O documento discute os conceitos e técnicas do fotojornalismo, incluindo os tipos de gêneros fotográficos, técnicas de enquadramento, foco e controle da imagem, além da manipulação digital de fotografias.
2. Introdução
• Linha editorial é uma política predeterminada
pela direção do veículo de comunicação ou pela
diretoria da empresa que determina “a lógica
pela qual a empresa jornalística enxerga o
mundo”;
• Ela indica seus valores, aponta seus paradigmas
e influencia decisivamente na construção de sua
mensagem, além de orientar o modo como cada
texto será redigido, definir quais termos podem
ou não, quais devem ser usados, e qual a
hierarquia que cada tema terá na edição final;
• A linha editorial não é um valor-notícia dos fatos
a serem abordados (ou seja, de seleção), mas
sim um valor-notícia da forma de realizar a pauta
(ou seja, de construção).
3. O Surgimento
• Com a mudança de caráter da
imprensa para um modo de
produção comercial, as empresas
jornalísticas tiveram que se adaptar
para atrair anunciantes, visando
mantê-las funcionando. A partir
disso, foram criadas regras para
dirigir o trabalho de
repórteres, editores e
redatores, garantindo que os
interesses comerciais dos
anunciantes não se choquem com as
notícias veiculadas nas edições
distribuídas.
4. Princípios organizacionais /
Manuais de Redação e Estilo
• Para nortear as características
editoriais de cada empresa, as chefias
das organizações passaram a
formular Manuais de Redação e Estilo
visando doutrinar os Jornalistas
recém-chegados a trabalhar de acordo
com a linha dogmática da publicação.
Nos manuais, estão contidas regras
de redação, escrita, organização
editorial, posicionamentos e
disposição de anunciantes, entre
outras informações;
• No Brasil, os manuais mais famosos
são o dos jornais Folha de São Paulo,
Estado de São Paulo, O Globo, e das
rádios Jovem Pan e CBN.
5. O código de ética
• Assim como os manuais de Redação
e Estilo das empresas jornalísticas, é
uma série de regras formuladas
pela Fenaj, Federação Nacional dos
Jornalistas, que regulamenta o
trabalho do profissional da área.
Nela estão dispostos pontos como o
direito à Informação, conduta
profissional, responsabilidades, rela
ções profissionais, e propõe sanções
aos jornalistas que descumprem
essas diretrizes.
• A última atualização do Código de
Ética é do ano de 2007.
6. Acordos implícitos
• Mesmo com a liberdade de Imprensa, a profissão de Jornalista apresenta
alguns acordos não formais que não aparecem no código de ética ou
nos manuais de redação e estilo, mas que tratam da produção
noticiosa, visando evitar situações constrangedoras ou suscitar
questões difíceis de lidar. Exemplos: a não veiculação de notícias
envolvendo suicídios, evitar na editoria de política termos como
“golpe”, etc.
7. Artigos de opinião
• São textos presentes nos produtos
jornalísticos nos quais o autor
apresenta seu ponto de vista sobre
temas geralmente polêmicos, e que
exigem uma posição por parte dos
ouvintes, espectadores e leitores;
• Nos artigos de opinião, também
conhecidos como “gêneros
argumentativos”, o autor tem a
intenção de convencer seu público.
Para isso, precisa apresentar bons
argumentos, que consistem em
verdades e opiniões.
8. Divisão por editorias
• Cidade;
• Nacional, País;
• Internacional, Mundo;
• Política;
• Economia e Negócios;
• Ciência e tecnologia;
• Esportes;
• Artes e Espetáculos;
• Cultura e lazer;
• Turismo;
• Serviços;
• Classificados;
• Etc.
10. Conceitos
• O fotojornalismo é um ramo que engloba a área do Jornalismo
responsável pela ilustração de reportagens e matérias através da
imagem. Assim como a ilustração, a charge e o infográfico, a fotografia
tem o papel de transmitir a informação de forma clara e objetiva.
11. Gêneros do Fotojornalismo
(parte 1)
• Fotografia social: Envolve as editorias de
Cidade, Política, Economia e
Negócios, Nacional e Internacional. Serve
para ilustrar e denunciar fatos e
acontecimentos gerais, incluindo tragédias
e escândalos;
• Fotografia esportiva: Como o próprio
nome já diz, é voltada especialmente para
a cobertura de fatos e eventos esportivos.
Atua como um suporte de uma
resenha, ilustrando um determinado lance
ou momento do evento;
12. Gêneros do Fotojornalismo
(parte 2)
• Fotografia cultural: Ilustra as editorias de
Artes e Espetáculos, Cultura e Lazer, e
Turismo. Geralmente este tipo de fotografia
chama mais a atenção do que o texto
noticioso propriamente dito, fazendo o
caminho inverso e transformando o material
redigido em um suporte para a ilustração;
• Fotografia policial: Categoria associada a
imagens de combate, apreensão e ou
repressão, crimes, mortes. Para este tipo de
cobertura, alguns cuidados extras são
tomados, como o uso de coletes à prova de
balas, treinamento de registros em
situações de conflito, os repórteres
fotográficos receberam apoio das forças
policiais, etc.
13. Técnica (parte 1)
Enquadramento:
É a posição para a captura de um registro por parte do fotógrafo.
Geralmente o enquadramento é feito dividindo a imagem em nove
quadrantes e capturando como ponto central uma das interseções desses
quadrantes;
14. Técnica (parte 2)
Foco:
Pode ser definido como a qualidade de nitidez da imagem capturada.
Existem vários tipos de lentes diferentes (grande angular, para capturas com
foco mais amplo; normal, para fotos que não exijam muitos recursos; e
teleobjetiva, para registros com focos de localização mais distante), que
permitem fazer fotografias nas mais difíceis condições de luz e
posicionamento.
16. Técnica (parte 3)
Controle da imagem:
Cada câmera tem um dispositivo chamado obturador, que abre e fecha
quando você aperta o botão para tirar uma foto, marcando o tempo de
exposição do filme à luz. Este dispositivo pode garantir uma boa imagem, ou
então problemas como o de uma foto completamente escura (que recebeu
pouca luz) ou muito clara (que recebeu luz demais). Câmeras
semiprofissionais e profissionais possuem esse controle para o fotógrafo. Já
câmeras normais tem esse recurso automático;
18. Manipulação de fotografias
• Mesmo que uma foto já ofereça
uma qualidade aceitável para
publicação, esta pode receber
reforços de cor ou correções
digitalmente, através de programas
de edição. O software mais comum
é o Adobe Photoshop, mas outros
que também são bem populares
são o Gimp e o Photoscape;
• Este recurso foi popularizado com
o desenvolvimento das ferramentas
digitais. Mas a manipulação
artificial de imagens já existia na
época da fotografia analógica (com
a utilização de filmes).