2. REFORMA ANGLICANA: CATOLICISMO SEM
ROMA.
Está Relacionada com fatores políticos.
Henrique VIII (casado com Catarina de
Aragão), pediu autorização ao papa Clemente
VII a anulação de seu casamento.
Pretendia contrair núpcias com Ana Bolena, para
que pudesse ter um herdeiro do sexo masculino.
O papa recusou-se a conceder o Divórcio.
Henrique VIII rompeu com a Igreja Católica e
criou uma nova religião Oficial do Estado
comandada por ele. (Ato de Supremacia).
3. REFORMA ANGLICANA: CATOLICISMO SEM
ROMA.
O rei tinha fortes interesses em apropriar-se das
inúmeras terras da Igreja e de diminuir, ou eliminar
de vez, a influência da Igreja Católica na Inglaterra.
Os Nobres e os burgueses que foram beneficiados
com as ações de Henrique VIII tornaram-se
defensores da nova religião e inimigos da Igreja
Católica.
4. ABSOLUTISMO INGLÊS.
O Estado absolutista inglês atingiu seu apogeu
com a dinastia Tudor.
Grande crescimento econômico na Inglaterra
(comércio e pirataria).
Rei Henrique VIII (reinado: 1509-1547)
Presente durante as reformas religiosa, rompeu com a Igreja
Católica e tornou-se chefe supremo da Igreja Anglicana.
Sucessor (reinado 1547-1553): Eduardo IV, filho de Joana
Seymour 3ª esposa de Henrique VIII.
Rainha Elizabeth I (1558-1603)
Raramente convocou o parlamento. Por meio de ameaças e
subornos e utilizando-se de ampla autoridade e habilidade
política, sempre fazia prevalecer suas decisões.
5. DINASTIA STUART.
Jaime I (1603-1625)
Deu continuidade à política absolutista
que marcou seus antecessores.
Entretanto: começaram a enfrentar forte oposição da
Burguesia Inglesa.
O rei lutava pelo poder absoluto. A maioria dos parlamentares
defendia a limitação jurídica do poder real.
Em 1614 Jaime I fechou o Parlamento inglês acirrando
os ânimos da burguesia Liberal.
Perseguiu Católicos e Puritanos (protestantes
calvinistas), muitos migraram para a América.
6. DINASTIA STUART.
Carlos I (1625-1649).
Ampliou a perseguição religiosa e manteve a postura
absolutista do Estado inglês.
Em 1628 o Parlamento Inglês estabeleceu por meio da
Petição de Direitos que o rei não poderia:
Criar Impostos;
Convocar o Exército;
Mandar prender pessoas sem a prévia autorização
parlamentar.
Apesar de assinar o documento, o rei reagiu fechando o
Parlamento e perseguindo os líderes políticos que lhe
faziam oposição.
Tais ações acabaram culminando em um violenta
guerra civil.
7.
8. REVOLUÇÃO PURITANA.
Os Revolucionários (Cabeças
Redondas), defensores do
Parlamento, enfrentavam as forças leais ao
governo absolutistas.
Liderados por Oliver Cromwell, os puritanos
constituíram um exército profissional chamado de
New Model Army (Novo Exército).
Foram vitoriosos após seis anos de
conflito, decapitaram o rei Carlos I em 1849 e
proclamaram a República.
9.
10. REPÚBLICA DE CROMWELL.
Oliver Cromwell centralizou todo o poder,
fechou o Parlamento e governou de maneira
ditatorial.
Seu governo não enfrentou grande oposição por
ter atendido aos interesses da Burguesia.
Governo (1649-1658):
Afastou possibilidades de mudanças mais radicais .
Desenvolveu a economia estimulando o comércio marítimo
(Ato de Navegação).
Após sua morte (1658), seu filho (Richard Cromwell)
não conseguiu manter-se no poder com mesma
eficiência e carisma, renunciando em oito meses de
governo.
11. RESTAURAÇÃO DA MONARQUIA.
O interesse da burguesia e da pequena nobreza
(gentry) era manter afastados os grupos radicais e
conduzir a revolução.
Assim, o antigo regime foi restaurado em 1660
assumindo novamente a dinastia Stuart
Rei Carlos II (1660-1685)
Rei Jaime II (1685-1688).
Resultado: Retrocesso político que agradava
apenas os setores mais tradicionais e
conservadores da nobreza católica e anglicana.
12. REVOLUÇÃO GLORIOSA.
Última e decisiva etapa do movimento
revolucionário.
Golpe de Estado articulado pela Burguesia, com
apoio de parte da nobreza:
Em seu lugar assumiu sua filha, Maria II, casada com
Guilherme de Orange (Guilherme III).
O novo rei aceitou o pacto com a burguesia:
Impôs limites ao poder real (Declaração de Direitos -
1689).
Fim às perseguições (Ato de Tolerância).
Estava instituída uma monarquia
constitucional e parlamentarista = o rei
reina, mas não governa