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Tecnologia em Redes de
    Computadores

 Tópicos Avançados em Redes
         – RED008 –

           Parte 1: Introdução


             Professor: André Peres
           andre.peres@poa.ifrs.edu.br

   Instituto Federal do Rio Grande do Sul - IFRS
                     Porto Alegre
Introdução
●   Nova era da informação
    –   Convergência
         ●   Integração de diversos serviços em meios de
               comunicação comuns
         ●   União de voz, vídeo e dados
         ●   Cada vez mais presente
         ●   VoIP, VOD, Televisão digital, ...

    –   Ubiquidade
         ●   Conectividade em qualquer lugar a qualquer hora
         ●   Mobilidade e flexibilidade
Introdução
●   O objetivo:
Introdução
   ●   O objetivo:

     Conexão dos
 Dispositivos pessoais
(rede pessoal sem fios)
Introdução
●   O objetivo:                Rede local sem fios
                                 Nas empresas




                               Rede local sem fios
                                Nas residências
Introdução
●   O objetivo:
                          Última milha sem fios
                          (rede metropolitana)
Introdução
●   O objetivo:
Rede metropolitana
Com MOBILIDADE
Introdução
                                Backbone de
                               Alta capacidade
●   O objetivo:                     (fibra)
Introdução
●   Consequências: redes sem fios + fibras ópticas

    –   Necessidade de comunicação sem fios para:
         ●   Mobilidade
         ●   Flexibilidade de infra-estrutura

    –   Consequente aumento de vazão de dados

    –   Para comportar este aumento:
         ●   Backbones de alta capacidade
         ●   Multiplexadores comportando todos estes serviços
         ●   QoS
Introdução
●   Já temos solução para todos estes aspectos
    –   Mas não chegamos ao limite das tecnologias !

    –   Ainda podemos criar diversos novos serviços
         ●   IP móvel
         ●   Redes MANET
         ●   ...

●   Começamos analisando as redes sem fios...
Redes sem Fios
Tipos de Redes Sem Fios:
●

    –   WWAN - Grande abrangência
         ●   CDMA, HSPA, LTE, UMB ....
    –   WMAN – Abrangência metropolitana
         ●   Wi-Max (IEEE 802.16)
    –   WRAN – Abrangência regional
         ●   (IEEE 802.22) → draft
    –   WLAN – Abrangência Local (rede local)
         ●   Wi-Fi (IEEE 802.11)
    –   WPAN – Abrangência Pessoal (10m)
         ●   Bluetooth (IEEE 802.15)
    –   LRWPAN – WPAN de baixo consumo
         ●   Zigbee (IEEE 802.15.4)
Redes sem Fios
Comunicação sem a utilização de fios
●



    –   Mobilidade
         ●   acesso em qualquer ponto
         ●   área de abrangência de acordo com necessidade

    –   Flexibilidade
         ●   é trivial adicionar novos nodos na rede
         ●   sem problemas de cabeamento
Introdução
●   Comparando:
    –   Comunicação com fios
         ●   Limites físicos definidos
         ●   Meio controlável (comutação física)
         ●   Controle sobre localização das estações

    –   Comunicação sem fios
         ●   Limites físicos amplos e difíceis de definir
         ●   Meio incontrolável
         ●   Sem controle sobre localização de estações
Redes sem Fios
●   Frequências Utilizada
    –   Dois grupos:
         ●   Concedidas pelo governo
              –   Pagas (leilões)
              –   Específicas para uma região
              –   Livres de interferência

         ●
             Livres para uso (ISM - Industrial Scientific and
               Medical)
              –   acordo internacional
              –   sem necessidade de regulamentação local
              –   escolha de fabricantes: telefones sem fio, forno de microondas
                    …
              –   problema: interferência mútua
Redes sem Fios

–   UHF ISM                    902     -   928 MHz
–   S-Band                     2       -   4 GHz
–   S-Band ISM                 2.4     -   2.5 GHz
–   C-Band                     4       -   8 GHz
–   C-Band Satelite Downlink   3.7     -   4.2 GHz
–   C-Band Radar (tempo)       5.25    -   5.925 GHz
–   C-Band ISM                 5.725   -   5.875 GHz
–   C-Band Satelite Uplink     5.925   -   6.425 GHz
–   X-Band                     8       -   12 GHz
–   X-Band Radar (polícia)     8.5     -   10.55 GHz
–   Ku-Band                    12      -   18 GHz
Redes sem Fios
●   Normalmente:

    –   WWAN → não ISM

    –   WMAN → ISM e não ISM

    –   WRAN → ISM ou não ISM

    –   WLAN → ISM

    –   WPAN → ISM
Redes sem Fios
●   WWAN (Wireless Wide Area Networks)
    –   Celulares

                               (1979)
    –   1a geração:
         ●   EUA → AMPS
         ●   Europa → TACS, NMT, C450, …
         ●   Incompatíveis !
         ●   Analógicos
         ●   Utilizavam modulação por frequência (FM)
Redes sem Fios
●   WWAN (Wireless Wide Area Networks)
                               (1982)
    –   Formado na Europa um comitê
         ●   Groupe Special Mobile (GSM)
         ●   Renomeado posteriormente para Global System for
              Mobile
         ●   Alocação da faixa duplex (900MHz) GSM900

                               (1986)
    –   Padrão aberto baseado na ISO
    –   Adotado por diversos países na europa (roaming)
Redes sem Fios
●   WWAN (Wireless Wide Area Networks)
    –   GSM é adotado por outros países
         ●   GSM900 → Europa, África do Norte, Oriente Médio, Ásia e
              Austrália
         ●   GSM1800 → Ásia e alguns países da América do Sul
         ●   GSM1900 → América do Norte

    –   Identificação do usuário → cartão SIM
         ●   Subscriber Identity Module
         ●   Permite que usuário possa fazer roaming
         ●   Telefones 900, 1800 e 1900 podem ser utilizados em
              qualquer lugar com cobertura GSM
Redes sem Fios
●   WWAN (Wireless Wide Area Networks)
    –   GSM faz parte da 2a geração
         ●   Existência de serviços globais
         ●   PCS (Personal Communications Services)
         ●   Voz, dados, vídeo

    –   Alternativas ao GSM:
         ●   TDMA (Time Division Multiple Access)
         ●   CDMA (Code Division Multiple Access)
Redes sem Fios
●   WWAN (Wireless Wide Area Networks)
      ●   GSM
           –   Utiliza FDM e TDM
           –   Múltiplos canais de frequência divididos em fatias de tempo

      ●   TDMA
           –   Multiplexação do canal em fatias de tempo
           –   Cada ligação utiliza uma das fatias

      ●   CDMA
           –   Transmissões no mesmo canal de frequência ao mesmo
                 tempo
           –   O que diferencia uma ligação da outra é a utilização de um
                 código
           –   Utiliza espalhamento espectral
Redes sem Fios
●   WWAN (Wireless Wide Area Networks)
    –   Evolução:
Redes sem Fios
●   WMAN (Wireless Metropolitan Area Network)
    –   IEEE 802.16 (wi-max)
         ●   Worldwide Interoperability for Microwave Access
         ●   Banda larga sem fios
         ●   Alternativa para DSL, cabo, fibra na última milha
         ●   Utiliza frequências ISM e não liberadas
              –   802.16 define frequências de 10 → 66 Ghz (antenas fixas)
              –   802.16a define frequências de 2 → 11 Ghz (mobilidade NLOS)
              –   802.16d une as definições em documento único

         ●   Permite QoS (vídeo, voz, dados)
Redes sem Fios
●   WMAN (Wireless Metropolitan Area Network)
       ●   Conexões ponto – multiponto
       ●   Estação base coordenando conexões múltiplas
       ●   MIMO ou SIMO
       ●   Uplink e Downlink em canais separados (TDD ou FDD)
            –   Time Division Duplex ou Frequency Division Duplex

       ●   Velocidades similares ao LTE
            –   LTE 144 Mbps (SIMO)
            –   WiMax 144.4 Mbps (SIMO)

       ●   Possibilidade de conexões entre estações base em
            MESH
Redes sem Fios
●   WMAN (Wireless Metropolitan Area Network)




                                       Fonte: WimaxForum
Redes sem Fios
●   WRAN (Wireless Regional Area Network)
    –   IEEE 802.22
    –   Ligação de regiões remotas
    –   Utilização de frequências de difusão de TV
         ●   VHF / UHF
         ●   Entre 54 MHz e 862 MHz

    –   Ainda em versão draft
Redes sem Fios
●   WLAN (Wireless Local Area Network)
    –   IEEE 802.11 (wi-fi)
    –   Alternativa às redes ethernet
    –   Evolução significativa 1997 → 2010

padrão       frequência     velocidade max   Spread Spectrum   Spacial Streams     Canal
 802.11        2.4GHz            2Mbps         FHSS/DSSS               1          20 Mhz
802.11b        2.4GHz           11Mbps          HR­DSSS                1          20 Mhz
802.11a        5.7GHz           54Mbps            OFDM                 1          20 Mhz
802.11g        2.4GHz           54Mbps            OFDM                 1          20 Mhz
802.11n   2.4GHZ / 5.7GHz      600Mbps        OFDM + MIMO        1, 2, 3 ou 4  20 ou 40 Mhz
Redes sem Fios
●   WLAN (Wireless Local Area Network)
    –   Possibilidade de conexões:
          ●   Com ponto de acesso central (AP) → BSS (Basic Servise Set)
          ●   Sem infra-estrutura central (ad-hoc) → IBSS (Independent BSS)
          ●   Múltiplos pontos de acesso com roaming → ESS (Extended SS)
Redes sem Fios
Redes de Computadores: camada MAC
          (enlace 802.11)
Redes sem Fios
Padrões de Nível Físico diferentes (802.11)
●
Redes sem Fios
●   WPAN (Wireless Personal Area Network)
       ●   IEEE 802.15 (Bluetooth)
       ●   Frequência ISM de 2.4GHz
       ●   Criação de redes pessoais
            –   Até 8 dispositivos → piconet
                 ●   Um master os demais slaves
                 ●   Um slave pode pertencer a mais de uma piconet →
                      scatternet
       ●   O master coordena a comunicação
Redes sem Fios
●   WPAN (Wireless Personal Area Network)
Redes sem Fios
●   WPAN (Wireless Personal Area Network)
    –   Versões:
         ●   Bluetooth 1.2
              –   1 Mbps

         ●   Bluetooth 2.0
              –   3 Mbps

         ●   Bluetooth 3.0
              –   24 Mbps
Redes sem Fios
●   WPAN (Wireless Personal Area Network)
    –   Classes de dispositivos bluetooth:
         ●   Classe 1
              –   100 mW
              –   Até 100m

         ●   Classe 2
              –   2.5 mW
              –   Até 10m

         ●   Classe 3
              –   1 mW
              –   Até 1 m
Fibras Ópticas
●   Acréscimo de serviços sendo disponibilizados aos
     usuários via redes sem fios (convergência)
    –   Grande capilaridade (ubiquidade)
●   Aumento do número de usuários
●   Aplicações tempo real

●   Precisamos de um backbone com alta capacidade
●   Fibras Ópticas
Fibras Ópticas
●   Comunicação utilizando fibras ópticas
    –   Utilização da luz para transmissão de dados
    –   Para a transmissão
         ●   LED
         ●   Laser

    –   Aproveita-se índices de refração de materiais para
         que a luz permaneça na fibra
    –   Menor atenuação
    –   Menos interferência
Fibras Ópticas
–   Transmissor → fibra → detector (receptor)
     ●   Existência de luz = 1
     ●   Ausência de luz = 0
     ●   Conversor sinal elétrico → sinal luminoso na origem
     ●   Conversor sinal luminoso → sinal elétrico no destino

–   Atualmente o que limita a taxa de transmissão das
      fibras é a capacidade de conversão

                 sinal elétrico ↔ sinal luminoso
Fibras Ópticas
–   Refração:
     ●   Quando o sinal troca de meio de propagação com
          densidades diferentes, altera sua direção
     ●   A alteração da direção depende do material do meio
          original e do material do novo meio
Fibras Ópticas
–   Nas fibras multimodo, pode-se colocar mais de um sinal na
     fibra ao mesmo tempo
         –   Ângulo de entrada na fibra → “modo”

–   Nas fibras monomodo, apenas 1 sinal
Fibras Ópticas

●   Uso de LED ou Laser:

    –   LED:
          ● Taxa de transmissão menor

          ● Fibra multimodo

          ● Distância menor

          ● Durabilidade maior

          ● Custo baixo




    –   Laser:
          ● Taxa de transmissão maior

          ● Fibra multimodo ou monomodo

          ● Distância maior

          ● Durabilidade menor

          ● Custo alto
Fibras Ópticas
–   Padrões das fibras (principais):
     ●   Existem diversos padrões para instalação, manutenção e testes
           de fibras ópticas
     ●   Alguns órgãos que padronizam as fibras:
           – ANSI – American National Standards Institute
           – EIA – Electronic Industries Alliance
           – TIA – Telecommunications Industry Association
     ●   Algumas normas:
           – ANSI/EIA/TIA TSB72 – administração de fibras ópticas no
               datacenter
           – ANSI/EIA/TIA 526-14 – procedimentos de teste para fibras
               multimodo
           – ANSI/EIA/TIA 526-7 – procedimentos de teste para fibras
               monomodo
           – ANSI/EIA/TIA 568 – requerimentos mínimos para conectores,
               cabos, hardware e equipamentos de teste
Fibras Ópticas
–   Padrões das fibras (principais):
     ●   Existem padrões para definir a instalação física das fibras
          – Ângulos das curvas do cabo
          – Resistência dos cabos
          – Forma de instalação de cabos aéreos
          – …

     ●   EIA-445 Fiber Optic Test Procedures (FOTPs)
     ●   EIA-458-B Standard Optical Fiber Material Classes and Preferred
           Sizes
Fibras Ópticas
●   Em relação à transmissão:
    –   Possibilidade de multiplexação:
          ●   TDM – multiplexação de canais por slots de tempo
          ●   WDM – multiplexação de canais por tamanho de onda
          ●   DWDM – aprimoramento do WDM
    –   Transmissão em fibras em sistemas telefônicos
          ●   EUA → SONET (Synchronous Optical Network)
          ●   Europa → SDH (Synchronous Digital Hierarchy)

          ●   Sonet e SDH: substituição do PDH (Plesiochronous Digital
               Hierarchy)
Fibras Ópticas
–   PDH
     ●   Década de 60 e 70
     ●   Cabos coaxiais


           Hierarquia Digital   Taxa de bits   Estrutura típica
                  E0             64 Kbps        1 canal de voz
                  E1              2 Mbps       30 canais de voz
                  E2              8 Mbps            4 E1
                  E3             34 Mbps            16 E1
                  E4             140 Mbps       64 E1 ou 4 E3
Fibras Ópticas
–   SONET
     ●   Relógios atômicos para sincronização
     ●   Padronizado nos EUA 1989 / 1992

                    Nível          Taxa de bits
                    OC-1           51.84 Mbps
                    OC3            155.52 Mbps
                    OC-9           466.56 Mbps
                   OC-12           622.08 Mbps
                   OC-18           933.12 Mbps
                   OC-24           1.244 Gbps
                   OC-36           1.866 Gbps
                   OC-48           2.488 Gbps
Fibras Ópticas
–   SDH
     ●   Relógios atômicos para sincronização
     ●   Padronizado na Europa 1989 / 1992

         Hierarquia Digital   Taxa de bits     Estrutura típica

              STM1             155 Mbps         63 E1 ou 3 E3

              STM4             622 Mbps           4 STM1

              STM16            2.5 Gbps      16 STM1 ou 4 STM4

              STM64            10 Gbps       64 STM1 ou 16 STM4
                                                 ou 4 STM16
Backbone
●   Ex: SDH
    –   Diversos clientes são conectados
          ●   Linhas E1
    –   Estas conexões são multiplexadas no backbone SDH
    –   Tráfego é classificado conforme o tipo
Fibras Ópticas


–   Onde podemos chegar?
     ●   Em 25 de março de 2010 a NTT (Nippon Telegraph
          and Telephone Corporation) alcançou a taxa de

                             69.1 Tbps
         em uma única fibra... utilizando 432 comprimentos de onda em um
          canal de 171 Gbps
Ubiquidade e Convergência
–   Estamos chegando lá...
Ubiquidade e Convergência
–   Ainda... algumas previsões para o futuro
       ** Fonte: Google Internet Summit 2009 **

–   Dispositivos de rádio programáveis
      ● Software-defined radio

      ● Usuário adquire o rádio e a antena e faz o upload do

         software contendo a codificação do sinal a ser
         utilizada pelo rádio

–   Dispositivos de rádio configuráveis
      ● Software-determined radio

      ● Usuário adquire o rádio com códigos pré-programados

         e escolhe a codificação a ser utilizada em um
         determinado momento
Internet das coisas
●   Internet das coisas
    –   Imaginando uma estrutura sem fios de grande
          capacidade

    –   Diminuição de custos de hardware
         ●   Celulares, tablets, … …

    –   IPv6

    –   Surge a possibilidade de colocar “qualquer coisa”
         na rede
Coisas
●   Futuro = sensores + atuadores = robôs
●   Em carros:
    –   Ex: Tiguan (VW)
         ●   http://www.youtube.com/watch?v=16Izr52lpFw

    –   Ex2: Auto Pilot (VW)
         ●   http://www.motorauthority.com/news/1062073_volkswa
               gen-shows-off-self-driving-auto-pilot-technology-for-
               cars
Coisas
●   Futuro = sensores + atuadores = robôs
●   Em eletrodomésticos:
    –   Refrigerador com internet (LG)
         ●   http://www.gizmag.com/go/1132/

●   Em qualquer coisa:
    –   Sensores sem fios para lavoura
    –   Sensores para controle de poluição
    –   “Poeiras” de sensores
    –   ...
Sensores sem Fios
●   Estrutura
    –   Sensores:
         ●   Dispositivos capazes de detectar (“sentir”) sinais de
              diversas naturezas, condições físicas, compostos
              químicos, radiações, etc...

         ●   Exemplos de sensores:
                 ●   Temperatura            ●   Tensão elétrica
                 ●   Umidade do ar e solo   ●   Corrente elétrica
                 ●   Pressão                ●   Posição (GPS)
                 ●   Som                    ●   Fluxo
                 ●   CO2                    ●   Distância
                 ●   Aceleração             ●   Tempo
                 ●   Luminosidade           ●   Velocidade
                 ●   Amônia                 ●   etc...
                 ●   Radiação
Sensores sem Fios
●   Estrutura
    –   Equipamento sem fios para sensor (nó sensor):
         ●   Dispositivo conectado a um ou mais sensores, capaz
              de transmitir os dados coletados através de uma rede
              sem fios
         ●   Normalmente → radiofrequência ou infravermelho
         ●   Limitações sérias de
              –   Processamento
              –   Abrangência (capacidade de transmissão)
              –   Energia (alimentado por baterias)
              –   Baixo custo (descartável – entre US$ 0,1 e US$ 10,00)
Sensores sem Fios
●   Rede de sensores sem fios:
    –   Grande número de dispositivos (nós sensores)
         distribuídos em uma região geográfica com
         objetivo de monitorar algum fenômeno
    –   Usado normalmente em situações onde:
         ●   Áreas com acesso perigoso
         ●   Áreas de difícil acesso
         ●   Aplicações especiais de monitoramento
         ●   Guerras
         ●   Desastres
Sensores sem Fios
●   Rede de sensores sem fios:
    –   Meio para que se construa um ambiente de
         monitoramento contínuo de fácil acesso à
         informação
Sensores sem Fios
●   Comunicação

    –   Ideal → redes mesh (MANET)
         ●   Rede ad-hoc

         ●   Cada nó pode repassar informações, servindo como
              elemento “roteador”



                            A
                                        B
Sensores sem Fios
Possíveis tecnologias para construção da rede
●
Sensores sem Fios
●   Estrutura do nó sensor (802.15.4 - Zigbee)

                        LLC (802.2)

                  Adaptação (depende da
                        tecnologia)



                             Enlace


                             Físico


             IEEE 802.15.4
Sensores sem Fios
●   Arquitetura:

                                     Internet
                           gateway
            nós sensores




                                       usuário
Sensores sem Fios
●   Arquitetura:

    –   Gateway
         ●   Realiza a coleta de dados dos nós sensores
         ●   Possibilidade de pré-processamento dos dados
              –   Conversão
              –   Sumarização
              –   Cálculos
              –   Transformação dados → informação

         ●   Possui maior capacidade de processamento,
              comunicação e energia
Sensores sem Fios
●   Principais características do uso da rede
       ●   Nós heterogêneos
       ●   Nós de dimensões reduzidas
       ●
           Grande quantidade de nós (por m2)
       ●   Nós resistentes ao ambiente
       ●   Tolerância a falhas (perda de nós)
       ●   Possibilidade de mobilidade de nós
       ●   Operação remota (sem acompanhamento)
       ●   Topologia possivelmente variável
            –   O próprio ambiente (água, vento, etc...) pode provocar
                 alterações na posição dos nós
            –   Mobilidade
Sensores sem Fios
●   Exemplos de nós:

    –   Berkeley
         ●   COTS dust
         ●   Smart dust

    –   UCLA
         ●   WINS

    –   Sensor webs
    –   … … … … ...
Sensores sem Fios
●   COTS Dust
    –   Possui
         ●   CPU
         ●   Memória
         ●   Conversor A/D para leitura
             de sensores
         ●   Rádio Transmissor

    –   Necessita
         ●   Sensores
         ●   Bateria
         ●   Antena

    –   Custo
         ●   Previsto → inferior a US$ 1,00
Sensores sem Fios
●   COTS Dust
    –   Sistema operacional
         ●   TinyOS
    –   Programação
         ●   C
         ●   Java
         ●   Perl
         ●   NesC
Sensores sem Fios
●   Smart Dust
    –   Projeto ainda em desenvolvimento
    –   Pequeno e barato
    –   Espalha-se a “areia” pelo ambiente


        Estado atual:          Onde se deseja chegar:
Sensores sem Fios
●   Exemplos de Aplicações
    –   Medicina → tele monitoramento
    –   Veterinária → rfid + tele monitoramento
    –   Casa inteligente → zwave, zigbee, insteon, X10...
    –   Engenharia → deformações, vibrações, vento, …
    –   Monitoramento de microclima
    –   Agricultura de precisão
    –   Monitoramento de poluição
    –   ....
Sensores sem Fios
●   Considerações
    –   Propagação de sinais em ambientes hostis
         ●   Animais
         ●   Plantas
         ●   Água
         ●   Obstáculos
         ●   …

    –   Nanosensores
         ●   Promessa para futuro...
         ●   Ambiente → espalhado no ambiente coletando dados
         ●   Medicina → Injetado no paciente
         ●   Investigação em busca de proteínas, vírus, etc...
Sensores sem Fios
●   Atuadores

    –   Dispositivos capazes de interferir no ambiente

    –   Usados em conjunto com sensores, podem
         automaticamente realizar ações pré-
         programadas
Sensores sem Fios
●   Sugestão para pesquisas....

    –   Definição dos objetivos/requisitos da pesquisa
    –   Aquisição de hardware para hospedar sensores
    –   Aquisição dos sensores
    –   Mão na massa !
Sensores sem Fios
●   Exemplos de equipamentos
    –   Automação residencial
         ●   Zwave
              –   Sem fios
              –   Gateways
         ●   Insteon
              –   Sem fios
              –   Rede elétrica
              –   Gateways
              –   Grande oferta
         ●   X10
              –   Rede elétrica
              –   Mais antigo
              –   Alguns problemas
Sensores sem Fios
●   Exemplos de equipamentos
    –   Arduino
         ●   Hardware “free” (projeto)
         ●   Barato
         ●   Linguagem de programação
             própria
         ●   Diversos sensores disponíveis
         ●   Possibilidade de expansão
         ●   Lojas no Brasil:
              –   Multilogica
              –   Unite
              –   RoboCore
Sensores sem Fios
●   Exemplos de equipamentos
    –   Arduino
         ●   Como o projeto é “free”, são disponibilizados os
              arquivos do projeto do hardware

         ●   Qualquer pessoa pode construir um clone do arduino,
              ou utilizar o projeto como base para algo diferente

         ●   Ainda, existem diversos modelos do arduino, variando
              processador, memória, slots, tamanho, etc....
Sensores sem Fios
●   Exemplos de equipamentos
    –   Alguns clones do Arduino:
            –   Freeduino SB
            –   Cosmo Black Star
            –   Freeduino MaxSerial
            –   Freeduino Through-Hole
            –   Illuminato Genesis
            –   metaboard
            –   Seeeduino
            –   eJackino
            –   Japanino
            –   Wiseduino
            –   TwentyTen
            –   Volksduino
            –   ZArdino
            –   Zigduino
Sensores sem Fios
●   Modelos Arduino:
    –   Nano
Sensores sem Fios
●   Modelos Arduino:
    –   Mini
Sensores sem Fios
●   Modelos Arduino:
    –   Arduino BT (bluetooth)
Sensores sem Fios
●   Modelos Arduino:
    –   Lilypad
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●   Modelos Arduino:
    –   Arduino FIO
Sensores sem Fios
●   Modelos Arduino:
    –   Arduino PRO
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●   Modelos Arduino:
    –   Arduino PRO Mini
Sensores sem Fios
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    –   Conector Ethernet para Arduino
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●   Modelos Arduino:
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Sensores sem Fios
●   Modelos Arduino:
    –   Sensores (alguns)
Sensores sem Fios
  ●   Kit para iniciantes (R$ 218,00)
1 Arduino Uno - A placa USB mais recente da familia Arduino
1 Cabo USB - Para conectar o Arduino ao seu computador.
1 Protoboard - Para testar seus primeiros circuítos conectando os outros componentes do kit
1 Sensor de temperatura (termistor ntc 1k)
1 Sensor de luminosidade (LDR 5mm)
1 potenciômetro 10kΩ
1 chave momentânea (botão)
5 LEDs amarelos
5 LEDs verdes
5 LEDs vermelhos
15 resistores 330Ω
2 sensores/atuadores piezoelétricos
10 jumpers (para conexões) 15cm
10 jumpers (para conexões) 10cm
10 jumpers (para conexões) 5cm
Sensores sem Fios
●   Kit osciloscópio digital (R$ 300,00)
Disciplina de Tópicos
●   Tópicos a serem tratados (sugestão):

    –   Redes sem fios

    –   IPv6

    –   Arduino

    –   ...

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Aula 1 - Redes sem fios - Introdução

  • 1. Tecnologia em Redes de Computadores Tópicos Avançados em Redes – RED008 – Parte 1: Introdução Professor: André Peres andre.peres@poa.ifrs.edu.br Instituto Federal do Rio Grande do Sul - IFRS Porto Alegre
  • 2. Introdução ● Nova era da informação – Convergência ● Integração de diversos serviços em meios de comunicação comuns ● União de voz, vídeo e dados ● Cada vez mais presente ● VoIP, VOD, Televisão digital, ... – Ubiquidade ● Conectividade em qualquer lugar a qualquer hora ● Mobilidade e flexibilidade
  • 3. Introdução ● O objetivo:
  • 4. Introdução ● O objetivo: Conexão dos Dispositivos pessoais (rede pessoal sem fios)
  • 5. Introdução ● O objetivo: Rede local sem fios Nas empresas Rede local sem fios Nas residências
  • 6. Introdução ● O objetivo: Última milha sem fios (rede metropolitana)
  • 7. Introdução ● O objetivo: Rede metropolitana Com MOBILIDADE
  • 8. Introdução Backbone de Alta capacidade ● O objetivo: (fibra)
  • 9. Introdução ● Consequências: redes sem fios + fibras ópticas – Necessidade de comunicação sem fios para: ● Mobilidade ● Flexibilidade de infra-estrutura – Consequente aumento de vazão de dados – Para comportar este aumento: ● Backbones de alta capacidade ● Multiplexadores comportando todos estes serviços ● QoS
  • 10. Introdução ● Já temos solução para todos estes aspectos – Mas não chegamos ao limite das tecnologias ! – Ainda podemos criar diversos novos serviços ● IP móvel ● Redes MANET ● ... ● Começamos analisando as redes sem fios...
  • 11. Redes sem Fios Tipos de Redes Sem Fios: ● – WWAN - Grande abrangência ● CDMA, HSPA, LTE, UMB .... – WMAN – Abrangência metropolitana ● Wi-Max (IEEE 802.16) – WRAN – Abrangência regional ● (IEEE 802.22) → draft – WLAN – Abrangência Local (rede local) ● Wi-Fi (IEEE 802.11) – WPAN – Abrangência Pessoal (10m) ● Bluetooth (IEEE 802.15) – LRWPAN – WPAN de baixo consumo ● Zigbee (IEEE 802.15.4)
  • 12. Redes sem Fios Comunicação sem a utilização de fios ● – Mobilidade ● acesso em qualquer ponto ● área de abrangência de acordo com necessidade – Flexibilidade ● é trivial adicionar novos nodos na rede ● sem problemas de cabeamento
  • 13. Introdução ● Comparando: – Comunicação com fios ● Limites físicos definidos ● Meio controlável (comutação física) ● Controle sobre localização das estações – Comunicação sem fios ● Limites físicos amplos e difíceis de definir ● Meio incontrolável ● Sem controle sobre localização de estações
  • 14. Redes sem Fios ● Frequências Utilizada – Dois grupos: ● Concedidas pelo governo – Pagas (leilões) – Específicas para uma região – Livres de interferência ● Livres para uso (ISM - Industrial Scientific and Medical) – acordo internacional – sem necessidade de regulamentação local – escolha de fabricantes: telefones sem fio, forno de microondas … – problema: interferência mútua
  • 15. Redes sem Fios – UHF ISM 902 - 928 MHz – S-Band 2 - 4 GHz – S-Band ISM 2.4 - 2.5 GHz – C-Band 4 - 8 GHz – C-Band Satelite Downlink 3.7 - 4.2 GHz – C-Band Radar (tempo) 5.25 - 5.925 GHz – C-Band ISM 5.725 - 5.875 GHz – C-Band Satelite Uplink 5.925 - 6.425 GHz – X-Band 8 - 12 GHz – X-Band Radar (polícia) 8.5 - 10.55 GHz – Ku-Band 12 - 18 GHz
  • 16. Redes sem Fios ● Normalmente: – WWAN → não ISM – WMAN → ISM e não ISM – WRAN → ISM ou não ISM – WLAN → ISM – WPAN → ISM
  • 17. Redes sem Fios ● WWAN (Wireless Wide Area Networks) – Celulares (1979) – 1a geração: ● EUA → AMPS ● Europa → TACS, NMT, C450, … ● Incompatíveis ! ● Analógicos ● Utilizavam modulação por frequência (FM)
  • 18. Redes sem Fios ● WWAN (Wireless Wide Area Networks) (1982) – Formado na Europa um comitê ● Groupe Special Mobile (GSM) ● Renomeado posteriormente para Global System for Mobile ● Alocação da faixa duplex (900MHz) GSM900 (1986) – Padrão aberto baseado na ISO – Adotado por diversos países na europa (roaming)
  • 19. Redes sem Fios ● WWAN (Wireless Wide Area Networks) – GSM é adotado por outros países ● GSM900 → Europa, África do Norte, Oriente Médio, Ásia e Austrália ● GSM1800 → Ásia e alguns países da América do Sul ● GSM1900 → América do Norte – Identificação do usuário → cartão SIM ● Subscriber Identity Module ● Permite que usuário possa fazer roaming ● Telefones 900, 1800 e 1900 podem ser utilizados em qualquer lugar com cobertura GSM
  • 20. Redes sem Fios ● WWAN (Wireless Wide Area Networks) – GSM faz parte da 2a geração ● Existência de serviços globais ● PCS (Personal Communications Services) ● Voz, dados, vídeo – Alternativas ao GSM: ● TDMA (Time Division Multiple Access) ● CDMA (Code Division Multiple Access)
  • 21. Redes sem Fios ● WWAN (Wireless Wide Area Networks) ● GSM – Utiliza FDM e TDM – Múltiplos canais de frequência divididos em fatias de tempo ● TDMA – Multiplexação do canal em fatias de tempo – Cada ligação utiliza uma das fatias ● CDMA – Transmissões no mesmo canal de frequência ao mesmo tempo – O que diferencia uma ligação da outra é a utilização de um código – Utiliza espalhamento espectral
  • 22. Redes sem Fios ● WWAN (Wireless Wide Area Networks) – Evolução:
  • 23. Redes sem Fios ● WMAN (Wireless Metropolitan Area Network) – IEEE 802.16 (wi-max) ● Worldwide Interoperability for Microwave Access ● Banda larga sem fios ● Alternativa para DSL, cabo, fibra na última milha ● Utiliza frequências ISM e não liberadas – 802.16 define frequências de 10 → 66 Ghz (antenas fixas) – 802.16a define frequências de 2 → 11 Ghz (mobilidade NLOS) – 802.16d une as definições em documento único ● Permite QoS (vídeo, voz, dados)
  • 24. Redes sem Fios ● WMAN (Wireless Metropolitan Area Network) ● Conexões ponto – multiponto ● Estação base coordenando conexões múltiplas ● MIMO ou SIMO ● Uplink e Downlink em canais separados (TDD ou FDD) – Time Division Duplex ou Frequency Division Duplex ● Velocidades similares ao LTE – LTE 144 Mbps (SIMO) – WiMax 144.4 Mbps (SIMO) ● Possibilidade de conexões entre estações base em MESH
  • 25. Redes sem Fios ● WMAN (Wireless Metropolitan Area Network) Fonte: WimaxForum
  • 26. Redes sem Fios ● WRAN (Wireless Regional Area Network) – IEEE 802.22 – Ligação de regiões remotas – Utilização de frequências de difusão de TV ● VHF / UHF ● Entre 54 MHz e 862 MHz – Ainda em versão draft
  • 27. Redes sem Fios ● WLAN (Wireless Local Area Network) – IEEE 802.11 (wi-fi) – Alternativa às redes ethernet – Evolução significativa 1997 → 2010 padrão frequência velocidade max Spread Spectrum Spacial Streams Canal 802.11 2.4GHz 2Mbps FHSS/DSSS 1 20 Mhz 802.11b 2.4GHz 11Mbps HR­DSSS 1 20 Mhz 802.11a 5.7GHz 54Mbps OFDM 1 20 Mhz 802.11g 2.4GHz 54Mbps OFDM 1 20 Mhz 802.11n 2.4GHZ / 5.7GHz 600Mbps OFDM + MIMO 1, 2, 3 ou 4 20 ou 40 Mhz
  • 28. Redes sem Fios ● WLAN (Wireless Local Area Network) – Possibilidade de conexões: ● Com ponto de acesso central (AP) → BSS (Basic Servise Set) ● Sem infra-estrutura central (ad-hoc) → IBSS (Independent BSS) ● Múltiplos pontos de acesso com roaming → ESS (Extended SS)
  • 29. Redes sem Fios Redes de Computadores: camada MAC (enlace 802.11)
  • 30. Redes sem Fios Padrões de Nível Físico diferentes (802.11) ●
  • 31. Redes sem Fios ● WPAN (Wireless Personal Area Network) ● IEEE 802.15 (Bluetooth) ● Frequência ISM de 2.4GHz ● Criação de redes pessoais – Até 8 dispositivos → piconet ● Um master os demais slaves ● Um slave pode pertencer a mais de uma piconet → scatternet ● O master coordena a comunicação
  • 32. Redes sem Fios ● WPAN (Wireless Personal Area Network)
  • 33. Redes sem Fios ● WPAN (Wireless Personal Area Network) – Versões: ● Bluetooth 1.2 – 1 Mbps ● Bluetooth 2.0 – 3 Mbps ● Bluetooth 3.0 – 24 Mbps
  • 34. Redes sem Fios ● WPAN (Wireless Personal Area Network) – Classes de dispositivos bluetooth: ● Classe 1 – 100 mW – Até 100m ● Classe 2 – 2.5 mW – Até 10m ● Classe 3 – 1 mW – Até 1 m
  • 35. Fibras Ópticas ● Acréscimo de serviços sendo disponibilizados aos usuários via redes sem fios (convergência) – Grande capilaridade (ubiquidade) ● Aumento do número de usuários ● Aplicações tempo real ● Precisamos de um backbone com alta capacidade ● Fibras Ópticas
  • 36. Fibras Ópticas ● Comunicação utilizando fibras ópticas – Utilização da luz para transmissão de dados – Para a transmissão ● LED ● Laser – Aproveita-se índices de refração de materiais para que a luz permaneça na fibra – Menor atenuação – Menos interferência
  • 37. Fibras Ópticas – Transmissor → fibra → detector (receptor) ● Existência de luz = 1 ● Ausência de luz = 0 ● Conversor sinal elétrico → sinal luminoso na origem ● Conversor sinal luminoso → sinal elétrico no destino – Atualmente o que limita a taxa de transmissão das fibras é a capacidade de conversão sinal elétrico ↔ sinal luminoso
  • 38. Fibras Ópticas – Refração: ● Quando o sinal troca de meio de propagação com densidades diferentes, altera sua direção ● A alteração da direção depende do material do meio original e do material do novo meio
  • 39. Fibras Ópticas – Nas fibras multimodo, pode-se colocar mais de um sinal na fibra ao mesmo tempo – Ângulo de entrada na fibra → “modo” – Nas fibras monomodo, apenas 1 sinal
  • 40. Fibras Ópticas ● Uso de LED ou Laser: – LED: ● Taxa de transmissão menor ● Fibra multimodo ● Distância menor ● Durabilidade maior ● Custo baixo – Laser: ● Taxa de transmissão maior ● Fibra multimodo ou monomodo ● Distância maior ● Durabilidade menor ● Custo alto
  • 41. Fibras Ópticas – Padrões das fibras (principais): ● Existem diversos padrões para instalação, manutenção e testes de fibras ópticas ● Alguns órgãos que padronizam as fibras: – ANSI – American National Standards Institute – EIA – Electronic Industries Alliance – TIA – Telecommunications Industry Association ● Algumas normas: – ANSI/EIA/TIA TSB72 – administração de fibras ópticas no datacenter – ANSI/EIA/TIA 526-14 – procedimentos de teste para fibras multimodo – ANSI/EIA/TIA 526-7 – procedimentos de teste para fibras monomodo – ANSI/EIA/TIA 568 – requerimentos mínimos para conectores, cabos, hardware e equipamentos de teste
  • 42. Fibras Ópticas – Padrões das fibras (principais): ● Existem padrões para definir a instalação física das fibras – Ângulos das curvas do cabo – Resistência dos cabos – Forma de instalação de cabos aéreos – … ● EIA-445 Fiber Optic Test Procedures (FOTPs) ● EIA-458-B Standard Optical Fiber Material Classes and Preferred Sizes
  • 43. Fibras Ópticas ● Em relação à transmissão: – Possibilidade de multiplexação: ● TDM – multiplexação de canais por slots de tempo ● WDM – multiplexação de canais por tamanho de onda ● DWDM – aprimoramento do WDM – Transmissão em fibras em sistemas telefônicos ● EUA → SONET (Synchronous Optical Network) ● Europa → SDH (Synchronous Digital Hierarchy) ● Sonet e SDH: substituição do PDH (Plesiochronous Digital Hierarchy)
  • 44. Fibras Ópticas – PDH ● Década de 60 e 70 ● Cabos coaxiais Hierarquia Digital Taxa de bits Estrutura típica E0 64 Kbps 1 canal de voz E1 2 Mbps 30 canais de voz E2 8 Mbps 4 E1 E3 34 Mbps 16 E1 E4 140 Mbps 64 E1 ou 4 E3
  • 45. Fibras Ópticas – SONET ● Relógios atômicos para sincronização ● Padronizado nos EUA 1989 / 1992 Nível Taxa de bits OC-1 51.84 Mbps OC3 155.52 Mbps OC-9 466.56 Mbps OC-12 622.08 Mbps OC-18 933.12 Mbps OC-24 1.244 Gbps OC-36 1.866 Gbps OC-48 2.488 Gbps
  • 46. Fibras Ópticas – SDH ● Relógios atômicos para sincronização ● Padronizado na Europa 1989 / 1992 Hierarquia Digital Taxa de bits Estrutura típica STM1 155 Mbps 63 E1 ou 3 E3 STM4 622 Mbps 4 STM1 STM16 2.5 Gbps 16 STM1 ou 4 STM4 STM64 10 Gbps 64 STM1 ou 16 STM4 ou 4 STM16
  • 47. Backbone ● Ex: SDH – Diversos clientes são conectados ● Linhas E1 – Estas conexões são multiplexadas no backbone SDH – Tráfego é classificado conforme o tipo
  • 48. Fibras Ópticas – Onde podemos chegar? ● Em 25 de março de 2010 a NTT (Nippon Telegraph and Telephone Corporation) alcançou a taxa de 69.1 Tbps em uma única fibra... utilizando 432 comprimentos de onda em um canal de 171 Gbps
  • 49. Ubiquidade e Convergência – Estamos chegando lá...
  • 50. Ubiquidade e Convergência – Ainda... algumas previsões para o futuro ** Fonte: Google Internet Summit 2009 ** – Dispositivos de rádio programáveis ● Software-defined radio ● Usuário adquire o rádio e a antena e faz o upload do software contendo a codificação do sinal a ser utilizada pelo rádio – Dispositivos de rádio configuráveis ● Software-determined radio ● Usuário adquire o rádio com códigos pré-programados e escolhe a codificação a ser utilizada em um determinado momento
  • 51. Internet das coisas ● Internet das coisas – Imaginando uma estrutura sem fios de grande capacidade – Diminuição de custos de hardware ● Celulares, tablets, … … – IPv6 – Surge a possibilidade de colocar “qualquer coisa” na rede
  • 52. Coisas ● Futuro = sensores + atuadores = robôs ● Em carros: – Ex: Tiguan (VW) ● http://www.youtube.com/watch?v=16Izr52lpFw – Ex2: Auto Pilot (VW) ● http://www.motorauthority.com/news/1062073_volkswa gen-shows-off-self-driving-auto-pilot-technology-for- cars
  • 53. Coisas ● Futuro = sensores + atuadores = robôs ● Em eletrodomésticos: – Refrigerador com internet (LG) ● http://www.gizmag.com/go/1132/ ● Em qualquer coisa: – Sensores sem fios para lavoura – Sensores para controle de poluição – “Poeiras” de sensores – ...
  • 54. Sensores sem Fios ● Estrutura – Sensores: ● Dispositivos capazes de detectar (“sentir”) sinais de diversas naturezas, condições físicas, compostos químicos, radiações, etc... ● Exemplos de sensores: ● Temperatura ● Tensão elétrica ● Umidade do ar e solo ● Corrente elétrica ● Pressão ● Posição (GPS) ● Som ● Fluxo ● CO2 ● Distância ● Aceleração ● Tempo ● Luminosidade ● Velocidade ● Amônia ● etc... ● Radiação
  • 55. Sensores sem Fios ● Estrutura – Equipamento sem fios para sensor (nó sensor): ● Dispositivo conectado a um ou mais sensores, capaz de transmitir os dados coletados através de uma rede sem fios ● Normalmente → radiofrequência ou infravermelho ● Limitações sérias de – Processamento – Abrangência (capacidade de transmissão) – Energia (alimentado por baterias) – Baixo custo (descartável – entre US$ 0,1 e US$ 10,00)
  • 56. Sensores sem Fios ● Rede de sensores sem fios: – Grande número de dispositivos (nós sensores) distribuídos em uma região geográfica com objetivo de monitorar algum fenômeno – Usado normalmente em situações onde: ● Áreas com acesso perigoso ● Áreas de difícil acesso ● Aplicações especiais de monitoramento ● Guerras ● Desastres
  • 57. Sensores sem Fios ● Rede de sensores sem fios: – Meio para que se construa um ambiente de monitoramento contínuo de fácil acesso à informação
  • 58. Sensores sem Fios ● Comunicação – Ideal → redes mesh (MANET) ● Rede ad-hoc ● Cada nó pode repassar informações, servindo como elemento “roteador” A B
  • 59. Sensores sem Fios Possíveis tecnologias para construção da rede ●
  • 60. Sensores sem Fios ● Estrutura do nó sensor (802.15.4 - Zigbee) LLC (802.2) Adaptação (depende da tecnologia) Enlace Físico IEEE 802.15.4
  • 61. Sensores sem Fios ● Arquitetura: Internet gateway nós sensores usuário
  • 62. Sensores sem Fios ● Arquitetura: – Gateway ● Realiza a coleta de dados dos nós sensores ● Possibilidade de pré-processamento dos dados – Conversão – Sumarização – Cálculos – Transformação dados → informação ● Possui maior capacidade de processamento, comunicação e energia
  • 63. Sensores sem Fios ● Principais características do uso da rede ● Nós heterogêneos ● Nós de dimensões reduzidas ● Grande quantidade de nós (por m2) ● Nós resistentes ao ambiente ● Tolerância a falhas (perda de nós) ● Possibilidade de mobilidade de nós ● Operação remota (sem acompanhamento) ● Topologia possivelmente variável – O próprio ambiente (água, vento, etc...) pode provocar alterações na posição dos nós – Mobilidade
  • 64. Sensores sem Fios ● Exemplos de nós: – Berkeley ● COTS dust ● Smart dust – UCLA ● WINS – Sensor webs – … … … … ...
  • 65. Sensores sem Fios ● COTS Dust – Possui ● CPU ● Memória ● Conversor A/D para leitura de sensores ● Rádio Transmissor – Necessita ● Sensores ● Bateria ● Antena – Custo ● Previsto → inferior a US$ 1,00
  • 66. Sensores sem Fios ● COTS Dust – Sistema operacional ● TinyOS – Programação ● C ● Java ● Perl ● NesC
  • 67. Sensores sem Fios ● Smart Dust – Projeto ainda em desenvolvimento – Pequeno e barato – Espalha-se a “areia” pelo ambiente Estado atual: Onde se deseja chegar:
  • 68. Sensores sem Fios ● Exemplos de Aplicações – Medicina → tele monitoramento – Veterinária → rfid + tele monitoramento – Casa inteligente → zwave, zigbee, insteon, X10... – Engenharia → deformações, vibrações, vento, … – Monitoramento de microclima – Agricultura de precisão – Monitoramento de poluição – ....
  • 69. Sensores sem Fios ● Considerações – Propagação de sinais em ambientes hostis ● Animais ● Plantas ● Água ● Obstáculos ● … – Nanosensores ● Promessa para futuro... ● Ambiente → espalhado no ambiente coletando dados ● Medicina → Injetado no paciente ● Investigação em busca de proteínas, vírus, etc...
  • 70. Sensores sem Fios ● Atuadores – Dispositivos capazes de interferir no ambiente – Usados em conjunto com sensores, podem automaticamente realizar ações pré- programadas
  • 71. Sensores sem Fios ● Sugestão para pesquisas.... – Definição dos objetivos/requisitos da pesquisa – Aquisição de hardware para hospedar sensores – Aquisição dos sensores – Mão na massa !
  • 72. Sensores sem Fios ● Exemplos de equipamentos – Automação residencial ● Zwave – Sem fios – Gateways ● Insteon – Sem fios – Rede elétrica – Gateways – Grande oferta ● X10 – Rede elétrica – Mais antigo – Alguns problemas
  • 73. Sensores sem Fios ● Exemplos de equipamentos – Arduino ● Hardware “free” (projeto) ● Barato ● Linguagem de programação própria ● Diversos sensores disponíveis ● Possibilidade de expansão ● Lojas no Brasil: – Multilogica – Unite – RoboCore
  • 74. Sensores sem Fios ● Exemplos de equipamentos – Arduino ● Como o projeto é “free”, são disponibilizados os arquivos do projeto do hardware ● Qualquer pessoa pode construir um clone do arduino, ou utilizar o projeto como base para algo diferente ● Ainda, existem diversos modelos do arduino, variando processador, memória, slots, tamanho, etc....
  • 75. Sensores sem Fios ● Exemplos de equipamentos – Alguns clones do Arduino: – Freeduino SB – Cosmo Black Star – Freeduino MaxSerial – Freeduino Through-Hole – Illuminato Genesis – metaboard – Seeeduino – eJackino – Japanino – Wiseduino – TwentyTen – Volksduino – ZArdino – Zigduino
  • 76. Sensores sem Fios ● Modelos Arduino: – Nano
  • 77. Sensores sem Fios ● Modelos Arduino: – Mini
  • 78. Sensores sem Fios ● Modelos Arduino: – Arduino BT (bluetooth)
  • 79. Sensores sem Fios ● Modelos Arduino: – Lilypad
  • 80. Sensores sem Fios ● Modelos Arduino: – Arduino FIO
  • 81. Sensores sem Fios ● Modelos Arduino: – Arduino PRO
  • 82. Sensores sem Fios ● Modelos Arduino: – Arduino PRO Mini
  • 83. Sensores sem Fios ● Modelos Arduino: – Conector Ethernet para Arduino
  • 84. Sensores sem Fios ● Modelos Arduino: – Conector Zigbee para Arduino
  • 85. Sensores sem Fios ● Modelos Arduino: – Sensores (alguns)
  • 86. Sensores sem Fios ● Kit para iniciantes (R$ 218,00) 1 Arduino Uno - A placa USB mais recente da familia Arduino 1 Cabo USB - Para conectar o Arduino ao seu computador. 1 Protoboard - Para testar seus primeiros circuítos conectando os outros componentes do kit 1 Sensor de temperatura (termistor ntc 1k) 1 Sensor de luminosidade (LDR 5mm) 1 potenciômetro 10kΩ 1 chave momentânea (botão) 5 LEDs amarelos 5 LEDs verdes 5 LEDs vermelhos 15 resistores 330Ω 2 sensores/atuadores piezoelétricos 10 jumpers (para conexões) 15cm 10 jumpers (para conexões) 10cm 10 jumpers (para conexões) 5cm
  • 87. Sensores sem Fios ● Kit osciloscópio digital (R$ 300,00)
  • 88. Disciplina de Tópicos ● Tópicos a serem tratados (sugestão): – Redes sem fios – IPv6 – Arduino – ...