Família de palavras.ppt com exemplos e exercícios interativos.
Panorama da artemídia no Brasil
1. Panorama da artemídia no Brasil
SPIO: self surveillance
system, 2004
Lucas Bambozzi
Universidade de Brasília | Instituto de Artes
Departamento de Artes Visuais | Disciplina Arte Eletrônica 2
Brasília, 2011
2. Pioneiros
Década de 50: contexto de
industrialização do país
Eclosão da arte concreta e
neoconcreta
Azul e Roxo em Primeiro Movimento,
1951
Abraham Palatinik
Máquina de fazer pintura: aparelhos
cinecromáticos abrangendo tela em
que eram projetadas cores e formas
por meio de dispositivo
eletromecânico
3. Pioneiros
Noigandres: poesia
Ruptura: pintura e escultura, em SP
Relação da arte entre visualidade e matemática
Derivadas de uma
Imagem, 1969
Waldemar
Cordeiro
Uso de função
derivada para
tradução de
imagem
fotográfica em
modelo numérico,
em sete graus de
informação em
calro-escuro
4. Pioneiros
Cordeiro: computação e telecomunicação como meios de
transformação social
Exposição Arteônica, na FAAP-SP: aspecto democratizador das
artes telemáticas
A Mulher que não é BB, 1971
Waldemar Cordeiro, José Luiz Aguirre
e Estevam Roberto Serafim
Transposição em pontos de rosto de
menina vietnamita, queimada por
bombas de napalm
5. Arte e comunicação
Experimentação de mídias como xerox, serigrafia, offset,
postais, intervenção urbana: a partir de meados dos anos 70
Produção universitária, de vanguarda e underground
Ensacamento, 1979
Grupo 3NOS3
Estátuas e monumentos públicos
cobertos por sacos plásticos de lixo
durante a madrugada. Polêmica é
reportada pelos jornais
6. Arte e comunicação
Comunicação entre os artistas na arte postal: transmissão por
correio, xerox, diapositivos, fotografias, offset, telegramas,
livros, gravações, filmes, vídeos
Contra o estatuto de propriedade da arte - processualidade
Título de eleitor cancelado, 1980
Paulo Bruscky
sem título, acervo pessoal, 1976
Paulo Bruscky
7. Arte e comunicação
Videotexto
Sistema composto por televisão, banco de dados e telefone
Interface típica de videotexto, sistema
utilizado em projetos como Clones:
Uma Rede de Rádio, Televisão e
Videotexto, 1983, de José Wagner
Garcia e Mário Ramiro.
Simultaneidade da transmissão das
representações de uma linha em três
diferentes sistemas, no Museu da
Imagem e do Som, em São Paulo. Nos
nove terminais de videotexto - uma
barra vermelha horizontal, que passava
de um monitor a outro. A mesma barra
horizontal era recebida de uma
transmissão de TV ao vivo. O som de
uma barra de aço caindo no chão era
captado por rádio e emitido pelos alto-
falantes.
8. Arte e comunicação
Slow-scan TV (televisão de varredura lenta)
Eventos em teleconferência
Sky Art Conference, 1986
Organização: José Wagner
Garcia. Vários artistas.
Diálogo entre artistas da USP e
do MIT. Uso do prédio do
Museu de Arte Contemporânea
para projeção de imagens
recebidas dos EUA e da
performance de uma bailarina,
por sua vez, transmitada ao
MIT por meio slow-scan TV
(modem que transcodifica
imagens em sons e vice-versa).
Preenchimento lento de linhas
da imagem escaneada da
televisão
9. Arte e comunicação
Uso do fax para teleintervenção
L'oeuvre du Louvre, 1990
Organização de Paulo Laurentiz
Invasão do Museu do Louvre por meio do envio unidirecional de imagens via fax para a
instituição em Paris
10. Arte no circuito das redes
Continuidade da arte-comunicação no ambiente digital
Socialidade na internet
net art como novo ready-made – termo cunhado por Vuk Cosic a
partir de palavra encontrada em e-mail em que a
incompatibilidade de codificação impedia a leitura da maior
parte da mensagem
11. Arte no circuito das redes
Telepresença
Extensão dos sentidos e da
ação motora para um ambiente
remoto
Rara Avis, 1996
Eduardo Kac
Arara telerrobótica inserida em gaiola com
pássaros reais. A distância, o público
interator podia usar capacetes de
realidade virtual e controles para observar
pelo ponto de vista do falso pássaro e
movimentar sua cabeça
12. Arte no circuito das redes
Telepresença
Habitar um outro corpo
ciborgue: artificial e
orgânico
INS(H)AK(R)ES, 2000-2001
Diana Domingues
Procedimento semelhante ao de Eduardo
Kac. Porém o animal da vez é uma cobra
13. Arte no circuito das redes
Teleobservação
Visualização de espaços
remotos
Voyeurismo,
espetacularização
Depois do Turismo vem o Colunismo, 1998
Gilbertto Prado
Instalação com duas webcams disparadas
por sensores para captação de imagens do
visitante. Imagem local era então
mesclada com imagens de um banco de
dados e ficava disponível na rede
14. Arte no circuito das redes
Teleintervenção
Intervenção pela internet em
dispositivo eletrônico
situado em uma cidade
Leste o Leste?/Did you Read the East?, 2002
Giselle Beiguelman
Internauta participa da escolha de imagens
publicadas pela artista pela web, para exibição
em um painel eletrônico montado em avenida
de grande circulação em São Paulo
15. Arte no circuito das redes
Mobilidade - celulares
Constelações, 2004
Re:combo
Estrelas representadas por textos
enviados por SMS e agrupados em uma
projeção no teto de uma sala escura
16. Arte no circuito das redes
Autoria em questão
Produções, coletivas,
colaborativas e
compartilhadas entre homens
e máquinas
Plato On-line, 2004
Cícero Silva
Periódico científico fictício com textos
gerados por algoritmos. Ironia com o
citacionismo acadêmico e a frágil
veracidade das informações na inernet
17. Arte no circuito das redes
Amálgamas de subjetividades
INcorpos, 2000
Luíza Paraguai Donati
Reconstrução estética dos “encontros
virtuais” na web, por meio de
composições de corpos híbridos, com as
imagens fornecidas por usuários
18. Metalinguagem da rede
Ruptura com expectativas
do usuário comum
Jogo com a escritura
computacional
Website do grupo Corpos
Informáticos, 2002-
Website do trabalho Mar-iasemver-
gonha, 2009-
19. Poéticas imersivas
Interatores em mundo 3D
Desertesejo, 2000
Gilbertto Prado
Ambientes imersivos multiusuários.
Escolha de avatar para explorar
deserto onírico de modo
compartilhado com outros usuários.
20. Poéticas imersivas
Ambientes de imersão sinestésica e interatividade
HeartScapes, 2005-2008
Diana Domingues e grupo Artecno
Imersão em coração simulado. Batimentos do
coração do interator são tomados como
parâmetros do sistema.
21. Poéticas imersivas
Exploração de outros conceitos de espaço
OP_ERA, 2001-2005
Daniela Kutschat e Rejane Cantoni
Óculos de estereoscopia e dispositivos manuais. Mergulho em espaço-tempo
abstrato com linhas, sons, formas geométricas e cores interativas. Representação
das quatro dimensões espaciais.
22. Instalações
Dados materiais e eletrônicos em convívio
Corpo, ambiente, ciberespaço
Narkes, 2003
Helga Stein
Público registra o próprio corpo com uma webcam. Seus fragmentos em imagem
são descontextualizados e manipulados para incorporção no trabalho.
23. Instalações
Privacidade x Publicidade
Meta4walls, 2003
Lucas Bambozzi
“Buraco de fechadura” para observação de uma mulher se masturbando. Links
ilícitos e para conteúdos pornográficos. Violação da privacidade e voyeurismo.
24. Performance
Confluência do teatro, dança e música nas mídias digitais
Cibercenário para o espetáculo Aurora 2001: Fire in the Sky, do grupo
estadunidense Maida Withers Dance Construction Company, 2001
Tânia Fraga
Dançarinos interagiam com o ambiente virtual.
27. Inteligência e vida artificial
Criaturas de síntese
Programas que simulam DNA ou evolução orgânica
Ouroboros, 2002
Diana Domingues e grupo
Artecno
Quatro ambientes interativos.
Ritos índigenas, navegação entre
cobras, telerrobótica e vida
artificial.
28. Inteligência e vida artificial
Criaturas de síntese
Programas que simulam DNA ou evolução orgânica
O Andarilho, 2002
SDVila
Visitantes na web inserem
palavras que são anexadas a
outras, estando sujeitas a
comportamentos similares a
entidades vivas como mutação e
extinção, além de darem origem
a novas gerações de palavras.
29. Bioarte
Intersecção da biotecnologia com a arte
Gênesis, 1999
Eduardo Kac
Gene criado a partir de tradução
de trecho da Bíblia para o código
Morse e depois para o código de
DNA. Introduzido em bactéricas
expostas em placas sobre uma
caixa de luz ultravioleta com
controles remotos pela web. O
acionamento da luz causava
mutação genética.
30. Bioarte
Intersecção da biotecnologia com a arte
GFP Bunny, 2000
Eduardo Kac
Coelha fluorescente criada a
partir da introdução de uma
proteína sintetizada do DNA de
uma espécie de medusa marinha.
A coelha é albina e só aparece
fluorescente quando é iluminada
com luz azul. Trabalho também
aborda reação social a essa
alteração genética.