Teorias da Administração Científica de Taylor

Contábeis – 2012/01

Administração Geral
Aula 3 de 20
Santarém, Brasil
Terça-Feira, 15 de Fevereiro de 2012


Aula anterior
• Tema: Fundamentos da Administração e Funções do
Administrador (parte 2) + Evolução do Pensamento
Administrativo
• Data: Quarta-Feira, 08 de Fevereiro de 2012
• Pontos Principais:
– Funções Administrativas
– Atividades Gerenciais
– Planejamento
• Estratégico
• Tático
• Operacional
– Origem e Evolução do Pensamento Administrativo

Quarta-feira, 15/02/2012 Administração Geral - Fernando Monteiro D’Andrea 2


Aplicação
• O Caso das Montadoras no Brasil (na internet)
• O caso da Southwest Airlines



Assuntos de Hoje
Capítulo 3:

Cap. 3 Teorias Gerais da
Administração (Parte 1) -
Taylor, Fayol e Recursos
Humanos



Introdução
• Teorias Organizacionais
– Princípios e prescrições que visam a facilitar a realização dos
objetivos das organizações;
– São mais ou menos válidas de acordo com os resultados
obtidos;
– Diferentes teorias refletem diferentes períodos históricos;
– São complementares, princípios centenários são ainda hoje
válidos;
– É fundamental conhecê-las para melhor decidir;
– Existem 3 ramos básicos
• Mecanicistas – aspectos técnicos – tarefas, normas, estrutura da
organização (hierarquia), responsabilidade dos gestores, etc.;
• Comportamentais – pessoas – motivação, comportamento;
• Sistêmicas – partes da organização e como interagem.



Taylor e a Administração Científica (1)
• Surgida nos EUA no início do Século XX;
• A mais antiga teoria da Administração a tomar forma;
• “Principles of Scientific Management” - “Princípios de
Administração Científica” (1911) de Frederick W.
Taylor;
– “o principal objetivo da administração deve ser assegurar
o máximo de prosperidade ao patrão e, ao mesmo tempo,
o máximo de prosperidade ao empregado”;
• Wealth of Nations “A riqueza das Nações” de Adam
Smith;



• Divisão do trabalho
– Porquê: Operários pouco ou nada instruídos;
– Como: Tarefas elementares e repetitivas;
• Quase indivisíveis;
• Especialização do executor;
– Objetivo: Aumentar ganhos de produtividade;
– Como: Treinamento;
• Mais e mais depressa;
– Engenharia de Tempos e Métodos;
– Robotização;



• A única maneira certa;
• Princípios fundamentais:
– Planejamento (hierarquia);
– Preparação dos trabalhadores (treinar);
– Controle (tempos e métodos);
– Execução (superdivisão de tarefas);
• Da Administração Científica parte a idéia de
que o tempo é um “produto” que o
trabalhador “vende” ao empregador;


• Conseqüências:
– Racionalização da produção;
– Economia de mão-de-obra;
– Aumento da produtividade no trabalho e
competição:
• Premiação para o mais produtivo;
• Uso deste como exemplo para os demais;
– Corta de “gestos desnecessários de energia” e de
“comportamentos supérfluos” do trabalhador;
– Tenta eliminar qualquer desperdício de tempo;


• Divisão do trabalho:
– Planejador - administrador, gestor, pensante, caro
e valioso;
– Executante – não deve pensar, apenas executa,
descartável e facilmente substituível, geralmente
mal pago;
– O aumento da produção exige aumento do
público com potencial de compra, como resolver
esse dilema??



• Resultados muito impressionantes;
• Estímulo pecuniário e baseado em metas
matematicamente calculadas:
– M = Meta de produção nível 1;
– N = Meta de produção nível 2;
– X = peças produzidas;
– A, B, C = remuneração por peça;
– R= remuneração ($$);
– Para Q<= M; R=X.A;
– Para Q<= N; R=M.A + (X-M).B
– Para Q>N; R= M.A + (N-M).B + (X-N).C


$ 40
$ 35
$ 30
$ 25
$ 20
$ 15 N = 150
$ 10
$5 M = 100
$-
0

50

120

190
10
20
30
40

60
70
80
90
100
110

130
140
150
160
170
180

200
• Problemas junto aos trabalhadores
– Temiam ficar desempregados em virtude da existência
de colegas mais aptos;



• Fordismo:
– Baseado nos princípios de Taylor;
– Linha de montagem;
– Movimentação do produto e não do operário;
– Peças intercambiáveis;
• Qualidade na produção de peças – limites máximos e
mínimos para os tamanhos;
– “Todos podem ter um carro, desde que ele seja
um Ford T, preto.”;



• Gráfico de Gantt:
– Muito usado até hoje em projetos;



Fayol e a Escola Clássica (1)
• Estrutura organizacional;
• Funções do Administrador;
– Separaram-se as funções de administrador e executor
pela primeira vez;
• 14 Princípios da Organização de Fayol, dentre
eles:
– Estabilidade do pessoal;
– Cadeia escalar - hierarquia;
– Unidade de comando;
– Unidade de direção;


Fayol e a Escola Clássica (2)
• Em 38 Barnard publica um estudo tratando da
organização informal e de sua importância;
– A autoridade só é eficiente se os subordinados a
aceitam;
• A Escola Clássica, assim como a Administração
Científica enfatizam a necessidade de haver
divisão entre gestores e executores e a
compreensão profunda do trabalho a ser
realizado;



Teoria das Relações Humanas ou
Comportamental (1)
• Primeiros estudos iniciados já na década de 20
do século passado;
• Ênfase na pessoa:
– Como integrar os objetivos de pessoas e
organizações;
– Formas de motivar;
– Como Liderar;
• Psicologia Industrial (ainda hoje em voga);



Comportamental (2)
• Observação e estudo das reações dos
trabalhadores a diferentes ambientes, p.e.;
– Alta e baixa iluminação;
– Atenção da gerência como não se tinha;
• O Efeito Howthorne;
– Estudo de resultados baseado em produtividade:
• Melhor receber menos e ser melhor aceito no grupo?
– Conclui-se que o ambiente de trabalho é muito
relevante para alcançar os resultados.


Comportamental (3)
• Pirâmide de Maslow
– Hierarquia das Necessidades Humanas;
– Um trabalhador feliz produzirá mais?
– Pode uma pessoa ter todas as suas necessidades
satisfeitas?
– Críticas:
• Uma pessoa pode ser auto realizada e não conseguir
satisfazer suas necessidades básicas (dormir, por exemplo);
– Críticas:
• Segundo Maslow o indivíduo só será plenamente realizado
se cumprir plenamente todas as suas necessidades ao
mesmo;



Comportamental (4)
o indivíduo procura tornar-se aquilo que ele pode ser:
"O que os humanos podem ser, eles devem ser: Eles
devem ser verdadeiros com a sua própria natureza” Auto
Realização
reconhecimento das capacidades pessoais e o
reconhecimento dos outros face à nossa capacidade Estima
de adequação às funções que desempenhamos

amor, afeto, afeição, pertencer a um grupo ou Amor / Relacionamento /
clube Sociais

sentir-se seguro numa casa, emprego estável, um Segurança
plano de saúde, etc.

Básicas – fome, sede, sono, excreção, abrigo Fisiológicas



Próxima Aula: 4 de 20
Dia 29 de Fevereiro de
2011, Quarta-Feira
- Cap. 3: Teorias Gerais da
Administração (Parte 2):
Comportamento
Humano, Burocracia e
Estruturalista
Terça,-feira 09/08/2011 Administração Geral - Fernando Monteiro D’Andrea 21


Bibliografia da Aula 3 (1)
• Livros
– BATEMAN, T. & SNELL, S. Administração Novo Cenário Competitivo. 1ª
Ed., São Paulo, Atlas, 2006.
• Capítulo 1
– LACOMBE, Francisco. Teoria geral da administração. São Paulo:
Saraiva, 2009.
• Capítulo 5
– MOTTA, Fernando Cláudio Prestes; VASCONCELOS, Isabella Francisca
Gouveia de. Teoria geral da administração. 3ª ed., São Paulo: Pioneira
Thomson Learning, 2002.
– Capítulos de 1 a 7.
– GRIFFIN, Ricky W. Introdução à administração. São Paulo: Ática, 2007.
• Páginas de 33 a 44.
– RIBEIRO, Antônio de Lima. Teorias da administração. São Paulo:
Saraiva, 2004.
• Capítulos 6 a 9.



Bibliografia da Aula 3 (2)
• Websites
– http://mundoeducacao.uol.com.br/geografia/tayloris
mo-fordismo.htm
– http://www.infoescola.com/administracao_/taylorism
o/
– http://www.slideshare.net/joaomaria/taylorismo-e-
fordismo
– http://pt.wikipedia.org/wiki/Taylorismo
– http://gestor.adm.ufrgs.br/adp/ACient.html
– Esta e todas as apresentações estão disponíveis em:
slideshare.net/dodandrea


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