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Máquina de Post
Poder de expressão

O poder de expressão da Máquina de Post é o mesmo que o
da Máquina de Turing ou seja para toda Máquina de Turing
existe uma Máquina de Post equivalente e vice-versa.
Prova : 1ª toda Máquina de Turing pode ser
simulada por uma Máquina de Post sobre ∑ = {a,b}
Todo conteúdo da fita de uma MT, pode ser
expresso por uma máquina de POST.
Ex: Se temos a fita de uma MT como:
Então esta situação é expressa na Máquina de Post por:
            x = d4 d5 d6 d7 # d1 d2 d3
 ou seja, a cadeia infinita de ∆'s (Branco) é ignorada.
  O símbolo mais a esquerda de x è aquele lido pela
       cabeça de leitura da Máquina de Turing.
 O símbolo especial # é usado para indicar o ponto de
                    quebra da string.
Se x = d4 d5 d6 d7 # d1 d2 d3 e a próxima instrução da
Máquina de Turing é (d4, β,R); então o conteúdo de x é
trocado na Máquina de Post para




                 x = d5 d6 d7 # d1 d2 d3 β
Entretanto existem 2 casos especiais :
1º caso :



Quando x = d7 #d1 d2...d6
e a próxima instrução é (d7 β,,R)



#d1 d2...d6 β ( # é o símbolo mais a esquerda de x)
  Isto significa que o próximo símbolo a ser lido pela cabeça
da Máquina de Turing é o 1º ∆ (branco) à direita de d7.
Portanto neste caso, troca-se x por ∆ #d1..d6 β.
2º caso :
   Quando se atinge uma situação onde x = d1...d7# ( # é o símbolo
mais a direita de x)



    e a próxima instrução da Máquina de Turing é (d1, β,L)
   Este caso acontece quando a cabeça de leitura da fita da Máquina
de Turing lê o símbolo mais a esquerda da fita e é pedido para se
fazer movimento para a esquerda. Portanto, neste caso deve-se ir
para uma parada Reject na Máquina de Post.
  A Máquina de Post obtida é sobre å U V U {∆}e não sobre ∑ .
<= volta

Para toda Máquina de Post, existe uma Máquina de Turing
equivalente. (é bem mais simples).
   O valor corrente de x durante a computação da Máquina
de Post; por exemplo x = d1 d2 d3 d4 # d5 d6 é expressa na fita
da Máquina de Turing como:
   ∆ ∆...d1 d2 d3 d4 # d5 d6 ∆ ∆...
   isto é necessário para que a Máquina possa atingir a 1ª letra da
string de entrada através de movimentos à esquerda sem
encontrar um halt reject.
Principais Características

- Uso da estrutura FILA (Variável X) para Entrada, Saída e Memória
de Trabalho.

- X não possui tamanho nem limite fixo. Seu comprimento é dado
pelo tamanha da palavra armazenada no momento.

- Os símbolos são:
  ● Alfabeto de entrada ( ∑ )
  ● Símbolo auxiliar { # }
  ● Entrada vazia ε

- O programa é constituído de uma seqüencia finita de instruções, as
instruções podem ser de: partida, parada, desvio(teste), e atribuição.
Definição

É dado por uma tripla.
M = (∑ , D, #)

Onde:
 ● ∑ alfabeto de entrada
 ● D diagrama de fluxo
 ● # símbolo auxiliar
Componentes Diagrama de Fluxo

Partida - Só existe uma instrução de início.

Parada - A Máquina só para se Aceita ou Rejeita.

Atribuição (X ← Xs) - Se s { ∑ U { # } } então armazena o
símbolo s indicado no final da FILA.

Desvio (X ← ler(X)) - essa operação lê o primeiro simbolo, exclui ele
da fila e desvia o fluxo do programa. Prever se X contem palavra
vazia. Se ∑ têm n elementos então existem n+2 (# ε) arestas de
desvios condicionais.
n n
Duplo Balanceamento = {a b | n ≥ 0}

MP = ({a,b}, D, #)
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  • 2. Poder de expressão O poder de expressão da Máquina de Post é o mesmo que o da Máquina de Turing ou seja para toda Máquina de Turing existe uma Máquina de Post equivalente e vice-versa.
  • 3. Prova : 1ª toda Máquina de Turing pode ser simulada por uma Máquina de Post sobre ∑ = {a,b} Todo conteúdo da fita de uma MT, pode ser expresso por uma máquina de POST. Ex: Se temos a fita de uma MT como:
  • 4. Então esta situação é expressa na Máquina de Post por: x = d4 d5 d6 d7 # d1 d2 d3 ou seja, a cadeia infinita de ∆'s (Branco) é ignorada. O símbolo mais a esquerda de x è aquele lido pela cabeça de leitura da Máquina de Turing. O símbolo especial # é usado para indicar o ponto de quebra da string.
  • 5. Se x = d4 d5 d6 d7 # d1 d2 d3 e a próxima instrução da Máquina de Turing é (d4, β,R); então o conteúdo de x é trocado na Máquina de Post para x = d5 d6 d7 # d1 d2 d3 β
  • 6. Entretanto existem 2 casos especiais : 1º caso : Quando x = d7 #d1 d2...d6 e a próxima instrução é (d7 β,,R) #d1 d2...d6 β ( # é o símbolo mais a esquerda de x) Isto significa que o próximo símbolo a ser lido pela cabeça da Máquina de Turing é o 1º ∆ (branco) à direita de d7. Portanto neste caso, troca-se x por ∆ #d1..d6 β.
  • 7. 2º caso : Quando se atinge uma situação onde x = d1...d7# ( # é o símbolo mais a direita de x) e a próxima instrução da Máquina de Turing é (d1, β,L) Este caso acontece quando a cabeça de leitura da fita da Máquina de Turing lê o símbolo mais a esquerda da fita e é pedido para se fazer movimento para a esquerda. Portanto, neste caso deve-se ir para uma parada Reject na Máquina de Post. A Máquina de Post obtida é sobre å U V U {∆}e não sobre ∑ .
  • 8. <= volta Para toda Máquina de Post, existe uma Máquina de Turing equivalente. (é bem mais simples). O valor corrente de x durante a computação da Máquina de Post; por exemplo x = d1 d2 d3 d4 # d5 d6 é expressa na fita da Máquina de Turing como: ∆ ∆...d1 d2 d3 d4 # d5 d6 ∆ ∆... isto é necessário para que a Máquina possa atingir a 1ª letra da string de entrada através de movimentos à esquerda sem encontrar um halt reject.
  • 9. Principais Características - Uso da estrutura FILA (Variável X) para Entrada, Saída e Memória de Trabalho. - X não possui tamanho nem limite fixo. Seu comprimento é dado pelo tamanha da palavra armazenada no momento. - Os símbolos são: ● Alfabeto de entrada ( ∑ ) ● Símbolo auxiliar { # } ● Entrada vazia ε - O programa é constituído de uma seqüencia finita de instruções, as instruções podem ser de: partida, parada, desvio(teste), e atribuição.
  • 10. Definição É dado por uma tripla. M = (∑ , D, #) Onde: ● ∑ alfabeto de entrada ● D diagrama de fluxo ● # símbolo auxiliar
  • 11. Componentes Diagrama de Fluxo Partida - Só existe uma instrução de início. Parada - A Máquina só para se Aceita ou Rejeita. Atribuição (X ← Xs) - Se s { ∑ U { # } } então armazena o símbolo s indicado no final da FILA. Desvio (X ← ler(X)) - essa operação lê o primeiro simbolo, exclui ele da fila e desvia o fluxo do programa. Prever se X contem palavra vazia. Se ∑ têm n elementos então existem n+2 (# ε) arestas de desvios condicionais.
  • 12. n n Duplo Balanceamento = {a b | n ≥ 0} MP = ({a,b}, D, #)