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26 de abril de 2013
LOCAL : Lisboa DATA : 29-10-2009
Informática Forense
2
29 de Outubro de 2009
Seminário Cibercrime & Informática Forense
www.drc.pt
O que é “Informática Forense”
“Computer Forensics”
• Definição (Wikipédia): Informática Forense é um
ramo da ciência forense relacionado com provas
digitais descobertas em suportes de
armazenamento digital.
• Objectivo: Analisar e relatar provas de alguma
actividade efectuada em meios digitais.
3
29 de Outubro de 2009
Seminário Cibercrime & Informática Forense
www.drc.pt
Porquê?
• Crescimento exponencial de utilização de meios
digitais como arquivo de informação.
• Aumento generalizado de incidentes relacionados
com segurança informática e cibercrime.
• Cenários ou circunstâncias diferentes, exigem
abordagens ou métodos diferentes.
4
29 de Outubro de 2009
Seminário Cibercrime & Informática Forense
www.drc.pt
Porquê?
• As provas descobertas através da Informática
Forense podem ser determinantes para o desfecho
de um caso.
• Única forma de utilizar provas digitais, sem
comprometer a viabilidade e integridade das
mesmas.
• Exemplo: Ligar um disco rígido em ambiente
Windows.
5
29 de Outubro de 2009
Seminário Cibercrime & Informática Forense
www.drc.pt
Circunstâncias Comuns
- Intrusões na rede empresarial
- Malware (Identificação de elementos ocultos)
- Espionagem Industrial
- Actividades indevidas por parte de colaboradores (Recuperação e
identificação de informação eliminada; tráfego web)
- Roubo de informação (acesso a dados confidenciais; discos USB)
- Roubo de dados bancários
- Roubo de identidade
- Ameaças por meios digitais (e-mail; sms)
- Crimes informáticos (ex: pirataria)
- Terrorismo
- Pedofilia
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29 de Outubro de 2009
Seminário Cibercrime & Informática Forense
Provas Digitais?
• Dados recuperados de um disco rígido de um
computador.
• Qualquer tipo de dispositivo de armazenamento
digital.
• Factor de apoio na fase de preparação processual
e na fase de processo judicial.
7
29 de Outubro de 2009
Seminário Cibercrime & Informática Forense
Provas Digitais?
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29 de Outubro de 2009
Seminário Cibercrime & Informática Forense
Manuseamento de Provas Digitais
• Comprovação da validade e da não manipulação da prova
digital.
• Preservação adequada das provas digitais, pois existirá a
tentativa de desacreditação.
• Manual de boas práticas (ACPO). Princípios base para
manuseamento de provas digitais.
• Procedimentos DRC: Fotografar; Etiquetar; Proteger
Contra-Escrita; Detalhar (Marca, Modelo, Nº Série); Validar
equipamentos.
• Análise do equipamento, para verificar se é elegível para o
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Manuseamento de Provas Digitais
• Acções a evitar?
– Não desligar computador sem recolher dados da memória
– Não desligar computador no caso de o suporte ser
encriptado
– Não executar aplicações que possam alterar datas dos
ficheiros ou escrever algum tipo de informação no suporte de
armazenamento digital.
– Não utilizar aplicações de imagem convencionais
– Cautela contra a violação da privacidade dos dados
10
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Manuseamento de Provas Digitais
• Fidedignidade das provas digitais
– Recolhidas com bloqueadores de escrita (hardware ou
software)
– Firmadas com Hash MD5 ou SHA-1. Impressões digitais a
nível binário.
– Hash: é a transformação de uma grande quantidade de
informação em uma pequena quantidade de informação”. É um
método para transformar dados de tal forma que o resultado
seja exclusivo.
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Manuseamento de Provas Digitais
• Exemplo:
Como comparação com as impressões digitais humanas,
existem duas teorias sobre a possibilidade de existirem duas
impressões digitais iguais.
Galton: 6.400.000.000
Osterburg: 100.000.000.000.000.000.000
MD5: 340.282.366.920.938.463.374.607.431.768.211.456
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Manuseamento de Provas Digitais
• Dificuldades ao lidar com provas digitais:
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- Facilidade de manipulação e ocultação
- Evolução constante e rápida das tecnologias de
informação
- Produção constante de novos cenários e
circunstâncias (ex: Phishing)
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Fases do Processo de Análise Forense
• Análise do Incidente (entendimento do cenário ou
circunstâncias)
• Recolha das evidências
• Identificação da origem das evidências digitais
• Preservação das evidências
• Análise das evidências
• Preparação de relatórios e conclusões
• Apresentação de relatórios ou resultados
• Armazenamento dos relatórios e evidências
14
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Metodologias e Técnicas Forenses
• Definição de linha temporal
• Keywords
• Análise de assinaturas de ficheiros
• Criação de Hash values
• Análise de espaço não alocado ou espaço livre
• Análise comportamental do sistema (Sistema virtual)
• Análise de Malware
• Análise de processos, registo e logs
• Esteganografia (do grego: “escrita escondida”)
15
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Análise de Tráfego e Auditorias Forenses
• Preparação de regulamento interno e boas práticas
• Solução preventiva e não reactiva
• Appliance de rede com análise de 21 protocolos (ex: http, ftp, voip,
im)
• Sistema de reconstrução de tráfego
• Auditorias regulares seleccionadas ou aleatórias
• Análise de pontos pré-definidos
• Verificação de cumprimento de normas internas
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  • 2. 2 29 de Outubro de 2009 Seminário Cibercrime & Informática Forense www.drc.pt O que é “Informática Forense” “Computer Forensics” • Definição (Wikipédia): Informática Forense é um ramo da ciência forense relacionado com provas digitais descobertas em suportes de armazenamento digital. • Objectivo: Analisar e relatar provas de alguma actividade efectuada em meios digitais.
  • 3. 3 29 de Outubro de 2009 Seminário Cibercrime & Informática Forense www.drc.pt Porquê? • Crescimento exponencial de utilização de meios digitais como arquivo de informação. • Aumento generalizado de incidentes relacionados com segurança informática e cibercrime. • Cenários ou circunstâncias diferentes, exigem abordagens ou métodos diferentes.
  • 4. 4 29 de Outubro de 2009 Seminário Cibercrime & Informática Forense www.drc.pt Porquê? • As provas descobertas através da Informática Forense podem ser determinantes para o desfecho de um caso. • Única forma de utilizar provas digitais, sem comprometer a viabilidade e integridade das mesmas. • Exemplo: Ligar um disco rígido em ambiente Windows.
  • 5. 5 29 de Outubro de 2009 Seminário Cibercrime & Informática Forense www.drc.pt Circunstâncias Comuns - Intrusões na rede empresarial - Malware (Identificação de elementos ocultos) - Espionagem Industrial - Actividades indevidas por parte de colaboradores (Recuperação e identificação de informação eliminada; tráfego web) - Roubo de informação (acesso a dados confidenciais; discos USB) - Roubo de dados bancários - Roubo de identidade - Ameaças por meios digitais (e-mail; sms) - Crimes informáticos (ex: pirataria) - Terrorismo - Pedofilia
  • 6. 6 29 de Outubro de 2009 Seminário Cibercrime & Informática Forense Provas Digitais? • Dados recuperados de um disco rígido de um computador. • Qualquer tipo de dispositivo de armazenamento digital. • Factor de apoio na fase de preparação processual e na fase de processo judicial.
  • 7. 7 29 de Outubro de 2009 Seminário Cibercrime & Informática Forense Provas Digitais?
  • 8. 8 29 de Outubro de 2009 Seminário Cibercrime & Informática Forense Manuseamento de Provas Digitais • Comprovação da validade e da não manipulação da prova digital. • Preservação adequada das provas digitais, pois existirá a tentativa de desacreditação. • Manual de boas práticas (ACPO). Princípios base para manuseamento de provas digitais. • Procedimentos DRC: Fotografar; Etiquetar; Proteger Contra-Escrita; Detalhar (Marca, Modelo, Nº Série); Validar equipamentos. • Análise do equipamento, para verificar se é elegível para o
  • 9. 9 29 de Outubro de 2009 Seminário Cibercrime & Informática Forense www.drc.pt Manuseamento de Provas Digitais • Acções a evitar? – Não desligar computador sem recolher dados da memória – Não desligar computador no caso de o suporte ser encriptado – Não executar aplicações que possam alterar datas dos ficheiros ou escrever algum tipo de informação no suporte de armazenamento digital. – Não utilizar aplicações de imagem convencionais – Cautela contra a violação da privacidade dos dados
  • 10. 10 29 de Outubro de 2009 Seminário Cibercrime & Informática Forense www.drc.pt Manuseamento de Provas Digitais • Fidedignidade das provas digitais – Recolhidas com bloqueadores de escrita (hardware ou software) – Firmadas com Hash MD5 ou SHA-1. Impressões digitais a nível binário. – Hash: é a transformação de uma grande quantidade de informação em uma pequena quantidade de informação”. É um método para transformar dados de tal forma que o resultado seja exclusivo.
  • 11. 11 29 de Outubro de 2009 Seminário Cibercrime & Informática Forense www.drc.pt Manuseamento de Provas Digitais • Exemplo: Como comparação com as impressões digitais humanas, existem duas teorias sobre a possibilidade de existirem duas impressões digitais iguais. Galton: 6.400.000.000 Osterburg: 100.000.000.000.000.000.000 MD5: 340.282.366.920.938.463.374.607.431.768.211.456
  • 12. 12 29 de Outubro de 2009 Seminário Cibercrime & Informática Forense www.drc.pt Manuseamento de Provas Digitais • Dificuldades ao lidar com provas digitais: - Volatilidade das provas digitais - Facilidade de manipulação e ocultação - Evolução constante e rápida das tecnologias de informação - Produção constante de novos cenários e circunstâncias (ex: Phishing)
  • 13. 13 29 de Outubro de 2009 Seminário Cibercrime & Informática Forense www.drc.pt Fases do Processo de Análise Forense • Análise do Incidente (entendimento do cenário ou circunstâncias) • Recolha das evidências • Identificação da origem das evidências digitais • Preservação das evidências • Análise das evidências • Preparação de relatórios e conclusões • Apresentação de relatórios ou resultados • Armazenamento dos relatórios e evidências
  • 14. 14 29 de Outubro de 2009 Seminário Cibercrime & Informática Forense www.drc.pt Metodologias e Técnicas Forenses • Definição de linha temporal • Keywords • Análise de assinaturas de ficheiros • Criação de Hash values • Análise de espaço não alocado ou espaço livre • Análise comportamental do sistema (Sistema virtual) • Análise de Malware • Análise de processos, registo e logs • Esteganografia (do grego: “escrita escondida”)
  • 15. 15 29 de Outubro de 2009 Seminário Cibercrime & Informática Forense www.drc.pt Análise de Tráfego e Auditorias Forenses • Preparação de regulamento interno e boas práticas • Solução preventiva e não reactiva • Appliance de rede com análise de 21 protocolos (ex: http, ftp, voip, im) • Sistema de reconstrução de tráfego • Auditorias regulares seleccionadas ou aleatórias • Análise de pontos pré-definidos • Verificação de cumprimento de normas internas
  • 16. 16 ABREU ADVOGADOS LISBOA Av. Forças Armadas, 125, 12º 1600-079 Lisboa Portugal Tel. +351 21 723 18 00 Fax. +351 21 723 18 99 lisboa@abreuadvogados.com PORTO Rua S. João de Brito, 605 E, 4º, 4.1 4100-455 Porto Portugal Tel. +351 22 605 64 00 Fax. +351 22 600 18 16 porto@abreuadvogados.com MADEIRA Rua Dr. Brito Câmara, 20 9000-039 Funchal - Madeira Tel.: +351 291 209 900 Fax: +351 291 209 920 madeira@abreuadvogados.com ANGOLA (in Association) Tel: + 351 217 231 800 Fax: +351 217 231 899 angola@abreuadvogados.com DATA RECOVER CENTER LISBOA Rua Alexandre Herculano, Edifício Central Park, 1 – 7º 2795-242 Linda-a-Velha Portugal Tel. +351 21 414 68 10 Fax. +351 21 414 68 19 geral@drc.pt BELVERDE Av. do Mar, 22 2845-484 Amora Portugal Tel. +351 21 414 68 10 Fax. +351 21 414 68 19 geral@drc.pt 29 de Outubro de 2009 Seminário Cibercrime & Informática Forense www.drc.pt
  • 17. 17 www.abreuadvogados.com www.drc.pt 29 de Outubro de 2009 Seminário Cibercrime & Informática Forense