Palestra Redes Estruturadas x Redes Sem Fio

V Semana Acadêmica da FCAT
Redes Estruturadas x Redes Sem Fio
PROF. DEIVISON PINHEIRO FRANCO
PERITO FORENSE COMPUTACIONAL, AUDITOR DE TI E PENTESTER
ISO/IEC 27002 FOUNDATION
CEH, CHFI, CIFI, CFCE E DSFE
deivison.pfranco@gmail.com

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V Semana Acadêmica da FCAT Redes Estruturadas x Redes Sem Fio
QUEM SOU EU?
üMestre em Inovação Tecnológica e em Computação Aplicada,
Especialista em Ciências Forenses com Ênfase em Computação
Forense, em Suporte a Redes de Computadores e em Redes de
Computadores e Graduado em Processamento de Dados;
üAnalista Pleno em Segurança de TI, Consultor Especial de
Segurança da Informação e Membro do Comitê de Segurança
Corporativa para Prevenção, Combate e Resposta a Incidentes e
Crimes Cibernéticos do Banco da Amazônia;
üProfessor das Disciplinas: Computação Forense, Segurança de
Redes e de Sistemas e Auditoria de Redes e de Sistemas;
üColaborador/Colunista das Revistas Segurança Digital,
Convergência Digital, Espírito Livre, Digital Forensics Magazine,
eForensics Magazine e Hakin9 Magazine;
üPerito Forense Computacional, Auditor de TI e Pentester;
üCertificações: ISO/IEC 27002 Foundation, CEH – Certified Ethical
Hacker, CHFI – Certified Hacking Forensic Investigator, CIFI –
Certified Information Forensic Investigator, CFCE – Certified
Forensic Computer Examiner e DSFE – Data Security Forensics
Examiner .

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AGENDA
ü Redes Estruturadas
§ Arquitetura
§ Conceitos Gerais
§ Princípios Básicos
§ Aspectos e Elementos
ü Redes Sem Fio
§ Arquitetura
§ Conceitos Gerais
§ Princípios Básicos
§ Aspectos e Elementos

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ANTES DE TUDO...
Um pouco de história e conceitos...

5
EVOLUÇÃO DO PADRÃO ETHERNET
ü Surgiu em 1972 nos laboratórios da
Xerox com Robert Metcalfe
ü Rede onde todos compartilhavam do mesmo
meio de transmissão
§ Barramento à Cabo coaxial;
§ Taxa de transmissão de 2,94Mbps;
§ Inicialmente chamado de “Alto Alhoa”, depois Ethernet.

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PADRÃO ETHERNET – MODOS DE TRANSMISSÃO
ü Simplex
§ Apenas um transmite à Transmissão unilateral
ü Half-Duplex
§ Cada um ou transmite ou recebe à Transmissão não
simultânea
ü Full-Duplex
§ Cada um transmite e/ou recebe à Transmissão
simultânea

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REDES “DESESTRUTURADAS”

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REDES ESTRUTURADAS

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REDES ESTRUTURADAS - HISTÓRIA
ü Final dos anos 80 à Falta de padronização para
cabeamento de telecomunicações
ü 1991 à EIA/TIA (Electronic Industries Association
/ Telecommunications Industry Association)
propôs a primeira versão de norma para
padronizar cabeamento de telecomunicações à
EIA/TIA-568:
§ Padrão genérico de cabeamento para distintos
fornecedores;
§ Estruturar um sistema de cabeamento intra e inter
predial, com produtos de diversos fornecedores;
§ Estabelecer critérios técnicos de desempenho.

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REDES ESTRUTURADAS
ü Projetada de modo a prover uma infraestrutura
que permita evolução e flexibilidade para serviços
de telecomunicações
§ Voz, dados, imagens, sonorização, controle de
iluminação, sensores, controle de acesso, sistema de
segurança, controles ambientais (ar-condicionado e
ventilação)
§ Necessidades iniciais e futuras em telecomunicações e
que garanta a possibilidade de reconfiguração ou
mudanças imediatas, sem a necessidade de obras civis
adicionais

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REDES ESTRUTURADAS – NECESSIDADE
ü Gerência, Administração e Convergência
§ Localizar ativos, relacionar infraestrutura e Mudanças em
Data Center ou Empresa
§ Frequentes mudanças de infraestrutura que ocorrem no
dia a dia
§ Mudanças ocorrem mais rápidos que os registros
§ Tempo é dinheiro

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ü Porque o “Acho que é esse” não funciona mais!

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ü Porque gravação em papel e planilha não se
atualizam automaticamente!

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REDES ESTRUTURADAS – SUBSISTEMAS DE CABEAMENTO
ü Cabeamento Horizontal
§ Interliga os equipamentos no mesmo andar;
ü Cabeamento Vertical - Backbone
§ Interliga os Armários de Telecomunicações entre andares
à FIBRAS OPTICAS;
ü Área de Trabalho
§ Computadores, aparelhos telefônicos, cabos adaptadores;
ü Armário de Telecomunicações
§ Aloja equipamentos internos;
ü Sala de Equipamentos
§ Abriga equipamentos de telecomunicações;
ü Entrada de Facilidades
§ Conexão da Cabeamento Externo e Interno.

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ü Cabeamento Horizontal
§ Interliga os equipamentos no mesmo andar;
§ Comprimento máximo de 90m por segmento;
§ Cabos de quatro pares - um por tomada.

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ü Cabeamento Vertical - Backbone
§ Interliga os Armários de Telecomunicações entre andares
à FIBRAS OPTICAS;
§ Garante a interligação entre cada andar;
§ Montado com cabos de 25 pares e de fibras óticas;
§ Para maior simplicidade, a interligação deve ser feita em
um único ponto (centralizada).

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ü Área de Trabalho
§ Computadores, aparelhos telefônicos, cabos adaptadores;
§ Os equipamentos não são objeto das normas;
§ Sua influência principal está no dimensionamento do
número de pontos.

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ü Armário de Telecomunicações
§ Aloja equipamentos internos;
§ Os cabos horizontais à mesmo piso da área atendida
(cabo horizontal “anda” na horizontal);
§ Exclusivamente para telecomunicações;
§ Deve existir no mínimo um por andar;
§ Deve dispor de espaço para manutenção, energia elétrica
e, em alguns casos, climatização

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ü Sala de Equipamentos
§ Abriga equipamentos de telecomunicações;
§ Deve concentrar todos os equipamentos ativos à
informática e telecomunicações;
§ Monitoração, Gerenciamento e Administração.

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ü Entrada de Facilidades
§ Conexão da Cabeamento Externo e Interno.
§ Área de manobra / emendas;
§ A 15 metros do ponto de entrada do cabeamento;
§ Deve haver estabilizadores.

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REDES ESTRUTURADAS – ELEMENTOS
ü Cabeamento Estruturado

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ü Armário de Telecom.

27
ü Armário de Telecom.

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ü Integração

29
ü Integração

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Infra-Estrutura Wireless
ü Nasceu em 1990, mas ficou inerte por
aproximadamente sete anos à baixa taxa
de transferência de dados que inicialmente
a tecnologia oferecia, que era em torno de
Kbps.
ü Elevação da taxa de transferência de dados
passou a atingir Mbps à Redes sem fio
começaram a ser vista como uma tecnologia
promissora à comunicação sem fio entre
computadores.
ü Atualmente o foco das redes de
computadores sem fio (Wireless) se
encontra no contexto das redes locais de
computadores (Wireless Local Area Network
- WLAN) à Wi-Max.

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ü Uma rede sem fio (Wireless) é tipicamente
uma extensão de uma rede local (Local
Area Network - LAN) convencional com fio
à rede local sem fio (Wireless Local Area
Network - WLAN).
ü Uma WLAN converte pacotes de dados em
onda de rádio ou infravermelho e os envia
para outros dispositivos sem fio ou para
um ponto de acesso que serve como uma
conexão para uma LAN com fio.

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ü Flexibilidade e Baixo Custo
ü Imprevisibilidade;
§ Variações de Atenuação;
§ Distorções;
§ Mobilidade.
ü Segurança
§ O problema não é o meio físico, mas sim a
disponibilidade de acesso.
ü Questões Regulatórias

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Arquitetura e Elementos Wireless
ü Baseada na divisão da área coberta pela
rede em células à denominadas de BSA
(Basic Service Area).
§ O tamanho da BSA (célula) depende das
características do ambiente e da potência dos
transmissores/receptores usados nas estações.

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ü BSS (Basic Service Set)
§ Conjunto Básico de Serviço à representa um
grupo de estações comunicando-se por
radiodifusão ou infravermelho em uma BSA.
ü Ponto de acesso (Access Point – AP)
§ Estações especiais responsáveis pela captura das
transmissões realizadas pelas estações,
retransmitindo-as, usando um sistema de
distribuição.
ü Sistema de distribuição
§ Infra-estrutura de comunicação que interliga
múltiplos pontos de acesso para permitir a
construção de redes cobrindo áreas maiores que
uma célula.

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ü ESA (Extended Service Area)
§ Área de Serviço Extendida, representa a
interligação de vários pontos de acesso.
ü ESS (Extended Service Set)
§ Conjunto de Serviço Extendido à representa um
conjunto de estações formado pela união de
vários BSSs conectados por um sistema de
distribuição.

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54 Mbps
54 Mbps
54 Mbps
54 Mbps
54 Mbps

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ü Desempenho é mantido
apenas dentro da área de
cobertura ótima;
ü Estações afastadas
reduzem a performance de
todos os usuários;
ü Solução é manter outros
access-points ampliando a
cobertura.
54 Mbps
11 Mbps
11 Mbps
11 Mbps
11 Mbps
11 Mbps

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ü Desempenho é mantido
apenas dentro da área de
cobertura ótima;
ü Estações afastadas
reduzem a performance de
todos os usuários;
ü Solução é manter outros
access-points ampliando a
cobertura.
54 Mbps
54 Mbps
54 Mbps
54 Mbps
54 Mbps
54 Mbps
54 Mbps

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Segurança Wireless
ü Algumas perguntas:
§ Qual a diferença entre a segurança de uma
rede wireless, e a segurança de uma rede
cabeada, se:
• O invasor tiver acesso externo à rede wireless;
• O invasor tiver acesso a uma das portas do
switch da empresa.
§ Uma vez concedido o acesso, qual é o risco?
• Os servidores ficam disponíveis?
• Os equipamentos têm consoles disponíveis?

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Wireless – Distorções Típicas
ü Distorção Multicaminho
§ Atraso variável com o
encaminhamento;
§ Correção complexa,
muitas vezes feitas com
base em múltiplas
antenas;
§ O ideal é reduzir o efeito
ao máximo.

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A B C

42
A B C
A enxerga B !

43
A B
A enxerga B !

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A B
A não sabe, e
transmite também !
C
C transmite !
Colisão !
ü Efeito terminal escondido
§ Corrigido através de esquema de confirmação
prévia
• RTS – Request To Send
• CTS – Clear To Send

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A B
A pergunta: (RTS)
Posso transmitir?
C
B responde: (CTS)
Tudo bem !
C ouve a autorização,
e não transmite !

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Concluindo
ü Redes sem fio é o futuro das redes
ü Essencialmente utilizada em prédios
tombados
ü Redes Sem Fio x PLC
ü O uso de meios eletromagnéticos é sujeito a
licenciamento;
§ Área de abrangência;
§ Uso não lucrativo;
§ Interferência em outras transmissões
• Alcance precisa ser limitado ao ambiente da
organização.

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Concluindo
ü O crescimento das redes x Formas de acesso
a dados têm mudado radicalmente à
Mobilidade.
ü O Futuro à redes de longa distância
construídas com fibra ótica + ativos móveis à
Arquitetura híbrida:
§ Largura de banda, imunidade a interferências,
altíssima velocidade, alcance de grandes distâncias,
etc.
§ Wi-Max.

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