O documento descreve o diagrama V de Gowin, um método para planificar, conduzir e apresentar pesquisas. O V de Gowin organiza o conhecimento em duas vertentes - conceitual e metodológica - ligadas por eventos/objetos. Isso fornece uma estrutura para formular problemas, desenvolver teorias, princípios, conceitos, registros, transformações e conclusões.
1. Para a planificação de uma investigação é vantajoso ter um plano - guia que oriente o trabalho.
O V de Gowin, também designado por Vê heurístico/epistemológico é um bom instrumento para
planificar, acompanhar e apresentar uma investigação.
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1. Agrupamento de Escolas de Mogadouro 2011/12 Assunto:
06699173002 Normas para a elaboração do relatório “V de
Gowin”Na década de 70, surge um novo método de construir,
apresentar e divulgar o conhecimento científico o diagrama Vde
Gowin.Este diagrama, tem a forma de V e pode ser elaborado
em qualquer actividade prática.No centro de V de Gowin,
encontra-se a questão principal ou problema, do qual se parte
para a construção doconhecimento. O diagrama consta ainda de
duas vertentes do conhecimento científico: a conceptual e a
metodológica.Na vertente conceptual encontra-se todo o
conhecimento científico divulgado e conhecido onde assenta a
atividade experimental que se vai desenvolver. Também se
2. chama o lado do pensar.Este lado é formado por 3 itens: Teoria,
princípios e conceitos.Na vertente metodológica, encontram-se
os itens que resultam da aplicação do método na actividade
experimental:Registos, Transformações e Conclusão ou
Conhecimento adquirido. O que liga estas duas vertentes são
osacontecimentos e os objectos que ocupam o vértice do
V.Biologia e Geologia – 10º Ano
2. Agrupamento de Escolas de Mogadouro
2011/12INTERPRETAÇÃO DO V DE GOWINPROBLEMA –
Corresponde à formulação de uma questão, apresentada na
forma interrogativa e que relaciona oacontecimento principal com
conceitos e princípios que figuram no V de Gowin.
TEORIA – As teorias são conhecimentos científicos
desenvolvidos por investigadores que tentam explicar e prever
as interacções entre conceito, acontecimento e conhecimento
adquirido. Em muitos casos, a teoria que está por detrás da
matéria em estudo pode não ser evidente. Por isso haverá
alturas em que não seremos capazes de preencher esta parte do
V. No entanto, é importante compreender que de facto existe
uma teoria a operar na explicação dos conhecimentos e na
previsão do novo conhecimento.
PRINCÍPIOS – Correspondem às ideias que gerem o
conhecimento científico. Neste parâmetro, encontra-se todo o
conhecimento necessário à interpretação da actividade
experimental e sua compreensão. Devem ser apresentados
deforma clara, sucinta, com frases simples, rigorosas e usando
palavras-chave.
CONCEITOS – Correspondem à lista de termos dos quais é
necessário saber o significado para compreender o trabalho.
Estão incluídos termos como substâncias químicas, produtos e
reagentes.
ACONTECIMENTOS/OBJECTOS – Neste parâmetro encontra-
se a descrição de forma sucinta da metodologia usada na
3. actividade experimental, incluindo os objectos que se utilizam
(corresponde ao equipamento de laboratório, materialbiológico e
químico).
REGISTOS – Organização das nossas observações de modo a
que nos permita construir resposta à questão central.
TRANSFORMAÇÕES – Apresentam-se os resultados da
actividade desenvolvida e proposta em Acontecimentos/objectos.
Podem-se apresentar sob a forma de desenhos, tabelas e/ou
cálculos matemáticos.
CONCLUSÃO OU CONHECIMENTO ADQUIRIDO – Dá a
resposta ao problema ou questão principal. Pode ainda sugerir
novas formas de investigação para o mesmo problema ou outros
que lhe sejam inerentes.
BIBLIOGRAFIA – Este item consiste na enumeração da lista de
todo o material consultado, ou de preferência apenas omaterial
bibliográfico referido no texto (trabalhos, artigos ou livros) de
acordo com as normas previamentedeterminadas1.Obra de um
só autor:A, B. ( C ). D, E: F. G,HDescrição da legenda:A –
sobrenome por extenso (herdado de pai) do autor, exceptuando
o caso de nomes castelhanos em que osobrenome de pai é o
penúltimo (ex., em ANTÓNIO MEDINA RIVILLA, o sobrenome é
Medina).B – inicial do nome próprio do autor.(C) – ano de
edição.D – título da obra, que pode ser apresentada em itálico ou
sublinhado (ex., A química da vida).E – local da edição.F –
editora.Biologia e Geologia – 10º Ano
3. Agrupamento de Escolas de Mogadouro 2011/121
Actualmente em caso de dúvida, aconselha-se a consultar o
Publication Manual da American Psychological Association
(3ededition, 1983).G – indicação, se for caso disso, de que se
trata de uma tradução (ex., tradução para a língua portuguesa
por A. Costa).H – número de edição (no caso de haver mais do
que uma edição; tratando-se da primeira e única edição, omite-
se).Exemplo prático:Rose, S. (1981). A química da vida. Lisboa:
4. Editora Ulisseia. (tradução para língua portuguesa porJosé
Cardoso Ferreira), 3ª edição.Obra com mais que um autor (obra
colectiva):A, B, e outros ( C )...Tudo se passa como na situação
anterior, mas em que A e B são, respectivamente, o sobrenome
e o nome próprio doprimeiro dos autores, tal como aparece na
capa (a expressão “et al” referese a mais de dois
autores).Descrição da legenda:Exemplo prático:Silva, A et al.
(1993). Terra, Universo de vida – Ciências da Terra e da Vida –
10º ano. Porto: Porto Editora.Artigo ou capítulo de uma Obra
colectiva:A, B.( C ). D em E, F. (...): G,H I, J, K: L.Descrição da
legenda:A, B. – sobrenome, seguido do nome próprio do autor
do artigo ou capítulo.(C) – ano da edição.D – título do artigo ou
capítulo, que deve ser escrito preferencialmente em itálico e
enquadrado por aspas (ex.,“Teacher’s teaching”).E – In seguido
do próprio autor ou editor da obra.F – identificação dos editores
(Eds).G – título da obra, em itálico, de que o artigo ou capítulo
faz parte.H – indicação, se for caso disso, de que se trata de
uma tradução (ver regra já enunciada anteriormente).I - número
da edição (ver regra já enunciada).J – local da edição.K –
editora.Biologia e Geologia – 10º Ano