O documento descreve a vida e obra do artista plástico brasileiro Aloisio Magalhães. Apresenta detalhes sobre sua formação acadêmica em direito e artes, seu trabalho como cenógrafo e fundador do Gráfico Amador, um grupo dedicado às artes gráficas. Também resume suas técnicas como litógrafo e criador de cartemas, além de mencionar livros e projetos em que esteve envolvido.
3. Brasileiro Nascido 5 de novembro de 1927, em Pernambuco. Filho do Dr. Aggeu Magalhães [de quem herdou a racionalidade e a intelectualidade], e de Dona Henriqueta [da qual herdou a prática social e o prazer pelos sabores]. Era o filho caçula entre os quatro irmãos. Sempre demonstrou interesse por artes, desde a infância fazia cenários para as peças escolares, pintando, fazendo bonecos. Desde de pequeno possuia o olhar de quem OLHA e VÊ. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES
4. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES Aloisio aos oito anos de idade O pai Aggeu concedendo entrevista. Dona Henriqueta
5. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES Um artista plástico abstrato inspirava-se nas cores e formas da geografia Pernambucana. Não assinava suas obras, pois acreditava que a arte devia ser destinada a coletividade. Por não distinguir fronteiras rígidas entre tantas e várias atividades [pintura, litogravura, política], fez de cada uma delas a extensão das outras, dando curso a um processo de hibridismo e contaminação entre áreas criativas comumente separadas. Em suas palavras: “Acabei descobrindo que a cultura não é eliminatória, mas somatória”. O ARTISTA
6. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES Aloisio em seu atelier, versátil espaço que, a cada novo registro, parece todo se alterar. Aqui sentado à mesa, Aloisio folheia um livro. Aloisio em sua primeira exposição individual, no Recife. À sua direita, o prefeito José Maciel e Lula Cardoso Ayres. À esquerda, José Cássio Regueira Costa, diretor de Documentação e cultura.
7. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES LITOGRAVURAS Essa técnica de gravura envolve a criação de marcas (ou desenhos) sobre uma matriz (pedra calcária) com um lápis gorduroso. A base dessa técnica é o princípio da repulsão entre água e óleo. Suas gravuras, tinha como fonte de inspiração Olinda [assim como Frans Post] O curioso é que em nenhuma obra é observado algum homem ou cachorro, há quem diga que seria um momento de solidão.
8. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES Gravuras do álbum com onze litografias impressas em preto sobre papel Magnani e Impressio.
9. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES CARTEMAS Seu principio é o do cartão-postal, ou melhor o múltiplo cartão postal. Por meio de um processo de colagem une-se os cartões os ligando de acordo com os valores visuais correspondentes [assim como no dominó]. Técnica denominada assim por Antônio Houaiss.
10. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES Cartema- série preto e branco-1974. Cartema- série brasileira-1972.
14. Em 1956 Aloisio, foi visitar o museu e escola de arte da Filadélfia, nos Estados Unidos. Descobriu, por acaso, uma exposição de peças impressas que lhe despertou grande interesse. Conheceu o autor das obras, Eugene Feldman, que lhe mostrou diversas técnicas de impressão. Publicaram em parceria, no ano seguinte, o livro “Doorway to portuguese”, vencedor de três medalhas no Art Directors Club of Philadelphia. Em 1959, lançou no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro outro livro junto de Eugene Feldman, “Doorway to Brasília”, com fotos inovadoras e experimentais de Brasília em ascensão. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES EUGENE FELDMAN
15. Direito, Faculdade de Direito da Universidade do Recife. Bolsa de estudos do governo francês, através da qual freqüentou o Atelier 17 do gravador S. W. Hayter e aulas de Museologia da Escola do Louvre, Paris, 1951-53. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES FORMAÇÃO ACADÊMICA
16. Cenógrafo do Teatro do Estudante de Pernambuco, 1946-51, durante esse período dirigiu também o Departamento de Teatro de Bonecos do mesmo conjunto. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ATIVIDADES PROFISSIONAIS
17. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES Montagem de Otelo , de Shakespeare. Cenário e figurinos de Aloisio Magalhães, Teatro Santa Isabel, Recife, 1951.
18. Fundou o Gráfico Amador , no Recife, com Gastão de Holancia, Orlando da Costa Ferreira e José Laurenio de Melo, 1954. [“os mãos sujas”] O Gráfico Amador era um grupo de intelectuais nordestinos interessados na arte do livro. Editar sob a cuidadosa forma gráfica os textos literários, isso sem ultrapassar as limitações de uma oficina de amadores. Era uma oficina experimental de artes gráficas, que se iniciou com uma antiga prensa manual e uma velha fonte de tipos, adquiridos por seus fundadores pela quantia de dez mil cruzeiros. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES
19. Funcionava na Rua Amélia, n.415, no bairro do Espinheiro, no Recife e, para conseguir manter-se atuante, contava com a colaboração de sócios (chegou a ter 57), entre artistas e intelectuais pernambucanos, que contribuíam com uma cota mensal e recebiam alguns livros por ano. Contou também com o estímulo da Le Corbusier Graphique, de Paris, e da Curwen Press, de Londres. Suas edições revelam uma acentuada preocupação artística, quanto à escolha dos tipos, o aproveitamento dos espaços em branco, a composição e a apresentação. Em 1959, suas publicações foram apresentadas em uma exposição realizada pela Biblioteca Nacional no Rio de Janeiro Seus trabalhos foram elogiados dentro e fora do Brasil. As atividades do Gráfico Amador cessam em 1961, devido a ambições pessoais de cada integrante. Principal destino, o Rio de Janeiro. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ...
20. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES Aloisio (de chapéu), José Laurenio de Melo, Orlando Ferreira (lendo) e Abel Accioly (sentado no peitoril da janela), no atelier as rua Amélia.
21. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES Livro Macaco Branco - Gastão de Holanda Design de Gastão de Holanda, José Laurenio de Melo e Orlando Ferreira Ilustração em linoleogravura de Aloisio Magalhães 12,6 x 17 cm // O Gráfico Amador, Recife, 1955
22. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES Livro As conversações Noturnas – José Laurenio de Melo Design e Ilustração de Aloisio Magalhães Impressão tipográfica, em folhas soltas encadernadas em pasta dobrada 17 x 24 cm // O Gráfico Amador, Recife, 1955
23. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES Dedicou-se intensamente à comunicação visual e manteve, a partir de 1960, no Rio de Janeiro, um dos maiores escritórios de artes visuais o país. O MNP [Magalhães + Noronha + Pontual], destinado a resolver questões em arquitetura, construção civil e programação visual. Instalado no Leme, na ladeira Ari Barroso 23. Passa-se a conviver pessoas de diferentes origens, tentando resolver a mesma questão. Paralelamente, Aloisio envolve-se cada vez mais com o design. Ministrando um curso de experimentação tipográfica no MAM do Rio de Janeiro. Noronha e Pontual saem do escritório, e Aloisio segue o rumo agora com o apoio de três assistentes e um arte-finalista.
24. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES Aloisio monta um jogo de cartões tendo ao fundo o logotipo elaborado para uma loja de roupa infanto-juvenil masculina, Príncipe, desenhado por Gustavo Goebel Weyne.
25. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES Em 1970 consolida-se uma nova fase : Aloisio Magalhães Programação Visual Desenho Industrial – AMPVDI . A equipe cresce,c ria-se uma espécie de escola paralela, a biblioteca torna-se um centro de consulta inclusive para estudantes. Enquadra-se então no conceito almejado de Aloisio para uma escola de Design, a transmissão do conhecimento no FAZER, relação aprendiz e mestre.
26. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES Estacas Franki projeto de JoaqUim Redig e Osvaldo Hartenstein, 1975. Glifos desenhados por Evelyn Grumach para o Zoológico do Rio de Janeiro. Divulgação do novo logotipo do Grupo Peixoto de Castro projetado por Rafael Rodrigues.
27. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES · Convidado como um dos representantes do Brasil para a Iª Bienal Internacional de Desenho Industrial, no Museu de Arte Moderna do Rio de Janeiro, em 1968, participou ainda das bienais de 1970 e 1972; · Convidado como representante do Brasil na Iª Bienal de Desenho, Gravura e Desenho Industrial em Cali, Colômbia, 1971; · Membro da ABDI-Associação Brasileira de Desenho Industrial; · Coordenador do projeto do Centro Nacional de Referência Cultural CNRC, 1975-1980; · Membro do Conselho de Cultura do Distrito Federal, 1976-1980; +
28. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES · Nomeado diretor do então Instituto do Património Histórico e Artístico Nacional, 1979 · Presidente da Fundação Nacional Pró-Memória 1979; · Presidente do Conselho Administrativo da Fundação Raymundo Ottoni de Castro Maya, 1980; · Vice-presidente do Comitê do Patrimônio Mundial da Unesco, em Sidney, 1981; · Membro do Bureau do Comitê do Património Mundial da Unesco,1981-1982; · Membro do Conselho Superior da Fundação Brasileira para Conservação da Natureza, 1981-1982; · Secretário da Cultura do MEC, 1981.
29. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES CARACTERISTICAS DE ALOISIO Um artista multifacetado, destacam-se três aspectos da sua produção: Pluralidade , levantar uma gama de soluções que podiam se oferecer. A solução final, viria a partir de exaustivos estudos [qualidade/formal]. Partir então da individualidade pra enfim alcançar o coletivo no seu sentido mais amplo.
30. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES Criatividade . “Para Aloisio todo processo criativo de design deveria passar pela intuição, pela contemporaneidade técnica e estar inserido no seu contexto cultural. Isto é: a criatividade sem intuição fica fria, sem respaldo técnico fica inconsistente, e sem adequação cultural fica alienada.” Continuidade . O esforço e a preocupação com a atividade de design no Brasil.
31. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES SINAIS PROJETADOS Três procedimentos destacam-se pela ocorrência freqüente: o espelhamento, a rotação do círculo tri-partido e a sugestão de tridimensionalidade.
32. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ESPELHAMENTO São literalmente duas células sem pé nem cabeça, o espelhamento duplo elimina a existência de uma única posição correta de examina-la. 4° CENTENÁRIO DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO -1964- espelhamento do numeral “4” em relação aos eixos, gerando uma cruz de malta portuguesa. LIGHT -1966- espelhamento da letra “L” em relação aos eixos, que então produz a imagem de um raio (ícone de eletricidade). No rastro do espelhamento do L, surge a letra P, que remete ao antigo nome da empresa, Light and Power.
33. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES BANCO BOA VISTA- 1976- o “B” caligrafado é duplamente espelhado. ITAIPU BINACIONAL -1974- a letra “I” é refletida somente em relação ao eixo vertical, remetendo a dupla nacionalidade da empresa, ao mesmo tempo lembrando as comportas de uma hidrelétrica.
34. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ROTAÇÃO DO CIRCULO TRI-PARTIDO BANCO MOREIRA SALLES (ATUAL UNIBANCO) -1965- desenho complexo que além da rotação dá a idéia de tridimensionalidade.
35. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES BANCO ALIANÇA - constituída por elos entrelaçados reforça a idéia de aliança, além de sugerir a letra “A”. BANESPA – dois anéis concêntricos inter-ligados, compostos por listras que evocam a bandeira a bandeira do estado de São Paulo.
36. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES SUGESTÃO DE TRIDIMENSIONALIDADE A tridimensionalidade para Aloisio é a ferramenta necessária na solução de de vários projetos. Sendo primeiro feito o projeto tridimensional para então depois traduzi-los para duas dimensões. O raciocínio brilhante de espacialidade. BANCO CENTRAL – 1975 – idéia de profundidade utilizando a forma geométrica sólida.
37. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES BANCO COMERCIAL BRASUL – início dos anos 60, idéia de volume e profundidade; SESQUICENTENÁRIO da INDEPENDÊNCIA - 1971 – de maneira oscilante remete a uma bandeira que liga o tempo entre as duas datas.
39. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES · Professor de Cenografia do Curso de Teatro da Escola de Belas-Artes da Universidade do Recife;
40. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES · Professor da Escola Superior de Desenho Industrial;
41. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES · Professor convidado do Philadelphia Museum School of Art;
42. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES · Conferências na Yale University e no Pratt Institute, Nova York;
43. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES · Seminário na Technische Hochschule da Universidade de Stuttgart · Conferência no Hornsey College of Art, Londres;
44. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES · Seminário sobre Política Cultural Interamericana na OEA (Organização dos Estados Americanos) no Aspen Institute of Humanistic Studies; · Seminário sobre Centros de Pesquisas de Desenvolvimento Cultural, Unesco, Berlim · Seminário sobre Centros de Pesquisas de Desenvolvimento Cultural, Unesco, Berlim · Seminário sobre Política Cultural Interamericana na OEA (Organização dos Estados Americanos) no Aspen Institute of Humanistic Studies; · Seminário sobre Política Cultural Interamericana na OEA (Organização dos Estados Americanos) no Aspen Institute of Humanistic Studies;
45. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES Banco Central; Banco do Brasil, Grupo Boavista; Banco Mercantil de Pernambuco, e muitos outros; realiza trabalhos para empresas de economia mista, e particulares de grande porte, como os laboratórios Maurício Vilela; Grupo Gerdau; Companhia Souza Cruz; as Estacas Franki, Nova América Tecidos; COBE; Companhia Construtora Bragança e muitas outras mais. A sinalização do Jardim Zoológico é entregue ao escritório em 1976; o Sistema de Sinalização de Trânsito para a Cidade do Rio de Janeiro em 1976; a Sinalização da Área de Lazer do Parque do Flamengo, em 1977; o Sistema de Sinalização Interna e Externa para o Campus Universitário da então Universidade do Estado da Guanabara, hoje UERJ, em 1973; foram todas realizadas pela equipe sob o comando de Aloísio. Sistemas gráficos de identificação, que reúnem marca, papelaria, aplicações em frota de veículos, etc. foram feitos para a Petrobrás, 1970; Furnas Centrais Elétricas, 1972; Companhia de Gás de São Paulo/Comgás, 1971; para a Itaipu Binacional, em 1974; para a Comlurb,Companhia Municipal de Limpeza Urbana, em 1975; para o Riocentro, Centro Internacional da Riotur S.A,em 1977; Autódromo da Cidade do Rio de Janeiro em 1977; para a Embratur também em 1977; o Símbolo da Light, que é feito após concurso vencido por ele, o símbolo sendo criação dele mesmo 18.ondres TRABALHOS REALIZADOS
46. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES A preocupação com a segurança, a proteção à saúde do gari em seu trabalho com o lixo e a sua constante exposição aos riscos do trânsito norteou o desenho do uniforme. A escolha da cor laranja de forte contraste, ótima visibilidade, boa reflexão, foi criado no escritório de Comunicação Visual de Aloísio Magalhães. UNIFORMES
47. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES Ganha o concurso para criação do símbolo em 1964. Como designer, este será seu primeiro trabalho de grande repercussão pública. O símbolo surge é reproduzido nos contextos mais variados da sociedade. IV Centenário da Cidade do Rio de Janeiro Aloisio caiu no gosto do público e sua imagem foi usada como decoração de biquinis, desenhada em calçadas, colocada em carrocinhas de ambulantes, transformada em desenhos de crianças, enfim, ele afirma que “foi pensando no povo, na enorme gama de grupos sociais que compõem a Cidade de São Sebastião que o símbolo foi concebido”. Max Bense, filósofo alemão, dedica a este trabalho um extenso estudo.
48. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES REDE GLOBO Em 1970, esse conceito foi totalmente reformulado, passando a representar um globo. Finalmente, em 1975, o logotipo é modificado por completo mais uma vez, pelo designer gráfico Hans Donner. O novo logotipo é o mesmo utilizado ainda hoje. Esse último foi modificado diversas vezes ao longo das décadas, mantendo, porém, sempre a mesma idéia. Em 1965, Aloísio Magalhães criou o primeiro logotipo da Rede Globo de Televisão, que remetia a uma rosa dos ventos formada por quatro algarismos “4”, em alusão ao número do canal da emissora.
49. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES LIGHT Em 1966, Aloísio Magalhães vence o concurso para a criação da identidade visual da Light S. A. A logomarca desenvolvida por ele permaneceu a mesma durante 30 anos, até ser modificada em outro concurso somente para designers, quando essa foi somente reformulada, mantendo a idéia inical.
50. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES Em 1970, criou a identidade visual da Petrobrás Distribuidora, desde o logotipo até a forma de utilizar o “BR” como um símbolo. Foi amplamente difundida para o público, principalmente nos postos de serviços de todas as cidades brasileiras, e se tornou tão popular que ofuscou o símbolo principal da Petrobrás, que era constituído por um losango-hexágono que pouco lembrava a criação de Aloísio Magalhães, e teve de ser abandonado. O símbolo passou, desde então, por pequenas variações, e em 1982 foi redesenhado, tornando-se como é conhecido até os dias de hoje. PETROBRÁS
51. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES Foram realizados estudos sobre a cor, a inspiração partiu da bandeira brasileira, contudo a combinação de cores e tons utilizados é única. O projeto almejava uma padronização dos postos, para melhor atender aos clientes, visto que neste tipo de estabelecimento a informação tem de ser passada com rapidez e síntese.
52. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES CRUZEIRO NOVO Em 1966 o Brasil não tinha autonomia na produção de seu papel-moeda. Em uma campanha de nacionalização completa do ciclo do desenho, confecção de matrizes de impressão e produção propriamente dita. Foi aberto um concurso para a escolha do desenho das células. Participaram do concurso os designers Aloisio Magalhães e Gustavo Goebel Weyne, do Rio de Janeiro; e Ludovico Martino, de São Paulo.
53. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES Da esquerda para a direita: Os projetos de Petrarca Amenta, Gustavo Goebel Weyne e Ludovico Martino.
54. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES O projeto apresentado por Aioisio Magalhães. Efeitos de moiré em experiências impressas e em Iay-out a lápis.
55. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES Todas as cédulas foram fabricadas pela Casa da Moeda do Rio de Janeiro, reequipada para esse objetivo. O vencedor foi Aloísio Magalhães que adotou o sistema moiré na composição dos desenhos, para dificultar a falsificação.
56. ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES ALOISIO MAGALHÃES Faleceu em 1982, após um derrame cerebral, em Pádua na Itália. Em homenagem à data de seu nascimento, o dia 5 de novembro foi convencionado como o Dia Nacional do Designer . Desde o ano de 1998 que comemoramos essa data instituida pelo presidente Fernando Henrique Cardoso . MEMÓRIA