SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 25
Universidade Federal de Pernambuco
Departamento de Energia Nuclear
Programa de Pós-Graduação em Tecnologias Energéticas
e Nucleares
Applications for radiation processing of
materials.
M.R. Cleland, L.A. Parks, S. Cheng
Aluno: José Daniel Soares de Paiva
Professor: Elmo de Araújo
Disciplina: Química das Radiações em Sistemas Poliméricos
1. Introdução
• Objetivo da irradiação de polímeros é a
modificação de suas propriedades afim de
torná-los mais atrativos as indústrias e ao
comércio.
• As propriedades físicas e químicas dos
polímeros podem ser modificadas através
da exposição a radiação: Raios-, raios-X,
elétrons energizados e feixe de elétron de
alta energia.
• Polimerização, enxerto, reticulação e
reações em cadeia;
1. Introdução
• Os efeitos da radiação em sistemas poliméricos
são utilizados a mais de 60 anos.
• Iniciou-se com a reticulação de materiais
plásticos, esterilização de produtos médicos e
preservação de alimentos.
• Atualmente existem inúmeras aplicações,
como o uso de feixe de elétrons de alta energia
para produção de filmes plásticos “packaging”
para embalagem de alimentos, hidrogéis, tubos
de plástico “heat-shrinkable”, plástico em
espuma e etc.
2. Specific energy requirement (SE)
• A energia por unidade de massa exigida para que ocorram as reações
químicas induzidas pela radiação são proporcionais a dose absorvida (D).
Portanto a “Specific energy requirement” é dada por:
𝑆𝐸 = 𝐷 (
𝐾𝐽
𝐾𝑔
)
• A “Specific energy requirement” ainda pode ser expressa em termos do
peso molecular e de G-values:
𝑆𝐸 =
9,65. 106
𝐺 (𝑀𝑜𝑙. 𝑊𝑡)
(
𝐾𝐽
𝐾𝑔
)
• Range G-values: 0,1-10, sendo 1 o valor típico para reticulação de
polímeros puros.
2. Specific energy requirement (SE)
• Combinando as duas equações chegamos a conclusão que SE pode
ser calculada por:
𝑆𝐸 =
9,65. 106
𝐺 (𝑀𝑜𝑙. 𝑊𝑡)
(𝑘𝐺𝑦)
3.Temperature Rise
O aumento da temperatura de materiais irradiados também é
proporcional à energia absorvida por unidade de massa:
T= 𝐷/𝑐 (K)
Onde: T é o aumento da temperatura; D é a dose absorvida; c é a
capacidade térmica.
3.Temperature Rise
Dados semelhantes de metais são apresentados na Tabela 2:
4. Polymerization
Revestimentos, adesivos e tintas
• Revestimentos, adesivos e tintas podem ser curados (polimerizados)
por tratamento com feixes de elétrons de baixa energia;
• Estes materiais são combinações de oligômeros (polímeros com
pesos moleculares baixos) e monômeros, que controlam a
viscosidade antes da cura. Os solventes voláteis não são necessários
e o endurecimento ocorre sem perda de material;
• As doses necessárias são relativamente baixas, na faixa de 10-30
kGy.
4. Polymerization
Composite materials
• São utilizados em produtos que necessitam de uma maior
resistência;
• Tais materiais são usualmente curados com calor, mas a
cura por feixe de elétrons oferece melhorias, tempo e custo;
• Os materiais típicos são fibras de carbono com epóxis
acrilados;
• As principais aplicações são na indústria automotiva e
aeroespacial
• As doses, geralmente, são de 150-250 kGy;
5. Grafting
• As propriedades de superfície dos polímeros podem ser modificados
pela copolimerização de enxerto;
• O enxerto pode ser realizada por irradiação de feixe de eltróns de
polímeros comuns, tais como polietileno, polipropileno e
fluoropolímeros;
• A biocompatibilidade de vários polímeros podem ser melhoradas
para utilizações médicas.
6. Crosslinking
• A ligação cruzada é o mais importante efeito da irradiação do
polímero, poisgeralmente melhora as propriedades mecânicas,
térmicas, estabilidades química, ambientais e de radiação de peças
pré-formadas, bem como materiais a granel;
• Tanto a reticulação do polímero como a cisão na cadeia principal
pode ocorrer durante o tratamento, mas um ou outro destes efeitos
podem ser predominante.
6. Crosslinking
6. Crosslinking
6. Crosslinking
Fios e cabos isolados
• A reticulação do isolamento de fios elétricos e cabos foi uma das
primeiras aplicações práticas de processamento de feixe de elétrons;
• Alguns polímeros utilizados nesta aplicação são o polietileno,
policloreto de vinila e a borracha de etileno-propileno;
• Melhorias obtidas por irradiação: tolerância a ambientes de alta
temperatura e condutores sobrecarregados, retardamento do fogo,
aumento da resistência;
• Fios irradiados são utilizados em automóveis, veículos militares,
aviões, naves espaciais e muitas outras aplicações onde é necessário
alto desempenho.
6. Crosslinking
Tubos de plástico Heat-shrinkable
• É reticulado para aumentar o “efeito de memória”;
• Eeste efeito se baseia em forças de entropia e pontos vulcanizados
de estabilidade física ou química;
• Quando é aquecido acima da temperatura em que o material não
irradiado derreteria, o tubo se torna elástico, quando resfriado, ele
mantém a dimensão expandida, ou seja a '' memória '' de sua
dimensão inicial;
• Exemplos: encapsulamentos para componentes eletrônicos, feixes de
fios elétricos e conectores de cabo de telefone exterior.
6. Crosslinking
Filmes plásticos Heat-shrinkable
• Também são reticulados para aumentar o efeito de memória;
• Possui muitas aplicações na indústria de alimentos;
• As Embalagens de filmes modernos usam misturas de vários
polímeros diferentes para proporcionar propriedades desejáveis
como clareza, dureza, a exclusão de oxigénio e retenção de umidade
6. Crosslinking
Pneus de borracha
• Estes materiais são irradiados para se obter reticulação parcial antes do
pneu ser montado;
• Estabilização durante a curagem no processamento;
• O resultado é um pneu de alta qualidade com uniformidade de espessura;
• Permite que o pneu tenha espessura fina;
• Um pneu mais fino, gera menos atrito;
• As doses estão na faixa de 30-50 kGy
6. Crosslinking
Plastic pipe
• Tubo de polietileno reticulado é usado para o aquecimento de pisos
de concreto com água quente;
• As camadas de plástico interiores e exteriores são irradiadas
simultaneamente com elétrons de alta energia;
6. Crosslinking
Espuma de plástico
• A Reticulação permite a utilização em temperaturas mais elevadas,
a expansão e controle do processo de expansão;
• As aplicações incluem o isolamento de espuma em cabos coaxiais,
juntas, fitas revestidas, suporte de pisos, forros de capacete,
almofada,s sutiã, assentos de automóvel e etc.
6. Crosslinking
Hidrogel
• É um material polimérico que tem a capacidade de inchar na água e reter
uma fracção significativa (mais de 20%) de água dentro da sua estrutura;
• Os hidrogéis têm excelente biocompatibilidade e podem ser utilizados para
suportes de enzimas e de liberação de fármacos que podem ser
incorporados ao hidrogel;
• Alguns polímeros que podem formar hidrogéis são: álcool polivinílico
(PVA), poliacrilamida (PAAm), polivinil-pirrolidona (PVP), óxido de
polietileno (PEO) e metilcelulose (MC).
7. Degradação
Polytetrafluoroethylene
• Possui um G de cisão alto e G de reticulação baixo, portanto a
irradiação írá reduzir seu peso molecular;
• Este efeito é desejável para converter o PFTE em partículas finas;
• O pó resultante tem várias utilizações, por exemplo: aditivos para
lubrificantes, óleos de motor, tintas de impressão, revestimentos e
termoplásticos;
• As doses são elevadas, na faixa de 500-1000 kGy, embora doses
menores também seja utilizada.
7. Degradação
Celulose
• As fibras de celulose a partir de polpa de madeira podem ser
convertidas a um líquido chamado de viscose, que é usado para
fazer tecidos de rayon e filmes de celofane;
• A Irradiação inicial da celulose provoca uma redução no peso
molecular, e permite que o resto do processo se complete em menos
tempo. Isto reduz o custo e também a poluição ambiental.
• A dose utilizada é de aproximadamente 15 kGy.
7. Degradação
Polypropylene
• É intencionalmente degradado pela radiação para melhorar a
capacidade de processamento para extrusão;
• As doses estão, geralmente, na faixa de 15-80 kGy
8. Conclusão
• Processamento por radiação é um método viável e econômico para
modificar as propriedades físicas e químicas dos materiais
poliméricos.
• O número de instalações de irradiação e as vendas anuais de
produtos irradiados aumentaram substancialmente.
• O crescimento contínuo desta indústria é assegurada pelos efeitos
benéficos que podem ser obtidos com este processo de tratamento.
Obrigado!

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Polímeros sintéticos
Polímeros sintéticosPolímeros sintéticos
Polímeros sintéticosGustavo Soares
 
Polímeros naturaisartificiaissintéticos mara_e_paulo
Polímeros naturaisartificiaissintéticos mara_e_pauloPolímeros naturaisartificiaissintéticos mara_e_paulo
Polímeros naturaisartificiaissintéticos mara_e_pauloPauloMaiaCampos
 
Química tele aula polímeros
Química tele aula polímerosQuímica tele aula polímeros
Química tele aula polímerosGuido Beck
 
Ppoint.quim.polimeros.adição.plásticos
Ppoint.quim.polimeros.adição.plásticosPpoint.quim.polimeros.adição.plásticos
Ppoint.quim.polimeros.adição.plásticosAlbano Novaes
 
Quimica polimeros sintéticos
Quimica polimeros sintéticosQuimica polimeros sintéticos
Quimica polimeros sintéticosKarol Teixeira
 
Classificação e Composição das Resinas Compostas - Concurso Odontologia - Que...
Classificação e Composição das Resinas Compostas - Concurso Odontologia - Que...Classificação e Composição das Resinas Compostas - Concurso Odontologia - Que...
Classificação e Composição das Resinas Compostas - Concurso Odontologia - Que...André Milioli Martins
 
Quimica polimeros
Quimica polimerosQuimica polimeros
Quimica polimerosalexcueio
 
Apresentação institucional 5 (dec 11)
Apresentação institucional 5 (dec 11)Apresentação institucional 5 (dec 11)
Apresentação institucional 5 (dec 11)Sergio L. S. Teixeira
 

La actualidad más candente (18)

Ibp1108 05. sobre mantas termocontrateis.
Ibp1108 05.  sobre mantas termocontrateis.Ibp1108 05.  sobre mantas termocontrateis.
Ibp1108 05. sobre mantas termocontrateis.
 
Polímeros sintéticos
Polímeros sintéticosPolímeros sintéticos
Polímeros sintéticos
 
PolíMeros - Prof Thaiza
PolíMeros - Prof ThaizaPolíMeros - Prof Thaiza
PolíMeros - Prof Thaiza
 
Polímeros
PolímerosPolímeros
Polímeros
 
Cap 7 resumo (1)
Cap 7   resumo (1)Cap 7   resumo (1)
Cap 7 resumo (1)
 
Termorrígidos
TermorrígidosTermorrígidos
Termorrígidos
 
Polímeros naturaisartificiaissintéticos mara_e_paulo
Polímeros naturaisartificiaissintéticos mara_e_pauloPolímeros naturaisartificiaissintéticos mara_e_paulo
Polímeros naturaisartificiaissintéticos mara_e_paulo
 
Termofixos
TermofixosTermofixos
Termofixos
 
Química tele aula polímeros
Química tele aula polímerosQuímica tele aula polímeros
Química tele aula polímeros
 
Ppoint.quim.polimeros.adição.plásticos
Ppoint.quim.polimeros.adição.plásticosPpoint.quim.polimeros.adição.plásticos
Ppoint.quim.polimeros.adição.plásticos
 
Polímeros
PolímerosPolímeros
Polímeros
 
Quimica polimeros sintéticos
Quimica polimeros sintéticosQuimica polimeros sintéticos
Quimica polimeros sintéticos
 
Classificação e Composição das Resinas Compostas - Concurso Odontologia - Que...
Classificação e Composição das Resinas Compostas - Concurso Odontologia - Que...Classificação e Composição das Resinas Compostas - Concurso Odontologia - Que...
Classificação e Composição das Resinas Compostas - Concurso Odontologia - Que...
 
Quimica polimeros
Quimica polimerosQuimica polimeros
Quimica polimeros
 
Polímeros
PolímerosPolímeros
Polímeros
 
Apresentação institucional 5 (dec 11)
Apresentação institucional 5 (dec 11)Apresentação institucional 5 (dec 11)
Apresentação institucional 5 (dec 11)
 
Plasticos
PlasticosPlasticos
Plasticos
 
Aula - Reações de polimerização
Aula - Reações de polimerizaçãoAula - Reações de polimerização
Aula - Reações de polimerização
 

Similar a Seminário 1 daniel paiva

PET - Saiba mais
PET - Saiba maisPET - Saiba mais
PET - Saiba maisCENNE
 
Aula 7 cargas e reforços
Aula 7  cargas  e reforçosAula 7  cargas  e reforços
Aula 7 cargas e reforçosUDESC - CESFI
 
58262701 plasticos-na-industria-mecanica
58262701 plasticos-na-industria-mecanica58262701 plasticos-na-industria-mecanica
58262701 plasticos-na-industria-mecanicajacqueagnet
 
Processo de fabricação de embalagens plásticas flexíveis
Processo de fabricação de embalagens plásticas flexíveisProcesso de fabricação de embalagens plásticas flexíveis
Processo de fabricação de embalagens plásticas flexíveisEmanoel S. Carvalho
 
compositos.pdf
compositos.pdfcompositos.pdf
compositos.pdfGutoFilipe
 
Manutenção dos transformadores e tratamento de óleos isolantes
Manutenção dos transformadores e tratamento de óleos isolantesManutenção dos transformadores e tratamento de óleos isolantes
Manutenção dos transformadores e tratamento de óleos isolantesGlobeCore
 
Relatorio ufcd 41 trabalho livre
Relatorio ufcd 41 trabalho livreRelatorio ufcd 41 trabalho livre
Relatorio ufcd 41 trabalho livreAndre Quendera
 
17.ago esmeralda 14.00_286_coelba
17.ago esmeralda 14.00_286_coelba17.ago esmeralda 14.00_286_coelba
17.ago esmeralda 14.00_286_coelbaitgfiles
 
Modificação de Polipropileno com Peróxidos Orgânicos
Modificação de Polipropileno com Peróxidos OrgânicosModificação de Polipropileno com Peróxidos Orgânicos
Modificação de Polipropileno com Peróxidos OrgânicosValdemirGarbim
 
Apresentação plastico
Apresentação plasticoApresentação plastico
Apresentação plasticoarceariane87
 

Similar a Seminário 1 daniel paiva (20)

PET - Saiba mais
PET - Saiba maisPET - Saiba mais
PET - Saiba mais
 
Aula 7 cargas e reforços
Aula 7  cargas  e reforçosAula 7  cargas  e reforços
Aula 7 cargas e reforços
 
58262701 plasticos-na-industria-mecanica
58262701 plasticos-na-industria-mecanica58262701 plasticos-na-industria-mecanica
58262701 plasticos-na-industria-mecanica
 
Processo de fabricação de embalagens plásticas flexíveis
Processo de fabricação de embalagens plásticas flexíveisProcesso de fabricação de embalagens plásticas flexíveis
Processo de fabricação de embalagens plásticas flexíveis
 
compositos.pdf
compositos.pdfcompositos.pdf
compositos.pdf
 
Apostila:Fibra de polipropileno
Apostila:Fibra de polipropilenoApostila:Fibra de polipropileno
Apostila:Fibra de polipropileno
 
Manutenção dos transformadores e tratamento de óleos isolantes
Manutenção dos transformadores e tratamento de óleos isolantesManutenção dos transformadores e tratamento de óleos isolantes
Manutenção dos transformadores e tratamento de óleos isolantes
 
Relatorio ufcd 41 trabalho livre
Relatorio ufcd 41 trabalho livreRelatorio ufcd 41 trabalho livre
Relatorio ufcd 41 trabalho livre
 
17.ago esmeralda 14.00_286_coelba
17.ago esmeralda 14.00_286_coelba17.ago esmeralda 14.00_286_coelba
17.ago esmeralda 14.00_286_coelba
 
Polímeros
PolímerosPolímeros
Polímeros
 
Materiais modernos
Materiais modernosMateriais modernos
Materiais modernos
 
Hidrolise
HidroliseHidrolise
Hidrolise
 
Fibra de carbono
Fibra de carbonoFibra de carbono
Fibra de carbono
 
Fibra de carbono
Fibra de carbonoFibra de carbono
Fibra de carbono
 
1.1 engenharia dos materiais
1.1 engenharia dos materiais1.1 engenharia dos materiais
1.1 engenharia dos materiais
 
Resina composta
Resina compostaResina composta
Resina composta
 
Modificação de Polipropileno com Peróxidos Orgânicos
Modificação de Polipropileno com Peróxidos OrgânicosModificação de Polipropileno com Peróxidos Orgânicos
Modificação de Polipropileno com Peróxidos Orgânicos
 
aula_6___materiais_polimericos.pdf
aula_6___materiais_polimericos.pdfaula_6___materiais_polimericos.pdf
aula_6___materiais_polimericos.pdf
 
Polietileno
PolietilenoPolietileno
Polietileno
 
Apresentação plastico
Apresentação plasticoApresentação plastico
Apresentação plastico
 

Último

Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdfNutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdfThiagoAlmeida458596
 
AULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptx
AULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptxAULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptx
AULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptxEnfaVivianeCampos
 
SAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIA
SAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIASAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIA
SAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIAArtthurPereira2
 
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdfAula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdfGiza Carla Nitz
 
Slide sobre Estruturalismo - Disponível para Download
Slide sobre Estruturalismo - Disponível para DownloadSlide sobre Estruturalismo - Disponível para Download
Slide sobre Estruturalismo - Disponível para DownloadJordanPrazeresFreita1
 
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfAula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfGiza Carla Nitz
 
Controle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdf
Controle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdfControle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdf
Controle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdfRodrigoSimonato2
 
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdfAula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptx
Aula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptxAula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptx
Aula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptxAndersonMoreira538200
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfGiza Carla Nitz
 
Aula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdf
Aula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdfAula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdf
Aula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdfmarrudo64
 
Dengue aspectos clinicos sintomas e forma de prevenir.pdf
Dengue aspectos clinicos sintomas e forma de prevenir.pdfDengue aspectos clinicos sintomas e forma de prevenir.pdf
Dengue aspectos clinicos sintomas e forma de prevenir.pdfEduardoSilva185439
 
Guia alimentar para a população brasileira .pdf
Guia alimentar para a população brasileira  .pdfGuia alimentar para a população brasileira  .pdf
Guia alimentar para a população brasileira .pdfThiagoAlmeida458596
 
Primeiros socorros segurança do trabalho
Primeiros socorros segurança do trabalhoPrimeiros socorros segurança do trabalho
Primeiros socorros segurança do trabalhoDjalmadeAndrade2
 
GlicolÃ_se -MEDICINA GERAL PIAGET-2023-2024 - AULA 2 -ESTUDANTE.pdf
GlicolÃ_se -MEDICINA GERAL PIAGET-2023-2024 - AULA 2 -ESTUDANTE.pdfGlicolÃ_se -MEDICINA GERAL PIAGET-2023-2024 - AULA 2 -ESTUDANTE.pdf
GlicolÃ_se -MEDICINA GERAL PIAGET-2023-2024 - AULA 2 -ESTUDANTE.pdfamaroalmeida74
 
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdfAula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdfGiza Carla Nitz
 

Último (17)

Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdfNutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
Nutrição Enteral e parenteral para enfermagem .pdf
 
AULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptx
AULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptxAULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptx
AULA 12 DESENVOLVIMENTO FETAL E MUDANÇAS NO CORPO DA MULHER.pptx
 
SAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIA
SAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIASAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIA
SAUDE E SEGURANNÇA DO TRABALHO E EPIDEMIOLOGIA
 
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdfAula 02 -Biologia Celular -  Células Procariontes e  Eucariontes .pdf
Aula 02 -Biologia Celular - Células Procariontes e Eucariontes .pdf
 
Slide sobre Estruturalismo - Disponível para Download
Slide sobre Estruturalismo - Disponível para DownloadSlide sobre Estruturalismo - Disponível para Download
Slide sobre Estruturalismo - Disponível para Download
 
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdfAula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
Aula 8 - Primeiros Socorros - IAM- INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO.pdf
 
Controle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdf
Controle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdfControle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdf
Controle-da-população-microbiana-antibióticos-e-resistência-ENF.pdf
 
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdfAula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
Aula 7 - Sistema Linfático - Anatomia humana.pdf
 
Aula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptx
Aula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptxAula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptx
Aula de Anatomia e fisiologia socorrista .pptx
 
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdfAula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
Aula 7 - Tempos Cirurgicos - A Cirurgia Passo A Passo - PARTE 1.pdf
 
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdfAula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
Aula 1 - Clínica Médica -Organização, Estrutura, Funcionamento.pdf
 
Aula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdf
Aula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdfAula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdf
Aula 2 - Sistemas de Informação em Saúde.pdf
 
Dengue aspectos clinicos sintomas e forma de prevenir.pdf
Dengue aspectos clinicos sintomas e forma de prevenir.pdfDengue aspectos clinicos sintomas e forma de prevenir.pdf
Dengue aspectos clinicos sintomas e forma de prevenir.pdf
 
Guia alimentar para a população brasileira .pdf
Guia alimentar para a população brasileira  .pdfGuia alimentar para a população brasileira  .pdf
Guia alimentar para a população brasileira .pdf
 
Primeiros socorros segurança do trabalho
Primeiros socorros segurança do trabalhoPrimeiros socorros segurança do trabalho
Primeiros socorros segurança do trabalho
 
GlicolÃ_se -MEDICINA GERAL PIAGET-2023-2024 - AULA 2 -ESTUDANTE.pdf
GlicolÃ_se -MEDICINA GERAL PIAGET-2023-2024 - AULA 2 -ESTUDANTE.pdfGlicolÃ_se -MEDICINA GERAL PIAGET-2023-2024 - AULA 2 -ESTUDANTE.pdf
GlicolÃ_se -MEDICINA GERAL PIAGET-2023-2024 - AULA 2 -ESTUDANTE.pdf
 
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdfAula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
Aula 5 - Sistema Muscular- Anatomia Humana.pdf
 

Seminário 1 daniel paiva

  • 1. Universidade Federal de Pernambuco Departamento de Energia Nuclear Programa de Pós-Graduação em Tecnologias Energéticas e Nucleares Applications for radiation processing of materials. M.R. Cleland, L.A. Parks, S. Cheng Aluno: José Daniel Soares de Paiva Professor: Elmo de Araújo Disciplina: Química das Radiações em Sistemas Poliméricos
  • 2. 1. Introdução • Objetivo da irradiação de polímeros é a modificação de suas propriedades afim de torná-los mais atrativos as indústrias e ao comércio. • As propriedades físicas e químicas dos polímeros podem ser modificadas através da exposição a radiação: Raios-, raios-X, elétrons energizados e feixe de elétron de alta energia. • Polimerização, enxerto, reticulação e reações em cadeia;
  • 3. 1. Introdução • Os efeitos da radiação em sistemas poliméricos são utilizados a mais de 60 anos. • Iniciou-se com a reticulação de materiais plásticos, esterilização de produtos médicos e preservação de alimentos. • Atualmente existem inúmeras aplicações, como o uso de feixe de elétrons de alta energia para produção de filmes plásticos “packaging” para embalagem de alimentos, hidrogéis, tubos de plástico “heat-shrinkable”, plástico em espuma e etc.
  • 4. 2. Specific energy requirement (SE) • A energia por unidade de massa exigida para que ocorram as reações químicas induzidas pela radiação são proporcionais a dose absorvida (D). Portanto a “Specific energy requirement” é dada por: 𝑆𝐸 = 𝐷 ( 𝐾𝐽 𝐾𝑔 ) • A “Specific energy requirement” ainda pode ser expressa em termos do peso molecular e de G-values: 𝑆𝐸 = 9,65. 106 𝐺 (𝑀𝑜𝑙. 𝑊𝑡) ( 𝐾𝐽 𝐾𝑔 ) • Range G-values: 0,1-10, sendo 1 o valor típico para reticulação de polímeros puros.
  • 5. 2. Specific energy requirement (SE) • Combinando as duas equações chegamos a conclusão que SE pode ser calculada por: 𝑆𝐸 = 9,65. 106 𝐺 (𝑀𝑜𝑙. 𝑊𝑡) (𝑘𝐺𝑦)
  • 6. 3.Temperature Rise O aumento da temperatura de materiais irradiados também é proporcional à energia absorvida por unidade de massa: T= 𝐷/𝑐 (K) Onde: T é o aumento da temperatura; D é a dose absorvida; c é a capacidade térmica.
  • 7. 3.Temperature Rise Dados semelhantes de metais são apresentados na Tabela 2:
  • 8. 4. Polymerization Revestimentos, adesivos e tintas • Revestimentos, adesivos e tintas podem ser curados (polimerizados) por tratamento com feixes de elétrons de baixa energia; • Estes materiais são combinações de oligômeros (polímeros com pesos moleculares baixos) e monômeros, que controlam a viscosidade antes da cura. Os solventes voláteis não são necessários e o endurecimento ocorre sem perda de material; • As doses necessárias são relativamente baixas, na faixa de 10-30 kGy.
  • 9. 4. Polymerization Composite materials • São utilizados em produtos que necessitam de uma maior resistência; • Tais materiais são usualmente curados com calor, mas a cura por feixe de elétrons oferece melhorias, tempo e custo; • Os materiais típicos são fibras de carbono com epóxis acrilados; • As principais aplicações são na indústria automotiva e aeroespacial • As doses, geralmente, são de 150-250 kGy;
  • 10. 5. Grafting • As propriedades de superfície dos polímeros podem ser modificados pela copolimerização de enxerto; • O enxerto pode ser realizada por irradiação de feixe de eltróns de polímeros comuns, tais como polietileno, polipropileno e fluoropolímeros; • A biocompatibilidade de vários polímeros podem ser melhoradas para utilizações médicas.
  • 11. 6. Crosslinking • A ligação cruzada é o mais importante efeito da irradiação do polímero, poisgeralmente melhora as propriedades mecânicas, térmicas, estabilidades química, ambientais e de radiação de peças pré-formadas, bem como materiais a granel; • Tanto a reticulação do polímero como a cisão na cadeia principal pode ocorrer durante o tratamento, mas um ou outro destes efeitos podem ser predominante.
  • 14. 6. Crosslinking Fios e cabos isolados • A reticulação do isolamento de fios elétricos e cabos foi uma das primeiras aplicações práticas de processamento de feixe de elétrons; • Alguns polímeros utilizados nesta aplicação são o polietileno, policloreto de vinila e a borracha de etileno-propileno; • Melhorias obtidas por irradiação: tolerância a ambientes de alta temperatura e condutores sobrecarregados, retardamento do fogo, aumento da resistência; • Fios irradiados são utilizados em automóveis, veículos militares, aviões, naves espaciais e muitas outras aplicações onde é necessário alto desempenho.
  • 15. 6. Crosslinking Tubos de plástico Heat-shrinkable • É reticulado para aumentar o “efeito de memória”; • Eeste efeito se baseia em forças de entropia e pontos vulcanizados de estabilidade física ou química; • Quando é aquecido acima da temperatura em que o material não irradiado derreteria, o tubo se torna elástico, quando resfriado, ele mantém a dimensão expandida, ou seja a '' memória '' de sua dimensão inicial; • Exemplos: encapsulamentos para componentes eletrônicos, feixes de fios elétricos e conectores de cabo de telefone exterior.
  • 16. 6. Crosslinking Filmes plásticos Heat-shrinkable • Também são reticulados para aumentar o efeito de memória; • Possui muitas aplicações na indústria de alimentos; • As Embalagens de filmes modernos usam misturas de vários polímeros diferentes para proporcionar propriedades desejáveis como clareza, dureza, a exclusão de oxigénio e retenção de umidade
  • 17. 6. Crosslinking Pneus de borracha • Estes materiais são irradiados para se obter reticulação parcial antes do pneu ser montado; • Estabilização durante a curagem no processamento; • O resultado é um pneu de alta qualidade com uniformidade de espessura; • Permite que o pneu tenha espessura fina; • Um pneu mais fino, gera menos atrito; • As doses estão na faixa de 30-50 kGy
  • 18. 6. Crosslinking Plastic pipe • Tubo de polietileno reticulado é usado para o aquecimento de pisos de concreto com água quente; • As camadas de plástico interiores e exteriores são irradiadas simultaneamente com elétrons de alta energia;
  • 19. 6. Crosslinking Espuma de plástico • A Reticulação permite a utilização em temperaturas mais elevadas, a expansão e controle do processo de expansão; • As aplicações incluem o isolamento de espuma em cabos coaxiais, juntas, fitas revestidas, suporte de pisos, forros de capacete, almofada,s sutiã, assentos de automóvel e etc.
  • 20. 6. Crosslinking Hidrogel • É um material polimérico que tem a capacidade de inchar na água e reter uma fracção significativa (mais de 20%) de água dentro da sua estrutura; • Os hidrogéis têm excelente biocompatibilidade e podem ser utilizados para suportes de enzimas e de liberação de fármacos que podem ser incorporados ao hidrogel; • Alguns polímeros que podem formar hidrogéis são: álcool polivinílico (PVA), poliacrilamida (PAAm), polivinil-pirrolidona (PVP), óxido de polietileno (PEO) e metilcelulose (MC).
  • 21. 7. Degradação Polytetrafluoroethylene • Possui um G de cisão alto e G de reticulação baixo, portanto a irradiação írá reduzir seu peso molecular; • Este efeito é desejável para converter o PFTE em partículas finas; • O pó resultante tem várias utilizações, por exemplo: aditivos para lubrificantes, óleos de motor, tintas de impressão, revestimentos e termoplásticos; • As doses são elevadas, na faixa de 500-1000 kGy, embora doses menores também seja utilizada.
  • 22. 7. Degradação Celulose • As fibras de celulose a partir de polpa de madeira podem ser convertidas a um líquido chamado de viscose, que é usado para fazer tecidos de rayon e filmes de celofane; • A Irradiação inicial da celulose provoca uma redução no peso molecular, e permite que o resto do processo se complete em menos tempo. Isto reduz o custo e também a poluição ambiental. • A dose utilizada é de aproximadamente 15 kGy.
  • 23. 7. Degradação Polypropylene • É intencionalmente degradado pela radiação para melhorar a capacidade de processamento para extrusão; • As doses estão, geralmente, na faixa de 15-80 kGy
  • 24. 8. Conclusão • Processamento por radiação é um método viável e econômico para modificar as propriedades físicas e químicas dos materiais poliméricos. • O número de instalações de irradiação e as vendas anuais de produtos irradiados aumentaram substancialmente. • O crescimento contínuo desta indústria é assegurada pelos efeitos benéficos que podem ser obtidos com este processo de tratamento.