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MARÇO/2015
CFP ELIEZER VITORINO COSTA
SENAI ARCOS/MG
Dayane Tavares
Rita de Cássia
Conceito
“O transporte rodoviário é aquele feito
através de ruas, estradas e rodovias, sejam
elas pavimentadas ou não, com a intenção
de transpor de um ponto ao outro,
produtos, animais ou pessoas.”
(LIMA,)
“Transporte Rodoviário é aquele que se
realiza em estradas de rodagem, com
utilização de veículos como caminhões e
carretas. O transporte rodoviário pode ser
em território nacional ou internacional,
inclusive utilizando estradas de vários
países na mesma viagem.”
(ARAÚJO,)
Fonte: Imagens Google
Em resumo: 3 ciclos
 A utilização de animais e
carroças na Idade Média;
 O desenvolvimento da
indústria automobilística no
início do Séc.XX;
 A crise do petróleo, na
década de 70;
Fonte: Imagens Google
 Sobre o modal rodoviário
O transporte rodoviário é utilizado para o
transporte de mercadorias e pessoas por veículos
automotores (ônibus, caminhões, veículos de
passeio, etc.).
Como possui, na maioria dos casos, preço de frete
superior ao hidroviário e ao ferroviário, é
adequado para mercadorias de alto valor ou
perecíveis, produtos acabados ou semi-acabados.
Características
Comparativo de cargas
Fonte: Imagens Google.
Características
 Possui a maior representatividade entre os modais existentes;
 Adequado para curtas e médias distâncias;
 Baixo custo inicial de implantação;
 Alto custo de manutenção;
 Muito poluente com forte impacto ambiental;
 Maior flexibilidade com grande extensão da malha;
 Transporte com velocidade moderada;
 Os custos se tornam altos para grandes distâncias;
 Baixa capacidade de carga com limitação de volume e peso;
 Integra todos os estados brasileiros.
Vantagens
 Agilidade e rapidez na entrega da mercadoria em curtos espaços a
percorrer;
 A unidade de carga chega até a mercadoria, enquanto nos outros
modais a mercadoria deve ir ao encontro da unidade de carga;
 Vendas que possibilitam a entrega na porta do comprador;
 Exigência de embalagens a um custo bem menor;
 A mercadoria pode ser entregue diretamente ao cliente sem que
este tenha que ir buscá-la;
 Uma movimentação menor da mercadoria, reduzindo assim, os
riscos de avarias;
Desvantagens
 Seu custo de fretamento é mais expressivo que os demais
concorrentes;
 Sua capacidade de tração de carga é bastante reduzida;
 Os veículos utilizados para tração possuem um elevado
grau de poluição ao meio ambiente;
 A malha rodoviária deve estar constantemente em
manutenção ou em construção, gerando custos ao erário ou
ao contribuinte, visto que, existem estradas privatizadas que
cobram pedágio;
 CONCESSÃO: ferrovias, rodovias e transporte
ferroviário associado à exploração da infraestrutura.
 PERMISSÃO: transporte coletivo regular de
passageiros pelos meios rodoviário e ferroviário não
associados à exploração da infraestrutura.
 AUTORIZAÇÃO: transporte de passageiros por
empresa de turismo e sob regime de fretamento,
transporte internacional de cargas , transporte
multimodal e terminais.
Regulamentação
Fonte: Imagens Google
Órgãos Regulamentadores
DENATRAN – Departamento Nacional de Trânsito:
É o órgão máximo executivo do Sistema Nacional de Trânsito, tem autonomia
administrativa e técnica, e jurisdição sobre todo o território nacional. Sua sede
é em Brasília.
Fonte: Imagens Google
Fonte: Imagens Google
DETRAN (Departamento Estadual de Transito):
É o órgão Estadual de Transito que tem por finalidade o exercício das
atividades de planejamento, administração, normatização, pesquisa, registro e
licenciamento de veículos, formação, habilitação e reciclagem de condutores,
educação, engenharia, operação do sistema viário, policiamento, fiscalização,
julgamento de infrações e de recursos e aplicação de penalidades.
CETRAN – Conselho Estadual de Trânsito:
É o órgão máximo normativo, consultivo e coordenador do Sistema Nacional de Trânsito
na área do respectivo estado. Cada estado da federação possui o seu conselho, e a
sede de cada conselho é na capital do respectivo estado.
Órgãos Regulamentadores
CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito:
É o órgão máximo normativo, consultivo e coordenador da política nacional de trânsito,
responsável pela regulamentação do Código de Trânsito Brasileiro e pela atualização
permanente das leis de trânsito. Sua sede é em Brasília.
Fonte: Imagens Google
Fonte: Imagens Google
Órgãos Regulamentadores
D.N.I.T. - Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes:
Órgão executivo rodoviário da união, com jurisdição sobre as rodovias e
estradas federais.
Fonte: Imagens Google
Órgãos Regulamentadores
D.E.R. – Departamento de Estradas e Rodagem:
Órgão executivo rodoviário do estado e do Distrito Federal, com jurisdição sobre
as rodovias e estradas estaduais de sua sede.
P.R.F. – Polícia Rodoviária Federal:
Tem a responsabilidade de fiscalizar o cumprimento das normas de trânsito
através do patrulhamento ostensivo nas rodovias federais.
Fonte: Imagens Google
Fonte: Imagens Google
Porque o modal Rodoviário é
o mais utilizado?
 Flexibilidade (Modais e Destinos);
 Disponibilidade em todo o território;
 Falta de investimentos em outros
modais;
Tipos de Transportes Rodoviário
Tipos de Transportes
Rodoviário
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Serviço
público
essencial.
95% do
deslocamento
do país.
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anual
superior a
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bilhões.
Tipos de Transportes
Rodoviário
Cargas
.
.
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Tipos de cargas
Cargas
Gerais
Vivas
Perigosas
Internacional
Tipos de cargas
Geral
É o tráfego de porta-a-porta, de cargas completas
ou fracionadas, embaladas ou não, que, por sua
natureza e característica, utiliza veículos ou
equipamentos convencionais, compreendendo o
transporte de produtos industrializados, produtos
químicos (classificados como não perigosos) e
farmacêuticos, líquidos envasilhados, produtos
alimentícios, matérias de construção, laminados de
madeira e outros;
Tipos de cargas
Vivas
É aquele que emprega veículos apropriados para
preservar a integridade física e as condições
sanitárias dos animais transportados,
compreendendo o transporte de gado vacum,
equino, asinino, aviário, suíno, ovino e caprino.
Tipos de cargas
Perigosas
É o que estando sujeito a normas específicas, técnicas e
operacionais, expedidas por órgãos competentes,
entidades especializadas e fabricantes dos produtos,
requer medidas especiais de precaução e segurança,
relacionadas com as operações de carregamento,
arrumação, descarregamento, manipulação, estivagem,
trânsito e tráfego, atendidas também as características dos
veículos e equipamentos utilizados e a natureza das
cargas, medidas essas destinadas à prevenção de
acidentes que acarretam danos à vida humana ou a bens
de terceiros ou do próprio transportador;
Tipos de cargas
Internacional
O Brasil, em virtude de sua situação geográfica, mantém
historicamente acordos de transporte internacional terrestre,
principalmente rodoviário, com quase todos os países da
América do Sul.
Com a Colômbia, Equador, Suriname e Guiana Francesa o
acordo está em negociação.
Tais acordos buscam facilitar o incremento do comércio, turismo
e cultura entre os países, no transporte de bens e pessoas,
permitindo que veículos e condutores de um país circulem com
segurança, trâmites fronteiriços simplificados nos territórios dos
demais.
Tipos de veículos:
São veículos para transportar produtos de pequenos e médios
volumes. A capacidade de uma van é de até 1,5 tonelada
enquanto que a do VUC (Veículo Urbano de Carga) é de até 3
toneladas.
Van e VUC
Fonte: Imagens Google.
Tipos de veículos:
São veículos fixos, monoblocos, constituindo-se de uma única parte
que incorpora a cabine, com motor, e a unidade de carga (carroceria).
Podem apresentar os mais variados tamanhos ter 2 ou 3 eixos,
podendo atingir a capacidade de carga (payload) de até cerca de 23
toneladas.
Caminhões
Fonte: Imagens Google.
Tipos de veículos:
São veículos articulados e, portanto, possuindo unidades de tração
e de carga em módulos separados. Estas duas unidades são
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Fonte: Imagens Google.
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São as carretas plataforma citadas, apropriadas para
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containers de 20′ e 40′ (vinte e quarenta pés).
Fonte: Imagens Google.
Tipos de veículos: Outros tipos
Fonte: Imagens Google.
Tipos de veículos: Outros tipos
Fonte: Imagens Google.
No modal rodoviário não existem acordos de fretes, sendo praticada a livre
concorrência, o que em ultima análise, proporciona a cada empresa praticar
seu preço e assim possibilitar uma margem maior de negociação com o
cliente.
 Basicamente os elementos formadores do preço do frete rodoviário são os
seguintes:
 Frete padrão: calculado sobre o peso da mercadoria (toneladas) ou sobre a
área ocupada na unidade de carga (metragem cúbica) levando em
consideração a distância a ser percorrida (quilometragem);
 Taxa ad valorem: calculada em função do valor da mercadoria;
 Taxa de expediente: pode ser cobrada para emissão de documentos tais como
o conhecimento de embarque, praticamente não usual.
Frete
 CIF (cost, insurance and freight) “custo, seguro e frete”:
Significa que o frete é pago na origem, ou seja, no preço da
venda estão incluídos o custo da mercadoria, o seguro de
transporte que garante a mercadoria e o frete de transporte
até o destino. Comumente dizemos que é pago na coleta, ou
origem do transporte.
 FOB (free on board) “livre a bordo”:
É exatamente o inverso, o frete será pago somente pelo
destinatário, ou seja, por conta de quem compra a
mercadoria. O comprador será o encarregado a contratar e
pagar pelo transporte.
Frete
Documentos
 Conhecimento de Embarque
O conhecimento de embarque traz em seu seio as
informações relativas às mercadorias
transportadas, remetente, destinatário e valor do
frete contratado.
Fonte: Imagens Google.
MIC/DTA
 O MIC/DTA na realidade é a junção de dois documentos utilizados em âmbito
de transporte internacional. O MIC – Manifesto Internacional de Carga, no
mesmo norte dos demais modais, relaciona e individualiza a mercadoria que
está sendo transportada.
 A DTA – Declaração de Trânsito Aduaneiro, é o documento que lastreia a
transferência dos trâmites aduaneiros de desembaraço da mercadoria de uma
zona aduaneira primária para uma secundária. A função desta sistemática é
descentralizar as atividades aduaneiras de fiscalização e acelerar a liberação
de mercadorias e veículos.
 O MIC/DTA surge como união deste dois documentos e foi criado pelos países
signatários do acordo do MERCOSUL.
 O MIC/DTA tornou-se documento obrigatório no transporte entre os países
signatários e passou a ser exigido no despacho aduaneiro.
Documentos
Documentos
Fonte: Imagens Google.
Contabilizando
 O transporte rodoviário em sua maioria é realizado por
veículos automotores, como carros, autocarros e
caminhões. Segundo a ANTT, existem cerca de 130 mil
empresas de transporte de cargas no Brasil com mais de 1,6
milhões de veículos que oferecem trabalho, diretamente, a
pelo menos 5 milhões de pessoas.
 Segundo o Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em
Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro -
COPPEAD, o transporte corresponde a 6% do PIB nacional.
 Os custos com transporte chegam a 60% dos custos
logísticos e a redução de custos nessa área é muito
importante, pois corresponde em média 20% do custo total
das empresas.
 Algumas das variáveis que envolvem os custos de transporte podem
ser citadas:
 Remuneração do 123;
 Pessoal (motorista);
 Seguro do veículo;
 IPVA / seguro obrigatório;
 Custos administrativos;
 Combustível;
 Pneus;
 Lubrificantes;
 Manutenção;
 Pedágio.
 Estado de conservação das rodovias, geralmente precário, custos
com pedágios e manutenção ainda são sérios problemas que afetam
o setor.
 Alto custo dos combustíveis, emissão de gases poluentes na
atmosfera, problemas com manutenção de veículos e etc.
Contabilizando
Impactos Ambientais
Fonte: http://www.oeco.org.br/carlos-gabaglia-penna/23994-transporte-e-meio-ambientehttp://www.br381.org/2010_08_01_archive.html
Rodovias Internacional
Federal
Estadual
Municipal
Tipos de Rodovias
Brasil: 1,7 milhão de quilômetros de estradas
Estradas pavimentadas: 12,9% (221.820 quilômetros)
Estradas não pavimentadas: 79,5% (1.363,740 quilômetros)
Estradas planejadas: 7,5% (128.904 quilômetros)
Rodovias estaduais: 14,8% (255.040 quilômetros)
Rodovias municipais: 78,11% (1.339,26 quilômetros)
Rodovias federais: 7% (119.936 quilômetros)
Rodovias pavimentadas em obras: 13.830 quilômetros
Rodovias duplicadas: 9.522 quilômetros
Rodovias simples: 192.569 quilômetros
Fonte: DNIT. (Atualizado em Setembro/2014 - Sistema Viário Nacional)
Descrição da malha rodoviária
Malha Rodoviária Brasileira
Rodovias Federais
Nomenclatura: BR-0XX
São as rodovias que partem da
Capital Federal em direção aos
extremos do país.
Nomenclatura: BR-1XX
São as rodovias que cortam o país na
direção Norte-Sul
Fonte: Imagens Google.Fonte: Imagens Google.
Nomenclatura: BR-2XX
São as rodovias que cortam o país na
direção Leste-Oeste.
Nomenclatura: BR-3XX
Estas rodovias podem apresentar
dois modos de orientação:
Noroeste-Sudeste ou Nordeste-
Sudoeste.
Rodovias Federais
Fonte: Imagens Google. Fonte: Imagens Google.
Rodovias estaduais
Minas Gerais tem a maior malha rodoviária do
Brasil, equivalente a 16% de toda a malha viária
existente no país. No estado, são 269.546 km de
rodovias. Deste total, 7.689 km são de rodovias
federais, 23.663 km de rodovias estaduais, e 238.191
km, de rodovias municipais.
Quanto às características das estradas, a malha
federal é toda pavimentada. A estadual se divide em
13.995 km pavimentados e 9.724 km não
pavimentados. A maioria das rodovias municipais não é
pavimentada.
http://www.der.mg.gov.br/mapa_internet2/download/mapa_mg_2013.jpg
Rodovias Federais, Estaduais e
Municipais
 As rodovias federais interligam, normalmente, dois ou mais Estados
da Federação e são construídas e conservadas pelo Governo
Federal. A decisão de conceder sua exploração à iniciativa privada
deve partir do Ministério dos Transportes, de acordo com planos e
estudos desenvolvidos pelo Departamento Nacional de Estradas de
Rodagem - DNER, e se enquadra no Programa de Desestatização.
 As rodovias estaduais tem início e fim dentro dos limites
geográficos de um mesmo Estado, sendo sua construção e
conservação atribuição do governo estadual respectivo, que também
decide sobre sua exploração pela iniciativa privada. Equiparam-se às
rodovias estaduais as federais transferidas aos estados por um ato
de delegação do governo federal.
 Os sistemas viários municipais podem incluir rodovias e vias
expressas, pontes e túneis que interligam localidades dentro de um
mesmo município. A concessão desses bens públicos para
exploração pela iniciativa privada constitui uma decisão do governo
municipal.
http://www.transportabrasil.com.br/2014/10/somente-12-da-malha-rodoviaria-brasileira-e-pavimentada/
Malha Rodoviária Brasileira:
Malha Rodoviária Brasileira:
“Em relação aos pontos
críticos encontrados,
foram registradas 28
quedas de barreira 13
pontes caídas, 100
erosões na pista e 148
buracos grandes. O total
de 289 ocorrências em
2014 supera os 250
pontos identificados no
ano passado.”
Victor José, repórter do Portal
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Alguns desafios rodoviários
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Transporte Rodoviário

  • 1. MARÇO/2015 CFP ELIEZER VITORINO COSTA SENAI ARCOS/MG Dayane Tavares Rita de Cássia
  • 2. Conceito “O transporte rodoviário é aquele feito através de ruas, estradas e rodovias, sejam elas pavimentadas ou não, com a intenção de transpor de um ponto ao outro, produtos, animais ou pessoas.” (LIMA,) “Transporte Rodoviário é aquele que se realiza em estradas de rodagem, com utilização de veículos como caminhões e carretas. O transporte rodoviário pode ser em território nacional ou internacional, inclusive utilizando estradas de vários países na mesma viagem.” (ARAÚJO,) Fonte: Imagens Google
  • 3. Em resumo: 3 ciclos  A utilização de animais e carroças na Idade Média;  O desenvolvimento da indústria automobilística no início do Séc.XX;  A crise do petróleo, na década de 70; Fonte: Imagens Google
  • 4.  Sobre o modal rodoviário O transporte rodoviário é utilizado para o transporte de mercadorias e pessoas por veículos automotores (ônibus, caminhões, veículos de passeio, etc.). Como possui, na maioria dos casos, preço de frete superior ao hidroviário e ao ferroviário, é adequado para mercadorias de alto valor ou perecíveis, produtos acabados ou semi-acabados. Características
  • 6. Características  Possui a maior representatividade entre os modais existentes;  Adequado para curtas e médias distâncias;  Baixo custo inicial de implantação;  Alto custo de manutenção;  Muito poluente com forte impacto ambiental;  Maior flexibilidade com grande extensão da malha;  Transporte com velocidade moderada;  Os custos se tornam altos para grandes distâncias;  Baixa capacidade de carga com limitação de volume e peso;  Integra todos os estados brasileiros.
  • 7. Vantagens  Agilidade e rapidez na entrega da mercadoria em curtos espaços a percorrer;  A unidade de carga chega até a mercadoria, enquanto nos outros modais a mercadoria deve ir ao encontro da unidade de carga;  Vendas que possibilitam a entrega na porta do comprador;  Exigência de embalagens a um custo bem menor;  A mercadoria pode ser entregue diretamente ao cliente sem que este tenha que ir buscá-la;  Uma movimentação menor da mercadoria, reduzindo assim, os riscos de avarias;
  • 8. Desvantagens  Seu custo de fretamento é mais expressivo que os demais concorrentes;  Sua capacidade de tração de carga é bastante reduzida;  Os veículos utilizados para tração possuem um elevado grau de poluição ao meio ambiente;  A malha rodoviária deve estar constantemente em manutenção ou em construção, gerando custos ao erário ou ao contribuinte, visto que, existem estradas privatizadas que cobram pedágio;
  • 9.  CONCESSÃO: ferrovias, rodovias e transporte ferroviário associado à exploração da infraestrutura.  PERMISSÃO: transporte coletivo regular de passageiros pelos meios rodoviário e ferroviário não associados à exploração da infraestrutura.  AUTORIZAÇÃO: transporte de passageiros por empresa de turismo e sob regime de fretamento, transporte internacional de cargas , transporte multimodal e terminais. Regulamentação Fonte: Imagens Google
  • 10. Órgãos Regulamentadores DENATRAN – Departamento Nacional de Trânsito: É o órgão máximo executivo do Sistema Nacional de Trânsito, tem autonomia administrativa e técnica, e jurisdição sobre todo o território nacional. Sua sede é em Brasília. Fonte: Imagens Google Fonte: Imagens Google DETRAN (Departamento Estadual de Transito): É o órgão Estadual de Transito que tem por finalidade o exercício das atividades de planejamento, administração, normatização, pesquisa, registro e licenciamento de veículos, formação, habilitação e reciclagem de condutores, educação, engenharia, operação do sistema viário, policiamento, fiscalização, julgamento de infrações e de recursos e aplicação de penalidades.
  • 11. CETRAN – Conselho Estadual de Trânsito: É o órgão máximo normativo, consultivo e coordenador do Sistema Nacional de Trânsito na área do respectivo estado. Cada estado da federação possui o seu conselho, e a sede de cada conselho é na capital do respectivo estado. Órgãos Regulamentadores CONTRAN – Conselho Nacional de Trânsito: É o órgão máximo normativo, consultivo e coordenador da política nacional de trânsito, responsável pela regulamentação do Código de Trânsito Brasileiro e pela atualização permanente das leis de trânsito. Sua sede é em Brasília. Fonte: Imagens Google Fonte: Imagens Google
  • 12. Órgãos Regulamentadores D.N.I.T. - Departamento Nacional de Infra-estrutura de Transportes: Órgão executivo rodoviário da união, com jurisdição sobre as rodovias e estradas federais. Fonte: Imagens Google
  • 13. Órgãos Regulamentadores D.E.R. – Departamento de Estradas e Rodagem: Órgão executivo rodoviário do estado e do Distrito Federal, com jurisdição sobre as rodovias e estradas estaduais de sua sede. P.R.F. – Polícia Rodoviária Federal: Tem a responsabilidade de fiscalizar o cumprimento das normas de trânsito através do patrulhamento ostensivo nas rodovias federais. Fonte: Imagens Google Fonte: Imagens Google
  • 14. Porque o modal Rodoviário é o mais utilizado?  Flexibilidade (Modais e Destinos);  Disponibilidade em todo o território;  Falta de investimentos em outros modais;
  • 15. Tipos de Transportes Rodoviário
  • 16. Tipos de Transportes Rodoviário Pessoas Serviço público essencial. 95% do deslocamento do país. Faturamento anual superior a R$2,5 bilhões.
  • 19. Tipos de cargas Geral É o tráfego de porta-a-porta, de cargas completas ou fracionadas, embaladas ou não, que, por sua natureza e característica, utiliza veículos ou equipamentos convencionais, compreendendo o transporte de produtos industrializados, produtos químicos (classificados como não perigosos) e farmacêuticos, líquidos envasilhados, produtos alimentícios, matérias de construção, laminados de madeira e outros;
  • 20. Tipos de cargas Vivas É aquele que emprega veículos apropriados para preservar a integridade física e as condições sanitárias dos animais transportados, compreendendo o transporte de gado vacum, equino, asinino, aviário, suíno, ovino e caprino.
  • 21. Tipos de cargas Perigosas É o que estando sujeito a normas específicas, técnicas e operacionais, expedidas por órgãos competentes, entidades especializadas e fabricantes dos produtos, requer medidas especiais de precaução e segurança, relacionadas com as operações de carregamento, arrumação, descarregamento, manipulação, estivagem, trânsito e tráfego, atendidas também as características dos veículos e equipamentos utilizados e a natureza das cargas, medidas essas destinadas à prevenção de acidentes que acarretam danos à vida humana ou a bens de terceiros ou do próprio transportador;
  • 22. Tipos de cargas Internacional O Brasil, em virtude de sua situação geográfica, mantém historicamente acordos de transporte internacional terrestre, principalmente rodoviário, com quase todos os países da América do Sul. Com a Colômbia, Equador, Suriname e Guiana Francesa o acordo está em negociação. Tais acordos buscam facilitar o incremento do comércio, turismo e cultura entre os países, no transporte de bens e pessoas, permitindo que veículos e condutores de um país circulem com segurança, trâmites fronteiriços simplificados nos territórios dos demais.
  • 23. Tipos de veículos: São veículos para transportar produtos de pequenos e médios volumes. A capacidade de uma van é de até 1,5 tonelada enquanto que a do VUC (Veículo Urbano de Carga) é de até 3 toneladas. Van e VUC Fonte: Imagens Google.
  • 24. Tipos de veículos: São veículos fixos, monoblocos, constituindo-se de uma única parte que incorpora a cabine, com motor, e a unidade de carga (carroceria). Podem apresentar os mais variados tamanhos ter 2 ou 3 eixos, podendo atingir a capacidade de carga (payload) de até cerca de 23 toneladas. Caminhões Fonte: Imagens Google.
  • 25. Tipos de veículos: São veículos articulados e, portanto, possuindo unidades de tração e de carga em módulos separados. Estas duas unidades são denominadas cavalos mecânicos e semi-reboques. Carretas Fonte: Imagens Google.
  • 26. Tipos de veículos: Boogies / Trailers / Chassis São as carretas plataforma citadas, apropriadas para o transporte de containers. Podem comportar containers de 20′ e 40′ (vinte e quarenta pés). Fonte: Imagens Google.
  • 27. Tipos de veículos: Outros tipos Fonte: Imagens Google.
  • 28. Tipos de veículos: Outros tipos Fonte: Imagens Google.
  • 29. No modal rodoviário não existem acordos de fretes, sendo praticada a livre concorrência, o que em ultima análise, proporciona a cada empresa praticar seu preço e assim possibilitar uma margem maior de negociação com o cliente.  Basicamente os elementos formadores do preço do frete rodoviário são os seguintes:  Frete padrão: calculado sobre o peso da mercadoria (toneladas) ou sobre a área ocupada na unidade de carga (metragem cúbica) levando em consideração a distância a ser percorrida (quilometragem);  Taxa ad valorem: calculada em função do valor da mercadoria;  Taxa de expediente: pode ser cobrada para emissão de documentos tais como o conhecimento de embarque, praticamente não usual. Frete
  • 30.  CIF (cost, insurance and freight) “custo, seguro e frete”: Significa que o frete é pago na origem, ou seja, no preço da venda estão incluídos o custo da mercadoria, o seguro de transporte que garante a mercadoria e o frete de transporte até o destino. Comumente dizemos que é pago na coleta, ou origem do transporte.  FOB (free on board) “livre a bordo”: É exatamente o inverso, o frete será pago somente pelo destinatário, ou seja, por conta de quem compra a mercadoria. O comprador será o encarregado a contratar e pagar pelo transporte. Frete
  • 31. Documentos  Conhecimento de Embarque O conhecimento de embarque traz em seu seio as informações relativas às mercadorias transportadas, remetente, destinatário e valor do frete contratado. Fonte: Imagens Google.
  • 32. MIC/DTA  O MIC/DTA na realidade é a junção de dois documentos utilizados em âmbito de transporte internacional. O MIC – Manifesto Internacional de Carga, no mesmo norte dos demais modais, relaciona e individualiza a mercadoria que está sendo transportada.  A DTA – Declaração de Trânsito Aduaneiro, é o documento que lastreia a transferência dos trâmites aduaneiros de desembaraço da mercadoria de uma zona aduaneira primária para uma secundária. A função desta sistemática é descentralizar as atividades aduaneiras de fiscalização e acelerar a liberação de mercadorias e veículos.  O MIC/DTA surge como união deste dois documentos e foi criado pelos países signatários do acordo do MERCOSUL.  O MIC/DTA tornou-se documento obrigatório no transporte entre os países signatários e passou a ser exigido no despacho aduaneiro. Documentos
  • 34. Contabilizando  O transporte rodoviário em sua maioria é realizado por veículos automotores, como carros, autocarros e caminhões. Segundo a ANTT, existem cerca de 130 mil empresas de transporte de cargas no Brasil com mais de 1,6 milhões de veículos que oferecem trabalho, diretamente, a pelo menos 5 milhões de pessoas.  Segundo o Instituto de Pós-Graduação e Pesquisa em Administração da Universidade Federal do Rio de Janeiro - COPPEAD, o transporte corresponde a 6% do PIB nacional.  Os custos com transporte chegam a 60% dos custos logísticos e a redução de custos nessa área é muito importante, pois corresponde em média 20% do custo total das empresas.
  • 35.  Algumas das variáveis que envolvem os custos de transporte podem ser citadas:  Remuneração do 123;  Pessoal (motorista);  Seguro do veículo;  IPVA / seguro obrigatório;  Custos administrativos;  Combustível;  Pneus;  Lubrificantes;  Manutenção;  Pedágio.  Estado de conservação das rodovias, geralmente precário, custos com pedágios e manutenção ainda são sérios problemas que afetam o setor.  Alto custo dos combustíveis, emissão de gases poluentes na atmosfera, problemas com manutenção de veículos e etc. Contabilizando
  • 38. Brasil: 1,7 milhão de quilômetros de estradas Estradas pavimentadas: 12,9% (221.820 quilômetros) Estradas não pavimentadas: 79,5% (1.363,740 quilômetros) Estradas planejadas: 7,5% (128.904 quilômetros) Rodovias estaduais: 14,8% (255.040 quilômetros) Rodovias municipais: 78,11% (1.339,26 quilômetros) Rodovias federais: 7% (119.936 quilômetros) Rodovias pavimentadas em obras: 13.830 quilômetros Rodovias duplicadas: 9.522 quilômetros Rodovias simples: 192.569 quilômetros Fonte: DNIT. (Atualizado em Setembro/2014 - Sistema Viário Nacional) Descrição da malha rodoviária
  • 40. Rodovias Federais Nomenclatura: BR-0XX São as rodovias que partem da Capital Federal em direção aos extremos do país. Nomenclatura: BR-1XX São as rodovias que cortam o país na direção Norte-Sul Fonte: Imagens Google.Fonte: Imagens Google.
  • 41. Nomenclatura: BR-2XX São as rodovias que cortam o país na direção Leste-Oeste. Nomenclatura: BR-3XX Estas rodovias podem apresentar dois modos de orientação: Noroeste-Sudeste ou Nordeste- Sudoeste. Rodovias Federais Fonte: Imagens Google. Fonte: Imagens Google.
  • 42. Rodovias estaduais Minas Gerais tem a maior malha rodoviária do Brasil, equivalente a 16% de toda a malha viária existente no país. No estado, são 269.546 km de rodovias. Deste total, 7.689 km são de rodovias federais, 23.663 km de rodovias estaduais, e 238.191 km, de rodovias municipais. Quanto às características das estradas, a malha federal é toda pavimentada. A estadual se divide em 13.995 km pavimentados e 9.724 km não pavimentados. A maioria das rodovias municipais não é pavimentada. http://www.der.mg.gov.br/mapa_internet2/download/mapa_mg_2013.jpg
  • 43. Rodovias Federais, Estaduais e Municipais  As rodovias federais interligam, normalmente, dois ou mais Estados da Federação e são construídas e conservadas pelo Governo Federal. A decisão de conceder sua exploração à iniciativa privada deve partir do Ministério dos Transportes, de acordo com planos e estudos desenvolvidos pelo Departamento Nacional de Estradas de Rodagem - DNER, e se enquadra no Programa de Desestatização.  As rodovias estaduais tem início e fim dentro dos limites geográficos de um mesmo Estado, sendo sua construção e conservação atribuição do governo estadual respectivo, que também decide sobre sua exploração pela iniciativa privada. Equiparam-se às rodovias estaduais as federais transferidas aos estados por um ato de delegação do governo federal.  Os sistemas viários municipais podem incluir rodovias e vias expressas, pontes e túneis que interligam localidades dentro de um mesmo município. A concessão desses bens públicos para exploração pela iniciativa privada constitui uma decisão do governo municipal.
  • 45. Malha Rodoviária Brasileira: “Em relação aos pontos críticos encontrados, foram registradas 28 quedas de barreira 13 pontes caídas, 100 erosões na pista e 148 buracos grandes. O total de 289 ocorrências em 2014 supera os 250 pontos identificados no ano passado.” Victor José, repórter do Portal Transporta Brasil
  • 46. Alguns desafios rodoviários Excesso de peso/carga Acidentes Efeitos climáticos Fonte: Imagens Google Doping