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O Homem e a Cultura

02/13/14

Prof. Jorge Freire Póvoas

1
O Homem e a Cultura
 Quais são as diferenças entre o trabalho do homem e o animal? Por
exemplo, entre o "trabalho" paciente da aranha tecendo a sua teia e o
homem que constrói uma estrada?
 O trabalho da aranha não têm história, não se renova. É o mesmo em
todos os tempos, salvo as modificações determinadas pela evolução das
espécies e as decorrentes de mutações genéticas.
 O animal não inventa o instrumento, não o aperfeiçoa, nem o conserva
para uso posterior. Não há nada que se compare as transformações
realizadas pelo homem enquanto criador.
 O homem é um ser que fala e a palavra se encontra no limiar do seu
universo, pois o caracteriza fundamentalmente e o distingue do animal.

02/13/14

Prof. Jorge Freire Póvoas

2
A Linguagem
 Poderíamos dizer, porém, que os animais também têm linguagem. Mas,

a natureza dessa comunicação não se compara à revolução que a
linguagem humana provoca na relação do homem com o mundo.
 A diferença entre a linguagem humana e a do animal está no fato de
que o animal não conhece o símbolo, somente o índice. O índice está
relacionado de forma fixa e única com a coisa a que se refere. Por
exemplo, as frases com que adestramos o cachorro devem ser sempre
as mesmas, pois são índices, isto é, indicam alguma coisa muito
específica.
 O símbolo é universal e flexível. A palavra cruz não tem um sentido
unívoco, o que ela representa no cristianismo não é o mesmo para certos
roqueiros, se usada de cabeça para baixo, adquire outro significado.

02/13/14

Prof. Jorge Freire Póvoas

3
A Linguagem
 A linguagem animal visa a adaptação à situação concreta, enquanto a

linguagem humana intervém como uma forma abstrata que distancia o
homem da experiência vivida, tornando-o capaz de reorganizá-la numa
outra totalidade e lhe dar novo sentido.
 É pela palavra que somos capazes de nos situar no tempo. Lembramos
o que ocorreu no passado e antecipando o futuro pelo pensamento.
 Enquanto o animal vive sempre no presente, as dimensões humanas
se ampliam para além de cada momento.
 A linguagem humana permite a transformação do homem sobre o
mundo e com isso completamos a distinção: o homem é um ser que
trabalha, produz o mundo e a si mesmo.

02/13/14

Prof. Jorge Freire Póvoas

4
O Trabalho
 O animal não produz a sua existência, mas apenas a conserva agindo
instintivamente. Na verdade o animal não trabalha de forma racional, ele
o faz para preservar a espécie.
 No trabalho humano a ação é dirigida por finalidades conscientes, como
uma resposta aos desafios da natureza, na luta pela sobrevivência, de
forma racional.
 Ao reproduzir técnicas que outros homens já usaram e ao inventar
outras novas, a ação humana se torna fonte de idéias e ao mesmo tempo
uma experiência propriamente dita.
 O trabalho, ao mesmo tempo que transforma a natureza, adaptando-a
às necessidades humanas, altera o próprio homem desenvolvendo suas
faculdades.
02/13/14

Prof. Jorge Freire Póvoas

5
O Trabalho
 Pelo trabalho, o homem se autoproduz, enquanto o animal permanece
sempre o mesmo. A existência humana precede a sua essência na visão
existencialista de Sartre.
 O animal permanece sempre o mesmo já que repete os gestos comuns
da sua espécie. Já o homem muda as maneiras pelas quais age sobre o
mundo, estabelecendo relações também mutáveis, que por sua vez
alteram sua maneira de perceber, de pensar e de sentir.
 Por ser uma atividade relacional, o trabalho além de desenvolver
habilidades, permite que a convivência não só facilite a aprendizagem e
o aperfeiçoamento dos instrumentos, mas também enriqueça a
afetividade resultante do relacionamento humano: experimentando
emoções de expectativa, desejo, prazer, medo, inveja, o homem aprende
a conhecer a natureza, as pessoas e a si mesmo.

02/13/14

Prof. Jorge Freire Póvoas

6
Humanização
 O trabalho é a atividade humana por excelência, pela qual o homem
intervém na natureza e em si mesmo, por ser assim, o trabalho é
condição de transcendência, portanto é expressão da liberdade.
 O mundo resultante da ação humana é um mundo que não podemos
chamar de natural, pois se encontra transformado pelo homem, assim
como sua Cultura.
 A palavra Cultura também tem vários significados, tais como o de
Cultura da terra ou Cultura de um homem letrado. Em Antropologia
Filosófica, Cultura significa tudo que o homem produz ao construir sua
existência como: as práticas, as teorias, as instituições, os valores
materiais e espirituais.
 Logo, Cultura é um conjunto de símbolos elaborados por um povo em
determinado tempo e lugar. Dada a infinita possibilidade de simbolizar,
as culturas dos povos são múltiplas e variadas.
02/13/14

Prof. Jorge Freire Póvoas

7
A Comunidade dos Homens
 O homem não se define apenas por um modelo que o antecede, nem é
apenas o que as circunstanciais fizeram dele.
 Ele se define pelo lançar-se no futuro, antecipando por meio de um
projeto a sua ação consciente sobre o mundo.
 Não há caminho feito, mas a fazer. Não há modelo de conduta, mas um
processo contínuo de estabelecimento de valores. Nada mais se
apresenta como absolutamente certo e inquestionável.
 Ao mesmo tempo em que parece ser sua fragilidade (não ter uma
essência pronta) é justamente sua característica mais nobre, por ter o
homem a capacidade de escolher, construir “o que ele vai ser”. A isso a
Filosofia chama de liberdade.
02/13/14

Prof. Jorge Freire Póvoas

8
A Comunidade dos Homens
 O homem é um ser que fala e por meio da palavra e da ação

transforma e é transformado. Por ser a ação humana coletiva, o trabalho
é executado como tarefa social e a palavra toma sentido pelo diálogo.
 O mundo cultural é um sistema de significados já estabelecidos por
outros, de modo que ao nascer, a criança encontra o mundo de valores
já dados, onde ela vai se situar.
 A língua que aprende, a maneira de se alimentar, o jeito de sentar,
andar, correr, as relações familiares, tudo enfim se acha codificado. Até
na emoção, que pareceria ser uma manifestação espontânea, o homem
fica à mercê de regras que dirigem de certa forma a sua expressão.
 Podemos observar como a nossa sociedade, preocupada com a visão
estereotipada da masculinidade, por exemplo, vê com complacência o
choro feminino e o recrimina no homem.
02/13/14

Prof. Jorge Freire Póvoas

9
A Comunidade dos Homens
 Cabe ao homem a preocupação constante de manter viva a dialética, a

contradição fecunda de pólos que se opõem mas, não se separam. Ao
mesmo tempo em que o homem é um ser social, ele também é uma
pessoa. Logo, tem uma individualidade que o distingue dos demais.
 A função de "estranhamento" é fundamental para o homem
desencadear as forças criativas e que se manifesta de múltiplas formas,
ou seja, quando paramos para refletir na vida diária, quando o filósofo se
admira com o que parece óbvio, quando o artista lança um olhar novo
sobre a sensibilidade já embaçada pelo costume, quando o cientista
descobre uma nova hipótese.
 O "sair de si" é remédio para o preconceito, para o dogmatismo, as
convicções inabaláveis e portanto paralisantes. A finalidade da Filosofia
é levar o homem para um mergulho dentro do seu próprio ser e ao
retomar dessa "viagem", ele possa entender o significado da existência.
02/13/14

Prof. Jorge Freire Póvoas

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Homem, Cultura e Trabalho

  • 1. O Homem e a Cultura 02/13/14 Prof. Jorge Freire Póvoas 1
  • 2. O Homem e a Cultura  Quais são as diferenças entre o trabalho do homem e o animal? Por exemplo, entre o "trabalho" paciente da aranha tecendo a sua teia e o homem que constrói uma estrada?  O trabalho da aranha não têm história, não se renova. É o mesmo em todos os tempos, salvo as modificações determinadas pela evolução das espécies e as decorrentes de mutações genéticas.  O animal não inventa o instrumento, não o aperfeiçoa, nem o conserva para uso posterior. Não há nada que se compare as transformações realizadas pelo homem enquanto criador.  O homem é um ser que fala e a palavra se encontra no limiar do seu universo, pois o caracteriza fundamentalmente e o distingue do animal. 02/13/14 Prof. Jorge Freire Póvoas 2
  • 3. A Linguagem  Poderíamos dizer, porém, que os animais também têm linguagem. Mas, a natureza dessa comunicação não se compara à revolução que a linguagem humana provoca na relação do homem com o mundo.  A diferença entre a linguagem humana e a do animal está no fato de que o animal não conhece o símbolo, somente o índice. O índice está relacionado de forma fixa e única com a coisa a que se refere. Por exemplo, as frases com que adestramos o cachorro devem ser sempre as mesmas, pois são índices, isto é, indicam alguma coisa muito específica.  O símbolo é universal e flexível. A palavra cruz não tem um sentido unívoco, o que ela representa no cristianismo não é o mesmo para certos roqueiros, se usada de cabeça para baixo, adquire outro significado. 02/13/14 Prof. Jorge Freire Póvoas 3
  • 4. A Linguagem  A linguagem animal visa a adaptação à situação concreta, enquanto a linguagem humana intervém como uma forma abstrata que distancia o homem da experiência vivida, tornando-o capaz de reorganizá-la numa outra totalidade e lhe dar novo sentido.  É pela palavra que somos capazes de nos situar no tempo. Lembramos o que ocorreu no passado e antecipando o futuro pelo pensamento.  Enquanto o animal vive sempre no presente, as dimensões humanas se ampliam para além de cada momento.  A linguagem humana permite a transformação do homem sobre o mundo e com isso completamos a distinção: o homem é um ser que trabalha, produz o mundo e a si mesmo. 02/13/14 Prof. Jorge Freire Póvoas 4
  • 5. O Trabalho  O animal não produz a sua existência, mas apenas a conserva agindo instintivamente. Na verdade o animal não trabalha de forma racional, ele o faz para preservar a espécie.  No trabalho humano a ação é dirigida por finalidades conscientes, como uma resposta aos desafios da natureza, na luta pela sobrevivência, de forma racional.  Ao reproduzir técnicas que outros homens já usaram e ao inventar outras novas, a ação humana se torna fonte de idéias e ao mesmo tempo uma experiência propriamente dita.  O trabalho, ao mesmo tempo que transforma a natureza, adaptando-a às necessidades humanas, altera o próprio homem desenvolvendo suas faculdades. 02/13/14 Prof. Jorge Freire Póvoas 5
  • 6. O Trabalho  Pelo trabalho, o homem se autoproduz, enquanto o animal permanece sempre o mesmo. A existência humana precede a sua essência na visão existencialista de Sartre.  O animal permanece sempre o mesmo já que repete os gestos comuns da sua espécie. Já o homem muda as maneiras pelas quais age sobre o mundo, estabelecendo relações também mutáveis, que por sua vez alteram sua maneira de perceber, de pensar e de sentir.  Por ser uma atividade relacional, o trabalho além de desenvolver habilidades, permite que a convivência não só facilite a aprendizagem e o aperfeiçoamento dos instrumentos, mas também enriqueça a afetividade resultante do relacionamento humano: experimentando emoções de expectativa, desejo, prazer, medo, inveja, o homem aprende a conhecer a natureza, as pessoas e a si mesmo. 02/13/14 Prof. Jorge Freire Póvoas 6
  • 7. Humanização  O trabalho é a atividade humana por excelência, pela qual o homem intervém na natureza e em si mesmo, por ser assim, o trabalho é condição de transcendência, portanto é expressão da liberdade.  O mundo resultante da ação humana é um mundo que não podemos chamar de natural, pois se encontra transformado pelo homem, assim como sua Cultura.  A palavra Cultura também tem vários significados, tais como o de Cultura da terra ou Cultura de um homem letrado. Em Antropologia Filosófica, Cultura significa tudo que o homem produz ao construir sua existência como: as práticas, as teorias, as instituições, os valores materiais e espirituais.  Logo, Cultura é um conjunto de símbolos elaborados por um povo em determinado tempo e lugar. Dada a infinita possibilidade de simbolizar, as culturas dos povos são múltiplas e variadas. 02/13/14 Prof. Jorge Freire Póvoas 7
  • 8. A Comunidade dos Homens  O homem não se define apenas por um modelo que o antecede, nem é apenas o que as circunstanciais fizeram dele.  Ele se define pelo lançar-se no futuro, antecipando por meio de um projeto a sua ação consciente sobre o mundo.  Não há caminho feito, mas a fazer. Não há modelo de conduta, mas um processo contínuo de estabelecimento de valores. Nada mais se apresenta como absolutamente certo e inquestionável.  Ao mesmo tempo em que parece ser sua fragilidade (não ter uma essência pronta) é justamente sua característica mais nobre, por ter o homem a capacidade de escolher, construir “o que ele vai ser”. A isso a Filosofia chama de liberdade. 02/13/14 Prof. Jorge Freire Póvoas 8
  • 9. A Comunidade dos Homens  O homem é um ser que fala e por meio da palavra e da ação transforma e é transformado. Por ser a ação humana coletiva, o trabalho é executado como tarefa social e a palavra toma sentido pelo diálogo.  O mundo cultural é um sistema de significados já estabelecidos por outros, de modo que ao nascer, a criança encontra o mundo de valores já dados, onde ela vai se situar.  A língua que aprende, a maneira de se alimentar, o jeito de sentar, andar, correr, as relações familiares, tudo enfim se acha codificado. Até na emoção, que pareceria ser uma manifestação espontânea, o homem fica à mercê de regras que dirigem de certa forma a sua expressão.  Podemos observar como a nossa sociedade, preocupada com a visão estereotipada da masculinidade, por exemplo, vê com complacência o choro feminino e o recrimina no homem. 02/13/14 Prof. Jorge Freire Póvoas 9
  • 10. A Comunidade dos Homens  Cabe ao homem a preocupação constante de manter viva a dialética, a contradição fecunda de pólos que se opõem mas, não se separam. Ao mesmo tempo em que o homem é um ser social, ele também é uma pessoa. Logo, tem uma individualidade que o distingue dos demais.  A função de "estranhamento" é fundamental para o homem desencadear as forças criativas e que se manifesta de múltiplas formas, ou seja, quando paramos para refletir na vida diária, quando o filósofo se admira com o que parece óbvio, quando o artista lança um olhar novo sobre a sensibilidade já embaçada pelo costume, quando o cientista descobre uma nova hipótese.  O "sair de si" é remédio para o preconceito, para o dogmatismo, as convicções inabaláveis e portanto paralisantes. A finalidade da Filosofia é levar o homem para um mergulho dentro do seu próprio ser e ao retomar dessa "viagem", ele possa entender o significado da existência. 02/13/14 Prof. Jorge Freire Póvoas 10