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(...) As adaptações curriculares constituem
possibilidades educacionais de atuar frente
as dificuldades de aprendizagem dos
alunos.
Pressupõe que se realize adaptação do
currículo regular, quando necessário, para
torná-lo apropriado as peculiaridades dos
alunos com n.e.e. Não um novo currículo,
mas um currículo dinâmico, alterável,
passível de ampliação, para que atenda
realmente a todos os educadores.
As adequações curriculares implicam a planificação
pedagógica e ações docentes em critérios que definem:




  • O que os alunos devem aprender;
  • Como e quando aprender;
  • Que formas de organização do ensino são mais
    eficientes para o processo de aprendizagem;
  • Como e quando avaliar o aluno.
Sugestões para que cada escola construa,
possibilidades educacionais a partir das necessidades
de seus alunos:

Para que os alunos n.e.e possam participar integralmente e em ambiente
rico de oportunidades que favoreçam a aprendizagem é preciso
considerar:
A preparação e dedicação da equipe educacional e dos professores;
Apoio e recursos especializados quando forem necessários.
Adaptações curriculares de acesso ao currículo.

As decisões curriculares de vem envolver a equipe da escola ( professor
da sala de aula, direção, supervisão e orientação educacional e o
professor do AEE ) para realizar a avaliação, a identificação das
necessidades espaciais e providenciar apoio correspondente para o
professor e o aluno.
Níveis de Adaptações
Curriculares
• No âmbito do Projeto Político Pedagógico - focalizar,
  principalmente, a organização escolar e os serviços de apoio.
• No currículo desenvolvido na sala de aula – Focalizar a
  organização e os procedimentos didáticos – pedagógicos e
  destacar o como fazer, a organização temporal dos
  componentes e dos conteúdos curriculares de modo que
  favorece a efetiva participação, integração e aprendizagem do
  aluno.
• No nível individual – focalizam a atuação do professor da sala de
  aula e do A.E.E, na avaliação e o atendimento do aluno, que
  farão a definição do nível de competência curricular do
  educando e a identificação dos fatores que interferem no
  processo ensino – aprendizagem.
As adaptações tem o currículo regular como
          referencia considerando:

• A real necessidade dessas adaptações;
• Avaliação do nível de competência curricular do
  aluno;
• Respeito ao caráter processual permitindo
  alterações constantes.
Adaptações de conteúdos e avaliação:

• Adequar os objetivos, conteúdos e critérios de avaliação, o
  que implica modificar os objetivos, considerando as
  condições do aluno em relação aos colegas da turma;
• Mudar a temporalidade dos objetivos, conteúdos e critérios
  de avaliação;
• Mudar a temporalidade das disciplinas do curso, série ou ciclo
  ou seja, cursar menos disciplina no ano letivo estendendo o
  período de duração do curso, série ou ciclo que frequenta;
• A supressão dos conteúdos e objetivos da programação não
  devem causar prejuízos para a escolarização e promoção
  acadêmica.
Considerações...

• A educação infantil deve assegurar o A.E.E.
• O professor do A.E.E juntamente com o professor da
  sala de aula comum devem elaborar os Planos de
  Estudos adequados ao desenvolvimento do aluno que
  deve ser o guia a ser implementado descrevendo as
  competências a serem desenvolvidas e os resultados
  que se espera alcançar, que deverá ser acompanhado
  do parecer descritivo.
• A avaliação da aprendizagem do aluno também deve
  ser realizada pela equipe pedagógica da escola.
Adequações organizativas têm um caráter facilitador
     do processo educativo e dizem respeito:

       • Ao tipo de agrupamento de alunos;
       • À organização didática da aula;
       • À organização dos períodos definidos
         para o desenvolvimento das atividades
         previstas.
As adequações relativas aos objetivos e
         conteúdos dizem respeito:

• A priorização de conteúdos que garantam funcionalidade e que sejam
   essenciais e instrumentais para as aprendizagens posteriores.
  Ex: habilidade de leitura, escrita, cálculos...
• À priorização de objetivos que enfatizam a capacidade e habilidades
   básicas de atenção, adaptabilidade, participação.
   Ex: habilidades sociais, de trabalho em equipe de persistência na
tarefa...
• À sequenciação pormenorizada de conteúdos que requeiram processos
   gradativos de menor á maior complexidade das tarefas, atendendo á
   sequência de passos, à ordenação da aprendizagem;
• Ao reforço da aprendizagem e à retomada de
  determinados conteúdos para garantir o seu
  domínio e a sua consolidação.
• À eliminação de conteúdos menos relevantes,
  secundários para dar enfoque mais intensivo e
  prolongado a conteúdos considerados básicos e
  essenciais ao currículo.
Adequações avaliativas dizem respeito à seleção
  de técnicas e instrumentos para avaliar o aluno:

• À alteração nos métodos definidos para o ensino dos
  conteúdos curriculares;
• À seleção de um método mais acessível para o aluno;
• À introdução de atividades complementares que requeiram
  habilidades diferentes ou a fixação e consolidação de
  conhecimentos já ministrados;
• À introdução de atividades prévias que preparam o aluno
  para novas aprendizagens;
• À introdução de atividades alternativas;
• À alternação do nível de abstração, oferecendo recursos de
  apoio;
• À alternação do nível de complexidade – simplificação da
  atividade.
Adequações curriculares significativas, relativas:




•    Aos objetivos;
•    Aos conteúdos;
•    Á organização;
•    À avaliação;
•    À temporalidade.
Adequações relativas aos objetivos sugerem decisões que modificam
   significativamente o planejamento quanto aos objetivos definidos:




• Eliminação dos objetivos básicos;
• Introdução dos objetivos
  específicos alternativos; (não
  previsto aos demais alunos)
• Introdução de objetivos
  específicos complementares; (
  não previsto aos demais alunos)
Adequações relativas aos conteúdos básicos e
            essências ao currículo:


• Introdução de novos conteúdos não
  previstos aos demais alunos, mas
  essenciais para alguns alunos;
• Eliminação de conteúdos que embora
  essenciais no currículo, sejam inviáveis
  de aquisição por parte do aluno.
Adaptação relativas à metodologia são consideradas
significativas quando implicam uma modificação expressiva
           no planejamento e na atuação docente:




 • À introdução de métodos muitos específicos;
 • Às alterações nos procedimentos didáticos;
 • À organização significativa diferenciada da sala de aula.
Adaptações na avaliação:

As adequações significativas na avaliação estão vinculadas às
alterações nos objetivos e conteúdos que foram acrescidos ou
eliminados.

Adaptações significativas na temporalidade:

Referem-se ao ajuste temporal possível para que o aluno
adquira conhecimento e habilidades que estão ao seu alcance,
mas que dependem do ritmo próprio ou do repertorio anterior
que esteja indispensável para novas aprendizagens.
Níveis de adequações curriculares:



• No âmbito do projeto político pedagógico;
• No currículo desenvolvido na sala de aula;
• No nível individual.
Novo Nível do Projeto Político Pedagógico
        Exemplos de Algumas Ações

• A escola flexibiliza os critérios e os procedimentos
  pedagógicos levando em conta a diversidade dos seus
  alunos;
• O contexto escolar permite discussões e propicia
  medidas diferenciadas na metodologia, avaliação e
  promoção;
• Diversificação de técnicas, procedimentos e estratégias
  de ensino e aprendizagem;
• Identificação e avaliação diagnóstica do aluno com
  N.E.E, com apoio de outros setores;
• Elabora objetivos gerais levando em conta a diversidade
  a diversidade dos alunos.
Adequações relativas ao currículo na sala de
          aula (realizadas pelo professor)

•   Relação professor aluno;
•   Relações entre colegas;
•   Agrupamento dos alunos;
•   Cooperatividade;
•   Organização especial em sala de aula;
•   Seleção, adequação e a utilização dos recursos materiais,
    equipamentos e mobiliário de modo que favoreça a aprendizagem de
    todos;
•   Organização do tempo considerando os serviços de apoio ao aluno e o
    respeito ao ritmo próprio de aprendizagem e desempenho de cada
    um;
•   Avaliação flexível;
•   Metodologia, atividades e procedimentos de ensino de acordo com a
    necessidade do aluno;
•   Atividades diversificadas adequadas de modo que atendam ás
    peculiaridades individuais e grupais na sala de aula.
Sugestões que favoreçam o acesso ao Currículo


•   Agrupar os alunos de maneira que facilite a realização de
    atividades em grupo e incentive a comunicação
•   Propiciar ambientes com adequada luminosidade,
    sonoridade e movimentação;
•   Encorajar, estimular e reforçar a comunicação, a
    participação, o sucesso, a iniciativa e o desempenho do
    aluno.
•   Adaptar materiais escritos de uso comum: destacar alguns
    aspectos que necessitam ser aprendidos com cores,
    desenhos traços, cobrir partes que possam desviar a
    atenção do aluno.
• Incluir desenhos, gráficos que ajudem na compreensão:
  destacar imagens; modificar conteúdos de material escrito
  de modo a torna-lo mais acessível à compreensão;
• Providenciar adaptação de instrumentos de avaliação e de
  ensino-aprendizagem;
• Favorecer o processo comunicativo entre aluno-aluno,
  aluno-professor, aluno-adulto.
• Providenciar softwares educativos;
• Despertar motivação, atenção e interesse dos alunos;
• Apoiar o uso dos materiais de ensino aprendizagem de uso
  comum;
• Atuar para eliminar sentimentos de inferioridade, menos
  valia e fracasso.
Adaptações metodológicas e didáticas

• Situar os alunos nos grupos com os quais melhor trabalha;
• Adotar métodos e técnicas de ensino e aprendizagem especificas para
  o aluno na operacionalização dos conteúdos curriculares sem prejuízo
  para as atividades;
• Utilizar técnicas, procedimentos e instrumentos de avaliação distintos
  da classe, quando necessário sem alterar os objetivos da avaliação;
• Introduzir atividades individuais complementares para o aluno
  alcançar os objetivos comuns aos demais colegas. Estas atividades
  podem se realizar na sala de aula ou em atendimento de apoio.
• Eliminar atividades que não beneficiem o aluno ou que lhe restrinja
  uma participação ativa ou real ou ainda que esteja impossibilitado de
  executar;
• Substituir objetos que o aluno, em razão de sua preferência, não
  consiga realizar por outros acessíveis, significativos e básicos para o
  aluno.
Adequações conteúdos curriculares e no
         processo avaliativo

• Adequar os objetivos conteúdos e critérios de avaliação o
  que implica modificar objetivos considerando as condições
  do aluno em relação aos demais colegas da turma.
• Priorizar determinados objetivos, conteúdos e critérios de
  avaliação. Essa priorização implica em abandonar os
  objetivos definidos para o grupo, mas acrescentar outros
  mais concernentes com as necessidades educacionais de
  cada aluno.
• Mudar a temporalidade dos objetivos, conteúdos e
  critérios de avaliação (o aluno com N.E.E poderá alcançar
  os mesmos objetivos do grupo mesmo que requeira um
  tempo maior para isso)
• Introduzir conteúdos, objetivos e critérios de avaliação. O
  acréscimo de objetivos, conteúdos e critérios de avaliação não
  pressupõe a eliminação ou redução dos elementos constantes
  do currículo regular desenvolvido pelo aluno;
• Eliminar conteúdos, objetivos e critérios de avaliação,
  definidos para o aluno em razão de suas deficiências ou
  limitações pessoais. A supressão destes conteúdos e objetivos
  da programação educacional regular não deve causar prejuízo
  para a sua escolarização e promoção acadêmica. Deve
  considerar, rigorosamente, o significado dos conteúdos e
  habilitados, ou seja, se são básicas, fundamentais para sua
  aprendizagem e pré-requisitos para aprendizagem
  posteriores.
As medidas de adequações curriculares devem
considerar os seguintes aspectos, dentre outros:


• Ser precedida de uma criteriosa avaliação do
  aluno, considerando, a sua competência
  acadêmica;
• Fundamentar-se na análise do contexto escolar e
  familiar, que favoreça a identificação dos
  elementos      adaptativos     necessários  que
  possibilitem as alterações indicadas;
• Contar com a participação da equipe docente e
  técnica da sala de escola e com o apoio de uma
  equipe multidisciplinar;
• Promover o registro documental das medidas
  adaptativas adotadas, para integrar o acervo
  documental do aluno;
• Evitar as programações individuais sejam
  definidas, organizadas e realizadas com prejuízo
  para o aluno, ou seja, para seu desempenho,
  promoção escolar e socialização;
• Adotar critérios para evitar adequações
  curriculares que impliquem na supressão de
  conteúdos      significativos  (quantitativos    e
  qualitativos),bem como a eliminação de disciplinas
  ou de áreas curriculares completas.
Quando relacionado ao aluno com N.E.E,
   processo avaliativo de vê focalizar:

• Os aspectos do desenvolvimento (biológico, intelectual,
  motor, emocional, social, comunicação e linguagem);
• O nível de competência curricular (capacidade do aluno em
  relação aos conteúdos curriculares anteriores e os a serem
  desenvolvidos);
• O estilo de aprendizagem (motivação, capacidade de
  atenção, interesses acadêmicos, estratégias próprias de
  aprendizagem, tipos preferenciais de agrupamento que
  facilitam a aprendizagem e condições físico-ambientais
  mais favoráveis para aprender).
“SE REALMENTE QUEREMOS QUE ALGUÉM
FAÇA PARTE DAS NOSSAS VIDAS FAREMOS O
QUE FOR PRECISO PARA RECEBER ESSA
PESSOA E ACOMODAR SUAS NECESSIDADES”.
FOREST, 1988.
REFERÊNCIAS:
• PARECER Nº 56/2006-CED
• RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 2/2001
SABERES E PRATICAS DA EDUCAÇÃO
INCLUSIVA
• UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO-RJ

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Adaptaescurriculares 110729101049-phpapp02

  • 1.
  • 2.
  • 3. (...) As adaptações curriculares constituem possibilidades educacionais de atuar frente as dificuldades de aprendizagem dos alunos. Pressupõe que se realize adaptação do currículo regular, quando necessário, para torná-lo apropriado as peculiaridades dos alunos com n.e.e. Não um novo currículo, mas um currículo dinâmico, alterável, passível de ampliação, para que atenda realmente a todos os educadores.
  • 4. As adequações curriculares implicam a planificação pedagógica e ações docentes em critérios que definem: • O que os alunos devem aprender; • Como e quando aprender; • Que formas de organização do ensino são mais eficientes para o processo de aprendizagem; • Como e quando avaliar o aluno.
  • 5. Sugestões para que cada escola construa, possibilidades educacionais a partir das necessidades de seus alunos: Para que os alunos n.e.e possam participar integralmente e em ambiente rico de oportunidades que favoreçam a aprendizagem é preciso considerar: A preparação e dedicação da equipe educacional e dos professores; Apoio e recursos especializados quando forem necessários. Adaptações curriculares de acesso ao currículo. As decisões curriculares de vem envolver a equipe da escola ( professor da sala de aula, direção, supervisão e orientação educacional e o professor do AEE ) para realizar a avaliação, a identificação das necessidades espaciais e providenciar apoio correspondente para o professor e o aluno.
  • 7. • No âmbito do Projeto Político Pedagógico - focalizar, principalmente, a organização escolar e os serviços de apoio. • No currículo desenvolvido na sala de aula – Focalizar a organização e os procedimentos didáticos – pedagógicos e destacar o como fazer, a organização temporal dos componentes e dos conteúdos curriculares de modo que favorece a efetiva participação, integração e aprendizagem do aluno. • No nível individual – focalizam a atuação do professor da sala de aula e do A.E.E, na avaliação e o atendimento do aluno, que farão a definição do nível de competência curricular do educando e a identificação dos fatores que interferem no processo ensino – aprendizagem.
  • 8. As adaptações tem o currículo regular como referencia considerando: • A real necessidade dessas adaptações; • Avaliação do nível de competência curricular do aluno; • Respeito ao caráter processual permitindo alterações constantes.
  • 9. Adaptações de conteúdos e avaliação: • Adequar os objetivos, conteúdos e critérios de avaliação, o que implica modificar os objetivos, considerando as condições do aluno em relação aos colegas da turma; • Mudar a temporalidade dos objetivos, conteúdos e critérios de avaliação; • Mudar a temporalidade das disciplinas do curso, série ou ciclo ou seja, cursar menos disciplina no ano letivo estendendo o período de duração do curso, série ou ciclo que frequenta; • A supressão dos conteúdos e objetivos da programação não devem causar prejuízos para a escolarização e promoção acadêmica.
  • 10. Considerações... • A educação infantil deve assegurar o A.E.E. • O professor do A.E.E juntamente com o professor da sala de aula comum devem elaborar os Planos de Estudos adequados ao desenvolvimento do aluno que deve ser o guia a ser implementado descrevendo as competências a serem desenvolvidas e os resultados que se espera alcançar, que deverá ser acompanhado do parecer descritivo. • A avaliação da aprendizagem do aluno também deve ser realizada pela equipe pedagógica da escola.
  • 11. Adequações organizativas têm um caráter facilitador do processo educativo e dizem respeito: • Ao tipo de agrupamento de alunos; • À organização didática da aula; • À organização dos períodos definidos para o desenvolvimento das atividades previstas.
  • 12. As adequações relativas aos objetivos e conteúdos dizem respeito: • A priorização de conteúdos que garantam funcionalidade e que sejam essenciais e instrumentais para as aprendizagens posteriores. Ex: habilidade de leitura, escrita, cálculos... • À priorização de objetivos que enfatizam a capacidade e habilidades básicas de atenção, adaptabilidade, participação. Ex: habilidades sociais, de trabalho em equipe de persistência na tarefa... • À sequenciação pormenorizada de conteúdos que requeiram processos gradativos de menor á maior complexidade das tarefas, atendendo á sequência de passos, à ordenação da aprendizagem;
  • 13. • Ao reforço da aprendizagem e à retomada de determinados conteúdos para garantir o seu domínio e a sua consolidação. • À eliminação de conteúdos menos relevantes, secundários para dar enfoque mais intensivo e prolongado a conteúdos considerados básicos e essenciais ao currículo.
  • 14. Adequações avaliativas dizem respeito à seleção de técnicas e instrumentos para avaliar o aluno: • À alteração nos métodos definidos para o ensino dos conteúdos curriculares; • À seleção de um método mais acessível para o aluno; • À introdução de atividades complementares que requeiram habilidades diferentes ou a fixação e consolidação de conhecimentos já ministrados; • À introdução de atividades prévias que preparam o aluno para novas aprendizagens; • À introdução de atividades alternativas; • À alternação do nível de abstração, oferecendo recursos de apoio; • À alternação do nível de complexidade – simplificação da atividade.
  • 15. Adequações curriculares significativas, relativas: • Aos objetivos; • Aos conteúdos; • Á organização; • À avaliação; • À temporalidade.
  • 16. Adequações relativas aos objetivos sugerem decisões que modificam significativamente o planejamento quanto aos objetivos definidos: • Eliminação dos objetivos básicos; • Introdução dos objetivos específicos alternativos; (não previsto aos demais alunos) • Introdução de objetivos específicos complementares; ( não previsto aos demais alunos)
  • 17. Adequações relativas aos conteúdos básicos e essências ao currículo: • Introdução de novos conteúdos não previstos aos demais alunos, mas essenciais para alguns alunos; • Eliminação de conteúdos que embora essenciais no currículo, sejam inviáveis de aquisição por parte do aluno.
  • 18. Adaptação relativas à metodologia são consideradas significativas quando implicam uma modificação expressiva no planejamento e na atuação docente: • À introdução de métodos muitos específicos; • Às alterações nos procedimentos didáticos; • À organização significativa diferenciada da sala de aula.
  • 19. Adaptações na avaliação: As adequações significativas na avaliação estão vinculadas às alterações nos objetivos e conteúdos que foram acrescidos ou eliminados. Adaptações significativas na temporalidade: Referem-se ao ajuste temporal possível para que o aluno adquira conhecimento e habilidades que estão ao seu alcance, mas que dependem do ritmo próprio ou do repertorio anterior que esteja indispensável para novas aprendizagens.
  • 20. Níveis de adequações curriculares: • No âmbito do projeto político pedagógico; • No currículo desenvolvido na sala de aula; • No nível individual.
  • 21. Novo Nível do Projeto Político Pedagógico Exemplos de Algumas Ações • A escola flexibiliza os critérios e os procedimentos pedagógicos levando em conta a diversidade dos seus alunos; • O contexto escolar permite discussões e propicia medidas diferenciadas na metodologia, avaliação e promoção; • Diversificação de técnicas, procedimentos e estratégias de ensino e aprendizagem; • Identificação e avaliação diagnóstica do aluno com N.E.E, com apoio de outros setores; • Elabora objetivos gerais levando em conta a diversidade a diversidade dos alunos.
  • 22. Adequações relativas ao currículo na sala de aula (realizadas pelo professor) • Relação professor aluno; • Relações entre colegas; • Agrupamento dos alunos; • Cooperatividade; • Organização especial em sala de aula; • Seleção, adequação e a utilização dos recursos materiais, equipamentos e mobiliário de modo que favoreça a aprendizagem de todos; • Organização do tempo considerando os serviços de apoio ao aluno e o respeito ao ritmo próprio de aprendizagem e desempenho de cada um; • Avaliação flexível; • Metodologia, atividades e procedimentos de ensino de acordo com a necessidade do aluno; • Atividades diversificadas adequadas de modo que atendam ás peculiaridades individuais e grupais na sala de aula.
  • 23. Sugestões que favoreçam o acesso ao Currículo • Agrupar os alunos de maneira que facilite a realização de atividades em grupo e incentive a comunicação • Propiciar ambientes com adequada luminosidade, sonoridade e movimentação; • Encorajar, estimular e reforçar a comunicação, a participação, o sucesso, a iniciativa e o desempenho do aluno. • Adaptar materiais escritos de uso comum: destacar alguns aspectos que necessitam ser aprendidos com cores, desenhos traços, cobrir partes que possam desviar a atenção do aluno.
  • 24. • Incluir desenhos, gráficos que ajudem na compreensão: destacar imagens; modificar conteúdos de material escrito de modo a torna-lo mais acessível à compreensão; • Providenciar adaptação de instrumentos de avaliação e de ensino-aprendizagem; • Favorecer o processo comunicativo entre aluno-aluno, aluno-professor, aluno-adulto. • Providenciar softwares educativos; • Despertar motivação, atenção e interesse dos alunos; • Apoiar o uso dos materiais de ensino aprendizagem de uso comum; • Atuar para eliminar sentimentos de inferioridade, menos valia e fracasso.
  • 25. Adaptações metodológicas e didáticas • Situar os alunos nos grupos com os quais melhor trabalha; • Adotar métodos e técnicas de ensino e aprendizagem especificas para o aluno na operacionalização dos conteúdos curriculares sem prejuízo para as atividades; • Utilizar técnicas, procedimentos e instrumentos de avaliação distintos da classe, quando necessário sem alterar os objetivos da avaliação; • Introduzir atividades individuais complementares para o aluno alcançar os objetivos comuns aos demais colegas. Estas atividades podem se realizar na sala de aula ou em atendimento de apoio. • Eliminar atividades que não beneficiem o aluno ou que lhe restrinja uma participação ativa ou real ou ainda que esteja impossibilitado de executar; • Substituir objetos que o aluno, em razão de sua preferência, não consiga realizar por outros acessíveis, significativos e básicos para o aluno.
  • 26. Adequações conteúdos curriculares e no processo avaliativo • Adequar os objetivos conteúdos e critérios de avaliação o que implica modificar objetivos considerando as condições do aluno em relação aos demais colegas da turma. • Priorizar determinados objetivos, conteúdos e critérios de avaliação. Essa priorização implica em abandonar os objetivos definidos para o grupo, mas acrescentar outros mais concernentes com as necessidades educacionais de cada aluno. • Mudar a temporalidade dos objetivos, conteúdos e critérios de avaliação (o aluno com N.E.E poderá alcançar os mesmos objetivos do grupo mesmo que requeira um tempo maior para isso)
  • 27. • Introduzir conteúdos, objetivos e critérios de avaliação. O acréscimo de objetivos, conteúdos e critérios de avaliação não pressupõe a eliminação ou redução dos elementos constantes do currículo regular desenvolvido pelo aluno; • Eliminar conteúdos, objetivos e critérios de avaliação, definidos para o aluno em razão de suas deficiências ou limitações pessoais. A supressão destes conteúdos e objetivos da programação educacional regular não deve causar prejuízo para a sua escolarização e promoção acadêmica. Deve considerar, rigorosamente, o significado dos conteúdos e habilitados, ou seja, se são básicas, fundamentais para sua aprendizagem e pré-requisitos para aprendizagem posteriores.
  • 28. As medidas de adequações curriculares devem considerar os seguintes aspectos, dentre outros: • Ser precedida de uma criteriosa avaliação do aluno, considerando, a sua competência acadêmica; • Fundamentar-se na análise do contexto escolar e familiar, que favoreça a identificação dos elementos adaptativos necessários que possibilitem as alterações indicadas; • Contar com a participação da equipe docente e técnica da sala de escola e com o apoio de uma equipe multidisciplinar;
  • 29. • Promover o registro documental das medidas adaptativas adotadas, para integrar o acervo documental do aluno; • Evitar as programações individuais sejam definidas, organizadas e realizadas com prejuízo para o aluno, ou seja, para seu desempenho, promoção escolar e socialização; • Adotar critérios para evitar adequações curriculares que impliquem na supressão de conteúdos significativos (quantitativos e qualitativos),bem como a eliminação de disciplinas ou de áreas curriculares completas.
  • 30. Quando relacionado ao aluno com N.E.E, processo avaliativo de vê focalizar: • Os aspectos do desenvolvimento (biológico, intelectual, motor, emocional, social, comunicação e linguagem); • O nível de competência curricular (capacidade do aluno em relação aos conteúdos curriculares anteriores e os a serem desenvolvidos); • O estilo de aprendizagem (motivação, capacidade de atenção, interesses acadêmicos, estratégias próprias de aprendizagem, tipos preferenciais de agrupamento que facilitam a aprendizagem e condições físico-ambientais mais favoráveis para aprender).
  • 31. “SE REALMENTE QUEREMOS QUE ALGUÉM FAÇA PARTE DAS NOSSAS VIDAS FAREMOS O QUE FOR PRECISO PARA RECEBER ESSA PESSOA E ACOMODAR SUAS NECESSIDADES”. FOREST, 1988.
  • 32. REFERÊNCIAS: • PARECER Nº 56/2006-CED • RESOLUÇÃO CNE/CEB Nº 2/2001 SABERES E PRATICAS DA EDUCAÇÃO INCLUSIVA • UNIVERSIDADE CASTELO BRANCO-RJ