7. PULSO ARTERIAL E EXTREMIDADES
• Avalia coração esquerdo. Sentir os pulsos
arteriais: radial, braquial, carotídeo, femural,
poplíteo, tibial posterior e pedioso, vendo:
1)Freqûencia cardíaca
2)Ritmo: regular ou irregular
3)Intensidade (amplitude): normal, aumentada
ou diminuída
4)Ondas de pulso
5)Simetria: direita esquerda e crânio caudal
8. 1)Frequência cardíaca:
<60bpm = bradicárdico
entre 60 e 100bpm = normal
>100bpm = taquicárdico
2)ritmo: regular (normal) ou irregular que pode ser
causado por uma fibrilação atrial (bem irregular),
arritmia sinusal (FC aumenta na inspiração) e
extra-sístole (pausa compensatória)
3)intensidade: diminuído, normal ou aumentado
- Diminuído (peq. Amplitude): obstrução vascular,
estenose aórtica e pulmonar.
- aumentado(grande amplit.): insuficiência aórtica,
ansiedade, hipertermia, gravidez, anemia, beri
beri e hipertireoidismo
9. 4)Ondas de pulso: - normal
- Martelo d´água(corregans): insuficiência
aórtica
- Parvus tardus(filiforme): estenose aórtica
- Pulso alternante: def. ventricular esquerda
- Pulso paradoxal(kussmaul):tamponamento
cardíaco, asma, DPOC, enfisema e pericardite
constrictiva
TRÍADE DE BECKER: tamponamento cardíaco
1- Bulhas Hipofonéticas (abafamento)
2- Hipotensão Arterial
3- turgência de jugular (aumento da PV)
10. • Forma da onda:
Pulso em Martelo D água
Corregans
Pulso Filiforme
Parvos-Tardos
Alternante
11. 5)simetria: simétrico ou assimétrico
- direito-esquerda: assimétrico causado
por obstrução vascular(arterosclerose)
- crânio-caudal: assimétrico causado por
coarctação da aorta (causa secundária de HAS
em pacientes jovens
P.S: Nunca palpar os 2 pulsos carotídeos ao
mesmo tempo.
Em pacientes idosos deve-se auscultar o
pulso carotídeo inicialmente antes da
palpação (verificar presença ou não de sopro)
12. PULSO ARTERIAL E EXTREMIDADES
• EXTREMIDADES:
- Dor:
- cor: pálida, avermelhada(flebite), coloração
escura(necrose ou gangrena)
- Temperatura: normal, quente ou fria
- Cianose: periférica
- Edema: uni ou bilateral, concistência, cacifo e
sinais flogístico
- Varicosidade
- Holmans: dorso flexão dos pés, sugere TVP
- Palpação da Panturrilha: fazer palpação à procura
de zonas endurecidas quentes ou dolorosas
14. PULSO VENOSO
• Colocar o paciente a 45° e identificar:
- estase de jugular (pode ser por insuficiência
ventricular direita, trombose na cava superior
ou tumor na cava superior)
- Pulso mais visível do que palpável (visto entre
a inserção esternal e clavicular do
esternocleidomastóideo)
15. ONDAS DE PULSO VENOSO
• Onda A: Sístole atrial
• Onda A aumentada: hipertensão pulmonar,
estenose tricúspide e dilatação do VD
• Onda A em canhão: Taquicarda ventricular ou
bloqueio A-V total
• Onda A desaparecida: fibrilação atrial
a
c
x`
v
y
17. INPEÇÃO E PALPAÇÃO DO PRÉCORDIO
• INSPEÇÃO FRONTAL E TANGENCIAL:
• TIPO DE TÓRAX: chato, tonel, cariniforme,
infundibiliforme, piriforme, sino, sifótico,
escoliótico, lordótico, sifoescoliótico, sifolordótico
e cleidoaplásico
• BATIMENTO DE FÚRCULA: Paciente em crise
hipertensiva dá para ver o batimento na região da
fúrcula.
• ABAULAMENTOS: aneurisma de aorta,
cardiomegalia, derrame pericárdico e alteração
da caixa torácica
• RETRAÇÕES: sínfise pericárdica e pericardite
constrictiva
20. INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO PRÉCORDIO
• ICTUS CORDIS(batimento do ventrículo
esquerdo na parede torácica): dizer se é
visível ou não e se é palpável e identificar o
tipo de ictus, vendo a localização, extensão,
intensidade, velocidade(celeridade) e
mobilidade. Pode ser classificado como sendo
do tipo normal, hipertrofia ventricular
esquerda ou dilatação ventricular esquerda
21. CLASSIFICAÇÃO DO ICTUS
EXAME FÍSICO
CARDIOVASCULAR
NORMAL HIPERTROFIA
VENTRICULAR
ESQUERDA
DILATAÇÃO
VENTRICULAR
ESQUERDA
LOCALIZAÇÃO 5° E.I.E. COM LINHA
HEMI CLAVICULAR
NORMAL OU UM
POUCO DESVIADO
PARA ESQUERDA
BASTANTE
DESVIADO P/
ESQUER E P/ BAIXO
EXTENÇÃO Menos de 2,5cm 2,5cm A 3,5cm 3,5cm A 4,5 cm
INTENSIDADE NORMAL BASTANTE
AUMENTADA
NORMAL OU UM
POUCO
AUMENTADA
CELERIDADE NORMAL TARDUS CÉLERE
MOBILIDAE -- -- --
22. INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO PRÉCORDIO
• IMPULSÃO SISTÓLICA DO MESOCÁRDIO: coloca-
se três dedos no 3°, 4° e 5° espaços intercostais
esquerdos ou a região hipotenar da mão no foco
tricúspide, se sentir uma impulsão quer dizer
dilatação ventricular direita
• IMPULSÃO DO SEGUNDO ESPAÇO INTERCOSTAL
ESQUERDO: coloca-se os dois dedos no 2EIE, se
tiver impulsão quer dizer dilatação da artéria
pulmonar
23. INSPEÇÃO E PALPAÇÃO DO PRECÓRDIO
• BULHAS E FRÊMITOS PALPÁVEIS:
- b1 palpável: estenose mitral
- b2 palpável: secundária à hipertensão
- Frêmitos palpáveis: expressão palpatória de
um sopro (sistólico ou diastólico), coceira na
palma da mão
25. AUSCULTA: bulhas, sopros e estalidos
• 5 FOCOS:
1)MITRAL: 5 espaço intercostal esquerdo e linha
hemiclavicular
2)TRICÚSPIDE:
3)PULMONAR: 2 ESPAÇO INTERCOSTAL ESQUERDO
AO LADO DO ESTERNO
4)AÓRTICO ACESSÓRIO: 3 ESPAÇO INTERCOSTAL
ESQUERDO AO LADO DO ESTERNO
5)AÓRTICO: 2 ESPAÇO INTERCOSTAL DIREITO AO
LADO DO ESTERNO
26.
27. AUSCULTA
• BULHAS: som produzido pelo fechamento das
válvulas. B1 e B2 são fisiológicas, já B3 e B4 são
patológicas.
- B1: início da sístole ventricular, fechamento
das válvulas mitral e tricúspide. Tem como
marcadores O PULSO CAROTÍDEO E O ICTUS
CORDIS. Ver intensidade (hiperfonética,
normofonética ou hipofonética) e se tem ou não
desdobramento.
28. - B2: fechamento das válvulas semilunares
(aórtica e pulmonar). Ver intensidade (hiper,
normo ou hipofonéticas) e ver se tem
desdobramento e se tiver dizer o tipo
(fisiológico, constante fixo, constante variável,
e paradoxal)
- B3: “bulha dos corações moles”
(dilatação) e/ou aumento > complacência - ICC
- B4: “bulha dos corações duros”
(hipertrofia) com diminuição da irrigação
29. DESDOBRAMENTE DE BULHAS
• B1: só existe um desdobramento em b1 que é
causado por um bloqueio de ramo direito
(foco tricúspide)
• B2: fisiológico, constante fixo, constante
variável, paradoxal ou invertido
(foco pulmonar)
30. • Desdobramento de B2
– Fisiológico ou Inspiratório: no final da inspiração
– Constante e Fixo: comunicação inter-atrial
– Constante e Variável: Bloqueio de Ramo Direito
– Paradoxal ou invertido: Bloqueio de Ramo Esquerdo
EXP INS
EXP INS
EXP INS
EXP INS
31. ESTALIDO
• PROTOSISTÓLICO: ABERTURA DA VÁLVULA
AÓRTICA, ESTENOSE AÓRTICA E MITRAL OU
ANEURISMA DE AORTA
• MESOTELESISTÓLICO: “TIK” ENTRE B1 E B2 =
PROLAPSO DA MITRAL
• PROTODIASTÓLICO: ESTENOSE MITRAL
32. SOPROS
SISTÓLICO: ENTRE B1 E B2 DIASTÓLICO: ENTRE B2 E B1
- EJEÇÃO: ESTENOSE AÓRTICA OU
PULMONAR
- ENCHIMENTO: ESTENOSE MITRAL OU
TRICÚSPIDE
- REGURGITAÇÃO: INSUFICIÊNCIA MITRAL
OU TRICÚSPIDE
- REFLUXO: INSUFICIÊNCIA AÓRTICA E
PULMONAR
B1 B2
B1 B2
B2 B1
B2 B1
DIAMANTE RUFLAR
EM BARRA ASPIRATIVO
33. ASPECTOS QUE DEVEM SER
OBSERVADOS EM UM SOPRO
1) Posição no ciclo: sistólico ou diastólico
2) Localização: foco (mitral, tricúspide, pulmonar,
aórtico e aórtico acessório)
3) Caráter: diamante, ruflar, em barra ou aspirativo
4) Intensidade: (+/6+), em sopros intensos
palpamos frêmitos (4+,5+ e 6+)
5) Irradiação: axila para dorso ou do foco aórtico
para carótida externa ou do foco tricúspide para
foco mitral
6) Fatores agravantes e atenuantes: agachado –
aumenta PA –
34. MANOBRA DE RIVIERO CARVALHO
• Essa manobra serve para diferenciar quando
no paciente observa-se um sopro em foco
mitral e tricúspide ao mesmo tempo, então
esse sopro pode estar sendo produzido em
qualquer um desses dois focos e irradiar para
o outro. Então coloca-se o estetoscópio em
foco tricúspide e pede para o paciente inspirar
fundo e segurar o ar, se a intensidade do
sopro aumentou nesse foco então o sopro é
tricúspide mas se o sopro continuou com a
mesma intensidade ou diminuiu, então o
sopro é mitral.
35. Sopros
• Intensidade:
+ Deixa dúvida
++
+++
++++
+++++ Frêmitos
++++++
• Irradiação:
IM: Axila e dorso
EM: Sem irradiação
IAo: Ponta do Coração
EAo: Pescoço
IT: Foco Mitral
*Manobra de Rivero-
Carvallo
Fraco mas não deixa dúvida