3. Introduzir os profissionais nas
tarefas de codificação,
tratamento e análise de dados
através do software SPHINX
3
4. Verificar os procedimentos de pesquisa e sua
aplicação;
Desenvolver competências de utilização do
programa SPHINX;
Analisar sob diferentes comandos oferecidos
pelo SPHINX os dados coletados.
4
5. 1. Apresentação do Software SPHINX;
2. Etapas de Pesquisa;
3. Questionário Survey;
4. Como Perguntar?
5. Diferença Entre Enquete e Pesquisa Amostral;
6. Conceitos Básicos de Estatística;
7. Variável;
8. Fases de Operação do SPHINX;
9. Elaboração do Questionário;
10.Tratamentos e Análises;
11.Análise Quantitativa ou Análise Qualitativa?
12.Relatório.
5
7. Marketing, Psicologia, Administração,
Educação, Ciências Sociais, Serviço
Social, Economia, Finanças, Saúde
Pública, Pesquisa de Mercado, Pesquisa
Social, Pesquisa Eleitoral, Pesquisa de
Opinião, Pesquisa de Mídia, etc.
7
8. Criar, definir e modificar variáveis;
Conhecer o número de casos e calcular percentuais para
cada uma das variáveis existentes em seu banco de
dados;
Calcular medidas simples e múltiplas;
Realizar cruzamentos de variáveis;
Gerar os mais diversos tipos de gráficos;
Verificar a existência de associações e/ou correlações
entre variáveis;
Executar análises de variância, regressão, cluster, séries
temporais, survival e muito mais.
8
12. Tema (sobre o quê – e consultar o que já se sabe
sobre o tema);
Delimitação do tema (quando, onde, que aspecto);
Justificativa (o porquê);
Problematização (enredo que conduz à pergunta –
o problema de pesquisa);
Problema (qual é a questão, o que não é sabido);
12
13. Objetivos (para quê);
Objetivos políticos (para que
fins);
Objetivos operacionais (o
que fazer para responder a
pergunta/o problema de
pesquisa);
Referencial teórico (suporte
conceitual);
13
14. Hipóteses (suposições fundamentadas,
respostas provisórias a pergunta/ o problema
de pesquisa – relação causal entre variáveis –
conceitos, fenômenos que variam em relação
recíproca);
Metodologia (como);
a) Selecionar a amostra (estratificação);
b) Construção do questionário;
c) Construção das variáveis.
14
15. Cronograma (quando);
Orçamento;
Ida ao campo (equipe e realização da entrevista):
Pré-teste;
Aplicação do instrumento de pesquisa;
Checagem.
Tratamento de dados;
Digitação/inserir dados no software estatístico;
Codificação das respostas (crítica);
Geração de tabelas e gráficos.
15
16. Análise dos dados;
Análises descritivas e explicativas;
Conclusões ou apenas sondagem.
Redação do relatório
16
17. Survey é um instrumento de pesquisa guiado
por todas as restrições lógicas possíveis,
podendo diferir em termos objetivos, custos,
tempo e escopo. Geralmente os surveys são
utilizados para censos demográficos,
pesquisas de opinião pública, pesquisas de
mercado sobre preferências do consumidor,
estudos acadêmicos, estudos epistemológicos,
etc.
17
19. O quê? Quem? Por quê? Para quê? Como? Onde?
Donde? Para onde? Quanto? Quantos? Quais?...
Perguntar de forma objetiva;
Evitar ambiguidades;
Priorizar apenas uma questão/assunto
dentro da pergunta;
Tentar não direcionar o entrevistado.
19
20. Um bom exemplo que podemos apresentar é a
pergunta utilizada no referendo sobre o
desarmamento em 2005:
“O comércio de armas de fogo e munição deve
ser proibido no Brasil?”
Tende votar sim para dizer não.
20
21. ENQUETE:
Auto seleção = probabilidades desconhecidas;
Possibilidade de viés;
Sem mecanismos para perfil representativo;
Sem limites do número de entrevistados.
21
22. PESQUISA POR AMOSTRAGEM:
Seleção por critérios científicos =
probabilidades conhecidas;
Mecanismos padronizados para perfil
representativo;
Menor número de entrevistas possível para a
precisão pretendida (eficiência).
22
23. UNIVERSO: População alvo
Ex.: Consumidores; eleitores; abrangência
geográfica (países; regiões; municípios;
etc.), etc.
23
24. AMOSTRA:
Parte representativa de um Universo, que
conserva suas características ou atributos
relevantes
Ex.: sexo, idade, grau de instrução, região de
moradia, etc.
AMOSTRAGEM:
É o processo de se colher amostras para
representar determinado universo.
24
25. Não probabilística:
Probabilística:
Intencional ou por
conveniência
Bola de neve ou Aleatória simples
cascata Sistemática
Por cotas Aleatória
estratificada
Por conglomerados
Área
Simples
25
26. x
Estatística ou medida amostral: uma
medida numérica que descreve alguma
característica de uma amostra. É
habitualmente representada por letras
latinas. Por exemplo: x (média), s (desvio padrão), r
(coeficiente de correlação)
Amostra
Estatística / medida amostral
26
27. Medidas
Tendência Central Quartis Variação
Média Moda
Mediana Amplitude Coeficiente
de Variação
Variância
Desvio-Padrão
27
29. MODA: é o valor mais frequente (que possui a
maior quantidade de citações);
MÉDIA: é a soma de todos os valores numéricos
dividido pela quantidade de respostas efetivas. As
não-respostas não são jamais contabilizadas;
MEDIANA: é a quantidade para a qual 50% das
observações são abaixo e 50% acima. Quando as
frequências de certos valores são elevados, a
mediana perfeita não existe, e será então o valor
do meio após classificação das observações.
29
30. Variação
Variância Desvio Padrão Coeficiente
de Variação
Amplitude Desvio Padrão
População
Variância
Desvio Padrão
População
Amostra
Variância
Amostra
30
31. AMPLITUDE: é uma medida de dispersão que pode ser definida
como a diferença entre o valor maior e o valor menor de um
grupo de observações. É a medida de dispersão mais simples.
DESVIO PADRÃO: é a quantidade que caracteriza a dispersão
da variável em torno da média. É a raiz quadrada da variância.
A variância é a soma, para o conjunto das observações, dos
quadrados do desvio entre a média e o valor para essa
observação é em seguida ponderado pela quantidade de
observações.
COEFICIENTE DE VARIAÇÃO: é uma medida de dispersão
empregada para estimar a precisão de experimentos e
representa o desvio-padrão expresso como porcentagem da
média. Sua principal qualidade é a capacidade de comparação
de distribuições diferentes.
31
32. Uso da curva normal
Frequência
Alta frequência
Baixa
frequência
Variável X
Média
A área sob a curva permite obter as probabilidades
35. É a característica de interesse
que é medida em cada
elemento da amostra ou
população. Como o nome diz,
seus valores variam de
elemento para elemento. As
variáveis podem ter valores
numéricos ou não numéricos.
35
36. Variáveis Quantitativas;
Variáveis Discretas (número finito ou infinito).
Ex.: número de filhos, etc.;
Variáveis Contínuas (escala contínua).
Ex.: peso (balança), altura (régua), tempo (relógio),
pressão arterial, idade, etc.;
Variáveis Qualitativas (ou categóricas);
Variáveis nominais (sem ordenação).
Ex.: sexo, cor/etnia, etc.;
Variáveis ordinais (hierárquicas).
E.: escolaridade, etc.;
Variáveis intervalares (escalas nominais e ordinais).
36
37. “Variável independente (x) é aquela que
influencia, determina ou afeta outra variável;
é fator determinante, condição ou causa para
determinado resultado, efeito ou
consequência; é o fator manipulado
(geralmente) pelo investigador, na sua
tentativa de assegurar a relação do fator com
um fenômeno observado ou a ser descoberto,
para ver que influência exerce sobre um
possível resultado” (LAKATOS, p.137, 1994).
Ex: Idade e sexo
37
38. “Variável dependente (y) consiste naqueles
valores (fenômenos, fatores) a serem
explicados ou descobertos, em virtude de
serem influenciados, determinados ou
afetados pela variável independente, é o fator
que aparece, desaparece ou varia à medida
que o investigador introduz, tira ou modifica a
variável independente; a propriedade ou fator
que é efeito, resultado, consequência ou
resposta a algo que foi manipulado (variável
independente)” (LAKATOS, p.137, 1994).
38
39. Elaboração do questionário
Tratamentos e
Definir um questionário; análises
Estruturar o questionário;
Produzir o questionário. Tabular os resultados;
Recodificar variáveis;
Digitação ou entrada das Analisar tabulações;
respostas
Avaliar relações;
Utilizar os métodos da
Digitar as respostas; estatística descritiva;
Consultar e alterar as Produzir resultados;
respostas digitadas;
Editar um relatório.
Importar respostas de outro
sistema;
Exportar as respostas.
39
41. • O item Nova Enquete permite iniciar um novo
trabalho;
• O item Abrir uma enquete permite retomar um
trabalho já efetuado; basta selecionar no diálogo
padrão de abertura de arquivos o nome do arquivo do
questionário (seguido pela extensão ".QUE");
• Os quatro itens no fim do menu Arquivo, abaixo do
comando Sair, permitem retomar uma das quatro
últimas enquetes utilizadas.
41
42. QUE: contém a estrutura do questionário;
REP: contém as respostas com a exceção dos
textos;
OUV: contém os textos;
TRA: contém a definição dos tratamentos: os
estratos, os cruzamentos, as análises, as
opções para cada tipo de tabulação;
TRI: contém o resultado do tratamento das
tabulações simples e das tabulações
cruzadas para a amostra total.
42
43. O arquivo do questionário é armazenado, quer
explicitamente (comando Salvar - gravar ou registrar
- ou então Sair do menu Arquivo), quer ao passar-se
para outro estágio;
Os arquivos de respostas são automaticamente
salvos à medida da digitação ou modificação de uma
observação ou questionário. Os arquivos dos
tratamentos e tabulações são atualizados sem a
intervenção do operador.
43
44. • Fazer cópia de segurança (backup): pede-se um nome.
• Salvar como;
• A função não permite salvar os resultados das análises;
• Exportar os dados: um arquivo texto (ASCII - .txt) será criado
com a totalidade das respostas de todas as observações;
• Converter a enquete em: escolha na lista o aplicativo de
destino.
44
45. Um questionário compreende:
- um cabeçalho (título, comentário, etc.);
- uma lista das questões, cada uma delas
marcada por um número, um título, um nome
de variável e um tipo;
- elementos de estruturação (desvios ou pulos,
grupos, controles).
45
48. Os desvios ou pulos facilitam a
digitação das respostas: se a
resposta a uma questão (questão
desvio) tem certas características
(filtro do desvio), passar-se-á
diretamente para uma dada
questão (questão-alvo).
48
49. A função permite definir os parâmetros da digitação e
(des)ativar os desvios ou pulos definidos no estágio de
elaboração do questionário.
• Vários modos de consulta são possíveis: o modo rápido, o
modo direto e o modo planilha;
• A casa Uma única categoria por linha para as questões
fechadas;
• A casa Sem Enter/Return nas questões abertas texto;
49
50. Tabulações simples;
Tabulações cruzadas;
Tabulações recapitulativas;
Tabulações de grupos;
Tabulações simples combinadas;
Cruzamentos justapostos;
Cruzamentos subdivididos;
Tabulações de frequências quaisquer;
Análise de médias (one-way ANOVA e teste t).
50
51. VALORES: permite escolher a forma pela qual os dados
da tabulação serão apresentados;
TESTES: permite escolher os testes e os cálculos a serem
apresentados;
COMPARAR: permite ativar comparações de frequências,
de médias, de distribuições sobre o elemento ou sobre
os elementos selecionados;
ORDENAR: permite triar ou organizar as linhas ou as
colunas de uma tabulação;
DIMENSÕES: permite modificar a exibição da tabulação;
51
52. REAGRUPAR: permite agrupar duas ou mais linhas (ou colunas)
para simplificar a tabulação;
SUPRIMIR: ativo quando um ou vários elementos são
selecionados, suprime esses elementos (linhas ou colunas) e
reatualiza os cálculos;
RENOMEAR: ativo se um único elemento foi selecionado,
propõe um diálogo no qual indica-se o novo nome para a linha
ou para a coluna. No caso de se tratar de um erro de
ortografia, seria melhor voltar para o estágio da elaboração do
questionário e corrigir o erro diretamente na enumeração das
categorias (diálogo de definição das questões);
VOLTAR: permite voltar à tabulação "bruta", todos os
agrupamentos, as supressões, os aportes serão abandonados e
se terá então voltado à situação inicial da tabulação.
52
53. Uma lista drop-down permite escolher o tipo de
gráfico a ser apresentado. Botões de comandos
permitem modificar a exibição. A natureza das
escolhas disponíveis depende do tipo de
tabulação. Sempre serão encontrados:
o botão Opções que permite definir o tipo de
informações a serem exibidas no gráfico;
o botão Dimensões que permite configurar a
dimensão ou as dimensões do gráfico.
53
54. Teste do qui-quadrado: o qui-quadrado (Qui 2) é calculado
como a soma dos quadrados dos desvios da tabela teórica (a
tabela teórica é o valor da casa se a repartição estivesse
equilibrada). O teste do qui-quadrado é a certeza - expressa em
percentual - da dependência das duas variáveis:
Conforme o valor dessa certeza, dir-se-á que o desvio é muito
significativo (1-p > 99%), significativo (99% > 1-p > 95%),
pouco significativo (95% > 1-p > 85%), não significativo (1-p <
85%). Essa certeza é notada "1-p", 'p' sendo portanto o risco de
erro, o qual é frequentemente utilizado como referência.
54
55. O botão Intervalos de confiança: exibe o
intervalo de confiança de cada uma das
categorias;
Enquadrar as casas significativas: se ela
estiver assinalada, as casas mais
importantes no cálculo do qui-quadrado
serão enquadradas (até o máximo de 60%).
Se a frequência for inferior à tabela teórica,
a célula será exibida na cor vermelha; caso
contrário, sendo superior, aparecerá na cor
azul.
55
56. Uma tabulação cruzada (ou tabela de
contingência) é uma tabulação de duas
dimensões que permite confrontar duas
variáveis. Cada linha corresponde a uma das
categorias da primeira variável, cada coluna
corresponde a uma das categorias da segunda
variável. Cada casa contém o número de
observações que possuem simultaneamente
ambas as categorias.
56
57. • Os valores que podem ser exibidos numa tabela de médias
são: média, desvio-padrão, soma, parte, frequência;
• A casa Sempre exibir a média: quaisquer que sejam os
valores exibidos, a média relativa à casa é lembrada entre
parênteses.
• Teste da média: se a casa estiver assinalada, o teste t de
Student é aplicado para comparar a média da casa com a
média da totalidade das observações estudadas. As casas
significativamente diferentes da média são enquadradas
(na cor azul se a média da casa for superior, na cor
vermelha se a média for inferior à média do conjunto).
57
58. • O botão Novo inicia a definição de um novo estrato;
• O botão Suprimir retira o estrato selecionado da lista. O
estrato corrente não pode ser suprimido;
• O botão Modificar dá acesso ao diálogo de definição de
estrato. O botão está inativo para a totalidade da
amostra;
• O botão Caracterizar permite dar características as
observações do estrato selecionado;
• O botão Aplicar: o estrato selecionado torna-se o estrato
corrente.
58
60. A Análise Léxica é a forma de verificar determinado
alfabeto. Quando analisamos uma palavra, podemos
definir através da análise léxica se existe ou não
algum caráter que não faz parte do nosso alfabeto,
ou um alfabeto inventado por nós.
A Análise de Conteúdo tem como objeto de estudo
a linguagem. Em razão disto, foi muito usada em
estudos de mensagem escrita, num primeiro
estágio. Posteriormente, foi empregada na análise
de comunicações não verbais, a Semiologia.
Finalmente, abrangeu trabalhos de índole
linguística.
60
61. A coerência das respostas;
O sentido total do texto (ideia central);
As expressões;
Vocabulário;
Palavras chaves.
61
62. Análise das questões abertas ou de textos
Análise de Conteúdo Análise Léxica
Corpo
Codificar Ler
Estatística
Lexical
Interpretar Léxico
Navegação
Lexical
62
63. CONFIABILIDADE: a leitura deve ser objetiva, minimizando as
diferenças dos pontos de vista;
VALIDADE LÓGICA: o conteúdo realmente reproduz a
realidade dos fatos?
INFERÊNCIA: algumas expressões possuem mais de uma
interpretação, portanto elas merecem maior atenção;
VALIDADE EMPÍRICA: atenção ao traçar conclusões, pois o
resultado é sempre relativo.
63
64. HOMOGÊNEAS: não misturar “alhos-com-bugalhos”, cada
categoria é uma ideia central exclusiva;
EXAUSTIVA: esgotar a totalidade do texto, com a classificação
do conteúdo;
EXCLUSIVAS: um mesmo elemento do conteúdo não pode ser
classificado em mais categorias diferentes;
OBJETIVAS: codificações diferentes devem chegar a resultados
iguais – chegar a consensos e percepções comuns;
ADEQUADAS OU PERTINENTES: as regras devem ser adaptadas
ao conteúdo e ao objetivo.
64
65. Corpo do Texto
Navegação Léxica
Corpo do Texto
Lematizado Verbatim
Medidas
Variáveis Lexicais:
fechadas Intensidade
do léxico banalidade
Reduzindo e
Estruturando
o Léxico
Estrutura
Estatística
65
66. Os resultados das análises (tabelas, gráficos,
comentários, listas, etc.) não são
armazenados. Precisam ser exportados ou
transferidos para outros aplicativos (editor de
texto ou planilha, por exemplo).
66