SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 23
CLASSIFICAÇÃO DO
PETRÓLEO
Tecnologia do Petróleo e Gás 2
Classificação do Petróleo
● Na indústria petrolífera, existe uma necessidade
constante para o refinador avaliar diferentes cargas e
derivados de petróleo, a fim de se definir o esquema de
processamento a ser utilizado. Para efetuar esta
decisão, parte-se das características da matéria-prima e
avalia-se o seu potencial produtivo, ao qual se somam
informações sobre o esquema de refino utilizado e as
demandas do mercado consumidor. Durante este
processo, o petróleo e suas correntes são qualificados
por diversos critérios, relacionados ao seu
comportamento durante o transporte, armazenamento e
processamento
ºAPI
● O ºAPI (American Petroleum Institute) é uma
propriedade de caracterização do petróleo muito
utilizada na indústria. É baseado nas normas ASTM
D-287 e D-1298 , sendo a medida mais comum
aplicada ao petróleo e seus derivados. É calculada por:
● ºAPI = (141,5 ÷ densidade da amostra) – 131,5
● Petróleos com grau API maior que 30 são considerados
leves; entre 22 e 30 graus API, são médios; abaixo de
22 graus API, são pesados; com grau API igual ou
inferior a 10, são petróleos extrapesados.
● Quanto maior o grau API, maior o valor do petróleo
no mercado.
Teor de enxofre
● Tem-se a seguinte classificação:
– Petróleo doce (sweet) – Teor de enxofre < 0,5% de sua
massa.
– Petróleo azedo (ou ácido) (sour) – Teor de enxofre >
0,5% de sua massa
KUOP
● Fator proposto pela Universal Oil Products e é
definido por:
𝐾 𝑈𝑂𝑃 =
3 𝑇𝑏
𝑑
● Onde Tb é o ponto de ebulição médio molar em graus
rankine (ºR = Tf + 460)
d é densidade relativa do petróleo a 60 ºF em relação a
densidade da água a 60 ºF.
KUOP ≥ 12 - parafínico
KUOP < 10 – aromático
KUOP ≤ 11,8 - naftênico
Ìndice de acidez - TAN
● Índice de acidez naftênica – expressa a quantidade
de KOH, em mg, necessárias para retirar a acidez
de uma amostra de 1 g de óleo bruto.
Teor de sal
● Podendo ser expresso em miligramas de NaCl por
litro de óleo, indica a quantidade de sal dissolvido
na água presente no óleo em forma de emulsão.
Teor de cinzas
● Estabelece a quantidade de constituintes metálicos
no óleo após sua combustão completa.
Ponto de fluidez
● Ponto de fluidez é a menor temperatura em que o
óleo ainda escoa.
INTRODUÇÃO AO
REFINO
Esquemas de refino
● Para se aproveitar todo o potencial energético contido
no petróleo, é importante que seja realizado seu
desmembramento em cortes ou frações.
● Além da complexidade de sua composição, não
existem dois petróleos idênticos. Suas diferenças vão
influenciar, de forma decisiva, tanto nos
rendimentos quanto na qualidade das frações.
Dessa forma, o petróleo deve ser processado e
transformado de maneira conveniente, com o propósito
de obter-se a maior quantidade possível de produtos de
maior qualidade e valor comercial. Atingir este
objetivo, com o menor custo operacional, é a diretriz
básica do refino.
Esquemas de refino
● As características dos petróleos têm ponderável
influência sobre a técnica adotada para a refinação
e, freqüentemente, determinam os produtos que
melhor podem ser obtidos.
● O encadeamento das várias unidades de
processo dentro de uma refinaria é o que
denominamos de Esquema de Refino.
Objetivos do refino
● Produção de combustíveis e matérias-primas
petroquímicas;
– Aqui, é fundamental a produção em larga escala de frações
destinadas à obtenção de GLP, gasolina, diesel, querosene e
óleo combustível, dentre outros. Todas as refinarias
brasileiras encontram se neste grupo.
● Produção de lubrificantes básicos e parafinas.
– O segundo grupo, de menor expressão, constitui-se num
grupo minoritário, cujo objetivo é a maximização de frações
básicas lubrificantes e parafinas. Estes produtos têm valores
agregados cerca de duas a três vezes muito maiores que 7 os
combustíveis e conferem alta rentabilidade aos refinadores,
embora os investimentos sejam também maiores. Né um
exemplo de refinaria com esse objetivo.
Tipos de Processos
● Os processos em uma refinaria são separados em
quatro grandes grupos:
– Processos de Separação
– Processos de Conversão
– Processos de Tratamento
– Processos Auxiliares
Processos de Separação
● São sempre de natureza física e têm por objetivo
desdobrar o petróleo em suas frações básicas, ou
processar uma fração previamente produzida, no
sentido de retirar dela um grupo específico de
compostos.
● Os agentes responsáveis por estas operações são
físicos, por ação de energia (na forma de
modificações de temperatura e/ou pressão) ou de
massa (na forma de relações de solubilidade a
solventes) sobre o petróleo ou suas frações.
Exemplos:
● Destilação
● Desasfaltação a propano
● Desaromatização a furfural
● Desparafinação a solvente (Metil IsoButil Cetona)
● Desoleificação a solvente (MIBC)
● Extração de aromáticos
● Adsorção de n-parafinas
Processos de Conversão
● Os processos de conversão são sempre de natureza
química e visam transformar uma fração em
outra(s), ou alterar profundamente a constituição
molecular de uma dada fração, de forma a melhorar
sua qualidade, valorizando-a. Isto pode ser
conseguido através de reações de quebra,
reagrupamento ou reestruturação molecular.
● Classificados em catalíticos e não-catalíticos
Processos de Conversão
● Processos de conversão são, em geral, de elevada
rentabilidade, principalmente quando transformam
frações de baixo valor comercial (gasóleos,
resíduos) em outras de maiores valores (GLP,
naftas, querosenes e diesel).
Exemplos
● Craqueamento Catalítico
● Hidrocraqueamento Catalítico (HCC)
● Hidrocraqueamento Catalítico Brando (MHC)
● Alcoilação Catalítica
● Reformação Catalítica
● Craqueamento Térmico
● Viscorredução
● Coqueamento Retardado
Processos de Tratamento
● Os processos de tratamento têm por finalidade
principal eliminar as impurezas que, estando
presentes nas frações, possam comprometer suas
qualidades finais; garantindo, assim, estabilidade
química ao produto acabado. Dentre as impurezas,
os compostos de enxofre e nitrogênio, por exemplo,
conferem às frações propriedades indesejáveis, tais
como, corrosividade, acidez, odor desagradável,
formação de compostos poluentes, alteração de cor,
etc.
Processos de Tratamento
● As quantidades e os tipos de impurezas presentes
nos produtos são extremamente variados, diferindo
também conforme o tipo de petróleo processado
que gerou as frações. À medida que os cortes vão
ficando mais pesados, a quantidade de impurezas
cresce proporcionalmente, o que dificulta a
remoção.
● São classificados em:
– Processos convencionais: Aplicados a frações leves.
– Hidroprocessamentos: Aplicados a frações médias e
pesadas
Exemplos
● Tratamento Cáustico
● Tratamento Merox de GLP
● Tratamento Merox de naftas e querosene
● Tratamento Bender
● Tratamento DEA
Processos Auxiliares
● São aqueles que se destinam a fornecer insumos à
operação dos outros anteriormente citados, ou a
tratar rejeitos desses mesmos processos. Incluem-
se, neste grupo, a Geração de Hidrogênio
(fornecimento deste gás às unidades de
hidroprocessamento), a recuperação de Enxofre
(produção desse elemento a partir da queima do gás
ácido rico em H2S) e as utilidades (vapor, água,
energia elétrica, ar comprimido, distribuição de gás
e óleo combustível, tratamento de efluentes e
tocha), que, embora não sejam de fato unidades de
processo, são imprescindíveis a eles.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Aula 2 GeraçãO Do PetróLeo E Sistemas PetrolíFeros Anp
Aula 2 GeraçãO Do PetróLeo E Sistemas PetrolíFeros AnpAula 2 GeraçãO Do PetróLeo E Sistemas PetrolíFeros Anp
Aula 2 GeraçãO Do PetróLeo E Sistemas PetrolíFeros Anp
Bruno Silva
 
Operações de perfuração de poços de petróleo
Operações de perfuração de poços de petróleoOperações de perfuração de poços de petróleo
Operações de perfuração de poços de petróleo
Cláudia Melchíades
 
Geologia do petroleo
Geologia do petroleoGeologia do petroleo
Geologia do petroleo
Ricardo Rocha
 
Recuperação suplementar
Recuperação suplementarRecuperação suplementar
Recuperação suplementar
amanda_braun
 
Introdução à perfilagem de poços
Introdução à perfilagem de poçosIntrodução à perfilagem de poços
Introdução à perfilagem de poços
Sydney Dias
 
Mudanças de fase 03
Mudanças de fase 03Mudanças de fase 03
Mudanças de fase 03
fisicaatual
 

La actualidad más candente (20)

Prospecção de Petróleo
Prospecção de PetróleoProspecção de Petróleo
Prospecção de Petróleo
 
Aula 2 GeraçãO Do PetróLeo E Sistemas PetrolíFeros Anp
Aula 2 GeraçãO Do PetróLeo E Sistemas PetrolíFeros AnpAula 2 GeraçãO Do PetróLeo E Sistemas PetrolíFeros Anp
Aula 2 GeraçãO Do PetróLeo E Sistemas PetrolíFeros Anp
 
Operações de perfuração de poços de petróleo
Operações de perfuração de poços de petróleoOperações de perfuração de poços de petróleo
Operações de perfuração de poços de petróleo
 
Geologia do petroleo
Geologia do petroleoGeologia do petroleo
Geologia do petroleo
 
Fluidos de Perfuração
Fluidos de Perfuração Fluidos de Perfuração
Fluidos de Perfuração
 
Noções Gerais da Engenharia de Petróleo
Noções Gerais da Engenharia de PetróleoNoções Gerais da Engenharia de Petróleo
Noções Gerais da Engenharia de Petróleo
 
Métodos de elevação de petróleo
Métodos de elevação de petróleoMétodos de elevação de petróleo
Métodos de elevação de petróleo
 
20160415 DW Debate :Avaliação de Reservatórios de Hidrocarbonetos do poço Amo...
20160415 DW Debate :Avaliação de Reservatórios de Hidrocarbonetos do poço Amo...20160415 DW Debate :Avaliação de Reservatórios de Hidrocarbonetos do poço Amo...
20160415 DW Debate :Avaliação de Reservatórios de Hidrocarbonetos do poço Amo...
 
Reservatórios aula 4
Reservatórios   aula 4Reservatórios   aula 4
Reservatórios aula 4
 
Aula 13 balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
Aula 13   balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11Aula 13   balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
Aula 13 balanço de massa - prof. nelson (area 1) - 29.04.11
 
Recuperação suplementar
Recuperação suplementarRecuperação suplementar
Recuperação suplementar
 
Completação de Petróleo e Gás
Completação de Petróleo e GásCompletação de Petróleo e Gás
Completação de Petróleo e Gás
 
Geoquímica Aula 1
Geoquímica   Aula 1Geoquímica   Aula 1
Geoquímica Aula 1
 
Potencial Petrolífero e Perspectivas Exploratórias no Brasil
Potencial Petrolífero e Perspectivas Exploratórias no BrasilPotencial Petrolífero e Perspectivas Exploratórias no Brasil
Potencial Petrolífero e Perspectivas Exploratórias no Brasil
 
Introdução à perfilagem de poços
Introdução à perfilagem de poçosIntrodução à perfilagem de poços
Introdução à perfilagem de poços
 
Mudanças de fase 03
Mudanças de fase 03Mudanças de fase 03
Mudanças de fase 03
 
Curso refino ufrn-final_1
Curso refino ufrn-final_1Curso refino ufrn-final_1
Curso refino ufrn-final_1
 
Aula 07 processos de separação
Aula 07   processos de separaçãoAula 07   processos de separação
Aula 07 processos de separação
 
Trabalho reatores leito fixo e fluidizado
Trabalho   reatores leito fixo e fluidizadoTrabalho   reatores leito fixo e fluidizado
Trabalho reatores leito fixo e fluidizado
 
Trabalho recuperaçao do petroleo
Trabalho recuperaçao do petroleoTrabalho recuperaçao do petroleo
Trabalho recuperaçao do petroleo
 

Destacado

Aula 7 petróleo prof. pedro ibrapeq
Aula 7 petróleo   prof. pedro ibrapeqAula 7 petróleo   prof. pedro ibrapeq
Aula 7 petróleo prof. pedro ibrapeq
Pedro Monteiro
 
Curso refino ufrn-final_1
Curso refino ufrn-final_1Curso refino ufrn-final_1
Curso refino ufrn-final_1
Jeová Corrêa
 
RESERVAS BRASILEIRAS DE PETROLEO
RESERVAS BRASILEIRAS DE PETROLEORESERVAS BRASILEIRAS DE PETROLEO
RESERVAS BRASILEIRAS DE PETROLEO
Clara Souza
 
Introdução à engenharia ambiental ecologia.sustentabilidade.ciclos biogeoqu...
Introdução à engenharia ambiental   ecologia.sustentabilidade.ciclos biogeoqu...Introdução à engenharia ambiental   ecologia.sustentabilidade.ciclos biogeoqu...
Introdução à engenharia ambiental ecologia.sustentabilidade.ciclos biogeoqu...
José Demontier Vieira de Souza Filho
 
APOSTILA DE INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO - Parte I
APOSTILA DE INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO - Parte IAPOSTILA DE INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO - Parte I
APOSTILA DE INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO - Parte I
Thays J. Perassoli Boiko
 

Destacado (20)

Aula 3 prof° pedro - ibrapeq
Aula 3   prof° pedro - ibrapeqAula 3   prof° pedro - ibrapeq
Aula 3 prof° pedro - ibrapeq
 
Integração do parque de refino com a indústria petroquímica de primeira geração
Integração do parque de refino com a indústria petroquímica de primeira geraçãoIntegração do parque de refino com a indústria petroquímica de primeira geração
Integração do parque de refino com a indústria petroquímica de primeira geração
 
Comb petroleo e gasolina
Comb petroleo e gasolinaComb petroleo e gasolina
Comb petroleo e gasolina
 
Livros petróleo
Livros petróleoLivros petróleo
Livros petróleo
 
Aula 7 petróleo prof. pedro ibrapeq
Aula 7 petróleo   prof. pedro ibrapeqAula 7 petróleo   prof. pedro ibrapeq
Aula 7 petróleo prof. pedro ibrapeq
 
Ind.petroquimicas
Ind.petroquimicasInd.petroquimicas
Ind.petroquimicas
 
Curso refino ufrn-final_1
Curso refino ufrn-final_1Curso refino ufrn-final_1
Curso refino ufrn-final_1
 
RESERVAS BRASILEIRAS DE PETROLEO
RESERVAS BRASILEIRAS DE PETROLEORESERVAS BRASILEIRAS DE PETROLEO
RESERVAS BRASILEIRAS DE PETROLEO
 
Aula pre sal 6 sistemas de produção
Aula pre sal 6 sistemas de produçãoAula pre sal 6 sistemas de produção
Aula pre sal 6 sistemas de produção
 
Seguranca no-trabalho
Seguranca no-trabalhoSeguranca no-trabalho
Seguranca no-trabalho
 
Quimica ambiental
Quimica ambientalQuimica ambiental
Quimica ambiental
 
Livro Coleta e Tratamento de esgoto sanitário
Livro Coleta e Tratamento de esgoto sanitárioLivro Coleta e Tratamento de esgoto sanitário
Livro Coleta e Tratamento de esgoto sanitário
 
Industria de Alimentos
Industria de AlimentosIndustria de Alimentos
Industria de Alimentos
 
Aula pre sal 1 - Noções do Petróleo
Aula pre sal 1 - Noções do PetróleoAula pre sal 1 - Noções do Petróleo
Aula pre sal 1 - Noções do Petróleo
 
Echmn404
Echmn404Echmn404
Echmn404
 
Estados físicos del petróleo
Estados físicos del petróleoEstados físicos del petróleo
Estados físicos del petróleo
 
Introdução à engenharia ambiental ecologia.sustentabilidade.ciclos biogeoqu...
Introdução à engenharia ambiental   ecologia.sustentabilidade.ciclos biogeoqu...Introdução à engenharia ambiental   ecologia.sustentabilidade.ciclos biogeoqu...
Introdução à engenharia ambiental ecologia.sustentabilidade.ciclos biogeoqu...
 
Indústria Petroquímica
Indústria PetroquímicaIndústria Petroquímica
Indústria Petroquímica
 
APOSTILA DE INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO - Parte I
APOSTILA DE INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO - Parte IAPOSTILA DE INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO - Parte I
APOSTILA DE INTRODUÇÃO À ENGENHARIA DE PRODUÇÃO - Parte I
 
Industria petroquimica....
Industria petroquimica....Industria petroquimica....
Industria petroquimica....
 

Similar a Aula 06 classificação do petroleo e introdução ao refino

Gasolina de aviação
Gasolina de aviaçãoGasolina de aviação
Gasolina de aviação
kefferson
 
Aula 13 exercícios complementares
Aula 13   exercícios complementaresAula 13   exercícios complementares
Aula 13 exercícios complementares
Pedro Monteiro
 
Manutenção de equipamentos
Manutenção de equipamentosManutenção de equipamentos
Manutenção de equipamentos
Igors Cardoso
 
Qualidade diesel
Qualidade dieselQualidade diesel
Qualidade diesel
lfprosa
 
Manual tecnico-gas-liquefeito-petrobras-assistencia-tecnica-petrobras
Manual tecnico-gas-liquefeito-petrobras-assistencia-tecnica-petrobrasManual tecnico-gas-liquefeito-petrobras-assistencia-tecnica-petrobras
Manual tecnico-gas-liquefeito-petrobras-assistencia-tecnica-petrobras
André Barros
 
Apostila de gas e petroleo
Apostila de gas e petroleoApostila de gas e petroleo
Apostila de gas e petroleo
Adriano Silva
 

Similar a Aula 06 classificação do petroleo e introdução ao refino (20)

Apostila de Refino de PETRÓLEO
Apostila de Refino de PETRÓLEO Apostila de Refino de PETRÓLEO
Apostila de Refino de PETRÓLEO
 
Booommmm petroleo
Booommmm petroleoBooommmm petroleo
Booommmm petroleo
 
Gasolina automotiva
Gasolina automotivaGasolina automotiva
Gasolina automotiva
 
Gasolina de aviação
Gasolina de aviaçãoGasolina de aviação
Gasolina de aviação
 
Pronae aula 14
Pronae aula 14Pronae aula 14
Pronae aula 14
 
Prof. Pedro Morais - Aula 08 - Processos Tecnológico de Refinação de Petróleo...
Prof. Pedro Morais - Aula 08 - Processos Tecnológico de Refinação de Petróleo...Prof. Pedro Morais - Aula 08 - Processos Tecnológico de Refinação de Petróleo...
Prof. Pedro Morais - Aula 08 - Processos Tecnológico de Refinação de Petróleo...
 
Gasolina automotiva
Gasolina automotiva  Gasolina automotiva
Gasolina automotiva
 
O PetróLeo
O PetróLeoO PetróLeo
O PetróLeo
 
11898 4
11898 411898 4
11898 4
 
Aula 13 exercícios complementares
Aula 13   exercícios complementaresAula 13   exercícios complementares
Aula 13 exercícios complementares
 
Lubri auto
Lubri autoLubri auto
Lubri auto
 
Opu operações-unitárias.pptxn
Opu operações-unitárias.pptxnOpu operações-unitárias.pptxn
Opu operações-unitárias.pptxn
 
Manutenção de equipamentos
Manutenção de equipamentosManutenção de equipamentos
Manutenção de equipamentos
 
COMBUSTÍVEIS-E-SISTEMAS-DE-COMBUSTÍVEL.pdf
COMBUSTÍVEIS-E-SISTEMAS-DE-COMBUSTÍVEL.pdfCOMBUSTÍVEIS-E-SISTEMAS-DE-COMBUSTÍVEL.pdf
COMBUSTÍVEIS-E-SISTEMAS-DE-COMBUSTÍVEL.pdf
 
Qualidade diesel
Qualidade dieselQualidade diesel
Qualidade diesel
 
Manual tecnico-gas-liquefeito-petrobras-assistencia-tecnica-petrobras
Manual tecnico-gas-liquefeito-petrobras-assistencia-tecnica-petrobrasManual tecnico-gas-liquefeito-petrobras-assistencia-tecnica-petrobras
Manual tecnico-gas-liquefeito-petrobras-assistencia-tecnica-petrobras
 
Aula petroleo-2010
Aula petroleo-2010Aula petroleo-2010
Aula petroleo-2010
 
Apostila de gas e petroleo
Apostila de gas e petroleoApostila de gas e petroleo
Apostila de gas e petroleo
 
Óleos Lubrificantes. Interessante!
Óleos Lubrificantes. Interessante!Óleos Lubrificantes. Interessante!
Óleos Lubrificantes. Interessante!
 
Aula 09 processos de conversão
Aula 09   processos de conversãoAula 09   processos de conversão
Aula 09 processos de conversão
 

Más de Anderson Pontes

Más de Anderson Pontes (20)

Pneumática - Principios
Pneumática - PrincipiosPneumática - Principios
Pneumática - Principios
 
Manual de termos técnicos em inglês
Manual de termos técnicos em inglêsManual de termos técnicos em inglês
Manual de termos técnicos em inglês
 
Inglês Técnico - Equipamentos de uma sonda de perfuração
Inglês Técnico - Equipamentos de uma sonda de perfuraçãoInglês Técnico - Equipamentos de uma sonda de perfuração
Inglês Técnico - Equipamentos de uma sonda de perfuração
 
Ferramentas da Qualidade - GESTAO APLICADA I
Ferramentas da Qualidade - GESTAO APLICADA IFerramentas da Qualidade - GESTAO APLICADA I
Ferramentas da Qualidade - GESTAO APLICADA I
 
Gestão da Manutenção - Ferramentas da Gestão
Gestão da Manutenção - Ferramentas da GestãoGestão da Manutenção - Ferramentas da Gestão
Gestão da Manutenção - Ferramentas da Gestão
 
Gestão da Manutenção - Introdução a Manutenção
Gestão da Manutenção - Introdução a ManutençãoGestão da Manutenção - Introdução a Manutenção
Gestão da Manutenção - Introdução a Manutenção
 
Gestão de pessoas - COMUNICAÇAO
Gestão de pessoas - COMUNICAÇAOGestão de pessoas - COMUNICAÇAO
Gestão de pessoas - COMUNICAÇAO
 
Gestão Aplicada - LIDERANÇA
Gestão Aplicada - LIDERANÇAGestão Aplicada - LIDERANÇA
Gestão Aplicada - LIDERANÇA
 
Inglês instrumental I - Cognatos e Pronomes
Inglês instrumental I - Cognatos e PronomesInglês instrumental I - Cognatos e Pronomes
Inglês instrumental I - Cognatos e Pronomes
 
TEXTO - Relationship of petroleum geology to science
TEXTO - Relationship of petroleum geology to scienceTEXTO - Relationship of petroleum geology to science
TEXTO - Relationship of petroleum geology to science
 
Análise de Falhas em Máquinas
Análise de Falhas em MáquinasAnálise de Falhas em Máquinas
Análise de Falhas em Máquinas
 
Introdução a Manutenção de Máquinas e Equipamentos
Introdução a Manutenção de Máquinas e EquipamentosIntrodução a Manutenção de Máquinas e Equipamentos
Introdução a Manutenção de Máquinas e Equipamentos
 
TEXTO - Table of Chemical Constituents Commonly Found in Crude Oil
TEXTO - Table of Chemical Constituents Commonly Found in Crude OilTEXTO - Table of Chemical Constituents Commonly Found in Crude Oil
TEXTO - Table of Chemical Constituents Commonly Found in Crude Oil
 
TEXTO - Hand Tools
TEXTO - Hand ToolsTEXTO - Hand Tools
TEXTO - Hand Tools
 
Inglês Técnico - Types of Texts
Inglês Técnico - Types of TextsInglês Técnico - Types of Texts
Inglês Técnico - Types of Texts
 
Inglês Técnico - Hand Tools
Inglês Técnico - Hand ToolsInglês Técnico - Hand Tools
Inglês Técnico - Hand Tools
 
Inglês Técnico - Equipamentos de uma sonda de perfuração
Inglês Técnico - Equipamentos de uma sonda de perfuraçãoInglês Técnico - Equipamentos de uma sonda de perfuração
Inglês Técnico - Equipamentos de uma sonda de perfuração
 
Inglês Técnico - Equipamentos de Proteção Indvidual
Inglês Técnico - Equipamentos de Proteção Indvidual Inglês Técnico - Equipamentos de Proteção Indvidual
Inglês Técnico - Equipamentos de Proteção Indvidual
 
Lubrificantes III
Lubrificantes IIILubrificantes III
Lubrificantes III
 
Lubrificantes II
Lubrificantes IILubrificantes II
Lubrificantes II
 

Último

Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
sh5kpmr7w7
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
azulassessoria9
 

Último (20)

Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do séculoSistema de Bibliotecas UCS  - Cantos do fim do século
Sistema de Bibliotecas UCS - Cantos do fim do século
 
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º anoCamadas da terra -Litosfera  conteúdo 6º ano
Camadas da terra -Litosfera conteúdo 6º ano
 
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdfCurrículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
Currículo - Ícaro Kleisson - Tutor acadêmico.pdf
 
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa paraINTERTEXTUALIDADE   atividade muito boa para
INTERTEXTUALIDADE atividade muito boa para
 
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemáticaSlide - SAEB. língua portuguesa e matemática
Slide - SAEB. língua portuguesa e matemática
 
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptxSlides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
Slides Lição 6, Betel, Ordenança para uma vida de obediência e submissão.pptx
 
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*P P P 2024  - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
P P P 2024 - *CIEJA Santana / Tucuruvi*
 
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM  POLÍGON...
Polígonos, Diagonais de um Polígono, SOMA DOS ANGULOS INTERNOS DE UM POLÍGON...
 
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptxCartão de crédito e fatura do cartão.pptx
Cartão de crédito e fatura do cartão.pptx
 
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.pptaula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
aula de bioquímica bioquímica dos carboidratos.ppt
 
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
AULÃO de Língua Portuguesa para o Saepe 2022
 
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
3 2 - termos-integrantes-da-oracao-.pptx
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmicoPesquisa Ação René Barbier Livro  acadêmico
Pesquisa Ação René Barbier Livro acadêmico
 
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
6ano variação linguística ensino fundamental.pptx
 
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubelaprendizagem significatica, teórico David Ausubel
aprendizagem significatica, teórico David Ausubel
 
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.O que é arte. Definição de arte. História da arte.
O que é arte. Definição de arte. História da arte.
 
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
Sopa de letras | Dia da Europa 2024 (nível 2)
 
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...apostila filosofia 1 ano  1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
apostila filosofia 1 ano 1s (1).pdf 1 ANO DO ENSINO MEDIO . CONCEITOSE CARAC...
 
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
O estudo do controle motor nada mais é do que o estudo da natureza do movimen...
 

Aula 06 classificação do petroleo e introdução ao refino

  • 2. Classificação do Petróleo ● Na indústria petrolífera, existe uma necessidade constante para o refinador avaliar diferentes cargas e derivados de petróleo, a fim de se definir o esquema de processamento a ser utilizado. Para efetuar esta decisão, parte-se das características da matéria-prima e avalia-se o seu potencial produtivo, ao qual se somam informações sobre o esquema de refino utilizado e as demandas do mercado consumidor. Durante este processo, o petróleo e suas correntes são qualificados por diversos critérios, relacionados ao seu comportamento durante o transporte, armazenamento e processamento
  • 3. ºAPI ● O ºAPI (American Petroleum Institute) é uma propriedade de caracterização do petróleo muito utilizada na indústria. É baseado nas normas ASTM D-287 e D-1298 , sendo a medida mais comum aplicada ao petróleo e seus derivados. É calculada por: ● ºAPI = (141,5 ÷ densidade da amostra) – 131,5 ● Petróleos com grau API maior que 30 são considerados leves; entre 22 e 30 graus API, são médios; abaixo de 22 graus API, são pesados; com grau API igual ou inferior a 10, são petróleos extrapesados. ● Quanto maior o grau API, maior o valor do petróleo no mercado.
  • 4. Teor de enxofre ● Tem-se a seguinte classificação: – Petróleo doce (sweet) – Teor de enxofre < 0,5% de sua massa. – Petróleo azedo (ou ácido) (sour) – Teor de enxofre > 0,5% de sua massa
  • 5. KUOP ● Fator proposto pela Universal Oil Products e é definido por: 𝐾 𝑈𝑂𝑃 = 3 𝑇𝑏 𝑑 ● Onde Tb é o ponto de ebulição médio molar em graus rankine (ºR = Tf + 460) d é densidade relativa do petróleo a 60 ºF em relação a densidade da água a 60 ºF. KUOP ≥ 12 - parafínico KUOP < 10 – aromático KUOP ≤ 11,8 - naftênico
  • 6. Ìndice de acidez - TAN ● Índice de acidez naftênica – expressa a quantidade de KOH, em mg, necessárias para retirar a acidez de uma amostra de 1 g de óleo bruto.
  • 7. Teor de sal ● Podendo ser expresso em miligramas de NaCl por litro de óleo, indica a quantidade de sal dissolvido na água presente no óleo em forma de emulsão.
  • 8. Teor de cinzas ● Estabelece a quantidade de constituintes metálicos no óleo após sua combustão completa.
  • 9. Ponto de fluidez ● Ponto de fluidez é a menor temperatura em que o óleo ainda escoa.
  • 11. Esquemas de refino ● Para se aproveitar todo o potencial energético contido no petróleo, é importante que seja realizado seu desmembramento em cortes ou frações. ● Além da complexidade de sua composição, não existem dois petróleos idênticos. Suas diferenças vão influenciar, de forma decisiva, tanto nos rendimentos quanto na qualidade das frações. Dessa forma, o petróleo deve ser processado e transformado de maneira conveniente, com o propósito de obter-se a maior quantidade possível de produtos de maior qualidade e valor comercial. Atingir este objetivo, com o menor custo operacional, é a diretriz básica do refino.
  • 12. Esquemas de refino ● As características dos petróleos têm ponderável influência sobre a técnica adotada para a refinação e, freqüentemente, determinam os produtos que melhor podem ser obtidos. ● O encadeamento das várias unidades de processo dentro de uma refinaria é o que denominamos de Esquema de Refino.
  • 13. Objetivos do refino ● Produção de combustíveis e matérias-primas petroquímicas; – Aqui, é fundamental a produção em larga escala de frações destinadas à obtenção de GLP, gasolina, diesel, querosene e óleo combustível, dentre outros. Todas as refinarias brasileiras encontram se neste grupo. ● Produção de lubrificantes básicos e parafinas. – O segundo grupo, de menor expressão, constitui-se num grupo minoritário, cujo objetivo é a maximização de frações básicas lubrificantes e parafinas. Estes produtos têm valores agregados cerca de duas a três vezes muito maiores que 7 os combustíveis e conferem alta rentabilidade aos refinadores, embora os investimentos sejam também maiores. Né um exemplo de refinaria com esse objetivo.
  • 14. Tipos de Processos ● Os processos em uma refinaria são separados em quatro grandes grupos: – Processos de Separação – Processos de Conversão – Processos de Tratamento – Processos Auxiliares
  • 15. Processos de Separação ● São sempre de natureza física e têm por objetivo desdobrar o petróleo em suas frações básicas, ou processar uma fração previamente produzida, no sentido de retirar dela um grupo específico de compostos. ● Os agentes responsáveis por estas operações são físicos, por ação de energia (na forma de modificações de temperatura e/ou pressão) ou de massa (na forma de relações de solubilidade a solventes) sobre o petróleo ou suas frações.
  • 16. Exemplos: ● Destilação ● Desasfaltação a propano ● Desaromatização a furfural ● Desparafinação a solvente (Metil IsoButil Cetona) ● Desoleificação a solvente (MIBC) ● Extração de aromáticos ● Adsorção de n-parafinas
  • 17. Processos de Conversão ● Os processos de conversão são sempre de natureza química e visam transformar uma fração em outra(s), ou alterar profundamente a constituição molecular de uma dada fração, de forma a melhorar sua qualidade, valorizando-a. Isto pode ser conseguido através de reações de quebra, reagrupamento ou reestruturação molecular. ● Classificados em catalíticos e não-catalíticos
  • 18. Processos de Conversão ● Processos de conversão são, em geral, de elevada rentabilidade, principalmente quando transformam frações de baixo valor comercial (gasóleos, resíduos) em outras de maiores valores (GLP, naftas, querosenes e diesel).
  • 19. Exemplos ● Craqueamento Catalítico ● Hidrocraqueamento Catalítico (HCC) ● Hidrocraqueamento Catalítico Brando (MHC) ● Alcoilação Catalítica ● Reformação Catalítica ● Craqueamento Térmico ● Viscorredução ● Coqueamento Retardado
  • 20. Processos de Tratamento ● Os processos de tratamento têm por finalidade principal eliminar as impurezas que, estando presentes nas frações, possam comprometer suas qualidades finais; garantindo, assim, estabilidade química ao produto acabado. Dentre as impurezas, os compostos de enxofre e nitrogênio, por exemplo, conferem às frações propriedades indesejáveis, tais como, corrosividade, acidez, odor desagradável, formação de compostos poluentes, alteração de cor, etc.
  • 21. Processos de Tratamento ● As quantidades e os tipos de impurezas presentes nos produtos são extremamente variados, diferindo também conforme o tipo de petróleo processado que gerou as frações. À medida que os cortes vão ficando mais pesados, a quantidade de impurezas cresce proporcionalmente, o que dificulta a remoção. ● São classificados em: – Processos convencionais: Aplicados a frações leves. – Hidroprocessamentos: Aplicados a frações médias e pesadas
  • 22. Exemplos ● Tratamento Cáustico ● Tratamento Merox de GLP ● Tratamento Merox de naftas e querosene ● Tratamento Bender ● Tratamento DEA
  • 23. Processos Auxiliares ● São aqueles que se destinam a fornecer insumos à operação dos outros anteriormente citados, ou a tratar rejeitos desses mesmos processos. Incluem- se, neste grupo, a Geração de Hidrogênio (fornecimento deste gás às unidades de hidroprocessamento), a recuperação de Enxofre (produção desse elemento a partir da queima do gás ácido rico em H2S) e as utilidades (vapor, água, energia elétrica, ar comprimido, distribuição de gás e óleo combustível, tratamento de efluentes e tocha), que, embora não sejam de fato unidades de processo, são imprescindíveis a eles.