O documento apresenta um plano de aula sobre a formação monárquica e revoluções na Inglaterra. O objetivo é analisar os símbolos nacionais da Grã-Bretanha e seu significado histórico. A metodologia será uma aula expositiva e dialógica interpretando os símbolos com base em um texto anexo. Os alunos serão avaliados na participação da atividade interpretando o significado histórico da bandeira e brasão do Reino Unido.
Plano de Aula - Brasão e Bandeira do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda
1. PLANO DE AULA
LOCAL: _________________________________
DISCIPLINA: _____________________________
PROFESSOR: ____________________________
SÉRIE: __________________ DATA: _________
TURNO: _________________________________
I) TEMA: Inglaterra: Formação Monárquica e Revoluções
II) OBJETIVO: Analisar os símbolos nacionais da Grã-Bretanha e o seu significado
histórico.
III) METODOLOGIA: Aula expositiva-dialógica. Interpretação oral dos símbolos
nacionais do Reino Unido baseados no texto em anexo.
IV) RECURSOS DIDÀTICOS: Quadro e Giz; Livro Didático. Material Xerografado em
anexo.
V) AVALIAÇÃO: Os alunos serão avaliados na participação na execução da
atividade proposta que consiste na interpretação do significado histórico do brasão e
da bandeira do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda.
VI) BIBLIOGRAFIA
SLATER, Stephen. The Complete Book of Heraldry. Nova Iorque: Hermes House,
New York, 2003.
VII) ANEXOS
3. A Simbologia da Bandeira e do Brasão do Reino Unido da Grã-Bretanha e
Irlanda (1803)
A “Union Jack”
A Union Jack corresponde à justaposição das três bandeiras dos Estados Nacionais
formadores do Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda: Inglaterra, Escócia e Irlanda.
A bandeira da Inglaterra é uma cruz vermelha sobre fundo branco. O estandarte
inglês originou-se a partir da reprodução da bandeira da República de Gênova, que
por sua vez, inspirou-se na bandeira do Império Bizantino, notavelmente após a
aliança entre as duas potências mediterrâneas na reconquista de Constantinopla
das mãos dos venezianos, que haviam ocupado a cidade em 1204, durante os
acontecimentos decorridos da Quarta Cruzada. A simbologia da cruz vermelha sobre
o fundo branco está associado a São Jorge, padroeiro da Inglaterra.
A bandeira da Escócia é uma cruz branca em forma de “xis” sobre um fundo azul.
Corresponde à cruz de Santo André, um dos apóstolos de Cristo que teria sido
crucificado no século I em uma cruz em forma de “xis” na cidade grega de Patras.
A bandeira da Irlanda é uma cruz vermelha em forma de “xis” sobre um fundo
branco. Corresponde à cruz do santo padroeiro dos irlandeses, São Patrício.
Em 1603 com a ascensão da Dinastia escocesa Stuart ao trono inglês, as bandeiras
de São Jorge e Santo André foram unidas formando a primeira “Union Jack”. Em
1707 o reino da Inglaterra e Escócia passou a utilizar o nome Reino Unido da Grã-
Bretanha. Em 1803 a Irlanda foi definitivamente incorporada ao Reino Unido e a
bandeira do país sofreu a última modificação: a bandeira de São Patrício foi
incorporada as bandeiras de São Jorge e Santo André, originando a “Union Jack”. O
país também assumiu o nome de Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda, título que
manteve até 1922 com o reconhecimento da independência da Irlanda do sul
católica.
O Brasão de Armas do Reino Unido
A Heráldica é uma arte e uma ciência que descreve brasões e escudos. A mais
antiga referência a esta ciência está em Hesíodo, que descreveu o escudo utilizado
pelo heroi micênico Hércules. Na Idade Média os brasões tornam-se estandartes
pessoais da nobreza guerreira, e com a formação dos Estados Nacionais no século
XV, os brasões reais se confundem com os brasões dos seus principados. O brasão
4. da Inglaterra assumiu essa forma durante a Dinastia Tudor quando os nobres
detentores de poderes absolutos representavam o próprio Estado centralizado.
O brasão do Reino Unido contém elementos que remetem ao poder real como as
duas rosas estilizadas no motto, simbolizando a unificação da Inglaterra por
Henrique VII, após a Guerra das Duas Rosas, em que as famílias reais York e
Lancaster disputavam o Trono de Santo Eduardo. As duas rosas correspondem ao
brasão da família real Tudor que possuía sangue das duas outras dinastias. O motto
em francês “Dieu Et Mon Droit” ilustra a importância da língua francesa vernácula
nas Cortes europeias ao longo dos séculos XV, XVI, XVII e XVIII. O lema significa
“Deus e o meu direito” ilustrando o direito divino dos monarcas da Inglaterra, sendo
Deus a única limitação existente ao poder real. Os dois suportes, o leão e o
unicórnio, simbolizam o Estado inglês e escocês. Já o escudo central é dividido em
quatro partes. As “quatro partes” representam os antigos brasões e bandeiras dos
países membros do Reino Unido. A antiga bandeira da Inglaterra em fundo escarlate
possui três leões. A bandeira inglesa é repetida duas vezes devido à supremacia
inglesa dentro da União. As bandeiras escocesa e irlandesa representam
respectivamente um leão rampante e uma harpa, símbolos desses países de cultura
e origem étnica celta.
Antigos escudos e brasões da Inglaterra, Escócia e Irlanda.