SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 50
DAVYSON SAMPAIO BRAGA
 Nome: M.F.S
 Idade: 13 anos
 Sexo: feminino
 Natural e Procedente de Juazeiro do Norte
 Estudante
 “Tosse, Dispnéia eTaquipnéia”
 Paciente com dispnéia, tosse produtiva com
expectoração amarelada associada a febre.
 Refere perda de peso de 4kg no último mês
 Refere episódios de síncopes ao exercício
físico
 Paciente encaminhada por apresentar palidez
intensa e taquicardia
 EGR , Anictérica,Acianótica, Hipocorada
2+/4+
 Resp = MV +, com presença de sibilos em
ambas as bases. FR= 54irpm
 Acv = RCR, 3T, BNF, presença de sopro
sistólico em FM 3+/6+, ritmo galope, protusão
do mesocárdio, ictus cordis em LMA no 7°
EICE; PA=130x60 FC=120
 Abd = plano, indolor, depressível, s/ vmg ou
massas palpáveis, RHA+
 Hemograma (24/05/12):
 Ht = 38.9%
 Hb = 11.6g%
 Hem = 4.59 milhões/mm³
 Leucócitos = 8.900 /mm³
▪ B 0%; E 1%; Bastões 1%; Segmentados 75%; L 20%; M
3%
 Plaquetas = 260.000 /mm³
 PNEUMONIA
 CARDIOPATIA
 ICC
 Dieta Livre
 Venóclise por Holliday
 Sintomáticos
 Cuidados Gerais e SinaisVitais
 Dia 25/05/12 – 2º DIH
 HDA: Paciente evoluindo com tosse, dispnéia e
taquipnéia.
 ACV: Sopro Cardíaco PA: 140x60mmhg
 AR: Sibilos e Creptos difusos
 Solicitado Rx deTórax, PCR,VHS e ASLO
 Conduta:Venóclise por Holliday, Digoxina
0.25mg/d, Furosemida 40mg/d, Aldactone 50mg/d
e Captopril 25mg 8/8h, Hidrocortisona 20mg/kg/d.
Ceftriaxona 2g/d. CH 300ml.
 Radiografia de tórax
 VHS : 69mm
 UREIA: 25mg/dl
 CREATININA: 0.83mg/dl
 ASLO: 166 UI/ml
 Sumário de Urina: Normal
 Ecocardiograma:
 Dopplerfluxometria:
 Refluxo Mitral moderado
 Refluxo Aórtico importante
 Conclusões:
 Insuficiência Mitral moderada
 Insuficiência Aórtica Importante
 Dilatação importante de AE eVE
 Etiologia Reumática
 Dia 26/05/12 – 3º DIH
Melhora do quadro clínico
Ex. Físico: Estável, acianótica, afebril, dispnéica e
taquicárdica.
AR: Estertores difusos
AC: RCR, 3T, (B3), SS em FM (+++/6+) PA: 120x80
Conduta: Dieta Hipossódica. Conduta Mantida
 Dia 27/05/12 – 4º DIH
 Paciente com melhora clínica significativa.
PA: 130x80
 Conduta: MANTIDA
 Dia 28/05 a 30/05
 Paciente evolui com EGB referindo melhora da dispnéia, relatando
tosse cheia de aspecto amarelado, sem outras queixas clínicas.
▪ ECT: EGB, A,A,A, Hidratado, Normocorado
▪ ACV: RCR, 3T, B3, sopro sistólico em FM (+++/6+) FC: 82bpm PA=
130x80mmHg
▪ AR: MV +, com presença de creptos em Base de AHT, FR= 32irpm
▪ ABD: plano, indolor à palpação, semVCM, RHA+
▪ MMII: Presença de eczema em ambos os pés
 Conduta: Furosemida 2mg/kg/dia. Digoxina 0.25mg/d, Aldactone
50mg/d e Captopril 25mg 8/8h, Hidrocortisona 20mg/kg/d +
Aerosol com B2. Ceftriaxona 2g/d. Cabeceira elevada.
 Exames: Solicitado Hemograma para controle pós-tranfusional
 Hemograma (28/05/12):
 Ht = 38.9% - 47.5%
 Hb = 11.6g% - 14.7g%
 Hem = 4.59 milhões/mm³ - 5.4
 Leucócitos = 8.900 /mm³ - 20.900
▪ B 0%; E 1%; Bastões 1%; Segmentados 75%- 80 ; L 20% -
11; M 3%
 Plaquetas = 260.000 /mm³- 386.000
 Dia 31/05 e 01/06
 Paciente evolui bem, sem outras queixas
clínicas.
▪ ECT: EGB, A, A, A, Hidratado, Normocorado
▪ ACV: RCR, 3T, B3, sopro sistólico em FM (+++/6+) FC: 80bpm
PA= 120x60mmHg
▪ AR: MV +, com presença de creptos em Base de AHT, FR=
30irpm. Melhora da ausculta
▪ ABD: plano, indolor à palpação, semVCM, RHA
▪ Conduta :Conduta: Furosemida 1mg/kg/dia. Digoxina
0.25mg/d, Aldactone 50mg ½ cp de 12/12 , Captopril 25mg ½
cp de 12/12, Hidrocortisona 20mg/kg/d + Aerosol com B2.
Ceftriaxona 2g/d. Cabeceira elevada.
 1) Doença Reumática com Cardite e Lesão
Valvar. 2) Pneumonia
 Alta Hospitalar no dia 02/06/12, com Furosemida
40mg 01 cp dia. Digoxina 0.25mg 01 cp dia,
Aldactone 25mg 01 cp de 12/12h, Captopril 25mg
½ cp de 12/12h. Penicilina Benzatina 1.200.000
UI a cada 15 d conforme orientado pela
cardiologista.
 Prescrito: Cefalexina de 6/6h para completar 14
d. Prednisona 40mg/dia para completar 7 d e
Aerosol com B2.
 Desde 2006 iniciou Penicilina Benzatina a
cada 3 semanas, tomou por 2 anos e passou
um ano inteiro sem tomar onde veio a
apresentar artralgia. Por conta desse tempo
sem tomar a médica passou para ela tomar
de 15 em 15 dias por 2 anos depois passar
para 21 em 21 dias
 DEFINIÇÃO
 EPIDEMIOLOGIA
 ETIOPATOGÊNESE
 MANIFESTAÇÕESCLÍNICAS
 ALTERAÇÕES LABORATORIAIS
 DIAGNÓSTICO
 TRATAMENTO
 PROFILAXIA
 INTRODUÇÃO:
 A febre reumática (FR) e a cardiopatia reumática
crônica (CRC) são complicações tardias não
supurativas da faringoamigdalite causada pelo
estreptococo beta-hemolítico do grupo A e
decorrem de resposta imune tardia a esta
infecção em populações geneticamente
predispostas
 INTRODUÇÃO:
 Comprometimento preferencial do coração, das
articulações, do tecido subcutâneo, da pele e do
sistema nervoso central (gânglios da base)
 A valvopatia reumática crônica é a doença
cardiovascular mais frequente entre adolescentes
e adultos jovens
 Principal causa de óbito por doença cardíaca em
menores de 40 anos
 Idêntica a das infecções de vias respiratórias
superiores por estreptococos do grupo A:
 Surto 5 a 15 anos
 Adultos – final da 2° e início da 3° década de vida
 Fatores de risco epidemiológico:
 Baixo padrão socioeconômico
▪ AGLOMERAÇÕES
 Faringite por estreptococos do grupo A
▪ SOROTIPOS 1, 3, 5, 6 E 18 (MAIS ASSOCIADOS A FR)
 Streptococcus pyogenes
 IVAS
 Mecanismo patogênico obscuro:
 3 HIPÓTESES:
▪ Infecção direta pelo estreptococo do grupo A
▪ Efeito tóxico de produtos extracelulares da
bactéria
▪ Resposta imune anormal
 RESPOSTA IMUNE ANORMAL:
 Reação auto-imune capaz de desencadear uma
inflamação não-supurativa do tecido conjuntivo e
de determinados órgãos e sistemas
 “mimetismo molecular” – semelhança química e
estrutural entre alguns componentes da bactéria
e do tecido envolvido
 SUSCEPTIBILIDADE GENÉTICA:
 Membros da mesma família
IVAS  streptococo B-hemolítico do grupo A
5 – 15 anos 3:100  FR  1/3 CRC
IVAS
• Hipertermia súbita
• Adenopatia
• Dor de garganta
• Hiperemia da faringe
• Presença de exudato
• Petéquias no pálato
 POLIARTRITE
 CARDITE
 ERITEMA MARGINATUM
 NÓDULOS SUBCUTÂNEOS
 CORÉIA DE SYDENHAM
 POLIARTRITE (ATÉ 75%) DOR + EDEMA
 Grandes articulações
 Assimétrica e migratória
 Extremamente doloroso e incapacitante
 Autolimitada
 Não deixa sequelas
 Boa resposta ao AINES
 Anticorpos específicos estão em fase de pico
 Líquido sinovial com leucócitos até 20.000, com
predomínio de polimorfonucleares
 CARDITE (40 a 60%)
 Principal de terminante
do prognóstico da FR
 Única que deixa sequelas
 Acomete os 3 folhetos (pancardite)
 A inflamação aguda dura até 8 semanas
 Varia de leve a intensa
 Causas de óbito: choque cardiogênico e EAP
 Tratamento: corticóide
 ERITEMA MARGINATUM (5%)
 Normalmente associado a cardite
 Trata-se de um rash eritematoso, de centro claro e
bordas avermelhadas de caráter migratório
 Dura semanas/meses e não deixa sequelas
 Não apresenta tratamento específico
 NÓDULOS SUBCUTÂNEOS (5%)
 Também se associam com frequência a cardite
 São firmes indolores, solitários ou múltiplos
 Duram apenas duas semanas e não deixa sequelas
 Não apresente tratamento específico
 COREIA DE SYDENHAM (20%)
 “Dança de SãoVito”
 Movimentos involuntários e bruscos das
extremidades e da face devido acometimento dos
núcleos da base
 Normalmente aparece após a regressão das outras
manifestações da FR
 Causa mais comum de coreia em crianças
 Quadro autolimitado e não deixa sequelas
 Melhora no repouso e no sono e piora no estresse
 Síndrome autolimitada (3 a 4 meses)
 Tratamento: Haloperidol
VÍDEO 1 VÍDEO 2
 Não existe exame específico para
diagnósticos de FR
 Reagentes de fase aguda
 Provas imunológicas
 Outros exames
 Proteína C Reativa (PCR):
 1º a se elevar (nas primeiras 24h)
 1º a normalizar (2 semanas)
 Velocidade de Hemossedimentação (VHS)
 2º a se elevar e normaliza antes do término da
atividade reumática
 Influenciado pelo usos de AINES
 Mucoproteínas
 Último a se alterar, mas permanece alterada
enquanto houver inflamação
 A avaliação da infecção estreptocócica
recente via de regra é positiva, além de
fundamental para o diagnóstico. Deve ser
feita pela dosagem dos anticorpos
antienzimáticos abaixo:
 Antiestreptolisina O (ASLO)
 Anti-DNAse B
 Anti-Hialuronidase
 CULTURA DE OROFARINGE
 FAN e FR = geralmente negativos
 ASLO:
 Pincipal anticorpo
 Positivo em 80% dos casos
 Se eleva na 1º semana após IVAS e pode persistir
elevado por 1-6 meses após a FRA
 ASLO + anti-DNAse B = 90%
 ASLO + anti-DNAse B + anti-hialuronidase = 95%
 HEMOGRAMA = leucocitose neutrofílica,
anemia normocítica hipocrômica
 RADIOGRAFIA = cardiomegalia
 ELETROCARDIOGRAMA = alargamento do
intervalo PR
 ECOCARDIOGRAMA = dilatação de
cavidades, valvulopatias e desempenho do
coração
 BIÓPSIA MIOCÁRDICA = “nódulos de
Aschoff”
 Pelo fato da FRA se manifestar com sinais e
sintomas inespecíficos e de não existir
nenhum exame diagnóstico, o diagnóstico
deve ser dado pela associação de critérios
clínicos + critérios laboratoriais
 CRITÉRIOS DE JONES
 2 CRITÉRIOS MAIORES OU 1 MAIOR E 2 MENORES + CO
 EXCEÇÃO: CORÉIA DE SYDENHAM
Critérios de Jones para diagnóstico de Febre Reumática
Critérios maiores Critérios menores
1. Cardite(valvulite,miocardite ou pericardite 1. Febre
2. Poliatrite 2. Artralgia
3. Coréia de Sydenham 3. Alterações de provas de fase aguda
4. Nódulos subcutâneos 4. Alargamento de P-R no ECG
5. Eritema marginatum 5. História prévia de FR ou CRC
CRITÉRIO OBRIGATÓRIO
Evidência de infecção estreptocócica prévia
1. Cultura de orofaringe positiva para Streptococcus ß-hemolítico do grupo A
2. Aumento dos títulos de anticorpos anti-estreptocócicos (ASLO, antiestreptoquinase, etc.)
 ERRADICAÇÃO DO ESTREPTOCOCO
 TRATAMENTO DE ARTRITE
 TRATAMENTO DE CARDITE
 TRATAMENTO DA COREIA
 PENICILINA G BENZATINA
 1.200.000U IM DOSE ÚNICA SE > 25 Kg
 600.000U IM DOSE ÚNICA SE < 25 Kg
 PRIMEIRA CONDUTA
 AAS
 100 mg/kg/dia
 Dose máxima 4g ao dia
 Doses divididas 6/6 horas por 2 semanas
 Redução gradual (1/6 da dose inicial) a cada sete
dias até completar 8 semanas
 OBS: Paracetamol
 PREDNISONA
 1 a 2 mg/kg/dia (dose máxima 60 mg)
 Doses divididas em 3-4 tomadas diárias por 2-3
semanas
 Iniciar desmame reduzindo 20-25% da dose por
semana
 Terapia mantida por 2-3 meses
 OBS: ARTRITE + CARDITE
 HALOPERIDOL:
 Dose inicial 1mg/dia de 12/12 horas
 Se não houver resposta aumentar 1mg a cada 3
dias, até haver resposta
 Dose máxima 4–6mg/dia
 Dose terapêutica por 10 a 15 dias, iniciando então
desmame até completar 8 a 12 semanas
 PRIMÁRIA:
 Consiste no tratamento adequado das faringites
streptocócicas. Quanto mais precoce o
tratamento (até 9 dias) maior prevenção
 1° ESCOLHA: PenicilinaG Benzatina
 SE > 25 kg – 1.200.000U IM D.U.
 SE < 25 kg – 600.000U IM D.U.
 2° ESCOLHA: PenicilinaV oral, Azitromicina,
Eritromicina ou Cefalexina
 SECUNDÁRIA:
 Prevenção de novas infecções estreptocócicas,
para prevenir novos surtos de FR, iniciar após
diagnóstico firmado
 PENICILINA G BENZATINA (1.200.000U IM
OU 600.000U IM) A CADA 21 DIAS
 PACIENTES QUE NÃO APRESENTAM
CARDITE:
 Até os 18 anos ou por 5 anos após último episódio (a
opção que durar mais)
 PACIENTE COM CARDITE MAS SEM LESÃO
VALVAR:
 por 10 anos ou até os 25 anos (a opção que durar
mais)
 PACIENTES COM CARDITE E LESÃOVALVAR:
 Até os 40 anos ou por toda vida
Doença Reumática: Diagnóstico e Manifestações Clínicas

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO TRATAMENTO FARMACOLÓGICOINFARTO AGUDO DO MIOCARDIO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO TRATAMENTO FARMACOLÓGICODouglas Tedesco
 
Arritimias cardíacas
Arritimias cardíacasArritimias cardíacas
Arritimias cardíacasdapab
 
Doenças do pericárdio
Doenças do pericárdioDoenças do pericárdio
Doenças do pericárdiodapab
 
Anemia Ferropriva
Anemia FerroprivaAnemia Ferropriva
Anemia Ferroprivablogped1
 
GLOMERULONEFRITE E SINDROME NEFRÓTICA
GLOMERULONEFRITE E SINDROME NEFRÓTICAGLOMERULONEFRITE E SINDROME NEFRÓTICA
GLOMERULONEFRITE E SINDROME NEFRÓTICAFernanda Marinho
 
SINDROME CORONARIANA AGUDA
SINDROME CORONARIANA AGUDASINDROME CORONARIANA AGUDA
SINDROME CORONARIANA AGUDAFernanda Marinho
 
Hipertensao arterial
Hipertensao arterialHipertensao arterial
Hipertensao arterialEllen Santos
 
Cardiopatia
CardiopatiaCardiopatia
Cardiopatiacfsenf
 
Desequilibrio Hidroeletrolítico
Desequilibrio HidroeletrolíticoDesequilibrio Hidroeletrolítico
Desequilibrio HidroeletrolíticoPaulo Sérgio
 
2397-L - Manual de Condutas Básicas na Doença Falciforme
2397-L - Manual de Condutas Básicas na Doença Falciforme2397-L - Manual de Condutas Básicas na Doença Falciforme
2397-L - Manual de Condutas Básicas na Doença Falciformebibliotecasaude
 
Febre Reumática
Febre ReumáticaFebre Reumática
Febre Reumáticablogped1
 
Desequilibrios hidroeletroliticos
Desequilibrios hidroeletroliticosDesequilibrios hidroeletroliticos
Desequilibrios hidroeletroliticosAroldo Gavioli
 

La actualidad más candente (20)

INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO TRATAMENTO FARMACOLÓGICOINFARTO AGUDO DO MIOCARDIO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
INFARTO AGUDO DO MIOCARDIO TRATAMENTO FARMACOLÓGICO
 
Arritimias cardíacas
Arritimias cardíacasArritimias cardíacas
Arritimias cardíacas
 
Síndrome nefrotica
Síndrome nefroticaSíndrome nefrotica
Síndrome nefrotica
 
Doenças do pericárdio
Doenças do pericárdioDoenças do pericárdio
Doenças do pericárdio
 
Anemia Ferropriva
Anemia FerroprivaAnemia Ferropriva
Anemia Ferropriva
 
GLOMERULONEFRITE E SINDROME NEFRÓTICA
GLOMERULONEFRITE E SINDROME NEFRÓTICAGLOMERULONEFRITE E SINDROME NEFRÓTICA
GLOMERULONEFRITE E SINDROME NEFRÓTICA
 
SINDROME CORONARIANA AGUDA
SINDROME CORONARIANA AGUDASINDROME CORONARIANA AGUDA
SINDROME CORONARIANA AGUDA
 
Hipertensao arterial
Hipertensao arterialHipertensao arterial
Hipertensao arterial
 
Cardiopatia
CardiopatiaCardiopatia
Cardiopatia
 
Choque
Choque Choque
Choque
 
Icterícia neonatal
Icterícia neonatalIcterícia neonatal
Icterícia neonatal
 
Desequilibrio Hidroeletrolítico
Desequilibrio HidroeletrolíticoDesequilibrio Hidroeletrolítico
Desequilibrio Hidroeletrolítico
 
2397-L - Manual de Condutas Básicas na Doença Falciforme
2397-L - Manual de Condutas Básicas na Doença Falciforme2397-L - Manual de Condutas Básicas na Doença Falciforme
2397-L - Manual de Condutas Básicas na Doença Falciforme
 
Aula 8 edema
Aula 8   edemaAula 8   edema
Aula 8 edema
 
Dengue
DengueDengue
Dengue
 
Febre Reumática
Febre ReumáticaFebre Reumática
Febre Reumática
 
CIRROSE HEPÁTICA
CIRROSE HEPÁTICACIRROSE HEPÁTICA
CIRROSE HEPÁTICA
 
Desequilibrios hidroeletroliticos
Desequilibrios hidroeletroliticosDesequilibrios hidroeletroliticos
Desequilibrios hidroeletroliticos
 
AVC Hemorragico
AVC HemorragicoAVC Hemorragico
AVC Hemorragico
 
Febre reumática
Febre reumáticaFebre reumática
Febre reumática
 

Destacado (12)

Febre reumática
Febre reumáticaFebre reumática
Febre reumática
 
Febre reumatica
Febre reumaticaFebre reumatica
Febre reumatica
 
01.febre reumatica
01.febre reumatica01.febre reumatica
01.febre reumatica
 
Febre Reumática- Artigo de Revisão
Febre Reumática- Artigo de RevisãoFebre Reumática- Artigo de Revisão
Febre Reumática- Artigo de Revisão
 
Valvolopatias
ValvolopatiasValvolopatias
Valvolopatias
 
Cardiopatia reumatica
Cardiopatia reumaticaCardiopatia reumatica
Cardiopatia reumatica
 
Tetralogia de Fallot (T4F)
Tetralogia de Fallot (T4F)Tetralogia de Fallot (T4F)
Tetralogia de Fallot (T4F)
 
Fiebre reumatica
Fiebre reumaticaFiebre reumatica
Fiebre reumatica
 
Fiebre reumática
Fiebre reumáticaFiebre reumática
Fiebre reumática
 
Fiebre Reumatica
Fiebre ReumaticaFiebre Reumatica
Fiebre Reumatica
 
Slides das aulas
Slides das aulasSlides das aulas
Slides das aulas
 
Fiebre ReumáTica
Fiebre ReumáTicaFiebre ReumáTica
Fiebre ReumáTica
 

Similar a Doença Reumática: Diagnóstico e Manifestações Clínicas

Variantes das doenças por lesões mínimas
Variantes das doenças por lesões mínimasVariantes das doenças por lesões mínimas
Variantes das doenças por lesões mínimasEduardo Tibali
 
Sessão clinica 16 julho
Sessão clinica   16 julhoSessão clinica   16 julho
Sessão clinica 16 julhojaninemagalhaes
 
Insuficiência-Cardíaca,aprendendoooooo
Insuficiência-Cardíaca,aprendendooooooInsuficiência-Cardíaca,aprendendoooooo
Insuficiência-Cardíaca,aprendendooooooMarthaEmanuely
 
Intoxicações exógenas aula
Intoxicações exógenas   aulaIntoxicações exógenas   aula
Intoxicações exógenas aulaEduardo Tibali
 
Caso clinico simpósio fa
Caso clinico simpósio faCaso clinico simpósio fa
Caso clinico simpósio faFelipe Motta
 
Medcel miniguiadeestudos 2017 REVALIDA
Medcel miniguiadeestudos 2017 REVALIDAMedcel miniguiadeestudos 2017 REVALIDA
Medcel miniguiadeestudos 2017 REVALIDALuciana Disconzi
 
Caso clínico Hipertensão Arterial Pulmonar
Caso clínico Hipertensão Arterial PulmonarCaso clínico Hipertensão Arterial Pulmonar
Caso clínico Hipertensão Arterial Pulmonarresenfe2013
 
InsuficiêNcia CardíAca Descompensada
InsuficiêNcia CardíAca DescompensadaInsuficiêNcia CardíAca Descompensada
InsuficiêNcia CardíAca Descompensadagalegoo
 
Curso Cardiology4All - Módulo 3
Curso Cardiology4All - Módulo 3Curso Cardiology4All - Módulo 3
Curso Cardiology4All - Módulo 3Mgfamiliar Net
 
Em Tempos De Dengue II
Em Tempos De Dengue IIEm Tempos De Dengue II
Em Tempos De Dengue IImarioaugusto
 
Pneumonia Pediatria
Pneumonia PediatriaPneumonia Pediatria
Pneumonia Pediatriagiolamarao
 

Similar a Doença Reumática: Diagnóstico e Manifestações Clínicas (20)

Variantes das doenças por lesões mínimas
Variantes das doenças por lesões mínimasVariantes das doenças por lesões mínimas
Variantes das doenças por lesões mínimas
 
Scr bild
Scr bildScr bild
Scr bild
 
Sessão clinica 16 julho
Sessão clinica   16 julhoSessão clinica   16 julho
Sessão clinica 16 julho
 
Corea sydenham
Corea sydenhamCorea sydenham
Corea sydenham
 
Sessao clinica 2
Sessao clinica 2Sessao clinica 2
Sessao clinica 2
 
INFECTOLOGIA.pdf
INFECTOLOGIA.pdfINFECTOLOGIA.pdf
INFECTOLOGIA.pdf
 
Hipertensão na gestação
Hipertensão na gestaçãoHipertensão na gestação
Hipertensão na gestação
 
Insuficiência-Cardíaca,aprendendoooooo
Insuficiência-Cardíaca,aprendendooooooInsuficiência-Cardíaca,aprendendoooooo
Insuficiência-Cardíaca,aprendendoooooo
 
Intoxicações exógenas aula
Intoxicações exógenas   aulaIntoxicações exógenas   aula
Intoxicações exógenas aula
 
Caso clinico simpósio fa
Caso clinico simpósio faCaso clinico simpósio fa
Caso clinico simpósio fa
 
Medcel miniguiadeestudos 2017 REVALIDA
Medcel miniguiadeestudos 2017 REVALIDAMedcel miniguiadeestudos 2017 REVALIDA
Medcel miniguiadeestudos 2017 REVALIDA
 
2 fiebre reumatica 2015.
2 fiebre reumatica 2015.2 fiebre reumatica 2015.
2 fiebre reumatica 2015.
 
Caso clínico Hipertensão Arterial Pulmonar
Caso clínico Hipertensão Arterial PulmonarCaso clínico Hipertensão Arterial Pulmonar
Caso clínico Hipertensão Arterial Pulmonar
 
InsuficiêNcia CardíAca Descompensada
InsuficiêNcia CardíAca DescompensadaInsuficiêNcia CardíAca Descompensada
InsuficiêNcia CardíAca Descompensada
 
Curso Cardiology4All - Módulo 3
Curso Cardiology4All - Módulo 3Curso Cardiology4All - Módulo 3
Curso Cardiology4All - Módulo 3
 
HAS - atualizado.pptx
HAS - atualizado.pptxHAS - atualizado.pptx
HAS - atualizado.pptx
 
Sessão de artigo
Sessão de artigoSessão de artigo
Sessão de artigo
 
Em Tempos De Dengue II
Em Tempos De Dengue IIEm Tempos De Dengue II
Em Tempos De Dengue II
 
Em Tempos De Dengue
Em Tempos De DengueEm Tempos De Dengue
Em Tempos De Dengue
 
Pneumonia Pediatria
Pneumonia PediatriaPneumonia Pediatria
Pneumonia Pediatria
 

Más de Davyson Sampaio

CONJUNTIVITE VIRAL AGUDA
CONJUNTIVITE VIRAL AGUDACONJUNTIVITE VIRAL AGUDA
CONJUNTIVITE VIRAL AGUDADavyson Sampaio
 
Anatomia do bulbo ocular
Anatomia do bulbo ocularAnatomia do bulbo ocular
Anatomia do bulbo ocularDavyson Sampaio
 
Casos clínicos desafiadores (davyson sampaio braga)
Casos clínicos desafiadores (davyson sampaio braga)Casos clínicos desafiadores (davyson sampaio braga)
Casos clínicos desafiadores (davyson sampaio braga)Davyson Sampaio
 
Distúrbio hidroeletrolítico (Davyson Sampaio Braga)
Distúrbio hidroeletrolítico (Davyson Sampaio Braga)Distúrbio hidroeletrolítico (Davyson Sampaio Braga)
Distúrbio hidroeletrolítico (Davyson Sampaio Braga)Davyson Sampaio
 
Valvulopatia (Davyson Sampaio Braga)
Valvulopatia (Davyson Sampaio Braga)Valvulopatia (Davyson Sampaio Braga)
Valvulopatia (Davyson Sampaio Braga)Davyson Sampaio
 
Assistência Pré-Natal (Davyson Sampaio Braga)
Assistência Pré-Natal (Davyson Sampaio Braga)Assistência Pré-Natal (Davyson Sampaio Braga)
Assistência Pré-Natal (Davyson Sampaio Braga)Davyson Sampaio
 
Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)
Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)
Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)Davyson Sampaio
 
Exame Físico Cabeça e Pescoço (Davyson Sampaio Braga)
Exame Físico Cabeça e Pescoço (Davyson Sampaio Braga) Exame Físico Cabeça e Pescoço (Davyson Sampaio Braga)
Exame Físico Cabeça e Pescoço (Davyson Sampaio Braga) Davyson Sampaio
 
Exame Físico Cardiologia (Davyson Sampaio Braga)
Exame Físico Cardiologia (Davyson Sampaio Braga)Exame Físico Cardiologia (Davyson Sampaio Braga)
Exame Físico Cardiologia (Davyson Sampaio Braga)Davyson Sampaio
 
Exame Físico Ectoscopia (Davyson Sampaio Braga)
Exame Físico Ectoscopia (Davyson Sampaio Braga)Exame Físico Ectoscopia (Davyson Sampaio Braga)
Exame Físico Ectoscopia (Davyson Sampaio Braga)Davyson Sampaio
 
Exame Físico do Aparelho Respiratório (Davyson Sampaio Braga)
Exame Físico do Aparelho Respiratório (Davyson Sampaio Braga)Exame Físico do Aparelho Respiratório (Davyson Sampaio Braga)
Exame Físico do Aparelho Respiratório (Davyson Sampaio Braga)Davyson Sampaio
 
Exame fsico do abdome (Davyson Sampaio Braga)
Exame fsico do abdome (Davyson Sampaio Braga)Exame fsico do abdome (Davyson Sampaio Braga)
Exame fsico do abdome (Davyson Sampaio Braga)Davyson Sampaio
 

Más de Davyson Sampaio (13)

CONJUNTIVITE VIRAL AGUDA
CONJUNTIVITE VIRAL AGUDACONJUNTIVITE VIRAL AGUDA
CONJUNTIVITE VIRAL AGUDA
 
Anatomia do bulbo ocular
Anatomia do bulbo ocularAnatomia do bulbo ocular
Anatomia do bulbo ocular
 
Lentes multifocais
Lentes multifocaisLentes multifocais
Lentes multifocais
 
Casos clínicos desafiadores (davyson sampaio braga)
Casos clínicos desafiadores (davyson sampaio braga)Casos clínicos desafiadores (davyson sampaio braga)
Casos clínicos desafiadores (davyson sampaio braga)
 
Distúrbio hidroeletrolítico (Davyson Sampaio Braga)
Distúrbio hidroeletrolítico (Davyson Sampaio Braga)Distúrbio hidroeletrolítico (Davyson Sampaio Braga)
Distúrbio hidroeletrolítico (Davyson Sampaio Braga)
 
Valvulopatia (Davyson Sampaio Braga)
Valvulopatia (Davyson Sampaio Braga)Valvulopatia (Davyson Sampaio Braga)
Valvulopatia (Davyson Sampaio Braga)
 
Assistência Pré-Natal (Davyson Sampaio Braga)
Assistência Pré-Natal (Davyson Sampaio Braga)Assistência Pré-Natal (Davyson Sampaio Braga)
Assistência Pré-Natal (Davyson Sampaio Braga)
 
Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)
Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)
Infecção do Trato Urinário (Davyson Sampaio Braga)
 
Exame Físico Cabeça e Pescoço (Davyson Sampaio Braga)
Exame Físico Cabeça e Pescoço (Davyson Sampaio Braga) Exame Físico Cabeça e Pescoço (Davyson Sampaio Braga)
Exame Físico Cabeça e Pescoço (Davyson Sampaio Braga)
 
Exame Físico Cardiologia (Davyson Sampaio Braga)
Exame Físico Cardiologia (Davyson Sampaio Braga)Exame Físico Cardiologia (Davyson Sampaio Braga)
Exame Físico Cardiologia (Davyson Sampaio Braga)
 
Exame Físico Ectoscopia (Davyson Sampaio Braga)
Exame Físico Ectoscopia (Davyson Sampaio Braga)Exame Físico Ectoscopia (Davyson Sampaio Braga)
Exame Físico Ectoscopia (Davyson Sampaio Braga)
 
Exame Físico do Aparelho Respiratório (Davyson Sampaio Braga)
Exame Físico do Aparelho Respiratório (Davyson Sampaio Braga)Exame Físico do Aparelho Respiratório (Davyson Sampaio Braga)
Exame Físico do Aparelho Respiratório (Davyson Sampaio Braga)
 
Exame fsico do abdome (Davyson Sampaio Braga)
Exame fsico do abdome (Davyson Sampaio Braga)Exame fsico do abdome (Davyson Sampaio Braga)
Exame fsico do abdome (Davyson Sampaio Braga)
 

Último

Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfGustavoWallaceAlvesd
 
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjd
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjdMedicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjd
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjdClivyFache
 
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCC
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCCAmamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCC
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCCProf. Marcus Renato de Carvalho
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgeryCarlos D A Bersot
 
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃOeMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃOMayaraDayube
 
Assistencia de enfermagem no pos anestesico
Assistencia de enfermagem no pos anestesicoAssistencia de enfermagem no pos anestesico
Assistencia de enfermagem no pos anestesicoWilliamdaCostaMoreir
 

Último (6)

Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdfSistema endocrino anatomia humana slide.pdf
Sistema endocrino anatomia humana slide.pdf
 
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjd
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjdMedicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjd
Medicina Legal.pdf jajahhjsjdjskdhdkdjdjdjd
 
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCC
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCCAmamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCC
Amamentação: motricidade oral e repercussões sistêmicas - TCC
 
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery  after surgery in neurosurgeryEnhanced recovery  after surgery in neurosurgery
Enhanced recovery after surgery in neurosurgery
 
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃOeMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO
eMulti_Estratégia APRRESENTAÇÃO PARA DIVULGAÇÃO
 
Assistencia de enfermagem no pos anestesico
Assistencia de enfermagem no pos anestesicoAssistencia de enfermagem no pos anestesico
Assistencia de enfermagem no pos anestesico
 

Doença Reumática: Diagnóstico e Manifestações Clínicas

  • 2.  Nome: M.F.S  Idade: 13 anos  Sexo: feminino  Natural e Procedente de Juazeiro do Norte  Estudante
  • 3.  “Tosse, Dispnéia eTaquipnéia”  Paciente com dispnéia, tosse produtiva com expectoração amarelada associada a febre.  Refere perda de peso de 4kg no último mês  Refere episódios de síncopes ao exercício físico  Paciente encaminhada por apresentar palidez intensa e taquicardia
  • 4.  EGR , Anictérica,Acianótica, Hipocorada 2+/4+  Resp = MV +, com presença de sibilos em ambas as bases. FR= 54irpm  Acv = RCR, 3T, BNF, presença de sopro sistólico em FM 3+/6+, ritmo galope, protusão do mesocárdio, ictus cordis em LMA no 7° EICE; PA=130x60 FC=120  Abd = plano, indolor, depressível, s/ vmg ou massas palpáveis, RHA+
  • 5.  Hemograma (24/05/12):  Ht = 38.9%  Hb = 11.6g%  Hem = 4.59 milhões/mm³  Leucócitos = 8.900 /mm³ ▪ B 0%; E 1%; Bastões 1%; Segmentados 75%; L 20%; M 3%  Plaquetas = 260.000 /mm³
  • 7.  Dieta Livre  Venóclise por Holliday  Sintomáticos  Cuidados Gerais e SinaisVitais
  • 8.  Dia 25/05/12 – 2º DIH  HDA: Paciente evoluindo com tosse, dispnéia e taquipnéia.  ACV: Sopro Cardíaco PA: 140x60mmhg  AR: Sibilos e Creptos difusos  Solicitado Rx deTórax, PCR,VHS e ASLO  Conduta:Venóclise por Holliday, Digoxina 0.25mg/d, Furosemida 40mg/d, Aldactone 50mg/d e Captopril 25mg 8/8h, Hidrocortisona 20mg/kg/d. Ceftriaxona 2g/d. CH 300ml.
  • 10.  VHS : 69mm  UREIA: 25mg/dl  CREATININA: 0.83mg/dl  ASLO: 166 UI/ml  Sumário de Urina: Normal
  • 11.  Ecocardiograma:  Dopplerfluxometria:  Refluxo Mitral moderado  Refluxo Aórtico importante  Conclusões:  Insuficiência Mitral moderada  Insuficiência Aórtica Importante  Dilatação importante de AE eVE  Etiologia Reumática
  • 12.
  • 13.  Dia 26/05/12 – 3º DIH Melhora do quadro clínico Ex. Físico: Estável, acianótica, afebril, dispnéica e taquicárdica. AR: Estertores difusos AC: RCR, 3T, (B3), SS em FM (+++/6+) PA: 120x80 Conduta: Dieta Hipossódica. Conduta Mantida
  • 14.  Dia 27/05/12 – 4º DIH  Paciente com melhora clínica significativa. PA: 130x80  Conduta: MANTIDA
  • 15.  Dia 28/05 a 30/05  Paciente evolui com EGB referindo melhora da dispnéia, relatando tosse cheia de aspecto amarelado, sem outras queixas clínicas. ▪ ECT: EGB, A,A,A, Hidratado, Normocorado ▪ ACV: RCR, 3T, B3, sopro sistólico em FM (+++/6+) FC: 82bpm PA= 130x80mmHg ▪ AR: MV +, com presença de creptos em Base de AHT, FR= 32irpm ▪ ABD: plano, indolor à palpação, semVCM, RHA+ ▪ MMII: Presença de eczema em ambos os pés  Conduta: Furosemida 2mg/kg/dia. Digoxina 0.25mg/d, Aldactone 50mg/d e Captopril 25mg 8/8h, Hidrocortisona 20mg/kg/d + Aerosol com B2. Ceftriaxona 2g/d. Cabeceira elevada.  Exames: Solicitado Hemograma para controle pós-tranfusional
  • 16.  Hemograma (28/05/12):  Ht = 38.9% - 47.5%  Hb = 11.6g% - 14.7g%  Hem = 4.59 milhões/mm³ - 5.4  Leucócitos = 8.900 /mm³ - 20.900 ▪ B 0%; E 1%; Bastões 1%; Segmentados 75%- 80 ; L 20% - 11; M 3%  Plaquetas = 260.000 /mm³- 386.000
  • 17.  Dia 31/05 e 01/06  Paciente evolui bem, sem outras queixas clínicas. ▪ ECT: EGB, A, A, A, Hidratado, Normocorado ▪ ACV: RCR, 3T, B3, sopro sistólico em FM (+++/6+) FC: 80bpm PA= 120x60mmHg ▪ AR: MV +, com presença de creptos em Base de AHT, FR= 30irpm. Melhora da ausculta ▪ ABD: plano, indolor à palpação, semVCM, RHA ▪ Conduta :Conduta: Furosemida 1mg/kg/dia. Digoxina 0.25mg/d, Aldactone 50mg ½ cp de 12/12 , Captopril 25mg ½ cp de 12/12, Hidrocortisona 20mg/kg/d + Aerosol com B2. Ceftriaxona 2g/d. Cabeceira elevada.
  • 18.  1) Doença Reumática com Cardite e Lesão Valvar. 2) Pneumonia  Alta Hospitalar no dia 02/06/12, com Furosemida 40mg 01 cp dia. Digoxina 0.25mg 01 cp dia, Aldactone 25mg 01 cp de 12/12h, Captopril 25mg ½ cp de 12/12h. Penicilina Benzatina 1.200.000 UI a cada 15 d conforme orientado pela cardiologista.  Prescrito: Cefalexina de 6/6h para completar 14 d. Prednisona 40mg/dia para completar 7 d e Aerosol com B2.
  • 19.  Desde 2006 iniciou Penicilina Benzatina a cada 3 semanas, tomou por 2 anos e passou um ano inteiro sem tomar onde veio a apresentar artralgia. Por conta desse tempo sem tomar a médica passou para ela tomar de 15 em 15 dias por 2 anos depois passar para 21 em 21 dias
  • 20.
  • 21.  DEFINIÇÃO  EPIDEMIOLOGIA  ETIOPATOGÊNESE  MANIFESTAÇÕESCLÍNICAS  ALTERAÇÕES LABORATORIAIS  DIAGNÓSTICO  TRATAMENTO  PROFILAXIA
  • 22.  INTRODUÇÃO:  A febre reumática (FR) e a cardiopatia reumática crônica (CRC) são complicações tardias não supurativas da faringoamigdalite causada pelo estreptococo beta-hemolítico do grupo A e decorrem de resposta imune tardia a esta infecção em populações geneticamente predispostas
  • 23.  INTRODUÇÃO:  Comprometimento preferencial do coração, das articulações, do tecido subcutâneo, da pele e do sistema nervoso central (gânglios da base)  A valvopatia reumática crônica é a doença cardiovascular mais frequente entre adolescentes e adultos jovens  Principal causa de óbito por doença cardíaca em menores de 40 anos
  • 24.  Idêntica a das infecções de vias respiratórias superiores por estreptococos do grupo A:  Surto 5 a 15 anos  Adultos – final da 2° e início da 3° década de vida  Fatores de risco epidemiológico:  Baixo padrão socioeconômico ▪ AGLOMERAÇÕES  Faringite por estreptococos do grupo A ▪ SOROTIPOS 1, 3, 5, 6 E 18 (MAIS ASSOCIADOS A FR)
  • 25.  Streptococcus pyogenes  IVAS  Mecanismo patogênico obscuro:  3 HIPÓTESES: ▪ Infecção direta pelo estreptococo do grupo A ▪ Efeito tóxico de produtos extracelulares da bactéria ▪ Resposta imune anormal
  • 26.  RESPOSTA IMUNE ANORMAL:  Reação auto-imune capaz de desencadear uma inflamação não-supurativa do tecido conjuntivo e de determinados órgãos e sistemas  “mimetismo molecular” – semelhança química e estrutural entre alguns componentes da bactéria e do tecido envolvido  SUSCEPTIBILIDADE GENÉTICA:  Membros da mesma família
  • 27. IVAS  streptococo B-hemolítico do grupo A 5 – 15 anos 3:100  FR  1/3 CRC IVAS • Hipertermia súbita • Adenopatia • Dor de garganta • Hiperemia da faringe • Presença de exudato • Petéquias no pálato
  • 28.  POLIARTRITE  CARDITE  ERITEMA MARGINATUM  NÓDULOS SUBCUTÂNEOS  CORÉIA DE SYDENHAM
  • 29.  POLIARTRITE (ATÉ 75%) DOR + EDEMA  Grandes articulações  Assimétrica e migratória  Extremamente doloroso e incapacitante  Autolimitada  Não deixa sequelas  Boa resposta ao AINES  Anticorpos específicos estão em fase de pico  Líquido sinovial com leucócitos até 20.000, com predomínio de polimorfonucleares
  • 30.  CARDITE (40 a 60%)  Principal de terminante do prognóstico da FR  Única que deixa sequelas  Acomete os 3 folhetos (pancardite)  A inflamação aguda dura até 8 semanas  Varia de leve a intensa  Causas de óbito: choque cardiogênico e EAP  Tratamento: corticóide
  • 31.  ERITEMA MARGINATUM (5%)  Normalmente associado a cardite  Trata-se de um rash eritematoso, de centro claro e bordas avermelhadas de caráter migratório  Dura semanas/meses e não deixa sequelas  Não apresenta tratamento específico  NÓDULOS SUBCUTÂNEOS (5%)  Também se associam com frequência a cardite  São firmes indolores, solitários ou múltiplos  Duram apenas duas semanas e não deixa sequelas  Não apresente tratamento específico
  • 32.
  • 33.  COREIA DE SYDENHAM (20%)  “Dança de SãoVito”  Movimentos involuntários e bruscos das extremidades e da face devido acometimento dos núcleos da base  Normalmente aparece após a regressão das outras manifestações da FR  Causa mais comum de coreia em crianças  Quadro autolimitado e não deixa sequelas  Melhora no repouso e no sono e piora no estresse  Síndrome autolimitada (3 a 4 meses)  Tratamento: Haloperidol
  • 35.  Não existe exame específico para diagnósticos de FR  Reagentes de fase aguda  Provas imunológicas  Outros exames
  • 36.  Proteína C Reativa (PCR):  1º a se elevar (nas primeiras 24h)  1º a normalizar (2 semanas)  Velocidade de Hemossedimentação (VHS)  2º a se elevar e normaliza antes do término da atividade reumática  Influenciado pelo usos de AINES  Mucoproteínas  Último a se alterar, mas permanece alterada enquanto houver inflamação
  • 37.  A avaliação da infecção estreptocócica recente via de regra é positiva, além de fundamental para o diagnóstico. Deve ser feita pela dosagem dos anticorpos antienzimáticos abaixo:  Antiestreptolisina O (ASLO)  Anti-DNAse B  Anti-Hialuronidase  CULTURA DE OROFARINGE  FAN e FR = geralmente negativos
  • 38.  ASLO:  Pincipal anticorpo  Positivo em 80% dos casos  Se eleva na 1º semana após IVAS e pode persistir elevado por 1-6 meses após a FRA  ASLO + anti-DNAse B = 90%  ASLO + anti-DNAse B + anti-hialuronidase = 95%
  • 39.  HEMOGRAMA = leucocitose neutrofílica, anemia normocítica hipocrômica  RADIOGRAFIA = cardiomegalia  ELETROCARDIOGRAMA = alargamento do intervalo PR  ECOCARDIOGRAMA = dilatação de cavidades, valvulopatias e desempenho do coração  BIÓPSIA MIOCÁRDICA = “nódulos de Aschoff”
  • 40.  Pelo fato da FRA se manifestar com sinais e sintomas inespecíficos e de não existir nenhum exame diagnóstico, o diagnóstico deve ser dado pela associação de critérios clínicos + critérios laboratoriais  CRITÉRIOS DE JONES
  • 41.  2 CRITÉRIOS MAIORES OU 1 MAIOR E 2 MENORES + CO  EXCEÇÃO: CORÉIA DE SYDENHAM Critérios de Jones para diagnóstico de Febre Reumática Critérios maiores Critérios menores 1. Cardite(valvulite,miocardite ou pericardite 1. Febre 2. Poliatrite 2. Artralgia 3. Coréia de Sydenham 3. Alterações de provas de fase aguda 4. Nódulos subcutâneos 4. Alargamento de P-R no ECG 5. Eritema marginatum 5. História prévia de FR ou CRC CRITÉRIO OBRIGATÓRIO Evidência de infecção estreptocócica prévia 1. Cultura de orofaringe positiva para Streptococcus ß-hemolítico do grupo A 2. Aumento dos títulos de anticorpos anti-estreptocócicos (ASLO, antiestreptoquinase, etc.)
  • 42.  ERRADICAÇÃO DO ESTREPTOCOCO  TRATAMENTO DE ARTRITE  TRATAMENTO DE CARDITE  TRATAMENTO DA COREIA
  • 43.  PENICILINA G BENZATINA  1.200.000U IM DOSE ÚNICA SE > 25 Kg  600.000U IM DOSE ÚNICA SE < 25 Kg  PRIMEIRA CONDUTA
  • 44.  AAS  100 mg/kg/dia  Dose máxima 4g ao dia  Doses divididas 6/6 horas por 2 semanas  Redução gradual (1/6 da dose inicial) a cada sete dias até completar 8 semanas  OBS: Paracetamol
  • 45.  PREDNISONA  1 a 2 mg/kg/dia (dose máxima 60 mg)  Doses divididas em 3-4 tomadas diárias por 2-3 semanas  Iniciar desmame reduzindo 20-25% da dose por semana  Terapia mantida por 2-3 meses  OBS: ARTRITE + CARDITE
  • 46.  HALOPERIDOL:  Dose inicial 1mg/dia de 12/12 horas  Se não houver resposta aumentar 1mg a cada 3 dias, até haver resposta  Dose máxima 4–6mg/dia  Dose terapêutica por 10 a 15 dias, iniciando então desmame até completar 8 a 12 semanas
  • 47.  PRIMÁRIA:  Consiste no tratamento adequado das faringites streptocócicas. Quanto mais precoce o tratamento (até 9 dias) maior prevenção  1° ESCOLHA: PenicilinaG Benzatina  SE > 25 kg – 1.200.000U IM D.U.  SE < 25 kg – 600.000U IM D.U.  2° ESCOLHA: PenicilinaV oral, Azitromicina, Eritromicina ou Cefalexina
  • 48.  SECUNDÁRIA:  Prevenção de novas infecções estreptocócicas, para prevenir novos surtos de FR, iniciar após diagnóstico firmado  PENICILINA G BENZATINA (1.200.000U IM OU 600.000U IM) A CADA 21 DIAS
  • 49.  PACIENTES QUE NÃO APRESENTAM CARDITE:  Até os 18 anos ou por 5 anos após último episódio (a opção que durar mais)  PACIENTE COM CARDITE MAS SEM LESÃO VALVAR:  por 10 anos ou até os 25 anos (a opção que durar mais)  PACIENTES COM CARDITE E LESÃOVALVAR:  Até os 40 anos ou por toda vida