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Trafêgo urbano …
O mundo, tal como a vida, como os seres funciona invariavelmente por uma interacção
equilibrada, necessitando assim de medidas que consigam viabilizar e usufruir dos avanços
decorrentes num panorama saudável. Daí, seja estritamente necessário uma atitude
responsável nos meios de interacção e na própria comunicação neles latente. Aqui, analisar-
mo-emos o progresso do trafego urbano e todos as suas características.
Algo de fascinante se criou no ano de 1885, Benz Vélo patenteou o primeiro automóvel – o “
Benz Patent-Motorwagen. Embora aquém das velocidades “astronómicas” actuais, era, no seu
tempo o apgeu rodoviário, chegando a atingir os 13km/h. Em 1908, Henry Ford estabeleceu a
era da produção automóvel em massa, com o seu Ford T. O automóvel, que até então era algo
que apenas os grandes e ínfimos senhore possuíam era, apartir de essa data acessível a
qualquer trabalhador fabril.
Vemos hoje, século XXI o apogeu da eraa mecânica; com uma inovadora e insistente revolução
em termos ambientais referente ao consumo do mesmo, apostando com energias mais
“limpas”. Contudo, o problema é inerente a qualquerurbanizaçao desenvolvida; a afluência de
inumerosos veículos motorizados tornou-se algo deveras preocupante pois, a transição do
conceito – Automovél/Luxo – conheceu hoje outro palco onde o automóvel é visto como um
instrumento de trabalho , peça indispensável aos padroes sócias e urbanos a que um comum
civilizado citadino tem atender, pelo menos a maioria…
Esta maré motorizada é um ponto de peso da maioria das nações, inclusive Portugal. Pela sua
grave contribuição para a “nossa pegada” poluidora, vemos excessivo trafego urbano algo a
repensar. Isto, contado também com a poluição sonora que se faz sentir, tantos não são os
motores, buzinas , travagens , etc… Atendendo, com não menos importância, ao desconforto
que a movimentação e a ocupação que tal vasto numero de automóveis provoca numa cidade.
Estimando que a população nacional é de cerca de 10 milhoes de habitantes, mas que apenas
6 milhoes possuem um carro, e assumindo que todos os utilizam diariamente solitários, é algo
alarmante tendo em conta, o quão nocivo é , tanto para o ambiente como para o bem-estar
populacional.
Por outro aspecto, a massificação da sua variada produção, permitiu a obtenção do mesmo ao
um maior leque de consumidores. Hoje, podemos assumir que as matemáticas que vivem nos
pensamentos dos condutores atendem mais ao panorama temporal, do que a a real distância
a percorrer. Algo que permitiu os utilizadores das infra estuturas de comunicação, abrangir
uma maior área para o seu oficio, realizando provavelmente travessias diárias que partem da
sua localidade de residência, até á localidade “laboral”, e no entretanto é passível de passarem
por uma terceira , apenas para servir de elo de ligação.
Apesar de ser um problema inevitável inerente á industrialização e modernização, o excessivo
trafego urbano tem sofrido tentativas de redução, como é o caso da iniciativa: “ Dia Europeu
sem carros.”, onde algumas ruas de Lisboa estiveram cerradas ao transito, também a partir do
mesmo dia se implantou as carreira da Carris com possibilidade de transportes de bicicletas; -
A proibição da circulação de automóveis inferiores á data de 1980 na baixa Pombalina, devido
ao efeito nocivo dos motores “ancestrais”, consequentemente altamente poluidores; - A
criação de incentivos á opção de uso de bicicletas (por exemplo as eco-vias,etc..); - O incentivo
que juntou a STCP e a Metro na partilha da utilização das respectivas linhas de ambos , apenas
precisando de um bilhete único, atendendo assim , cativar a preferência de transportes
comunitários.
Caminhámos paraum ponto, em que a bicicleta é vista e aceite pelos cidadãos não apenas
como um instrumento de lazer , mas sim também como um utensílio de trabalho, o que é um
passo de relevo no ponto de vistas da manutenção ambiental, (tomando como exemplo os
países nórdicos.) bem como, as partilhas de automóveis que alguns cidadãos podem usufruir
mediante, claro está, das suas próprias necessidades.
De um ponto de vista organizativo, podemos contar por exemplo, com um leque de medidas
referentes á “Acessibilidade e Mobilidade” que tem por tópicos:
- As cidades das regiões periféricas necessitam de estar correctamente ligadas aos principais
aeroportos e aos grandes eixos das redes transeuropeias de transportes;
-A Coordenação entre vários meios de transporte e promoção( da utilização dos meios menos
poluentes;
-Gerir eficazmente os transportes urbanos, na cidade e na região circundante;
-Tornar os transportes públicos mais acessíveis;
- Incentivar a utilização da bicicleta de percursos a pé e das formas alternativas de transporte.
Medidas estas, incluídas no plano de “Orientação Estratégias Comunitárias 2007/2013 para as
áreas urbanas.”
Tendo em conta os parâmetros pelos quais prevemos nos reger, atendemos a uma sociedade
limpa, sociável e consequentemente consciencializada, que retirará os seus frutos numa
cidade “Verde”.
Os Novos pobres….
Hoje, assistimos ao desfecho turbulento da tendência democrática que tem vindo a assolar o
mundo civilizado. Enlevados numa falsaverdade que nós, cidadãos, subsidiamos financeira-
económica-moralmente, vivemos encavalgados nesta deslavada – Democracia, que não passa
senão de uma iluditória liberdade, com um celebrefalácia: ”Igualdade para todos…”
No mundo social de há poucas centenas de anos, deu – se a criação deum patamar mais ténue
entre a estratificação das camadas sociais – a classe média. Existia, até então apenas duas
classes sociais: a classe alta , abrigando destacadamente a nobreza, clero e o rei e,
seguintemente a classe baixa, protagonizada pela “ escória” da sociedade , o Povo.
Pelo decorrer do progresso, observou – se com a multiplicidade dos negócios mercantis
estabelecidos, o surgimento da “ nova burguesia”. Classe esta que, se convencionou como
possuidora de um poder aquisitivo e de um padrão de vida e de consumo razoáveis, de forma
a não apenas sufrir suas necessidades de sobrevivência como também a permitir se formas
variadas de lazer e cultura, embora sem chegar aos padrões considerados excessivos das
classes superiores.
Hoje, pleno século XXI, observamos pela mão de desenfreadas politicas governamentais e
insensatas mentalidades a degradação dessa classe social, originando o que conhecemos
actualmente por – “Novos pobres.”
Portugal atravessa uma crise de proporções incomensuráveis e em todas as frentes. Desde
uma profunda crise de valores, á desorientada organização governamental. A Europa padece
ao abalo financeiro, Portugal é arrastado, e, com uma política nacional já de si debilitada vê-se
em tormentos para sair do corredor do abismo. Desde corrupções enraizadas a impostos
impensáveis, assistimos ao declínio vil das famílias…
Abrindo a possibilidade de ser intitulado como “teoria da conspiração” é certo, que a mudança
é inerente ao descontentamento. À falta de politicas responsáveis que permitam o resgate
económico, á necessidade de medidas não degoladoras, mas sim empreendedoras, Manuel
Monteiro diz : A manutenção de uma elevada carga fiscal é negativa para o crescimento da
economia e convida ao não pagamento. Confundir a legitimidade da existência de impostos
com a voracidade desenfreada de uma administração cega é, simplesmente ilegítimo. Ora se
em democracia a legalidade pressupõe uma directa relação com a legitimidade, faz todo o
sentido que nos questionemos quanto ao dever de pagar tantas e tão caros impostos.”
Impostos esses que divergem entre as classes sócias mas , é nítido , pela relação
rendimento/contribuições que a classe média pela ridicularidade de valor atingida quase nos
dá a entrever uma certa alusão de escravidão… E então, o que vemos hoje não passará de uma
tentativa hostil, embora de implemento subtil de uma tentativa desumana da aniquilação das
classes médias, em prole da valorização monopólica dos “Ricos”; talvez sim, ou não, o que é
certo é que sangue é estúpido, a solução talvez o diga também Manuel Monteiro: (…) ter o
menos possível em nome próprio, não declarar com exactidão o preço do que se compra ou
vende, resumindo fugir o mais possível (…).”
Depois das Cáritas e varias Associações de Ajuda Alimentar registarem uma afluência crescente
de “pessoas” de classe média a pedirem auxilio, e de as mesmas instituições abrirem portas a
horas tardias, pela vergonha social dos seus utentes que, até o suicido tem-se tornado uma
calamidade conhecida para quem serve estes cidadãos em dificuldade, talvez a solução de
Manuel seja radical, mas a fome além de tudo é real.
E assim finalizo com as palavras de um outro, só mais um:
“ A Democracia constitui necessariamente um despotismo, porquanto estabelece um poder
executivo contrario à vontade geral. Sendo possível que todos decidam contra um cuja opinião
diferir, a vontade de todos não é portanto a de todos, o qual é contraditório e oposto à
Liberdade .”
Bibliografia –
Manual de geografia 11 – adotado na escola Clara de resende no ano 2012/2013.
Espécie de democracia.blogspot.pot.pt
Groups.google.com.forum groups.
Diogo Miguel Oliveira Malafaia Henrique Miranda .11D nº 28 (18/2/2013)

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O tráfego urbano excessivo e suas soluções

  • 1. Trafêgo urbano … O mundo, tal como a vida, como os seres funciona invariavelmente por uma interacção equilibrada, necessitando assim de medidas que consigam viabilizar e usufruir dos avanços decorrentes num panorama saudável. Daí, seja estritamente necessário uma atitude responsável nos meios de interacção e na própria comunicação neles latente. Aqui, analisar- mo-emos o progresso do trafego urbano e todos as suas características. Algo de fascinante se criou no ano de 1885, Benz Vélo patenteou o primeiro automóvel – o “ Benz Patent-Motorwagen. Embora aquém das velocidades “astronómicas” actuais, era, no seu tempo o apgeu rodoviário, chegando a atingir os 13km/h. Em 1908, Henry Ford estabeleceu a era da produção automóvel em massa, com o seu Ford T. O automóvel, que até então era algo que apenas os grandes e ínfimos senhore possuíam era, apartir de essa data acessível a qualquer trabalhador fabril. Vemos hoje, século XXI o apogeu da eraa mecânica; com uma inovadora e insistente revolução em termos ambientais referente ao consumo do mesmo, apostando com energias mais “limpas”. Contudo, o problema é inerente a qualquerurbanizaçao desenvolvida; a afluência de inumerosos veículos motorizados tornou-se algo deveras preocupante pois, a transição do conceito – Automovél/Luxo – conheceu hoje outro palco onde o automóvel é visto como um instrumento de trabalho , peça indispensável aos padroes sócias e urbanos a que um comum civilizado citadino tem atender, pelo menos a maioria… Esta maré motorizada é um ponto de peso da maioria das nações, inclusive Portugal. Pela sua grave contribuição para a “nossa pegada” poluidora, vemos excessivo trafego urbano algo a repensar. Isto, contado também com a poluição sonora que se faz sentir, tantos não são os motores, buzinas , travagens , etc… Atendendo, com não menos importância, ao desconforto que a movimentação e a ocupação que tal vasto numero de automóveis provoca numa cidade. Estimando que a população nacional é de cerca de 10 milhoes de habitantes, mas que apenas 6 milhoes possuem um carro, e assumindo que todos os utilizam diariamente solitários, é algo alarmante tendo em conta, o quão nocivo é , tanto para o ambiente como para o bem-estar populacional. Por outro aspecto, a massificação da sua variada produção, permitiu a obtenção do mesmo ao um maior leque de consumidores. Hoje, podemos assumir que as matemáticas que vivem nos pensamentos dos condutores atendem mais ao panorama temporal, do que a a real distância a percorrer. Algo que permitiu os utilizadores das infra estuturas de comunicação, abrangir uma maior área para o seu oficio, realizando provavelmente travessias diárias que partem da sua localidade de residência, até á localidade “laboral”, e no entretanto é passível de passarem por uma terceira , apenas para servir de elo de ligação.
  • 2. Apesar de ser um problema inevitável inerente á industrialização e modernização, o excessivo trafego urbano tem sofrido tentativas de redução, como é o caso da iniciativa: “ Dia Europeu sem carros.”, onde algumas ruas de Lisboa estiveram cerradas ao transito, também a partir do mesmo dia se implantou as carreira da Carris com possibilidade de transportes de bicicletas; - A proibição da circulação de automóveis inferiores á data de 1980 na baixa Pombalina, devido ao efeito nocivo dos motores “ancestrais”, consequentemente altamente poluidores; - A criação de incentivos á opção de uso de bicicletas (por exemplo as eco-vias,etc..); - O incentivo que juntou a STCP e a Metro na partilha da utilização das respectivas linhas de ambos , apenas precisando de um bilhete único, atendendo assim , cativar a preferência de transportes comunitários. Caminhámos paraum ponto, em que a bicicleta é vista e aceite pelos cidadãos não apenas como um instrumento de lazer , mas sim também como um utensílio de trabalho, o que é um passo de relevo no ponto de vistas da manutenção ambiental, (tomando como exemplo os países nórdicos.) bem como, as partilhas de automóveis que alguns cidadãos podem usufruir mediante, claro está, das suas próprias necessidades. De um ponto de vista organizativo, podemos contar por exemplo, com um leque de medidas referentes á “Acessibilidade e Mobilidade” que tem por tópicos: - As cidades das regiões periféricas necessitam de estar correctamente ligadas aos principais aeroportos e aos grandes eixos das redes transeuropeias de transportes; -A Coordenação entre vários meios de transporte e promoção( da utilização dos meios menos poluentes; -Gerir eficazmente os transportes urbanos, na cidade e na região circundante; -Tornar os transportes públicos mais acessíveis; - Incentivar a utilização da bicicleta de percursos a pé e das formas alternativas de transporte. Medidas estas, incluídas no plano de “Orientação Estratégias Comunitárias 2007/2013 para as áreas urbanas.” Tendo em conta os parâmetros pelos quais prevemos nos reger, atendemos a uma sociedade limpa, sociável e consequentemente consciencializada, que retirará os seus frutos numa cidade “Verde”.
  • 3. Os Novos pobres…. Hoje, assistimos ao desfecho turbulento da tendência democrática que tem vindo a assolar o mundo civilizado. Enlevados numa falsaverdade que nós, cidadãos, subsidiamos financeira- económica-moralmente, vivemos encavalgados nesta deslavada – Democracia, que não passa senão de uma iluditória liberdade, com um celebrefalácia: ”Igualdade para todos…” No mundo social de há poucas centenas de anos, deu – se a criação deum patamar mais ténue entre a estratificação das camadas sociais – a classe média. Existia, até então apenas duas classes sociais: a classe alta , abrigando destacadamente a nobreza, clero e o rei e, seguintemente a classe baixa, protagonizada pela “ escória” da sociedade , o Povo. Pelo decorrer do progresso, observou – se com a multiplicidade dos negócios mercantis estabelecidos, o surgimento da “ nova burguesia”. Classe esta que, se convencionou como possuidora de um poder aquisitivo e de um padrão de vida e de consumo razoáveis, de forma a não apenas sufrir suas necessidades de sobrevivência como também a permitir se formas variadas de lazer e cultura, embora sem chegar aos padrões considerados excessivos das classes superiores. Hoje, pleno século XXI, observamos pela mão de desenfreadas politicas governamentais e insensatas mentalidades a degradação dessa classe social, originando o que conhecemos actualmente por – “Novos pobres.” Portugal atravessa uma crise de proporções incomensuráveis e em todas as frentes. Desde uma profunda crise de valores, á desorientada organização governamental. A Europa padece ao abalo financeiro, Portugal é arrastado, e, com uma política nacional já de si debilitada vê-se em tormentos para sair do corredor do abismo. Desde corrupções enraizadas a impostos impensáveis, assistimos ao declínio vil das famílias… Abrindo a possibilidade de ser intitulado como “teoria da conspiração” é certo, que a mudança é inerente ao descontentamento. À falta de politicas responsáveis que permitam o resgate económico, á necessidade de medidas não degoladoras, mas sim empreendedoras, Manuel Monteiro diz : A manutenção de uma elevada carga fiscal é negativa para o crescimento da economia e convida ao não pagamento. Confundir a legitimidade da existência de impostos com a voracidade desenfreada de uma administração cega é, simplesmente ilegítimo. Ora se em democracia a legalidade pressupõe uma directa relação com a legitimidade, faz todo o sentido que nos questionemos quanto ao dever de pagar tantas e tão caros impostos.” Impostos esses que divergem entre as classes sócias mas , é nítido , pela relação rendimento/contribuições que a classe média pela ridicularidade de valor atingida quase nos dá a entrever uma certa alusão de escravidão… E então, o que vemos hoje não passará de uma tentativa hostil, embora de implemento subtil de uma tentativa desumana da aniquilação das classes médias, em prole da valorização monopólica dos “Ricos”; talvez sim, ou não, o que é certo é que sangue é estúpido, a solução talvez o diga também Manuel Monteiro: (…) ter o menos possível em nome próprio, não declarar com exactidão o preço do que se compra ou vende, resumindo fugir o mais possível (…).”
  • 4. Depois das Cáritas e varias Associações de Ajuda Alimentar registarem uma afluência crescente de “pessoas” de classe média a pedirem auxilio, e de as mesmas instituições abrirem portas a horas tardias, pela vergonha social dos seus utentes que, até o suicido tem-se tornado uma calamidade conhecida para quem serve estes cidadãos em dificuldade, talvez a solução de Manuel seja radical, mas a fome além de tudo é real. E assim finalizo com as palavras de um outro, só mais um: “ A Democracia constitui necessariamente um despotismo, porquanto estabelece um poder executivo contrario à vontade geral. Sendo possível que todos decidam contra um cuja opinião diferir, a vontade de todos não é portanto a de todos, o qual é contraditório e oposto à Liberdade .”
  • 5. Bibliografia – Manual de geografia 11 – adotado na escola Clara de resende no ano 2012/2013. Espécie de democracia.blogspot.pot.pt Groups.google.com.forum groups. Diogo Miguel Oliveira Malafaia Henrique Miranda .11D nº 28 (18/2/2013)