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13 de Junho 2000
Arte e Técnicas de Titular Instituto Superior Miguel Torga  2006/2007 Dinis Manuel Alves http:// www.mediatico.com.pt Intertitularidade III
 
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Ao atentarmos nos exemplos referentes a títulos de imprensa inspirados no cinema, literatura, música e televisão, verificamos que os títulos dos programas de TV servem para encabeçar notícias do cinema, enquanto os títulos dos filmes servem para notícias sobre o mundo da televisão, ou dos livros, ou da música. Como à música vão os jornalistas buscar alguns títulos de canções para se referirem ao cinema, ou à literatura. E assim por diante…
Prática que nos indicia a  força  de alguns títulos  (independentemente do meio que os veicula), para noticiar outras obras intituladas de forma mais  débil . Força  do título que pode advir da felicidade da sua construção sintáctica, da eficácia do jogo de palavras de que é continente, como pode resultar da  actualidade  de tal título, da sua novidade; ainda por ter dado nome a um programa ou obra que esteja  na berra  ou tenha suscitado polémica recente.
Começando pelos  títulos de filmes  utilizados para noticiar outros meios, temos “A Guerra das Estrelas”, “Sozinho em Casa”, “Tramo-te Teresa”; “Febre de Sábado à Noite”, “Nascido para Morrer”, “Sexo: Mentiras… e vídeo!”, “Beleza Americana”, todos  utilizados para falar de televisão . Ainda “Play it again, boy”, adulteração da célebre frase de Ingrid Bergman em “Casablanca”. Do lado da TV, a cortesia é correspondida  através de “Queridos Inimigos” ou “Corpo a Corpo”, títulos publicados respectivamente no Expresso e na Visão, para falar dos filmes “Dois Novos Rabujentos” e “Lua de Mel, Lua de Fel”. Ainda “Sim, Sr. Presidente”, para o filme “Dave — Presidente por um Dia”; ou “Caça ao Tesouro”, para o filme “Três Reis”.
Títulos de filmes para artigos sobre música  encontramos bastantes : “Instinto Fetal”, “O Ex-Império Contra-Ataca”, “O Clube dos Rockers Mortos”, “Noites Escaldantes”, “Sem Sombra de Pecado”, “A Última Valsa”, “Em Nome do Pai”, “África Nossa”, “Suavemente no Verão Passado”, “Tentação de Vénus” e “A Idade da Inocência”. Tais títulos vindos do celulóide servem para anunciar artigos que tratam desde a música dos Beatles à morte do vocalista dos Nirvana. E a música também é alfobre para títulos de notícias sobre o cinema . Temos então “Indo eu, Indo eu…” para o filme “Longe Daqui”; “Até que a Voz lhe Doa” para o filme “Vozes da Ira”;  “Não Venham Mais Cinco” para a película intitulada “Não digam à Mamã que a Babysitter morreu”.
Para a arte teatral, o celulóide empresta títulos  tais como “Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos” ou “A Criada, a Patroa e o amante das duas”. Títulos publicados no DN e no  Público, para artigos sobre as peças “A Partilha” e “O Estranho Caso da Tia do Melro”. “La nave va…” não vai a Fellini mas serve para intitular um balanço do teatro português (Expresso). Ainda o título “Regresso ao Futuro”, este em artigo que se passeia pelo teatro e também por uma exposição de pintura.
Do cinema para a literatura , encontramos “Apocalypse Now”, no Público, para crítica aos livros “O Novo Messias” e “Joaquim, o Último Profeta”; n’ O Independente, “Era uma vez na América” para o livro “Um homem em cheio”, de Tom Wolfe; “As verdades da mentira” para “Entre a mentira e a ironia”, de Umberto Eco (Expresso). Do cinema para a rádio , um título fácil de adaptar: “Os Dias da Rádio”. De referir ainda o título “Danças Com Escaravelhos” (glosando “Danças com Lobos”), para noticiar um festival de marionetas.
Do cinema para a fotografia ,  “Aos meus amores”, o filme de Pialat para uma exposição de fotos de Álvaro Rosendo. Dos livros para o cinema , referência a “Hanks no País da SIDA”, para o filme “Philadelphia”; “Dick Tracy no País das Maravilhas”, “Formosa e Segura”, “Crónica do Pesadelo Anunciado”, “Crítica da Paixão Pura” e “Crime e Castigo”, este último para o filme “Os Irmãos Kray”.
Continuando a deambular por esta estrada atafulhada de cruzamentos, peguemos de novo nos títulos da literatura. Os títulos “A Insustentável Crueldade do Ser”, “Júlio no país das maravilhas” e “Mau Tempo no Canal” encabeçam artigos sobre televisão. “ Pedro No País do Pandemónio”, “As Vinhas da Ira”, “Apocalípticos e Desintegrados”, “The Smashing Pumpkins — A insustentável tristeza de ser”, “A insustentável leveza da arte pop”, “A insustentável leveza dos sons” e “Descalça vai para a Fama” — utilizados para artigos sobre música. “ Crónica de uma Morte Anunciada”, serviu ao Público para nos falar da “Orquestra Som do Mundo”; no Correio da Manhã, o mesmo título para a notícia da morte de um vocalista de um grupo de rock.
“ A Queda de um Ângelo” serve para o teatro, tal como “Alice na Wilsonlândia” e “Robert Wilson no País das Maravilhas”. Por sua vez, a música dá ao teatro o título “Até que a memória nos doa”. Ao teatro, a televisão oferece “Na Cama Com a Madrasta” e “Assédio, Disse Ela”. O teatro retribui com “Quem tem medo do Loch Ness?” para o novo álbum dos Mogwai. À música, a televisão fornece os títulos “Em inglês é que a gente se entende”, para um disco dos Cocteau Twins, artigo do Público; ou “A Caça ao Tesouro” para um disco de Amélia Muge, em artigo do Expresso. Títulos de programas televisivos que não esquecem a literatura, como acontece em “Agora Escolha”; não esquecem a rádio, como nos exemplos “Rádio, Dizem Elas” e “Chuva de Estrelas”.
Voltando à música, esta oferece à literatura o título “Um Lugar ao Sul”. Quanto a artigos sobre televisão, encontramos “Para Elisa” e “Juntaram-se os dois à esquina”.
Finalizamos com exemplos de títulos que servem para falar de títulos ou de factos dos mesmos meios. Na literatura, encontramos o título “Afirma Tabucchi” para crítica ao livro “Afirma Pereira” (Expresso); “Cem anos de discussão” para o livro “O Século dos Intelectuais” (Expresso). Na música, os títulos “Cheira Bem, Cheira a…” para um artigo sobre música rap, dado à estampa no Público; “O que Faz Falta”, título de uma canção de Zeca Afonso para artigo sobre as novas roupagens dadas a obras daquele autor e intérprete (O Independente); “Vivo para a Múgica”, no mesmo semanário, para artigo sobre Amélia Muge; “Presumidos & Implicados”, ainda n’ O Independente, para artigo sobre o agrupamento espanhol Presuntos & Implicados.
Na televisão encontramos “A Febre do Dinheiro”, título de programa da SIC para falar de problemas na RTP (O Independente); “Cheers, aquele bar… açoriano”, para uma nova série em produção na  RTP-Açores (Público); e “Doença, disse ela”, para a telenovela “Filhos do Vento”.
Como não podia deixar de ser, é no cinema que encontramos um maior número destes últimos casos. “ Apocalipse Agora” e “Apocalypse Now”, servem aos jornais Expresso e Público para nos falarem dos mesmos filmes: “Nu” e “Chuva de Pedras”. Coincidência no tema, coincidência nos títulos, apesar do primeiro aparecer em versão portuguesa. “Apocalypse Now” que o Público já utilizara para intitular artigo sobre literatura.
“ Os padres também se abatem” serve para encabeçar crítica ao filme “A Morte de Um Inocente”; “O Silêncio dos Inocentes” para artigo sobre o filme “Philadelphia”; “Alma Mortífera” para o filme “Maverick”; “O pai tirano” para “Linhas Cruzadas”; “O Império Contra-ataca” para “Sunshine”;“Manoel não mora aqui” para “Quando Troveja”; “O Inferno dos Sentidos” para “Romance”; e “Saltos Rasos”, para o filme “Kika”.
Noutros casos, os títulos dos filmes não são utilizados em artigos de imprensa que fazem referência a outros filmes, mas sim a personagens do mundo do cinema, ou outros factos referentes a este universo específico.
É assim que encontramos “Renasceu uma Estrela” para falar da actriz Cybill Shepard; “A Casa dos Espíritos” para um festival de cinema fantástico; “Feios, Porcos e Maus” para artigo sobre os heróis musculados do cinema; “O Rei da Comédia” para artigo sobre Leslie Nielsen; “Era uma Vez na América” para falar do realizador Francis Ford Coppola; “A escolha de Sofia” e “Nasceu uma cineasta” para a estreia de Sofia Coppola na realização; e “Belle de Jours” encabeçando artigo sobre a actriz Andie Mc Dowell.
A força de determinados títulos não é aproveitada apenas pelos jornalistas. O cinema, televisão, literatura e demais artes costumam, por vezes, recorrer ao mesmo expediente. Citemos meia dúzia de exemplos. No cinema encontramos “O último tango em Nova Orleães”, com Nicholas Cage; “O barbeiro que se vira”, filme brasileiro de Eurides Ramos; “E tudo o sono levou” (Mick Jackson, 1994); “A Star is Porn”, pornográfico exibido no Sexi Hot. Na televisão “Hora Selvagem: Vestido para jantar” (Discovery Channel); “Dependance Day” no ARTE;
“ 3001, l’Odyssée de l’Espèce”, programa da televisão pública francesa Cinquième; “Os dragões da Távola Redonda”, série exibida pelo canal Panda; “Nascidos para lutar”, programa de boxe tailandês, no Odisseia; “As pupilas do Sr. Doutor” na TVI. “Janela Indiscreta” é título de livro de Alfredo Barroso sobre televisão ; “Apocalipse Nau” um livro de Rui Zink; “Em busca do autor perdido”, livro de Helena Carvalhão Buescu.

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  • 44. Ao atentarmos nos exemplos referentes a títulos de imprensa inspirados no cinema, literatura, música e televisão, verificamos que os títulos dos programas de TV servem para encabeçar notícias do cinema, enquanto os títulos dos filmes servem para notícias sobre o mundo da televisão, ou dos livros, ou da música. Como à música vão os jornalistas buscar alguns títulos de canções para se referirem ao cinema, ou à literatura. E assim por diante…
  • 45. Prática que nos indicia a força de alguns títulos (independentemente do meio que os veicula), para noticiar outras obras intituladas de forma mais débil . Força do título que pode advir da felicidade da sua construção sintáctica, da eficácia do jogo de palavras de que é continente, como pode resultar da actualidade de tal título, da sua novidade; ainda por ter dado nome a um programa ou obra que esteja na berra ou tenha suscitado polémica recente.
  • 46. Começando pelos títulos de filmes utilizados para noticiar outros meios, temos “A Guerra das Estrelas”, “Sozinho em Casa”, “Tramo-te Teresa”; “Febre de Sábado à Noite”, “Nascido para Morrer”, “Sexo: Mentiras… e vídeo!”, “Beleza Americana”, todos utilizados para falar de televisão . Ainda “Play it again, boy”, adulteração da célebre frase de Ingrid Bergman em “Casablanca”. Do lado da TV, a cortesia é correspondida através de “Queridos Inimigos” ou “Corpo a Corpo”, títulos publicados respectivamente no Expresso e na Visão, para falar dos filmes “Dois Novos Rabujentos” e “Lua de Mel, Lua de Fel”. Ainda “Sim, Sr. Presidente”, para o filme “Dave — Presidente por um Dia”; ou “Caça ao Tesouro”, para o filme “Três Reis”.
  • 47. Títulos de filmes para artigos sobre música encontramos bastantes : “Instinto Fetal”, “O Ex-Império Contra-Ataca”, “O Clube dos Rockers Mortos”, “Noites Escaldantes”, “Sem Sombra de Pecado”, “A Última Valsa”, “Em Nome do Pai”, “África Nossa”, “Suavemente no Verão Passado”, “Tentação de Vénus” e “A Idade da Inocência”. Tais títulos vindos do celulóide servem para anunciar artigos que tratam desde a música dos Beatles à morte do vocalista dos Nirvana. E a música também é alfobre para títulos de notícias sobre o cinema . Temos então “Indo eu, Indo eu…” para o filme “Longe Daqui”; “Até que a Voz lhe Doa” para o filme “Vozes da Ira”; “Não Venham Mais Cinco” para a película intitulada “Não digam à Mamã que a Babysitter morreu”.
  • 48. Para a arte teatral, o celulóide empresta títulos tais como “Mulheres à Beira de um Ataque de Nervos” ou “A Criada, a Patroa e o amante das duas”. Títulos publicados no DN e no Público, para artigos sobre as peças “A Partilha” e “O Estranho Caso da Tia do Melro”. “La nave va…” não vai a Fellini mas serve para intitular um balanço do teatro português (Expresso). Ainda o título “Regresso ao Futuro”, este em artigo que se passeia pelo teatro e também por uma exposição de pintura.
  • 49. Do cinema para a literatura , encontramos “Apocalypse Now”, no Público, para crítica aos livros “O Novo Messias” e “Joaquim, o Último Profeta”; n’ O Independente, “Era uma vez na América” para o livro “Um homem em cheio”, de Tom Wolfe; “As verdades da mentira” para “Entre a mentira e a ironia”, de Umberto Eco (Expresso). Do cinema para a rádio , um título fácil de adaptar: “Os Dias da Rádio”. De referir ainda o título “Danças Com Escaravelhos” (glosando “Danças com Lobos”), para noticiar um festival de marionetas.
  • 50. Do cinema para a fotografia , “Aos meus amores”, o filme de Pialat para uma exposição de fotos de Álvaro Rosendo. Dos livros para o cinema , referência a “Hanks no País da SIDA”, para o filme “Philadelphia”; “Dick Tracy no País das Maravilhas”, “Formosa e Segura”, “Crónica do Pesadelo Anunciado”, “Crítica da Paixão Pura” e “Crime e Castigo”, este último para o filme “Os Irmãos Kray”.
  • 51. Continuando a deambular por esta estrada atafulhada de cruzamentos, peguemos de novo nos títulos da literatura. Os títulos “A Insustentável Crueldade do Ser”, “Júlio no país das maravilhas” e “Mau Tempo no Canal” encabeçam artigos sobre televisão. “ Pedro No País do Pandemónio”, “As Vinhas da Ira”, “Apocalípticos e Desintegrados”, “The Smashing Pumpkins — A insustentável tristeza de ser”, “A insustentável leveza da arte pop”, “A insustentável leveza dos sons” e “Descalça vai para a Fama” — utilizados para artigos sobre música. “ Crónica de uma Morte Anunciada”, serviu ao Público para nos falar da “Orquestra Som do Mundo”; no Correio da Manhã, o mesmo título para a notícia da morte de um vocalista de um grupo de rock.
  • 52. “ A Queda de um Ângelo” serve para o teatro, tal como “Alice na Wilsonlândia” e “Robert Wilson no País das Maravilhas”. Por sua vez, a música dá ao teatro o título “Até que a memória nos doa”. Ao teatro, a televisão oferece “Na Cama Com a Madrasta” e “Assédio, Disse Ela”. O teatro retribui com “Quem tem medo do Loch Ness?” para o novo álbum dos Mogwai. À música, a televisão fornece os títulos “Em inglês é que a gente se entende”, para um disco dos Cocteau Twins, artigo do Público; ou “A Caça ao Tesouro” para um disco de Amélia Muge, em artigo do Expresso. Títulos de programas televisivos que não esquecem a literatura, como acontece em “Agora Escolha”; não esquecem a rádio, como nos exemplos “Rádio, Dizem Elas” e “Chuva de Estrelas”.
  • 53. Voltando à música, esta oferece à literatura o título “Um Lugar ao Sul”. Quanto a artigos sobre televisão, encontramos “Para Elisa” e “Juntaram-se os dois à esquina”.
  • 54. Finalizamos com exemplos de títulos que servem para falar de títulos ou de factos dos mesmos meios. Na literatura, encontramos o título “Afirma Tabucchi” para crítica ao livro “Afirma Pereira” (Expresso); “Cem anos de discussão” para o livro “O Século dos Intelectuais” (Expresso). Na música, os títulos “Cheira Bem, Cheira a…” para um artigo sobre música rap, dado à estampa no Público; “O que Faz Falta”, título de uma canção de Zeca Afonso para artigo sobre as novas roupagens dadas a obras daquele autor e intérprete (O Independente); “Vivo para a Múgica”, no mesmo semanário, para artigo sobre Amélia Muge; “Presumidos & Implicados”, ainda n’ O Independente, para artigo sobre o agrupamento espanhol Presuntos & Implicados.
  • 55. Na televisão encontramos “A Febre do Dinheiro”, título de programa da SIC para falar de problemas na RTP (O Independente); “Cheers, aquele bar… açoriano”, para uma nova série em produção na RTP-Açores (Público); e “Doença, disse ela”, para a telenovela “Filhos do Vento”.
  • 56. Como não podia deixar de ser, é no cinema que encontramos um maior número destes últimos casos. “ Apocalipse Agora” e “Apocalypse Now”, servem aos jornais Expresso e Público para nos falarem dos mesmos filmes: “Nu” e “Chuva de Pedras”. Coincidência no tema, coincidência nos títulos, apesar do primeiro aparecer em versão portuguesa. “Apocalypse Now” que o Público já utilizara para intitular artigo sobre literatura.
  • 57. “ Os padres também se abatem” serve para encabeçar crítica ao filme “A Morte de Um Inocente”; “O Silêncio dos Inocentes” para artigo sobre o filme “Philadelphia”; “Alma Mortífera” para o filme “Maverick”; “O pai tirano” para “Linhas Cruzadas”; “O Império Contra-ataca” para “Sunshine”;“Manoel não mora aqui” para “Quando Troveja”; “O Inferno dos Sentidos” para “Romance”; e “Saltos Rasos”, para o filme “Kika”.
  • 58. Noutros casos, os títulos dos filmes não são utilizados em artigos de imprensa que fazem referência a outros filmes, mas sim a personagens do mundo do cinema, ou outros factos referentes a este universo específico.
  • 59. É assim que encontramos “Renasceu uma Estrela” para falar da actriz Cybill Shepard; “A Casa dos Espíritos” para um festival de cinema fantástico; “Feios, Porcos e Maus” para artigo sobre os heróis musculados do cinema; “O Rei da Comédia” para artigo sobre Leslie Nielsen; “Era uma Vez na América” para falar do realizador Francis Ford Coppola; “A escolha de Sofia” e “Nasceu uma cineasta” para a estreia de Sofia Coppola na realização; e “Belle de Jours” encabeçando artigo sobre a actriz Andie Mc Dowell.
  • 60. A força de determinados títulos não é aproveitada apenas pelos jornalistas. O cinema, televisão, literatura e demais artes costumam, por vezes, recorrer ao mesmo expediente. Citemos meia dúzia de exemplos. No cinema encontramos “O último tango em Nova Orleães”, com Nicholas Cage; “O barbeiro que se vira”, filme brasileiro de Eurides Ramos; “E tudo o sono levou” (Mick Jackson, 1994); “A Star is Porn”, pornográfico exibido no Sexi Hot. Na televisão “Hora Selvagem: Vestido para jantar” (Discovery Channel); “Dependance Day” no ARTE;
  • 61. “ 3001, l’Odyssée de l’Espèce”, programa da televisão pública francesa Cinquième; “Os dragões da Távola Redonda”, série exibida pelo canal Panda; “Nascidos para lutar”, programa de boxe tailandês, no Odisseia; “As pupilas do Sr. Doutor” na TVI. “Janela Indiscreta” é título de livro de Alfredo Barroso sobre televisão ; “Apocalipse Nau” um livro de Rui Zink; “Em busca do autor perdido”, livro de Helena Carvalhão Buescu.