O documento discute como preparar e estruturar uma exposição espírita de forma efetiva. Ele explica que uma exposição deve ser planejada com pesquisa, escolha de tema, estudo do assunto e formulação de uma idéia central. A estrutura sugerida é composta por introdução, desenvolvimento e conclusão, com ênfase no conteúdo e objetivos de cada parte. Além disso, orienta sobre a duração ideal de cada seção e a importância de apresentar a doutrina de forma simples e útil.
2. O que é uma exposição espírita?
Exposição Espírita é comunicação, assim comoExposição Espírita é comunicação, assim como
o discurso, a conferência, a aula, o canto, ao discurso, a conferência, a aula, o canto, a
conversação.conversação.
Instrumento importante para expor umInstrumento importante para expor um
pensamento, uma idéia.pensamento, uma idéia.
É falar em público e falar ao público. Por isso,É falar em público e falar ao público. Por isso,
é uma arte. E toda arte deve merecer seré uma arte. E toda arte deve merecer ser
cultivada.cultivada. A prática conduz à perfeiçãoA prática conduz à perfeição..
3. Importância da exposição espírita?
O Espiritismo leva ao progresso intelecto-progresso intelecto-
moralmoral do ser humano. Melhorando o indivíduo,
pode fazer que haja na Terra maismais
solidariedade e pazsolidariedade e paz.
Eis porque, todo espírita esclarecido, além
de estudar a Doutrina e se beneficiar com
suas luzes, também procura divulgá-la.
4. Finalidade da Exposição Espírita
Com a Exposição Espírita podemos:
Informar
Esclarecer
Conscientizar
O uso constante de boas palestras espíritas
tem favorecido de forma apreciável, a
divulgação da Doutrina.
6. 1- Escolha do Tema
Normalmente
preparamos a
palestra com o
tema solicitado
pela Instituição
Espírita.
7. Expositores e dirigentes encontram naturais
dificuldades nesse setor.
Como a Doutrina é muito ampla, a própria variedade
as vezes confunde.
Boa parte utiliza a seqüência de “O Evangelho
Segundo o Espiritismo” e de “O Livro dos Espíritos”.
8. O expositor deve acatar sempre o tema
fornecido pela instituição que o convidou.
As principais fontes de pesquisa e inspiração
do expositor espírita estão nos slides a seguir:
15. 2- Pesquisa Bibliográfica
Realizar busca em
bibliografia espírita ou
não, desde que idônea,
do tema a enfocar,
selecionando textos e
páginas.
16. A Pesquisa nas Obras Básicas
OUTRAS OBRAS
1ª Parte:
Das causas primárias
2ª Parte:
Do mundo espírita
3ª Parte:
Das leis morais
4ª Parte:
Das esperanças e
consolações
A GÊNESE
O LIVRO DOS
MÉDIUNS
EVANGELHO SEG.
O ESPIRISMO
O CÉU E O
INFERNO
O LIVRO DOS ESPÍRITOS
18. Pesquisa na bibliografia disponível
Selecionar textos a serem
posteriormente estudados
No índice
Encontrada a referência irá ao texto e lerá
O primeiro parágrafo
As primeiras palavras de cada parágrafo
subseqüente
O último parágrafo
19. O expositor deverá:
Consultar O Livro dos Espíritos
Recorrer à obra correspondente
Consultar o índice das demais obras da
codificação
Utilizar obras de referência: dicionários e
enciclopédias, boletins bibliográficos
Pesquisar histórias, relatos, dados
estatísticos, etc.
20. ESPIRITISMO DEESPIRITISMO DE AA AA ZZ
Contém 2.162 vocábulos com,Contém 2.162 vocábulos com,
aproximadamente, 10.000aproximadamente, 10.000
definições e conceitosdefinições e conceitos
contidas em 310 obrascontidas em 310 obras
espíritas publicadas pela FEB,espíritas publicadas pela FEB,
escolhidas criteriosamente.escolhidas criteriosamente.
Obras de Referência
21. Definições EspíritasDefinições Espíritas
Elaborado por Kardec, apresenta 150Elaborado por Kardec, apresenta 150
verbetes utilizados nas Obras Básicas.verbetes utilizados nas Obras Básicas.
Cada verbete é elucidado quanto à suaCada verbete é elucidado quanto à sua
origem etimológica, o seu significadoorigem etimológica, o seu significado
no contexto espírita e uma breveno contexto espírita e uma breve
explicação quanto ao assuntoexplicação quanto ao assunto
examinado. Notas complementares deexaminado. Notas complementares de
Lamartine Palhano Jr.Lamartine Palhano Jr.
Obras de Referência
22. Vade Mecum ESPÍRITAVade Mecum ESPÍRITA
Luís P. Guimarães catalogouLuís P. Guimarães catalogou
1.956 assuntos em 491 obras1.956 assuntos em 491 obras
espíritas e organizou esteespíritas e organizou este
livro, fonte de pesquisa paralivro, fonte de pesquisa para
oradores, divulgadores,oradores, divulgadores,
livrarias etc.livrarias etc.
Obras de Referência
23. Prontuário de ANDRÉ LUIZProntuário de ANDRÉ LUIZ
Trabalho de pesquisa sobre asTrabalho de pesquisa sobre as
obras de André Luiz. Relacionaobras de André Luiz. Relaciona
mais de 2000 indicações pormais de 2000 indicações por
assunto e tema. Informa sobreassunto e tema. Informa sobre
as obras do autor em que seas obras do autor em que se
pode encontrar os temaspode encontrar os temas
desejados.desejados.
Obras de Referência
24. 3- Estudo Metódico
Estudar, metodicamente, as páginas
escolhidas, selecionando as idéias que podem
servir para a palestra.
25. Colhendo Idéias
Técnica do Fichamento
indicar nome da obra, autor, editora e a
data da edição
indicar o assunto
anotar:
resumo (*)
esquema
transcrição (“”)
idéias pessoais (//)
26. Estudar as páginas escolhidas
Estudar é pensar, não apenas ler ou memorizar.
Paulo, o apóstolo, recomendou “ler tudo e reter
o que for bom” (Tessalonicenses, 5:21), ao
adentrar o espírita ao ato de estudar.
Será preciso, mais do que entender ou reter
palavras, analisar e criticar o texto, de maneira
a separar o “joio do trigo”, conforme ensinou
Jesus.
28. Folha de Idéias
Folha em branco onde anotamos todas as idéias
para compor, no momento seguinte nosso
roteiro de palestra.
29. 4- Formular a Idéia Mãe
Formulação da
idéia mãe,
definindo a
abordagem, que o
tema receberá na
exposição.
30. Idéia Mãe
É um pensamento único, expresso numa
frase simples clara e direta, que resuma
a essência do que se quer provar ou
demonstrar através da palestra inteira.
Em torno dela e/ou em direção a ela
se encaminharão todos os assuntos e
ilustrações.
32. 5- Escrita da Palestra
Esboçar e escrever a
palestra, prevendo
introdução,
desenvolvimento e
conclusão, tendo em
vista a finalidade de
cada uma dessas partes.
34. Introdução
(INÍCIO) - Trata-se da
abertura, da preparação,
onde se inclui a saudação e,
se for o caso, as explicações
sobre a natureza do
trabalho, do tema e assim
por diante.
Momento da “venda” da
imagem.
36. Conclusão
(FIM) - É o
encerramento,
onde a idéia
central é realçada
para ser fixada
pelo público.
37. A Exposição Doutrinária
Tratando-se de divulgação da
Doutrina Espírita, recomenda-se
ainda a observação de que a
exposição deve ser simples,simples,
objetiva, dinâmica e, sobretudo,objetiva, dinâmica e, sobretudo,
útil.útil.
38. Exposição – Tempo
INTRODUÇÃO - 15% (9’) a (5’)
captar a atenção;
resumo do que vai dizer.
APRESENTAÇÃO - 75% (45’) a (35’)
pontos principais;
ordenação lógica;
sustentação.
CONCLUSÃO - 10% (6’) a (5’)
recapitulação:
afirmação memorável.