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PROJETO:
“QUEM CONTA UM CONTO AUMENTA UM PONTO...”
MOCOCA - SP
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Sumário
I - INTRODUÇÃO............................................................................................... 3
II - JUSTIFICATIVA............................................................................................ 4
III - OBJETIVO GERAL: ..................................................................................... 4
3.1 - OBJETIVOS ESPECIFICOS: ................................................................. 5
IV - REFERENCIAL TEÓRICO: ......................................................................... 5
V- METODOLOGIA:......................................................................................... 10
VI - AVALIAÇÃO: ............................................................................................. 12
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................. 13
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I - INTRODUÇÃO
“Todo conhecimento começa com o sonho. O conhecimento
nada mais é que a aventura pelo mar desconhecido, em busca
da terra sonhada. Mas sonhar é coisa que não se ensina. Brota
das profundezas do corpo, como a água brota das profundezas
da terra. Como o Mestre. Só posso então lhe dizer uma coisa:
Conte-me os seus sonhos para que sonhemos juntos!”
Rubem Alves
É comum ouvir comentários saudosos de pessoas que adoravam e,
portanto, guardam boas lembranças de avós sentados em volta de mesas
partilhando de várias histórias.
Todas as pessoas tem uma história para partilhar, principalmente as
crianças que pouco viverm mas conseguem ver história em tudo o que
acontece em sua vida, a mais simples tarefa virá comentário e história ao
mesmo tempo.
Por este e tantos outros motivos que a equipe do Colégio Maria
Imaculada, Mococa-SP, visa imortalizar a arte de contar uma boa história,
transformando-a parte do curriculo pedagogico da instituição, sempre atentos à
missão desta casa de ensino, ou seja,
Evangelizar através da educação preventiva, tendo Maria Imaculada
como fonte inspiradora, favorecendo a formação da pessoa e a
percepção de si mesma enquanto sujeito histórico, capaz de
influenciar na construção de uma sociedade justa e fraterna, por meio
do testemunho e anúncio de valores humano-cristãos.(Projeto
Educativo, Rede Concpcionista de Ensino)
Portanto buscará, em consonância, com o que preza a LDB 9394/96,
estabelezer uma teia de relações ligadas interdiciplinariamente, trabalhando de
maneira preventiva, integradora, autonoma, motivadora, acolhedora e
libertadora.
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II - JUSTIFICATIVA
As histórias sempre fascinaram o ser humano. Nas palavras ditas ou
escritas de um bom narrador, os episódios adquirem vida. Somos então
transportados para outro mundo. Lá acompanhamos os personagens em suas
aventuras e em seus dramas, compartilhamos suas alegrias e tristezas.
A arte de contar histórias é milenar. Após a invenção da imprensa a
narrativa oral perdeu o status de principal maneira de transmitir saberes. E
talvez seja este o motivo das horas de contos se tornarem tão importantes e
mágicas.
Todo povo tem histórias que contam as coisas que precisam saber. Elas
acompanham nossa vida, desde pequeno. Quem nunca parou para ouvir uma
boa história contada pelo vovô, pela vovó, pela mamãe? Quem não gosta de
ouvir ou de ler uma boa história?
As histórias são patrimônios da humanidade. E sabendo que, ouvir e
contar histórias desenvolve a imaginação, resgata a cultura oral e incentiva a
escrita, proporciona momentos lúdicos e de interação com o público, é que
elaboramos este projeto de contação de histórias, visando, assim, oferecer aos
ouvintes um conjunto de ações que proporcionarão um encontro mágico com a
leitura e com o objetivo de desenvolver a linguagem oral e escrita nos alunos
da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I.
III - OBJETIVO GERAL:
Utilizar-se da leitura, através da contação de histórias, como
metodologia para o desenvolvimento dos sujeitos e melhoria de seu
desempenho escolar, respondendo a necessidades afetivas e intelectuais pelo
contato com o conteúdo simbólico das leituras trabalhadas.
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3.1 - OBJETIVOS ESPECIFICOS:
Despertar nos alunos o gosto pela leitura através de textos literários;
Desenvolver as potencialidades artísticas e culturais através da poesia,
contos, novelas, etc;
Elevar a auto-estima através dos textos e dinâmicas e melhorar sua
capacidade de se comunicar, de conviver e de respeitar as diferenças;
Estimular nos alunos a reflexão e a revisão de valores, atitude e
comportamentos;
Resgatar a tradição da arte de contar histórias;
Partilhar a amizade, o companheirismo e a solidariedade entre os
membros do grupo;
Promover a diversão e o lazer no espaço escolar;
Instigar a imaginação e a capacidade de “fazer de conta” das crianças;
Demonstrar que o contato do lúdico com a literatura, pode acontecer
através da contação de histórias;
IV - REFERENCIAL TEÓRICO:
As histórias são patrimônios da humanidade e é ouvindo histórias por
um bom contador que se pode transportar para vários mundos imaginários. As
aulas que se baseiam na contação de história terão mais sucesso por se tornar
mais expansiva, abrangendo vários assuntos como afirma Kieran (1994, p.
123) “os professores serão os contadores de histórias e o currículo a história a
ser contada”.
E dessa forma, o currículo seria contextualizado e interdisciplinado, e as
histórias envolveriam os conteúdos, de acordo com cada uma que fosse
contada.
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Contar histórias é atividade muito antiga. Até os profetas já falavam dela.
Assim, o mais importante que o homem acumulou de sua experiência foi sendo
comunicado de indivíduo a indivíduo, de povo a povo. Contar em latim é
computare, abreviado de comptare, do qual se originou o vocábulo
francês compter. Então contar é o compito ou conto dos fatos (GÓES, 1991,
p.125).
A criança desenvolve-se seu ser se for estimulada exteriormente e a
contação de história viabiliza esta interação colocando a criança em confronto
consigo mesma para distinguir o real do imaginário. Dentre as habilidades
desenvolvidas pela criança através do que houve nas histórias são destacadas
por Dohme (2005, p.19) alguns aspectos relevantes, tais como:
Caráter: as histórias com heróis, conteúdos que proporcionam lições de
vida, fábulas em que o bem prevalece sobre o mal. Por meio das
histórias, principalmente, os meninos se defrontam com situações
fictícias e com isso adquirem vivência e referências para montar os seus
próprios valores;
Raciocínio: as histórias mais elaboradas, os enredos intrigantes, agitam o
raciocínio da criança.
Imaginação: o exercício da imaginação traz grande proveito às crianças,
porque atende a uma necessidade muito grande que elas têm de
imaginar. As fantasias não são somente um passatempo; elas ajudam na
formação da personalidade na medida em que possibilita fazer
conjecturas, combinações, visualizações como tal coisa seria “desta” ou
de “outra” forma.
Criatividade: uma vez que a criatividade é diretamente proporcional à
quantidade de referências que cada um possui, quanto mais “viagens” a
imaginação fizer, tanto mais aumentará o “arquivo referencial” e,
conseqüentemente, a criatividade.
Senso Crítico: as histórias atuam como ferramentas de grande valia na
construção desse senso crítico, porque por meio delas os alunos tomam
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conhecimento de situações alheias à sua realidade, uma vez que podem
“navegar” em diferentes culturas, classes sociais, raças e costumes.
Disciplina: é entendida como aceita e praticada espontaneamente pela
criança e não como algo imposto inquestionavelmente pelo educador. No
momento que se trabalha com o que a criança realmente gosta, quando
sente que foi preparada especialmente para elas, as chances de se ter
uma postura atenta e participativa aumentam muito.
É bom saber que uma história bem contada surpreende as pessoas,
tem o poder de quebrar a rotina e trazer a magia à tona; estimula-se a
criatividade, rompem-se barreiras, desvendam-se mistérios, abrem-se portas e
pode ser tão especial e marcante para o ouvinte que chega a influenciar na sua
maneira de pensar e agir.
O ato de contar história é possível em todas as fases de
desenvolvimento do ser humano, dessa forma, “o impulso de contar histórias
deve ter nascido no homem no momento em que ele sentiu necessidade de
comunicar aos outros, certa experiência sua, que poderia ter significação para
todos.” COELHO (2000, p.13). A contação de história como estímulo para a
aprendizagem nos remete aos concertos de leitura de Alves (2006, p. 61)
quando afirma:
Penso que, de tudo o que as escolas podem fazer com as crianças e
jovens, não há nada de importância maior que o ensino do prazer da
leitura. Todos falam na importância de alfabetizar, saber transformar
símbolos gráficos em palavras. Concordo. Mas isso não basta. É
preciso que o ato de ler dê prazer. As escolas produzem, anualmente,
milhares de pessoas com habilidade de ler, mas que, vida afora, não
vão ler um livro sequer. Acredito piamente no dito do evangelho: “No
princípio está a Palavra...” É pela palavra que se entra no mundo
humano.
Os primeiros livros destinados às crianças surgiram no final do século
XVII, estes livros foram escritos por professores e pedagogos, com o objetivo
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maior de ensinar, principalmente os valores, ajudando-as com a realidade
social.
Conforme COELHO(2000):
A literatura infantil é, antes de tudo, literatura, ou melhor, é arte:
fenômeno de criatividade que representa o mundo, o homem, a vida,
através da palavra. Funde os sonhos e a vida prática, o imaginário e
o real, os ideais e sua possível realização
A literatura infantil apresenta-se não apenas como um veículo de
manifestações de cultura, mas é também de ideologias. É ela que insere o ser
humano no maravilhoso mundo literário e pode ter o poder de prendê-lo a
leitura transformando-o num verdadeiro leitor. Segundo Zilberman (1987), o ato
de ler,
relaciona-se ao desenvolvimento lingüístico da criança, com a
formação da compreensão do fictício, com a função específica da
fantasia infantil, com credulidade na história e a aquisição do saber
Contudo, podemos perceber ainda que a Literatura Infantil não deve ser
utilizada apenas com caráter pedagógico, didático ou para incentivar o hábito
de leitura, ela deve cativar e encantar este público que é tão exigente e o maior
segredo é trabalhar mexendo com o seu imaginário e fazendo-a entrar no
maravilhoso mundo da fantasia. Como diz Abramovich (1995): “Literatura é
arte, literatura é prazer... É precisar e isso inclui criticar... cobrança nunca foi
passaporte ou aval pra vontade e descoberta ou pro crescimento de ninguém”.
Sabe-se que a Literatura Infantil está ligada aos eternos dilemas que o
homem vive ao longo da vida e principalmente na infância, fase em que surgem
as necessidades de defender-se resolvendo pequenas situações do seu
cotidiano. E é neste sentido que a Literatura pode ser decisiva para a formação
da criança em relação ao estranho mundo que está à sua volta. Conforme
Borges (1994): “É Inesgotável a importância da literatura quando se pensa na
formação completa do ser humano num processo que busque o equilíbrio entre
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o desenvolvimento da inteligência e da afetividade, entre razão e emoção,
entre o utilitário e o estético”.
A Literatura Infantil em si promove uma viagem no imaginário, com
descobertas e aventuras cheias de imagens, florestas, castelos, seres
fantásticos, reis e rainhas, príncipes e princesas, animais falantes, anões e
gigantes... Percebe-se então o maniqueísmo fazendo com que esta dicotomia
se transmita através de uma linguagem simbólica de textos irreais repletos de
situações inusitadas. É esta situação de maniqueísmo que traz relações de
categorias de valor que dividem os personagens em boas e más, belas e feias,
poderosas e fracas e é isto que faz com que a criança compreenda certos
valores básicos do convívio social, que favorecem a formação de sua
consciência ética. Contar e Recontar...
Os primeiros contadores de história da humanidade de que tomamos
conhecimento foram os autores de pinturas rupestres que hoje são tão
estudadas por historiadores que tentam entender a vida na antiguidade.
Podemos então perceber que os contos e histórias são verdadeiras obras de
arte pertencentes ao patrimônio cultural de toda a humanidade, por isso
representam a visão do mundo e que contar essas histórias é a mais antiga e
mais moderna forma de comunicação.
Contar e recontar histórias é uma atividade que está presente em todos
os espaços da vida cotidiana. As narrativas chegam à vida do ser humano
desde a mais tenra idade e norteiam a sua existência durante toda a vida,
permitindo-o aquisições de compreensão e visão sobre planos social, cultural,
pedagógico, psicológico, etc. Contar é um ato de encontro consigo e com os
outros, com o imaginário e com a realidade, é um ato socializante e de fruição
onde se desenvolve o prazer de ouvir e de contar uma história bem contada.
O ponto mais importante de contar histórias é a possibilidade do
encontro que este momento proporciona, seja ele realizado por pais,
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professores, etc. O contador acima de tudo realiza uma forte troca de
afetividade com as crianças ou o ouvinte, por que a medida se ouve uma
história ele se projeta na personagem, fazendo com que a ligação entre
contador e ouvinte seja mais forte e proporcione momentos de grandes
emoções vividas pelas personagens.
V- METODOLOGIA:
Contar história é uma forma de o homem dar continuidade a sua
cultura, suas descobertas sua espécie. Na sala de aula, porém, este hábito não
acontece com a freqüência desejada, suprimindo nas crianças o ato de
desenvolver a imaginação impedindo também o acesso as histórias que
fundamentaram várias gerações com seus ensinamentos.
Não se pode conceber que crianças que não são incentivadas a ouvir
histórias possam ter concentração para ler livros e produzir textos, porque só
se constrói leitores através do incentivo da leitura. E como afirma Bezerra
(2008, p. 03):
Contar histórias para crianças deve ser um ato constante, não só
porque executá-lo é o início da aprendizagem para ser leitor, mas
para provocar a imaginação. Deve dar prazer a quem conta e ao
ouvinte. Constitui fonte de prazer e encantamento pela vida. É
ouvindo histórias que se pode descobrir o mundo imenso de conflitos
e soluções, que se podem sentir novas e diferentes emoções,
conhecerem lugares novos, começar a formar opiniões, critérios,
conceitos e novos valores.
Este projeto, então, pautado sob a concepção de ensino adotada pela
Associação Concepcionista de Ensino buscará através das interdiciplinaridade,
trabalhar com as crianças de forma lúdica e prazerosa, oferecendo-as um
acervo de histórias contadas que possam ajudar no desenvolvimento de sua
imaginação, crítica e reflexão, por meio de blocos temáticos e atividades
associadas.
É necessário, portanto, ressaltar que dentro deste projeto existe uma
teia com vários outros projetos específicos que pretendem levar a variedade de
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contos e culturas até às crianças, disseminando a pluralidade de idéias e
manifestações:
Histórias do cocar do pajé: Semana voltada para os contos de
origem indígena, disseminando a importância do conhecimento
sobre o que nos é diferente ao mesmo tempo em que valoriza-se
o que é parte da cultura nacional.
A áfrica conta Histórias: Através dos contos africanos, valorizar
esta cultura presente no Brasil e conhecer sua influencia no
território nacional, abordando as belezas de um pais
estigmatizado.
Na minha terra tem saci: Semana dedicada aos contos do
folclore brasileiro e a cultura local.
Contos da minha terra: Contos voltados para o campo; a
sabedoria do homem da roça e sua percepção do mundo que o
cerca. Etc.
Estes são alguns exemplos dos blocos temáticos a serem desenvolvidos
com as crianças, sempre respeitando as faixas etárias, para o bom
desenvolvimento do projeto.
Contar-se-á, ainda, com atividades que auxiliem no desenvolvimento
afetivo e cognitivo dos discentes, como:
Organização de roda de leitura;
Dramatizações de história;
Apresentação do teatro de fantoche;
Utilização de um banco de personagens para contação;
Organização de oficinas de artes – confecção de elementos da narrativa;
Exposição de livros;
Momento de desenho livre;
Apresentação com mímicas e músicas;
Reconto de histórias;
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Desenvolvimento de oficinas de desenhos e pintura;
Apresentações de painéis de leitura;
Concurso de leitura (reconto e produção de poemas);
Organização da hora do conto com personagens caracterizados;
Realização da caravana da alegria e da caravana do natal;
Arraial da leitura.
VI - AVALIAÇÃO:
Durante as apresentações observando:
Envolvimento dos alunos público;
Exposição das opiniões;
Atitudes e comportamentos relacionados a busca de mais leitura;
Freqüência na biblioteca;
__________________________
Ir. Vera Lucia Marine
Gestora Escolar
__________________________
Ir. Silvia Helena Firmino
Coordenadora Pedagógica
_________________________
Danilo Cippollini Donizetti
Auxiliar Bibliotecário
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
.
ABRAMOVICH, F. Literatura infantil: gostosuras e bobices. 4ª ed. São
Paulo: Scipione, 1994.
DOHME, V. Técnicas de Contar Histórias. São Paulo: Informal Ed., 2005.
FONSECA, Adriana Beatriz da Silva. “Era uma vez...”: o contar histórias como
prática educativa na formação docente. Uberaba: UNIUBE, 2004. Dissertação
de Mestrado
GOÈS, Lucia Pimentel. Introdução a Literatura infantil e juvenil. 2ª ed. São
Paulo: Pioneira, 1991
GUTFREIND, Celso. Contos e desenvolvimento psíquico. Revista Viver Mente
&Cérebro. Ano XIII, n. 142, Nov 2004.
KIERAN, E. O uso da narrativa como técnica de ensino. Lisboa: Dom
Quixote, 1994
MACHADO, R. Conto de tradição oral. São Paulo: FDE, 1994.
MADEIROS, L. S. Leitura no Primeiro Ano das Séries Iniciais: uma construção
de significados. Disponível em: http://www.pedagogia.com.br/artigos/leitura.
Acesso em 14 nov. 2012.
MENDONÇA, M. L. B. A influência da contação de histórias na educação
infantil.Artigo Acadêmico, UFRPE, 2008.
OLIVEIRA, M. J. G. de. Contação de história como estimulo na
aprendizagem da leitura nas series iniciais do Ensino Fundamental. Artigo
Acadêmico, FASC, 2009.
ZILBERMAN, R. O estatuto da literatura infantil. In: Revista Viver Mente
&Cérebro. Ano XIII, n. 142, Nov 2004.

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A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS: UMA ESTRATÉGIA PARA A FORMAÇÃO DE LEITORES
A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS:  UMA ESTRATÉGIA PARA A FORMAÇÃO DE LEITORES  A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS:  UMA ESTRATÉGIA PARA A FORMAÇÃO DE LEITORES
A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS: UMA ESTRATÉGIA PARA A FORMAÇÃO DE LEITORES
 
A ARTE DE CONTAR HISTÓRIAS E SUA IMPORTÂNCIA NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL
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Projeto

  • 1. COLÉGIO MARIA IMACULADA Rua Francisco Gomes, 661 – Centro CEP - 13730-320 – Mococa – SP Fone: 3656 0107 - www.cmimococa.com.br 1 PROJETO: “QUEM CONTA UM CONTO AUMENTA UM PONTO...” MOCOCA - SP
  • 2. COLÉGIO MARIA IMACULADA Rua Francisco Gomes, 661 – Centro CEP - 13730-320 – Mococa – SP Fone: 3656 0107 - www.cmimococa.com.br 2 Sumário I - INTRODUÇÃO............................................................................................... 3 II - JUSTIFICATIVA............................................................................................ 4 III - OBJETIVO GERAL: ..................................................................................... 4 3.1 - OBJETIVOS ESPECIFICOS: ................................................................. 5 IV - REFERENCIAL TEÓRICO: ......................................................................... 5 V- METODOLOGIA:......................................................................................... 10 VI - AVALIAÇÃO: ............................................................................................. 12 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS................................................................. 13
  • 3. COLÉGIO MARIA IMACULADA Rua Francisco Gomes, 661 – Centro CEP - 13730-320 – Mococa – SP Fone: 3656 0107 - www.cmimococa.com.br 3 I - INTRODUÇÃO “Todo conhecimento começa com o sonho. O conhecimento nada mais é que a aventura pelo mar desconhecido, em busca da terra sonhada. Mas sonhar é coisa que não se ensina. Brota das profundezas do corpo, como a água brota das profundezas da terra. Como o Mestre. Só posso então lhe dizer uma coisa: Conte-me os seus sonhos para que sonhemos juntos!” Rubem Alves É comum ouvir comentários saudosos de pessoas que adoravam e, portanto, guardam boas lembranças de avós sentados em volta de mesas partilhando de várias histórias. Todas as pessoas tem uma história para partilhar, principalmente as crianças que pouco viverm mas conseguem ver história em tudo o que acontece em sua vida, a mais simples tarefa virá comentário e história ao mesmo tempo. Por este e tantos outros motivos que a equipe do Colégio Maria Imaculada, Mococa-SP, visa imortalizar a arte de contar uma boa história, transformando-a parte do curriculo pedagogico da instituição, sempre atentos à missão desta casa de ensino, ou seja, Evangelizar através da educação preventiva, tendo Maria Imaculada como fonte inspiradora, favorecendo a formação da pessoa e a percepção de si mesma enquanto sujeito histórico, capaz de influenciar na construção de uma sociedade justa e fraterna, por meio do testemunho e anúncio de valores humano-cristãos.(Projeto Educativo, Rede Concpcionista de Ensino) Portanto buscará, em consonância, com o que preza a LDB 9394/96, estabelezer uma teia de relações ligadas interdiciplinariamente, trabalhando de maneira preventiva, integradora, autonoma, motivadora, acolhedora e libertadora.
  • 4. COLÉGIO MARIA IMACULADA Rua Francisco Gomes, 661 – Centro CEP - 13730-320 – Mococa – SP Fone: 3656 0107 - www.cmimococa.com.br 4 II - JUSTIFICATIVA As histórias sempre fascinaram o ser humano. Nas palavras ditas ou escritas de um bom narrador, os episódios adquirem vida. Somos então transportados para outro mundo. Lá acompanhamos os personagens em suas aventuras e em seus dramas, compartilhamos suas alegrias e tristezas. A arte de contar histórias é milenar. Após a invenção da imprensa a narrativa oral perdeu o status de principal maneira de transmitir saberes. E talvez seja este o motivo das horas de contos se tornarem tão importantes e mágicas. Todo povo tem histórias que contam as coisas que precisam saber. Elas acompanham nossa vida, desde pequeno. Quem nunca parou para ouvir uma boa história contada pelo vovô, pela vovó, pela mamãe? Quem não gosta de ouvir ou de ler uma boa história? As histórias são patrimônios da humanidade. E sabendo que, ouvir e contar histórias desenvolve a imaginação, resgata a cultura oral e incentiva a escrita, proporciona momentos lúdicos e de interação com o público, é que elaboramos este projeto de contação de histórias, visando, assim, oferecer aos ouvintes um conjunto de ações que proporcionarão um encontro mágico com a leitura e com o objetivo de desenvolver a linguagem oral e escrita nos alunos da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I. III - OBJETIVO GERAL: Utilizar-se da leitura, através da contação de histórias, como metodologia para o desenvolvimento dos sujeitos e melhoria de seu desempenho escolar, respondendo a necessidades afetivas e intelectuais pelo contato com o conteúdo simbólico das leituras trabalhadas.
  • 5. COLÉGIO MARIA IMACULADA Rua Francisco Gomes, 661 – Centro CEP - 13730-320 – Mococa – SP Fone: 3656 0107 - www.cmimococa.com.br 5 3.1 - OBJETIVOS ESPECIFICOS: Despertar nos alunos o gosto pela leitura através de textos literários; Desenvolver as potencialidades artísticas e culturais através da poesia, contos, novelas, etc; Elevar a auto-estima através dos textos e dinâmicas e melhorar sua capacidade de se comunicar, de conviver e de respeitar as diferenças; Estimular nos alunos a reflexão e a revisão de valores, atitude e comportamentos; Resgatar a tradição da arte de contar histórias; Partilhar a amizade, o companheirismo e a solidariedade entre os membros do grupo; Promover a diversão e o lazer no espaço escolar; Instigar a imaginação e a capacidade de “fazer de conta” das crianças; Demonstrar que o contato do lúdico com a literatura, pode acontecer através da contação de histórias; IV - REFERENCIAL TEÓRICO: As histórias são patrimônios da humanidade e é ouvindo histórias por um bom contador que se pode transportar para vários mundos imaginários. As aulas que se baseiam na contação de história terão mais sucesso por se tornar mais expansiva, abrangendo vários assuntos como afirma Kieran (1994, p. 123) “os professores serão os contadores de histórias e o currículo a história a ser contada”. E dessa forma, o currículo seria contextualizado e interdisciplinado, e as histórias envolveriam os conteúdos, de acordo com cada uma que fosse contada.
  • 6. COLÉGIO MARIA IMACULADA Rua Francisco Gomes, 661 – Centro CEP - 13730-320 – Mococa – SP Fone: 3656 0107 - www.cmimococa.com.br 6 Contar histórias é atividade muito antiga. Até os profetas já falavam dela. Assim, o mais importante que o homem acumulou de sua experiência foi sendo comunicado de indivíduo a indivíduo, de povo a povo. Contar em latim é computare, abreviado de comptare, do qual se originou o vocábulo francês compter. Então contar é o compito ou conto dos fatos (GÓES, 1991, p.125). A criança desenvolve-se seu ser se for estimulada exteriormente e a contação de história viabiliza esta interação colocando a criança em confronto consigo mesma para distinguir o real do imaginário. Dentre as habilidades desenvolvidas pela criança através do que houve nas histórias são destacadas por Dohme (2005, p.19) alguns aspectos relevantes, tais como: Caráter: as histórias com heróis, conteúdos que proporcionam lições de vida, fábulas em que o bem prevalece sobre o mal. Por meio das histórias, principalmente, os meninos se defrontam com situações fictícias e com isso adquirem vivência e referências para montar os seus próprios valores; Raciocínio: as histórias mais elaboradas, os enredos intrigantes, agitam o raciocínio da criança. Imaginação: o exercício da imaginação traz grande proveito às crianças, porque atende a uma necessidade muito grande que elas têm de imaginar. As fantasias não são somente um passatempo; elas ajudam na formação da personalidade na medida em que possibilita fazer conjecturas, combinações, visualizações como tal coisa seria “desta” ou de “outra” forma. Criatividade: uma vez que a criatividade é diretamente proporcional à quantidade de referências que cada um possui, quanto mais “viagens” a imaginação fizer, tanto mais aumentará o “arquivo referencial” e, conseqüentemente, a criatividade. Senso Crítico: as histórias atuam como ferramentas de grande valia na construção desse senso crítico, porque por meio delas os alunos tomam
  • 7. COLÉGIO MARIA IMACULADA Rua Francisco Gomes, 661 – Centro CEP - 13730-320 – Mococa – SP Fone: 3656 0107 - www.cmimococa.com.br 7 conhecimento de situações alheias à sua realidade, uma vez que podem “navegar” em diferentes culturas, classes sociais, raças e costumes. Disciplina: é entendida como aceita e praticada espontaneamente pela criança e não como algo imposto inquestionavelmente pelo educador. No momento que se trabalha com o que a criança realmente gosta, quando sente que foi preparada especialmente para elas, as chances de se ter uma postura atenta e participativa aumentam muito. É bom saber que uma história bem contada surpreende as pessoas, tem o poder de quebrar a rotina e trazer a magia à tona; estimula-se a criatividade, rompem-se barreiras, desvendam-se mistérios, abrem-se portas e pode ser tão especial e marcante para o ouvinte que chega a influenciar na sua maneira de pensar e agir. O ato de contar história é possível em todas as fases de desenvolvimento do ser humano, dessa forma, “o impulso de contar histórias deve ter nascido no homem no momento em que ele sentiu necessidade de comunicar aos outros, certa experiência sua, que poderia ter significação para todos.” COELHO (2000, p.13). A contação de história como estímulo para a aprendizagem nos remete aos concertos de leitura de Alves (2006, p. 61) quando afirma: Penso que, de tudo o que as escolas podem fazer com as crianças e jovens, não há nada de importância maior que o ensino do prazer da leitura. Todos falam na importância de alfabetizar, saber transformar símbolos gráficos em palavras. Concordo. Mas isso não basta. É preciso que o ato de ler dê prazer. As escolas produzem, anualmente, milhares de pessoas com habilidade de ler, mas que, vida afora, não vão ler um livro sequer. Acredito piamente no dito do evangelho: “No princípio está a Palavra...” É pela palavra que se entra no mundo humano. Os primeiros livros destinados às crianças surgiram no final do século XVII, estes livros foram escritos por professores e pedagogos, com o objetivo
  • 8. COLÉGIO MARIA IMACULADA Rua Francisco Gomes, 661 – Centro CEP - 13730-320 – Mococa – SP Fone: 3656 0107 - www.cmimococa.com.br 8 maior de ensinar, principalmente os valores, ajudando-as com a realidade social. Conforme COELHO(2000): A literatura infantil é, antes de tudo, literatura, ou melhor, é arte: fenômeno de criatividade que representa o mundo, o homem, a vida, através da palavra. Funde os sonhos e a vida prática, o imaginário e o real, os ideais e sua possível realização A literatura infantil apresenta-se não apenas como um veículo de manifestações de cultura, mas é também de ideologias. É ela que insere o ser humano no maravilhoso mundo literário e pode ter o poder de prendê-lo a leitura transformando-o num verdadeiro leitor. Segundo Zilberman (1987), o ato de ler, relaciona-se ao desenvolvimento lingüístico da criança, com a formação da compreensão do fictício, com a função específica da fantasia infantil, com credulidade na história e a aquisição do saber Contudo, podemos perceber ainda que a Literatura Infantil não deve ser utilizada apenas com caráter pedagógico, didático ou para incentivar o hábito de leitura, ela deve cativar e encantar este público que é tão exigente e o maior segredo é trabalhar mexendo com o seu imaginário e fazendo-a entrar no maravilhoso mundo da fantasia. Como diz Abramovich (1995): “Literatura é arte, literatura é prazer... É precisar e isso inclui criticar... cobrança nunca foi passaporte ou aval pra vontade e descoberta ou pro crescimento de ninguém”. Sabe-se que a Literatura Infantil está ligada aos eternos dilemas que o homem vive ao longo da vida e principalmente na infância, fase em que surgem as necessidades de defender-se resolvendo pequenas situações do seu cotidiano. E é neste sentido que a Literatura pode ser decisiva para a formação da criança em relação ao estranho mundo que está à sua volta. Conforme Borges (1994): “É Inesgotável a importância da literatura quando se pensa na formação completa do ser humano num processo que busque o equilíbrio entre
  • 9. COLÉGIO MARIA IMACULADA Rua Francisco Gomes, 661 – Centro CEP - 13730-320 – Mococa – SP Fone: 3656 0107 - www.cmimococa.com.br 9 o desenvolvimento da inteligência e da afetividade, entre razão e emoção, entre o utilitário e o estético”. A Literatura Infantil em si promove uma viagem no imaginário, com descobertas e aventuras cheias de imagens, florestas, castelos, seres fantásticos, reis e rainhas, príncipes e princesas, animais falantes, anões e gigantes... Percebe-se então o maniqueísmo fazendo com que esta dicotomia se transmita através de uma linguagem simbólica de textos irreais repletos de situações inusitadas. É esta situação de maniqueísmo que traz relações de categorias de valor que dividem os personagens em boas e más, belas e feias, poderosas e fracas e é isto que faz com que a criança compreenda certos valores básicos do convívio social, que favorecem a formação de sua consciência ética. Contar e Recontar... Os primeiros contadores de história da humanidade de que tomamos conhecimento foram os autores de pinturas rupestres que hoje são tão estudadas por historiadores que tentam entender a vida na antiguidade. Podemos então perceber que os contos e histórias são verdadeiras obras de arte pertencentes ao patrimônio cultural de toda a humanidade, por isso representam a visão do mundo e que contar essas histórias é a mais antiga e mais moderna forma de comunicação. Contar e recontar histórias é uma atividade que está presente em todos os espaços da vida cotidiana. As narrativas chegam à vida do ser humano desde a mais tenra idade e norteiam a sua existência durante toda a vida, permitindo-o aquisições de compreensão e visão sobre planos social, cultural, pedagógico, psicológico, etc. Contar é um ato de encontro consigo e com os outros, com o imaginário e com a realidade, é um ato socializante e de fruição onde se desenvolve o prazer de ouvir e de contar uma história bem contada. O ponto mais importante de contar histórias é a possibilidade do encontro que este momento proporciona, seja ele realizado por pais,
  • 10. COLÉGIO MARIA IMACULADA Rua Francisco Gomes, 661 – Centro CEP - 13730-320 – Mococa – SP Fone: 3656 0107 - www.cmimococa.com.br 10 professores, etc. O contador acima de tudo realiza uma forte troca de afetividade com as crianças ou o ouvinte, por que a medida se ouve uma história ele se projeta na personagem, fazendo com que a ligação entre contador e ouvinte seja mais forte e proporcione momentos de grandes emoções vividas pelas personagens. V- METODOLOGIA: Contar história é uma forma de o homem dar continuidade a sua cultura, suas descobertas sua espécie. Na sala de aula, porém, este hábito não acontece com a freqüência desejada, suprimindo nas crianças o ato de desenvolver a imaginação impedindo também o acesso as histórias que fundamentaram várias gerações com seus ensinamentos. Não se pode conceber que crianças que não são incentivadas a ouvir histórias possam ter concentração para ler livros e produzir textos, porque só se constrói leitores através do incentivo da leitura. E como afirma Bezerra (2008, p. 03): Contar histórias para crianças deve ser um ato constante, não só porque executá-lo é o início da aprendizagem para ser leitor, mas para provocar a imaginação. Deve dar prazer a quem conta e ao ouvinte. Constitui fonte de prazer e encantamento pela vida. É ouvindo histórias que se pode descobrir o mundo imenso de conflitos e soluções, que se podem sentir novas e diferentes emoções, conhecerem lugares novos, começar a formar opiniões, critérios, conceitos e novos valores. Este projeto, então, pautado sob a concepção de ensino adotada pela Associação Concepcionista de Ensino buscará através das interdiciplinaridade, trabalhar com as crianças de forma lúdica e prazerosa, oferecendo-as um acervo de histórias contadas que possam ajudar no desenvolvimento de sua imaginação, crítica e reflexão, por meio de blocos temáticos e atividades associadas. É necessário, portanto, ressaltar que dentro deste projeto existe uma teia com vários outros projetos específicos que pretendem levar a variedade de
  • 11. COLÉGIO MARIA IMACULADA Rua Francisco Gomes, 661 – Centro CEP - 13730-320 – Mococa – SP Fone: 3656 0107 - www.cmimococa.com.br 11 contos e culturas até às crianças, disseminando a pluralidade de idéias e manifestações: Histórias do cocar do pajé: Semana voltada para os contos de origem indígena, disseminando a importância do conhecimento sobre o que nos é diferente ao mesmo tempo em que valoriza-se o que é parte da cultura nacional. A áfrica conta Histórias: Através dos contos africanos, valorizar esta cultura presente no Brasil e conhecer sua influencia no território nacional, abordando as belezas de um pais estigmatizado. Na minha terra tem saci: Semana dedicada aos contos do folclore brasileiro e a cultura local. Contos da minha terra: Contos voltados para o campo; a sabedoria do homem da roça e sua percepção do mundo que o cerca. Etc. Estes são alguns exemplos dos blocos temáticos a serem desenvolvidos com as crianças, sempre respeitando as faixas etárias, para o bom desenvolvimento do projeto. Contar-se-á, ainda, com atividades que auxiliem no desenvolvimento afetivo e cognitivo dos discentes, como: Organização de roda de leitura; Dramatizações de história; Apresentação do teatro de fantoche; Utilização de um banco de personagens para contação; Organização de oficinas de artes – confecção de elementos da narrativa; Exposição de livros; Momento de desenho livre; Apresentação com mímicas e músicas; Reconto de histórias;
  • 12. COLÉGIO MARIA IMACULADA Rua Francisco Gomes, 661 – Centro CEP - 13730-320 – Mococa – SP Fone: 3656 0107 - www.cmimococa.com.br 12 Desenvolvimento de oficinas de desenhos e pintura; Apresentações de painéis de leitura; Concurso de leitura (reconto e produção de poemas); Organização da hora do conto com personagens caracterizados; Realização da caravana da alegria e da caravana do natal; Arraial da leitura. VI - AVALIAÇÃO: Durante as apresentações observando: Envolvimento dos alunos público; Exposição das opiniões; Atitudes e comportamentos relacionados a busca de mais leitura; Freqüência na biblioteca; __________________________ Ir. Vera Lucia Marine Gestora Escolar __________________________ Ir. Silvia Helena Firmino Coordenadora Pedagógica _________________________ Danilo Cippollini Donizetti Auxiliar Bibliotecário
  • 13. COLÉGIO MARIA IMACULADA Rua Francisco Gomes, 661 – Centro CEP - 13730-320 – Mococa – SP Fone: 3656 0107 - www.cmimococa.com.br 13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS . ABRAMOVICH, F. Literatura infantil: gostosuras e bobices. 4ª ed. São Paulo: Scipione, 1994. DOHME, V. Técnicas de Contar Histórias. São Paulo: Informal Ed., 2005. FONSECA, Adriana Beatriz da Silva. “Era uma vez...”: o contar histórias como prática educativa na formação docente. Uberaba: UNIUBE, 2004. Dissertação de Mestrado GOÈS, Lucia Pimentel. Introdução a Literatura infantil e juvenil. 2ª ed. São Paulo: Pioneira, 1991 GUTFREIND, Celso. Contos e desenvolvimento psíquico. Revista Viver Mente &Cérebro. Ano XIII, n. 142, Nov 2004. KIERAN, E. O uso da narrativa como técnica de ensino. Lisboa: Dom Quixote, 1994 MACHADO, R. Conto de tradição oral. São Paulo: FDE, 1994. MADEIROS, L. S. Leitura no Primeiro Ano das Séries Iniciais: uma construção de significados. Disponível em: http://www.pedagogia.com.br/artigos/leitura. Acesso em 14 nov. 2012. MENDONÇA, M. L. B. A influência da contação de histórias na educação infantil.Artigo Acadêmico, UFRPE, 2008. OLIVEIRA, M. J. G. de. Contação de história como estimulo na aprendizagem da leitura nas series iniciais do Ensino Fundamental. Artigo Acadêmico, FASC, 2009. ZILBERMAN, R. O estatuto da literatura infantil. In: Revista Viver Mente &Cérebro. Ano XIII, n. 142, Nov 2004.