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A EXISTÊNCIA
               DE DEUS

DAMIÃO - Agosto/1999
Tudo que existe tem
uma causa.
    O efeito nunca      é
superior à causa.
     Todo           efeito
inteligente tem uma causa
inteligente.
     Apliquemos      estes
axiomas       (proposições
evidentes) ao exame do
Universo. Coisas, seres,
mundos o constituem. Tudo
isso que existe é efeito,
TERIA O UNIVERSO SE FORMADO POR ACASO?
       Teria sido por puro acaso que os
elementos existentes tomaram certo impulso e
direção, para dar início à formação de tudo?
       De onde teriam vindo, porém, os
elementos iniciais para o acaso lhes dar algum
impulso e direção, depois?
        E como poderia o acaso (que, pela própria
definição, não é inteligente) produzir um efeito
inteligente como o Universo demonstra ser, em
toda a sua organização?
Não há acaso no Universo. Nele, tudo obedece a leis. A
vida material é regida por leis físicas e a vida do Espírito, por
leis morais.
        “O acaso é, talvez, o pseudônimo de Deus, quando não
deseja assinar.” (Theophile Gautier)


          A NATUREZA SE CRIOU A SI MESMA?
        “O mundo me intriga e não posso imaginar que este
relógio exista e não haja relojoeiro.” (Voltaire)
       De fato, a presença de um relógio com seu maquinismo
atesta a existência de uma inteligência que foi capaz de
concebê-lo, montá-lo e coloca-lo em funcionamento.
O Universo pode ser comparado
a um imenso maquinismo e sua
natureza, ordem e harmonia estão
atestando que ele tem um Criador
inteligente,  de   uma    inteligência
superior a qualquer outra que
conhecemos, já que o próprio ser
humano (ápice da inteligência na
Terra) é, ele mesmo uma criatura, um
efeito desse Criador, e não tem a
mesma capacidade de Deus, não é
capaz de criar como Ele o faz.
                 Definição Espírita de DEUS
         A mais simples, sucinta e profunda definição que,
por enquanto, podemos formular e entender a respeito do
Criador, está na resposta dos instrutores espirituais à pergunta
nº 1 de “O LIVRO DOS ESPÍRITOS”:
         - Que é Deus?
A VISÃO DE DEUS
       “Ninguém jamais viu a Deus”, afirma João
em sua Epístola (I, 4:12).
       Por que não? Porque “Deus é espírito”(assim
ensinou Jesus à mulher samaritana, em João 4:24) e,
como tal, não pode ser percebido pelos sentidos
comuns, materiais. Não podemos ver Deus com os
olhos do corpo.
        Embora nos seja invisível, Deus não nos é
totalmente desconhecido. Se não se nos mostra aos
olhos do corpo, Ele se faz evidente ante nossa
compreensão por todas as suas obras (a Criação) e
podemos senti-Lo espiritualmente, nas vibrações do
seu infinito amor.
Quanto mais desenvolvermos nosso
conhecimento e sensibilidade espiritual, mais
“veremos” a Deus, percebendo, entendendo e
sentindo sua divina presença e ação em tudo
que existe, em tudo que acontece. “Bem-
aventurados os puros de coração, porque
verão a Deus”. (Jesus, Mateus 5:8)
       Os espíritos altamente evoluídos já
“vêem”a Deus de um modo mais perfeito. E
podem nos fazer revelações a respeito do
Criador, sempre, porém, dentro do que já
possamos entender e sentir.
Para Moisés, presenciar o esplendor
    das manifestações dos bons
 Espíritos que lhe falavam em nome
do Altíssimo, observar os mais belos
     efeitos luminosos que eles
 produziam, sentir-se envolvido em
   suas sublimes vibrações e na
grandeza da mensagem que davam,
     era “ver Deus face a face”.
D E U S É...
ETERNO: não teve começo e não terá fim. Se tivesse tido princípio, de onde teria se
originado: do nada? De um outro ser? E se tivesse fim, que haveria depois dele?
IMUTÁVEL: não muda, não se modifica. Se estivesse sujeito a mudanças, as suas leis
(que regem o Universo) nenhuma estabilidade teriam, seria o caos (a desordem, a
confusão).
IMATERIAL: se fosse material, também seria mutável, sujeito a transformações, como a
matéria é. Mas sua natureza é diferente de tudo que conhecemos como matéria. Por isso,
não tem forma perceptível aos nossos olhos, nem podemos formar dEle uma idéia
material.
ÚNICO: não há outro como ele. Se houvesse outros deuses, não haveria unidade de
objetivos nem de poder, na ordenação de tudo no Universo.
ONIPOTENTE: tudo pode. Todo o poder está em Deus, porque Ele a tudo fez e, portanto,
tudo pode sobre a Sua Criação.
SOBERANAMENTE JUSTO E BOM: não podemos duvidar da justiça e
bondade de Deus, porque a sabedoria providencial de suas leis se revela
nas pequeninas como nas maiores coisas de tudo que Ele criou.


                     CONCLUSÃO
         O pouco desenvolvimento das faculdades do ser
humano ainda não lhe permite compreender a natureza íntima
de Deus.
        Quando na infância da humanidade, o homem fez de
Deus representações antropomórficas e muitas vezes o
confundiu com as criaturas, cujas imperfeições Lhe atribuiu.
Mas à medida que nele se desenvolve o senso moral, seu
pensamento penetra melhor no âmago das coisas; então faz da
Divindade uma idéia mais justa e mais conforme à sã razão,
mesmo que sempre incompleta.
          Por ora, ainda nos é muito difícil falar sobre Deus. O
importante é que O sintamos como nosso Pai Criador, bom e
justo; e que esse conhecimento que temos de Deus venha a nos
auxiliar em todos os momentos, ajudando-nos a ter fé, força e
vontade para agir em todas as situações de nossa vida.

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A existência de Deus provada pela ordem do Universo

  • 1. A EXISTÊNCIA DE DEUS DAMIÃO - Agosto/1999
  • 2. Tudo que existe tem uma causa. O efeito nunca é superior à causa. Todo efeito inteligente tem uma causa inteligente. Apliquemos estes axiomas (proposições evidentes) ao exame do Universo. Coisas, seres, mundos o constituem. Tudo isso que existe é efeito,
  • 3. TERIA O UNIVERSO SE FORMADO POR ACASO? Teria sido por puro acaso que os elementos existentes tomaram certo impulso e direção, para dar início à formação de tudo? De onde teriam vindo, porém, os elementos iniciais para o acaso lhes dar algum impulso e direção, depois? E como poderia o acaso (que, pela própria definição, não é inteligente) produzir um efeito inteligente como o Universo demonstra ser, em toda a sua organização?
  • 4. Não há acaso no Universo. Nele, tudo obedece a leis. A vida material é regida por leis físicas e a vida do Espírito, por leis morais. “O acaso é, talvez, o pseudônimo de Deus, quando não deseja assinar.” (Theophile Gautier) A NATUREZA SE CRIOU A SI MESMA? “O mundo me intriga e não posso imaginar que este relógio exista e não haja relojoeiro.” (Voltaire) De fato, a presença de um relógio com seu maquinismo atesta a existência de uma inteligência que foi capaz de concebê-lo, montá-lo e coloca-lo em funcionamento.
  • 5. O Universo pode ser comparado a um imenso maquinismo e sua natureza, ordem e harmonia estão atestando que ele tem um Criador inteligente, de uma inteligência superior a qualquer outra que conhecemos, já que o próprio ser humano (ápice da inteligência na Terra) é, ele mesmo uma criatura, um efeito desse Criador, e não tem a mesma capacidade de Deus, não é capaz de criar como Ele o faz. Definição Espírita de DEUS A mais simples, sucinta e profunda definição que, por enquanto, podemos formular e entender a respeito do Criador, está na resposta dos instrutores espirituais à pergunta nº 1 de “O LIVRO DOS ESPÍRITOS”: - Que é Deus?
  • 6. A VISÃO DE DEUS “Ninguém jamais viu a Deus”, afirma João em sua Epístola (I, 4:12). Por que não? Porque “Deus é espírito”(assim ensinou Jesus à mulher samaritana, em João 4:24) e, como tal, não pode ser percebido pelos sentidos comuns, materiais. Não podemos ver Deus com os olhos do corpo. Embora nos seja invisível, Deus não nos é totalmente desconhecido. Se não se nos mostra aos olhos do corpo, Ele se faz evidente ante nossa compreensão por todas as suas obras (a Criação) e podemos senti-Lo espiritualmente, nas vibrações do seu infinito amor.
  • 7. Quanto mais desenvolvermos nosso conhecimento e sensibilidade espiritual, mais “veremos” a Deus, percebendo, entendendo e sentindo sua divina presença e ação em tudo que existe, em tudo que acontece. “Bem- aventurados os puros de coração, porque verão a Deus”. (Jesus, Mateus 5:8) Os espíritos altamente evoluídos já “vêem”a Deus de um modo mais perfeito. E podem nos fazer revelações a respeito do Criador, sempre, porém, dentro do que já possamos entender e sentir.
  • 8. Para Moisés, presenciar o esplendor das manifestações dos bons Espíritos que lhe falavam em nome do Altíssimo, observar os mais belos efeitos luminosos que eles produziam, sentir-se envolvido em suas sublimes vibrações e na grandeza da mensagem que davam, era “ver Deus face a face”.
  • 9. D E U S É... ETERNO: não teve começo e não terá fim. Se tivesse tido princípio, de onde teria se originado: do nada? De um outro ser? E se tivesse fim, que haveria depois dele? IMUTÁVEL: não muda, não se modifica. Se estivesse sujeito a mudanças, as suas leis (que regem o Universo) nenhuma estabilidade teriam, seria o caos (a desordem, a confusão). IMATERIAL: se fosse material, também seria mutável, sujeito a transformações, como a matéria é. Mas sua natureza é diferente de tudo que conhecemos como matéria. Por isso, não tem forma perceptível aos nossos olhos, nem podemos formar dEle uma idéia material. ÚNICO: não há outro como ele. Se houvesse outros deuses, não haveria unidade de objetivos nem de poder, na ordenação de tudo no Universo. ONIPOTENTE: tudo pode. Todo o poder está em Deus, porque Ele a tudo fez e, portanto, tudo pode sobre a Sua Criação.
  • 10. SOBERANAMENTE JUSTO E BOM: não podemos duvidar da justiça e bondade de Deus, porque a sabedoria providencial de suas leis se revela nas pequeninas como nas maiores coisas de tudo que Ele criou. CONCLUSÃO O pouco desenvolvimento das faculdades do ser humano ainda não lhe permite compreender a natureza íntima de Deus. Quando na infância da humanidade, o homem fez de Deus representações antropomórficas e muitas vezes o confundiu com as criaturas, cujas imperfeições Lhe atribuiu. Mas à medida que nele se desenvolve o senso moral, seu pensamento penetra melhor no âmago das coisas; então faz da Divindade uma idéia mais justa e mais conforme à sã razão, mesmo que sempre incompleta. Por ora, ainda nos é muito difícil falar sobre Deus. O importante é que O sintamos como nosso Pai Criador, bom e justo; e que esse conhecimento que temos de Deus venha a nos auxiliar em todos os momentos, ajudando-nos a ter fé, força e vontade para agir em todas as situações de nossa vida.