O documento discute 11 tendências de como as empresas estão comunicando sustentabilidade. Essas tendências incluem: 1) consumidores exigentes demandando mais transparência; 2) inovação de produtos sustentáveis; 3) a importância de praticar a sustentabilidade antes de comunicá-la.
2. COMO FAZER O CASAMENTO ENTRE
MARKETING E SUSTENTABILIDADE
DAR CERTO ?
Quantas inúmeras vezes
você ouviu ou leu o
comentário de que uma
determinada empresa não
tem preocupação nenhuma
com a sustentabilidade, que
tudo é só marketing?
3. O aumento quantitativo desse tipo de crítica traz à tona a
constatação de que o consumidor está cada vez mais
engajado, participativo e consciente para avaliar se as
iniciativas de marketing das empresas estão em sintonia
com suas ações concretas em busca da sustentabilidade.
Reflexo desse aumento da preocupação do público com a
sustentabilidade foi o estabelecimento, pelo CONAR
(Conselho Nacional de Autorregulamentação Publicitária),
de novas normas que visam coibir a banalização da
publicidade que contenha apelos sobre o tema. O órgão
recomenda que a menção à sustentabilidade obedeça
estritamente a critérios de veracidade, exatidão, pertinência
e relevância..
4. É esse novo consumidor que Kotler se
refere em seu livro Marketing 3.0 - As forças
que estão definindo o novo marketing
centrado no ser humano.
5. Levando-se em conta a maior participação dos
consumidores nas mídias sociais e o consequente
aumento de poder e agilidade desse tipo de
comunicação, as empresas que se expõe
inadequadamente correm o risco de criar
verdadeiras crises institucionais.
6. Vale, aqui, o velho conselho de fazer a lição de casa
primeiro, melhorando o desempenho da empresa em
sustentabilidade antes de realizar qualquer comunicação.
8. 11 tendências sustentáveis
Como as empresas estão
comunicando a sustentabilidade
no mundo? E, principalmente, o
que e de que modo vão comunicar
o tema nos próximos anos?
9. 1) Consumidores exigentes, mais comunicação
Esse é um movimento que tende a
se expandir em todo o mundo em
resposta ao crescente interesse
dos consumidores e às demandas
por mais transparência.
Estudo sobre marcas verdes,
revelou que 60% dos
consumidores querem comprar
produtos de empresas
sustentáveis.
10. 2) Inovação puxa comunicação de produtos
A valorização da sustentabilidade
como vantagem competitiva tem
levado cada vez mais empresas a
comunicar não só aspectos
convencionais como reciclagem e
pegada de carbono, mas também
iniciativas amplas relacionadas a
produtos verdes.
11. 3) A velha história da lição de casa primeiro…
A ideia parece óbvia, mas a
história recente mostra que,
contrariando o bom senso, muitas
companhias quebraram a cara por
botar o discurso a léguas da
prática. Você, certamente conhece
pelo menos uma empresa
brasileira que cometeu esse
equívoco. Arrisque fazer a sua
listinha.
12. 4) Mensagem valoriza o desempenho do produto, o
bolso do consumidor e a contribuição para o
planeta. Tudo ao mesmo tempo.
As primeiras ações de
comunicação, adotavam um tom
mais institucional. Agora, elas
estão tratando a produção dos
produtos e ainda contam com a
“vantajosa” interação do
consumidor.
13. 5) Simples é melhor...
Observa-se uma tendência pela simplificação da
mensagem da sustentabilidade. Um exemplo dessa
tendência é a Marks&Spencer, maior rede de lojas de
departamento do Reino Unido.
A rede britânica implantou uma campanha chamada
Plano A, na qual transforma 100 compromissos em cinco
pilares (Mudanças Climáticas, Resíduos, Matéria-Prima
Reciclável, Parcerias Justas e Saúde), devidamente
identificados por ícones. “Cinco anos. Cinco
compromissos. 100 coisas para mudar. Porque temos
apenas um mundo. E o tempo está acabando”.
14. 6) Verificação externa funciona como avalista
Cada vez mais empresas estão
recorrendo à verificação externa e
independente para validar suas
estratégias verdes e metas de
sustentabilidade corporativas. Na
França, Alemanha e China, por
exemplo, os consumidores se
orientam quase que exclusivamente
pelos selos de certificação.
15. 7) Natural em alta
Tudo o que é “natural” segue
em alta. Cada vez mais
empresas se socorrem no
procedimento de comunicar,
nos rótulos, o “quão natural”
é o produto.
16. 8 ) Redes sociais, aí vamos nós!
Cada vez mais empresas vêm utilizando as ferramentas de
mídia social para dialogar com públicos de interesse e ampliar
o alcance de sua comunicação da sustentabilidade. Os vídeos
on-line estão em alta entre os norte-americanos.
17. 9) Preferindo o todo, em vez das partes
Cresce o número de empresas que estão trocando ações
pontuais por um posicionamento mais amplo de
sustentabilidade.
A partir de três critérios: emissões de carbono, utilização de
produtos químicos e consumo de recursos (a porcentagem,
em peso, de materiais reciclados, orgânicos e renováveis),
As empresas qualificam de 1 a 10 a “sustentabilidade” do
produto. As informações são registradas em uma etiqueta e
disponibilizadas aos consumidores no ponto de venda.
18. 10) O que focam as mensagens
Consumo de energia no ciclo de vida e uso
do produto, matérias-primas com padrões
éticos e ambientais; produtos químicos
com segurança, materiais naturais,
orgânicos e produtos químicos excluídos;
gestão e uso da água; ações relacionadas a
causas locais e globais, tais como o
comércio justo, que proporcionem algum
tipo de economia ao cliente e resultados
financeiros para organizações.
19. 11) Marcas sustentáveis mobilizam consumidores,
empregados e parceiros
Parece crescer a consciência de que
a sustentabilidade é um
componente ético fundamental na
construção de marcas. E, ainda, que
marcas sustentáveis geram uma
aura de simpatia e interesse. Criam
audiências, favorecem proximidade
e despertam confiança.
20.
21.
22. Finalmente a “Internet das Coisas” está se tornando
realidade, e que forma melhor de acompanhar essa
tendência tecnológica do que apresentando
aplicativos que realmente atendem aos
consumidores como verdadeiros “empregados
tecnológicos”?
23.
24. São consumidores que deixam de comprar
passivamente um produto para se tornarem
verdadeiros investidores, se não acionistas, das
marcas das quais são clientes. Entretanto, esse
público cada vez mais sagaz nos negócios geralmente
busca um retorno financeiro e também emocional,
portanto, apenas as marcas abertas, amigáveis,
honestas, confiáveis, transparentes e de alguma
forma humanas conseguirão atrair CUSTOWNERS
interessados
25.
26. Para consumidores com realmente pouco tempo,
nada se compara à simplicidade e praticidade de
fazer pedidos ou pagar com um simples toque,
clicando ou apertando um botão.
27.
28. Para muitos, o empreendedorismo é um novo
símbolo de status - com o empreendedorismo
tecnológico ocupando o topo da pirâmide.
Especialmente os jovens estão cada vez mais atrás de
oportunidades empreendedoras, uma vez que são
"empoderados" (e de fato se tornam mais eficientes)
pelas tecnologias online que possibilitam criar e
expandir uma empresa com pouco investimento.
29.
30. Os governos do mundo “desenvolvido” estão (ficando)
sem dinheiro, enquanto em muitas nações e cidades
“emergentes” os governos não conseguem dar conta
da demanda pelos seus serviços. Isso tudo cria
grandes oportunidades para as marcas que oferecem
mais do que a simples venda de produtos e serviços.
31.
32. Pela internet não faltam informações úteis e bons
conselhos. Na verdade, há poucas áreas onde os
consumidores ficam realmente no escuro sobre o
que deveriam estar fazendo. Obviamente, seguir os
conselhos é uma coisa completamente diferente. É
por isso que os consumidores receberão bem os
produtos, aplicativos ou serviços que monitorem,
lembrem, cutuquem e forcem-os a se comportar e
agir "melhor".
33.
34.
35. Em um mundo completamente dependente da
conexão, com dispositivos cada vez mais poderosos e
empolgantes, baterias com vida mais longa e opções
para carregamento são os verdadeiros cálices
sagrados para qualquer viciado no estilo de vida
online.
36.
37.
38. Os benefícios de acessar e contribuir para a riqueza
de informações parecem não ter fim. Além de
simplesmente tornar a vida mais eficiente e
agradável, já existe uma série de produtos, serviços e
(especialmente) aplicativos que ajudam a manter as
pessoas seguras exatamente quando elas mais
precisam
39.
40. Se os CUSTOWNERS são consumidores que têm
participação em um empreendimento, os
SELLSUMERS são os consumidores que lucram com a
venda dos seus insights às empresas,
comercializando suas ideias criativas com outros
consumidores, com mais clientes ganhando dinheiro,
estamos vivendo o crescimento rápido daqueles que
chamamos de TASKSUMERS: os consumidores que
lucram com a realização de pequenas tarefas para
outras pessoas ou empresas.
41.
42. A busca pelo consumo sustentável continua, mas
com muitos consumidores cada vez mais descrentes
das ecoiniciativas ou em busca de ecohistórias
realmente convincentes, os ecoprodutores
precisarão dar um passo a frente e adotar o SUPER-
ECO, onde todos os aspectos do produto ou serviço
são, indiscutível e completamente, sustentáveis
43.
44. O desejo dos consumidores de exibirem suas vidas
em redes sociais é realmente incessante, e “Curtir”
as coisas é parte integral disso. No ano passado,
vimos as primeiras iniciativas de conectar o mundo
físico ao online.
45.
46. Se o individualismo é a nova religião, a singularidade
é sua Deusa. Os consumidores se destacam ao fazer,
visitar, possuir, usar, comer, dirigir e desfrutar de
produtos e serviços aos quais (a maioria dos) outros
não têm acesso. Ainda assim, com a prosperidade e o
acesso em massa, isso está se tornando um alvo cada
vez mais difícil de se atingir com ainda mais
produtos, serviços e experiências que levam a
escassez ao extremo.