SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 18
Descargar para leer sin conexión
PSICOLOGIA B - 12º ano

                                            Tema 2: EU
                                        Aprendizagem:
             Condicionamento clássico e operante
                     Aprendizagem social
                                                                                                      A professora: Antónia Couto

                                                                                                                      Ano letivo: 2011-2012



Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt
Pavlov
Foi o fisiologista russo Ivan Pavlov
quem, em 1904, ao estudar o papel da
saliva na digestão, verificou que os
cães salivavam ao cheiro ou à vista
da comida. Esta observação ocasional
levou Pavlov ao estudo sistemático do
condicionamento.
 Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt
CONDICIONAMENTO CLÁSSICO
      .Processo de
  aprendizagem que se
 baseia na associação de
um estímulo condicionado
e um estímulo natural, de
  modo a que o indivíduo
    reaja ao estímulo
 condicionado do mesmo
   modo que reage ao
    estímulo natural.
Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt
Experiência
. Apresentou a um cão um pedaço de carne, o que fez com
que as glândulas salivares entrassem em atividade.
.Repetiu várias vezes a experiência, mas complicando-a,
fazendo com que, à apresentação da carne, o cão ouvisse
o som de uma campainha.
. Como resposta a esta nova situação, o cão continuou a
salivar.
. Por último, tocou apenas a campainha, e o cão, que
associara os estímulos "carne" e "som", respondeu
salivando.
. Pavlov constatou que o cão reagiu ao estímulo "som" com
uma resposta que seria adequada ao estímulo "carne",
mas inadequada ao estímulo "som".
  Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt
Esquema

    E1
                                                                                                                                 R1
    E1

    E2                                                                                                                           R1
Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt
Condicionamento operante - Skinner
Este tipo de aprendizagem foi sistematizado pelo
psicólogo americano B. F. Skinner (1904-1990), que
criou uma caixa especial, conhecida, em sua
homenagem, como "caixa de
Skinner". A caixa contém uma alavanca que permite o
fornecimento automático de alimento (reforço) ao
animal, de acordo com um plano estabelecido pelo
experimentador. Contém ainda um mecanismo que
regista as respostas do animal, o que faz dispensar a
observação contínua do experimentador. Este
dispositivo regista cumulativamente as respostas
dadas pelo animal durante a experiência.
 Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt
Condicionamento operante
          Processo de
          aprendizagem
        dinamizado pela
           obtenção do
         reforço e que é
         baseado na sua
           associação à
       resposta operante.

Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt
Experiência
Um rato faminto é colocado na caixa, o qual começa a explorar o ambiente,
cheirando as
paredes, tateando e arranhando, Locomovendo-se ao acaso, parando, erguendo-
se nas patas traseiras, etc. Num destes movimentos exploratórios, aciona
ocasionalmente a alavanca, caindo uma bolinha de alimento, Posteriormente, e
ainda por acaso, o rato volta a premir a
alavanca, o que faz cair outra dose de comida. A determinada altura, o rato
descobre que para obter alimento tem de premir a alavanca, pelo que passa mais
tempo na sua vizinhança, acionando-a insistentemente.
                     E1                                    R1
                                                     Pressão na
            Alavanca                                  alavanca
                                                       -----




                                                                    E2                                          R2

                                                         Comida                                         Comer
      Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt
Resultado
Quando o rato estabelece a associação entre a
resposta operante (premir a alavanca) e o reforço
(alimento), conclui a aprendizagem, ou seja, fica
condicionado a premir a barra para comer. Como só
pode comer (R2) após ter acionado a alavanca (RI),
o alimento (E2) vai reforçar essa resposta (RI). Isto é,
o animal aprende a pressionar a alavanca em função
do reforço, que é o alimento. Este só é obtido se o
rato der uma resposta adequada, uma vez que, se
não carregar na alavanca, não receberá comida, e
quanto mais vezes carregar, mais comida poderá
obter.
 Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt
Reforço
• Estímulo agradável que, surgindo em consequência
  de um comportamento, aumenta a sua ocorrência.
• Ex: Esse algo de agradável é a característica essencial
  do reforço, e pode consistir na obtenção de algo
  apetecível como, por exemplo, comida, ou na
  evitação de algo aversivo como, por exemplo, dor.
  Daí o reforço poder ser positivo e negativo. Na
  experiência de Skinner, o rato obtinha comida
  quando acionava a alavanca, Neste caso, o rato
  aprendeu por reforço positivo, dado que lhe era
  apresentado um estímulo apetecível - o alimento.

  Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt
Reforço: positivo
• Apresentação de qualquer estímulo apetecível e
  que aumenta a frequência do comportamento.
• Por ex: numa noutra experiência de Skinner, o
  chão da gaiola provocava choques elétricos ao
  rato, que cessavam sempre que o rato acionava a
  alavanca, o que rapidamente fez aumentar a
  frequência deste comportamento. Neste caso, o
  rato aprendeu por reforço negativo, dado que lhe
  era retirado um estímulo aversivo - o choque
  elétrico.
    Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt
Reforço: negativo
• Retirada de qualquer estímulo aversivo e que
  aumenta a frequência do comportamento.
• Por ex: as pessoas tendem a repetir
  comportamentos que lhes permitem ganhar
  dinheiro. Ganhar dinheiro constitui um reforço
  positivo. Do mesmo modo, as pessoas tendem
  a repetir comportamentos que lhes permitem
  pôr fim a uma dor. Pôr fim à dor constitui um
  reforço negativo.
 Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt
Castigo ou punição
• As respostas diminuem quando há castigo, ou seja, quando delas
  resulta algo de mau ou desagradável para o sujeito.
• Qualquer estímulo desagradável que surge em consequência de
  um comportamento e que diminui a sua ocorrência.
• Por ex: esse algo de mau ou desagradável é a característica
  essencial do castigo, e pode consistir quer em receber algo
  aversivo como a dor, quer em ser privado de algo apetecível como
  o alimento. Quando o rato passou a carregar menos vezes na
  alavanca porque apanhava um choque elétrico ou não recebia
  comida, estava a fazer uma aprendizagem por castigo. No
  primeiro caso, ao deparar com um estímulo incómodo. No
  segundo, ao ver-se privado de um estímulo agradável.

     Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt
Conclusão
• No dia-a-dia, as pessoas tendem a não repetir
  comportamentos que lhes provoquem dor ou as
  privem de obter algo que apreciam, Assim,
  diminuem o consumo de certo alimento se ficam
  com dor de estômago quando o ingerem ou tendem
  a não estacionar o carro em cima de uma rampa se
  este já tiver sido rebocado alguma vez.
• Em suma, ensina-se por castigo quando se apresenta
  um estímulo aversivo ou se retira um estímulo
  apetecível, o que, em um ou outro caso, faz diminuir
  a frequência do comportamento.
 Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt
Aprendizagem social
 • OBSERVAÇÃO E IMITAÇÃO
 Processo de aprendizagem que
  as pessoas fazem através da
         observação de
  comportamentos sociais, os
     quais são mentalmente
   imitados e exteriormente
            expressos.
• MODELAGEM - Processo de
  aprendizagem social feito por
    observação e imitação de
      pessoas significativas.
  Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt
Aprendizagem vicariante
• A ideia-chave das conceções de Bandura é a
  de que as pessoas podem aprender tão bem
  direta como indiretamente.
• Por ex: assim, um empregado que recebe um
  prémio pelo seu desempenho profissional está
  a ser reforçado pelo seu comportamento
  positivo e tenderá a mante-lo no futuro. Trata-
  se de uma aprendizagem direta conseguida
  por reforço direto.
  Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt
Aprendizagem direta
• Aquisições em que as consequências dos atos
  recaem sobre o sujeito que os pratica.
• Por ex: os colegas de trabalho tenderão a
  proceder como o empregado que recebeu o
  prémio, em virtude de terem observado que o
  seu bom desempenho foi apreciado. Trata-se
  de uma aprendizagem vicariante conseguida
  por reforço indireto ou vicariante.

  Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt
APRENDIZAGEM VICARIANTE
• Aquisições em que os modos de proceder são
  sugeridos pela observação das consequências
  que recaem nos outros.
• Aprender com o que acontece aos outros é uma via de
  aprendizagem de comportamentos, atitudes e sentimentos
  sociais. Assim, aprendemos a conduzir moderadamente,
  observando as consequências nefastas que recaem em pessoas
  que procedem de outra maneira. O medo de cobras, de
  assassinos, de animais selvagens, do mar bravo ou de fantasmas
  desenvolve-se muitas vezes nas pessoas, não por terem
  estabelecido um confronto direto, mas por contactarem com
  observações de outras pessoas a respeito desses seres e dos
  perigos reais ou imaginários que representam.
     Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt

Más contenido relacionado

Más de Diogo Tavares

Plano nacional de leitura
Plano nacional de leituraPlano nacional de leitura
Plano nacional de leituraDiogo Tavares
 
Matriz teste intermédio
Matriz teste intermédioMatriz teste intermédio
Matriz teste intermédioDiogo Tavares
 
Informação geral teste intermédio
Informação geral teste intermédioInformação geral teste intermédio
Informação geral teste intermédioDiogo Tavares
 
Grelha avaliação apresentações orais
Grelha avaliação apresentações oraisGrelha avaliação apresentações orais
Grelha avaliação apresentações oraisDiogo Tavares
 
Ficha de trabalho, analise poema
Ficha de trabalho, analise poemaFicha de trabalho, analise poema
Ficha de trabalho, analise poemaDiogo Tavares
 
Ficha de trabalho orientação poema
Ficha de trabalho orientação poemaFicha de trabalho orientação poema
Ficha de trabalho orientação poemaDiogo Tavares
 
Ficha de avaliação formativa
Ficha de avaliação formativaFicha de avaliação formativa
Ficha de avaliação formativaDiogo Tavares
 
Criterios de avaliaçao
Criterios de avaliaçaoCriterios de avaliaçao
Criterios de avaliaçaoDiogo Tavares
 
Correcção ficha de avaliação formativa
Correcção ficha de avaliação formativaCorrecção ficha de avaliação formativa
Correcção ficha de avaliação formativaDiogo Tavares
 

Más de Diogo Tavares (20)

A conspiração
A conspiraçãoA conspiração
A conspiração
 
ficha de leitura
ficha de leituraficha de leitura
ficha de leitura
 
resumos
resumosresumos
resumos
 
PNL
PNLPNL
PNL
 
Teste 1
Teste 1Teste 1
Teste 1
 
Plano nacional de leitura
Plano nacional de leituraPlano nacional de leitura
Plano nacional de leitura
 
Planificaçao anual
Planificaçao anualPlanificaçao anual
Planificaçao anual
 
Matriz teste intermédio
Matriz teste intermédioMatriz teste intermédio
Matriz teste intermédio
 
Matriz teste nº 2
Matriz teste nº 2Matriz teste nº 2
Matriz teste nº 2
 
Matriz teste nº1
Matriz teste nº1Matriz teste nº1
Matriz teste nº1
 
Informação geral teste intermédio
Informação geral teste intermédioInformação geral teste intermédio
Informação geral teste intermédio
 
Grelha avaliação apresentações orais
Grelha avaliação apresentações oraisGrelha avaliação apresentações orais
Grelha avaliação apresentações orais
 
Ficha de trabalho, analise poema
Ficha de trabalho, analise poemaFicha de trabalho, analise poema
Ficha de trabalho, analise poema
 
Ficha de trabalho orientação poema
Ficha de trabalho orientação poemaFicha de trabalho orientação poema
Ficha de trabalho orientação poema
 
Ficha de leitura
Ficha de leituraFicha de leitura
Ficha de leitura
 
Ficha de avaliação formativa
Ficha de avaliação formativaFicha de avaliação formativa
Ficha de avaliação formativa
 
Criterios de avaliaçao
Criterios de avaliaçaoCriterios de avaliaçao
Criterios de avaliaçao
 
Correcção ficha de avaliação formativa
Correcção ficha de avaliação formativaCorrecção ficha de avaliação formativa
Correcção ficha de avaliação formativa
 
Versificação
VersificaçãoVersificação
Versificação
 
Teste 1
Teste 1Teste 1
Teste 1
 

CondClássOperAprenSocial

  • 1. PSICOLOGIA B - 12º ano Tema 2: EU Aprendizagem: Condicionamento clássico e operante Aprendizagem social A professora: Antónia Couto Ano letivo: 2011-2012 Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt
  • 2. Pavlov Foi o fisiologista russo Ivan Pavlov quem, em 1904, ao estudar o papel da saliva na digestão, verificou que os cães salivavam ao cheiro ou à vista da comida. Esta observação ocasional levou Pavlov ao estudo sistemático do condicionamento. Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt
  • 3. CONDICIONAMENTO CLÁSSICO .Processo de aprendizagem que se baseia na associação de um estímulo condicionado e um estímulo natural, de modo a que o indivíduo reaja ao estímulo condicionado do mesmo modo que reage ao estímulo natural. Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt
  • 4. Experiência . Apresentou a um cão um pedaço de carne, o que fez com que as glândulas salivares entrassem em atividade. .Repetiu várias vezes a experiência, mas complicando-a, fazendo com que, à apresentação da carne, o cão ouvisse o som de uma campainha. . Como resposta a esta nova situação, o cão continuou a salivar. . Por último, tocou apenas a campainha, e o cão, que associara os estímulos "carne" e "som", respondeu salivando. . Pavlov constatou que o cão reagiu ao estímulo "som" com uma resposta que seria adequada ao estímulo "carne", mas inadequada ao estímulo "som". Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt
  • 5. Esquema E1 R1 E1 E2 R1 Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt
  • 6. Condicionamento operante - Skinner Este tipo de aprendizagem foi sistematizado pelo psicólogo americano B. F. Skinner (1904-1990), que criou uma caixa especial, conhecida, em sua homenagem, como "caixa de Skinner". A caixa contém uma alavanca que permite o fornecimento automático de alimento (reforço) ao animal, de acordo com um plano estabelecido pelo experimentador. Contém ainda um mecanismo que regista as respostas do animal, o que faz dispensar a observação contínua do experimentador. Este dispositivo regista cumulativamente as respostas dadas pelo animal durante a experiência. Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt
  • 7. Condicionamento operante Processo de aprendizagem dinamizado pela obtenção do reforço e que é baseado na sua associação à resposta operante. Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt
  • 8. Experiência Um rato faminto é colocado na caixa, o qual começa a explorar o ambiente, cheirando as paredes, tateando e arranhando, Locomovendo-se ao acaso, parando, erguendo- se nas patas traseiras, etc. Num destes movimentos exploratórios, aciona ocasionalmente a alavanca, caindo uma bolinha de alimento, Posteriormente, e ainda por acaso, o rato volta a premir a alavanca, o que faz cair outra dose de comida. A determinada altura, o rato descobre que para obter alimento tem de premir a alavanca, pelo que passa mais tempo na sua vizinhança, acionando-a insistentemente. E1 R1 Pressão na Alavanca alavanca ----- E2 R2 Comida Comer Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt
  • 9. Resultado Quando o rato estabelece a associação entre a resposta operante (premir a alavanca) e o reforço (alimento), conclui a aprendizagem, ou seja, fica condicionado a premir a barra para comer. Como só pode comer (R2) após ter acionado a alavanca (RI), o alimento (E2) vai reforçar essa resposta (RI). Isto é, o animal aprende a pressionar a alavanca em função do reforço, que é o alimento. Este só é obtido se o rato der uma resposta adequada, uma vez que, se não carregar na alavanca, não receberá comida, e quanto mais vezes carregar, mais comida poderá obter. Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt
  • 10. Reforço • Estímulo agradável que, surgindo em consequência de um comportamento, aumenta a sua ocorrência. • Ex: Esse algo de agradável é a característica essencial do reforço, e pode consistir na obtenção de algo apetecível como, por exemplo, comida, ou na evitação de algo aversivo como, por exemplo, dor. Daí o reforço poder ser positivo e negativo. Na experiência de Skinner, o rato obtinha comida quando acionava a alavanca, Neste caso, o rato aprendeu por reforço positivo, dado que lhe era apresentado um estímulo apetecível - o alimento. Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt
  • 11. Reforço: positivo • Apresentação de qualquer estímulo apetecível e que aumenta a frequência do comportamento. • Por ex: numa noutra experiência de Skinner, o chão da gaiola provocava choques elétricos ao rato, que cessavam sempre que o rato acionava a alavanca, o que rapidamente fez aumentar a frequência deste comportamento. Neste caso, o rato aprendeu por reforço negativo, dado que lhe era retirado um estímulo aversivo - o choque elétrico. Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt
  • 12. Reforço: negativo • Retirada de qualquer estímulo aversivo e que aumenta a frequência do comportamento. • Por ex: as pessoas tendem a repetir comportamentos que lhes permitem ganhar dinheiro. Ganhar dinheiro constitui um reforço positivo. Do mesmo modo, as pessoas tendem a repetir comportamentos que lhes permitem pôr fim a uma dor. Pôr fim à dor constitui um reforço negativo. Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt
  • 13. Castigo ou punição • As respostas diminuem quando há castigo, ou seja, quando delas resulta algo de mau ou desagradável para o sujeito. • Qualquer estímulo desagradável que surge em consequência de um comportamento e que diminui a sua ocorrência. • Por ex: esse algo de mau ou desagradável é a característica essencial do castigo, e pode consistir quer em receber algo aversivo como a dor, quer em ser privado de algo apetecível como o alimento. Quando o rato passou a carregar menos vezes na alavanca porque apanhava um choque elétrico ou não recebia comida, estava a fazer uma aprendizagem por castigo. No primeiro caso, ao deparar com um estímulo incómodo. No segundo, ao ver-se privado de um estímulo agradável. Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt
  • 14. Conclusão • No dia-a-dia, as pessoas tendem a não repetir comportamentos que lhes provoquem dor ou as privem de obter algo que apreciam, Assim, diminuem o consumo de certo alimento se ficam com dor de estômago quando o ingerem ou tendem a não estacionar o carro em cima de uma rampa se este já tiver sido rebocado alguma vez. • Em suma, ensina-se por castigo quando se apresenta um estímulo aversivo ou se retira um estímulo apetecível, o que, em um ou outro caso, faz diminuir a frequência do comportamento. Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt
  • 15. Aprendizagem social • OBSERVAÇÃO E IMITAÇÃO Processo de aprendizagem que as pessoas fazem através da observação de comportamentos sociais, os quais são mentalmente imitados e exteriormente expressos. • MODELAGEM - Processo de aprendizagem social feito por observação e imitação de pessoas significativas. Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt
  • 16. Aprendizagem vicariante • A ideia-chave das conceções de Bandura é a de que as pessoas podem aprender tão bem direta como indiretamente. • Por ex: assim, um empregado que recebe um prémio pelo seu desempenho profissional está a ser reforçado pelo seu comportamento positivo e tenderá a mante-lo no futuro. Trata- se de uma aprendizagem direta conseguida por reforço direto. Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt
  • 17. Aprendizagem direta • Aquisições em que as consequências dos atos recaem sobre o sujeito que os pratica. • Por ex: os colegas de trabalho tenderão a proceder como o empregado que recebeu o prémio, em virtude de terem observado que o seu bom desempenho foi apreciado. Trata-se de uma aprendizagem vicariante conseguida por reforço indireto ou vicariante. Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt
  • 18. APRENDIZAGEM VICARIANTE • Aquisições em que os modos de proceder são sugeridos pela observação das consequências que recaem nos outros. • Aprender com o que acontece aos outros é uma via de aprendizagem de comportamentos, atitudes e sentimentos sociais. Assim, aprendemos a conduzir moderadamente, observando as consequências nefastas que recaem em pessoas que procedem de outra maneira. O medo de cobras, de assassinos, de animais selvagens, do mar bravo ou de fantasmas desenvolve-se muitas vezes nas pessoas, não por terem estabelecido um confronto direto, mas por contactarem com observações de outras pessoas a respeito desses seres e dos perigos reais ou imaginários que representam. Rua Professor Veiga Simão | 3700 - 355 Fajões | Telefone: 256 850 450 | Fax: 256 850 452 | www.agrupamento-fajoes.pt | E-mail: geral@agrupamento-fajoes.pt