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Planejamento Tático da Produção

Prof. Daniel Camargos Frade
1º Semestre/2013
Apresentação
Daniel Camargos Frade
Bacharel em Administração pela PUC Minas, possui especialização em
Logística Estratégica e Sistemas de Transportes pela UFMG e MBA em
Gestão de Projetos no IBMEC. Possui sólida experiência em logística e
projetos logísticos, tendo atuando em empresas de diversos portes nos
segmentos de mineração, serviços logísticos, atacado e varejo,
alimentos, metalurgia e plástico.
Conteúdo da Disciplina
1.

Definição de Planejamento e Sistemas de Produção

2.

Localização das Instalações

3.

Arranjo Físico

4.

Gestão da Demanda

5.

Planejamento e Controle da Capacidade

6.

Planejamento Agregado
1. Definição de Planejamento e Sistemas de
Produção
1.1. Conceito de Planejamento
1.3. Funções Gerenciais
1.2. Sistemas de Produção
1.4. Planejamento Estratégico de Manufatura
1. Definição de Planejamento
Conceito de Planejamento
“... um processo (...) desenvolvido para o alcance de uma
situação desejada de um modo mais eficiente, eficaz e
efetivo, com a melhor concentração de esforços e
recursos pela empresa.” (Oliveira, Djalma de P. R de, 2004)
1. Definição de Planejamento
Conceito de Planejamento

Planejamento

• Previsão
• Projeção
• Predição
• Resolução de Problemas
• Plano
1. Definição de Planejamento
Aspectos Principais
• O planejamento não diz respeito a decisões futuras,
mas às implicações futuras de decisões presentes
• O planejamento não é um ato isolado.
•

Ações interrelacionadas e interdependentes

• O processo de planejamento é muito mais importante
que seu resultado final.
1. Definição de Planejamento
Princípios Gerais do Planejamento
• O princípio da contribuição aos objetivos
•

Visar os objetivos máximos da empresa

• O princípio da precedência do planejamento.
•

Ações sequenciais

• Princípio da maior penetração e abrangência
•

Modifica características e atividades da empresa
•

Pessoas, tecnologias e sistemas

• Princípio da maior eficiência, eficácia e efetividade
1. Definição de Planejamento
Princípios Gerais do Planejamento
• Eficiência é:
•

Fazer as coisas de maneira adequada, resolver
problemas, salvaguardar os recursos aplicados, cumprir
seu dever e reduzir os custos.

• Eficácia é:
•

Fazer as coisas certas, produzir alternativas criativas,
maximizar a utilização de recursos, obter resultados e
aumentar o lucro

• Efetividade:
•

Manter-se no ambiente, apresentar resultados globais
pemanentemente
1. Planejamento e Sistemas de Produção
Planejamento Estratégico de Manufatura
1.
2.
3.
4.
5.
6.

Abridores de fronteiras tecnológicas
Exploradores de tecnologia
Empresas voltadas para o cliente
Empresas de alta tecnologia voltadas para o cliente
Empresas voltadas para o cliente a custo mínimo
Empresas minimizadoras de custos
1. Planejamento e Sistemas de Produção
Funções Gerenciais
• Nível Estratégico
• Nível Tático
• Nível Operacional
1. Funções Gerenciais
Nível Estratégico
• Decisões mais amplas, políticas corporativas, escolha de linhas
de produtos, localização de novas fábricas. Horizontes de longo
prazo e altos graus de riscos e incerteza.
• Foco em objetivos como lucro, posição de competitividade, etc.
1. Funções Gerenciais
Nível Tático
• Envolve basicamente a alocação e utilização de recursos,
envolve o nível de produção. Horizonte de médio prazo e
moderado grau de risco.
• Foco no cumprimento das metas estratégicas e tarefas de maior
gerenciamento.
1. Funções Gerenciais
Nível Operacional
• Operações produtivas de curto prazo e grau de risco
relativamente menor. Foco em tarefas mais rotineiras.
• Foco na supervisão de pessoal e grande esforço despendido em
controle.
• Funções ligadas ao projeto, operação e controle do sistema
operacional.
1. Sistemas de Produção
Definição de Sistemas
“Conjunto de elementos interrelacionados com um objetivo comum.”
Mão de obra
Capital
Energia
Insumos
Ambiente

Empresa
Produtos
Inputs

Funções de
transformação

Serviços
Outputs

Fronteira do sistema

Ambiente
1. Sistemas de Produção
O Sistema de Produção
Influências e Restrições

Insumos

Processo
de
Conversão

Subsistema de Controle

Produtos
e/ou Serviços
1. Sistemas de Produção
Tipos de Sistemas de Produção
Classificação Tradicional
• Sistemas de produção contínua (fluxo em linha)
•
•

Produção em massa: linha de montagem
Produção contínua: elevado grau de padronização

• Sistemas de produção por lotes (fluxo intermitente)
•

Produção intermitente de vários tipos de produtos

• Sistemas de produção para grandes projetos
•

Cada projeto é um produto único
1. Sistemas de Produção
Tipos de Sistemas de Produção
Classificação Cruzada de Schroeder... relacionamento:
• Por tipo de fluxo de produto
• Por tipo de atendimento ao consumidor
•
•

Sistemas orientados para estoque
Sistemas orientados para encomenda
Localização das Instalações

Prof. Daniel Camargos Frade
1º Semestre/2013
2. Localização das Instalações
2.1. Fatores que Influem na Localização
2.2. Opções de Localização
2.3. Localização da Empresa Industrial
2.4. Metodologia para Definição de Local
2. Localização das Instalações

• Onde será a base de operações
• Onde serão fabricados os produtos
• Onde serão prestados os serviços
• Onde será a administração
2. Localização das Instalações
Fatores que Influem na Localização
• Internacional Vs Doméstico
• Decisão regional
• Decisão comunitária
• Decisão de local estratégico
2. Localização das Instalações
A decisão quanto à localização de instalações
2. Localização das Instalações
Importância Relativa dos Fatores de Localização em
Diferentes Instalações
Fator Que Afeta a
Decisão Quanto à
Localização

Mineração,
Lavra,
Manufatura
Pesada

Manufatura
Leve

P&D e
Manufatura
High-Tech

Armazena
mento

Venda a Varejo

Serviço ao
Cliente com
Fins Lucrativos

Serviços do
Governo
Municipal

1. Proximidade de
concentração de
clientes e cidadãos

C

C

B

B

A

A

A

2. Disponibilidade e
custo de mão-de-obra

B

A

B

B

B

A

B

3. Custos de
construção e terrenos

A

B

B

B

B

B

B

A

B

C

A

B

C

C

A

B

C

C

C

C

C

A

B

C

C

C

B

C

4. Proximidade de
instalações de
transporte
5. Proximidade de
matérias-primas e
suprimentos
6. Restrições de
zoneamento e impacto
ambiental

Observação: A = Muito Importante, B = Importante, C = Menos Importante
2. Localização das Instalações
Fatores Determinantes nas Decisões de Localização
•
•
•
•
•

Localização das matérias-primas e insumos
Localização dos mercados consumidores
Disponibilidade de mão de obra
Oferta de água e energia elétrica
As atitudes da comunidade e o local definitivo
2. Localização das Instalações
Fatores que Influem na Localização
• Depender da localização
• Ser importante para os objetivos da empresa
•
•
•
•
•
•
•
•

fornecedores de qualidade
rede de transportes
incentivos fiscais
serviços específicos
aspectos culturais
qualidade de vida
concorrência
custos
2. Localização das Instalações
Opções de Localização
•
•
•
•
•
•

Clusters
Condomínio industrial
Consórcio Modular
Keiretsu
Cooperativas
Empresa Virtual
2. Localização das Instalações
Metodologia para Definição de Local de uma Instalação
• Fatores Quantificáveis ou Objetivos
• Método do Centro de Gravidade
• Método dos Momentos
• Método do Ponto de Equilíbrio

• Fatores Não Quantificáveis ou Subjetivos
2. Localização das Instalações
Método do Centro de Gravidade
Neste modelo, procura-se avaliar o menor custo para a instalação
da empresa, considerando o fornecimento de matérias prima e
mercados consumidores. É a localização que minimiza a distância
ponderada entre a localização procurada e as outras instalações e
mercados.
Distribuição dos Locais
km 500

MP1

400
300

PA1
MP2

PA2

PA3

PA4

200
100
km

PA5

0

100

MP3
200

300

400

500
2. Localização das Instalações
Método do Centro de Gravidade
Localização horizontal (LH)

Custos/Quantidades
Dados
Local

Quantidade Custo Transporte
(Ton)
(R$/Ton/km)

Localização
(Horizontal e Vertical)

MP1

200

3

100

500

MP2

400

2

200

400

MP3

300

2

500

100

PA1

150

4

400

500

PA2

300

3

500

500

PA3

50

5

300

400

PA4

250

5

100

300

PA5

50

3

100

100

= (200 x 3 x 100 + ...+ 50 x 3 x 100) .
(200 x 3 + 400 x 2 + ... + 50 x 3)
Localização vertical (LV)
= (200 x 3 x 500 + ...+ 50 x 3 x 100) .
(200 x 3 + 400 x 2 + ... + 50 x 3)
Resultado
LH = 285,7
LV = 376,5
2. Localização das Instalações
Método do Centro de Gravidade

Distribuição dos Locais
km 500

MP1

400
300

PA1
MP2

Resultado
PA2

PA3

PA4

200
100
km

PA5

0

100

MP3
200

300

400

500

LH = 285,7
LV = 376,5
Método do Centro de Gravidade
50

100

150

200

250

300

350

400

450

300

300

250

250

200

200

150

150

100

100

50

50

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

0
Método do Centro de Gravidade
Quantidade Custo Transp
(t)
(R$/t/km)

Cidade

H (km)

V (km)

Contagem

310

2

270

220

Cons. Lafaiete

80

2

310

140

Divinópolis

110

2

180

200

Ipatinga

200

3

430

276

Juiz de Fora

300

4

355

25

Poços de Caldas

300

4

30

25

Varginha

100

4

130

35

LH
LV

234
101
Método do Centro de Gravidade
50

100

150

200

250

300

350

400

450

300

300

250

250

200

200

150

150

100

100

50

50

0

50

100

150

200

250

300

350

400

450

0
Método do Centro de Gravidade
Exercício 1
Uma empresa é abastecida com materiais de dois fornecedores – F1 e F2 – e deve
distribuir seus produtos acabados em três mercados consumidores – M1, M2, e M3.
A tabela abaixo apresenta os dados e as coordenadas horizontal (H) e vertical (V) de
cada local. Determinar a posição da empresa E pelo método do centro de gravidade.

Localidade Quantidade (t)

Custo Transporte
($/t/km)

H km

V km

F1

100

R$ 0,50

100

900

F2

100

R$ 0,50

900

900

M1

50

R$ 1,00

100

100

M2

50

R$ 1,00

300

500

M3

50

R$ 1,00

700

300
Método do Centro de Gravidade
Exercício 2
Um fabricante de produtos de higiene tem 2 plantas industriais, a primeira em São
Paulo e a segunda em Belo Horizonte, e distribui o produto para quatro centros de
distribuição localizados em Cuiabá, Rio de Janeiro, Vitória e Curitiba. Devido aos
elevados custos de distribuição a empresa pensa em instalar um armazém geral que
abasteceria estes CDs com os produtos das fábricas. Determine a localização deste
armazém geral pelo método do centro de gravidade.
Localidade

Coordenada X Coordenada y

Tonelada por
mês

Curitiba

65

40

100

Vitória

127

130

300

Cuiabá

30

120

200

São Paulo

80

70

300

Rio de Janeiro

90

110

100

Belo Horizonte

58

96

400
2. Localização das Instalações
Método dos Momentos
Semelhante ao método do centro de gravidade, com a seguinte
particularidade: a ponderação de um determinado centro contra os
demais existentes em uma determinada região geográfica.
2. Localização das Instalações
Método dos Momentos
Cálculo dos momentos

A - 10 tons
100 km

B - 3 tons
150 km

A: $2,00 x 3t x 100km + 2 x 5 x 400 + 2 x 5 x 200 = $ 6.600,00
B: 2 x 10 x 100 + 2 x 5 x 300 + 2 x 5 x 150 = $ 6.500,00
C: 2 x 10 x 400 + 2 x 3 x 300 + 2 x 5 x 450 = $ 14.300,00
D: 2 x 10 x 200 + 2 x 3 x 150 + 2 x 5 x 450 = $ 9.400,00
A menor soma de momentos corresponde à cidade B

200 km
D - 5 tons
300 km
C - 5 tons
Método dos Momentos
Exercício 1
A

100 km

B

50 km

300 km
E

230 km
200 km
C
100 km

50 km

F
D
Método dos Momentos
Exercício 1
DISTÂNCIA EM KM - X

CUSTO - Y

QUANTIDADE - Z

CUSTO TOTAL

$/T/KM

TONELADAS

XxYxZ

A

8

10

B

5

15

C

5

30

D

8

20

E

6

15

F

5

10

DE/PARA

A

B

C

D

E

F
Método dos Momentos
Exercício 2
200t D
216km
100t A

315km
262km
100t
C

160km
300t

B 300t

E

318km
2. Localização das Instalações
Método do Ponto de Equilíbrio
Neste método são comparadas diferentes localidades em função
dos custos totais de operação (fixos + variáveis)

Localidade

Custos Fixos por
Ano

Custo Variável
Unitário

A

R$ 120.000,00

R$ 64,00

B

R$ 300.000,00

R$ 25,00

C

R$ 400.000,00

R$ 15,00
2. Localização das Instalações
Método do Ponto de Equilíbrio
Calculando os pontos de interseção

Custo total
($ 1.000,00)

Entre A e B
120 + 64 x Q = 300 + 25 x Q e Q = 4.615 unid

1.400
1.200

Entre B e C
300 + 25 x Q = 400 + 15 x Q e Q = 10.000 unid

1.000
800
600
400
200
0

A
2

B
4

6

Quantidade
(unidades 1.000)

C
8

10

12

14

16

18

20

22

24

Solução:
Até 4.615 a melhor localização é A; entre 4.615 e
10.000 a melhor localização é B e acima de
10.000 é C. Nos pontos de intercessão não á
vantagem de custo
Método do Ponto de Equilíbrio
Exercício 1
A empresa Cargo Transportes e Logística está pensando em montar um centro de
distribuição para atender à região do eixo São Paulo – Rio de Janeiro. Três cidade
são candidatas: São Paulo, Rio de Janeiro e Taubaté. A venda projetada variará entre
500.000 e 700.000 embarques por ano. Em cada uma das cidades candidatas, foram
identificadas os custos fixos e variáveis de operação.
Determinar onde deverá ser colocado o novo centro de distribuição.

Taubaté

R$ 3.800,00

Custo Variável
Por Embarque
R$ 7,25

Rio de Janeiro

R$ 4.000,00

R$ 6,25

São Paulo

R$ 4.300,00

R$ 5,50

Localidade

Custo Fixo Anual
2. Localização das Instalações
Fatores Não Quantificáveis ou Subjetivos
Avaliação de Fatores Qualitativos
Peso

Fator

Notas Médias por Fator
B
C

A

D

10

Disponibilidade de pessoal

7,5

8

6,5

5

15

Aspectos sindicais

10

5

7

9,5

20

Restrições ambientais

5

7,5

9

6,5

15

Qualidade de vida

9

8

9,5

8,5

15

Suprimento de materiais

6,5

6

7,5

8,5

15

Isenção de impostos

5

8

8

8,5

10

Desenvolvimento regional

5

6

8

6,5

682,5

695

805

770

Total
Avaliação de Fatores Qualitativos
Exercício 1
Uma empresa está avaliando quatro possíveis localidades para a instalação de uma
nova operação industrial. Uma vez que os fatores de localização foram identificados,
a empresa atribuiu notas de 1 a 5 a cada fator em cada uma das localidades,
conforme a tabela abaixo.
Determine que localidade tem a maior avaliação
Fator

Peso

Notas Médias por Fator
B
C

A

D

Restrições ambientais

15

5

4

4

3

Pessoal

12

2

3

4

2

Sistemas de transporte

18

3

4

4

4

Proximidade de mercados

20

2

3

4

3

Qualidade de vida

25

3

3

4

4

Proximidade de matérias primas

10

5

2

1

5
Arranjo Físico

Prof. Daniel Camargos Frade
1º Semestre/2013
Arranjo Físico
• Arranjo Físico / Leiaute / Layout
• Etapas para elaboração do arranjo físico
• Tipos de leiaute

•
•
•
•

Leiaute funcional
Leiaute em linhas de montagem
Leiaute em células de manufatura
Leiaute de escritórios
Arranjo Físico
Arranjo Físico / Leiaute / Layout
O arranjo físico de uma operação produtiva diz respeito ao
posicionamento físico dos seus recursos transformadores e à
maneira como eles fluem pela operação.
•
•
•
•
•
•
•
•

Localização de todas as máquinas;
Utilidades;
Estações de trabalho;
Área de atendimento ao cliente;
Área de armazenamento de materiais;
Banheiros, refeitórios, bebedouros;
Escritórios;
Circulação de pessoas, etc.
O que faz um bom arranjo físico?
• Segurança inerente
• Acesso liberado apenas a pessoal autorizado;
• Saídas de emergência sinalizadas e liberadas;
• Áreas de circulação claramente definida.

• Extensão do fluxo
• Materiais, informação ou clientes deve ser canalizados;
• Minimizar distâncias.

• Clareza de fluxo
• Fluxos de materiais e clientes sinalizados de forma clara.
O que faz um bom arranjo físico?
• Conforto para os funcionários
• Funcionários longe de áreas barulhentas ou insalubres;
• Ambiente bem ventilado, iluminado e agradável.

• Coordenação gerencial
• Supervisão deve ser facilitada pela localização;
• Disponibilidade de recursos de comunicação.

• Acessibilidade
• Máquinas, instalações e equipamentos devem estar acessíveis;
• Favorecer limpeza e manutenção
O que faz um bom arranjo físico?
• Uso do espaço
• Uso adequado da área em chão, altura.

• Flexibilidade de longo prazo
• Permitir alterações periódicas;
• Permitir crescimento futuro
Alguns Objetivos dos Leiautes de Instalações
Objetivos para os leiautes da operação de manufaturas
• Fornecer suficiente capacidade de produção
• Reduzir o custo de manuseio de materiais
• Adequar-se a restrições do lugar e do prédio
• Garantir espaço para as máquinas da produção
• Permitir elevada utilização e produtividade de recursos
• Fornecer flexibilidade de volume e produto
• Garantir espaço para banheiros e outros cuidados dos empregados
• Garantir segurança e saúde para os empregados
• Permitir facilidade de supervisão
• Permitir facilidade de manutenção
• Atingir os objetivos com o menor investimento de capital
Alguns Objetivos dos Leiautes de Instalações
Objetivos Para os Leiautes da Operação de Armazenamento
• Promover carga e descarga eficiente de veículos de transporte
• Fornecer eficaz retirada de estoques, atendimento de encomendas
• Permitir facilidade de contagem de estoques
• Promover acurados registros de estoques
Alguns Objetivos dos Leiautes de Instalações
Objetivos Para os Leiautes da Operação de Serviço
• Proporcionar conforto e conveniência para o cliente
• Fornecer um ambiente atraente para os clientes
• Permitir uma exposição atraente das mercadorias
• Reduzir o tempo de locomoção do pessoal ou dos clientes
• Proporcionar privacidade nas áreas de trabalho
• Promover a comunicação entre as áreas de trabalho
• Proporcionar rotação de estoque para os produtos que estão nas
prateleiras
Alguns Objetivos dos Leiautes de Instalações
Objetivos Para os Leiautes da Operação de Escritório
• Reforçar a estrutura da organização
• Reduzir o tempo de locomoção do pessoal ou dos clientes
• Proporcionar privacidade nas áreas de trabalho
• Promover a comunicação entre as áreas de trabalho
Etapas para Elaboração do Leiaute
Planejar o todo

Planejar as partes

Planejar o ideal

Planejar o prático

Quantidade que
Será produzida

Número de
máquinas

Área de
Estoque
Etapas para Elaboração do Leiaute
Tipos de Leiaute
• Leiaute por Processo ou Funcional
• Leiaute em Linha ou por Produto
• Leiaute Celular
• Leiaute por Posição Fixa
Leiaute por Processo ou Funcional
Características
• Processos e equipamentos desenvolvidos na mesma área;
• O material se desloca procurando o mesmo processo;
• Mais adequado a Processos em lotes ou bateladas ou processo de
jobbing;
• Custo fixo aumentando, custo variável tende a descer;
• Possibilita alta flexibilidade de mix e produto;
• Facilita a supervisão de equipamento e instalações;
• Possibilita uma relativa satisfação no trabalho.
Leiaute por Processo ou Funcional
Ferramentaria (a)
To To

Tornos

To To

Expedição

To To

To To

Fr

Fr

To To

Fr

Fr

Fr

Fr

Fr

Fr

Tratamento
térmico

Tt

Tt

Re

Tt

Tt

Re

Fr

Fr

Recebimento

Fu Fu

Re

Re

Fu

Fresas

Fu

Fu Fu

Re

Re

Furadeiras

X Y

Retífica
Leiaute por Processo ou Funcional
Leiaute em Linha ou por Produto
Características
• Máquinas ou estações de trabalho são colocadas de acordo com a
sequencia das operações;
• O material percorre o caminho previamente determinado no
processo;
• Indicado para produção com pouca ou nenhuma diversificação;
• Caracterizado para quantidade constante ao longo do tempo e em
grande quantidade;
• Costuma gerar monotonia e stress.
Leiaute em Linha ou por Produto

Início

1
1

2
2

3
3

4
4

5
5

6
6

7
7

8
8

9
9

10
10

11
11

12
12

Fim
Leiaute Celular
Características
• Alocação em um só local, máquinas ou instalações que possam
fabricar o produto inteiro;
• Material se desloca dentro da célula buscando os processos
necessários;
• Flexibilidade quanto ao tamanho dos lotes fabricados;
• Elevado nível de qualidade e produtividade;
• Diminui a movimentação de materiais e estoques;
• A responsabilidade pelo produto fabricado é centralizada;
• Enseja satisfação no trabalho.
Leiaute Celular
Ferramentaria (a)
To To To To
To To

Fr Fr

To To

Fr Fr

Fr Fr

Fr Fr

Fresas

Fr

Recebimento

Tratamento Expedição
térmico

Tt

Tt

Tt
Fu Fu Fu
Fu Fu
Furadeiras

X

Re
Re

Retífica

Tornos

To To

Re
Célula Y

Re
Fr

Tt
Fu

Y
Leiaute por Posição Fixa
Características
• O material permanece fixo em uma determinada posição e as
máquinas e operadores se deslocam até o local executando as
operações necessárias.
• Recomendado para um produto único, em quantidade pequena ou
unitária e, em geral, não repetitivo.
• Ex: navios, aviões, grandes transformadores elétricos, turbinas, etc.
Leiaute por Posição Fixa
As Formas Básicas de Fluxo
Linha Reta
Aplicado quando o processo é simples. Sempre que possível, aplicar
este tipo.

Início

1
1

2
2

3
3

4
4

Fim
As Formas Básicas de Fluxo
Zig Zag
Aplicado quando a linha de produção é maior do que a permitida pela
área física da fábrica.

Início

1
1

4
4

5
5

8
8

2
2

3
3

6
6

7
7

Fim
As Formas Básicas de Fluxo
Formato U
Aplicado quando se deseja que o produto final termine em local
vizinho à entrada.
Início

1
1

2
2

3
3

4
4
5
5

Fim

9
9

8
8

7
7

6
6
As Formas Básicas de Fluxo
Formato Circular
Aplicado quando se deseja retornar um produto de origem.

2
2
Início
Fim

3
3

4
4

1
1

5
5
8
8

7
7

6
6
As Formas Básicas de Fluxo
Comparação dos tipos de arranjo físico:
Alto
Volume

Fluxo regular mais factível

Baixo

Arranjo físico
posição fixa
Arranjo físico
por processo
Arranjo físico
celular
Arranjo físico
em linha

Baixo

Variedade

Alto

Fluxo é
intermitente

Fluxo
contínuo
Informações para o Leiaute
Para elaboração do leiaute são necessárias informações sobre:
• Informações e características do produto
• Quantidades de produtos e de materiais
• Sequencias de operação e montagem
• Espaço necessário para cada equipamento
• Incluir espaço para movimentação do operador, estoques e
manutenção
• Informações sobre recebimento, expedição
• Estocagem de matérias-primas e produtos acabados
• Movimentação

NR 11 e NR 12
Arranjo Físico
Leiaute funcional
• Desenvolvimento do leiaute
• Avaliação do leiaute
Leiaute Funcional
Desenvolvimento do Leiaute
• Estabelecer centros produtivos para minimizar custos de
movimentação de material
• Alocar os centros de administração industrial (controle de
qualidade, manutenção, almoxarifado, etc.)
• Alocar os demais centros (administração, banheiros, vestiário,
restaurantes, etc.)
Leiaute Funcional
Desenvolvimento do Leiaute
• As áreas para cada setor devem ser alocadas:
• Processos industriais: em função da quantidade de equipamentos
• Demais setores: considerar normas e exigências existentes
• Instalações para higiene pessoal: de acordo com o número de
funcionários

• Gerar diferentes alternativas e avaliá-las da maneira mais clara
possível.
Leiaute Funcional
Avaliação do Leiaute
• Avaliar o leiaute considerando seus aspectos quantificáveis.
• Distâncias
• Custos
• Quantidades
Leiaute Funcional
Avaliação do Leiaute
A
10 m

15 m

E

C

B

F

C

25 m

18 m

D

D

29 m

F

A

E

B
F
Leiaute em Linhas de Montagem
Entendemos como linha de montagem...
• Série de trabalhos comandados pelo operador
• Devem ser executados em sequencia
• São divididos em postos de trabaho
• Busca-se otimizar o tempo dos operadores e das máquinas
Leiaute em Linhas de Montagem
Balanceamento de linhas de montagem
• Para produto único
• Determinar o tempo de ciclo (intervalo entre 2 peças)

• Para multiprodutos
• Balanceamento conforme produto único porém, considera-se o
tempo ponderado em função da quantidade a produzir de cada
modelo
Leiaute em Células de Manufatura
É baseado em...
• Formação de um grupo coeso com relação à produção a realizar
• Identifica a família de peças que serão processadas
• As células devem ser montadas por famílias
• Pode-se formar células para fabricar um produto inteiro ou partes
de um produto.

Vantagens...
• Qualidade
• Produtividade
• Aumento da motivação
Leiaute em Células de Manufatura
Formação de famílias
• A família é constituída por pelas com características de
processamento similares, utilizando-se os seguintes conceitos para
sua formação:
• Conceito Russo
• Conceito da Codificação
• Fluxo do processo
Leiaute em Células de Manufatura
Formação de famílias
• Conceito Russo: analisa as peças em quatro passos sequenciais.
• Agrupar as peças em função dos equipamentos por que são
processadas
• Em cada caso, agrupar as peças por forma geométricas
• Agrupar por tipo de projeto
• Agrupar por similaridade do ferramental necessário para produção
Leiaute em Células de Manufatura
Formação de famílias
• Conceito da Codificação: implica a existência de diferentes códigos
para a separação das peças.
• Conceito do Fluxo do Processo:
• Define-se um fluxograma de processos básicos
• Determina-se grupos em função de características comuns
encontradas no fluxo
• Determinas-se as exceções do processo
• Realiza-se a análise do ferramental
• Necessidade de informações como: material, tempo por processo,
equipamentos e ferramentas necessárias e disponíveis, etc.
Leiaute de Escritórios
• Considerar critérios de proximidade e de privacidade.
• Facilidade para gerenciamento e supervisão de pessoal ou operação.
• A proximidade:
• Auxilia a comunicação informal.

• A privacidade:
• Garante que assuntos que mereçam sigilo, possam ser conduzidos
de maneira adequada
Gestão da Demanda

Prof. Daniel Camargos Frade
1º Semestre/2013
Gestão da Demanda
“A previsão de vendas (Gestão da Demanda) é importante para
utilizar as máquinas de maneira adequada para realizar a
reposição dos materiais no momento e na quantidade certa e
para que todas as demais atividades necessárias ao processo
industrial sejam adequadamente programadas”
(Martins e Laugeni)
Gestão da Demanda
Exemplos de decisões que compõe o planejamento
• Quanto se deve fabricar de cada linha de produtos nos próximos
dias, semanas ou meses
• Tipos de produtos e/ou serviços a oferecer daqui a dois, três ou dez
anos
• Evolução da tecnologia nos próximos anos
• Adoção de novos processos e tecnologias
• Ampliação e/ou construção de novas instalações
• Contratações futuras de pessoal e treinamento
• Necessidades de matérias-primas, etc.
Gestão da Demanda
Métodos de Previsão: Fatores Principais
• Disponibilidade de dados, tempo, recursos
• necessidade de dados em abundância, experiência de profissionais
com modelos, computadores e sistemas de informação.

• Horizonte de previsão
• curto, médio e longo prazos
Gestão da Demanda
Métodos de Previsão: Principais Características
• Os métodos de previsão assumem que as causas do passado
permanecerá no futuro
• Os métodos de previsão não conduzem a resultados perfeitos.
Quanto maior o horizonte de tempo, maior a margem de erro

Principais Objetivos
Escolher o melhor modelo & controlar o erro e aderência
Gestão da Demanda
Classificação dos Métodos de Previsão
• Qualitativos (ou baseados no julgamento)
•
•
•
•

Opinião de Executivos
Opinião da força de vendas
Pesquisa junto a consumidores
Método Delphi

• Matemáticos (ou quantitativos)
• Média
• Séries temporáis
Gestão da Demanda
Padrões de Demanda
• Média
• Tendência Linear
• Tendência não Linear
• Estacional/Sazonal
Gestão da Demanda
Tipos de Previsão
• Curto e médio prazos (até 3 meses)
• Utilização de métodos estatísticos: média ou ajustamento de retas

• Médio (até 2 ou 3 anos) e longo prazos (acima de 2 anos)
• Modelos explicativos ou modelos econométricos
Gestão da Demanda
Métodos Baseados em Médias
• Média móvel (simples)
• Média móvel ponderada
• Média móvel com ajustamento exponencial
• Ajustamento sazonal
Média Móvel
A previsão no período futuro t é calculada como sendo a média de n
períodos anteriores. Deve-se escolher sobre quantos períodos a média será
calculada.
Exemplo
DEMANDA (UNIDADES)
Mês

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

Consumo Real

100

102

101

104

102

101

102

103

103

103

104

103
Média Móvel Ponderada
No método da média móvel simples, atribui-se o mesmo peso a todos os
meses. Já no método da média móvel ponderada, atribui-se um peso a cada
um dos dados, sendo que a soma dos pesos deve ser igual a 1.
Exemplo:
Considere os dados da tabela anterior. Prever o mês de janeiro do ano 2
utilizando uma média móvel trimestral com fator de ajustamento 0,7 para
dezembro, 0,2 para novembro e 0,1 para outubro.
Média Móvel com Ajustamento Exponencial
No método da média móvel com ajustamento exponencial, a previsão P é
calculada a partir da última previsão realizada no período (t -1) adicionada
ou subtraída de um coeficiente (α) que multiplica o consumo real (C) e a
previsão no período (Pt-1), de acordo com a expressão a seguir:
Pt = Pt-1 + α(Ct-1 - Pt-1). sendo 0< α < 1 (geralmente entre 0,1 e 0,3)

α= 2
n+1
Média Móvel com Ajustamento Exponencial
Exemplo:
Com os dados da 1ª tabela abaixo, suponhamos que vamos utilizar uma média de 12
meses e que os valores do consumo real no ano 2 são dados no exemplo anterior.
Adotemos α = 0,3 como coeficiente de ajustamento.
DEMANDA (UNIDADES) - ANO 1
Mês

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

Consumo Real

100

102

101

104

102

101

102

103

103

103

104

103

Mês

Jan

Fev

Mar

Abr

Ago

Set

Out

Nov

Dez

Consumo Real

104

103

103

DEMANDA (UNIDADES) - ANO 2
Mai

Jun

Jul
Média Móvel com Ajustamento Exponencial
Exemplo:
Imaginando que estivéssemos no início de fevereiro do ano 2 e desejássemos realizar a
previsão para fevereiro do ano 2 teríamos:
Pt = Pt-1 + α(Ct-1 - Pt-1)
Supondo que a previsão de janeiro do ano 2 já tivesse sido elaborada com base na
média móvel de 12 meses e fosse igual a 102,3, teríamos:
P = 102,3 + 0,3 (104 – 102,3) = 102,8
Utilizando mesmo raciocínio teríamos para março e abril do ano 2:
Pmar = 102,8 + 0,3 (103 – 102,8) = 102,9
Pabr = 102,9 + 0,3 (103 – 102,9) = 102,9
Ajustamento Sazonal
Existem diversos métodos para a realização de previsões quando o
consumo é sazonal. Um dos mais utilizados é o Método do Coeficiente
Sazonal.
Exemplo:
A Tabela abaixo representa os dados de consumo de um produto nos últimos quatro
anos e deseja-se determinar a previsão de vendas trimestral no ano 5
CONSUMO EM UNIDADES
TRIMESTRE

ANO 1

ANO 2

ANO 3

ANO 4

1

45

70

100

100

2

335

370

585

725

3

520

590

830

1160

4

100

170

285

215

Total

1000

1200

1800

2200

Média

250

300

450

550
Ajustamento Sazonal
Exemplo:
Cálculo dos coeficientes de sazonalidade

TRIMESTRE

ANO 1

ANO 2

ANO 3

ANO 4

MÉDIA

1

45/250 = 0,18

70/300 = 0,23

100/450 = 0,22

100/550 = 0,18

0,20

2

335/250 = 1,34

370/300 = 1,23

585/450 = 1,30

725/550 = 1,32

1,30

3

520/250 = 2,08

590/300 = 1,97

830/450 = 1,84

1160/550 = 2,11

2,00

4

100/250 = 0,40

170/300 = 0,57

285/450 = 0,63

215/550 = 0,39

0,50
Ajustamento Sazonal
Exemplo:
Vamos supor que a previsão para o ano 5 fosse de 2.500 unidades baseada em que em
quatro anos o consumo passou de 1.000 para 2.200 unidades em um incremento
médio de 300 unidades ao ano. A média trimestral é de 2.500/4 = 625 unidades.
Teremos como previsão de cada trimestre:
TRIMESTRE

ANO 1

1

625 x (0,20) = 125 unidades

2

625 x (1,30) = 813 unidades

3

625 x (2,00) = 1.250 unidades

4

625 x (0,50) = 313 unidades
Gestão da Demanda
Exercícios sobre Previsão de Vendas

Prof. Daniel Camargos Frade
1º Semestre/2013
Média Móvel Ponderada
Exercício 1)
As vendas de bicicletas ergométricas da Allfitness têm os valores da tabela abaixo e
utilizando estes dados, calcular a previsão de vendas para os meses 11 a 16
utilizando o modelo da média móvel dos últimos 3 meses, ponderando o último mês
com o coeficiente 0,6, o penúltimo mês com o coeficiente 0,3 e o antepenúltimo mês
com o coeficiente 0,1.

VENDAS REAIS DE BICICLETAS ERGOMÉTRICAS
Mês
Bicicleta

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

285 288 310 290 305 299 315 320 303 300 302 304 303 305 300 308
Média Móvel Ponderada
Exercício 2)
A quantidade de carga embarcada no aeroporto de uma cidade tem apresentado os
dados da tabela a seguir. Calcular a previsão de carga para 2004 supondo que seja
utilizada média móvel dos últimos 3 anos com coeficientes de 0,5, 0,3 e 0,2 para os
anos de 2003, 2002 e 2001, respectivamente. Com o mesmo critério calcule as
previsões para os anos de 2005 a 2007.
CARGA EMBARCADA (TONELADA)
ANO

CARGA

2001

20.000

2002
2003
2004
2005
2006

30.000
60.000
100.000
80.000
70.000
Média Móvel com Ajustamento Exponencial
Exercício 3)
Utilizando os dados da tabela abaixo, calcular as previsões para os meses a partir do
mês 12, utilizando o modelo da média exponencial com coeficiente de ajustamento α
igual a 0,3 e supondo que a previsão inicial do mês 11 seja 301,5.

Mês

11

Previsão

301,5

Vendas

302

12

13

14

15

16

304

303

305

300

308
Média Móvel com Ajustamento Exponencial
Exercício 4)
Um modelo de veículo especial apresenta as vendas dadas pela tabela abaixo.
A previsão para o mês 11 foi obtida com o modelo da média móvel dos últimos 10
meses anteriores e é de 73,10. Calcular as previsões para os meses seguintes com o
modelo da média exponencial com o coeficiente α = 0,3

VENDA DE VEÍCULOS - UNIDADES
Mês

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

12

13

14

15

16

Veículos

50

55

63

65

68

63

78

90

91

98

102 104 110 120 130 132
Média Móvel com Ajustamento Sazonal
Exercício 5)
A associação de empresas de fertilizantes deseja elaborar uma previsão de vendas
para colocá-la à disposição de seus associados a fim de que eles possam desenvolver
melhores critérios de produção e de estoque de produtos. Os fertilizantes têm um
comportamento de venda sazonal, e a associação coletou os dados de consumo dos
últimos 4 anos, que se encontram na tabela a seguir (base: 1.000 toneladas).
Desenvolver o modelo de ajustamento sazonal e prever o consumo em cada
trimestre do ano 6 sabendo que naquele ano devem ser consumidas 1.500.000
toneladas ao todo.
Média Móvel com Ajustamento Sazonal
Exercício 5)
Consumo de Fertilizantes (1.000 tons)
Trimestre

Ano 1

Ano 2

Ano 3

Ano 4

Ano 5

1

200

250

320

350

400

2

100

150

210

190

230

3

50

100

160

140

160

4

300

450

600

500

530

Total

650

950

1.290

1.180

1.320

Média

162,5

237,5

322,5

295,0

330,0
Planejamento e Controle da Capacidade

Prof. Daniel Camargos Frade
1º Semestre/2013
5. Planejamento e Controle da Capacidade
5.1. Introdução das decisões sobre capacidade.
5.2. Medida da capacidade.
5.3. Expansão da capacidade.
5.4. Planejamento de equipamentos e mão de obra.
Planejamento e Controle da Capacidade
Capacidade é a quantidade máxima de produtos e serviços que podem ser
produzidos em uma unidade produtiva, em um determinado intervalo de
tempo.
5 empregados x 8 horas x 20
montagens
= 800 montagens
dia
hora x empregado
dia

Necessidade de Controle!

% da capacidade instalada
Planejamento e Controle da Capacidade
Fatores que Influenciam a Capacidade
• Instalações
• Composição dos produtos ou serviços
• O projeto do processo
• Fatores humanos
• Fatores operacionais
• Fatores externos
Planejamento e Controle da Capacidade
Fatores que Influenciam a Capacidade
• Instalações
•
•
•
•
•

O tamanho da instalação
Arranjo físico
Ruído
Temperatura
Iluminação
Planejamento e Controle da Capacidade
Fatores que Influenciam a Capacidade
• Composição dos Produtos ou Serviços’
Fator de Influência

Impacto Negativo

Impacto Positivo

Serviços

Variedade

Padronização

Produtos

Preparação de
maquinas

Preparação de
maquinas
Lotes
econômicos
Planejamento e Controle da Capacidade
Fatores que Influenciam a Capacidade

Processo
Manual

Processo
Semi-automático

Processo
Automático

Volume de Produção

• O Projeto do Processo
Planejamento e Controle da Capacidade
Fatores que Influenciam a Capacidade
• Fatores Humanos
• Experiência
• Nível de especialização
• Motivação
Planejamento e Controle da Capacidade
Fatores que Influenciam a Capacidade
• Fatores Operacionais
• Capacidade do equipamento
• Modernização
• Tipo de matéria-prima e insumos
Planejamento e Controle da Capacidade
Fatores que Influenciam a Capacidade
• Fatores Externos
• Exigência dos clientes
• Legislações governamentais
Planejamento e Controle da Capacidade
Importância das Decisões sobre Capacidade
• Habilidade de a empresa atender à demanda futura
• Capacidade e custos operacionais
• Alto custo inicial

Decisões Estratégicas
Decisões Estratégicas

Controle TTático
Controle ático
Planejamento e Controle da Capacidade
Etapas de Planejamento e Controle de Capacidade
1.
2.
3.

Previsão da demanda
Medição da capacidade
Políticas alternativas de capacidade
Planejamento e Controle da Capacidade
Previsão da Demanda
• Ser expressas em termos úteis para o planejamento e controle da
capacidade
• Ser tão exata quanto possível
• Dar uma indicação da incerteza relativa
• Sazonalidade da demanda
• Flutuações semanais e diárias da demanda
Planejamento e Controle da Capacidade
Medida da Capacidade
• Por meio da produção
• Em função do tipo de produto produzido e sua unidade de
produção.
Ex.: litros, toneladas, unidades...

• Por meio dos insumos
• Mais comum em organizações de serviços, é medida por meio dos
insumos consumidos
Ex.: leitos por mês...
Planejamento e Controle da Capacidade
Medida da Capacidade
USANDO MEDIDAS DE PRODUÇÃO
Instituição

Medida de Capacidade

Siderúrgica

Toneladas de aço/mês

Refinaria de petróleo

Litros de gasolina/mês

Montadora de automóveis

Números de carros/dia

Companhia de papel

Toneladas de papel/semana

Companhia de eletricidade

Megawatts/hora

Fazenda

Toneladas de grãos/ano
USANDO MEDIDAS DE INSUMOS

Companhia aérea

Números de assentos/vôo

Restaurante

Número de refeições/dia

Teatro/cinema

Número de assentos

Hotel

Número de quartos (hóspedes)

Hospital

Número de leitos

Escola

Número de vagas
Planejamento e Controle da Capacidade
Medida da Capacidade
• OEE - Eficácia Geral de Equipamento (Overall Equipment Effectiveness)
• Tempo em que o equipamento está disponível para operar
• Qualidade do produto ou do equipamento que produz
• Velocidade ou desempenho do equipamento

OEE (a x p x q)
a = tempo total de operação
tempo de carregamento
a = disponibilidade
p = desempenho
q = qualidade

p = tempo líquido de operação
tempo total de operação
q=

tempo útil de operação .
tempo líquido de operação
Planejamento e Controle da Capacidade
Políticas Alternativas de Capacidade
• Responder às flutuações na demanda...
• Ignorando as flutuações e mantendo os níveis de atividades
constantes
• Ajustando a capacidade para refletir as flutuações da demanda
• Tentar mudar a demanda para ajustá-la à disponibilidade de
capacidade
Planejamento e Controle da Capacidade
Expansão da Capacidade
• Investimentos em novas estruturas, recursos e/ou equipamentos.
• Através de adequações nos arranjos físicos e redução de espaços
• Utilizar capacidade ociosa dos equipamentos ou substituí-los
• Utilizar técnicas de PCP
• Ajustar escalas de trabalho, horas extras, tempo ocioso
• Trabalhadores temporários
Planejamento e Controle da Capacidade
Planejamento de Equipamento e de Mão-de-Obra
• Necessidades de equipamentos: produtos manufaturados
• Planejamento de pessoal em postos de atendimento
• Curvas de aprendizado
Gestão da Capacidade
Exercício
Situação 1) Um novo cliente seu necessita de 12.000 peças por dia de um
determinado item de sua linha de produtos plásticos. Sabendo-se que uma máquina
injetora produz 800 peças por hora deste item. O OEE da máquina é de 90% e cada
turno de trabalho é de 8h. Qual será sua estratégia para atendimento à nova
demanda?
Situação 2) Seu cliente não aceita entregas fracionadas então, os produtos precisam
ser entregues, completos e diariamente até as 20h. Qual sua ação neste momento?
Situação 3) Após o processo de injeção, o produto precisa passar por uma etapa de
acabamento, um processo manual realizado por operadores com capacidade de
produzir 200 peças por hora. Qual a quantidade de operadores necessários para
montagem considerando o cenário 2?
Planejamento Agregado

Prof. Daniel Camargos Frade
1º Semestre/2013
6. Planejamento Agregado
6.1 Planejamento agregado.
6.2 Etapas de planejamento agregado.
6.3 Métodos de montagem do planejamento agregado.
Planejamento Agregado
Introdução...
“O Planejamento Agregado representa uma das mais importantes
decisões de médio prazo, formando o elo entre o Planejamento da
Capacidade e a Programação e Controle da Produção e Operações.”
(Daniel Augusto Moreira)
Planejamento Agregado
Introdução...
O Planejamento Agregado é o processo de balanceamento da
produção com a demanda, projetada para horizontes de tem, em
geral de 6 a 12 meses.
A Demanda Agregada visa agrupar diferentes demandas em apenas
uma que represente o todo, visando compatibilizar os recursos
produtivos da empresa no médio prazo.
Planejamento Agregado
Objetivos
• Minimizar custos/maximizar lucros
• Maximizar o atendimento ao cliente
• Minimizar o investimento em estoque
• Minimizar variações nos níveis de produção
• Minimizar alterações nos níveis da força de trabalho
• Maximizar a utilização da fábrica e do equipamento
Planejamento Agregado
Execução de um Planejamento Agregado
1.
2.
3.
4.

Perfil da demanda
O Programa Mestre de Produção (PMP)
Estratégias de atuação
Elaboração do Plano Agregado
Planejamento Agregado
1. Perfil da Demanda
• Obter o perfil da demanda para o horizonte de planejamento.
Mês
Demanda
Prevista
(unidade/mês)

Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

Total

Média

750

650

640

590

540

450

420

530

600

790

860

956

7.776

648
Planejamento Agregado
1. Perfil da Demanda
• Harmonizar as variações de demanda procurando alternativa de
menores custos.
1.000
900

Produção (unidade/mês)

800
700
600
500
400
300
200
100
0
Jan Fev Mar Abr

Mai Jun

Jul Ago Set Out Nov Dez

Mês
Planejamento Agregado
2. Plano Mestre de Produção
O Programa Mestre de Produção (PMP), Plano Mestre de Produção ou
Planejamento Mestre da Produção (do inglês Master Production Schedule –
MPS) é um documento que diz quais itens serão produzidos e quando cada
um será produzido, em determinado período. Geralmente este período cobre
algumas poucas semanas, podendo chegar de seis meses a um ano.
Planejamento Agregado
Planejamento Estratégico
Corporativo
Atuação da Concorrência

Desenvolvimento de
Novos Produtos

Planejamento
dos Recursos

Flutuações Economicas

Projeção da
Demanda

Planejamento
Agregado

Pesquisas de
Mercado

Gestão da
Demanda

Programa de
Montagem Final
(FAS)

Programa Mestre
de Produção

"Rough-cut Capacity
Panning (RCCP)

Planejamento das
Compras

Planejamento da
Necessidade de
Materiais (MRP)

Planejamento das
Necessidades de
Capacidade (CRP)

"Bill of Material"
Listas Técnicas

Programação do
Chão de Fábrica
(SFC)

Níveis de
Estoques

Controle da
Produção
Planejamento Agregado
3. Estratégias de Atuação
A fim de obter harmonia na gestão do planejamento agregado a
empresa pode atuar...
• Na oferta de recursos (influencia na produção)
• Na demanda (influencia na demanda)
• Em ambas
Planejamento Agregado
3. Estratégias de Atuação
Alternativas para influenciar a Produção
• Admissão/demissão
• Horas extras
• Subcontratações
• Estoques
Planejamento Agregado
3. Estratégias de Atuação
Alternativas tradicionalmente utilizadas para influenciar a Demanda
• Preço de venda
• Promoção
• Atraso na entrega
Planejamento Agregado
3. Estratégias de Atuação
Uma Estratégia Mista combina os dois casos anteriores...

Oferta de
Recursos

Atuação na
Demanda
Planejamento Agregado
4. Elaboração do Plano Agregado
Dado um perfil de demanda agregada, existem vários planos
alternativos que podem atendê-la.
O fator decisivo será o custo associado a ele.
Planejamento Agregado
Os Custos das Alternativas para Alterar a Produção
• Custo de contratar pessoal
• Custo de demitir pessoal
• Custo de horas extras
• Custo de deixar estoques
• Custo de subcontratações
• Custo de retardamento de entregas
Elaboração do Plano Agregado
Plano A
Produção mensal constante. Estoques absorvem as variações
MÊS

EI

P

D

EF

MÊS

EI

P

D

EF

Jan

0

648

750

-102

Jul

268

648

420

496

Fev

-102

648

650

-104

Ago

496

648

530

614

Mar

-104

648

640

-96

Set

614

648

600

662

Abr

-96

648

590

-38

Out

662

648

790

520

Mai

-38

648

540

70

Nov

520

648

860

308

Jun

70

648

450

268

Dez

308

648

956

0

(EI)n = estoque inicial no período n
(EF)n = estoque final no período n
(EI)n+1 = estoque inicial no período n + 1
(P)n = produção no período n
(D)n = demanda no período n

As relações são:
(EI)n+1 = (EF)n
(EI)n + (P)n – (D)n = (EF)n
Elaboração do Plano Agregado
Plano A
O valor mais negativo deverá ser o estoque inicial a fim de atender plenamente a
demanda
MÊS

EI

P

D

Jan

104

648

750

2

53

Fev

2

648

650

0

1

Mar

0

648

640

8

4

Abr

8

648

590

66

37

Mai

66

648

540

174

120

Jun

174

648

450

372

273

Jul

372

648

420

600

486

Ago

600

648

530

718

659

Set

718

648

600

766

742

Out

766

648

790

624

695

Nov

624

648

860

412

518

Dez

412

648

956

104

258

7.776

Estoque médio mensal

EF

EM

3.846

320,5
Elaboração do Plano Agregado
Plano B
Produção constante de 600 un/mês, com estoque inicial nulo, subcontratando
com terceiro as unidades para atender plenamente a demanda.
MÊS

EI

P

D

Subcon

EF

EM

Jan

0

600

750

150

0

0

Fev

0

600

650

50

0

0

Mar

0

600

640

40

0

0

Abr

0

600

590

0

10

5

Mai

10

600

540

0

70

40

Jun

70

600

450

0

220

145

Jul

220

600

420

0

400

310

Ago

400

600

530

0

470

435

Set

470

600

600

0

470

470

Out

470

600

790

0

280

375

Nov

280

600

860

0

20

150

Dez

20

600

956

336

0

10

7.200

7.776

576

Estoque médio mensal

1.940

161,7
Elaboração do Plano Agregado
Plano C
Produzir uma quantidade constante por mês (cadência constante), partindo de um
estoque inicial de 100 unidades no início de jan. e chegando-se ao final de dez.
com estoque final de 148 unidades
A relação será:
(NP)n = [(D)n + (EF)n - (EI)n]
(P)n = (NP)n/N

(NP)n = necessidade de produção no período n
(P)n = produção em unidade por tempo (un/mês)
N = número de meses (no caso, 12)
(P)n = (7.776 + 148 – 100)/12 = 652 unidades/mês
Elaboração do Plano Agregado
Plano C
O plano consiste em produzir 652 unidades/mês durante todo o período de
planejamento.
MÊS

EI

P

D

Jan

100

652

750

2

51

Fev

2

652

650

4

3

Mar

4

652

640

16

10

Abr

16

652

590

78

47

Mai

78

652

540

190

134

Jun

190

652

450

392

291

Jul

392

652

420

624

508

Ago

624

652

530

746

685

Set

746

652

600

798

772

Out

798

652

790

660

729

Nov

660

652

860

452

556

Dez

452

652

956

148

300

7.824

7.776

Estoque médio mensal

EF

EM

4.086

340,5
Elaboração do Plano Agregado
Avaliação dos Custos dos Planos Analisados
Como escolher um modelo para ser implementado?
Custo do plano = (custo da produção) + (custo EI) – (custo EF) + (custo manutenção do
estoque) + (custo variação da MO) + (custo da subcontratação) + ...

Custo de manutenção dos estoques ..................... R$ 2,5/unidade/mês
Custo de admissão de um colaborador ............. R$ 450/colaborador
Custo de demissão .................................................. 950/colaborador
R$
Custo de produção em horas normais .................. R$ 50/unidade
Custo de produção em horas extras .................... R$ 75/unidade
Custo de subcontratar com terceiros ................... R$ 90/unidade
Capacidade produtiva ................................................ unidades/homem.mês
10
Elaboração do Plano Agregado
Análise dos Custos – Plano A
Não há variação de mão-de-obra, nem horas extras, nem subcontratações. O
custo do plano é:

Produção

EI

EF

EM

SUBCO.

ADMIS.

DEMIS.

7.776

104

104

3.846

0

0

0

Custo Unit

50,00

50,00

50,00

2,50

40,00

450,00

950,00

Custo

388.800,00

5.200,00

5.200,00

9.615,00

0,00

0,00

0,00

Custo total do plano = R$ 408.815,00 (R$/ano) ou R$ 34.067,92 (R$/mês)
Elaboração do Plano Agregado
Análise dos Custos – Plano B
O custo unitário de subcontratação é, na realidade, R$ 40,00 por unidade. É o
acréscimo de custo que a empresa incorre em compra de terceiro. Se estivesse
produzindo internamente, teria gastado R$ 50,00. Como comprou de terceiros,
pagou R$ 90,00 por unidade. R$ 40,00 a mais.
Produção

EI

EF

EM

SUBCO.

ADMIS.

DEMIS.

7.200

0

0

1.940

576

0

0

Custo Unit

50,00

50,00

50,00

2,50

40,00

450,00

950,00

Custo

360.000,00

0,00

0,00

0,00

0,00

4.850,00 23.040,00

Custo total do plano = R$ 387.890,00 (R$/ano) ou R$ 32.324,17 (R$/mês)
Elaboração do Plano Agregado
Análise dos Custos – Plano C
Não há variação de mão-de-obra, nem horas extras, nem subcontratações.

Produção

EI

EF

EM

SUBCON.

ADMISS.

DEMISS.

7.824

100

148

4.086

0

0

0

Custo Unit

50,00

50,00

50,00

2,50

40,00

450,00

950,00

Custo

391.200,00

5.000,00

7.400,00

10.215,00

0,00

0,00

0,00

Custo total do plano = R$ 413.815,00 (R$/ano) ou R$ 34.484,58 (R$/mês)
Elaboração do Plano Agregado
Conclusão da Análise
O Plano B é o que apresenta menor custo mensal médio.

Plano

Custo

A

R$ 34.067,92

B

R$ 32.324,17

C

R$ 34.484,58
Planejamento Agregado
Exercícios

Prof. Daniel Camargos Frade
1º Semestre/2013
Planejamento Agregado
Exercício Resolvido
A empresa ABC produz e comercializa vários produtos, dos quais três representam
em conjunto, 85% do faturamento. Empresa trabalha com planos semestrais, e para
tal estima a demanda agregada dos três produtos, que basicamente requerem os
mesmos insumos produtivos. A partir das informações a seguir e da projeção da
demanda agregada, escolher um plano de produção para o primeiro semestre de
2007.
MÊS

DEMANDA AGREGADA (UN/MÊS) DIAS ÚTEIS

Jan

1.100

21

Fev

980

17

Mar

1.200

20

Abr

1.200

20

Mai

1.080

19

Jun

940

20
Planejamento Agregado
Exercício Resolvido
Custo de manutenção dos estoques ................................................ R$ 0,50/unidade.mês
Custo de subcontratação (dif entre comp. e fab.) ........................

R$ 8,00/unidade

Custo da mão de obra ......................................................................... 5,00/homem.hora
R$
Custo da hora extra .............................................................................. 6,50/homem.hora
R$
Tempo padrão ....................................................................................... homem.hora/unidade
2.0
Custo de admissão ................................................................................. 450/colaborador
R$
Custo de demissão ............................................................................. 950/colaborador
R$
A empresa trabalha em um turno ..........................................................
8 h/dia
Força de trabalho atual (mão-de-obra direta) ............................. 10 homens
Estoque inicial em janeiro ................................................................200 unidades
Estoque final desejado em fim de junho ......................................... 120 unidades
Planejamento Agregado
Exercício Resolvido
Plano A) Manter o quadro funcional, trabalhando em horas extras até o limite
máximo de 20% da disponibilidade de mão-de-obra. Se insuficiente para atender a
demanda, subcontratar o restante.
Plano B) Manter o quadro funcional, definindo um estoque inicial em janeiro (além
das unidades disponíveis) necessário e suficiente para absorver toda a demanda e
ainda chegar ao fim de junho com as 120 unidades desejadas, sem trabalhar em
horas extras ou subcontratar.
Plano C) Contratar (ou demitir) de acordo com as necessidades, para a produção em
horas normais.
Elaboração do Plano Agregado
Resolução Exercício Resolvido – Plano A
Cálculo da capacidade produtiva:
Horas normais:
Janeiro = 10 homens X 0,5 unid/homem.hora X 8 h/dia X 21 dias/mês = 840 unid/mês
Horas extras:
Podem ser feitas até 20% de horas extras:
0,20 X 10 homens X 8 h/dia X 21 dias/mês = 336 H.h/mês
A produção em horas extras será:
336 H.h/mês X 0,5 unid/H.h = 168 unid/mês
Elaboração do Plano Agregado
Resolução Exercício Resolvido – Plano A
Cálculo das necessidades de produção:
NP = (demanda acumulada) + EF - EI = 6.500 + 120 - 200 = 6.420 unid:
A capacidade produtiva normal é insuficiente.
Produção em horas extras:
0,20 X 4.680 = 936 unid

MÊS

DIAS ÚTEIS
840 un/mês

Fev

680 un/mês

Mar

Produção normal + Produção extra = 5.616 un

Jan

800 un/mês

Abr

800 un/mês

Mai

760 un/mês

Jun

800 un/mês
4.680
Elaboração do Plano Agregado
Resolução Exercício Resolvido – Plano A
MÊS

EI

P

Jan

200

840

60

0

900

1.100

0

100

Fev

0

680

136

164

980

980

0

0

Mar

0

800

160

240

1.200

1.200

0

0

Abr

0

800

160

240

1.200

1.200

0

0

Mai

0

760

152

168

1.080

1.080

0

0

Jun

0

800

160

100

1.060

940

120

60

4.680

828

912

6.420

6.500

120

160

Estoque médio mensal

P (h ex)

Sub

Total

D

EF

EM

26,7
Elaboração do Plano Agregado
Resolução Exercício Resolvido – Plano A
Cálculo dos custos envolvidos:
Estoques:
Cestoque = estoque médio X 0,50/unid.mês
Custo unitário:
Normal – 2 homens.hora/unid. X $5,00/homem.hora = $10,00/unid.
Extra – 2 homens.hora/unid. X $6,50/homem.hora = #13,00/unid.
Subcontratação = (10 + 8) = $18,00/unid.
Custo total do plano = 4.680 X $10 + 828 X $13 + 912 X $18 + 80 + 200 X 10,00 – 120 X
11,52* = $ 74.677,60
*Custo unitário médio de obtenção do produto
Elaboração do Plano Agregado
Resolução Exercício Resolvido – Plano A
Custo do Plano A
EI

P-N

P-E

S

EF

200

4.680

828

912

120

160

Custo

10,00

10,00

13,00

18,00

11,52

0,50

Subtotal

2.000

46.800

10.764

16.416

1.382

80

Total = 74.677,60 ($/período) ou Custo = 12.446,27 ($/mês)

EM
Elaboração do Plano Agregado
Resolução Exercício Resolvido – Plano B
A capacidade produtiva normal é de 4.680.
Devemos ter NP = 4.680
Como NP = D + EF – EI, teremos: EI = D + EF - NP
EI = 6.500 + 120 – 4.480 = 1.940 unidades
Elaboração do Plano Agregado
Resolução Exercício Resolvido – Plano B
MÊS

EI

P

P (h ex)

Sub

Total

D

EF

EM

Jan

1.940

840

0

0

840

1.100

1.680

1.810

Fev

1.680

680

0

0

680

980

1.380

1.530

Mar

1.380

800

0

0

800

1.200

980

1.180

Abr

980

800

0

0

800

1.200

580

780

Mai

580

760

0

0

760

1.080

260

420

Jun

260

800

0

0

800

940

120

190
Elaboração do Plano Agregado
Resolução Exercício Resolvido – Plano B
Custo do Plano B
EI
1.940
Custo
Subtotal

P-N

P-E

S

EF

4.680

0

0

120

5.910

10,00

10,00

13,00

18,00

10,00

0,50

19.400

46.800

0

0

1.200

2.955

Total = 67.955,00 ($/período) ou Custo = 11.325,83 ($/mês)

EM
Elaboração do Plano Agregado
Resolução Exercício Resolvido – Plano C
A capacidade produtiva normal é de 4.680.
Devemos ter NP = 4.680
Como NP = D + EF – EI, teremos: EI = D + EF - NP
EI = 6.500 + 120 – 4.480 = 1.940 unidades
MÊS

EI

P

Jan

200

900

1.100

0

100

Fev

0

980

980

0

0

Mar

0

1.200

1.200

0

0

Abr

0

1.200

1.200

0

0

Mai

0

1.080

1.080

0

0

Jun

0

1.060

940

120

60

6.420

D

EF

EM

160
Elaboração do Plano Agregado
Resolução Exercício Resolvido – Plano C
Quadro das necessidades de contratações e demissões de colaboradores é dado na
tabela abaixo.

MÊS

Dias Ut

P

H.h nec H inic mês H.h disp Diferença

Núm. H

H Contrat H Demit H fim mês

Jan

21

900

1.800

10

1.680

120

0,71

1

11

Fev

17

980

1.960

11

1.496

464

3,41

4

15

Mar

20

1.200

2.400

15

2.400

0

0,00

0

15

Abr

20

1.200

2.400

15

2.400

0

0,00

0

15

Mai

19

1.080

2.160

15

2.280

-120

-0,79

1

14

Jun

20

1.060

2.120

14

2.240

-120

-0,75

1

13
Elaboração do Plano Agregado
Resolução Exercício Resolvido – Plano C
Custo do Plano C
EI

P

EF

EM

ADMIS

DEMIS

200

6.420

120

160

5

2

Custo

10,00

10,00

10,00

0,50

450,00

950,00

Subtotal

2.000

64.200

1.200

80

2.250

1.900

Total = 69.230,00 ($/período) ou Custo = 11.538,33 ($/mês)
Planejamento Agregado - Exercício Proposto 1
A projeção da demanda (em unidades/mês) de um certo produto é dada a seguir.
Nos meses de janeiro a dezembro a empresa trabalha, respectivamente, 22, 19, 21,
21, 22, 20 e 12 (férias coletivas), 22, 20, 23, 19 e 21 dias úteis. A empresa trabalha
em um único turno de 8 horas/dia.

MÊS

DEMANDA

MÊS

DEMANDA

MÊS

DEMANDA

Jan

4.400

Mai

4.400

Set

5.000

Fev

4.750

Jun

2.000

Out

9.200

Mar

6.300

Jul

1.200

Nov

7.600

Abr

6.300

Ago

3.300

Dez

7.226
Planejamento Agregado - Exercício Proposto 1
Supondo que o estoque inicial seja de 2.800 unidades e o estoque final desejado seja
de 3.560 unidade:
a) Determine se é possível, um plano de produção de cadência constante e que
atenda aos requisitos da demanda. Em caso negativo, qual a sua sugestão?
b) Determine um plano de produção com cadência constante (unid./dia) de janeiro a
setembro, sabendo-se que, por motivos de mudança, pretende encerrar a produção
por um período de três meses (outubro, novembro e dezembro). Observação: manter
as férias coletivas de julho.
c) Sabendo-se que a demanda mensal deve ser totalmente atendida com variação na
mão-de-obra e que o tempo padrão (TP) de fabricação do referido produto é de 0,50
homens.hora/unid. e que a empresa dispõe, no início de janeiro, de 15 empregados
envolvidos diretamente na fabricação, determinar os meses em que haverá sobra ou
falta de pessoal. Quantos homens sobrarão ou faltarão em cada um desses meses?
Planejamento Agregado - Exercício Proposto 2
A demanda (em unidades/mês) projetada para um agregado de três produtos é
fornecida a seguir:
Jan

Fev

Mar

Abr

Mai

Jun

Jul

Ago

Set

Out

Nov

Dez

220

310

370

430

470

530

860

940

760

550

340

260

Sabendo-se que o estoque inicial (EI) é de 900 unidades e que o estoque final (EF)
desejado é de 500 unidades, determine:
a) A cadência de um plano de produção (em unidades/mês) que preveja a produção
mensal constante (suponha o mesmo número de horas úteis para todos os meses).
b) As cadências de produção de um plano que previa uma mudança de cadência no
fim do mês de julho, quando o estoque deverá ser de 370 unidades.
Bibliografia
• CHOPRA, Sunil; MEINDL, Peter. Gerenciamento da cadeia de suprimentos:
estratégia, planejamento e operação. 1. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003
•GAITHER, Norman; FRAZIER, Greg. Administração da Produção e Operações. 8. ed.
São Paulo: Thomson, 2006.
• MARTINS, Petrônio G.; LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção. 2. ed.
São Paulo: Saraiva, 2005.
• MOREIRA, Daniel A. Administração da Produção e Operações. 2. ed. São Paulo:
Cengage, 2009. (capítulos 9 a 15).
• OLIVEIRA, Djalma de P. R. de. Planejamento Estratégico: Conceitos, Metodologia e
Práticas. 20. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
Prof. Daniel Camargos Frade
daniel.camargos@gmail.com.br
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http://www.slideshare.net/danielcamargosfrade

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Planejamento Tático de Produção

  • 1. Planejamento Tático da Produção Prof. Daniel Camargos Frade 1º Semestre/2013
  • 2. Apresentação Daniel Camargos Frade Bacharel em Administração pela PUC Minas, possui especialização em Logística Estratégica e Sistemas de Transportes pela UFMG e MBA em Gestão de Projetos no IBMEC. Possui sólida experiência em logística e projetos logísticos, tendo atuando em empresas de diversos portes nos segmentos de mineração, serviços logísticos, atacado e varejo, alimentos, metalurgia e plástico.
  • 3. Conteúdo da Disciplina 1. Definição de Planejamento e Sistemas de Produção 2. Localização das Instalações 3. Arranjo Físico 4. Gestão da Demanda 5. Planejamento e Controle da Capacidade 6. Planejamento Agregado
  • 4. 1. Definição de Planejamento e Sistemas de Produção 1.1. Conceito de Planejamento 1.3. Funções Gerenciais 1.2. Sistemas de Produção 1.4. Planejamento Estratégico de Manufatura
  • 5. 1. Definição de Planejamento Conceito de Planejamento “... um processo (...) desenvolvido para o alcance de uma situação desejada de um modo mais eficiente, eficaz e efetivo, com a melhor concentração de esforços e recursos pela empresa.” (Oliveira, Djalma de P. R de, 2004)
  • 6. 1. Definição de Planejamento Conceito de Planejamento Planejamento • Previsão • Projeção • Predição • Resolução de Problemas • Plano
  • 7. 1. Definição de Planejamento Aspectos Principais • O planejamento não diz respeito a decisões futuras, mas às implicações futuras de decisões presentes • O planejamento não é um ato isolado. • Ações interrelacionadas e interdependentes • O processo de planejamento é muito mais importante que seu resultado final.
  • 8. 1. Definição de Planejamento Princípios Gerais do Planejamento • O princípio da contribuição aos objetivos • Visar os objetivos máximos da empresa • O princípio da precedência do planejamento. • Ações sequenciais • Princípio da maior penetração e abrangência • Modifica características e atividades da empresa • Pessoas, tecnologias e sistemas • Princípio da maior eficiência, eficácia e efetividade
  • 9. 1. Definição de Planejamento Princípios Gerais do Planejamento • Eficiência é: • Fazer as coisas de maneira adequada, resolver problemas, salvaguardar os recursos aplicados, cumprir seu dever e reduzir os custos. • Eficácia é: • Fazer as coisas certas, produzir alternativas criativas, maximizar a utilização de recursos, obter resultados e aumentar o lucro • Efetividade: • Manter-se no ambiente, apresentar resultados globais pemanentemente
  • 10. 1. Planejamento e Sistemas de Produção Planejamento Estratégico de Manufatura 1. 2. 3. 4. 5. 6. Abridores de fronteiras tecnológicas Exploradores de tecnologia Empresas voltadas para o cliente Empresas de alta tecnologia voltadas para o cliente Empresas voltadas para o cliente a custo mínimo Empresas minimizadoras de custos
  • 11. 1. Planejamento e Sistemas de Produção Funções Gerenciais • Nível Estratégico • Nível Tático • Nível Operacional
  • 12. 1. Funções Gerenciais Nível Estratégico • Decisões mais amplas, políticas corporativas, escolha de linhas de produtos, localização de novas fábricas. Horizontes de longo prazo e altos graus de riscos e incerteza. • Foco em objetivos como lucro, posição de competitividade, etc.
  • 13. 1. Funções Gerenciais Nível Tático • Envolve basicamente a alocação e utilização de recursos, envolve o nível de produção. Horizonte de médio prazo e moderado grau de risco. • Foco no cumprimento das metas estratégicas e tarefas de maior gerenciamento.
  • 14. 1. Funções Gerenciais Nível Operacional • Operações produtivas de curto prazo e grau de risco relativamente menor. Foco em tarefas mais rotineiras. • Foco na supervisão de pessoal e grande esforço despendido em controle. • Funções ligadas ao projeto, operação e controle do sistema operacional.
  • 15. 1. Sistemas de Produção Definição de Sistemas “Conjunto de elementos interrelacionados com um objetivo comum.” Mão de obra Capital Energia Insumos Ambiente Empresa Produtos Inputs Funções de transformação Serviços Outputs Fronteira do sistema Ambiente
  • 16. 1. Sistemas de Produção O Sistema de Produção Influências e Restrições Insumos Processo de Conversão Subsistema de Controle Produtos e/ou Serviços
  • 17. 1. Sistemas de Produção Tipos de Sistemas de Produção Classificação Tradicional • Sistemas de produção contínua (fluxo em linha) • • Produção em massa: linha de montagem Produção contínua: elevado grau de padronização • Sistemas de produção por lotes (fluxo intermitente) • Produção intermitente de vários tipos de produtos • Sistemas de produção para grandes projetos • Cada projeto é um produto único
  • 18. 1. Sistemas de Produção Tipos de Sistemas de Produção Classificação Cruzada de Schroeder... relacionamento: • Por tipo de fluxo de produto • Por tipo de atendimento ao consumidor • • Sistemas orientados para estoque Sistemas orientados para encomenda
  • 19. Localização das Instalações Prof. Daniel Camargos Frade 1º Semestre/2013
  • 20. 2. Localização das Instalações 2.1. Fatores que Influem na Localização 2.2. Opções de Localização 2.3. Localização da Empresa Industrial 2.4. Metodologia para Definição de Local
  • 21. 2. Localização das Instalações • Onde será a base de operações • Onde serão fabricados os produtos • Onde serão prestados os serviços • Onde será a administração
  • 22. 2. Localização das Instalações Fatores que Influem na Localização • Internacional Vs Doméstico • Decisão regional • Decisão comunitária • Decisão de local estratégico
  • 23. 2. Localização das Instalações A decisão quanto à localização de instalações
  • 24. 2. Localização das Instalações Importância Relativa dos Fatores de Localização em Diferentes Instalações Fator Que Afeta a Decisão Quanto à Localização Mineração, Lavra, Manufatura Pesada Manufatura Leve P&D e Manufatura High-Tech Armazena mento Venda a Varejo Serviço ao Cliente com Fins Lucrativos Serviços do Governo Municipal 1. Proximidade de concentração de clientes e cidadãos C C B B A A A 2. Disponibilidade e custo de mão-de-obra B A B B B A B 3. Custos de construção e terrenos A B B B B B B A B C A B C C A B C C C C C A B C C C B C 4. Proximidade de instalações de transporte 5. Proximidade de matérias-primas e suprimentos 6. Restrições de zoneamento e impacto ambiental Observação: A = Muito Importante, B = Importante, C = Menos Importante
  • 25. 2. Localização das Instalações Fatores Determinantes nas Decisões de Localização • • • • • Localização das matérias-primas e insumos Localização dos mercados consumidores Disponibilidade de mão de obra Oferta de água e energia elétrica As atitudes da comunidade e o local definitivo
  • 26. 2. Localização das Instalações Fatores que Influem na Localização • Depender da localização • Ser importante para os objetivos da empresa • • • • • • • • fornecedores de qualidade rede de transportes incentivos fiscais serviços específicos aspectos culturais qualidade de vida concorrência custos
  • 27. 2. Localização das Instalações Opções de Localização • • • • • • Clusters Condomínio industrial Consórcio Modular Keiretsu Cooperativas Empresa Virtual
  • 28. 2. Localização das Instalações Metodologia para Definição de Local de uma Instalação • Fatores Quantificáveis ou Objetivos • Método do Centro de Gravidade • Método dos Momentos • Método do Ponto de Equilíbrio • Fatores Não Quantificáveis ou Subjetivos
  • 29. 2. Localização das Instalações Método do Centro de Gravidade Neste modelo, procura-se avaliar o menor custo para a instalação da empresa, considerando o fornecimento de matérias prima e mercados consumidores. É a localização que minimiza a distância ponderada entre a localização procurada e as outras instalações e mercados. Distribuição dos Locais km 500 MP1 400 300 PA1 MP2 PA2 PA3 PA4 200 100 km PA5 0 100 MP3 200 300 400 500
  • 30. 2. Localização das Instalações Método do Centro de Gravidade Localização horizontal (LH) Custos/Quantidades Dados Local Quantidade Custo Transporte (Ton) (R$/Ton/km) Localização (Horizontal e Vertical) MP1 200 3 100 500 MP2 400 2 200 400 MP3 300 2 500 100 PA1 150 4 400 500 PA2 300 3 500 500 PA3 50 5 300 400 PA4 250 5 100 300 PA5 50 3 100 100 = (200 x 3 x 100 + ...+ 50 x 3 x 100) . (200 x 3 + 400 x 2 + ... + 50 x 3) Localização vertical (LV) = (200 x 3 x 500 + ...+ 50 x 3 x 100) . (200 x 3 + 400 x 2 + ... + 50 x 3) Resultado LH = 285,7 LV = 376,5
  • 31. 2. Localização das Instalações Método do Centro de Gravidade Distribuição dos Locais km 500 MP1 400 300 PA1 MP2 Resultado PA2 PA3 PA4 200 100 km PA5 0 100 MP3 200 300 400 500 LH = 285,7 LV = 376,5
  • 32. Método do Centro de Gravidade 50 100 150 200 250 300 350 400 450 300 300 250 250 200 200 150 150 100 100 50 50 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 0
  • 33. Método do Centro de Gravidade Quantidade Custo Transp (t) (R$/t/km) Cidade H (km) V (km) Contagem 310 2 270 220 Cons. Lafaiete 80 2 310 140 Divinópolis 110 2 180 200 Ipatinga 200 3 430 276 Juiz de Fora 300 4 355 25 Poços de Caldas 300 4 30 25 Varginha 100 4 130 35 LH LV 234 101
  • 34. Método do Centro de Gravidade 50 100 150 200 250 300 350 400 450 300 300 250 250 200 200 150 150 100 100 50 50 0 50 100 150 200 250 300 350 400 450 0
  • 35. Método do Centro de Gravidade Exercício 1 Uma empresa é abastecida com materiais de dois fornecedores – F1 e F2 – e deve distribuir seus produtos acabados em três mercados consumidores – M1, M2, e M3. A tabela abaixo apresenta os dados e as coordenadas horizontal (H) e vertical (V) de cada local. Determinar a posição da empresa E pelo método do centro de gravidade. Localidade Quantidade (t) Custo Transporte ($/t/km) H km V km F1 100 R$ 0,50 100 900 F2 100 R$ 0,50 900 900 M1 50 R$ 1,00 100 100 M2 50 R$ 1,00 300 500 M3 50 R$ 1,00 700 300
  • 36. Método do Centro de Gravidade Exercício 2 Um fabricante de produtos de higiene tem 2 plantas industriais, a primeira em São Paulo e a segunda em Belo Horizonte, e distribui o produto para quatro centros de distribuição localizados em Cuiabá, Rio de Janeiro, Vitória e Curitiba. Devido aos elevados custos de distribuição a empresa pensa em instalar um armazém geral que abasteceria estes CDs com os produtos das fábricas. Determine a localização deste armazém geral pelo método do centro de gravidade. Localidade Coordenada X Coordenada y Tonelada por mês Curitiba 65 40 100 Vitória 127 130 300 Cuiabá 30 120 200 São Paulo 80 70 300 Rio de Janeiro 90 110 100 Belo Horizonte 58 96 400
  • 37. 2. Localização das Instalações Método dos Momentos Semelhante ao método do centro de gravidade, com a seguinte particularidade: a ponderação de um determinado centro contra os demais existentes em uma determinada região geográfica.
  • 38. 2. Localização das Instalações Método dos Momentos Cálculo dos momentos A - 10 tons 100 km B - 3 tons 150 km A: $2,00 x 3t x 100km + 2 x 5 x 400 + 2 x 5 x 200 = $ 6.600,00 B: 2 x 10 x 100 + 2 x 5 x 300 + 2 x 5 x 150 = $ 6.500,00 C: 2 x 10 x 400 + 2 x 3 x 300 + 2 x 5 x 450 = $ 14.300,00 D: 2 x 10 x 200 + 2 x 3 x 150 + 2 x 5 x 450 = $ 9.400,00 A menor soma de momentos corresponde à cidade B 200 km D - 5 tons 300 km C - 5 tons
  • 39. Método dos Momentos Exercício 1 A 100 km B 50 km 300 km E 230 km 200 km C 100 km 50 km F D
  • 40. Método dos Momentos Exercício 1 DISTÂNCIA EM KM - X CUSTO - Y QUANTIDADE - Z CUSTO TOTAL $/T/KM TONELADAS XxYxZ A 8 10 B 5 15 C 5 30 D 8 20 E 6 15 F 5 10 DE/PARA A B C D E F
  • 41. Método dos Momentos Exercício 2 200t D 216km 100t A 315km 262km 100t C 160km 300t B 300t E 318km
  • 42. 2. Localização das Instalações Método do Ponto de Equilíbrio Neste método são comparadas diferentes localidades em função dos custos totais de operação (fixos + variáveis) Localidade Custos Fixos por Ano Custo Variável Unitário A R$ 120.000,00 R$ 64,00 B R$ 300.000,00 R$ 25,00 C R$ 400.000,00 R$ 15,00
  • 43. 2. Localização das Instalações Método do Ponto de Equilíbrio Calculando os pontos de interseção Custo total ($ 1.000,00) Entre A e B 120 + 64 x Q = 300 + 25 x Q e Q = 4.615 unid 1.400 1.200 Entre B e C 300 + 25 x Q = 400 + 15 x Q e Q = 10.000 unid 1.000 800 600 400 200 0 A 2 B 4 6 Quantidade (unidades 1.000) C 8 10 12 14 16 18 20 22 24 Solução: Até 4.615 a melhor localização é A; entre 4.615 e 10.000 a melhor localização é B e acima de 10.000 é C. Nos pontos de intercessão não á vantagem de custo
  • 44. Método do Ponto de Equilíbrio Exercício 1 A empresa Cargo Transportes e Logística está pensando em montar um centro de distribuição para atender à região do eixo São Paulo – Rio de Janeiro. Três cidade são candidatas: São Paulo, Rio de Janeiro e Taubaté. A venda projetada variará entre 500.000 e 700.000 embarques por ano. Em cada uma das cidades candidatas, foram identificadas os custos fixos e variáveis de operação. Determinar onde deverá ser colocado o novo centro de distribuição. Taubaté R$ 3.800,00 Custo Variável Por Embarque R$ 7,25 Rio de Janeiro R$ 4.000,00 R$ 6,25 São Paulo R$ 4.300,00 R$ 5,50 Localidade Custo Fixo Anual
  • 45. 2. Localização das Instalações Fatores Não Quantificáveis ou Subjetivos Avaliação de Fatores Qualitativos Peso Fator Notas Médias por Fator B C A D 10 Disponibilidade de pessoal 7,5 8 6,5 5 15 Aspectos sindicais 10 5 7 9,5 20 Restrições ambientais 5 7,5 9 6,5 15 Qualidade de vida 9 8 9,5 8,5 15 Suprimento de materiais 6,5 6 7,5 8,5 15 Isenção de impostos 5 8 8 8,5 10 Desenvolvimento regional 5 6 8 6,5 682,5 695 805 770 Total
  • 46. Avaliação de Fatores Qualitativos Exercício 1 Uma empresa está avaliando quatro possíveis localidades para a instalação de uma nova operação industrial. Uma vez que os fatores de localização foram identificados, a empresa atribuiu notas de 1 a 5 a cada fator em cada uma das localidades, conforme a tabela abaixo. Determine que localidade tem a maior avaliação Fator Peso Notas Médias por Fator B C A D Restrições ambientais 15 5 4 4 3 Pessoal 12 2 3 4 2 Sistemas de transporte 18 3 4 4 4 Proximidade de mercados 20 2 3 4 3 Qualidade de vida 25 3 3 4 4 Proximidade de matérias primas 10 5 2 1 5
  • 47. Arranjo Físico Prof. Daniel Camargos Frade 1º Semestre/2013
  • 48. Arranjo Físico • Arranjo Físico / Leiaute / Layout • Etapas para elaboração do arranjo físico • Tipos de leiaute • • • • Leiaute funcional Leiaute em linhas de montagem Leiaute em células de manufatura Leiaute de escritórios
  • 49. Arranjo Físico Arranjo Físico / Leiaute / Layout O arranjo físico de uma operação produtiva diz respeito ao posicionamento físico dos seus recursos transformadores e à maneira como eles fluem pela operação. • • • • • • • • Localização de todas as máquinas; Utilidades; Estações de trabalho; Área de atendimento ao cliente; Área de armazenamento de materiais; Banheiros, refeitórios, bebedouros; Escritórios; Circulação de pessoas, etc.
  • 50. O que faz um bom arranjo físico? • Segurança inerente • Acesso liberado apenas a pessoal autorizado; • Saídas de emergência sinalizadas e liberadas; • Áreas de circulação claramente definida. • Extensão do fluxo • Materiais, informação ou clientes deve ser canalizados; • Minimizar distâncias. • Clareza de fluxo • Fluxos de materiais e clientes sinalizados de forma clara.
  • 51. O que faz um bom arranjo físico? • Conforto para os funcionários • Funcionários longe de áreas barulhentas ou insalubres; • Ambiente bem ventilado, iluminado e agradável. • Coordenação gerencial • Supervisão deve ser facilitada pela localização; • Disponibilidade de recursos de comunicação. • Acessibilidade • Máquinas, instalações e equipamentos devem estar acessíveis; • Favorecer limpeza e manutenção
  • 52. O que faz um bom arranjo físico? • Uso do espaço • Uso adequado da área em chão, altura. • Flexibilidade de longo prazo • Permitir alterações periódicas; • Permitir crescimento futuro
  • 53. Alguns Objetivos dos Leiautes de Instalações Objetivos para os leiautes da operação de manufaturas • Fornecer suficiente capacidade de produção • Reduzir o custo de manuseio de materiais • Adequar-se a restrições do lugar e do prédio • Garantir espaço para as máquinas da produção • Permitir elevada utilização e produtividade de recursos • Fornecer flexibilidade de volume e produto • Garantir espaço para banheiros e outros cuidados dos empregados • Garantir segurança e saúde para os empregados • Permitir facilidade de supervisão • Permitir facilidade de manutenção • Atingir os objetivos com o menor investimento de capital
  • 54. Alguns Objetivos dos Leiautes de Instalações Objetivos Para os Leiautes da Operação de Armazenamento • Promover carga e descarga eficiente de veículos de transporte • Fornecer eficaz retirada de estoques, atendimento de encomendas • Permitir facilidade de contagem de estoques • Promover acurados registros de estoques
  • 55. Alguns Objetivos dos Leiautes de Instalações Objetivos Para os Leiautes da Operação de Serviço • Proporcionar conforto e conveniência para o cliente • Fornecer um ambiente atraente para os clientes • Permitir uma exposição atraente das mercadorias • Reduzir o tempo de locomoção do pessoal ou dos clientes • Proporcionar privacidade nas áreas de trabalho • Promover a comunicação entre as áreas de trabalho • Proporcionar rotação de estoque para os produtos que estão nas prateleiras
  • 56. Alguns Objetivos dos Leiautes de Instalações Objetivos Para os Leiautes da Operação de Escritório • Reforçar a estrutura da organização • Reduzir o tempo de locomoção do pessoal ou dos clientes • Proporcionar privacidade nas áreas de trabalho • Promover a comunicação entre as áreas de trabalho
  • 57. Etapas para Elaboração do Leiaute Planejar o todo Planejar as partes Planejar o ideal Planejar o prático Quantidade que Será produzida Número de máquinas Área de Estoque
  • 58. Etapas para Elaboração do Leiaute Tipos de Leiaute • Leiaute por Processo ou Funcional • Leiaute em Linha ou por Produto • Leiaute Celular • Leiaute por Posição Fixa
  • 59. Leiaute por Processo ou Funcional Características • Processos e equipamentos desenvolvidos na mesma área; • O material se desloca procurando o mesmo processo; • Mais adequado a Processos em lotes ou bateladas ou processo de jobbing; • Custo fixo aumentando, custo variável tende a descer; • Possibilita alta flexibilidade de mix e produto; • Facilita a supervisão de equipamento e instalações; • Possibilita uma relativa satisfação no trabalho.
  • 60. Leiaute por Processo ou Funcional Ferramentaria (a) To To Tornos To To Expedição To To To To Fr Fr To To Fr Fr Fr Fr Fr Fr Tratamento térmico Tt Tt Re Tt Tt Re Fr Fr Recebimento Fu Fu Re Re Fu Fresas Fu Fu Fu Re Re Furadeiras X Y Retífica
  • 61. Leiaute por Processo ou Funcional
  • 62. Leiaute em Linha ou por Produto Características • Máquinas ou estações de trabalho são colocadas de acordo com a sequencia das operações; • O material percorre o caminho previamente determinado no processo; • Indicado para produção com pouca ou nenhuma diversificação; • Caracterizado para quantidade constante ao longo do tempo e em grande quantidade; • Costuma gerar monotonia e stress.
  • 63. Leiaute em Linha ou por Produto Início 1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 6 6 7 7 8 8 9 9 10 10 11 11 12 12 Fim
  • 64. Leiaute Celular Características • Alocação em um só local, máquinas ou instalações que possam fabricar o produto inteiro; • Material se desloca dentro da célula buscando os processos necessários; • Flexibilidade quanto ao tamanho dos lotes fabricados; • Elevado nível de qualidade e produtividade; • Diminui a movimentação de materiais e estoques; • A responsabilidade pelo produto fabricado é centralizada; • Enseja satisfação no trabalho.
  • 65. Leiaute Celular Ferramentaria (a) To To To To To To Fr Fr To To Fr Fr Fr Fr Fr Fr Fresas Fr Recebimento Tratamento Expedição térmico Tt Tt Tt Fu Fu Fu Fu Fu Furadeiras X Re Re Retífica Tornos To To Re Célula Y Re Fr Tt Fu Y
  • 66. Leiaute por Posição Fixa Características • O material permanece fixo em uma determinada posição e as máquinas e operadores se deslocam até o local executando as operações necessárias. • Recomendado para um produto único, em quantidade pequena ou unitária e, em geral, não repetitivo. • Ex: navios, aviões, grandes transformadores elétricos, turbinas, etc.
  • 68. As Formas Básicas de Fluxo Linha Reta Aplicado quando o processo é simples. Sempre que possível, aplicar este tipo. Início 1 1 2 2 3 3 4 4 Fim
  • 69. As Formas Básicas de Fluxo Zig Zag Aplicado quando a linha de produção é maior do que a permitida pela área física da fábrica. Início 1 1 4 4 5 5 8 8 2 2 3 3 6 6 7 7 Fim
  • 70. As Formas Básicas de Fluxo Formato U Aplicado quando se deseja que o produto final termine em local vizinho à entrada. Início 1 1 2 2 3 3 4 4 5 5 Fim 9 9 8 8 7 7 6 6
  • 71. As Formas Básicas de Fluxo Formato Circular Aplicado quando se deseja retornar um produto de origem. 2 2 Início Fim 3 3 4 4 1 1 5 5 8 8 7 7 6 6
  • 72. As Formas Básicas de Fluxo Comparação dos tipos de arranjo físico: Alto Volume Fluxo regular mais factível Baixo Arranjo físico posição fixa Arranjo físico por processo Arranjo físico celular Arranjo físico em linha Baixo Variedade Alto Fluxo é intermitente Fluxo contínuo
  • 73. Informações para o Leiaute Para elaboração do leiaute são necessárias informações sobre: • Informações e características do produto • Quantidades de produtos e de materiais • Sequencias de operação e montagem • Espaço necessário para cada equipamento • Incluir espaço para movimentação do operador, estoques e manutenção • Informações sobre recebimento, expedição • Estocagem de matérias-primas e produtos acabados • Movimentação NR 11 e NR 12
  • 74. Arranjo Físico Leiaute funcional • Desenvolvimento do leiaute • Avaliação do leiaute
  • 75. Leiaute Funcional Desenvolvimento do Leiaute • Estabelecer centros produtivos para minimizar custos de movimentação de material • Alocar os centros de administração industrial (controle de qualidade, manutenção, almoxarifado, etc.) • Alocar os demais centros (administração, banheiros, vestiário, restaurantes, etc.)
  • 76. Leiaute Funcional Desenvolvimento do Leiaute • As áreas para cada setor devem ser alocadas: • Processos industriais: em função da quantidade de equipamentos • Demais setores: considerar normas e exigências existentes • Instalações para higiene pessoal: de acordo com o número de funcionários • Gerar diferentes alternativas e avaliá-las da maneira mais clara possível.
  • 77. Leiaute Funcional Avaliação do Leiaute • Avaliar o leiaute considerando seus aspectos quantificáveis. • Distâncias • Custos • Quantidades
  • 78. Leiaute Funcional Avaliação do Leiaute A 10 m 15 m E C B F C 25 m 18 m D D 29 m F A E B F
  • 79. Leiaute em Linhas de Montagem Entendemos como linha de montagem... • Série de trabalhos comandados pelo operador • Devem ser executados em sequencia • São divididos em postos de trabaho • Busca-se otimizar o tempo dos operadores e das máquinas
  • 80. Leiaute em Linhas de Montagem Balanceamento de linhas de montagem • Para produto único • Determinar o tempo de ciclo (intervalo entre 2 peças) • Para multiprodutos • Balanceamento conforme produto único porém, considera-se o tempo ponderado em função da quantidade a produzir de cada modelo
  • 81. Leiaute em Células de Manufatura É baseado em... • Formação de um grupo coeso com relação à produção a realizar • Identifica a família de peças que serão processadas • As células devem ser montadas por famílias • Pode-se formar células para fabricar um produto inteiro ou partes de um produto. Vantagens... • Qualidade • Produtividade • Aumento da motivação
  • 82. Leiaute em Células de Manufatura Formação de famílias • A família é constituída por pelas com características de processamento similares, utilizando-se os seguintes conceitos para sua formação: • Conceito Russo • Conceito da Codificação • Fluxo do processo
  • 83. Leiaute em Células de Manufatura Formação de famílias • Conceito Russo: analisa as peças em quatro passos sequenciais. • Agrupar as peças em função dos equipamentos por que são processadas • Em cada caso, agrupar as peças por forma geométricas • Agrupar por tipo de projeto • Agrupar por similaridade do ferramental necessário para produção
  • 84. Leiaute em Células de Manufatura Formação de famílias • Conceito da Codificação: implica a existência de diferentes códigos para a separação das peças. • Conceito do Fluxo do Processo: • Define-se um fluxograma de processos básicos • Determina-se grupos em função de características comuns encontradas no fluxo • Determinas-se as exceções do processo • Realiza-se a análise do ferramental • Necessidade de informações como: material, tempo por processo, equipamentos e ferramentas necessárias e disponíveis, etc.
  • 85. Leiaute de Escritórios • Considerar critérios de proximidade e de privacidade. • Facilidade para gerenciamento e supervisão de pessoal ou operação. • A proximidade: • Auxilia a comunicação informal. • A privacidade: • Garante que assuntos que mereçam sigilo, possam ser conduzidos de maneira adequada
  • 86. Gestão da Demanda Prof. Daniel Camargos Frade 1º Semestre/2013
  • 87. Gestão da Demanda “A previsão de vendas (Gestão da Demanda) é importante para utilizar as máquinas de maneira adequada para realizar a reposição dos materiais no momento e na quantidade certa e para que todas as demais atividades necessárias ao processo industrial sejam adequadamente programadas” (Martins e Laugeni)
  • 88. Gestão da Demanda Exemplos de decisões que compõe o planejamento • Quanto se deve fabricar de cada linha de produtos nos próximos dias, semanas ou meses • Tipos de produtos e/ou serviços a oferecer daqui a dois, três ou dez anos • Evolução da tecnologia nos próximos anos • Adoção de novos processos e tecnologias • Ampliação e/ou construção de novas instalações • Contratações futuras de pessoal e treinamento • Necessidades de matérias-primas, etc.
  • 89. Gestão da Demanda Métodos de Previsão: Fatores Principais • Disponibilidade de dados, tempo, recursos • necessidade de dados em abundância, experiência de profissionais com modelos, computadores e sistemas de informação. • Horizonte de previsão • curto, médio e longo prazos
  • 90. Gestão da Demanda Métodos de Previsão: Principais Características • Os métodos de previsão assumem que as causas do passado permanecerá no futuro • Os métodos de previsão não conduzem a resultados perfeitos. Quanto maior o horizonte de tempo, maior a margem de erro Principais Objetivos Escolher o melhor modelo & controlar o erro e aderência
  • 91. Gestão da Demanda Classificação dos Métodos de Previsão • Qualitativos (ou baseados no julgamento) • • • • Opinião de Executivos Opinião da força de vendas Pesquisa junto a consumidores Método Delphi • Matemáticos (ou quantitativos) • Média • Séries temporáis
  • 92. Gestão da Demanda Padrões de Demanda • Média • Tendência Linear • Tendência não Linear • Estacional/Sazonal
  • 93. Gestão da Demanda Tipos de Previsão • Curto e médio prazos (até 3 meses) • Utilização de métodos estatísticos: média ou ajustamento de retas • Médio (até 2 ou 3 anos) e longo prazos (acima de 2 anos) • Modelos explicativos ou modelos econométricos
  • 94. Gestão da Demanda Métodos Baseados em Médias • Média móvel (simples) • Média móvel ponderada • Média móvel com ajustamento exponencial • Ajustamento sazonal
  • 95. Média Móvel A previsão no período futuro t é calculada como sendo a média de n períodos anteriores. Deve-se escolher sobre quantos períodos a média será calculada. Exemplo DEMANDA (UNIDADES) Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Consumo Real 100 102 101 104 102 101 102 103 103 103 104 103
  • 96. Média Móvel Ponderada No método da média móvel simples, atribui-se o mesmo peso a todos os meses. Já no método da média móvel ponderada, atribui-se um peso a cada um dos dados, sendo que a soma dos pesos deve ser igual a 1. Exemplo: Considere os dados da tabela anterior. Prever o mês de janeiro do ano 2 utilizando uma média móvel trimestral com fator de ajustamento 0,7 para dezembro, 0,2 para novembro e 0,1 para outubro.
  • 97. Média Móvel com Ajustamento Exponencial No método da média móvel com ajustamento exponencial, a previsão P é calculada a partir da última previsão realizada no período (t -1) adicionada ou subtraída de um coeficiente (α) que multiplica o consumo real (C) e a previsão no período (Pt-1), de acordo com a expressão a seguir: Pt = Pt-1 + α(Ct-1 - Pt-1). sendo 0< α < 1 (geralmente entre 0,1 e 0,3) α= 2 n+1
  • 98. Média Móvel com Ajustamento Exponencial Exemplo: Com os dados da 1ª tabela abaixo, suponhamos que vamos utilizar uma média de 12 meses e que os valores do consumo real no ano 2 são dados no exemplo anterior. Adotemos α = 0,3 como coeficiente de ajustamento. DEMANDA (UNIDADES) - ANO 1 Mês Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Consumo Real 100 102 101 104 102 101 102 103 103 103 104 103 Mês Jan Fev Mar Abr Ago Set Out Nov Dez Consumo Real 104 103 103 DEMANDA (UNIDADES) - ANO 2 Mai Jun Jul
  • 99. Média Móvel com Ajustamento Exponencial Exemplo: Imaginando que estivéssemos no início de fevereiro do ano 2 e desejássemos realizar a previsão para fevereiro do ano 2 teríamos: Pt = Pt-1 + α(Ct-1 - Pt-1) Supondo que a previsão de janeiro do ano 2 já tivesse sido elaborada com base na média móvel de 12 meses e fosse igual a 102,3, teríamos: P = 102,3 + 0,3 (104 – 102,3) = 102,8 Utilizando mesmo raciocínio teríamos para março e abril do ano 2: Pmar = 102,8 + 0,3 (103 – 102,8) = 102,9 Pabr = 102,9 + 0,3 (103 – 102,9) = 102,9
  • 100. Ajustamento Sazonal Existem diversos métodos para a realização de previsões quando o consumo é sazonal. Um dos mais utilizados é o Método do Coeficiente Sazonal. Exemplo: A Tabela abaixo representa os dados de consumo de um produto nos últimos quatro anos e deseja-se determinar a previsão de vendas trimestral no ano 5 CONSUMO EM UNIDADES TRIMESTRE ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 1 45 70 100 100 2 335 370 585 725 3 520 590 830 1160 4 100 170 285 215 Total 1000 1200 1800 2200 Média 250 300 450 550
  • 101. Ajustamento Sazonal Exemplo: Cálculo dos coeficientes de sazonalidade TRIMESTRE ANO 1 ANO 2 ANO 3 ANO 4 MÉDIA 1 45/250 = 0,18 70/300 = 0,23 100/450 = 0,22 100/550 = 0,18 0,20 2 335/250 = 1,34 370/300 = 1,23 585/450 = 1,30 725/550 = 1,32 1,30 3 520/250 = 2,08 590/300 = 1,97 830/450 = 1,84 1160/550 = 2,11 2,00 4 100/250 = 0,40 170/300 = 0,57 285/450 = 0,63 215/550 = 0,39 0,50
  • 102. Ajustamento Sazonal Exemplo: Vamos supor que a previsão para o ano 5 fosse de 2.500 unidades baseada em que em quatro anos o consumo passou de 1.000 para 2.200 unidades em um incremento médio de 300 unidades ao ano. A média trimestral é de 2.500/4 = 625 unidades. Teremos como previsão de cada trimestre: TRIMESTRE ANO 1 1 625 x (0,20) = 125 unidades 2 625 x (1,30) = 813 unidades 3 625 x (2,00) = 1.250 unidades 4 625 x (0,50) = 313 unidades
  • 103. Gestão da Demanda Exercícios sobre Previsão de Vendas Prof. Daniel Camargos Frade 1º Semestre/2013
  • 104. Média Móvel Ponderada Exercício 1) As vendas de bicicletas ergométricas da Allfitness têm os valores da tabela abaixo e utilizando estes dados, calcular a previsão de vendas para os meses 11 a 16 utilizando o modelo da média móvel dos últimos 3 meses, ponderando o último mês com o coeficiente 0,6, o penúltimo mês com o coeficiente 0,3 e o antepenúltimo mês com o coeficiente 0,1. VENDAS REAIS DE BICICLETAS ERGOMÉTRICAS Mês Bicicleta 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 285 288 310 290 305 299 315 320 303 300 302 304 303 305 300 308
  • 105. Média Móvel Ponderada Exercício 2) A quantidade de carga embarcada no aeroporto de uma cidade tem apresentado os dados da tabela a seguir. Calcular a previsão de carga para 2004 supondo que seja utilizada média móvel dos últimos 3 anos com coeficientes de 0,5, 0,3 e 0,2 para os anos de 2003, 2002 e 2001, respectivamente. Com o mesmo critério calcule as previsões para os anos de 2005 a 2007. CARGA EMBARCADA (TONELADA) ANO CARGA 2001 20.000 2002 2003 2004 2005 2006 30.000 60.000 100.000 80.000 70.000
  • 106. Média Móvel com Ajustamento Exponencial Exercício 3) Utilizando os dados da tabela abaixo, calcular as previsões para os meses a partir do mês 12, utilizando o modelo da média exponencial com coeficiente de ajustamento α igual a 0,3 e supondo que a previsão inicial do mês 11 seja 301,5. Mês 11 Previsão 301,5 Vendas 302 12 13 14 15 16 304 303 305 300 308
  • 107. Média Móvel com Ajustamento Exponencial Exercício 4) Um modelo de veículo especial apresenta as vendas dadas pela tabela abaixo. A previsão para o mês 11 foi obtida com o modelo da média móvel dos últimos 10 meses anteriores e é de 73,10. Calcular as previsões para os meses seguintes com o modelo da média exponencial com o coeficiente α = 0,3 VENDA DE VEÍCULOS - UNIDADES Mês 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 16 Veículos 50 55 63 65 68 63 78 90 91 98 102 104 110 120 130 132
  • 108. Média Móvel com Ajustamento Sazonal Exercício 5) A associação de empresas de fertilizantes deseja elaborar uma previsão de vendas para colocá-la à disposição de seus associados a fim de que eles possam desenvolver melhores critérios de produção e de estoque de produtos. Os fertilizantes têm um comportamento de venda sazonal, e a associação coletou os dados de consumo dos últimos 4 anos, que se encontram na tabela a seguir (base: 1.000 toneladas). Desenvolver o modelo de ajustamento sazonal e prever o consumo em cada trimestre do ano 6 sabendo que naquele ano devem ser consumidas 1.500.000 toneladas ao todo.
  • 109. Média Móvel com Ajustamento Sazonal Exercício 5) Consumo de Fertilizantes (1.000 tons) Trimestre Ano 1 Ano 2 Ano 3 Ano 4 Ano 5 1 200 250 320 350 400 2 100 150 210 190 230 3 50 100 160 140 160 4 300 450 600 500 530 Total 650 950 1.290 1.180 1.320 Média 162,5 237,5 322,5 295,0 330,0
  • 110. Planejamento e Controle da Capacidade Prof. Daniel Camargos Frade 1º Semestre/2013
  • 111. 5. Planejamento e Controle da Capacidade 5.1. Introdução das decisões sobre capacidade. 5.2. Medida da capacidade. 5.3. Expansão da capacidade. 5.4. Planejamento de equipamentos e mão de obra.
  • 112. Planejamento e Controle da Capacidade Capacidade é a quantidade máxima de produtos e serviços que podem ser produzidos em uma unidade produtiva, em um determinado intervalo de tempo. 5 empregados x 8 horas x 20 montagens = 800 montagens dia hora x empregado dia Necessidade de Controle! % da capacidade instalada
  • 113. Planejamento e Controle da Capacidade Fatores que Influenciam a Capacidade • Instalações • Composição dos produtos ou serviços • O projeto do processo • Fatores humanos • Fatores operacionais • Fatores externos
  • 114. Planejamento e Controle da Capacidade Fatores que Influenciam a Capacidade • Instalações • • • • • O tamanho da instalação Arranjo físico Ruído Temperatura Iluminação
  • 115. Planejamento e Controle da Capacidade Fatores que Influenciam a Capacidade • Composição dos Produtos ou Serviços’ Fator de Influência Impacto Negativo Impacto Positivo Serviços Variedade Padronização Produtos Preparação de maquinas Preparação de maquinas Lotes econômicos
  • 116. Planejamento e Controle da Capacidade Fatores que Influenciam a Capacidade Processo Manual Processo Semi-automático Processo Automático Volume de Produção • O Projeto do Processo
  • 117. Planejamento e Controle da Capacidade Fatores que Influenciam a Capacidade • Fatores Humanos • Experiência • Nível de especialização • Motivação
  • 118. Planejamento e Controle da Capacidade Fatores que Influenciam a Capacidade • Fatores Operacionais • Capacidade do equipamento • Modernização • Tipo de matéria-prima e insumos
  • 119. Planejamento e Controle da Capacidade Fatores que Influenciam a Capacidade • Fatores Externos • Exigência dos clientes • Legislações governamentais
  • 120. Planejamento e Controle da Capacidade Importância das Decisões sobre Capacidade • Habilidade de a empresa atender à demanda futura • Capacidade e custos operacionais • Alto custo inicial Decisões Estratégicas Decisões Estratégicas Controle TTático Controle ático
  • 121. Planejamento e Controle da Capacidade Etapas de Planejamento e Controle de Capacidade 1. 2. 3. Previsão da demanda Medição da capacidade Políticas alternativas de capacidade
  • 122. Planejamento e Controle da Capacidade Previsão da Demanda • Ser expressas em termos úteis para o planejamento e controle da capacidade • Ser tão exata quanto possível • Dar uma indicação da incerteza relativa • Sazonalidade da demanda • Flutuações semanais e diárias da demanda
  • 123. Planejamento e Controle da Capacidade Medida da Capacidade • Por meio da produção • Em função do tipo de produto produzido e sua unidade de produção. Ex.: litros, toneladas, unidades... • Por meio dos insumos • Mais comum em organizações de serviços, é medida por meio dos insumos consumidos Ex.: leitos por mês...
  • 124. Planejamento e Controle da Capacidade Medida da Capacidade USANDO MEDIDAS DE PRODUÇÃO Instituição Medida de Capacidade Siderúrgica Toneladas de aço/mês Refinaria de petróleo Litros de gasolina/mês Montadora de automóveis Números de carros/dia Companhia de papel Toneladas de papel/semana Companhia de eletricidade Megawatts/hora Fazenda Toneladas de grãos/ano USANDO MEDIDAS DE INSUMOS Companhia aérea Números de assentos/vôo Restaurante Número de refeições/dia Teatro/cinema Número de assentos Hotel Número de quartos (hóspedes) Hospital Número de leitos Escola Número de vagas
  • 125. Planejamento e Controle da Capacidade Medida da Capacidade • OEE - Eficácia Geral de Equipamento (Overall Equipment Effectiveness) • Tempo em que o equipamento está disponível para operar • Qualidade do produto ou do equipamento que produz • Velocidade ou desempenho do equipamento OEE (a x p x q) a = tempo total de operação tempo de carregamento a = disponibilidade p = desempenho q = qualidade p = tempo líquido de operação tempo total de operação q= tempo útil de operação . tempo líquido de operação
  • 126. Planejamento e Controle da Capacidade Políticas Alternativas de Capacidade • Responder às flutuações na demanda... • Ignorando as flutuações e mantendo os níveis de atividades constantes • Ajustando a capacidade para refletir as flutuações da demanda • Tentar mudar a demanda para ajustá-la à disponibilidade de capacidade
  • 127. Planejamento e Controle da Capacidade Expansão da Capacidade • Investimentos em novas estruturas, recursos e/ou equipamentos. • Através de adequações nos arranjos físicos e redução de espaços • Utilizar capacidade ociosa dos equipamentos ou substituí-los • Utilizar técnicas de PCP • Ajustar escalas de trabalho, horas extras, tempo ocioso • Trabalhadores temporários
  • 128. Planejamento e Controle da Capacidade Planejamento de Equipamento e de Mão-de-Obra • Necessidades de equipamentos: produtos manufaturados • Planejamento de pessoal em postos de atendimento • Curvas de aprendizado
  • 129. Gestão da Capacidade Exercício Situação 1) Um novo cliente seu necessita de 12.000 peças por dia de um determinado item de sua linha de produtos plásticos. Sabendo-se que uma máquina injetora produz 800 peças por hora deste item. O OEE da máquina é de 90% e cada turno de trabalho é de 8h. Qual será sua estratégia para atendimento à nova demanda? Situação 2) Seu cliente não aceita entregas fracionadas então, os produtos precisam ser entregues, completos e diariamente até as 20h. Qual sua ação neste momento? Situação 3) Após o processo de injeção, o produto precisa passar por uma etapa de acabamento, um processo manual realizado por operadores com capacidade de produzir 200 peças por hora. Qual a quantidade de operadores necessários para montagem considerando o cenário 2?
  • 130. Planejamento Agregado Prof. Daniel Camargos Frade 1º Semestre/2013
  • 131. 6. Planejamento Agregado 6.1 Planejamento agregado. 6.2 Etapas de planejamento agregado. 6.3 Métodos de montagem do planejamento agregado.
  • 132. Planejamento Agregado Introdução... “O Planejamento Agregado representa uma das mais importantes decisões de médio prazo, formando o elo entre o Planejamento da Capacidade e a Programação e Controle da Produção e Operações.” (Daniel Augusto Moreira)
  • 133. Planejamento Agregado Introdução... O Planejamento Agregado é o processo de balanceamento da produção com a demanda, projetada para horizontes de tem, em geral de 6 a 12 meses. A Demanda Agregada visa agrupar diferentes demandas em apenas uma que represente o todo, visando compatibilizar os recursos produtivos da empresa no médio prazo.
  • 134. Planejamento Agregado Objetivos • Minimizar custos/maximizar lucros • Maximizar o atendimento ao cliente • Minimizar o investimento em estoque • Minimizar variações nos níveis de produção • Minimizar alterações nos níveis da força de trabalho • Maximizar a utilização da fábrica e do equipamento
  • 135. Planejamento Agregado Execução de um Planejamento Agregado 1. 2. 3. 4. Perfil da demanda O Programa Mestre de Produção (PMP) Estratégias de atuação Elaboração do Plano Agregado
  • 136. Planejamento Agregado 1. Perfil da Demanda • Obter o perfil da demanda para o horizonte de planejamento. Mês Demanda Prevista (unidade/mês) Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Total Média 750 650 640 590 540 450 420 530 600 790 860 956 7.776 648
  • 137. Planejamento Agregado 1. Perfil da Demanda • Harmonizar as variações de demanda procurando alternativa de menores custos. 1.000 900 Produção (unidade/mês) 800 700 600 500 400 300 200 100 0 Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez Mês
  • 138. Planejamento Agregado 2. Plano Mestre de Produção O Programa Mestre de Produção (PMP), Plano Mestre de Produção ou Planejamento Mestre da Produção (do inglês Master Production Schedule – MPS) é um documento que diz quais itens serão produzidos e quando cada um será produzido, em determinado período. Geralmente este período cobre algumas poucas semanas, podendo chegar de seis meses a um ano.
  • 139. Planejamento Agregado Planejamento Estratégico Corporativo Atuação da Concorrência Desenvolvimento de Novos Produtos Planejamento dos Recursos Flutuações Economicas Projeção da Demanda Planejamento Agregado Pesquisas de Mercado Gestão da Demanda Programa de Montagem Final (FAS) Programa Mestre de Produção "Rough-cut Capacity Panning (RCCP) Planejamento das Compras Planejamento da Necessidade de Materiais (MRP) Planejamento das Necessidades de Capacidade (CRP) "Bill of Material" Listas Técnicas Programação do Chão de Fábrica (SFC) Níveis de Estoques Controle da Produção
  • 140. Planejamento Agregado 3. Estratégias de Atuação A fim de obter harmonia na gestão do planejamento agregado a empresa pode atuar... • Na oferta de recursos (influencia na produção) • Na demanda (influencia na demanda) • Em ambas
  • 141. Planejamento Agregado 3. Estratégias de Atuação Alternativas para influenciar a Produção • Admissão/demissão • Horas extras • Subcontratações • Estoques
  • 142. Planejamento Agregado 3. Estratégias de Atuação Alternativas tradicionalmente utilizadas para influenciar a Demanda • Preço de venda • Promoção • Atraso na entrega
  • 143. Planejamento Agregado 3. Estratégias de Atuação Uma Estratégia Mista combina os dois casos anteriores... Oferta de Recursos Atuação na Demanda
  • 144. Planejamento Agregado 4. Elaboração do Plano Agregado Dado um perfil de demanda agregada, existem vários planos alternativos que podem atendê-la. O fator decisivo será o custo associado a ele.
  • 145. Planejamento Agregado Os Custos das Alternativas para Alterar a Produção • Custo de contratar pessoal • Custo de demitir pessoal • Custo de horas extras • Custo de deixar estoques • Custo de subcontratações • Custo de retardamento de entregas
  • 146. Elaboração do Plano Agregado Plano A Produção mensal constante. Estoques absorvem as variações MÊS EI P D EF MÊS EI P D EF Jan 0 648 750 -102 Jul 268 648 420 496 Fev -102 648 650 -104 Ago 496 648 530 614 Mar -104 648 640 -96 Set 614 648 600 662 Abr -96 648 590 -38 Out 662 648 790 520 Mai -38 648 540 70 Nov 520 648 860 308 Jun 70 648 450 268 Dez 308 648 956 0 (EI)n = estoque inicial no período n (EF)n = estoque final no período n (EI)n+1 = estoque inicial no período n + 1 (P)n = produção no período n (D)n = demanda no período n As relações são: (EI)n+1 = (EF)n (EI)n + (P)n – (D)n = (EF)n
  • 147. Elaboração do Plano Agregado Plano A O valor mais negativo deverá ser o estoque inicial a fim de atender plenamente a demanda MÊS EI P D Jan 104 648 750 2 53 Fev 2 648 650 0 1 Mar 0 648 640 8 4 Abr 8 648 590 66 37 Mai 66 648 540 174 120 Jun 174 648 450 372 273 Jul 372 648 420 600 486 Ago 600 648 530 718 659 Set 718 648 600 766 742 Out 766 648 790 624 695 Nov 624 648 860 412 518 Dez 412 648 956 104 258 7.776 Estoque médio mensal EF EM 3.846 320,5
  • 148. Elaboração do Plano Agregado Plano B Produção constante de 600 un/mês, com estoque inicial nulo, subcontratando com terceiro as unidades para atender plenamente a demanda. MÊS EI P D Subcon EF EM Jan 0 600 750 150 0 0 Fev 0 600 650 50 0 0 Mar 0 600 640 40 0 0 Abr 0 600 590 0 10 5 Mai 10 600 540 0 70 40 Jun 70 600 450 0 220 145 Jul 220 600 420 0 400 310 Ago 400 600 530 0 470 435 Set 470 600 600 0 470 470 Out 470 600 790 0 280 375 Nov 280 600 860 0 20 150 Dez 20 600 956 336 0 10 7.200 7.776 576 Estoque médio mensal 1.940 161,7
  • 149. Elaboração do Plano Agregado Plano C Produzir uma quantidade constante por mês (cadência constante), partindo de um estoque inicial de 100 unidades no início de jan. e chegando-se ao final de dez. com estoque final de 148 unidades A relação será: (NP)n = [(D)n + (EF)n - (EI)n] (P)n = (NP)n/N (NP)n = necessidade de produção no período n (P)n = produção em unidade por tempo (un/mês) N = número de meses (no caso, 12) (P)n = (7.776 + 148 – 100)/12 = 652 unidades/mês
  • 150. Elaboração do Plano Agregado Plano C O plano consiste em produzir 652 unidades/mês durante todo o período de planejamento. MÊS EI P D Jan 100 652 750 2 51 Fev 2 652 650 4 3 Mar 4 652 640 16 10 Abr 16 652 590 78 47 Mai 78 652 540 190 134 Jun 190 652 450 392 291 Jul 392 652 420 624 508 Ago 624 652 530 746 685 Set 746 652 600 798 772 Out 798 652 790 660 729 Nov 660 652 860 452 556 Dez 452 652 956 148 300 7.824 7.776 Estoque médio mensal EF EM 4.086 340,5
  • 151. Elaboração do Plano Agregado Avaliação dos Custos dos Planos Analisados Como escolher um modelo para ser implementado? Custo do plano = (custo da produção) + (custo EI) – (custo EF) + (custo manutenção do estoque) + (custo variação da MO) + (custo da subcontratação) + ... Custo de manutenção dos estoques ..................... R$ 2,5/unidade/mês Custo de admissão de um colaborador ............. R$ 450/colaborador Custo de demissão .................................................. 950/colaborador R$ Custo de produção em horas normais .................. R$ 50/unidade Custo de produção em horas extras .................... R$ 75/unidade Custo de subcontratar com terceiros ................... R$ 90/unidade Capacidade produtiva ................................................ unidades/homem.mês 10
  • 152. Elaboração do Plano Agregado Análise dos Custos – Plano A Não há variação de mão-de-obra, nem horas extras, nem subcontratações. O custo do plano é: Produção EI EF EM SUBCO. ADMIS. DEMIS. 7.776 104 104 3.846 0 0 0 Custo Unit 50,00 50,00 50,00 2,50 40,00 450,00 950,00 Custo 388.800,00 5.200,00 5.200,00 9.615,00 0,00 0,00 0,00 Custo total do plano = R$ 408.815,00 (R$/ano) ou R$ 34.067,92 (R$/mês)
  • 153. Elaboração do Plano Agregado Análise dos Custos – Plano B O custo unitário de subcontratação é, na realidade, R$ 40,00 por unidade. É o acréscimo de custo que a empresa incorre em compra de terceiro. Se estivesse produzindo internamente, teria gastado R$ 50,00. Como comprou de terceiros, pagou R$ 90,00 por unidade. R$ 40,00 a mais. Produção EI EF EM SUBCO. ADMIS. DEMIS. 7.200 0 0 1.940 576 0 0 Custo Unit 50,00 50,00 50,00 2,50 40,00 450,00 950,00 Custo 360.000,00 0,00 0,00 0,00 0,00 4.850,00 23.040,00 Custo total do plano = R$ 387.890,00 (R$/ano) ou R$ 32.324,17 (R$/mês)
  • 154. Elaboração do Plano Agregado Análise dos Custos – Plano C Não há variação de mão-de-obra, nem horas extras, nem subcontratações. Produção EI EF EM SUBCON. ADMISS. DEMISS. 7.824 100 148 4.086 0 0 0 Custo Unit 50,00 50,00 50,00 2,50 40,00 450,00 950,00 Custo 391.200,00 5.000,00 7.400,00 10.215,00 0,00 0,00 0,00 Custo total do plano = R$ 413.815,00 (R$/ano) ou R$ 34.484,58 (R$/mês)
  • 155. Elaboração do Plano Agregado Conclusão da Análise O Plano B é o que apresenta menor custo mensal médio. Plano Custo A R$ 34.067,92 B R$ 32.324,17 C R$ 34.484,58
  • 156. Planejamento Agregado Exercícios Prof. Daniel Camargos Frade 1º Semestre/2013
  • 157. Planejamento Agregado Exercício Resolvido A empresa ABC produz e comercializa vários produtos, dos quais três representam em conjunto, 85% do faturamento. Empresa trabalha com planos semestrais, e para tal estima a demanda agregada dos três produtos, que basicamente requerem os mesmos insumos produtivos. A partir das informações a seguir e da projeção da demanda agregada, escolher um plano de produção para o primeiro semestre de 2007. MÊS DEMANDA AGREGADA (UN/MÊS) DIAS ÚTEIS Jan 1.100 21 Fev 980 17 Mar 1.200 20 Abr 1.200 20 Mai 1.080 19 Jun 940 20
  • 158. Planejamento Agregado Exercício Resolvido Custo de manutenção dos estoques ................................................ R$ 0,50/unidade.mês Custo de subcontratação (dif entre comp. e fab.) ........................ R$ 8,00/unidade Custo da mão de obra ......................................................................... 5,00/homem.hora R$ Custo da hora extra .............................................................................. 6,50/homem.hora R$ Tempo padrão ....................................................................................... homem.hora/unidade 2.0 Custo de admissão ................................................................................. 450/colaborador R$ Custo de demissão ............................................................................. 950/colaborador R$ A empresa trabalha em um turno .......................................................... 8 h/dia Força de trabalho atual (mão-de-obra direta) ............................. 10 homens Estoque inicial em janeiro ................................................................200 unidades Estoque final desejado em fim de junho ......................................... 120 unidades
  • 159. Planejamento Agregado Exercício Resolvido Plano A) Manter o quadro funcional, trabalhando em horas extras até o limite máximo de 20% da disponibilidade de mão-de-obra. Se insuficiente para atender a demanda, subcontratar o restante. Plano B) Manter o quadro funcional, definindo um estoque inicial em janeiro (além das unidades disponíveis) necessário e suficiente para absorver toda a demanda e ainda chegar ao fim de junho com as 120 unidades desejadas, sem trabalhar em horas extras ou subcontratar. Plano C) Contratar (ou demitir) de acordo com as necessidades, para a produção em horas normais.
  • 160. Elaboração do Plano Agregado Resolução Exercício Resolvido – Plano A Cálculo da capacidade produtiva: Horas normais: Janeiro = 10 homens X 0,5 unid/homem.hora X 8 h/dia X 21 dias/mês = 840 unid/mês Horas extras: Podem ser feitas até 20% de horas extras: 0,20 X 10 homens X 8 h/dia X 21 dias/mês = 336 H.h/mês A produção em horas extras será: 336 H.h/mês X 0,5 unid/H.h = 168 unid/mês
  • 161. Elaboração do Plano Agregado Resolução Exercício Resolvido – Plano A Cálculo das necessidades de produção: NP = (demanda acumulada) + EF - EI = 6.500 + 120 - 200 = 6.420 unid: A capacidade produtiva normal é insuficiente. Produção em horas extras: 0,20 X 4.680 = 936 unid MÊS DIAS ÚTEIS 840 un/mês Fev 680 un/mês Mar Produção normal + Produção extra = 5.616 un Jan 800 un/mês Abr 800 un/mês Mai 760 un/mês Jun 800 un/mês 4.680
  • 162. Elaboração do Plano Agregado Resolução Exercício Resolvido – Plano A MÊS EI P Jan 200 840 60 0 900 1.100 0 100 Fev 0 680 136 164 980 980 0 0 Mar 0 800 160 240 1.200 1.200 0 0 Abr 0 800 160 240 1.200 1.200 0 0 Mai 0 760 152 168 1.080 1.080 0 0 Jun 0 800 160 100 1.060 940 120 60 4.680 828 912 6.420 6.500 120 160 Estoque médio mensal P (h ex) Sub Total D EF EM 26,7
  • 163. Elaboração do Plano Agregado Resolução Exercício Resolvido – Plano A Cálculo dos custos envolvidos: Estoques: Cestoque = estoque médio X 0,50/unid.mês Custo unitário: Normal – 2 homens.hora/unid. X $5,00/homem.hora = $10,00/unid. Extra – 2 homens.hora/unid. X $6,50/homem.hora = #13,00/unid. Subcontratação = (10 + 8) = $18,00/unid. Custo total do plano = 4.680 X $10 + 828 X $13 + 912 X $18 + 80 + 200 X 10,00 – 120 X 11,52* = $ 74.677,60 *Custo unitário médio de obtenção do produto
  • 164. Elaboração do Plano Agregado Resolução Exercício Resolvido – Plano A Custo do Plano A EI P-N P-E S EF 200 4.680 828 912 120 160 Custo 10,00 10,00 13,00 18,00 11,52 0,50 Subtotal 2.000 46.800 10.764 16.416 1.382 80 Total = 74.677,60 ($/período) ou Custo = 12.446,27 ($/mês) EM
  • 165. Elaboração do Plano Agregado Resolução Exercício Resolvido – Plano B A capacidade produtiva normal é de 4.680. Devemos ter NP = 4.680 Como NP = D + EF – EI, teremos: EI = D + EF - NP EI = 6.500 + 120 – 4.480 = 1.940 unidades
  • 166. Elaboração do Plano Agregado Resolução Exercício Resolvido – Plano B MÊS EI P P (h ex) Sub Total D EF EM Jan 1.940 840 0 0 840 1.100 1.680 1.810 Fev 1.680 680 0 0 680 980 1.380 1.530 Mar 1.380 800 0 0 800 1.200 980 1.180 Abr 980 800 0 0 800 1.200 580 780 Mai 580 760 0 0 760 1.080 260 420 Jun 260 800 0 0 800 940 120 190
  • 167. Elaboração do Plano Agregado Resolução Exercício Resolvido – Plano B Custo do Plano B EI 1.940 Custo Subtotal P-N P-E S EF 4.680 0 0 120 5.910 10,00 10,00 13,00 18,00 10,00 0,50 19.400 46.800 0 0 1.200 2.955 Total = 67.955,00 ($/período) ou Custo = 11.325,83 ($/mês) EM
  • 168. Elaboração do Plano Agregado Resolução Exercício Resolvido – Plano C A capacidade produtiva normal é de 4.680. Devemos ter NP = 4.680 Como NP = D + EF – EI, teremos: EI = D + EF - NP EI = 6.500 + 120 – 4.480 = 1.940 unidades MÊS EI P Jan 200 900 1.100 0 100 Fev 0 980 980 0 0 Mar 0 1.200 1.200 0 0 Abr 0 1.200 1.200 0 0 Mai 0 1.080 1.080 0 0 Jun 0 1.060 940 120 60 6.420 D EF EM 160
  • 169. Elaboração do Plano Agregado Resolução Exercício Resolvido – Plano C Quadro das necessidades de contratações e demissões de colaboradores é dado na tabela abaixo. MÊS Dias Ut P H.h nec H inic mês H.h disp Diferença Núm. H H Contrat H Demit H fim mês Jan 21 900 1.800 10 1.680 120 0,71 1 11 Fev 17 980 1.960 11 1.496 464 3,41 4 15 Mar 20 1.200 2.400 15 2.400 0 0,00 0 15 Abr 20 1.200 2.400 15 2.400 0 0,00 0 15 Mai 19 1.080 2.160 15 2.280 -120 -0,79 1 14 Jun 20 1.060 2.120 14 2.240 -120 -0,75 1 13
  • 170. Elaboração do Plano Agregado Resolução Exercício Resolvido – Plano C Custo do Plano C EI P EF EM ADMIS DEMIS 200 6.420 120 160 5 2 Custo 10,00 10,00 10,00 0,50 450,00 950,00 Subtotal 2.000 64.200 1.200 80 2.250 1.900 Total = 69.230,00 ($/período) ou Custo = 11.538,33 ($/mês)
  • 171. Planejamento Agregado - Exercício Proposto 1 A projeção da demanda (em unidades/mês) de um certo produto é dada a seguir. Nos meses de janeiro a dezembro a empresa trabalha, respectivamente, 22, 19, 21, 21, 22, 20 e 12 (férias coletivas), 22, 20, 23, 19 e 21 dias úteis. A empresa trabalha em um único turno de 8 horas/dia. MÊS DEMANDA MÊS DEMANDA MÊS DEMANDA Jan 4.400 Mai 4.400 Set 5.000 Fev 4.750 Jun 2.000 Out 9.200 Mar 6.300 Jul 1.200 Nov 7.600 Abr 6.300 Ago 3.300 Dez 7.226
  • 172. Planejamento Agregado - Exercício Proposto 1 Supondo que o estoque inicial seja de 2.800 unidades e o estoque final desejado seja de 3.560 unidade: a) Determine se é possível, um plano de produção de cadência constante e que atenda aos requisitos da demanda. Em caso negativo, qual a sua sugestão? b) Determine um plano de produção com cadência constante (unid./dia) de janeiro a setembro, sabendo-se que, por motivos de mudança, pretende encerrar a produção por um período de três meses (outubro, novembro e dezembro). Observação: manter as férias coletivas de julho. c) Sabendo-se que a demanda mensal deve ser totalmente atendida com variação na mão-de-obra e que o tempo padrão (TP) de fabricação do referido produto é de 0,50 homens.hora/unid. e que a empresa dispõe, no início de janeiro, de 15 empregados envolvidos diretamente na fabricação, determinar os meses em que haverá sobra ou falta de pessoal. Quantos homens sobrarão ou faltarão em cada um desses meses?
  • 173. Planejamento Agregado - Exercício Proposto 2 A demanda (em unidades/mês) projetada para um agregado de três produtos é fornecida a seguir: Jan Fev Mar Abr Mai Jun Jul Ago Set Out Nov Dez 220 310 370 430 470 530 860 940 760 550 340 260 Sabendo-se que o estoque inicial (EI) é de 900 unidades e que o estoque final (EF) desejado é de 500 unidades, determine: a) A cadência de um plano de produção (em unidades/mês) que preveja a produção mensal constante (suponha o mesmo número de horas úteis para todos os meses). b) As cadências de produção de um plano que previa uma mudança de cadência no fim do mês de julho, quando o estoque deverá ser de 370 unidades.
  • 174. Bibliografia • CHOPRA, Sunil; MEINDL, Peter. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: estratégia, planejamento e operação. 1. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2003 •GAITHER, Norman; FRAZIER, Greg. Administração da Produção e Operações. 8. ed. São Paulo: Thomson, 2006. • MARTINS, Petrônio G.; LAUGENI, Fernando P. Administração da Produção. 2. ed. São Paulo: Saraiva, 2005. • MOREIRA, Daniel A. Administração da Produção e Operações. 2. ed. São Paulo: Cengage, 2009. (capítulos 9 a 15). • OLIVEIRA, Djalma de P. R. de. Planejamento Estratégico: Conceitos, Metodologia e Práticas. 20. ed. São Paulo: Atlas, 2004.
  • 175. Prof. Daniel Camargos Frade daniel.camargos@gmail.com.br http://www.linkedin.com/in/danielcamargos http://www.slideshare.net/danielcamargosfrade