O documento discute os conceitos e tipos de planejamento administrativo. Apresenta as diferenças entre planejamento estratégico, tático e operacional, destacando que o planejamento estratégico é o processo para definir a direção da empresa considerando o ambiente atual e futuro, enquanto o planejamento tático e operacional focam em áreas e resultados específicos. Também discute os princípios, funções e importância do planejamento para alcançar a eficiência, eficácia e efetividade das organizações.
1. Departamento de Administração
Curso: Graduação em Administração
Disciplina: Teorias da Administração II
Prof. Geraldo F. Monteiro, M.Sc.
“A mudança é a lei da vida. Aqueles que olham apenas para
o passado ou para o presente serão esquecidos”.
John F. Kennedy
2012/1
2. CURIOSIDADES
Pára-raios: Século XIII (Benjamin Franklin- USA) –
Experimentos 1.752 (Thomas-Francois D`Alibard –
FR)
Metro: 1.791 – França (distância entre o Pólo Norte a
linha do Equador, divido por 10 milhões. Em 1983
ficou definido que o metro equivale: distância
percorrida pela luz, no vácuo, no intervalo de um
segundo dividido por 300 milhões.
Quilo: 1.799 França
1 milímetro de chuva - Aristóteles (Sec. IV aC) = 1
litro de água distribuído em 1 metro quadrado.
3. Continuando .....
1.Videolar (fabricante de CD e DVD)
Lírio Parisoto – Médico
Faturamento: 1.4 bilhão de reais
2. Habib’s (rede fast food)
- Alberto Sariava – Médico
- Faturamento: 900 milhões de reais
3. Localiza (locadora de carros)
- Salim Mattar – Administrador de Empresas
- Faturamento: 1,1 bilhão de reais
- 4. Flytour (agência de turismo)
- Élio D’Avila de Oliveira (morador de rua)
- Faturamento: 1,6 bilhão de reais
4. 40 anos de evolução..
Modelos de carro: 1967 – 26 – hoje: + de 250
Supermercados: 1967 – 1.000 – hoje: + 75.000
Anos: Bolsa de Valores – anotações em quadro c/giz
1968: Cartão de crédito – Bradesco
1971: primeiro hipermercado – Pção de Açúcar
1972: TV em cores
1979: McDonald’s – Rio de Janeiro
1990: Celular chegar ao Brasil
5. Departamento de Administração
Prof. Geraldo F. Monteiro, M.Sc.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO:
1. Retrospectiva da TA I
2. Planejamento
3. Organização
4. Direção
5. Controle
6. Abordagem Sistêmica
7. Abordagem Contingencial da Administração
8. Novas abordagens da Administração
2010/1
6. Teoria Geral da Administração I
Prof. Geraldo F. Monteiro, M.Sc.
ESCOLAS DE ADMINISTRAÇÃO
1903 – Administração Científica
1909 – Teoria da Burocracia
1916 – Teoria Clássica
1932 – Teoria das Relações Humanas
1947 – Teoria Estruturalista
1951 – Teoria dos Sistemas
1953 – Abordagem Sociotécnica
1954 – Teoria Neoclássica
1957 – Teoria Comportamental
1962 – Desenvolvimento Organizacional
1972 – Teoria da Contingência
1990 – Novas Abordagens
7. ABORDAGENS
PRESCRITIVAS E NORMATIV
AS
Teoria Clássica: Tarefas e estrutura = Homo
Economicus = Taylor, Fayol. ...
Teoria das Relações Humanas: Pessoas = Homo
Social = Mayo, Lewin ....
Teoria Neoclássica: Eclética – Tarefas, pessoas e
estrutura = Organizacional e Administrativo = Drucker,
Koontz..
Teoria da Burocracia: Estrutura Organizacional =
Homem organizacional = Weber, Merton ....
8. ABORDAGENS EXPLICATIVAS E
DESCRITIVAS
Teoria Estruturalista: Estrutura e ambiente = Homem
Organizacional = Thompson, Etzioni ..
Teoria Comportamental: Pessoas e ambiente =
McGregor, Likert...
Teorias dos Sistemas: Ambiente = Homem Funcional =
Katz, Khan ..
Teoria da Contingência: Ambiente, tecnologia (tarefas,
pessoas e estrutura) = Homem Complexo =
Thompson, Perrow ...
9. Modo de Gestão
“CONJUNTO DE PRÁTICAS
ADMINSITRATIVAS COLOCADAS EM
EXECUÇÃO PELA DIREÇÃO DE UMA
EMPRESA PARA ATINGIR OS OBJETIVOS
QUE ELA SE TENHA FIXADO”
10. Habilidades necessárias para
executar o processo administrativo
TÉCNICAS
HUMANAS
CONCEITUAIS
OPERCAIONAL
GERENCIAL
INSTITUCIONAL
TGA = HABILIDADE CONCEITURAL = PENSAR
11. Habilidade conceitual
A TGA se propõe a desenvolver a HABILI-DADE
CONCEITUAL, sem abandonar total-mente as
HABILIDADES HUMANAS E TÉC-NICAS.
A TGA se propõe a desenvolver a capacida-de de
pensar, de definir situações organizaci-onais complexas
de diagnosticar e de propor soluções. As aplicações
práticas da TGA serão desenvolvidas através das
diferentes disciplinas especializada da Administração.
13. Origens da T.G.A.
Começou com a ênfase nas tarefas ( atividades
executadas pelos operários em uma fábrica )
com a administração científica de Taylor.
As Seis Variáveis
Tarefas, Estrutura, Pessoas,
Competitividade, Ambiente e Tecnologia.
Cada Teoria Administrativa, surgiu como
uma resposta aos problemas empresariais
mais relevantes de sua época. Todas as
Teorias Administrativas são aplicáveis as
situações de hoje.
14. Taylor
Administração
Científica
Ênfase nas
Tarefas
Aumentar a
eficiência da
empresa por meio
do aumento da
eficiência no
nível operacional
Fayol
Teoria
Clássica
Ênfase na
Estrutura
Aumentar a
eficiência da
empresa por meio da
forma e disposição dos
órgãos componentes
da organização e das
suas inter-relações
Confronto das teorias de
Taylor e Fayol
Confronto das Teorias: Taylor e Fayol.
15. PLANEJAMENTO
Resgate Histórico:
As Pirâmides
Idade Média
As 1ª e 2ª grandes Guerras Mundiais
País socialista – 18l7
Brasil – Século XX
O mundo está em processo de permanente
mutação
O conceito de “velho e novo” cada vez mais
relativo.
16. Evolução do transporte no mundo
6000 aC – camelo 12 km/h
1600 aC – Rodas 30 km/h
1880 dC – Locomotiva 100 km/h
1952 dC – Jato 975 km/h
1956 dc – Avião a jato (francês) 1811 km/h
1970 dC – Astronave 50.000 km/h
PRODUÇÃO DE LIVROS:
Cabral = 1.000 unidades em 1 século
Hoje = mais de um milhão de unidades/ano
DESCARTÁVEIS:
Fraldas/copos/isqueiros/latas/barbeadores/canetas/
relógios/rádios/calculadores/celulares/pratos etc.
EXIGE DO ADMINISTRADOR CONSCIÊNCIA DO SEU
PAPEL PARA PLANEJAR NUM AMBIENTE EM
17. PREVISÕES QUE NÃO SE CONFIRMARAM
1946: Popular Mechanics (revista americana
especializada em engenharia). Previu: No
futuro os computadores pesariam 1 (uma)
tonelada
2002: ANUNCIADO PELA “Meta Pad” um
computador com apenas 280 gramas.
1977: Kenneth Olsen (Presidente da Digital
Equipament – hoje COMPAQ). NÃO EXISTE
RAZÃO PARA SE TER UM COMPUTADOR EM
CASA.
REALIDADE: USA – 2/3 das casas têm um PC:
BRASIL: 10% das casas têm um PC.
18. PREVISÕES...
1981: Executivos da IBM avaliaram o
mercado potencial de PCs: 25 milhões de
unidades em todo o mundo.
2002: 1 (um) bilhão em todo o mundo
1981: Bill Gates-Microsoft. Não havia
motivo para ser querer um micro com
mais de 64 KB.
2002: 256 MB (4000 vezes mais que o
limite de Gates)
Atualidade ??? Tera ...
19. Planejamento:
é uma função e uma ferramenta administrativa
Filosofia: é de mudanças:
Ênfase: no futuro = busca aumentar o horizonte
A empresa volta-se para o ambiente externo
O mercado dita as regras
Planejamento pressupões a necessidade de um
processo decisório (antes, durante e depois)
O processo de planejar envolve um “modo de
pensar”:
QUESTIONÁMENTOS:
O QUE SERÁ FEITO? COMO? QUANDO? QUANTO? PARA
QUEM? POR QUE? POR QUEM? E ONDE SERÁ FEITO?
20. PDCA
Vamos pensar o planejamento como a locomotiva que
puxa o trem das ações de organizar, liderar e controlar.
PLANEJAR PARA MUDAR
ORGANIZAR PARA ATUAR
AGIR PARA TRANSFORMAR
AVALIAR PARA MELHORAR
Se quisermos mudar a nossa realidade é melhor planejar
É através do planejamento que tomamos as decisões e
realizamos as “coisas” necessárias – contando o
menos possível com a sorte.
21. PDCA
Uma empresa pode ser compreendida como um
grande processo, formado por vários processos
menores, esses processos interligam-se,
formando várias cadeias cliente/fornecedor.
Podemos gerenciar esses processos em quatro
ações básicas: planejar, executar, verificar e
atuar corretivamente. É o chamado ciclo PDCA
Plan: definir as metas e estabelecer o processo;
Do: Treinar, educar, executar a tarefa e coletar
dados:
Check: Verificacar os resultados: e
Action: Atuar corretivamente
22. FUNÇÕES DO PLANEJAMENTO
O Planejamento
Esboça Situação futura
A partir da
situação
atual
Prevê Oque
Como
Onde
Quando
Porque
Se quer
realizar
Garante
Objetividade
Operacionalidade
Funcionalidade
Exeqüibilidade
Continuidade
Produtividade
Da Ação
23. Planejamento: conceitos
Planejamento: é um processo desenvolvido
para o alcance de uma situação desejada de
um modo mais eficiente e efetivo, com a
melhor concentração de esforços e recursos
pela empresa.
Planejamento: “é um processo formalizado
para produzir e articular resultados na forma
de um sistema integrado de decisões”
(Mintzberg, 1994)
Plano: é a materialização do planejamento
Planejar: “é o processo de determinar como o
sistema administrativo deverá alcançar os
seus objetivos. É determinar como a
organização deverá ir para onde deseja
chegar” (Samuel C. Certo)
24. Planejar para quê?
Aspecto preventivo: para manter
funcionando eficazmente aquilo que já
funciona bem:
Aspecto do desenvolvimento: para mudar
as coisas para melhor – ampliar a
satisfação, segurança em um processo. A
perfeição ainda está muito distante.
Através do planejamento definimos onde
poderão ocorrer as mudanças para
melhorar e como estamos, e chegar a
outra mais desejável.
25. Planejamento: indicadores da importância
Como devem organizar as pessoas e os recursos
Podem liderar com confiança
Contrabalançar as incertezas
Possibilitam alcançar os objetivos ou saber
quando e onde saíram do caminho
Ajudam a alcançar a EFICIÊNCIA, EFICÁCIA E
EFETIVIDADE
Eficiência: a capacidade de fazer as coisas
certo
Eficácia: a capacidade de fazer as coisas certas
Efetividade: a capacidade de perenizar
26. Planejamento
Propósito: reduzir incertezas e provocar o
aumento da probabilidade de sucesso
ASPECTOS DO PLANEJAMENTO
Não diz respeito a decisões futuras, mas às
implicações futuras de decisões presentes.
Não é um ato isolado
O produto final do processo de
planejamento é o plano
PRINCÍPIOS GERAIS:
Contribuição dos objetivos
Precedência
Maior abrangência
27. Princípios específicos do planejamento
Participativo:
benefício o processo envolvido
Coordenado:
aspectos de interdependência
Integrado:
todos escalões devem ter seus planos
integrados
Permanente:
depende da turbulência do ambiente
28. Tipos de planejamento
Planejamento Estratégico: é a metodologia
gerencial que permite estabelecer a direção a
ser seguida pela empresa, visando maior grau
de interações com o ambiente.
Planejamento Tático: é a metodologia gerencial
que tem por finalidade otimizar determinada
área de resultado da empresa, visando uma
situação futura desejada
Planejamento Operacional: é as formalizações
das metodologias de desenvolvimento e para
implementação de resultados específicos a
serem alcançados pelas áreas funcionais da
empresa.
29. Planejamento Estratégico
“A melhor maneira de controlar o futuro é
construí-lo” Peter Drucker
Conceito:
É o processo através do qual a empresa se
mobiliza para atingir o sucesso e construir o
seu futuro, por meio de um comportamento
proativo, considerando seu ambiente atual e
futuro.
Processo: vivo, dinâmico, incorpora
mudanças ambientais
Mobiliza: aglutina força em direção ao
sucesso
Comportamento proativo: proagir, antecipar,
fazer acontecer e não esperar.
30. Estratégico x Operacional
Para quê e para quem?
O que fazer?
Trata-se do:
Médio e longo prazo
Define os fins
Visão globalizante
Ênfase na criatividade
Busca a eficácia
Serve à transformação
É tarefa de todos
Preocupa com o futuro
Centra nas
necessidades
Como e com quê?
O que fazer?
Fixa-se no:
Médio e curto prazos
Meios
Aspectos isolados
Ênfase na técnica/ins-
trumentos
Esforça-se pela eficiência
Busca o funcionamento
tarefa dos
administradores
Preocupa-se c/o presente
Preocupa-se com os
problemas
31. Planejamento Tático
Refere a cada departamento ou
unidade da organização
É um meio para alcançar objetivos
departamentais
É orientado para curto e médio prazo
É de responsabilidade de cada gerente
32. A NECESSIDADE DE PLANEJAR
ESTRATEGICAMENTE
Possibilitar a identificação das oportunidades e
ameaças que possam surgir no meio ambiente.
Assegurar a necessária preparação às
mudanças identificadas no meio ambiente
A melhor exploração dos pontos fortes e das
oportunidades e a neutralização dos pontos
fracos e ameaças à empresa
Visualizar os problemas internos/externos e as
prioridades de solução, dando a flexibilidade
necessária aos esforços empreendidos pela
empresa frente às variações do meio.
Canalizar recursos para áreas de maiores
resultados.
33. O que é planejamento estratégico.
ONDE ESTAMOS?
Isto é, que tipo de empresa somos, quais são os nossos
problemas, nossos recursos, pontos fortes e fracos? A análise
dessa e outras questões similares é o primeiro passo do
planejamento, porque se não sabemos onde estamos, quem
somos, não sabemos aonde podemos ir.
AONDE QUEREMOS IR?
Que tipo de empresa queremos ser no futuro? Quais são as
nossas grandes metas? Em que negócio pretendemos atuar?
Precisamos saber com clareza aonde queremos ir, para então
definir alternativas que nos levem a atingir esses alvos.
COMO CHEGAR LÁ?
Trata-se de escolher os caminhos através dos quais julgamos
que atingiremos nossos objetivos. Por exemplo: desejamos levar
a empresa ao crescimento. Como podemos fazê-lo? Há várias
alternativas: a) através da compra de outra empresa; b) através
da diversificação da linha de produtos ou serviços; c) através do
desenvolvimento de novos mercados etc. Que alternativa
adotaremos? Ao tomar essa decisão estaremos definindo como
atingir nossos objetivos e alocaremos, de modo específico, os
recurso da empresa.
34. Planejamento estratégico não é:
PREVISÃO: eventos prováveis, com base em
probabilidades.
PROJEÇÃO: situação futura igual a passada, em
sua estrutura básica
PREDIÇÃO: situação futura diferente da
passada, mas sem o controle sobre o processo
e desenvolvimento
RESOLUÇÃO DE PROBLEMAS: aspectos
imediatos corretivos entre a empresa e forças
externas relevantes.
35. Processo Formal do Planejamento
1. Formalização de objetivos: o que queremos?
2. Identificação das metas e estratégias
atuais: o que estamos fazendo agora para
obter o que queremos?
3. Análise ambiental: o que há “lá fora” que
precisa ser feito?
4. Análise de recursos: o que somos capazes
de fazer? (o que fazemos melhor ou pior?)
5. Identificação de oportunidades estratégicas
e ameaças: O que podemos fazer e o que
precisa ser feito?
6. Determinação do grau de mudança
estratégica necessária: continuar o que
estamos fazendo agora vai nos levar aonde
queremos ir?
36. Processo Formal de Planejamento.
Continuação
7. Tomada de decisão estratégica: isso é o que
faremos para obter o que queremos?
8. Implementação da estratégia: Fazê-lo.
Incorporar as operações cotidianas
9. Avaliação: checar freqüêntemente para ter
certeza de que estamos fazendo o certo.
METODOLOGIA DE ELABORAÇÃO E
IMPLEMENTAÇÃO DO PLANEJAM,ENTO
ESTRATÉGICO
Diagnóstico Estratégico: Análise Estratégica.
Responde a pergunta: QUAL A REAL
SITUAÇÃO?
37. Diagnóstico Estratégico: Conceito
“É um método de levantamento e análise,
através de pesquisas, em um dado momento,
das causas do desempenho e da
potencialidade da empresa”.
OBJETIVO DO DIAGNÓSTICO:
- Adotar medidas corretivas
- Facilitar o crescimento da empresa
- Controlar periodicamente o funcionamento
- Ter clareza da situação
- Comparar o desempenho com o dos concor-
rentes
39. Planejamento Estratégico:
Focos de análise internas
Pontos fortes: são vantagens estruturais
controláveis pela empresa e que a favorece
perante as oportunidades e ameaças do ambiente
Pontos fracos: são desvantagens estruturais
controláveis pela empresa e que a desfavorece
perante as oportunidades e am e ameaças do
ambiente
Pontos neutros: são variáveis identificadas pela
empresa, mas que no momento não existem
critérios e parâmetros de avaliação para a sua
classificação como ponto forte ou fraco.
40. Componentes do diagnóstico estratégico:
Análise das condições INTERNAS da empresa
procura conhecer os PONTOS FORTES E
FRACOS
NÚCLEO DE FORÇAS
A. Perfil tecnológico:
Tecnologia da produção
Sinergia do processo
Tecnologia independentes
Pulverização do processo industrial
(Gilette)
Tecnologia férteis
Aptidões ímpares (chips)
Tecnologia da organização
Funcionamento das atividades (técnicas
mercadológicas)
41. Núcleo de forças: continuação
B. Perfil dos recursos humanos
Ativo vital
Capacidade de pensar, agir e produzir
Turnover
Mobilidade funcional
Plano de carreira
C. Perfil dos recursos materiais
Três grupos:
Instalações (fábricas, escritórios, armazéns etc)
Equipamentos (computadores, máquinas etc)
Matérias-primas/insumos
Analisando estes pontos, encontram-se os pontos
de desequilíbrios na rentabilidade geral. Ex.:
problemas de cash-flow
42. Núcleo de forças. continuação
D. Perfil dos recursos financeiros
Representa o potencial da empresa em
incorporar ao seu processo de produção outros
recursos (humanos, materiais e tecnológico)
Representa a maior ou menor flexibilidade
defensiva.
E. Aspectos não-econômicos
Imagem institucional (princípios e crenças)
Ética
Segurança no emprego
Filantropia/Responsabilidade social
Plano de carreira
Atitudes em relação aos riscos financeiros
fusões
43. Análise Externa
Procura conhecer as AMEAÇAS e
OPORTUNIDADES que estão no ambiente e
como usufruir dessas situações
A. Principais aspectos:
Demográficos; Econômicos; Tecnológicos;
Sociais; Político e Legal; Geopolítico; Ecológico
Variáveis espacial:
Regional
Nacional
Mundial
Variável temporal:
Números de anos
Estes aspectos compõem o cenário alternativo
44. Análise de contexto: externo
Oportunidades: são fatos ou situações que estão presentes no
exterior da empresa e que podem gerar ações alternativas que
favoreçam seu desenvolvimento.
Ameaças: são riscos, fatos, situações ou fenômenos que estão
presentes no contexto externo da organização e que podem
dificultar o alcance dos objetivos, produzir um impacto
negativo ou uma dificuldade substancial em seu
desenvolvimento.
45. MISSÃO
Entendimento:
1. Declaração de princípios, valores,
crenças e filosofia. Ela revela a visão de
longo prazo da empresa quanto ao que
ela deseja ser ou a que servir.
2. É uma forma de se traduzir determinado
sistema de valores em termos de
crenças ou áreas básicas de atuação,
considerando as tradições e filosofia da
empresa.
É a razão de ser da empresa.
46. Missão
A missão orienta e delimita a ação da
empresa, definindo a que ela se propõe.
Exprime a razão de sua existência
Deve contemplar:
Clientes finais
Clientes intermediários
Clientes internos
Fornecedores
Sociedades
Todos os envolvidos com as atividades da
empresa.
47. Missão
Não deve ser:
Tão estreita: limita o aproveitamento das
oportunidades e ameaças.
Tão extensa: ofusca a identidade do negócio
Considerações sobre a missão:
Clara para todos
Breve, para poder ser lembrada
Realista na especificação de seus
compromissos
Avaliável, para determinar se tem tido êxito
Atrativa, de modo a motivar todos a assumir
um compromisso com ela.
48. Missão: Exemplo
AMCHAM: American Chamber of Commerce (Câmara
Americana de Comércio). Revista Update nº 400–
dez/2003/jan/2004
“A missão da Câmara Americana de Comércio é servir
seus associados influenciando construtiva-mente
políticas públicas no Brasil e nos Estados Unidos,
promovendo o comércio, o investimento e a
cidadania empresarial”
“The mission of the American Chamber of Commerce
is to serve our members by constructively influencing
public policy in Brazil and the United States, and
promoting trade, investment and corporate
citizenship”
49. MISSÃO: Exemplo
“SER UM TIME FINANCEIRAMENTE
SADIO E PROFISSIONAL QUE OPERA
NOS MERCADOS NACIONAL E
INTERNACIONAL, VISANDO A
SATISFAÇÃO DOS SEUS CLIENTES,
NA BUSCA CONTÍNUA DA
EXCELÊNCIA” - Algar
50. Missão da Grupo Algar
Nessa definição está bem claro o rumo do Grupo ABC Algar
1.SER UM TIME: chegar a ter
uma cultura comum e o
mesmo objetivo
O MEIO: Implantar o modelo de
organização que chamamos
“Empresa Rede”
2.SER FINACEIRAMENTE SADIO:
gastar só aquilo que produz.
O MEIO: planejar bem as ações
e tirar o melhor proveito dos
recursos
3.SER PROFISSIONAL:
- Manter sempre atualizado,
em particular nas áreas de
sua competência;
- Operar com método e rigor;
- Eliminar toda forma de
favoritismo, valorizando os
talentos humanos.
O MEIO:
a. planejar e seguir progra-
ma contínuo de formação
e autoformação;
b. Avaliar todas as possíveis
conseqüências nos dife-
rentes cenários previsí-
veis em todo processo
decisório, verificando os
resultados em cada etapa
e corrigindo tempestiva-
mente os eventuais
desvios;
c. Aplicar rigorosamente em
todos os níveis a política
de Talentos Humanos em
particular as normas que
regem as admissões,
demissões e a política de
cargos e salários;
51. Continuação: Missão Algar
4.OPERAR NOS MERCADOS
NACIONAL E
INTERNACIONAL: não só
vender os nossos produtos
nos mercados interno e
externo, mas chegar também
operar diretamente em
mercados externos
competitivos, aprendendo
assim a otimizar
continuamente os nossos
procedimentos, as nossas
estratégias, a nossa cultura
empresarial, para poder
ganhar parte crescente dos
mercados.
O MEIO: fazer acordos com
parceiros para operarem
juntos aos mercados
internacionais.
5.VISAR SATISFAÇÃO DOS
SEUS CLIENTES: nunca
esquecer que a razão de ser
de todas as empresas são
os clientes e que, sem eles,
a empresa não existiria.
O MEIO: estar sempre
atualizado com as
necessidades de hoje e do
futuro dos clientes, para
garantir, na área de sua
competência, o
fornecimento de produtos e
serviços, cuja relação
preço/produto seja melhor
que a esperada pelos
clientes e a praticada pelos
concorrentes.
52. Cont... Missão Algar
6.BUSCAR SEMPRE A
EXCELÊNCIA: nunca
aceita compromissos
que possam prejudicar
a nossa imagem, a
qualidade de nossos
produtos/serviços e o
comportamento ético
do nosso pessoal
O MEIO: aplicar em todos
os níveis e seguir
rigorosamente o
sistema Qualidade
Total ABC Algar.
53. Componentes comuns encontrados
na definição de uma missão
1. Cliente: referências aos clientes ...“a
nossa preocupação é com todos
aqueles que usam nossos serviços...”
2. Produtos ou serviços: referência ao
produto ou serviço ...“nossos produtos
principais são...”
3. Localização: área
geográfica ...“conquistar os mercados
nacional e internacional...”
4. Tecnologia: que a empresa
atua ...“asseguramos uma tecnologia
de ponta...”
54. Continuação: componentes encontrados
na definição da missão
5. Sobrevivência: retorno do investimento:
“...servir as necessidades dos clientes com
uma remuneração justa do capital...”
6. Filosofia: agrega valores ...”os nossos
serviços são guiados por valores éticos e
princípios...”
7. Conceito próprio: autodefinição “...nós
assumimos riscos calculados...”
8. Imagem pública: transparência para
sociedade “...a companhia sente-se na
obrigação de ser uma boa cidadã...”
9. Empregados: citação “... compensar seus
empregados com a remuneração justa ...”
55. Exemplo de missão: Editora Abril
“A Abril está empenhada em contribuir
para a difusão de informação, cultura e
entretenimento para o progresso da
educação, a melhoria da qualidade de
vida, o desenvolvimento da livre
iniciativa e o fortalecimento das
instituições democráticas do país”
56. Componentes da missão da
Editora Abril S/A
Conceito próprio: ... A Abril está
empenhada em contribuir para.....
Produtos e serviços: ... difusão da
informação, cultura e entretenimento.
Imagem pública: ... Para o progresso da
educação, da melhoria da qualidade de
vida ...
Filosofia: ... Desenvolvimento da livre
iniciativa e o fortalecimento das
instituições democráticas ...
57. VISÃO
Visão posicionamento
“Uma visão pode fornecer
um mapa da direção futura e
gerar entusiasmo por essa
direção. Pode estabelecer
ordem no caos e fornecer um
critério para mediação do
êxito”
58. Exemplo: Visão
“Nós nos esforçamos para melhorar a qualidade de
vida, tocando a metade das pessoas do mundo
todos os dias com nossos produtos e serviços”
Kemin Co.
Vision
We strive to improve the quality of life by touching
half the people of the world with our products and
services every day.
59. Planejamento Estratégico
OBJETIVOS
Missão Define a razão de ser da
empresa - Finalidade
Objetivos da empresa (tem horizontes)
onde ser quer chegar – resultados
Responde a pergunta: Onde?
Horizonte hipotético: 12 meses
quantificado
OS OBJETIVOS PERMEIAM TODO O
EMPREENDIMENTO, DAS DIMENSÕES MAIS
SIMPLES ÀS MAIS COMPLEXAS.
60. OBJETIVOS
OBJETIVOS DA SOCIEDADE (fins primordiais)
Todo empreendimento tem origem na
identificação de expectativas em torno de
necessidades socialmente selecionadas.
CONCEITOS:
Situação ou resultado futuro que se pretende
atingir.
Traduz os anseios e os desejos de determinada
sociedade, empresa ou pessoa.
São resultados quantitativos e/ou qualitativos que
a instituição precisa alcançar em prazo
determina-do, no contexto de seu ambiente, para
cumprir sua missão.
61. Objetivos
O objetivo é assegurado quando as pessoas desempenham o
seu papel de acordo com as prescrições.
OBJETIVO GERAL: pode interessar toda a
empresa. Ex.: Escrever um manual de
organização
OBJETIVO ESPECÍFICO: pode interessar a
um setor da empresa. Ex.: manual de RH
IMPORTÂNCIA DOS OBJETIVOS:
1. Proporcionam um senso de direção
2.Focalizam os esforços
3. Guiam nosso planos e ações
4. Ajudam a avaliar o nosso progresso
62. Objetivos
FINALIDADE DOS OBJETIOS:
Orientar as pessoas sobre seus papéis;
Dar consistência a tomada de decisões;
Estimular o empenho do pessoal;
Fornecer base para ação corretiva.
CARACTERÍSITCAS:
Hierárquicos; Quantitativos; Realistas;
Consistentes; Motivacionais; utilitários;
decisóriais; operacionais...
ELEMENTOS DOS OBJETIVOS:
1. PSICOLÓGICOS: Valor, atitudes, motivação,
Desejo.
2. INSTRUMENTOS: Recursos Financeiros,
Humanos, Materiais.
63. Metas (sinônimo de objetivos?)
METAS: são os passos quantificados
para atingir o objetivo.
OBJETIVO
meta
m
eta
65. Estratégias
ESTRATÉGIA
É o ajustamento da empresa ao seu
ambiente (ambiente em constante
mutação)
Estratégia é uma corrida para uma posição
ideal É resolver os trade-offs da
competição e escolher o que não fazer.
QUE DESTINO DEVO DAR À EMPRESA E
COMO DEVO ESTABELECER DESTE
DETINO.
66. Estratégias Empresariais
Análise:
Posicionamento Estratégico: relação ao
futuro
SOBREVIVÊNCIA: Redução dos custos;
Liquidação...
MANUTENÇÃO: Especialização; nicho;
CRESCIMENTO: Inovação; Joint-venture
DESENVOLVIMENTO: integração vertical;
diversificação
67. Níveis de Estratégias
a) Nível Empresarial: é formulada pela
Administração de topo. CEO
Preocupação: Mercado; inovação;
finanças; lucro; responsabilidade pública.
b) Unidades de Negócios: Operações de um
negócio específico
Como o negócio irá competir?
Que serviços devo oferecer?
Como deve conduzir em relação ao seu
mercado.
68. Níveis de Estratégicas
c) Nível Funcional: formulada por área funcional
específica. Ex.: Marketing
CLASSIFICAÇÃO DAS ESTRATÉGIAS
Quanto a amplitude:
Macro: ação empresarial
Funcional: forma de atuação de uma área
Micro: operacional
Quanto a concentração:
Pura (ação específica)
Conjunta (combinação de estratégias)
Quanto a fronteira:
Internas/externas
Quanto ao enfoque:
Pessoais: (motivação, valores, etc.
69. Cultura e Estratégia
CULTURA DETERMINA O COMPORTAMENTO
APROPRIADO.
CULTURA é o conjunto de
conhecimentos importantes como
normas, valores, atitudes, crenças
dos membros de uma organização
É INVIÁVEL IMPLANTAR UMA
ESTRATÉGIA CONTRÁRIA A CULTURA.
70. Formulação da Estratégia
CONSIDERAR OS SEGUINTES ASPECTOS:
A empresa (tudo – pontos fortes, fracos,
missão, objetivos, políticas etc)
O ambiente e suas mutações
Interação empresa x ambiente
QUESTIONAMENTOS:
Qual é a atual estratégia?
Que espécie de negócio o CEO quer ter?
Quais problemas da atual estratégia?
71. Formulando alternativas
Quais as possíveis alternativas?
Fatores limitadores?
Quais alternativas mais competitivas?
Qual a importância de cada uma?
Qual a nova estratégia?
Implantando a estratégia
A estratégia é suficientemente clara como
instrumento
Rever o desempenho geral da empresa
Evitar Choques
72. Avaliando a estratégia
Existe consistência no processo?
É adequada a missão, aos objetivos da
empresa?
É adequada ao período de tempo?
ESTRATÉGIA DEVE INTERLIGAR COM AS
POLÍTICAS
Políticas: são planos relativamente
permanentes; são parâmetros ou
orientações que facilitam a tomada de
decisões administrativas.
73. Políticas
Estabelece as bases sobre como os
objetivos são alcançados
São guias para pensar
Busca a uniformidade de desempenho
Aplicada em situações repetitivas
Ex.: Política de contratações: somos um
empregador de igual oportunidades para
todos;
Política de compras: teremos diversas
fontes de fornecimentos.
74. Características das políticas
a) Flexibilidade: não pode depender apenas
da tradição;
b) Abrangência: cobrir vários aspectos da
empresa;
c) Ética: conduta empresarial
TIPOS DE POLÍTICAS
a) Estabelecidas: orientam as decisões dos
subordinados. Ex.: processo decisório
b) Solicitadas: pedidas pelos subordinados
para orientar questões operacionais.
Ex.: concessão de créditos
c) Impostas: provenientes de fatores
externos. Ex.: qualidade total
75. Diretrizes
Diretrizes são planos
Explicitam as direções que serão seguidas
quanto aos compromissos assumidos e
recursos empregados;
É o somatório de tudo em vigência na
empresa;
Objetivos, estratégias, controle...
Elas provêm basicamente dos objetivos
Orientam as ações no processo decisório
Delimitam uma área dentro da qual ma
decisão deve ser tomada - compatível com
os objetivos
Ex.: uma construtora tem como diretriz alugar
o imóvel ao lado de sua obra.
77. Tomada de Decisões
Estilos de decisão (Victor Vroom)
Autoritários:
A1 – Os administradores resolvem o problema ou
toma a decisão sozinhos
A2 – Os administradores levantam informações
dos subordinados e decidem sozinhos
Consultivos:
C1 – Os administradores discutem o problema com
os subordinados individualmente, depois tomam
as decisões sozinhos
C2 – Discutem o problema coletivamente, depois
tomam as decisões sozinhos
Participativos:
G2 – Discussões e resolução dos problemas
coletivamente
78. Tomada de decisões
a – Aplicação do método científico ao
estudo das alternativas, visando chegar a
melhor solução
b – Descreve o processo através do qual se
escolhe um caminho como solução de um
problema
c – A seleção dentre maneiras de agir
PROBLEMA: SITUAÇÃO QUE OCORRE QUANDO O
ESTADO ATUAL DAS “COISAS” DIFERE DA
SITUAÇÃO DESEJADA.
O PROBLEMA SÓ É VISTO POR QUEM
PREOCUPA
79. Tomada de decisões
SINTOMAS DO PROBLEMA: competidores com
melhores desempenhos, turnover elevado,
projeto atrasado, orçamento estourado,
reclamações de clientes, problemas criados
por outras pessoas, aumento inesperado de
custos, etc.
“A habilidade para distinguir o que é ou não
problema é o que diferencia o administrador
eficaz do criador de confusões ineficaz”
PROCESSO DECISÓRIO
Defina o problema – obtenha os fatos – formule
alternativas – pondere e decida.
80. Tomada de decisões
A definição inteligente do problema é o ponto
fundamental.
CUIDADO! Parece ser uma tendência humana
“despejar” soluções mesmo antes do problema ser
entendido. “às vezes é necessário rejeitar todas
alternativas e formular o problema de modo
diferente.
ESTABELECENDO PRIORIDADES NA RESOLUÇÃO
DOS PROBLEMAS
1 – É um problema fácil de ser enfrentado?
2 – O problema poderia se revolver sozinho?
3 – Esta decisão deve ser tomada por mim?
CUIDADO! Quando você estiver passando um
problema para seu chefe, tenha certeza de que não
está apenas transferindo responsabilidade, ou
seja, você está com medo de decidir.
81. Tomada de decisões: pensamento linear x
sistêmico (modo de perceber o ambiente)
PENSAMENTO LINEAR
1. EXISTE UM PROBLEMA
2. TEM CAUSA ÚNICA
3. SOLUÇÃO ÚNICA
4. A SOLUÇÃO É AVALIADA
EM TERMOS DE
IMPACTOS SOBRE O
PROBLEMA
5. A SOLUÇÃO
PERMANECERÁ
PENSAMENTO EM SISTEMAS
1. EXISTE UM PROBLEMA
2. ESTÁ ENCAIXADO NAS
CIRCUNSTÂNCIAS
3. EXIGE SOLUÇÃO
4. A SOLUÇÃO TERÁ OUTROS
EFEITOS ALÉM DO IMPACTO
SOBRE O PROBLEMA
5. É PRUDENTE PREVER OS
RESULTADOS
6. IDENTIFICAR O CONJUNTO
DE RESULTADOS
ESPERADOS
7. A SOLUÇÃO NÃO
PERMANECECERÁ UMA VEZ
QUE AS CIRCUNSTÂNCIAS
IRÃO MUDAR.
82. Tomada de decisões
O pensamento sistêmico aumenta a
probabilidade de que o quadro mental
formado pelo administrador esteja mais de
acordo com a realidade.
DESCOBERTA DE OPORTNIDADE:
Situação que ocorre quando as
circunstâncias oferecem a uma
organização a chance de ultrapassar seus
objetivos estabelecidos. Se perde a
chance poderá ter um problema.
83. Tomada de Decisões
RECURSOS BÁSICOS
Gente
Dinheiro
Tempo
Espaço
Materiais
Objetivo: Usar de forma eficaz estes cinco recursos
DECISÃO DE PROBLEMA: Ação imediata para
corrigir determinada situação. (como resolver agora)
DECISÃO DE OPORTUNDIADE: Ação futura em
proveito de uma situação que poderá surgir. (como
melhor aproveitar o futuro)
84. Questões a serem respondidas no
processo decisorial
O quê? Onde? Quando? quem? e porque?
PROCESSO BÁSICO:
1. Analisar todas as alternativas levando-se em
consideração os recursos básicos
2. Rejeitar as alternativas que apresentarem
algumas restrições
3. Avaliar todos os benefícios positivos
4.Calcular as contingências (planos emergentes)
5. Decidir: escolha a alternativa que apresentar
menos restrições ou nenhuma.
85. Natureza da Tomada de Decisões
TIPOS DE DECISÕES:
1. Programadas: Soluções para problemas
rotineiros, determinadas por regras,
procedimentos ou hábitos. Servem tanto
para questões complexas quanto simples.
São tomadas de acordo com hábitos,
políticas, procedimentos ou regras,
escritas ou não, que simplificam a tomada
de decisão em situação repetitiva
Às vezes é limitadora: a organização decide o
que fazer e não o indivíduo.
Ex.: salário do auxiliar, reposição de
estoques, processar documentos, ação
disciplinar, novos clientes etc.
86. Natureza da Tomada de Decisões
TIPOS DE DECISÕES:
2. Não-programadas: (está localizada com
maior freqüência nos níveis mais altos da
organização). São soluções específicas
criadas através de um processo não-
estruturado para resolver problemas não-
rotineiros. Destinam-se a problemas
incomuns ou excepcionais.
Ex.: Socorrer desabrigados, estratégia
mercadológica, aproveitar uma
oportunidade de mercado etc.
87. O MODELO RACIONAL DE TOMADA DE
DECISÃO
Processo de quatro etapas que ajudam os
administradores a pesar alternativas e
escolher a que tiver melhor chance de
sucesso.
1. Examinar a situação (definição do problema,
identificação dos objetivos da decisão e
diagnóstico das causas);
2. Criar alternativas(pode-se usar o brainstorm);
3. Avaliar e selecionar alternativas (basear em
três perguntas: É exeqüível? É uma solução
satisfatória? Quais possíveis conseqüências
para o resto da organização?);
4. Implementar e monitorar a decisão: (feedback
e ajustes necessários)
88. DESAFIO AO MODELO RACIONAL
Este modelo cria uma imagem de máquina.
Na prática usa-se racionalidade limitada e
regras empíricas ou heurísticas.
Racionalidade Limitada: os administradores
tomam as decisões mais lógicas que
podem dentro das restrições impostas por
informações e capacidades limitadas.
Os administradores aceitam a primeira
decisão satisfatória, ao invés de maximi-
zar. Ou procurar uma decisão ótima.
Ex.: falta de capital, tempo, percepção
destorcida, limites da inteligência etc.
89. Desafio do Modelo Racional
Heurísticas: método de tomada de decisões que se
desenvolve por linhas empíricas, usando regras
empíricas para encontrar soluções ou respostas.
Estas regras simplificam as decisões.
Ex: Gerentes de empréstimos: 30% da renda do
tomador é o limite. Outras situações: julgamento
apressado, suposições, escolha por representati-
vidade, julga um acontecimento comparando com
outro, lembrança fácil, tamanho da amostra, con-
ceito errado do problema, excesso de confiança etc
Pontos fortes:
a - Geralmente produzem resultados corretos;
b – Economizam tempo
Pontos fracos: a – produzem desvios; b – usamos
involuntariamente.
90. TOMADA DE DECISÃO EM GRUPO
São mais lentas, mas tende a maior acerto.
OCORRE QUANDO:
O gerente tem falta de informações e
parece que o grupo as têm;
O problema acha-se desestruturado (falta
informação);
A aceitação da decisão pelos subordina-
dos, é vital para a implementação;
As metas dos participantes são compa-
tíveis com os objetivos da organização.
91. APO – administração Por Objetivos
Peter Drucker: primeiro sistematizador - 1954
A APO surgiu a partir da década de 50 em função
de exigências ambientais e internas que as
organizações passaram a sofre.
CONCENTRAÇÃO DA APO: RESULTADOS
FINALIDADE: Buscar um funcionamento
eficiente de toda a organização e a integração de
suas partes
CONCEITO
Método administrativo de planejamento e
avaliação no qual são estabelecidos objetivos
específicos para cada gerente, durante
qualquer período de tempo, visando
resultados distintos dentro do quadro de
metas da empresa.
92. APO: Administração Por Objetivos
A APO é uma técnica participativa de
planejamento e avaliação, através da qual
superiores e subordinados, conjuntamente,
definem aspectos prioritários e estabelecem
objetivos (resultados) a serem alcançados,
num determinado período de tempo e em
termos quantitativos, dimensionando as
respectivas contribuições (metas) e
acompanham sistematicamente o
desempenho (controle) procedendo às
correções necessárias.
94. Essência da APO
ESTABELECIMENTO DE OBJETIVOS
COMUNS PELOS ADMINISTRADORES E
SUBORDINADOS;
AS PRINCIPAIS ÁREAS DE RESPONSABI-
LIDADES DE CADA PESSOA SÃO CLARA-
MENTE DEFINIDAS E OS RESULTADOS
ESPERADOS (OBJETIVOS) SÃO MENSU-
RÁVEIS;
A AVALIAÇÃO DE DESEMPENHO É FEITA
EM CONJUNTO, CONSTANTEMENTE.
95. CARACTERÍSITCAS DA APO
Estabelecimento de objetivos comuns;
Estabelecimento de objetivos para cada
departamento;
Interligação dos objetivos departamentais;
Elaboração dos planos táticos e operacio-
nais, com ênfase na mensuração e controle;
Participação atuante da Chefia;
Contínua avaliação e reciclagem;
Apoio intenso do Staff durante os primeiros
períodos.
96. Critérios para escolher os objetivos
1. Procurar atividades que tem maior
impacto sobre os resultados;
2. Os objetivos devem ser mensuráveis e
bastante claros;
3. Focalizar objetivos no trabalho e não
nas pessoas;
4. Detalhar cada objetivo;
5. Usar linguagem compreensível pelos os
gerentes;
6. Concentrar nos alvos vitais do negócio;
7. O objetivos devem ser difícil de ser
atingido (não impossível).
97. VANTAGENS DA APO
1. Possibilita maior motivação;
2. Possibilita medir a contribuição de cada
profissional;
3.Convergências de esforços e maior
coordenação;
4. Ênfase no comprometimento;
5. Ajuda a identificar o potencial do mercado;
6. Enfatiza a administração como processo global;
7. Pressupõe o apoio da alta administração;
8. Maior integração dos objetivos;
9. Ênfase na mudança;
10. Concentra nas tarefas importantes – eficácia.
98. Desvantagens da APO
Ênfase no desempenho e não nas pessoas;
Excesso de programação (programite);
Ênfase exagerada na promoção;
Esquecer o lado humano.
O CICLO CONTÍNUO DA APO
Fixação dos objetivos globais/planejamento
estratégico/objetivos departamentais para o
ano/plano tático departamental/planos
operacionais/avaliação dos resultados/revisão
nos planos/avaliação dos resultados.
99. PUCGo – Departamento de Administração
Unidade II: Organização
Prof. Geraldo Monteiro
Organização como entidade social dirigida para
objetivos específicos e deliberadamente
estruturada.
Entidade social: constituída por pessoas
É dirigida para objetivos: alcançar resultados
É deliberadamente estrutura: trabalho dividido.
DENTRO DESTE PONTO DE VISTA, A ORGANIZAÇÃO PODE
SER VISTA COMO:
FORMAL: ORGANIZADA FORMALMENTE E BASEIA-SE NA
DIVISÃO DO TRABALHO RACIONAL
INFORMAL: EMERGE ESPONTANEAMENTE ENTRE AS
PESSOAS QUE OCUPAM POSIÇÕES NA ORGANIZAÇÃO
FORMAL.
100. Unidade II: Organização
(Função Administrativa) – Prof. Geraldo Monteiro
Processo contínuo: a maneira pela qual o trabalho é
ordenado e distribuído pelos que trabalham na
instituição.
Entendo os conceitos:
Estrutura organizacional: é o conjunto ordenado de
responsabilidades, autoridades, comunicações e
decisões das unidades organizacionais de uma
empresa.
Departamentalização: é o agrupamento, de acordo
com um critério de homogeneidade, das atividades e
correspondentes recursos em unidades
organizacionais.
Organograma: É a representação gráfica de
determinados aspectos da estrutura organizacional
101. Organização
(função administrativa)
Organização como função administrativa e parte
integrante do processo administrativo. Significa o ato
de organizar, estruturar e integrar os recursos e os
órgãos incumbidos de sua administração e estabele-
cer as relações entre eles e as atribuições de cada um.
Organizar consiste em:
1. Determinar as atividades específicas necessárias
ao alcance dos objetivos planejados:
ESPECIALIZAÇÃO;
2. Agrupar as atividades em uma estrutura lógica:
DEPARTAMENTALIZAÇÃO;
3. Designar as atividades às específicas posições e
pessoas: CARGOS E TAREFAS.
102. Níveis Organizacionais
1. Nível Institucional ou Estratégico: políticas gerais
Toma decisões; estabelece-se objetivos; mantém a
interface ambiental; lida com as incertezas;
antecipa oportunidades.
2. Nível Gerencial – planos e programas
Cuida da articulação interna e da coordenação;
procura adequar as decisões tomadas; procura
mediar entre a incerteza e a lógica; compatibiliza
as exigências externas com as possibilidades
internas.
3. Nível técnico ou operacional: execução das rotinas e
procedimentos.
Localiza-se nas bases das organizações; Relaciona-
se com a execução;
Compõe-se de equipamentos, rotinas, procedimen-
tos.
103. Alguns Princípios de Organização
Segundo Webster`s Dictionary, princípios “são verdades
fundamentais sobre as quais outras se baseiam”
Divisão do trabalho: consiste na decomposição de
trabalho difícil em tarefas e operações elementares.
Modo cooperativo de fazer as coisas (a divisão do
trabalho é que permite a ocorrência da sinergia)
Delegação: (descentralização de autoridade) consiste
em transferir uma parcela de autoridade e responsabili-
dade de forma proporcional a quem esteja habilitado a
recebê-las
Coordenação: Consiste na força sinérgica capaz de
sistematizar todos os esforços que objetivam atingir o
mesmo fim, ajustando sua intensidade e aceleração ao
rendimento ótimo, evitando os atritos funcionais.
Princípio escalar: tem que existir uma linha clara de
autoridade através da organização, para que a
delegação seja bem-sucedida.
104. Autoridade e Responsabilidade
ENTENDENDO O SIGNIFICADO
AUTORIDADE: é a chave do trabalho administrativo. É
o direito inerente a uma posição que se utiliza do
discerni-mento para estabelecer e atingir os objetivos
de uma empresa ou departamento. A autoridade
organizacional provém das posições e não das
pessoas. O fundamento institucional da autoridade
implica que esse direito jamais é absoluto.
RESPONSABILIDADE: a essência da responsabilidade
é um compromisso – só faz sentido quando se aplica a
uma pessoa – “responsabilidade é o compromisso de
um subordinado de desempenhar as tarefas que lhe
foram atribuídas”. A responsabilidade não pode ser
delegada, ela emerge do relacionamento superior/
subordinado. Isto implica que os administradores
nunca podem abandonar as responsabilidades.
105. Autoridade
Autoridade formal: é um tipo de poder. Baseia-
se no reconhecimento da legitimidade ou da
legalidade da tentativa de exercer influência.
Autoridade de linha: é representada pela
cadeia de comando padrão, começando com a
diretoria e descendo pelos vários níveis
hierárquicos até que os objetivos sejam
alcançados.
Autoridade de Staff: refere-se aos indivíduos ou
grupos que, numa organização, fornecem
serviços e conselhos à linha. O conceito de
staff abrange todos os elementos da
organização que não sejam classificados como
de linha.
106. Autoridade Funcional
“o direito de controlar atividades de outros
departamentos, na media em que elas se
relacionem com responsabilidades
específicas do staff, é conhecido como
autoridade funcional”
A necessidade de autoridade funcional
decorre da necessidade de um grau de
uniformização e de uma aplicação sem
obstáculos da especialização, ao se
realizarem muitas atividades
organizacionais.
107. Delegação
A autoridade pode e deve ser delegada. Essa é a base do princípio
escalar.
Delegação: ato de atribuir a um subordinado
autoridade formal e responsabilidade pela
realização de atividades específicas.
Vantagens:
Libera mais tampo para decisões mais
importantes; Agiliza a tomada de decisões;
Aumenta a autoconfiança para tomar iniciativa.
Barreiras à Delegação:
Desorganização do administrador;
Inflexibilidade; Insegurança; Medo de reduzir ou
perder a autoridade; Sentir ameaçado pelo
subordinado (tomar o seu lugar)
Medo do próprio subordinado em aceitar desafios.
108. Diretrizes para Delegação eficaz
Estabelecer uma linha clara de autoridade, indo do
nível mais alto ano nível mais abaixo. (princípio
escalar)
Para evitar confusão, cada pessoa deve prestar
contas a apenas um superior (princípio unidade de
comando - em algumas estruturas isto não é possível)
Atribuir a responsabilidade por tarefas específicas
aos níveis organizacionais mais baixos em que
exista capacidade e informação suficientes para
realizá-las por completo.
Dar aos subordinados autoridade suficiente para
realizar as tarefas delegadas.
Certificar-se de que os subordinados entendam que
são responsáveis por resultados específicos.
Escolher um bom sistema de feedback
109. Amplitude Administrativa
Amplitude Administrativa “refere-se ao número
de subordinados sobre os quais um administrador
tem autoridade, ou que respondem a ele. É também
chamada de “amplitude de autoridade” e “amplitude
de controle”.
Fatores que determinam a amplitude eficaz (que
influenciam o número e a freqüência de relaciona-
mentos administrador/subordinados)
Tecnologia utilizada; Independência dos
subordinados;
Delegação eficaz; Planos adequados; Mudanças
bem estruturadas; Comunicação eficiente – evita
confusão;
Equilíbrio estrutural
110. Desenho Organizacional
O desenho organizacional retrata a configuração
estrutural (os órgãos) da empresa e o seu
funcionamento (envolve as funções e
atividades necessárias para levar ao alcance
dos objetivos).
REQUISITOS DO DESENHO ORGANIZACIONAL
1. Como estrutura básica: DIFERENCIAÇÃO - define como
será dividia a tarefa na empresa (especialização
vertical = hierarquia; especialização horizontal =
departamentalização
TENDÊNCIA: foco principal se desloca para a formação
de equipes e para os processos organizacionais
em direção ao cliente. Resultado downsizing
111. REQUISITOS DO DESENHO ORGANIZACIONAL
2. Como mecanismo de operação: REGRAS E REGULA-
MENTOS - define os aspectos dinâmicos da
organização e é retratado através dos manuais de
organização ou das rotinas e procedimentos.
TENDÊNCIA: administração por objetivos participativa.
Liberdade na escolha dos meios.
3. Como mecanismo de decisão: HIERARQUIA DE
AUTORIDADE - corresponde à atribuição do poder e à
hierarquia da autoridade para tomar decisões dentro
da organização.
TENDÊNCIA: descentralização da autoridade. O foco
deixa de ser o chefe para ser o cliente interno
(cadeia de atividades que forma o processo em
direção ao cliente).
112. REQUISITOS DO DESENHO ROGANIZACIONAL
4. Como mecanismo de coordenação entre as partes:
INTEGRAÇÃO - é um meio de aglutinar e lincar as
diversas partes da organização para obter
integração e sinergia como um todo.
TENDÊNCIA: descentralizar a coordenação
organizacional. Fazer com que cada cargo e cada
pessoa dentro da organização seja visualizado
como um elo de uma cadeia de valor – cada qual
tem à sua montante um fornecedor e à sua jusante
um cliente. (cada pessoa ou cargo seja focalizado
como um sistema)
NOTA: As novas tendências estão mudando
radicalmente o formato e o conteúdo do desenho
organizacional.
113. CARACTERÍSTICAS PRINCIPAIS DO
DESENHO ORGANIZACIONAL
1. Diferenciação: Horizontal e vertical
2. Formalização: refere-se à existência de regras e
regulamentos. (quanto mais formalizada, mais
burocratizada). Pode ser feita por meio:
a. CARGO: descrição do cargo
b. DO FLUXO DE TRABALHO: instruções de como
executar as tarefas
c. DE REGRAS E REGULAMENTOS: procedimentos
para todas as situações possíveis (o que pode e o
que não pode fazer)
TENDÊNCIA: mais confiabilidade nas pessoas.
Desregulamentação
114. CARACTERÍSITCAS PRINCIAPIS
DODESENHO ORGANIZACIONAL
3. Centralização: concentração das decisões no
topo da organizações. Dependência e
submissão é total nos níveis intermediário e
operacional. Cria-se repetidores de decisões.
3.1 – Descentralização: autoridade é delegada e
distribuída nos níveis mais baixos da
hierarquia.
Vantagens da descentralização: (além de
melhorar a produtividade, evitar danos
materiais etc.)
Evitar o desperdício de inteligência, da
capacidade profissional e da motivação das
pessoas.
115. CARACTERÍSITCAS PRINCIPAIS DO
DESENHO ORGANIZACIONAL
4. Integração: é o processo de facilitar o
encadeamento e é feita através de meios de
coordenação intra-organizacional. Os
esquemas de integração mais utilizados são:
A – Hierarquia administrativa;
B – Departamentalização;
C – Assessoria (staff);
D - Comissões e forças-tarefas;
E – Regras e procedimentos;
F – Objetivos e planos
G – Arranjo físico (lay out) ou arquitetura
117. Estrutura Organizacional
“É o conjunto integrado de elementos que
formam o arcabouço, sobre o qual repousam
os demais componentes de um organismo”.
Este conjunto integrado representa as relações
hierárquicas e funcionais entre os agentes de uma
organização com a fixação das atribuições de
cada um.
Finalidade da Estrutura: a principal finalidade
é indicar quem tem autoridade sobre quem e
para quê.
118. Estrutura Organizacional
Contribuições da Estrutura:
As contribuições são apenas potenciais. Na
realidade é um processo contínuo.
1.Tornar claras a responsabilidade e a
autoridade;
2. Facilitar a comunicação e o controle;
3. Melhorar a tomada de decisão;
4. Diferenciais as atividades.
119. Estrutura Organizacional
Determinantes da Estrutura:
1. Estratégia: a estrutura acompanha a estratégia.
A estratégia ajuda dar forma ao projeto – deter-
minam as linhas de autoridade e de comunica-
ção. Ex.: Programa de qualidade
2. Tecnologia: a estrutura acompanha a tecnolo-
gia. Define o nível de padronização e especiali-
zação. (tecnologia – métodos e instrumentos
transforma recursos em “coisas” úteis às
pessoas). Ex.: sistema de produção unitária –
estruturas achatadas; sistema de produção em
massa – estruturas altas
120. Estrutura organizacional
3. Pessoal: análise da capacidade e atitude
(depende a amplitude administrativa)
4. Tamanho: Influencia na estrutura. Centralização
nas pequenas (nem sempre) e descentralização
nas maiores (nem sempre)
TIPOS DE ESTRUTURAS ORGANIZACIONAIS
Segundo Chiavenato (2000), existem três tipos
tradicionais: organização LINEAR, FUNCIONAL e
LINHA-STAFF.
Segundo Stoner e Freeman (1995), os
departamentos de uma organização podem ser
estruturados formalmente de três modos
principais: POR FUNÇÃO, PRODUTO/MERCADO e
MATRICIAL
121. Tipos de Estruturas Organizacionais
1. A organização linear ou estrutura linear,
militar ou escalar: “ é aquela em que chefes
e subordinados estão ligados hierarquica-
mente por linhas claras de subordinação,
demonstra claramente o princípio da
unidade de comando.
2. Estrutura funcional: (aplica o princípio
funcional ou princípio da especialização das
funções) forma de departamentalização na
qual todas as pessoas engajadas numa
atividade funcional, como marketing ou
finanças, são agrupadas numa mesma
unidade. Taylor foi seu grande defensor.
122. Tipos de Estruturas Organizacionais
3. Organização linha-staff: os órgãos de staff estão
indiretamente relacionados aos objetivos vitais da
empresa (vendas, produção) e não tem autoridade
linear – mas autoridade funcional de assessoria.
4. Estrutura por Produto/Mercado: organização de uma
empresa em divisões nas quais ser reúnem todas as
pessoas envolvidas com um determinado tipo de
produto ou mercado.
5. Estrutura matricial: solução mista – normalmente,
se combina a estrutura com base em função com as
estruturas com base em projetos ou em produtos.
cada empregado é subordinado ao mesmo tempo a
um gerente funcional ou de divisão e a um gerente
de projeto ou de grupo.
123. Departamentalização
Departamentalização ou desenho
departamental ou divisionalização: decorre
da diferenciação de atividades dentro da
empresa.
Principais tipos de departamentalização
Funcional;
Por produtos;
Por base territorial;
Por clientela;
Por processo;
Por projeto;
matricial
124. Princípio Hedonístico
Consiste na tendência natural que possui as
pessoas de procurar obter o máximo de bem-
estar com o mínimo de esforço. Este princípio,
procedendo da filosofia fisiocrata, sendo aceito
por todas as ciências sociais, como fator deter-
minante do comportamento humano.
O ser humano para diminuir a carga de trabalho
procura sempre criar e aperfeiçoar métodos e
sistemas que possam aliviar seus encargos.
(A. Nogueira de Faria)
125. PUCGo – Departamento de
Administração Unidade III: Direção
(Função administrativa)
A direção é o aspecto interpessoal de
administrar, através do qual os subordina-
dos são levados a compreender e a
contribuir eficaz e eficientemente para a
consecução dos objetivos empresariais
Koontz e O`donnel, 1989.
Dirigir: significa interpretar os planos para
os outros e dar as instruções sobre como
executá-los Chiavenato, 2000.
É com os recursos humanos que a função
administrativa de direção está
relacionada.
126. CAMPO DE ATUAÇÃO
GERENCIAL
COMPETÊNCIA
•Técnica/Interpessoal/Visão
global do negócio/Orientação
para os resultados
FERRAMENTAS
INSTRUMENTAL COMPORTAMENTAL
•Planejamento
•Organização
•Acompanhamento
•Controle
Processos Gerenciais Habilidades Gerenciais
•Comunicação
•Motivação
•Liderança
•Tomada de decisão
Gerente: poder institucional Líder: poder da influência
RESULTADOS
127. Comunicação
Comunicação
Essencial para a eficácia
Fonte de conflito
transferência de significado entre os membros
de um grupo = revelar significado
Pesquisa realizada nos USA. Fonte Business Week, 16/05/1994
Os empregados pesquisados dizem que:
64% - não acreditam no que a administração diz
61% - não estão bem informados sobre os planos da
empresa
54% - não explicam bem as decisões
128. Funções da Comunicação
1. Controlar comportamento: orientações formais
2. Gera motivação:
Esclarece do que deve ser feito
Trabalho é fonte de interação social
Grupos manifestam frustrações e sentimentos
3. Expressão emocional
Satisfaz necessidades sociais
4. Informação:
Tomar decisão (avaliar alternativas)
O PROCESSO DE COMUNICAÇÃO:
* Fluxo
* Problema: bloqueio do fluxo
129. Comunicação
A importância da comunicação:
o processo através do qual os administradores
realizam as funções de planejamento, organização,
liderança e controle.
processo de transferência de informações de uma
pessoa para outra.
o meio pelo qual o comportamento é modifica-do e
as mudanças são efetivadas.
“sangue vital” das organizações
é o meio pelo qual os insumos sociais são
introduzidos no sistema.
130. Comunicação
Responsabilidade: de todos na
organização
Finalidade: influenciar ações para o
progresso empresarial
Interna: fluxo de comunicação
Setor a setor / pessoa a pessoa
O conhecimento proporciona as bases
para decisões eficazes
Externa: Conhecimento do mercado:
preços, concorrência, tecnologia,
financeiros etc...
NÍVEIS DE COMUNICAÇÃO
Existe em todos os níveis e sentidos
131. Conceito de comunicação
(segundo Stoner e Freeman, 1995,
exitem cerca de 95 definições)
Para os nossos prognósticos, a comunicação é:
“O processo através do qual as pessoas
tentam compartilhar significados através
da transmissão de mensagens simbólicas”
Stoner e Freeman, 1995.
“Troca de informações entre um
transmissor e um receptor, e a inferência
(percepção) do significado entre os
indivíduos envolvidos” Bowdicht e Buono,
2000.
132. O Processo de Comunicação
(segundo Shannon-Waver apud Bowditch e Buono, 2000)
Informação Transmissor Receptor Destino
Mensagem
Sinal
Fonte de
ruído
Sinalrecebido
Mensagem
Feedback
133. O Processo de Comunicação
interpessoal (stoner, 1995)
Emissor: o iniciador da comunicação
Codificação: a tradução da informação numa série de
símbolos para a comunicação
Mensagem: A informação codificada mandada pelo emissor
ao receptor
Canal: o meio de comunicação entre um emissor e um
receptor
Receptor: o indivíduo cujos sentidos captam a mensagem do
emissor
Decodificação: a interpretação e tradução de uma mensa-
gem em informação significativa
Ruído: qualquer coisa que confunda, perturbe, diminua ou
interfira na comunicação
Feedback: o reverso oi processo de comunicação, que
ocorre quando o receptor expressa sua reação à mensagem
do emissor.
134. Comunicação
Fonte: Revista Integração Econômica nº 5 – out/dez/2003.
Pesquisa Consultoria Franceschini. Reportagem: Terciane
Alves
O estudo “A leitura no Brasil” destaca que:
0S HOMENS LÊEM PARA ASCEN-
DER PROFISSIONALMENTE.
AS MULHERES LÊEM PARA
ENCONTRAR A PAZ
135. Barreiras à comunicação
Homem: usa a comunicação para falar de
status – hierarquia.
Mulher: usa a comunicação ara criar
conexão – negociação
Culturas: diferentes culturas, diferentes
significados. Gestos, semântica, idiomas
(palavras intraduzíveis).
Comunicação eletrônica: Em função dos
custos, linguagem própria, isolamento das
pessoas (nem sempre)
Diferentes pessoas tem diferentes
necessida-des de informação
136. Reconhecendo e superando as
Barreiras à comunicação
interpessoal eficaz
1. Percepções diferentes: percepção do
mesmo fenômeno a partir de perspectivas
diferentes. Ex.: elogio, pode ser interpreta-
do como “ridicularizar”
Como superar: Explicar a mensagem de modo
ser compreendida pelo interlocutor; sempre
que possível conhecer o nível de entendi-
mento do nosso interlocutor; ver a situação
segundo o ponto de vista de outra pessoa.
2. Diferenças de linguagem: a mesma palavra
tem significado diferente para receptores
diferentes. Ex.: jargão empresarial
137. Comunicação...
Superando as diferenças de linguagem: use
uma linguagem simples, natural e direta;
pedir ao receptor que confirme os pontos
principais; treine os membros da
organização para uma nova linguagem.
3. Ruído: perturbações que provocam
distorções no entendimento da
comunicação. Ex.: ordens confusas;
desconfortos físicos; fome; dor; exaustão
Superando o ruído: a melhor maneira é
eliminá-lo; se o ruído for inevitável,
aumente a clareza e a força da mensagem.
(através da redundância)
138. Comunicação ...
4. Reações emocionais: influenciam o modo de
compreendermos e como influenciamos os
outros. Ex.: raiva, amor, ódio, ciúme, medo,
vergonha, (sob estas tensões podemos per-
der a capacidade de medir o significado das
mensagens recebidas)
Superando reações emocionais: aceitar as
emoções como parte do processo de
comunicação, e tentar compreendê-las
quando causarem problemas; mudar o
comportamento também é uma boa
estratégia (reflita sobre o seu humor)
139. Comunicação...
5. Inconsistência nas comunicações verbais e não-verbais:
fatores que influenciam a comunicação – movimentos do
corpo, roupas, postura, gestos, expressões faciais,
movimento dos olhos, contatos físicos etc.
Não-verbal: Cinésica - gestos, movimentos etc.
Ex.: sombrançelha: descrença; Nariz: perplexidade
Ombro: indiferença; Olho: intimidade; Testa: esqueci-
mento
Superando as comunicações verbais e não-verbais: evitar o
envio de mensagens falsas.
140. Comunicação ...
6. Desconfiança: implica na credibilidade do
emissor – respostas ambíguas, falta de
sinceridade, falta de clareza nas colocações
etc.
Superando a desconfiança: a credibilidade é o
resultado de um processo de longo prazo
onde a honestidade, a justiça e as boas
intenções de uma pessoa são reconhecidas
pelas outras. Só pode ser desenvolvido
através de um desempenho coerente.
141. A comunicação nas
organizações
Quatro fatores que influenciam a eficácia da comunicação
nas organizações, segundo Reymond V. Lewsikar apud
Stoner e Freeman, 1995
1. Canais formais de comunicação: A comunicação se torna
mais difícil a medida que a organização cresce. Ex.: matriz
e filial
2. Estrutura de autoridade: A exatidão da comunicação pode
ser afetada pela diferença de status do comunicador. Ex.:
presidente da companhia e um funcionário do escritório
3. Especialização do trabalho: usualmente facilita a comuni-
cação dentro de grupos diferenciados. Ex.: linha de
montagem
4. Propriedade da informação: conhecimento individual
sobre o trabalho. Ex.: um funcionário descobre um modo
eficiente de realizar a tarefa - isso lhe dá poder - a
comunicação pode não ser totalmente aberta.
142. Comunicação organizacional
COMUNICAÇÃO VERTIFICAL: qualquer comunicação que
se processe para cima ou para baixo na cadeia de
comando.
Descendentes: aconselhar, informar, dirigir, instruir e
avaliar os subordinados
Ascendentes: relatórios, sugestões, explicações e pedidos
de ajuda ou de decisões.
PROBLEMAS DA COMUNICAÇÃO VERTICAL:
De cima para baixo: a filtragem da informação pode perder
conteúdo valioso.
De baixo para cima: a filtragem pela gerência, para
proteger a administração superior, pode distorcer os
objetivos iniciais.
143. Comunicação organizacional
COMUNICAÇÃO LATERAL: comunicação entre
departamentos de uma organização, geralmente
seguindo o fluxo de trabalho, proporcionando
um canal direto para a coordenação e a solução
dos problemas.
PROPÓSITO: o principal propósito da
comunicação lateral é dar um canal direto para
a coordenação da organização e para solucionar
problemas na organização.
BENEFÍCIOS: permite um forte relaciona-mento
com os pares – isso trás satisfação aos
empregados.
144. Redes de comunicação na
empresa
Cadeia
Diretor
Gerente
Supervisor
Porteiro
Gerente
de RH
Diretor
Produção
Diretor
Vendas
Supervisor
Linha A
Supervisor
Filiais
X
145. Redes de comunicação de
pequeno grupo e critérios de
eficácia.
Critérios Cadeia Roda Todo o canal
Velocidade Moderado Rápido Rápido
Exatidão Alto Alto Moderado
Surgimento de
Um líder Moderado Alto Nenhum
Satisfação do
Membro Moderado Baixo Alto
146. Comunicação na Prática
Gerência compromissada com a Importância;
Gerência combinam ações e palavras;
Comprometimento com a mão dupla;
Ênfase na comunicação cara a cara;
Responsabilidade compartilhada (empregados bem informados);
Lidando com más notícias;
Qual a melhor forma de mensagem;
Comunicação como um processo contínuo
147. Motivação
Teorias contemporâneas
Teoria ERG (existence, relatedness and
growth) ou ERC = Existência,
relacionamentos e crescimento.
Clayton Alderfer.
Existência: exigências básicas de nossa
existência;
Relacionamentos: desejo de manter
relacionamentos interpessoais importantes;
Crescimento: desejo intrínseco de
desenvolvimento pessoal.
Esta teoria opõe-se a rigidez da teoria da
Maslow.
148. A Teoria de Necessidades de McClelland
David McClelland e seus associados
Esta teoria enfoca três necessidades: realização,
poder e afiliação.
Necessidade de realização: o impulso de exceder,
de sair-se bem em relação a um conjunto de
padrões, de lutar pelo sucesso;
Necessidade de poder: a necessidade fazer os
outros se comportarem de uma maneira que eles
não teriam se comportado de outro modo;
Necessidade de afiliação: o desejo por relações
interpessoais amigáveis e próximas.
149. A Teoria da expectativa
(Victor Vroom)
A teoria da expectativa diz que um
empregado estará motivado a empregar um
alto nível de esforço quando acreditar na
recompensa por este esforço. Ela enfoca
três relações:
1. Relação esforço-desempenho: percepção do
esforço necessário para o desenho ideal;
2. Relação desempenho-recompensa: o grau em
que o indivíduo acredita que atuar levará
à um resultado desejado;
3. Relação recompensas-metas pessoais: O
grau em que as recompensas
organizacionais satisfazem as metas
pessoais.
150. Motivação (compreender a
diversidade)
Motivando trabalhadores temporários:
Possibilitar treinamentos;
Desenvolver habilidades vendáveis;
Motivando a Força de Trabalho
Diversificada: (homens, mulheres, estudantes,
idosos, casados, deficientes etc.)
Flexibilidade de horários;
Ambientes físicos;
Possibilitar viagens a terra natal;
Benefícios
151. Motivação
Motivando Trabalhadores de Serviços com
Poucas Habilidades:
Horários flexíveis;
Preencher as vagas com estudantes ou
aposentados;
Criar opções de ações: garçom, caixa,
etc.
Possibilitar que o trabalhador apresente
sua arte, durante um dia no ano. (um dia
de confraternização)
152. Motivação
Motivando pessoas que Executam Tarefas
Altamente repetitivas:
Seleção cuidadosa;
Pagamentos diferenciados;
Proporcionar ambientes atraentes;
Intervalos mais amplos;
Supervisores flexíveis
Oportunidade de socializar nos intervalos.
153. Liderança
PONTO:
Líderes Fazem uma Verdadeira Diferença!
CONTRAPONTO:
Líderes Não Fazem Diferença!
Robbins, 1999
A GRADE GERENCIAL
Grade gerencial ou grid gerencial: Diagrama
desenvolvido por Robert Blake e Jane
Mouton para medir a preocupação relativa do
administrador com relação às pessoas e à
produção
154. Liderança: A Grade de
Liderança
9
8
7
6
5
4
3
2
1
1 2 3 4 5 6 7 8 9
1,9 = Gerência de
clube de campo
1,1 = Gerência
empobrecida
5,5 = Gerência meio-
do-caminho
9,9 = Gerência
em equipe
9,1 = Autoridade/
anuência
(baixa) Preocupação com a Produção (alta)
PreocupaçãocomasPessoas
(baixa)
(alta)
155. Liderança: A Grade de
Liderança
Estilo de Administração (natureza bidimensional da liderança)
1,1 = Gerência empobrecida: pouca preocupação com as
pessoas e pouca preocupação com as tarefas e a produção;
1,9 = Gerência de clube de campo: muita preocupação com os
empregados e pouca preocupação com a administração;
9,1 = Gerência de tarefa ou autoritária: muita preocupação com
a produção e eficiência e pouca preocupação com os
empregados
9,9 = Gerência em equipe ou democrática: muita preocupa-ção
tanto com a produção quanto com o moral e a satisfa-ção dos
empregados; (os autores argumentam que este estilo de
administração é o mais eficaz)
5,5 = Gerência meio-do-caminho: quantidade média de preo-
cupação tanto com o empregado quanto com a produção.
156. Liderança: Grupos auto-administrados
e a autoliderança – Stoner e Freeman,
1995.
Manz e Simns apud Stoner e Freeman,
1995 afirmam que os principais “agentes
de mudança” da alta tecnologia alteraram
tão dramaticamente os métodos e as
operações de produção que métodos de
administração anteriormente bem-
sucedidos são agora inadequados”
A presença dos grupos de trabalho auto-
administrados na indústria significa que
as estratégias individuais para completar
tarefas são substituídas por métodos
grupais para a realização do trabalho.
157. UCG – Departamento de Administração
Unidade IV: Controle
Controle gerencial: é o processo de garantir que as
atividades realizadas se igualem às atividades
planejadas. (esta definição sugere o que se deseja
que o controle realize. Não indica o que é o controle)
Robert J. Mockler apud Stoner e Freeman, 1995,
divide o controle em quatro etapas:
Estabelecer padrões e métodos para medir o
desempenho;
Medir o desempenho;
Determinar se o desempenho está de acordo com o
padrão;
Iniciar ações corretivas.
158. Controle: Por que o Controle é
Necessário
1. Enfrentar a mudança ambiental: (concorrência,
novos produtos, novas tecnologias etc);
2. Criar ciclos mais rápidos: (velocidade de
atendimento, monitorar a qualidade,
processamento dos pedidos – agregar vantagem
competitiva);
3. Acrescentar valor: (diferencial do seu produto ou
serviço);
4. Unificar trabalhadores com formações e culturas
diferentes: (abordagem participativa);
5. Facilitar a delegação e o trabalho de equipe: (o
trabalho em equipe não reduz a responsabilidade
final do administrador, mas, altera a natureza do
processo de controle.
159. Controle
O controle pressupõe a existência de
objetivos e de planos, pois não se pode
controlar sem planos que definam o que deve
ser feito.
NÍVEIS DE CONTROLE:
“O controle é exercido em todos os níveis da
organização”.
FINALIDADE DO CONTROLE:
Assegurar que os resultados das estratégias,
políticas e diretrizes (elaboradas no três
níveis) se ajustem tanto quanto possível aos
objetivos previamente estabelecidos.
160. Controle
Objetivo básico do
controle:
É assegurar que os
resultados das
operações seja tão
conformes quanto
possível aos
objetivos
estabelecidos.
Objetivo secundário
do controle:
É proporcionar
informação periódica
que possa tornar
rápida a revisão dos
objetivos.
161. O Controle nos três níveis da empresa
Nível da
Empresa
Tipo de
Controle
Conteúdo Tempo Amplitude
Institu
cional
Estratégico
Genérico
e
sintético
Longo
prazo
Macroorientado:
empresa como um
sistema
(totalidade)
Interme
diário
Tático
Menos
genérico
e mais
detalhado
Médio
prazo
Aborda cada
unidade da
empresa
(departamento)
Opera
cional
Operacional
Detalhado
e
analítico
Curto
prazo
Microorientado:
Aborda cada tarefa
ou operação
162. Controle Estratégico ou Controle Organizacional
Fases do Controle
Seja no nível institucional, intermediário ou operacional,
o controle é um processo cíclico e interativo constituído
de quatro fases: (pode mudar o mecanismo, mas o
processo é sempre o mesmo)
1ª fase: Estabelecimento de padrões de desempenho:
a – Padrões de quantidade: de empregados, volumes de
produção/vendas, rotação do estoque, índices de
acidentes etc;
b – Padrões de qualidade: dos produtos – bens ou serviços,
do funcionamento das máquinas etc;
C – Padrões de tempo: permanência média do empregado
na empresa, tempo de processamento dos pedidos,
tempo de produção etc.
d – Padrões de custos: custos de estocagem, de processa-
mento dos pedidos, custo-benefício de um
equipamento, custos direto e indireto de produção..
163. Fases de Controle
2ª fase: Avaliação do Desempenho
a – A avaliação de desempenho exige uma definição exata do
que se pretende medir ou mensurar.
3ª fase: Comparação do Desempenho com o Padrão:
Toda atividade ocasiona algum tipo de variação. É importan
te determinar os limites dentro dos quais essa variação
pode ser aceita como normal.
A COMPARAÇÃO PODE SER FEITA POR MEIO DE:
a – Resultados: após a operação;
b – Desempenho: mensuração simultânea com a operação;
A COMPARAÇÃO PODE RESULTAR EM:
• Aceitação: de acordo com o padrão
• Tolerância: resultado com leve desvio, mas, aceitável;
• Rejeição: apresentado discrepância para mais ou para
menos
164. Controle: Fases e Tipos
4ª fase: Ação Corretiva
O controle deve indicar quando o desempenho não está
de acordo com o padrão estabelecido e qual a medida
corretiva a adotar.
TIPOS DE CONTROLES ESTRATÉGICOS:
a – Desempenho global da empresa: além do caráter
financeiro (o mais importante), avalia o desempenho
ambiental, a imagem no mercado, o potencial dos
recursos humanos,o conhecimento tecnológico etc.
b – Relatórios contábeis: constituem uma conclusão de
todos os principais fatos da empresa (vendas,
produção, despesas, custos, lucros, retorno do
investimento
c – Controle dos Lucros e Perdas (L & P): oferece uma
visão resumida da posição de L&P da empresa em um
determinado período de tempo.
165. Controle Tático ou Controle
Departamental ou Controle Gerencial
Controle Tático: refere-se aos aspectos menos
globais da empresa (segundo nível)
TIPOS DE CONTROLES TÁTICOS:
1. Controle orçamentário: a atividade da empresa é
traduzida em resultados esperados, tendo o dinheiro
como denominador comum.
2. Orçamento programa: requer a identificação das missões
e despesas com elas relacionadas – justificativa de sua
necessidade, o projeto, a produção, a entrega, e a
utilização.
3. Contabilidade de custos: Custos fixos e custos variáveis.
A partir dos custos fixos e variáveis calcula-se o “ponto
de equilíbrio”
166. Controle Operacional
Controle operacional: trata-se de uma forma de controle
realizada sobre a execução das tarefas e operações
desempenhadas pelo pessoal não-administrativo da
empresa.
TIPOS DE CONTROLES OPERACIONAIS:
1. Produção em linha de montagem: mecanismo impessoal
de controle
2. Quadros de produtividade: abordam aspectos quantita-
tivos e qualitativos do desempenho
3. Automação: é utilizada para definir as operações desem-
penhadas por máquinas. (mecanismo impessoal de con-
trole sobre o comportamento dos subordinados)
4. Controle de qualidade: adequação a padrões previamente
definidos.
167. Auditoria
Auditoria externa: processo de
verificação envolvendo a avaliação
independente dos demonstrativos e
das contas financeiras.
Auditoria interna: realizada pela
organização, para assegurar que seus
ativos estão devidamente
salvaguardados e que seus registros
financeiros são confiáveis.
168. Teoria de Sistemas -
ORIGENS DA TEORIA DE SISTEMAS
A Teoria Geral de Sistemas – TGS – 1950 – 1968 –
Ludwig Bertalanffy – Produzir teorias e
formulações conceituais.
PRESSUPOSTOS DA TGS:
Integração nas várias ciências naturais e sociais
Maneira mais abrangente de estudas os campos
não-físicos do conhecimento científico
Conduzi a uma integração na educação científica
Bertalanffy: A natureza não está dividida em partes
A TGS afirma que as propriedades dos sistemas
não podem ser descritas significativamente em
termos de seus elementos separados.
169. Teoria de Sistemas -
PREMISSAS BÁSICAS DA TGS
Os sistemas existem dentro de sistemas
Os sistemas são abertos
As funções de uma sistema dependem de sua
estrutura
CONCEITO DE SISTEMA:
É um conjunto de elementos dinamicamente
relacionados, formando uma atividade para
atingir um objetivo, operando sobre
dados/energia/matéria para fornecer
informações/energia/matéria.
A abordagem sistêmica contrapõe-se à
microabordagem do sistema fechado
175. • Análise das
informações
• Produção de
alternativas
• Análise e
avaliação das
alternativas
• Análise das
informações
• Produção de
alternativas
• Análise e
avaliação das
alternativas
INFORMAÇÕESINFORMAÇÕES DECISÕESDECISÕES
CRIATIVIDADECRIATIVIDADE
OUTROS FATORESOUTROS FATORES
Um exemplo de aplicação do pensamento sistêmico. Informações, criatividade e
outros fatores (como a disponibilidade de recursos ou a influência de um grupo)
são entradas de um sistema de raciocínio que produz decisões.
176. Uma empresa é um sistema de sistemas interligados.
Sistema de
Fornecimentos
Mercados e
Clientes
$
$
$
$
MATERIAIS E
COMPONENTES PRODUTOS E
SERVIÇOS
PRODUTOS E
SERVIÇOS
Governo,
Acionistas
Sistema
Financeiro
$
Sistema de Vendas
e Distribuição
Sistema de
Produção
177. FEEDBACK
(Realimentação)
SISTEMA
O ciclo de feedback traz de volta para o sistema uma parte da energia,
das informações ou dos resultados que ele produziu. O feedback
reforça ou modifica o comportamento do sistema. Os sistemas de
avaliação nas escolas são um exemplo de ciclo de realimentação, que
influencia o comportamento dos estudantes.
178. • O desempenho de qualquer componente
depende do sistema em que se insere.
• É necessário usar uma abordagem
holística ou sistêmica em que se insere.
Von
Bertalanffy
Teoria Geral
dos Sistemas
• A informação é a base do controle dos
sistemas.
• O autocontrole de um sistema depende de
informações sobre seu objetivo e sobre seu
próprio desempenho.
WienerCibernética
• O todo é maior que a soma das partes
• As propriedades das partes são definidas
pelo todo a que pertencem.
WertheimerGestalt
Principais idéiasAutorTeoria
Principais teorias associadas ao moderno enfoque sistêmico.
179. Feedback é o ciclo de informações sobre o comportamento do
sistema e sobre o comportamento de um objetivo, utilizados pelo
próprio sistema para autocontrole.
180. Administração Estratégica
Administração da Gestão
da Qualidade
Reengenharia e
Redesenho de Processos
Mudança Organizacional
Abordagem Situacional
PensamentoSistêmico
Exemplos de idéias associadas ao pensamento sistêmico ou que usam
seus princípios.
181. SISTEMA SOCIAL
Pessoas, grupos,
sentimentos e
emoções, etc.
SISTEMA TECNOLÓGICO
Máquinas, equipamentos,
conhecimentos
SISTEMA ESTRUTURAL
Autoridade, hierarquia,
normas, regulamentos
Nas organizações, existem pelo menos três sistemas. Você pode
enxergar outros, porque os sistemas são construções cognitivas.
183. Tipos de Sistemas:
Características dos Sistemas -
“O aspecto mais importante do conceito de
sistema é a idéia de um conjunto de
elementos interligados para forma um todo”.
TIPOS DE SISTEMAS
1 - Quanto à sua constituição:
A - Físicos ou concretos: (hardware) – Podem
ser descritos em termos quantitativos de
desempenho
B - Abstratos ou conceituais: (software) – Os
símbolos representam atributos e objetos,
que muitas vezes só existem no pensamento
das pessoas.
184. Tipos de Sistemas: Características -
2 – Quanto à sua natureza:
A – Fechados: Não apresentam intercâmbio
com o meio ambiente que os circunda.
(Não influencia e nem recebe influência do
meio ambiente)
B – Abertos: São os que apresentam
relações de intercâmbio com o meio
ambiente, através de entradas e de
saídas.
185. Parâmetros dos Sistemas -
Entrada ou insumos (input)
Processamento ou transformador (throughput)
Saída ou resultado ou produto (output)
Retroação ou retroalimentação ou retroinformação
(feedback)
Ambiente (environment)
AMBIENTE
ENTRADA PROCESSAMENTO SAÍDA
AMBIENTE
Feedback
186. Parâmetros dos Sistemas -
Entrada: força impulsionadora do sistema
Saída: finalidade para a qual se reuniram
elementos e relações do sistema
Processamento: fenômeno que produz
mudanças
Retroação: compara a saída com um
critério ou padrão previamente
estabelecido
Ambiente: é o meio que envolve
externamente o sistema.
187. Conceitos básicos -
Homeostasia: Claude Bernard – Todos os
mecanismos vitais têm por objetivo conservar
constantes as condições ee vida no ambiente
interno.
Conceito: É um equilíbrio dinâmico obtido
através da auto-regulação
Entropia: é um processo pelo qual um sistema
tende à exaustão, à desorganização, à
desintegração e, por fim à morte.
Entropia negativa ou negentropia: é processo
reativo de obtenção de reservas de energia e
de informação visando a organização do
sistema.
188. Conceitos Básicos -
Informação: é um conjunto de dados com um
significado (reduz a incerteza)
Informática: é considerada a disciplina que
lida com o tratamento racional e sistemá-
tico da informação por meios automáticos.
(não confundir informática com computado-
res). Ela existe porque existe os computa-
dores
Sinergia: Trabalho em conjunto – constitui o
efeito multiplicador das partes de um
sistema que alavancam o seu resultado
global.
189. Sistema de Comunicação -
Fonte Transmissor Canal Receptor Destino
Ruído ou
interferência
Fonte: pessoa, coisa ou processo que emite ou fornece as
mensagens.
Transmissor: processo ou equipamento que opera a
mensagem.
Canal: equipamento ou espaço intermediário
Receptor: processo ou equipamento que recebe e
decodificada a mensagem do canal
Destino: final da mensagem
Ruído: perturbações indesejáveis
190. Sistemas vivos e organizados -
Sistemas Vivos
Nascem, herdam seus
traços estruturais
Morrem, vida limitada
Ciclo de vida
predeterminado
São concretos: físicos e
químicos
São completos:
parasitismo e simbiose são
excepcionais
Doença é definida como
um distúrbio no processo
vital.
Sistemas organizados
São organizados e estrutura
em estágios
Podem ser reorganizado
Não tem ciclo de vida
definido
São abstratos: psicológicos
e sociológicos
São incompletos: dependem
de cooperação
Problema é definido como
um desvio nas normas
sociais
191. A organização como um sistema aberto -
A organizações são abordadas como sistemas
abertos, pois o seu comportamento é
probabilístico. Existe uma interdependência
entre as partes das organizações
As organizações são afetadas pelas variáveis
externas
As organizações são vistas como sistemas
dentro de sistemas
A organização precisa conciliar dois processos
opostos: A homeostasia garante a rotina do
sistema, quanto que a adaptabilidade leva à
ruptura, a mudança e à inovação.
192. Teoria dos Sistemas
Organização como Sistema Aberto
Subsistema inserido em um sistema social maior, que o
engloba, composto de partes interdependentes
Organização como Sistema Sócio-Técnico
Subsistema Técnico
Infra-Estrutura física
Máquinas e Equipamentos
Tecnologia
Especificidades das Tarefas
Subsistema Social
Pessoas / Relações sociais
Habilidades / Competências
Necessidades / Aspirações
s. técnico
ESTRUTUR
A
s. social
ESTRUTUR
A
INSUMOS EXSUMOS
AM
BIENTE
AM
BIEN
TE
193. Modelos de Organização -
1 – Modelo de Katz e Kahn
A – A organização como um sistema aberto
CARACTERÍSTICAS:
1 – Importação: recebe insumos do ambiente
2 – Transformação: transformam a energia disponível
3 – Exportação: exportam seus produtos para o ambiente
4 – Os sistemas são cíclicos de eventos que se repetem
5 – Entropia negativa
6 – Informação como insumo, retroação negativa
7 – Estado firme e homeostase dinâmica
8 – Diferenciação: multiplicação de funções
9 – Equifinidade: existe mais de um método para atingir o
objetivo
10 – Limites ou fronteiras: barreiras entre o sistema e o
ambiente
194. Cont... Katz e Kahn
1 – Os sistemas sociais não têm limitação de
amplitude
2 – Necessitam de entradas de produção e de
manutenção
3 – Os sistemas são essencialmente
inventados
4 – Maior variabilidade que o biológico
5 – As funções, normas e valores são os
principais componentes do sistema social
6 – As organizações sociais constituem um
sistema formalizado de funções
7 – Utiliza apenas aqueles conhecimentos e
habilidades pessoais que lhe são importantes
8 - A organização em relação ao seu meio
ambiente
195. MODELO SOCIOTÉCNICO DE TAVISTOCK
Este modelo concebe a organização como
uma combinação de tecnologia (tarefa,
ambiente, equipamentos) e um subsistema
social ((os indivíduos, suas características
físicas e psicológicas)
196. Modelo Sociotécnico de Tavistock -
O sistema sociotécnico
Sistemasociotécnico
Subsistema
técnico
Subsistema
social
Instalações
Equipamentos
Tecnologia
Exigências da
tarefa
Pessoas
Relações sociais
Habilidades
Aspirações
Eficiência
Potencial
Eficiência
Real
197. Tipo de Homem
Homem Funcional: o indivíduo
comporta-se em um papel dentro das
organizações, inter-relacionando-se
com os demais indivíduos como um
sistema aberto.
198. Apreciação crítica da Teoria de Sistemas -
1 – Confronto entre teorias de sistema aberto e de
sistema fechado
2 – Características básicas da análise sistêmica
3 – Caráter integrativo e abstrato da Teoria de
sistema
4 – O efeito sinérgico das organizações como
sistemas abertos
5. O “HOMEM FUNCIONAL” – o indivíduo comporta-
se em um papel dentro das organizações, inter-
relacionando-se com os demais indivíduos como um
sistema aberto.
199. Abordagem Contingencial
da Administração
“Em busca da Flexibilidade e da
Agilidade”
Retrospectivas:
Teoria Clássica: sistema fechado (teoria
da máquina)
Teoria das Relações Humanas: movimento
eminentemente humanizador – sistema
fechado
Teoria da Burocracia: aspectos internos e
formaisw: sistema fechado.
Teoria Neoclássica: enfoque novo com
velhos coneitos.
Teoria Comportamental: herança da TRH –
centrada dentro da organização (congite
sobre ambiente).
200. Abordagem Contingencial da
Administração
Teoria da Contingência:
Enfatiza que não há nada de absoluto
nas organizações ou na teoria
administrativa. Tudo é relativo. Tudo
depende.
Ações
Administrativas
São
contingentes das
Características
situacionais
Para
obter
Resultados
Organizacio
nais
201. Origens da Teoria da
Contingência
1. Pesquisa de Chandler
A história industrial dos últimos cem anos, a
estrutura organizacional das grandes empresas
americanas foi sendo gradativamente
determinada apela sua estratégia
mercadológica.
Fases:
A – Acumulação de recursos
B – Racionalização do uso dos recursos
C – Continuação do crescimento
D – Racionalização do uso de recursos em
expansão
203. Contingencial
2. Pesquisa de Burns e Stalker
ORGANIZAÇÕES MECANÍSTICAS:
Estrutura burocrática – divisão do trabalho
Cargos ocupados por especialistas
Decisões centralizadas
Hierarquia rígida
Sistema simples de controle: informação
ascendente (filtros) – descendentes
(amplificadores)
Interação vertical
Amplitude mais estreita
Maior confiança nas regras
Ênfase na Teoria Clássica
204. Contingencial
ORGANIZAÇÕES ORGÂNICAS:
Estruturas flexíveis com pouca divisão do
trabalho
Cargos continuamente redefinidos
Decisões relativamente descentralizadas
Tarefas executadas a luz do conhecimento
Maior interação lateral
Maior amplitude de controle
Maior confiança nas comunicações
Ênfase na TRH
205. Contingencial
3 – Pesquisa de Lawrence e Lorsch
(problemas organizacionais básicos)
Conceitos:
A – Diferenciação: é a divisão da
organização em subsistemas ou
departamentos
B – Integração: processo gerado por
pressões vindas do ambiente global da
organização no sentido de alcançar
unidade de esforços e coordenação entre
os vários subsistemas.
206. Contingencial
4 – Pesquisa de Joan Woodward
O desenho organizacional é
profundamente afetado pela tecnologia
utilizada pela organização.
Produção em massa: organizadas em
linhas clássicas (com deveres e
responsabilidades claramente definidos)
A tecnologia adotada pela empresa que
determina a sua estrutura e o seu
comportamento organizacional
207. Contingencial – AMBIENTE
Ambiente é tudo que envolve externamente
uma organização (ou um sistema)
A- ambiente geral: é o macroambiente –
genérico a todas as organizações
Condições:
• Tecnológicas, Legais, Políticas,
Econômicas, Demográficas, Ecológicas,
Culturais
• Estas condições são fenômenos ambientais
que forma um campo dinâmico de forças
que interagem entre si.
208. Contingencial – ambiente
B – ambiente de Tarefa: é o mais
próximo e imediato de cada organização.
É o ambiente de operações de cada
organização.
Constituído por:
Fornecedores de entradas (todos
recursos)
Clientes ou usuários (consumidores)
Concorrentes
Entidades reguladoras
209. Contigencial - tipologia de
ambientes
Classificação dos ambientes:
1. Quanto a estrutura:
Ambiente homogêneo: composto de
fornecedores, clientes e concorrentes
semelhantes. Pouca segmentação dos
mercados
Ambiente heterogêneo: muita diferenciação
entre fornecedores, clientes e concorrentes.
2.Quanto a sua dinâmica:
Estáveis: pouca ou nenhuma mudança
Instáveis: dinâmico, com muitas mudanças
210. Tecnologia
A – Conceito
B – Tipologia de Thompson
Tecnologia de elos em seqüência
Tecnologia Mediadora
Tecnologia intensiva
IMPACTO DA TECNOLOGIA
AS ORGANIZAÇÕES E SEUS NÍVEIS
Institucional – Intermediário – Operacional
A teoria contingencial é eminentemente eclética
e integrativa.
211. Tecnologia Administrativa
Conhecimento acumulado = Know How
Manifestações físicas: máquinas e equipa-
mentos
Variáveis ambiental e empresarial
Exógena:
Variáveis ambiental recebe in-
fluência externa
Endógena:
Variável organizacional influencia
o meio interno e externo.
212. Conceitos de Tecnologia
É o nível de competência de um
determinado meio sócio-econô-mico.
(conjunto de conhecimentos utilizáveis
para o alcance de obje-tivos
organizacionais.
É o conjunto ordenados de
conhecimentos empregados
na produção e comercializa-
ção de bens e serviços
213. Tecnologia
Tosca
Sofisticada
As organizações dependem de ambas para
funcionar.
A tecnologia modifica o comportamento: Ex.:
automóvel, celular, computador...
Tecnologia incorporada: bens de capital
componentes.
Tecnologia não incorporada encontra-
se em pessoas. Ex.: administradores, espe-
cialistas
Conhecimentos intelectuais ou operacionais.
214. Tecnologia
Tecnologia Flexível: utiliza para produtos ou serviços
diferentes. Ex.: Oficinas
Tecnologia Fixa: não permite utilização diferente. Ex.
Siderúrgicas
IMPACTO TECNOLÓGICO
A tecnologia tem a propriedade de determinar a natu-
reza da estrutura organizacional e do comportamento
organizacional das empresas.
TECNOLOGIA TRONOU-SE SINÔNIMO DE EFICIÊNCIA.
Aumenta a capacidade do homem
Produz efeitos laterais – poluição
Proporciona conhecimentos
Proporciona conscientização
Proporciona ferramentas
Proporciona conhecimento a respeito das pessoas.
215. Tipologia de Tecnologia
“a tecnologia é uma importante variável para a
compreensão das ações das empresas” James D. Thompson
1. Tecnologia de “elos em seqüência”
interdependência serial
A B C D PRODUTO
TAREFAS RELACIONADAS SERIALMENTE
216. Tecnologia “elos em seqüência”
Principais características:
Interdependência serial entre as
diferentes tarefas
ÊNFASE NO PRODUTO
Tecnologia fixa (aquela que não permite
a utilização em outros produtos ou
serviços) e estável
Repetitividade do processo produtivo,
que é cíclico
Abordagem típica da Administração
Científica
Ex.: linha de montagem da produção em massa.
217. Tecnologia Mediadora
Exemplo de Tecnologia Mediadora Principais Características
• Diferentes tarefas padroni-
zadas são distribuídas
extensivamente em
diferentes locais
• ÊNFASE em clientes separa-
dos, mas interdependentes,
que são mediados pelas
empresas
• Tecnologia fixa e estável,
produto ABSTRATO.
• Repetitividade do processo
produtivo, que é padroniza-do
e sujeito a normas e
procedimentos
• Abordagem típica da Teoria
da BUROCRACIA.
Empresa
mediadora
Cliente
Cliente
Bancos, Ag. Publicidade etc.
218. Tecnologia intensiva - convergente
Emprega várias técnicas para modificar o
objeto;
Focaliza uma amplas variedade de
habilidades e especializações sobre um
único cliente.
Cliente