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UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
      CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
      NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA                                                 Sumário
     • Definições Termodinâmicas (continuação)
     • Propriedades de uma Sustância Pura
           – Diagramas
           – Mudança de Fase
     • Primeira Lei da Termodinâmica
     • Energia Mecânica (Trabalho)
     • Energia Térmica (Calor)
           – Mecanismos de Transferência de Calor
     • Exemplo d Aplicação
            l de li ã
           – Simulação


11/08/2009 17:19        Termodinâmica - Aula 2 - Prof. Douglas Bressan Riffel   1
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
      CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
      NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA                     Definições Termodinâmicas
                                                              ç
     • Processo:
       termo que designa a(s) transformação(ões) (variações
       de estado) que ocorrem entre dois estados de um
       sistema.
      Fica definido pelos estados inicial e final, pelo caminho e, pelos
      fenômenos ocorridos na fronteira.

      Um sistema diz-se estar num estado estacionário se o valor das
      suas propriedades permanecer inalterado no tempo
                                                  tempo.

     • Ciclo:
       processo termodinâmico cujos estados inicial
       e final são idênticos.

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      NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA                     Definições Termodinâmicas
                                                              ç
      A variação de qualquer propriedade, num ciclo, é nula. A
      variação de uma propriedade fica determinada pelos estados
      inicial e final de um processo.

     • Fase:
       Refere-se ao estado de agregação da matéria que
       constitui o sistema.
      Uma dada porção de matéria existe em uma só fase
                                                  fase.

      Possui composição química e estrutura física homogênea.

      Em certas condições, pode haver coexistência de fases.


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      NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA                     Definições Termodinâmicas
                                                              ç
     • Substância pura:
       Composição química uniforme e i
       C        i ã     í i     if       invariável.
                                              iá l
     • Equilíbrio:
       Um sistema diz-se em equilíbrio se, depois de isolada do
       exterior, o valor das suas propriedades não se alterar
       com o tempo. Pressão e temperaturas uniformes em
       todo o sistema
          Os processos ocorrem entre estados de equilíbrio.

                                              ⎧             Equilíbrio Mecânico
                                                            E ilíb i M â i
                                              ⎪
                                              ⎪             Equilíbrio Térmico
                     Equilíbrio Termodinâmico ⎨
                                              ⎪             Equilíbrio de Fase
                                              ⎪
                                              ⎩             Equilíbrio Químico
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      NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA                     Definições Termodinâmicas
                                                              ç
     • Processo de quasi-equílibrio:
       Começa a um infinitésimo do estado de equilíbrio e
       todos os estados intermédios podem ser considerados
       de equilíbrio.
      Processos reais tem sempre situações de não equilíbrio.

     • V t
       Vantagens d processos de quasi-equilíbrio:
                   dos             d      i     ilíb i
        • Podem desenvolver-se modelos
          termodinâmicos simples e obter respostas
          q
          qualitativas sobre os sistemas reais.
        • Permitem estabelecer relações entre as
          propriedades dos sistemas
                             sistemas.
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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA




                              Termodinâmica

                             Capítulo 3
                        Propriedades de uma
                           Sustância Pura
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                                                 Diagrama Temperatura-
                                                          Temperatura-
      CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
      NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA                 Volume para a Água
                                                            p      g



                                                               Vapor
                                                           Superaquecido




Líquido
  q
Sub-resfriado                                                   Linha
ou comprimido                                                   Vapor
                                                                Saturado
                                  Linha Líquido Saturado
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                                                                         Mudança de Fase
      CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
      NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA                                 de Líquido p
                                                                         q     para Vapor
                                                                                      p
                       Temperatura
                                ç
                       de Saturação



                                                                                P = 0,1 MPa
                                              P = 0 1 MPa
                                                  0,1


        P = 0,1 MPa

               1kg                                                                    1kg

                   f                                                                  g
                              99,6 °C                                    T=?
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                                               Diag. Pressão-
                                               Diag. Pressão-Temperatura
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      NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA            Substância que se Expande
                                                          q         p
                                                           na Solidificação



                                                         Ex: Água




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                                               Diag. Pressão-
                                               Diag. Pressão-Temperatura
      CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
      NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA             Substância que se Contrai
                                                            q
                                                           na Solidificação




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                              Termodinâmica

                              Cap. 2
                    Energia e a Primeira Lei da
                         Termodinâmica
                         T      di â i
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      NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA                                             Primeira Lei
     • Axiomas
       A estrutura da termodinâmica assenta em
       duas leis fundamentais. Essas leis não se
       podem demonstrar, são axiomas. A sua
       validade é estabelecida com base no fato de a
       experiência não a contradizer, nem
       contradizer as conseqüências que dela se
       podem deduzir.



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      NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA                                             Primeira Lei
     • Sistemas Fechados
       A 1ª lei da termodinâmica é relativa ao
       p
       princípio de conservação de energia aplicado
              p              ç           g p
       a sistemas fechados onde operam mudanças
       de estado devido à transferência de trabalho e
       de calor através da fronteira.
     • Permite calcular os fluxos de calor e de
       trabalho quando são especificadas diferentes
       variações de propriedades.


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      NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA                           Transferência de Energia
                                                                                   g
     • Transferência de energia:
       A característica mais fundamental associada à
       energia é a sua conservação, o que implica
           g                    ç , q       p
       que a energia de um corpo só possa variar
       recebendo energia ou concedendo energia a
       outros corpos.

      Trabalho e calor são termos usados para designar modos ou
      formas de transferência de energia.
                                 energia




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      NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA                                             Calor e Trabalho
     Só o trabalho e o calor podem mudar o estado. O
     trabalho t
     t b lh atravessa a f t i d sistema; t
                          fronteira do i t   transfere-se.
                                                  f

     “Trabalho é algo que surge nas fronteiras quando o
     sistema muda o seu estado devido ao movimento de
     parte da fronteira por ação de uma força.”
     “Não se pode afirmar que o sistema tem um dado
      Não
     trabalho, ou seja, não é uma propriedade do sistema”.
                                             2→ →
                                    W = ∫ F⋅ ds
                                             1
                    W > 0 → t b lh realizado p l sist m
                            trabalho    li d pelo sistema
                    W < 0 → trabalho realizado sobre sistema
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      NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA                                 Exemplos de Trabalho
                                                                        p




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      NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA                                                  Potência
                  &
     • Potência – W taxa de transferência de energia
       na forma de trabalho.
                               t2 r r          2
                          &
                    W = ∫ Wdt = ∫ F ⋅ Vdt,
                     12
                               t1               1


     • Unidade: J/s = W (watt)

         Qual a diferença entre Energia e Potência?




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      NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA                                                        Exemplo
                                                                                               p
                                                                                Coef. de
                                                                                Arrasto




                   v = 8,94 m / s
                   Cd = 0,88
  Dados:
                   A = 0,362 m2
                   ρ = 1,2 kg / m3
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      NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA                                                  Exemplo
                                                                                         p
                                                          • A força de arrasto
                                                            aerodinâmico é dado por:
                                                                      1
                                                                Fd = ρ Cd A v 2
                                                                      2
                                                          e como:
                                                                     &
                                                                    W =Fv
                                                          calcula-se:
                   v = 8,94 m / s
                                                           W & = 1 ρ C A v 3 = 136,6 W
                   Cd = 0,88                                     2
                                                                        d
  Dados:
                   A = 0,362 m2
                   ρ = 1,2 kg / m3
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                                                                    Trabalho de expansão
      CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
      NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA                                    ou de compressão
                                                                                 p
   Trabalho realizado pelo sistema
   δW= Fdx =pAdx = pdV
   δW = p dV
   dV > 0 ⇒ δW > 0 (Expansão)
   dV < 0 ⇒ δW < 0 (Compressão)
                   2            2
           W = ∫ δW = ∫ pdV,
            12
                    1           1


   onde δW não é um diferencial exato,
   pois d
     i depende d caminho.
            d do      i h
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                                                  Trabalho de expansão
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NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA                        ou de compressão
                                                               p
                                          Processo de quasi-equilíbrio
                                          sucessão d estados d
                                                 ã de t d de
                                          equilíbrio.
                                          O valor d propriedades
                                              l das         i d d
                                          intensivas é uniforme

                                          onde p é a pressão uniforme

                                          Expansão: ∫>0 ⇒ W>0
                                          Compressão: ∫<0 ⇒ W<0

      Trabalho é energia mecânica em trânsito -> não é
      propriedade, pois depende do caminho (integral de linha).
                                                                  21
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                                                               Avaliando
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 NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA                    o trabalho de expansão
                                                                  p

                                          n=0     Sistema Fechado




                                          n=1,0
       1,06bar
                                          n=1,5



                                                a) W =
                                                        p2V2 − p1V1
                                                                    = 17,6kJ
        2                                                  n −1
W12 = ∫ pdV                                                   V2
                                                b) W = p V ln     = 20,79 kJ
        1                                                1 1
                                                               V1
                  n
        ⎛ V1 ⎞
                                          n
                                                c) W = 30 kJ
                     ⎛ 0,1 ⎞                     )
p2 = p1 ⎜ ⎟ = (3bar )⎜
        ⎜V ⎟               ⎟
        ⎝ 2⎠         ⎝ 0,2 ⎠                                        22
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      NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA                Outros exemplos de Trabalho
                                                              p
                                                                                &
                                                                                W = − ddpab i
                                                                                i = dZ dt
                                                                                δW = − ddpab dZ




                                          &
                                          W = Τω
                                          no eixo




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     • O calor constitui uma forma de transferência
       de energia “mais desorganizada” ou
       “desordenada” do que o trabalho.
                          q




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     Conceitos:
     • Até meados do século XIX, acreditava-se que todos os
       corpos possuíam uma substância chamada calórico,
       desprovida de massa
                      massa.
     • Achava-se que um corpo a temperatura mais alta
       possuía mais calórico que outro corpo a uma
       temperatura mais baixa.
     • Quando dois corpos em temperaturas diferentes eram
       colocados em contato, considerava-se que o corpo com
       mais calórico cedia parte dessa substância para o
       outro, até que suas temperaturas se igualassem.



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     • A teoria do calórico descrevia satisfatoriamente a mistura
       de substâncias diferentes em um calorímetro por
                                                 calorímetro,
       exemplo, e foi utilizada para descrever o funcionamento
       das primeiras máquinas térmicas.
           p             q
     • Atualmente: Calor é a energia transferida entre um
       sistema e sua vizinhança devido a uma diferença de
       temperatura entre eles.
     • O calor, distintamente da temperatura, não é uma
       propriedade intrínseca de um sistema, mas sim uma
       maneira pela qual pode ocorrer uma transferência de
       energia entre um sistema e a vizinhança
                                     vizinhança.
     • Ex: É errado dizer que, à medida que o tempo passa, a
       água em uma panela aquecida por uma chama fica com
       “mais calor”.
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      NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA                                             Unidades de Calor
     • Unidades:
     • C l i ( l) ao aquecer 1 grama d á
       Caloria (cal):                          de água d 14 5oC
                                                         de 14,5
       até 15,5oC, define-se que se transferiu 1 caloria de
       energia para a água (antiga definição de caloria)
                       água.
     • Joule: Montagem na qual corpos que caem giram
       paletas que agitam a água em recipiente, causando
       elevação da temperatura da água.
     • Equivalente mecânico do calor: 1cal = 4,186J (atual
         q                                                    (
       definição de caloria)
     • OBS: a energia contida nos alimentos, expressa em Cal,
       corresponde a 103 cal (1kcal).



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      NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA                                   por
                                                                      p sólidos e líquidos
                                                                                    q
                         • Se uma quantidade de energia “Q” é
                           transferida para o sistema sob a forma de
                           calor, sua temperatura aumenta por “ΔT”.
                           Nesse caso o sistema recebe energia da
                                                              g
                           vizinhança e “Q” será positivo.
                         • Se uma quantidade de energia “Q” é
                                    q                  g
                           transferida do sistema para a vizinhança, a
                           temperatura do sistema diminui por “ΔT”.
                           Nesse caso o sistema perde energia para a
                           N               it        d        i
                           vizinhança e “Q” será negativo.
                         • E ambos os casos, pode-se escrever Q =
                           Em      b               d
                           C.ΔT, onde C é a capacidade calorífica do
                           sistema ( J / K )

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      NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA                                             Calor Específico
                                                                                        p
     • Cada substância requer uma determinada quantidade
       de energia por unidade de massa em média para variar
                                 massa,    média,
       sua temperatura em 1oC. Tal quantidade de energia é o
       calor específico da substância.
               p
     Ex:
     • Para elevar a temperatura de 1kg de água em 1oC são
       necessários 4186J
     • Para elevar a temperatura de 1kg de cobre em 1oC são
                         p             g
       necessários 387J




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                                                                                        p
     • Seja “Q” a quantidade de energia transferida pelo
       calor para uma massa “m” de uma substância,
                                 m
       variando sua temperatura por “ΔT”. O calor
       específico “c” da substância é definido por:
                                                Q
                                            c=
                                               mΔT
                                               mΔ


     • com possíveis unidades em J / kg K ou cal / g oC.
       Então:

                                           • Q = mcΔT


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      NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA                                  Capacidade Calorífica
                                                                       p
     • OBS: a capacidade calorífica e o calor específico
       relacionam-se
       relacionam se através de:
                               • C = mc
     • Ex: Dois objetos diferentes de cobre terão capacidades
       caloríficas diferentes, mas o mesmo calor específico, já
       que são constituídos da mesma substância, no caso o
       cobre.
     • Em geral, o calor específico p
           g                p       pode variar conforme o
       intervalo de temperaturas em que se aquece ou resfria a
       substância, sendo portanto uma função da temperatura
       “c(T)”.
       “ (T)”



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     • Exercício 1: O calor específico do cromo em função da
       temperatura é representado aproximadamente pela
       expressão (em cal/gK):
                                          44000
                      c = 5,4 + 0,0024T −
                                           T2
     • Calcule o calor necessário para aquecer 200g de cromo
       de 294K até 476K.




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      NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA                                             Calorimetria
     • Calorimetria: conjunto de técnicas para determinar o
       calor específico das substâncias
                            substâncias.
     • Ex: Elevar a temperatura da substância, colocá-la em
       um recipiente de material bom isolante térmico
       (calorímetro) contendo água de massa e temperatura
       conhecidas, e medir a temperatura de equilíbrio do
       sistema.
     • Princípio de Conservação da Energia para um
       Sistema Isolado:



                               ∑Q             trocados           =0

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      NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA                                 Transferência de calor
     • Calor:
       Modo de transferência de energia resultante
       da diferença de temperatura entre dois
                 ç         p
       sistemas (ou um sistema e a vizinhança).
      O calor, tal como o trabalho, é uma quantidade transiente que
          l      l           b lh              id d       i
      aparece na fronteira do sistema.

      Não existe calor no sistema antes ou depois de um estado.

      O calor atravessa a fronteira → a energia é transferida sob a
      forma de calor do sistema para a vizinhança ou vice-versa.


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      NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA                      Calor
     • Sentido da transferência:
       do corpo de maior temperatura para o de
       menor temperatura – devido a um gradiente.
                  p                     g
     • Convenção de sinais:
           – Q > 0 calor t
                      l transferido para o sistema
                              f id           it
           – Q < 0 calor transferido do sistema para a
                   vizinhança




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      NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA                           Transferência de Energia
                                                                                   g


     • Condução:
       Em escala atômica há uma troca d energia
                l   ô i                 de      i
       cinética entre moléculas, na qual as moléculas
       menos energéticas ganham energia colidindo
       com moléculas mais energéticas.
      A taxa de condução depende das propriedades da substância.

      Pode ocorrer em gases, líquidos ou sólidos.



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                                                                                               ç
     • Lei de Fourier:
       A taxa de transferência de energia ou a
       p
       potência calorífica é dada p
                                  por:
                                             .                                  T2
                      & = − kA dT
                      Q
                        x      dx                x
     sendo:
        k – condutibilidade térmica W/m °C                                                     T1

        A – área da seção transversal
        Bons condutores: cobre, prata, alumínio
                                cobre prata
        Maus condutores ou isolantes: cortiça, lã, poliestireno, etc.
        ksólido >k líquido >k gases em geral
                 k          k

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                                                                                           ç
     • Convecção:
       A energia é transferida pelo
               i t         f id  l
       movimento de um fluido.
     • Lei de Newton:
        Q = Ah (T b - T )f
        &
                                                h – coeficiente de convecção W/m² °C
                                                h não é uma propriedade e depende:
                                                              p p            p
                                                   - do fluido
                                                   - do tipo de escoamento
                                                   - d tipo d superfície
                                                     do      de      fí
                                                    .
                                       pdT
                         Se &não fosse pelas correntes de W  convecção,
                                                                   ç ,
                           Q = − kA               k = 0,6
                         seriax muito difícil ferver a água. Porque?
                                        dx                m °C
                                                        x
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                                                                                           ç




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                                                                                          ç
     • Radiação:
       A energia é transferida pela radiação
       eletromagnética .
                g
A origem da radiação eletromagnética é a aceleração de cargas elétricas

                    Qualquer corpo emite radiação eletromagnética,
                   devido ao movimento térmico de suas moléculas .

     • A potência irradiada pelo corpo em Watts:
                               H = σAeT                  4


     Constante de Stefan-Boltzmann: σ = 5.6696 × 10 −8 W/m2⋅K4
                                    e é a emissividade
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                           EXEMPLOS DE SIMULAÇÕES
                                             Ç




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                                                          Coletor Solar Plano
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    NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA                         e Tanque Cilíndrico
                                                               q

Reservatório Vertical:
• Maior Eficiência
• Maior estratificação
   (que os horizontais)
Coletor Solar Plano:
• Cobertura
   – Mat. Isolantes Transp.;
   – Estrutura capilar;
                 p ;                         Fonte: LAFAY J -M S 2005 - PROMEC
                                                          J.-M. S.,
• “Baixa Temperatura”
   – próx. aos 110ºC
     p
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                                                Coletor Solar Plano
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       NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA                            ç
                                                    Caracterização

Características:
• Superfície enegrecida;
• Tubos coletores;
• Cobertura TIM para
                 p
  reduzir a convecção;
Vantagens:
• Simples;
• B i manutenção;
  Baixa           ã



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                                                                         Coletor Solar Plano
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       NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA                                      Modelo proposto
                                                                                   p p
Modelo proposto:
• Respostas Analíticas (permanente e transitório)
• Realimentação negativa:
     – resposta térmica                              CA                    Onde:
                                            τc                             CA - capacitância térmica
                                                   F´⋅ U L                 F
                                                                           F´ - fator de eficiência
     – transferência de calor                             (C A ⋅ A p )     Ap - área do coletor
                                                                           m - fluxo de massa
                                                   τd
                                                             m⋅ c p

                      ⎛ S(s ) + T ( s ) ⎞ ⋅ ⎛ 1 − exp⎛ − τ d (s ) ⎞ ⎞ + T (s ) ⋅ exp⎛ − τ d (s ) ⎞
                                            ⎜        ⎜            ⎟⎟                ⎜            ⎟
                      ⎜U         a ⎟⎜                ⎜ τ c( s ) ⎟ ⎟      e          ⎜ τ c( s ) ⎟
       T col ( s )
                      ⎝ L               ⎠⎝           ⎝            ⎠⎠                ⎝            ⎠
                                                        τ⋅ s + 1


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                                                                        Validação Numérica
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       NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA                                      Resposta à rampa
                                                                              p         p

                                     60                                            700
                                                    15 min
                                                    30 min                         650
                                     50             45 min




                                                                                         Radiação [W/m²]
                        atura [ºC]
                                 ]


                                                    60 min                         600
                                     40             Radiação
                                                                                   550




                                                                                                o
                  Tempera




                                     30                                            500
                  T




                                                                                         R
                                                                                   450
                                     20
                                                                                   400
                                          0    10      20     30      40    50    60
                                                         Tempo [min.]
                                              e) R di ã solar sem fl
                                               ) Radiação l       fluxo d massa
                                                                         de
Douglas Bressan
Riffel -
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
                                                                              Validação Numérica
       CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
       NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA                                            Resposta à rampa
                                                                                    p         p

                              100                                                            1000
                                                                          R = 0 99981
                                                                              0,99981
                                                 15 min
                                                 30 min
                                     80          45 min                                      800




                                                                                                   Radiação [W/m²]
                                                                                                                 ]
                        atura [ºC]
                                 ]

                                                            R = 0 99986
                                                                0,99986
                                                 60 min
                                                 Radiação
                                     60                                                      600




                                                                                                          o
                  Tempera




                                     40                                        R = 0,99973
                                                                                    ,        400
                  T




                                                                                                   R
                                                                 R = 0,99963

                                     20                                                      200
                                          0      20        40         60     80
                                                         Tempo [min.]
                                              e) R di ã solar com fl
                                               ) Radiação l       fluxo d massa
                                                                         de
Douglas Bressan
Riffel -
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
                                                 Tanque Cilíndrico Vertical
       CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
       NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA            Modelo em Volumes Finitos




Douglas Bressan Riffel - dougbr@gmx.net
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
                                                                      Tanque Cilíndrico Vertical
       CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
       NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA                                       Convecção Natural
                                                                                   ç

P/ Convecção Natural:
                                                                      1
• Normalmente:




                                                  mperatur [adim.]
     – Média ponderada                                               0,8
     – Inversão das temperaturas                                     0,6




                                                         ra
• Solução atual                                                      0,4
     – Fluxo cíclico decorrente

                                                Tem
       da diferença de densidade                                     0,2
                                                                           Solução Analítica
                                                                           Volumes Finitos
                                                                      0
                                                                       1   0,8
                                                                           08     0,6
                                                                                  06      0,4
                                                                                          04     0,2
                                                                                                 02    0
                                                                                Altura [adim.]



Douglas Bressan Riffel - dougbr@gmx.net
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
                                                 Estudo de Caso I -> ctes tempo
       CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
       NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA                 e coef. em função do fluxo
                                                                    ç




                                                                                                      or
                                                                                         rência de calo
                            1000mpo                         τ        380
                                                            c
                                                                     360
                  nstantes de tem




                                                                                                d
                  τc [s] e τd [s]
                                ]




                                                                                         m².K]
                                                      hfi            340




                                                                                  hfi [W/m
                                500
                         s




                                                                                   ransfer
                                                                     320
                                                                τd




                                                                           Coe de tr
                                                                     300
                Con




                                      0




                                                                             ef.
                                       0   0,015 0,03 0,045 0,06
                                           0 015 0 03 0 045 0 06
                                           Fluxo de massa [kg/s]

Douglas Bressan Riffel - dougbr@gmx.net
UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE
                                                               Estudo de Caso I
       CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA
       NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA                      Parâmetros do coletor

                                   4,1
                                   41                               0,74
                                                                    0 74
                         W/m².K]
                               ]                  F'.UL




                                                                             F'. τα )e [adim.]
                                                                                             ]
                                   4,08                             0,735
                                                            F'.τα




                                                                                       [
                 F'. UL [W




                                   4,06
                                    ,                               0,73
                                                                     ,




                                                                               .(
                                   4,04                              0,725
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                                          Fluxo de massa [kg/s]

Douglas Bressan Riffel - dougbr@gmx.net
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                                                                  q

                             380
                                                                      Tcol
                             370
                                                     Tt
                                                      tanque
                             360




                                                                                           ação Solar [W/m²]
            emperatura [K]




                             350                                               1.000




                                                                                                    r
                             340                                               800

                             330                                               600




                                                                                       Radia
           Te




                                                         Radiação
                             320                                               400

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Termodinâmica Aula 2

  • 1. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Sumário • Definições Termodinâmicas (continuação) • Propriedades de uma Sustância Pura – Diagramas – Mudança de Fase • Primeira Lei da Termodinâmica • Energia Mecânica (Trabalho) • Energia Térmica (Calor) – Mecanismos de Transferência de Calor • Exemplo d Aplicação l de li ã – Simulação 11/08/2009 17:19 Termodinâmica - Aula 2 - Prof. Douglas Bressan Riffel 1
  • 2. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Definições Termodinâmicas ç • Processo: termo que designa a(s) transformação(ões) (variações de estado) que ocorrem entre dois estados de um sistema. Fica definido pelos estados inicial e final, pelo caminho e, pelos fenômenos ocorridos na fronteira. Um sistema diz-se estar num estado estacionário se o valor das suas propriedades permanecer inalterado no tempo tempo. • Ciclo: processo termodinâmico cujos estados inicial e final são idênticos. 11/08/2009 17:19 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 2
  • 3. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Definições Termodinâmicas ç A variação de qualquer propriedade, num ciclo, é nula. A variação de uma propriedade fica determinada pelos estados inicial e final de um processo. • Fase: Refere-se ao estado de agregação da matéria que constitui o sistema. Uma dada porção de matéria existe em uma só fase fase. Possui composição química e estrutura física homogênea. Em certas condições, pode haver coexistência de fases. 11/08/2009 17:19 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 3
  • 4. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Definições Termodinâmicas ç • Substância pura: Composição química uniforme e i C i ã í i if invariável. iá l • Equilíbrio: Um sistema diz-se em equilíbrio se, depois de isolada do exterior, o valor das suas propriedades não se alterar com o tempo. Pressão e temperaturas uniformes em todo o sistema Os processos ocorrem entre estados de equilíbrio. ⎧ Equilíbrio Mecânico E ilíb i M â i ⎪ ⎪ Equilíbrio Térmico Equilíbrio Termodinâmico ⎨ ⎪ Equilíbrio de Fase ⎪ ⎩ Equilíbrio Químico 11/08/2009 17:19 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 4
  • 5. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Definições Termodinâmicas ç • Processo de quasi-equílibrio: Começa a um infinitésimo do estado de equilíbrio e todos os estados intermédios podem ser considerados de equilíbrio. Processos reais tem sempre situações de não equilíbrio. • V t Vantagens d processos de quasi-equilíbrio: dos d i ilíb i • Podem desenvolver-se modelos termodinâmicos simples e obter respostas q qualitativas sobre os sistemas reais. • Permitem estabelecer relações entre as propriedades dos sistemas sistemas. 11/08/2009 17:19 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 5
  • 6. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Termodinâmica Capítulo 3 Propriedades de uma Sustância Pura
  • 7. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE Diagrama Temperatura- Temperatura- CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Volume para a Água p g Vapor Superaquecido Líquido q Sub-resfriado Linha ou comprimido Vapor Saturado Linha Líquido Saturado 11/08/2009 17:19
  • 8. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE Mudança de Fase CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA de Líquido p q para Vapor p Temperatura ç de Saturação P = 0,1 MPa P = 0 1 MPa 0,1 P = 0,1 MPa 1kg 1kg f g 99,6 °C T=? 11/08/2009 17:19 Termodinâmica - Aula 2 - Prof. Douglas Bressan Riffel 8
  • 9. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE Diag. Pressão- Diag. Pressão-Temperatura CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Substância que se Expande q p na Solidificação Ex: Água 11/08/2009 17:19 9
  • 10. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE Diag. Pressão- Diag. Pressão-Temperatura CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Substância que se Contrai q na Solidificação 11/08/2009 17:19 10
  • 11. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Termodinâmica Cap. 2 Energia e a Primeira Lei da Termodinâmica T di â i
  • 12. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Primeira Lei • Axiomas A estrutura da termodinâmica assenta em duas leis fundamentais. Essas leis não se podem demonstrar, são axiomas. A sua validade é estabelecida com base no fato de a experiência não a contradizer, nem contradizer as conseqüências que dela se podem deduzir. 11/08/2009 17:19 Termodinâmica - Aula 2 - Prof. Douglas Bressan Riffel 12
  • 13. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Primeira Lei • Sistemas Fechados A 1ª lei da termodinâmica é relativa ao p princípio de conservação de energia aplicado p ç g p a sistemas fechados onde operam mudanças de estado devido à transferência de trabalho e de calor através da fronteira. • Permite calcular os fluxos de calor e de trabalho quando são especificadas diferentes variações de propriedades. 11/08/2009 17:19 Termodinâmica - Aula 2 - Prof. Douglas Bressan Riffel 13
  • 14. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Transferência de Energia g • Transferência de energia: A característica mais fundamental associada à energia é a sua conservação, o que implica g ç , q p que a energia de um corpo só possa variar recebendo energia ou concedendo energia a outros corpos. Trabalho e calor são termos usados para designar modos ou formas de transferência de energia. energia 11/08/2009 17:19 Termodinâmica - Aula 2 - Prof. Douglas Bressan Riffel 14
  • 15. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Calor e Trabalho Só o trabalho e o calor podem mudar o estado. O trabalho t t b lh atravessa a f t i d sistema; t fronteira do i t transfere-se. f “Trabalho é algo que surge nas fronteiras quando o sistema muda o seu estado devido ao movimento de parte da fronteira por ação de uma força.” “Não se pode afirmar que o sistema tem um dado Não trabalho, ou seja, não é uma propriedade do sistema”. 2→ → W = ∫ F⋅ ds 1 W > 0 → t b lh realizado p l sist m trabalho li d pelo sistema W < 0 → trabalho realizado sobre sistema 11/08/2009 17:19 Termodinâmica - Aula 2 - Prof. Douglas Bressan Riffel 15
  • 16. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Exemplos de Trabalho p 11/08/2009 17:19 Termodinâmica - Aula 2 - Prof. Douglas Bressan Riffel 16
  • 17. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Potência & • Potência – W taxa de transferência de energia na forma de trabalho. t2 r r 2 & W = ∫ Wdt = ∫ F ⋅ Vdt, 12 t1 1 • Unidade: J/s = W (watt) Qual a diferença entre Energia e Potência? 11/08/2009 17:19 Termodinâmica - Aula 2 - Prof. Douglas Bressan Riffel 17
  • 18. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Exemplo p Coef. de Arrasto v = 8,94 m / s Cd = 0,88 Dados: A = 0,362 m2 ρ = 1,2 kg / m3 11/08/2009 17:19 Termodinâmica - Aula 2 - Prof. Douglas Bressan Riffel 18
  • 19. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Exemplo p • A força de arrasto aerodinâmico é dado por: 1 Fd = ρ Cd A v 2 2 e como: & W =Fv calcula-se: v = 8,94 m / s W & = 1 ρ C A v 3 = 136,6 W Cd = 0,88 2 d Dados: A = 0,362 m2 ρ = 1,2 kg / m3 11/08/2009 17:19 Termodinâmica - Aula 2 - Prof. Douglas Bressan Riffel 19
  • 20. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE Trabalho de expansão CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA ou de compressão p Trabalho realizado pelo sistema δW= Fdx =pAdx = pdV δW = p dV dV > 0 ⇒ δW > 0 (Expansão) dV < 0 ⇒ δW < 0 (Compressão) 2 2 W = ∫ δW = ∫ pdV, 12 1 1 onde δW não é um diferencial exato, pois d i depende d caminho. d do i h 11/08/2009 17:19 Termodinâmica - Aula 2 - Prof. Douglas Bressan Riffel 20
  • 21. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE Trabalho de expansão CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA ou de compressão p Processo de quasi-equilíbrio sucessão d estados d ã de t d de equilíbrio. O valor d propriedades l das i d d intensivas é uniforme onde p é a pressão uniforme Expansão: ∫>0 ⇒ W>0 Compressão: ∫<0 ⇒ W<0 Trabalho é energia mecânica em trânsito -> não é propriedade, pois depende do caminho (integral de linha). 21
  • 22. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE Avaliando CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA o trabalho de expansão p n=0 Sistema Fechado n=1,0 1,06bar n=1,5 a) W = p2V2 − p1V1 = 17,6kJ 2 n −1 W12 = ∫ pdV V2 b) W = p V ln = 20,79 kJ 1 1 1 V1 n ⎛ V1 ⎞ n c) W = 30 kJ ⎛ 0,1 ⎞ ) p2 = p1 ⎜ ⎟ = (3bar )⎜ ⎜V ⎟ ⎟ ⎝ 2⎠ ⎝ 0,2 ⎠ 22
  • 23. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Outros exemplos de Trabalho p & W = − ddpab i i = dZ dt δW = − ddpab dZ & W = Τω no eixo 11/08/2009 17:19 Termodinâmica - Aula 2 - Prof. Douglas Bressan Riffel 23
  • 24. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Calor • O calor constitui uma forma de transferência de energia “mais desorganizada” ou “desordenada” do que o trabalho. q 11/08/2009 17:19 Termodinâmica - Aula 2 - Prof. Douglas Bressan Riffel 24
  • 25. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Calor Conceitos: • Até meados do século XIX, acreditava-se que todos os corpos possuíam uma substância chamada calórico, desprovida de massa massa. • Achava-se que um corpo a temperatura mais alta possuía mais calórico que outro corpo a uma temperatura mais baixa. • Quando dois corpos em temperaturas diferentes eram colocados em contato, considerava-se que o corpo com mais calórico cedia parte dessa substância para o outro, até que suas temperaturas se igualassem. 11/08/2009 17:19 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 25
  • 26. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Calor • A teoria do calórico descrevia satisfatoriamente a mistura de substâncias diferentes em um calorímetro por calorímetro, exemplo, e foi utilizada para descrever o funcionamento das primeiras máquinas térmicas. p q • Atualmente: Calor é a energia transferida entre um sistema e sua vizinhança devido a uma diferença de temperatura entre eles. • O calor, distintamente da temperatura, não é uma propriedade intrínseca de um sistema, mas sim uma maneira pela qual pode ocorrer uma transferência de energia entre um sistema e a vizinhança vizinhança. • Ex: É errado dizer que, à medida que o tempo passa, a água em uma panela aquecida por uma chama fica com “mais calor”. 11/08/2009 17:19 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 26
  • 27. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Unidades de Calor • Unidades: • C l i ( l) ao aquecer 1 grama d á Caloria (cal): de água d 14 5oC de 14,5 até 15,5oC, define-se que se transferiu 1 caloria de energia para a água (antiga definição de caloria) água. • Joule: Montagem na qual corpos que caem giram paletas que agitam a água em recipiente, causando elevação da temperatura da água. • Equivalente mecânico do calor: 1cal = 4,186J (atual q ( definição de caloria) • OBS: a energia contida nos alimentos, expressa em Cal, corresponde a 103 cal (1kcal). 11/08/2009 17:19 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 27
  • 28. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE Absorção de calor CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA por p sólidos e líquidos q • Se uma quantidade de energia “Q” é transferida para o sistema sob a forma de calor, sua temperatura aumenta por “ΔT”. Nesse caso o sistema recebe energia da g vizinhança e “Q” será positivo. • Se uma quantidade de energia “Q” é q g transferida do sistema para a vizinhança, a temperatura do sistema diminui por “ΔT”. Nesse caso o sistema perde energia para a N it d i vizinhança e “Q” será negativo. • E ambos os casos, pode-se escrever Q = Em b d C.ΔT, onde C é a capacidade calorífica do sistema ( J / K ) 11/08/2009 17:19 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 28
  • 29. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Calor Específico p • Cada substância requer uma determinada quantidade de energia por unidade de massa em média para variar massa, média, sua temperatura em 1oC. Tal quantidade de energia é o calor específico da substância. p Ex: • Para elevar a temperatura de 1kg de água em 1oC são necessários 4186J • Para elevar a temperatura de 1kg de cobre em 1oC são p g necessários 387J 11/08/2009 17:19 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 29
  • 30. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Calor Específico p • Seja “Q” a quantidade de energia transferida pelo calor para uma massa “m” de uma substância, m variando sua temperatura por “ΔT”. O calor específico “c” da substância é definido por: Q c= mΔT mΔ • com possíveis unidades em J / kg K ou cal / g oC. Então: • Q = mcΔT 11/08/2009 17:19 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 30
  • 31. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Capacidade Calorífica p • OBS: a capacidade calorífica e o calor específico relacionam-se relacionam se através de: • C = mc • Ex: Dois objetos diferentes de cobre terão capacidades caloríficas diferentes, mas o mesmo calor específico, já que são constituídos da mesma substância, no caso o cobre. • Em geral, o calor específico p g p pode variar conforme o intervalo de temperaturas em que se aquece ou resfria a substância, sendo portanto uma função da temperatura “c(T)”. “ (T)” 11/08/2009 17:19 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 31
  • 32. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE Calor Específico CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Exercício • Exercício 1: O calor específico do cromo em função da temperatura é representado aproximadamente pela expressão (em cal/gK): 44000 c = 5,4 + 0,0024T − T2 • Calcule o calor necessário para aquecer 200g de cromo de 294K até 476K. 11/08/2009 17:19 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 32
  • 33. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Calorimetria • Calorimetria: conjunto de técnicas para determinar o calor específico das substâncias substâncias. • Ex: Elevar a temperatura da substância, colocá-la em um recipiente de material bom isolante térmico (calorímetro) contendo água de massa e temperatura conhecidas, e medir a temperatura de equilíbrio do sistema. • Princípio de Conservação da Energia para um Sistema Isolado: ∑Q trocados =0 11/08/2009 17:19 Termodinâmica - Aula 1 - Prof. Douglas Bressan Riffel 33
  • 34. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Transferência de calor • Calor: Modo de transferência de energia resultante da diferença de temperatura entre dois ç p sistemas (ou um sistema e a vizinhança). O calor, tal como o trabalho, é uma quantidade transiente que l l b lh id d i aparece na fronteira do sistema. Não existe calor no sistema antes ou depois de um estado. O calor atravessa a fronteira → a energia é transferida sob a forma de calor do sistema para a vizinhança ou vice-versa. 11/08/2009 17:19 Termodinâmica - Aula 2 - Prof. Douglas Bressan Riffel 34
  • 35. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Calor • Sentido da transferência: do corpo de maior temperatura para o de menor temperatura – devido a um gradiente. p g • Convenção de sinais: – Q > 0 calor t l transferido para o sistema f id it – Q < 0 calor transferido do sistema para a vizinhança 11/08/2009 17:19
  • 36. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE Mecanismos de CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Transferência de Energia g • Condução: Em escala atômica há uma troca d energia l ô i de i cinética entre moléculas, na qual as moléculas menos energéticas ganham energia colidindo com moléculas mais energéticas. A taxa de condução depende das propriedades da substância. Pode ocorrer em gases, líquidos ou sólidos. 11/08/2009 17:19 Termodinâmica - Aula 2 - Prof. Douglas Bressan Riffel 36
  • 37. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Condução ç • Lei de Fourier: A taxa de transferência de energia ou a p potência calorífica é dada p por: . T2 & = − kA dT Q x dx x sendo: k – condutibilidade térmica W/m °C T1 A – área da seção transversal Bons condutores: cobre, prata, alumínio cobre prata Maus condutores ou isolantes: cortiça, lã, poliestireno, etc. ksólido >k líquido >k gases em geral k k 11/08/2009 17:19 Termodinâmica - Aula 2 - Prof. Douglas Bressan Riffel 37
  • 38. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Convecção ç • Convecção: A energia é transferida pelo i t f id l movimento de um fluido. • Lei de Newton: Q = Ah (T b - T )f & h – coeficiente de convecção W/m² °C h não é uma propriedade e depende: p p p - do fluido - do tipo de escoamento - d tipo d superfície do de fí . pdT Se &não fosse pelas correntes de W convecção, ç , Q = − kA k = 0,6 seriax muito difícil ferver a água. Porque? dx m °C x 11/08/2009 17:19 Termodinâmica - Aula 2 - Prof. Douglas Bressan Riffel 38
  • 39. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Convecção ç 11/08/2009 17:19 Termodinâmica - Aula 2 - Prof. Douglas Bressan Riffel 39
  • 40. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Radiação ç • Radiação: A energia é transferida pela radiação eletromagnética . g A origem da radiação eletromagnética é a aceleração de cargas elétricas Qualquer corpo emite radiação eletromagnética, devido ao movimento térmico de suas moléculas . • A potência irradiada pelo corpo em Watts: H = σAeT 4 Constante de Stefan-Boltzmann: σ = 5.6696 × 10 −8 W/m2⋅K4 e é a emissividade 11/08/2009 17:19 Termodinâmica - Aula 2 - Prof. Douglas Bressan Riffel 40
  • 41. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA EXEMPLOS DE SIMULAÇÕES Ç Douglas Bressan Riffel - dougbr@gmx.net
  • 42. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE Coletor Solar Plano CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA e Tanque Cilíndrico q Reservatório Vertical: • Maior Eficiência • Maior estratificação (que os horizontais) Coletor Solar Plano: • Cobertura – Mat. Isolantes Transp.; – Estrutura capilar; p ; Fonte: LAFAY J -M S 2005 - PROMEC J.-M. S., • “Baixa Temperatura” – próx. aos 110ºC p
  • 43. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE Coletor Solar Plano CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA ç Caracterização Características: • Superfície enegrecida; • Tubos coletores; • Cobertura TIM para p reduzir a convecção; Vantagens: • Simples; • B i manutenção; Baixa ã Douglas Bressan Riffel - dougbr@gmx.net
  • 44. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE Coletor Solar Plano CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Modelo proposto p p Modelo proposto: • Respostas Analíticas (permanente e transitório) • Realimentação negativa: – resposta térmica CA Onde: τc CA - capacitância térmica F´⋅ U L F F´ - fator de eficiência – transferência de calor (C A ⋅ A p ) Ap - área do coletor m - fluxo de massa τd m⋅ c p ⎛ S(s ) + T ( s ) ⎞ ⋅ ⎛ 1 − exp⎛ − τ d (s ) ⎞ ⎞ + T (s ) ⋅ exp⎛ − τ d (s ) ⎞ ⎜ ⎜ ⎟⎟ ⎜ ⎟ ⎜U a ⎟⎜ ⎜ τ c( s ) ⎟ ⎟ e ⎜ τ c( s ) ⎟ T col ( s ) ⎝ L ⎠⎝ ⎝ ⎠⎠ ⎝ ⎠ τ⋅ s + 1 Douglas Bressan Riffel - dougbr@gmx.net
  • 45. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE Validação Numérica CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Resposta à rampa p p 60 700 15 min 30 min 650 50 45 min Radiação [W/m²] atura [ºC] ] 60 min 600 40 Radiação 550 o Tempera 30 500 T R 450 20 400 0 10 20 30 40 50 60 Tempo [min.] e) R di ã solar sem fl ) Radiação l fluxo d massa de Douglas Bressan Riffel -
  • 46. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE Validação Numérica CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Resposta à rampa p p 100 1000 R = 0 99981 0,99981 15 min 30 min 80 45 min 800 Radiação [W/m²] ] atura [ºC] ] R = 0 99986 0,99986 60 min Radiação 60 600 o Tempera 40 R = 0,99973 , 400 T R R = 0,99963 20 200 0 20 40 60 80 Tempo [min.] e) R di ã solar com fl ) Radiação l fluxo d massa de Douglas Bressan Riffel -
  • 47. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE Tanque Cilíndrico Vertical CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Modelo em Volumes Finitos Douglas Bressan Riffel - dougbr@gmx.net
  • 48. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE Tanque Cilíndrico Vertical CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Convecção Natural ç P/ Convecção Natural: 1 • Normalmente: mperatur [adim.] – Média ponderada 0,8 – Inversão das temperaturas 0,6 ra • Solução atual 0,4 – Fluxo cíclico decorrente Tem da diferença de densidade 0,2 Solução Analítica Volumes Finitos 0 1 0,8 08 0,6 06 0,4 04 0,2 02 0 Altura [adim.] Douglas Bressan Riffel - dougbr@gmx.net
  • 49. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE Estudo de Caso I -> ctes tempo CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA e coef. em função do fluxo ç or rência de calo 1000mpo τ 380 c 360 nstantes de tem d τc [s] e τd [s] ] m².K] hfi 340 hfi [W/m 500 s ransfer 320 τd Coe de tr 300 Con 0 ef. 0 0,015 0,03 0,045 0,06 0 015 0 03 0 045 0 06 Fluxo de massa [kg/s] Douglas Bressan Riffel - dougbr@gmx.net
  • 50. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE Estudo de Caso I CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA Parâmetros do coletor 4,1 41 0,74 0 74 W/m².K] ] F'.UL F'. τα )e [adim.] ] 4,08 0,735 F'.τα [ F'. UL [W 4,06 , 0,73 , .( 4,04 0,725 0 0,015 0,03 0,045 0,06 Fluxo de massa [kg/s] Douglas Bressan Riffel - dougbr@gmx.net
  • 51. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE Coletor conectado ao CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA tanque sob cond. reais q 380 Tcol 370 Tt tanque 360 ação Solar [W/m²] emperatura [K] 350 1.000 r 340 800 330 600 Radia Te Radiação 320 400 310 200 300 0 6:00 10:00 14:00 18:00 Hora Douglas Bressan Riffel - dougbr@gmx.net
  • 52. UNIVERSIDADE FEDERAL DE SERGIPE Distr. temporal e espacial da CENTRO DE CIÊNCIAS EXATAS E TECNOLOGIA NÚCLEO DE ENGENHARIA MECÂNICA temp. no tanque p q Douglas Bressan Riffel - dougbr@gmx.net