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EXAME FÍSICO CARDIOVASCULAR
DAVYSON SAMPAIO
BRAGA
Ciclo Cardíaco
P.S: Ciclo cardíaco é a seqüência de fatos que
acontece a cada batimento cardíaco
CD
CE
SAD
SAE
FT
FM
AP
Aao
Período de Ejeção
Período de
contração
Isovolumétrico
FP
Fao
Período de
relaxamento
Isovolumétrico
AT
AM
PER PEL
SAD
SAE
Ciclo Cardíaco
Exame Físico
EXAME FÍSICO
• PULSO ARTERIAL E EXTREMIDADES:
• PULSO VENOSO
• INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO PRÉCORDIO
• AUSCULTA: bulhas, estalidos e sopros
PULSO ARTERIAL E
EXTREMIDADES
PULSO ARTERIAL E EXTREMIDADES
• Avalia coração esquerdo. Sentir os pulsos
arteriais: radial, braquial, carotídeo, femural,
poplíteo, tibial posterior e pedioso, vendo:
1)Freqûencia cardíaca
2)Ritmo: regular ou irregular
3)Intensidade (amplitude): normal, aumentada
ou diminuída
4)Ondas de pulso
5)Simetria: direita esquerda e crânio caudal
1)Frequência cardíaca:
<60bpm = bradicárdico
entre 60 e 100bpm = normal
>100bpm = taquicárdico
2)ritmo: regular (normal) ou irregular que pode ser
causado por uma fibrilação atrial (bem irregular),
arritmia sinusal (FC aumenta na inspiração) e
extra-sístole (pausa compensatória)
3)intensidade: diminuído, normal ou aumentado
- Diminuído (peq. Amplitude): obstrução vascular,
estenose aórtica e pulmonar.
- aumentado(grande amplit.): insuficiência aórtica,
ansiedade, hipertermia, gravidez, anemia, beri
beri e hipertireoidismo
4)Ondas de pulso: - normal
- Martelo d´água(corregans): insuficiência
aórtica
- Parvus tardus(filiforme): estenose aórtica
- Pulso alternante: def. ventricular esquerda
- Pulso paradoxal(kussmaul):tamponamento
cardíaco, asma, DPOC, enfisema e pericardite
constrictiva
TRÍADE DE BECKER: tamponamento cardíaco
1- Bulhas Hipofonéticas (abafamento)
2- Hipotensão Arterial
3- turgência de jugular (aumento da PV)
• Forma da onda:
Pulso em Martelo D água
Corregans
Pulso Filiforme
Parvos-Tardos
Alternante
5)simetria: simétrico ou assimétrico
- direito-esquerda: assimétrico causado
por obstrução vascular(arterosclerose)
- crânio-caudal: assimétrico causado por
coarctação da aorta (causa secundária de HAS
em pacientes jovens
P.S: Nunca palpar os 2 pulsos carotídeos ao
mesmo tempo.
Em pacientes idosos deve-se auscultar o
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palpação (verificar presença ou não de sopro)
PULSO ARTERIAL E EXTREMIDADES
• EXTREMIDADES:
- Dor:
- cor: pálida, avermelhada(flebite), coloração
escura(necrose ou gangrena)
- Temperatura: normal, quente ou fria
- Cianose: periférica
- Edema: uni ou bilateral, concistência, cacifo e
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- Varicosidade
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- Palpação da Panturrilha: fazer palpação à procura
de zonas endurecidas quentes ou dolorosas
PULSO VENOSO
PULSO VENOSO
• Colocar o paciente a 45° e identificar:
- estase de jugular (pode ser por insuficiência
ventricular direita, trombose na cava superior
ou tumor na cava superior)
- Pulso mais visível do que palpável (visto entre
a inserção esternal e clavicular do
esternocleidomastóideo)
ONDAS DE PULSO VENOSO
• Onda A: Sístole atrial
• Onda A aumentada: hipertensão pulmonar,
estenose tricúspide e dilatação do VD
• Onda A em canhão: Taquicarda ventricular ou
bloqueio A-V total
• Onda A desaparecida: fibrilação atrial
a
c
x`
v
y
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO
PRÉCORDIO
INPEÇÃO E PALPAÇÃO DO PRÉCORDIO
• INSPEÇÃO FRONTAL E TANGENCIAL:
• TIPO DE TÓRAX: chato, tonel, cariniforme,
infundibiliforme, piriforme, sino, sifótico,
escoliótico, lordótico, sifoescoliótico, sifolordótico
e cleidoaplásico
• BATIMENTO DE FÚRCULA: Paciente em crise
hipertensiva dá para ver o batimento na região da
fúrcula.
• ABAULAMENTOS: aneurisma de aorta,
cardiomegalia, derrame pericárdico e alteração
da caixa torácica
• RETRAÇÕES: sínfise pericárdica e pericardite
constrictiva
FORMA DE TÓRAX
Chato Tonel Cifótico CariniformeInfundibuliforme
ESCOLIÓTICO
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO PRÉCORDIO
• ICTUS CORDIS(batimento do ventrículo
esquerdo na parede torácica): dizer se é
visível ou não e se é palpável e identificar o
tipo de ictus, vendo a localização, extensão,
intensidade, velocidade(celeridade) e
mobilidade. Pode ser classificado como sendo
do tipo normal, hipertrofia ventricular
esquerda ou dilatação ventricular esquerda
CLASSIFICAÇÃO DO ICTUS
EXAME FÍSICO
CARDIOVASCULAR
NORMAL HIPERTROFIA
VENTRICULAR
ESQUERDA
DILATAÇÃO
VENTRICULAR
ESQUERDA
LOCALIZAÇÃO 5° E.I.E. COM LINHA
HEMI CLAVICULAR
NORMAL OU UM
POUCO DESVIADO
PARA ESQUERDA
BASTANTE
DESVIADO P/
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EXTENÇÃO Menos de 2,5cm 2,5cm A 3,5cm 3,5cm A 4,5 cm
INTENSIDADE NORMAL BASTANTE
AUMENTADA
NORMAL OU UM
POUCO
AUMENTADA
CELERIDADE NORMAL TARDUS CÉLERE
MOBILIDAE -- -- --
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO PRÉCORDIO
• IMPULSÃO SISTÓLICA DO MESOCÁRDIO: coloca-
se três dedos no 3°, 4° e 5° espaços intercostais
esquerdos ou a região hipotenar da mão no foco
tricúspide, se sentir uma impulsão quer dizer
dilatação ventricular direita
• IMPULSÃO DO SEGUNDO ESPAÇO INTERCOSTAL
ESQUERDO: coloca-se os dois dedos no 2EIE, se
tiver impulsão quer dizer dilatação da artéria
pulmonar
INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO PRECÓRDIO
• BULHAS E FRÊMITOS PALPÁVEIS:
- b1 palpável: estenose mitral
- b2 palpável: secundária à hipertensão
- Frêmitos palpáveis: expressão palpatória de
um sopro (sistólico ou diastólico), coceira na
palma da mão
AUSCULTA
AUSCULTA: bulhas, sopros e estalidos
• 5 FOCOS:
1)MITRAL: 5 espaço intercostal esquerdo e linha
hemiclavicular
2)TRICÚSPIDE:
3)PULMONAR: 2 ESPAÇO INTERCOSTAL ESQUERDO
AO LADO DO ESTERNO
4)AÓRTICO ACESSÓRIO: 3 ESPAÇO INTERCOSTAL
ESQUERDO AO LADO DO ESTERNO
5)AÓRTICO: 2 ESPAÇO INTERCOSTAL DIREITO AO
LADO DO ESTERNO
AUSCULTA
• BULHAS: som produzido pelo fechamento das
válvulas. B1 e B2 são fisiológicas, já B3 e B4 são
patológicas.
- B1: início da sístole ventricular, fechamento
das válvulas mitral e tricúspide. Tem como
marcadores O PULSO CAROTÍDEO E O ICTUS
CORDIS. Ver intensidade (hiperfonética,
normofonética ou hipofonética) e se tem ou não
desdobramento.
- B2: fechamento das válvulas semilunares
(aórtica e pulmonar). Ver intensidade (hiper,
normo ou hipofonéticas) e ver se tem
desdobramento e se tiver dizer o tipo
(fisiológico, constante fixo, constante variável,
e paradoxal)
- B3: “bulha dos corações moles”
(dilatação) e/ou aumento > complacência - ICC
- B4: “bulha dos corações duros”
(hipertrofia) com diminuição da irrigação
DESDOBRAMENTE DE BULHAS
• B1: só existe um desdobramento em b1 que é
causado por um bloqueio de ramo direito
(foco tricúspide)
• B2: fisiológico, constante fixo, constante
variável, paradoxal ou invertido
(foco pulmonar)
• Desdobramento de B2
– Fisiológico ou Inspiratório: no final da inspiração
– Constante e Fixo: comunicação inter-atrial
– Constante e Variável: Bloqueio de Ramo Direito
– Paradoxal ou invertido: Bloqueio de Ramo Esquerdo
EXP INS
EXP INS
EXP INS
EXP INS
ESTALIDO
• PROTOSISTÓLICO: ABERTURA DA VÁLVULA
AÓRTICA, ESTENOSE AÓRTICA E MITRAL OU
ANEURISMA DE AORTA
• MESOTELESISTÓLICO: “TIK” ENTRE B1 E B2 =
PROLAPSO DA MITRAL
• PROTODIASTÓLICO: ESTENOSE MITRAL
SOPROS
SISTÓLICO: ENTRE B1 E B2 DIASTÓLICO: ENTRE B2 E B1
- EJEÇÃO: ESTENOSE AÓRTICA OU
PULMONAR
- ENCHIMENTO: ESTENOSE MITRAL OU
TRICÚSPIDE
- REGURGITAÇÃO: INSUFICIÊNCIA MITRAL
OU TRICÚSPIDE
- REFLUXO: INSUFICIÊNCIA AÓRTICA E
PULMONAR
B1 B2
B1 B2
B2 B1
B2 B1
DIAMANTE RUFLAR
EM BARRA ASPIRATIVO
ASPECTOS QUE DEVEM SER
OBSERVADOS EM UM SOPRO
1) Posição no ciclo: sistólico ou diastólico
2) Localização: foco (mitral, tricúspide, pulmonar,
aórtico e aórtico acessório)
3) Caráter: diamante, ruflar, em barra ou aspirativo
4) Intensidade: (+/6+), em sopros intensos
palpamos frêmitos (4+,5+ e 6+)
5) Irradiação: axila para dorso ou do foco aórtico
para carótida externa ou do foco tricúspide para
foco mitral
6) Fatores agravantes e atenuantes: agachado –
aumenta PA –
MANOBRA DE RIVIERO CARVALHO
• Essa manobra serve para diferenciar quando
no paciente observa-se um sopro em foco
mitral e tricúspide ao mesmo tempo, então
esse sopro pode estar sendo produzido em
qualquer um desses dois focos e irradiar para
o outro. Então coloca-se o estetoscópio em
foco tricúspide e pede para o paciente inspirar
fundo e segurar o ar, se a intensidade do
sopro aumentou nesse foco então o sopro é
tricúspide mas se o sopro continuou com a
mesma intensidade ou diminuiu, então o
sopro é mitral.
Sopros
• Intensidade:
+ Deixa dúvida
++
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+++++ Frêmitos
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• Irradiação:
IM: Axila e dorso
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IAo: Ponta do Coração
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*Manobra de Rivero-
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Fraco mas não deixa dúvida
OBRIGADO!!!

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  • 3. CD CE SAD SAE FT FM AP Aao Período de Ejeção Período de contração Isovolumétrico FP Fao Período de relaxamento Isovolumétrico AT AM PER PEL SAD SAE Ciclo Cardíaco
  • 5. EXAME FÍSICO • PULSO ARTERIAL E EXTREMIDADES: • PULSO VENOSO • INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO PRÉCORDIO • AUSCULTA: bulhas, estalidos e sopros
  • 7. PULSO ARTERIAL E EXTREMIDADES • Avalia coração esquerdo. Sentir os pulsos arteriais: radial, braquial, carotídeo, femural, poplíteo, tibial posterior e pedioso, vendo: 1)Freqûencia cardíaca 2)Ritmo: regular ou irregular 3)Intensidade (amplitude): normal, aumentada ou diminuída 4)Ondas de pulso 5)Simetria: direita esquerda e crânio caudal
  • 8. 1)Frequência cardíaca: <60bpm = bradicárdico entre 60 e 100bpm = normal >100bpm = taquicárdico 2)ritmo: regular (normal) ou irregular que pode ser causado por uma fibrilação atrial (bem irregular), arritmia sinusal (FC aumenta na inspiração) e extra-sístole (pausa compensatória) 3)intensidade: diminuído, normal ou aumentado - Diminuído (peq. Amplitude): obstrução vascular, estenose aórtica e pulmonar. - aumentado(grande amplit.): insuficiência aórtica, ansiedade, hipertermia, gravidez, anemia, beri beri e hipertireoidismo
  • 9. 4)Ondas de pulso: - normal - Martelo d´água(corregans): insuficiência aórtica - Parvus tardus(filiforme): estenose aórtica - Pulso alternante: def. ventricular esquerda - Pulso paradoxal(kussmaul):tamponamento cardíaco, asma, DPOC, enfisema e pericardite constrictiva TRÍADE DE BECKER: tamponamento cardíaco 1- Bulhas Hipofonéticas (abafamento) 2- Hipotensão Arterial 3- turgência de jugular (aumento da PV)
  • 10. • Forma da onda: Pulso em Martelo D água Corregans Pulso Filiforme Parvos-Tardos Alternante
  • 11. 5)simetria: simétrico ou assimétrico - direito-esquerda: assimétrico causado por obstrução vascular(arterosclerose) - crânio-caudal: assimétrico causado por coarctação da aorta (causa secundária de HAS em pacientes jovens P.S: Nunca palpar os 2 pulsos carotídeos ao mesmo tempo. Em pacientes idosos deve-se auscultar o pulso carotídeo inicialmente antes da palpação (verificar presença ou não de sopro)
  • 12. PULSO ARTERIAL E EXTREMIDADES • EXTREMIDADES: - Dor: - cor: pálida, avermelhada(flebite), coloração escura(necrose ou gangrena) - Temperatura: normal, quente ou fria - Cianose: periférica - Edema: uni ou bilateral, concistência, cacifo e sinais flogístico - Varicosidade - Holmans: dorso flexão dos pés, sugere TVP - Palpação da Panturrilha: fazer palpação à procura de zonas endurecidas quentes ou dolorosas
  • 14. PULSO VENOSO • Colocar o paciente a 45° e identificar: - estase de jugular (pode ser por insuficiência ventricular direita, trombose na cava superior ou tumor na cava superior) - Pulso mais visível do que palpável (visto entre a inserção esternal e clavicular do esternocleidomastóideo)
  • 15. ONDAS DE PULSO VENOSO • Onda A: Sístole atrial • Onda A aumentada: hipertensão pulmonar, estenose tricúspide e dilatação do VD • Onda A em canhão: Taquicarda ventricular ou bloqueio A-V total • Onda A desaparecida: fibrilação atrial a c x` v y
  • 16. INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO PRÉCORDIO
  • 17. INPEÇÃO E PALPAÇÃO DO PRÉCORDIO • INSPEÇÃO FRONTAL E TANGENCIAL: • TIPO DE TÓRAX: chato, tonel, cariniforme, infundibiliforme, piriforme, sino, sifótico, escoliótico, lordótico, sifoescoliótico, sifolordótico e cleidoaplásico • BATIMENTO DE FÚRCULA: Paciente em crise hipertensiva dá para ver o batimento na região da fúrcula. • ABAULAMENTOS: aneurisma de aorta, cardiomegalia, derrame pericárdico e alteração da caixa torácica • RETRAÇÕES: sínfise pericárdica e pericardite constrictiva
  • 18. FORMA DE TÓRAX Chato Tonel Cifótico CariniformeInfundibuliforme
  • 20. INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO PRÉCORDIO • ICTUS CORDIS(batimento do ventrículo esquerdo na parede torácica): dizer se é visível ou não e se é palpável e identificar o tipo de ictus, vendo a localização, extensão, intensidade, velocidade(celeridade) e mobilidade. Pode ser classificado como sendo do tipo normal, hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação ventricular esquerda
  • 21. CLASSIFICAÇÃO DO ICTUS EXAME FÍSICO CARDIOVASCULAR NORMAL HIPERTROFIA VENTRICULAR ESQUERDA DILATAÇÃO VENTRICULAR ESQUERDA LOCALIZAÇÃO 5° E.I.E. COM LINHA HEMI CLAVICULAR NORMAL OU UM POUCO DESVIADO PARA ESQUERDA BASTANTE DESVIADO P/ ESQUER E P/ BAIXO EXTENÇÃO Menos de 2,5cm 2,5cm A 3,5cm 3,5cm A 4,5 cm INTENSIDADE NORMAL BASTANTE AUMENTADA NORMAL OU UM POUCO AUMENTADA CELERIDADE NORMAL TARDUS CÉLERE MOBILIDAE -- -- --
  • 22. INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO PRÉCORDIO • IMPULSÃO SISTÓLICA DO MESOCÁRDIO: coloca- se três dedos no 3°, 4° e 5° espaços intercostais esquerdos ou a região hipotenar da mão no foco tricúspide, se sentir uma impulsão quer dizer dilatação ventricular direita • IMPULSÃO DO SEGUNDO ESPAÇO INTERCOSTAL ESQUERDO: coloca-se os dois dedos no 2EIE, se tiver impulsão quer dizer dilatação da artéria pulmonar
  • 23. INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO PRECÓRDIO • BULHAS E FRÊMITOS PALPÁVEIS: - b1 palpável: estenose mitral - b2 palpável: secundária à hipertensão - Frêmitos palpáveis: expressão palpatória de um sopro (sistólico ou diastólico), coceira na palma da mão
  • 25. AUSCULTA: bulhas, sopros e estalidos • 5 FOCOS: 1)MITRAL: 5 espaço intercostal esquerdo e linha hemiclavicular 2)TRICÚSPIDE: 3)PULMONAR: 2 ESPAÇO INTERCOSTAL ESQUERDO AO LADO DO ESTERNO 4)AÓRTICO ACESSÓRIO: 3 ESPAÇO INTERCOSTAL ESQUERDO AO LADO DO ESTERNO 5)AÓRTICO: 2 ESPAÇO INTERCOSTAL DIREITO AO LADO DO ESTERNO
  • 26.
  • 27. AUSCULTA • BULHAS: som produzido pelo fechamento das válvulas. B1 e B2 são fisiológicas, já B3 e B4 são patológicas. - B1: início da sístole ventricular, fechamento das válvulas mitral e tricúspide. Tem como marcadores O PULSO CAROTÍDEO E O ICTUS CORDIS. Ver intensidade (hiperfonética, normofonética ou hipofonética) e se tem ou não desdobramento.
  • 28. - B2: fechamento das válvulas semilunares (aórtica e pulmonar). Ver intensidade (hiper, normo ou hipofonéticas) e ver se tem desdobramento e se tiver dizer o tipo (fisiológico, constante fixo, constante variável, e paradoxal) - B3: “bulha dos corações moles” (dilatação) e/ou aumento > complacência - ICC - B4: “bulha dos corações duros” (hipertrofia) com diminuição da irrigação
  • 29. DESDOBRAMENTE DE BULHAS • B1: só existe um desdobramento em b1 que é causado por um bloqueio de ramo direito (foco tricúspide) • B2: fisiológico, constante fixo, constante variável, paradoxal ou invertido (foco pulmonar)
  • 30. • Desdobramento de B2 – Fisiológico ou Inspiratório: no final da inspiração – Constante e Fixo: comunicação inter-atrial – Constante e Variável: Bloqueio de Ramo Direito – Paradoxal ou invertido: Bloqueio de Ramo Esquerdo EXP INS EXP INS EXP INS EXP INS
  • 31. ESTALIDO • PROTOSISTÓLICO: ABERTURA DA VÁLVULA AÓRTICA, ESTENOSE AÓRTICA E MITRAL OU ANEURISMA DE AORTA • MESOTELESISTÓLICO: “TIK” ENTRE B1 E B2 = PROLAPSO DA MITRAL • PROTODIASTÓLICO: ESTENOSE MITRAL
  • 32. SOPROS SISTÓLICO: ENTRE B1 E B2 DIASTÓLICO: ENTRE B2 E B1 - EJEÇÃO: ESTENOSE AÓRTICA OU PULMONAR - ENCHIMENTO: ESTENOSE MITRAL OU TRICÚSPIDE - REGURGITAÇÃO: INSUFICIÊNCIA MITRAL OU TRICÚSPIDE - REFLUXO: INSUFICIÊNCIA AÓRTICA E PULMONAR B1 B2 B1 B2 B2 B1 B2 B1 DIAMANTE RUFLAR EM BARRA ASPIRATIVO
  • 33. ASPECTOS QUE DEVEM SER OBSERVADOS EM UM SOPRO 1) Posição no ciclo: sistólico ou diastólico 2) Localização: foco (mitral, tricúspide, pulmonar, aórtico e aórtico acessório) 3) Caráter: diamante, ruflar, em barra ou aspirativo 4) Intensidade: (+/6+), em sopros intensos palpamos frêmitos (4+,5+ e 6+) 5) Irradiação: axila para dorso ou do foco aórtico para carótida externa ou do foco tricúspide para foco mitral 6) Fatores agravantes e atenuantes: agachado – aumenta PA –
  • 34. MANOBRA DE RIVIERO CARVALHO • Essa manobra serve para diferenciar quando no paciente observa-se um sopro em foco mitral e tricúspide ao mesmo tempo, então esse sopro pode estar sendo produzido em qualquer um desses dois focos e irradiar para o outro. Então coloca-se o estetoscópio em foco tricúspide e pede para o paciente inspirar fundo e segurar o ar, se a intensidade do sopro aumentou nesse foco então o sopro é tricúspide mas se o sopro continuou com a mesma intensidade ou diminuiu, então o sopro é mitral.
  • 35. Sopros • Intensidade: + Deixa dúvida ++ +++ ++++ +++++ Frêmitos ++++++ • Irradiação: IM: Axila e dorso EM: Sem irradiação IAo: Ponta do Coração EAo: Pescoço IT: Foco Mitral *Manobra de Rivero- Carvallo Fraco mas não deixa dúvida