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Tatiane de Jesus

Você acha que o que é imaginação não é
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
 Segundo Joseph Campbell, os mitos “transmitem
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transcendência”.
MITO: UMA FORMA DE
CONHECIMENTO DA NOSSA
SUBJETIVIDADE

 Os filósofos se propuseram a dar outras formas de
respostas lógicas para fenômenos naturais por meio
da ciência
Filosofia: negação do mito

 O mito não foi eliminado, ele continua tendo função
nas nossas vidas.
O MITO VIVO: DEUS

 Revela a alma de um povo, como imaginavam a
estrutura fundamental da existência.
SACRALIDADE DO MITO

MITOLOGIA CELTA

 Os ritos de passagem simbolizavam as fases da
natureza e os períodos de plantação e colheita. Para
tentar entender os rituais, em primeiro lugar, não
podemos deixar de lado o conceito de que as
celebrações são baseadas em rituais antigos, e que
tiveram origem em uma época em que a atividade
básica de subsistência era a agricultura.
CELEBRAÇÕES CELTAS: RITOS DE
PASSAGEM
 "Esbat" são celebrações mensais dos ciclos lunares ou
ciclos da Deusa, no primeiro dia da Lua Cheia ou da Lua
Nova de cada mês. São épocas propícias para a meditação
e estudo
 Sabbat" é a denominação de cada um dos oito grandes
festivais solares e que marcam a Roda do Ano Celta, que
respeitam e celebram os ciclos naturais. Os oito festivais
celtas revelam a história do Deus e da Deusa unidos, de
acordo com a estação, criando e sustentando a vida, e
trazendo as mudanças dos ciclos anuais, sintonizando e
harmonizando os próprios ciclos vitais com as energias
do Todo.
RITOS DE PASSAGEM


O DEUS CORNÍFERO E A DEUSA
TRÍPLICE

 Muitas vezes retratado como metade homem e
metade animal, sendo fortemente sexual, selvagem,
indomado e sábio. Considerado o Pai de Toda a
Vida, Pai Natureza, é o aspecto masculino de toda
natureza, é a força vital. Seus chifres e cauda
denotam sapiência natural e conhecimento instintivo
e animal.
DEUS CORNÍFERO

 Com a vinda do cristianismo, a imagem do deus de
forte sexualidade, chifres e cascos fendidos, foi
transformada em imagem do Principado das Trevas,
no Diabo, no princípio do mal.
...

A DEUSA TRÍPLICE

 A “Grande-Mãe” ou “Senhora da Sabedoria” ou
“Deusa Lua”
 Os seres pré-históricos adoravam tanto os deuses
quanto as deusas desde tempos imemoriais. Isto está
descrito nas mitologias mais antigas, e identificado
por inúmeras figuras e esculturas de deusas,
descobertas em sítios arqueológicos, no mundo
inteiro.
A DEUSA TRÍPLICE

 A feminilidade era considerada sacra; o parto, o ato
criativo original. A Deusa na tradição pagã é a
essência sentida no coração das coisas. Acima de
tudo, ela é o espírito dentro dessas coisas e a essência
da paz e inteireza dentro de cada ser.
A DEUSA TRÍPLICE

A DEUSA TRÍPLICE

 A Deusa é também o processo da morte, que abre o
caminho para a vida nova, pois dentro dela estes
opostos se reconciliam como o Círculo do
Renascimento. Ela não é só a Lua nas três fases, mas
também a Mãe Terra e todas as expressões da Lua na
Terra, por causa da ligação com os ciclos femininos e
com os processos de concepção, geração e
nascimento; também, porque a Lua brilha para nós à
noite, tempo de mistério, poesia, encantamento e
sonhos, tempo de intuição, a sabedoria feminil, que
estão fortemente ligadas à representação da Deusa

A DEUSA TRÍPLICE

 “O conceito da grande-mãe provém da História das Religiões e
abrange as mais variadas manifestações do tipo de uma Deusa-
Mãe. Algumas das formas mais características dessas imagens: A
mãe, avó, madrasta, a sogra, uma mulher qualquer com a qual nos
relacionamos, bem como a ama de leite, à deusa, especialmente a
mãe de deus, a Virgem(enquanto mãe rejuvenescida); a meta da
nostalgia da salvação (reino de deus, paraíso); a Igreja, a
Universalidade, o Céu, a Terra, a floresta, o mar, as águas quietas,
a Lua, o mundo subterrâneo.; o círculo mágico; o útero, o caldeirão.
A mágica autoridade do feminino; a sabedoria e a elevação
espiritual além da razão; o bondoso, que cuida e sustenta, que
nutre; o lugar da transformação mágica, do renascimento.”
 “Todos estes símbolos podem ter sentido positivo ou negativo e
nefasto. Negativos: dragão, bruxa má, fantasma, canibal, túmulo,
sarcófago, a profundidade do oceano, a morte, o pesadelo e o
pavor infantil.”
Arquétipo materno para Jung

 A antiga religião reconhecia intensamente a bênção
do Sol, estava ligada à Lua e à Terra e a cada
vibração mágica de uma pedra ou flor, chama de
vela ou lago
TRADIÇÕES PAGÃS IMERSAS NO
CRISTIANISMO

 Saudavam o Sol recém-nascido, por exemplo, no
solstício de inverno — e com esse rito invocam a
frutificação e a paz em toda a Terra. Os povos celtas
comiam o Pão da Vida em Lughnasadh para o bem
de todos os seres e a harmonia da natureza. A História
Cristã da morte, ressurreição, e do pão que é o corpo,
é uma variação da história “primordial”.
Pão da vida

 A criança da promessa, o Filho do Sol
Natal

 A procura da harmonia com o fluxo natural da vida:
No passado alguns festivais eram celebrados com
amor sexual pelos pagãos. Assim a vida e a
criatividade eram asseguradas. O sexo como
principal símbolo recorrente na integração vital,
porque constitui o meio pelo qual entramos na vida.
O prazer sexual como verdadeira celebração da vida.
 Alguns ritos eram realizados sem roupa, porque
acreditavam que a roupa atrapalharia no fluxo ativo
da energia

Jung

FESTIVAL DE PASSAGEM DE ANO:
SAMHAIN
(31 de outubro ou 1º de novembro; 1º de
maio, no hemisfério sul)

 É o ano novo Celta, representa o fim e o começo do Ano.
É a “Noite Sagrada” que marca a proximidade do
inverno, simbolizando o fim da colheita. Esse ritual é
dedicado aos ancestrais. Samhain é mais difundido
atualmente como Halloween, Hallowmas, ou Dia de
Todos os Santos.
 Para os celtas, o tempo não é linear, mas cíclico: todo fim
tido como recomeço. Praticavam rituais de purificação,
queimando simbolicamente, nas fogueiras ou no
caldeirão, todas as suas frustrações e as ansiedades do
ano anterior. Este festival é sinônimo de quietude,
introspecção e renovação

 Um tema recorrente associado a Samhain é a maior
proximidade entre nossa realidade - este mundo - e
os domínios espirituais, morada dos deuses e de
nossos ancestrais - o Outro Mundo.Os celtas
acreditavam que no dia, os portões entre os mundos
se abrem e o véu que os oculta, se torna mais tênue.
Um dia ideal para terem acesso ao Outro Mundo.

 Para Jung, a “alma não termina onde termina um pressuposto fisiológico
ou de outra natureza”. Ele conceitua a ideia de reencarnação como
“Continuidade pessoal” e “renascimento em vários corpos”.
 “O conceito de renascimento é multifacetado”. Trata-se da idéia de vida
que se estende no tempo, passando por sequências, podendo ser
essas sequências numa mesma vida, sendo as cerimônias o
indicativo de passagem, como também sequência marcada pela
morte.
 As cerimônias podem simbolizar os renascimentos como uma idéia
de renovação sem a modificação do ser. Ele diz que o renascimento
“não é um processo observável: é realidade puramente psíquica”. “Trata-
se da participação em um rito de transformação, cerimônia, missa, ritual,
por exemplo, onde pela presença o indivíduo recebe a graça. Nos mistérios
pagãos também existem transformações em que o neófito recebe a graça”
Jung

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MITOS E RITOS DE PASSAGEM CELTAS

  • 1. Diego Nascimento Paula Costa Daiane Bispo Daiane Rose Monique Emilly Luiz Eduardo Lima Eva Bagaji Jhessica Cerqueira Tatiane de Jesus
  • 2.  Você acha que o que é imaginação não é real? E você acha que o que é real não é imaginação?
  • 3.   Segundo Joseph Campbell, os mitos “transmitem mais do que um mero conceito intelectual, pois, pelo seu caráter interior, eles proporcionam um sentido de participação real na percepção da transcendência”. MITO: UMA FORMA DE CONHECIMENTO DA NOSSA SUBJETIVIDADE
  • 4.   Os filósofos se propuseram a dar outras formas de respostas lógicas para fenômenos naturais por meio da ciência Filosofia: negação do mito
  • 5.   O mito não foi eliminado, ele continua tendo função nas nossas vidas. O MITO VIVO: DEUS
  • 6.   Revela a alma de um povo, como imaginavam a estrutura fundamental da existência. SACRALIDADE DO MITO
  • 8.   Os ritos de passagem simbolizavam as fases da natureza e os períodos de plantação e colheita. Para tentar entender os rituais, em primeiro lugar, não podemos deixar de lado o conceito de que as celebrações são baseadas em rituais antigos, e que tiveram origem em uma época em que a atividade básica de subsistência era a agricultura. CELEBRAÇÕES CELTAS: RITOS DE PASSAGEM
  • 9.  "Esbat" são celebrações mensais dos ciclos lunares ou ciclos da Deusa, no primeiro dia da Lua Cheia ou da Lua Nova de cada mês. São épocas propícias para a meditação e estudo  Sabbat" é a denominação de cada um dos oito grandes festivais solares e que marcam a Roda do Ano Celta, que respeitam e celebram os ciclos naturais. Os oito festivais celtas revelam a história do Deus e da Deusa unidos, de acordo com a estação, criando e sustentando a vida, e trazendo as mudanças dos ciclos anuais, sintonizando e harmonizando os próprios ciclos vitais com as energias do Todo. RITOS DE PASSAGEM
  • 10.
  • 11.  O DEUS CORNÍFERO E A DEUSA TRÍPLICE
  • 12.   Muitas vezes retratado como metade homem e metade animal, sendo fortemente sexual, selvagem, indomado e sábio. Considerado o Pai de Toda a Vida, Pai Natureza, é o aspecto masculino de toda natureza, é a força vital. Seus chifres e cauda denotam sapiência natural e conhecimento instintivo e animal. DEUS CORNÍFERO
  • 13.   Com a vinda do cristianismo, a imagem do deus de forte sexualidade, chifres e cascos fendidos, foi transformada em imagem do Principado das Trevas, no Diabo, no princípio do mal. ...
  • 15.   A “Grande-Mãe” ou “Senhora da Sabedoria” ou “Deusa Lua”  Os seres pré-históricos adoravam tanto os deuses quanto as deusas desde tempos imemoriais. Isto está descrito nas mitologias mais antigas, e identificado por inúmeras figuras e esculturas de deusas, descobertas em sítios arqueológicos, no mundo inteiro. A DEUSA TRÍPLICE
  • 16.   A feminilidade era considerada sacra; o parto, o ato criativo original. A Deusa na tradição pagã é a essência sentida no coração das coisas. Acima de tudo, ela é o espírito dentro dessas coisas e a essência da paz e inteireza dentro de cada ser. A DEUSA TRÍPLICE
  • 18.   A Deusa é também o processo da morte, que abre o caminho para a vida nova, pois dentro dela estes opostos se reconciliam como o Círculo do Renascimento. Ela não é só a Lua nas três fases, mas também a Mãe Terra e todas as expressões da Lua na Terra, por causa da ligação com os ciclos femininos e com os processos de concepção, geração e nascimento; também, porque a Lua brilha para nós à noite, tempo de mistério, poesia, encantamento e sonhos, tempo de intuição, a sabedoria feminil, que estão fortemente ligadas à representação da Deusa
  • 20.   “O conceito da grande-mãe provém da História das Religiões e abrange as mais variadas manifestações do tipo de uma Deusa- Mãe. Algumas das formas mais características dessas imagens: A mãe, avó, madrasta, a sogra, uma mulher qualquer com a qual nos relacionamos, bem como a ama de leite, à deusa, especialmente a mãe de deus, a Virgem(enquanto mãe rejuvenescida); a meta da nostalgia da salvação (reino de deus, paraíso); a Igreja, a Universalidade, o Céu, a Terra, a floresta, o mar, as águas quietas, a Lua, o mundo subterrâneo.; o círculo mágico; o útero, o caldeirão. A mágica autoridade do feminino; a sabedoria e a elevação espiritual além da razão; o bondoso, que cuida e sustenta, que nutre; o lugar da transformação mágica, do renascimento.”  “Todos estes símbolos podem ter sentido positivo ou negativo e nefasto. Negativos: dragão, bruxa má, fantasma, canibal, túmulo, sarcófago, a profundidade do oceano, a morte, o pesadelo e o pavor infantil.” Arquétipo materno para Jung
  • 21.   A antiga religião reconhecia intensamente a bênção do Sol, estava ligada à Lua e à Terra e a cada vibração mágica de uma pedra ou flor, chama de vela ou lago TRADIÇÕES PAGÃS IMERSAS NO CRISTIANISMO
  • 22.   Saudavam o Sol recém-nascido, por exemplo, no solstício de inverno — e com esse rito invocam a frutificação e a paz em toda a Terra. Os povos celtas comiam o Pão da Vida em Lughnasadh para o bem de todos os seres e a harmonia da natureza. A História Cristã da morte, ressurreição, e do pão que é o corpo, é uma variação da história “primordial”. Pão da vida
  • 23.   A criança da promessa, o Filho do Sol Natal
  • 24.   A procura da harmonia com o fluxo natural da vida: No passado alguns festivais eram celebrados com amor sexual pelos pagãos. Assim a vida e a criatividade eram asseguradas. O sexo como principal símbolo recorrente na integração vital, porque constitui o meio pelo qual entramos na vida. O prazer sexual como verdadeira celebração da vida.  Alguns ritos eram realizados sem roupa, porque acreditavam que a roupa atrapalharia no fluxo ativo da energia
  • 26.  FESTIVAL DE PASSAGEM DE ANO: SAMHAIN (31 de outubro ou 1º de novembro; 1º de maio, no hemisfério sul)
  • 27.   É o ano novo Celta, representa o fim e o começo do Ano. É a “Noite Sagrada” que marca a proximidade do inverno, simbolizando o fim da colheita. Esse ritual é dedicado aos ancestrais. Samhain é mais difundido atualmente como Halloween, Hallowmas, ou Dia de Todos os Santos.  Para os celtas, o tempo não é linear, mas cíclico: todo fim tido como recomeço. Praticavam rituais de purificação, queimando simbolicamente, nas fogueiras ou no caldeirão, todas as suas frustrações e as ansiedades do ano anterior. Este festival é sinônimo de quietude, introspecção e renovação
  • 28.   Um tema recorrente associado a Samhain é a maior proximidade entre nossa realidade - este mundo - e os domínios espirituais, morada dos deuses e de nossos ancestrais - o Outro Mundo.Os celtas acreditavam que no dia, os portões entre os mundos se abrem e o véu que os oculta, se torna mais tênue. Um dia ideal para terem acesso ao Outro Mundo.
  • 29.   Para Jung, a “alma não termina onde termina um pressuposto fisiológico ou de outra natureza”. Ele conceitua a ideia de reencarnação como “Continuidade pessoal” e “renascimento em vários corpos”.  “O conceito de renascimento é multifacetado”. Trata-se da idéia de vida que se estende no tempo, passando por sequências, podendo ser essas sequências numa mesma vida, sendo as cerimônias o indicativo de passagem, como também sequência marcada pela morte.  As cerimônias podem simbolizar os renascimentos como uma idéia de renovação sem a modificação do ser. Ele diz que o renascimento “não é um processo observável: é realidade puramente psíquica”. “Trata- se da participação em um rito de transformação, cerimônia, missa, ritual, por exemplo, onde pela presença o indivíduo recebe a graça. Nos mistérios pagãos também existem transformações em que o neófito recebe a graça” Jung