A crise da zona do euro preocupa os países emergentes como o Brasil. A crise levou a reduções e aumentos nos custos de crédito para exportações e importações brasileiras com bancos europeus. Além disso, a desaceleração econômica na Europa pode reduzir as exportações brasileiras para a China, um grande importador de matérias-primas do Brasil.
GONÇALVES DIAS - ROMANTISMO (Vida, obra e características)
A crise do euro e o Brasil - INFLUÊNCIAS
1. A CRISE DO EURO
E O BRASIL
A gravidade da crise
europeia também
preocupa e atinge os
países emergentes.
2. INFLUÊNCIAS DA CRISE DO EURO NO BRASIL
Mesmo com fundamentos econômicos sólidos, o Brasil
não está imune à crise. As linhas de crédito para importação e
exportação brasileiras, em bancos europeus, diminuíram e
estão mais caras. Nossos exportadores já buscam
financiamentos nos bancos americanos e asiáticos, que têm
muita liquidez, mas passaram a exigir mais garantias, porque
sabem que as vendas das empresas para o exterior vão recuar
com a desaceleração da economia dos países
desenvolvidos.
A CRISE DO EURO E O BRASIL
A gravidade da crise europeia também preocupa os
países emergentes. Ao contrário de décadas passadas,
quando as instabilidades das economias menos desenvolvidas
contagiavam às mais avançadas e necessitavam o resgate
dos organismos multilaterais, agora os emergentes temem a
contaminação dos problemas sofridos pelos ricos.
3. Os sinais da crise do euro já aparecem na China e
podem trazer consequências para o Brasil, porque o país
asiático é um grande importador das nossas matérias primas.
O dado preliminar sobre a atividade manufatureira, na China,
recuou em setembro, indicando que o crescimento, na
segunda maior economia do mundo, continua a desacelerar,
devido ao enfraquecimento da demanda mundial pelos
produtos chineses.
A CRISE DO EURO E O BRASIL
O Brasil, além da
China, Rússia, Índia e África do
Sul, que formam o grupo dos
países emergentes chamado
Brics, se reuniram em
Washington, em setembro, para
negociar uma ajuda conjunta à
Europa, como a compra de
títulos do Fundo Europeu de
Estabilidade Financeira.
4. Mas ficou claro que os cinco emergentes possuem interesses
muito diferentes. A China prefere transferir recursos para a
região, através o FMI, e aumentar seu poder dentro do Fundo. A Rússia
está com sua capacidade de apoio debilitada, porque já está
afetada pelas turbulências europeias. E, a presidente Dilma Rousseff, já
afirmou que o Brasil contribuirá com a busca de soluções, mas sem
participar das operações de socorro financeiro.
A CRISE DO EURO E O BRASIL