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ENEM 1998

       Temáticas: 43 à 46: Globalização, 55-56: Questão Agrária, 58 – Cidadania, 61 - América Latina


Depois de estudar as migrações, no Brasil, você lê o seguinte texto:

O Brasil, por suas características de crescimento econômico, e apesar da crise e do retrocesso das últimas décadas,
é classificado como um país moderno. Tal conceito pode ser, na verdade, questionado se levarmos em conta os
indicadores sociais: o grande número de desempregados, o índice de analfabetismo, o déficit de moradia, o
sucateamento da saúde, enfim, a avalanche de brasileiros envolvidos e tragados num processo de repetidas
migrações(...)
(adap.Valin,1996, pág.50 Migrações: da perda de terra à exclusão social.SP. Atuali, 1996).

43 ) Analisando os indicadores citados no texto, você pode afirmar que:

(A) o grande número de desempregados no Brasil está exclusivamente ligado ao grande aumento
da população.
(B) existe uma “exclusão social” que é resultado da grande concorrência existente entre a mão-
de-obra qualificada.
(C) o déficit da moradia está intimamente ligado à falta de espaços nas cidades grandes.
(D) os trabalhadores brasileiros não qualificados engrossam as fileiras dos “excluídos”.
(E) por conta do crescimento econômico do país, os trabalhadores pertencem à categoria de
mão-de-obra
qualificada.

44) Um dos fenômenos mais discutidos e polêmicos da atualidade é a “Globalização”, a qual
impacta de forma negativa:

(A) na mão-de-obra desqualificada, desacelerando o fluxo migratório.
(B) nos países subdesenvolvidos, aumentando o crescimento populacional.
(C) no desenvolvimento econômico dos países industrializados desenvolvidos.
(D) nos países subdesenvolvidos, provocando o fenômeno da “exclusão social”.
(E) na mão-de-obra qualificada, proporcionando o crescimento de ofertas de emprego e fazendo
os salários caírem vertiginosamente.

Você está fazendo uma pesquisa sobre a globalização e lê a seguinte passagem, em um livro:

                                             A SOCIEDADE GLOBAL
          As pessoas se alimentam, se vestem, moram, se comunicam, se divertem, por meio de bens e
            serviços mundiais, utilizando mercadorias produzidas pelo capitalismo mundial, globalizado.
         Suponhamos que você vá com seus amigos comer Big Mac e tomar Coca-Cola no Mc Donald’s.
      Em seguida, assiste a um filme de Steven Spielberg e volta para casa num ônibus de marca Mercedes.
        Ao chegar em casa, liga seu aparelho de TV Philips para ver o videoclip de Michael Jackson e, em
      seguida, deve ouvir um CD do grupo Simply Red, gravado pela BMG Ariola Discos em seu equipamento
                                                       AIWA.
        Veja quantas empresas transnacionais estiveram presentes nesse seu curto programa de algumas
                                                       horas.
                         Adap. Praxedes et alli, 1997. O MERCOSUL. SP, Ed. Ática, 1997.

45) Com base no texto e em seus conhecimentos de Geografia e História, marque a resposta
correta.

(A) O capitalismo globalizado está eliminando as particularidades culturais dos povos da terra.
(B) A cultura, transmitida por empresas transnacionais, tornou-se um fenômeno criador das novas
nações.
(C) A globalização do capitalismo neutralizou o surgimento de movimentos nacionalistas de forte
cunho
cultural e divisionista.
(D) O capitalismo globalizado atinge apenas a Europa e a América do Norte.
(E) Empresas transnacionais pertencem a países de uma mesma cultura.

46 A leitura do texto ajuda você a compreender que:

I. a globalização é um processo ideal para garantir o acesso a bens e serviços para toda a
população.
II. a globalização é um fenômeno econômico e, ao mesmo tempo, cultural.
III. a globalização favorece a manutenção da diversidade de costumes.
IV. filmes, programas de TV e música são mercadorias como quaisquer outras.
V. as sedes das empresas transnacionais mencionadas são os EUA, Europa Ocidental e Japão.

Destas afirmativas estão corretas:

(A) I, II e IV, apenas.
(B) II,IV e V, apenas.
(C) II, III e IV, apenas.
(D) I, III e IV, apenas.
(E) III, IV e V, apenas.

Em uma disputa por terras, em Mato Grosso do Sul, dois depoimentos são colhidos: o do
proprietário de uma fazenda e o de um integrante do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem
Terras:

Depoimento 1
“A minha propriedade foi conseguida com muito sacrifício pelos meus antepassados. Não admito invasão. Essa gente
não sabe de nada. Estão sendo manipulados pelos comunistas. Minha resposta será à bala. Esse povo tem que
saber que a Constituição do Brasil garante a propriedade privada. Além disso, se esse governo quiser as minhas
terras para a Reforma Agrária terá que pagar, em dinheiro, o valor que eu quero.” proprietário de uma fazenda no
Mato Grosso do Sul.

Depoimento 2
“Sempre lutei muito. Minha família veio para a cidade porque fui despedido quando as máquinas chegaram lá na
Usina. Seu moço, acontece que eu sou um homem da terra. Olho pro céu, sei quando é tempo de plantar e de colher.
Na cidade não fico mais. Eu quero um pedaço de terra, custe o que custar. Hoje eu sei que não estou sozinho.
Aprendi que a terra tem um valor social. Ela é feita para produzir alimento. O que o homem come vem da terra. O que
é duro é ver que aqueles que possuem muita terra e não dependem dela para sobreviver, pouco se preocupam em
produzir nela.”– integrante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), de Corumbá – MS.

55) A partir da leitura do depoimento 1, os argumentos utilizados para defender a posição do
proprietário de terras são:

I. A Constituição do país garante o direito à propriedade privada, portanto, invadir terras é crime.
II. O MST é um movimento político controlado por partidos políticos.
III. As terras são o fruto do árduo trabalho das famílias que as possuem.
IV. Este é um problema político e depende unicamente da decisão da justiça.

Estão corretas as proposições:

(A) I, apenas.
(B) I e IV, apenas.
(C) II e IV, apenas.
(D) I , II e III, apenas.
(E) I, III e IV, apenas
56) A partir da leitura do depoimento 2, quais os argumentos utilizados para defender a posição
de um trabalhador rural sem terra?

I. A distribuição mais justa da terra no país está sendo resolvida, apesar de que muitos ainda não
têm acesso a ela.
II. A terra é para quem trabalha nela e não para quem a acumula como bem material.
III. É necessário que se suprima o valor social da terra.
IV. A mecanização do campo acarreta a dispensa de mão-de-obra rural.

Estão corretas as proposições:
(A) I, apenas.
(B) II, apenas.
(C) II e IV, apenas.
(D) I, II e III, apenas.
(E) III, I, IV, apenas.

Você está estudando o abolicionismo no Brasil e ficou perplexo ao ler o seguinte documento:

Texto 1

Discurso do deputado baiano Jerônimo Sodré Pereira – Brasil 1879
No dia 5 de março de 1879, o deputado baiano Jerônimo Sodré Pereira, discursando na Câmara, afirmou que era
preciso que o poder público olhasse para a condição de um milhão de brasileiros, que jazem ainda no cativeiro.
Nessa altura do discurso foi aparteado por um deputado que disse: “BRASILEIROS, NÃO” .

Em seguida, você tomou conhecimento da existência do Projeto Axé (Bahia), nos seguintes
termos:

Texto 2

Projeto Axé, Lição de cidadania – 1998 – Brasil
Na língua africana Iorubá, axé significa força mágica. Em Salvador, Bahia, o Projeto Axé conseguiu fazer, em apenas
três anos, o que sucessivos governos não foram capazes: a um custo dez vezes inferior ao de projetos
vernamentais, ajuda meninos e meninas de rua a construírem projetos de vida, transformando-os de pivetes em
cidadãos. A receita do Axé é simples: competência pedagógica, administração eficiente, respeito pelo menino,
incentivo, formação e bons salários para os educadores. Criado em 1991 pelo advogado e pedagogo italiano Cesare
de Florio La Rocca, o Axé atende hoje a mais de duas mil crianças e adolescentes. A cultura afro, forte presença na
Bahia, dá o tom do Projeto Erê (entidade criança do candomblé), a parte cultural do Axé. Os meninos participam da
banda mirim do Olodum, do Ilé Ayê e de outros blocos, jogam capoeira e têm um grupo de teatro. Todas as atividades
são remuneradas. Além da bolsa semanal, as crianças têm alimentação, uniforme e vale-transporte.

58) Com a leitura dos dois textos, você descobriu que a cidadania:

(A) jamais foi negada aos cativos e seus descendentes.
(B) foi obtida pelos ex-escravos tâo logo a abolição fora decretada.
(C) nâo era incompatível com a escravidão.
(D) ainda hoje continua incompleta para milhões de brasileiros.
(E) consiste no direito de eleger deputados.

A América Latina dos últimos anos insere-se num processo de democratização, oferecendo algumas oportunidades
de crescimento econômico-social num contexto de liberdade e dependência econômica internacional. Cuba continua
caracterizada por uma organização própria com restrições à liberdade econômica e política, crescimento em alguns
aspectos sociais e um embargo econômico americano datado de 1962. Em 1998, o Papa João Paulo II visitou Cuba
e depois disse ao cardeal Jaime Ortega, arcebispo de Havana, e a 13 bispos em visita ao Vaticano que apreciou as
mudanças realizadas em Cuba após sua visita à ilha e espera que sejam criados novos espaços legais e sociais,
para que a sociedade civil de Cuba possa crescer em autonomia e participação. A resposta internacional ao
intercâmbio com Cuba foi boa, mas as autoridades locais mostraram pouco entusiasmo, não estando dispostas a
abandonar o sistema socialista monopartidário.
61) A maioria dos países latino-americanos tem se envolvido, nos últimos anos, em processos de
formação socioeconômicos caracterizados por:

(A) um processo de democratização à semelhança de Cuba.
(B) restrições legais generalizadas à ação da Igreja no continente.
(C) um processo de desenvolvimento econômico com restrições generalizadas à liberdade
política.
(D) excelentes níveis de crescimento econômico.
(E) democratização e oferecimento de algumas oportunidades de crescimento econômico.


                  Gabarito: 43 – D, 44 – D, 45 – A, 46 – B, 55 – D, 56 – B, 58 -D, 61 -E


ENEM 1999


                                         Temáticas: 46 - Trabalho

Um dos maiores problemas da atualidade é o aumento desenfreado do desemprego. O texto abaixo destaca esta
situação. O desemprego é hoje um fenômeno que atinge e preocupa o mundo todo. (...) A onda de desemprego
recente não é conjuntural, ou seja, provocada por crises localizadas e temporárias. Está associada a mudanças
estruturais na economia, daí o nome de desemprego estrutural. O desemprego manifesta-se hoje na maioria das
economias, incluindo a dos países ricos. A OIT estima em 1 bilhão – um terço da força de trabalho mundial – o
número de desempregados em todo o mundo em 1998. Desse total, 150 milhões encontram-se abertamente
desempregados e entre 750 e 900 milhões estão subempregados.
([CD-ROM] Almanaque Abril 1999. São Paulo: Abril.)

46) Pode-se compreender o desemprego estrutural em termos da internacionalização da
economia associada

(A) a uma economia desaquecida que provoca ondas gigantescas de desemprego, gerando
revoltas e crises institucionais.
(B) ao setor de serviços que se expande provocando ondas de desemprego no setor industrial,
atraindo essa mão-de-obra para este novo setor.
(C) ao setor industrial que passa a produzir menos, buscando enxugar custos provocando, com
isso, demissões em larga escala.
(D) a novas formas de gerenciamento de produção e novas tecnologias que são inseridas no
processo produtivo, eliminando empregos que não voltam.
(E) ao emprego informal que cresce, já que uma parcela da população não tem condições de
regularizar o seu comércio.

                                              Gabarito: 46 - D

Enem 2000


              Temáticas: 17 – Religião, 31 – Desenvolvimento, 52-53 – Pensamento Político
31) Em 1999, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento elaborou o “Relatório do
Desenvolvimento Humano”, do qual foi extraído o trecho abaixo.Nos últimos anos da década de
90, o quinto da população mundial que vive nos países de renda mais elevada tinha:

· 86% do PIB mundial, enquanto o quinto de menor renda, apenas 1%;
· 82% das exportações mundiais, enquanto o quinto de menor renda, apenas 1%;
· 74% das linhas telefônicas mundiais, enquanto o quinto de menor renda, apenas 1,5%;
· 93,3% das conexões com a Internet, enquanto o quinto de menor renda, apenas 0,2%.
A distância da renda do quinto da população mundial que vive nos países mais pobres - que era
de 30 para 1, em 1960 — passou para 60 para 1, em 1990, e chegou a 74 para 1, em 1997.

De acordo com esse trecho do relatório, o cenário do desenvolvimento humano mundial, nas
últimas décadas, foi caracterizado pela:

(A) diminuição da disparidade entre as nações.
(B) diminuição da marginalização de países pobres.
(C) inclusão progressiva de países no sistema produtivo.
(D) crescente concentração de renda, recursos e riqueza.
(E) distribuição eqüitativa dos resultados das inovações tecnológicas.

O texto abaixo, de John Locke (1632-1704), revela algumas características de uma determinada
corrente de pensamento.

“Se o homem no estado de natureza é tão livre, conforme dissemos, se é senhor absoluto da sua própria pessoa e
posses, igual ao maior e a ninguém sujeito, por que abrirá ele mão dessa liberdade, por que abandonará o seu
império e sujeitar-se-á ao domínio e controle de qualquer outro poder? Ao que é óbvio responder que, embora no
estado de natureza tenha tal direito, a utilização do mesmo é muito incerta e está constantemente exposto à invasão
de terceiros porque, sendo todos senhores tanto quanto ele, todo homem igual a ele e, na maior parte, pouco
observadores da eqüidade e da justiça, o proveito da propriedade que possui nesse estado é muito inseguro e muito
arriscado. Estas circunstâncias obrigam-no a abandonar uma condição que, embora livre, está cheia de temores e
perigos constantes; e não é sem razão que procura de boa vontade juntarse em sociedade com outros que estão já
unidos, ou pretendem unir-se, para a mútua conservação da vida, da liberdade e dos bens a que chamo de
propriedade.” (Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1991)

52) Do ponto de vista político, podemos considerar o texto como uma tentativa de justificar:

(A) a existência do governo como um poder oriundo da natureza.
(B) a origem do governo como uma propriedade do rei.
(C) o absolutismo monárquico como uma imposição da natureza humana.
(D) a origem do governo como uma proteção à vida, aos bens e aos direitos.
(E) o poder dos governantes, colocando a liberdade individual acima da propriedade.

53) Analisando o texto, podemos concluir que se trata de um pensamento:

(A) do liberalismo.
(B) do socialismo utópico.
(C) do absolutismo monárquico.
(D) do socialismo científico.
(E) do anarquismo.

                                   Gabarito: 17 – B, 31 – D, 52 – D, 53 – D

ENEM 2001


      Temáticas: 4 e 52 – Trabalho, 30 – Pensamento Político, 54 – Relações Étnico-Raciais (Indígena)




30)

 I - Para o filósofo inglês Thomas Hobbes (1588-1679), o estado de natureza é um estado de guerra universal e
perpétua. Contraposto ao estado de natureza, entendido como estado de guerra, o estado de paz é a sociedade
civilizada.

Dentre outras tendências que dialogam com as idéias de Hobbes, destaca-se a definida pelo texto abaixo.

II - Nem todas as guerras são injustas e correlativamente, nem toda paz é justa, razão pela qual a guerra nem
sempre é um desvalor, e a paz nem sempre um valor.

BOBBIO, N. MATTEUCCI, N PASQUINO, G. Dicionário de Política, 5ª ed. Brasília: Universidade de Brasília; São
Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2000.

Comparando as idéias de Hobbes (texto I) com a tendência citada no texto II, pode-se afirmar que

(A) em ambos, a guerra é entendida como inevitável e injusta.
(B) para Hobbes, a paz é inerente à civilização e, segundo o texto II, ela não é um valor absoluto.
(C) de acordo com Hobbes, a guerra é um valor absoluto e, segundo o texto II, a paz é sempre
melhor que a guerra.
(D) em ambos, a guerra ou a paz são boas quando o fim é justo.
(E) para Hobbes, a paz liga-se à natureza e, de acordo com o texto II, à civilização

54 - Os textos referem-se à integração do índio à chamada civilização brasileira.

I - “Mais uma vez, nós, os povos indígenas, somos vítimas de um pensamento que separa e que tenta nos eliminar
cultural, social e até fisicamente. A justificativa é a de que somos apenas 250 mil pessoas e o Brasil não pode
suportar esse ônus.(...) É preciso congelar essas idéias colonizadoras, porque elas são irreais e hipócritas e também
genocidas.(...) Nós, índios, queremos falar, mas queremos ser escutados na nossa língua, nos nossos costumes.”

Marcos Terena,presidente do Comitê Intertribal Articulador dos Direitos Indígenas na ONU e fundador das Nações
Indígenas,Folha de S. Paulo, 31 de agosto de 1994.

II - “O Brasil não terá índios no final do século XXI (...) E por que isso? Pela razão muito simples que consiste no fato
de o índio brasileiro não ser distinto das demais comunidades primitivas que existiram no mundo. A história não é
outra coisa senão um processo civilizatório, que conduz o homem, por conta própria ou por difusão da cultura, a
passar do paleolítico ao neolítico e do neolítico a um estágio Civilizatório.” Hélio Jaguaribe, cientista político, Folha
de S. Paulo, 2 de setembro de 1994.

Pode-se afirmar, segundo os textos, que

(A) tanto Terena quanto Jaguaribe propõem idéias inadequadas, pois o primeiro deseja a
aculturação feita pela “civilização branca”, e o segundo, o confinamento de tribos.
(B) Terena quer transformar o Brasil numa terra só de índios, pois pretende mudar até mesmo a
língua do país, enquanto a idéia de Jaguaribe é anticonstitucional, pois fere o direito à identidade
cultural dos índios.
(C) Terena compreende que a melhor solução é que os brancos aprendam a língua tupi para
entender melhor o que dizem os índios. Jaguaribe é de opinião que, até o final do século XXI,
seja feita uma limpeza étnica no Brasil.
(D) Terena defende que a sociedade brasileira deve respeitar a cultura dos índios e Jaguaribe
acredita na inevitabilidade do processo de aculturação dos índios e de sua incorporação à
sociedade brasileira.
(E) Terena propõe que a integração indígena deve ser lenta, gradativa e progressiva, e Jaguaribe
propõe que essa integração resulte de decisão autônoma das comunidades indígenas.


                                      Gabarito: 4 – E, 52 – E, 30 – B, 54 – D

ENEM 2002


                                           Temáticas: 50-58-63: Cultura

                                          Gabarito: 50 – E, 58 – B, 63 - B
ENEM 2003

                    Temáticas: 2 – Indústria Cultural, 48 – Relações Étnico-Racial (Negro)

2) A Propaganda pode ser definida como divulgação intencional e constante de mensagens destinadas a um
determinado auditório visando criar uma imagem positiva ou negativa de determinados fenômenos. A Propaganda
está muitas vezes ligada à idéia de manipulação de grandes massas por parte de pequenos grupos. Alguns princípios
da Propaganda são: o princípio da simplificação, da saturação, da deformação e da parcialidade. (Adaptado de
Norberto Bobbio, et al. Dicionário de Política)

Segundo o texto, muitas vezes a propaganda

(A)   não permite que minorias imponham idéias à maioria.
(B)   depende diretamente da qualidade do produto que é vendido.
(C)   favorece o controle das massas difundindo as contradições do produto.
(D)   está voltada especialmente para os interesses de quem vende o produto.
(E)   convida o comprador à reflexão sobre a natureza do que se propõe vender.

48) Observe as duas afirmações de Montesquieu (1689-1755), a respeito da escravidão:

A escravidão não é boa por natureza; não é útil nem ao senhor, nem ao escravo: a este porque nada pode fazer por
virtude; àquele, porque contrai com seus escravos toda sorte de maus hábitos e se acostuma insensivelmente a faltar
contra todas as virtudes morais: torna-se orgulhoso, brusco, duro, colérico, voluptuoso, cruel. Se eu tivesse que
defender o direito que tivemos de tornar escravos os negros, eis o que eu diria: tendo os povos da Europa
exterminado os da América, tiveram que escravizar os da África para utilizá-los para abrir tantas terras. O açúcar
seria muito caro se não fizéssemos que escravos cultivassem a planta que o produz. (Montesquieu. O espírito das
leis.)

Com base nos textos, podemos afirmar que, para Montesquieu,

(A)   o preconceito racial foi contido pela moral religiosa.
(B)   a política econômica e a moral justificaram a escravidão.
(C)   a escravidão era indefensável de um ponto de vista econômico.
(D)   o convívio com os europeus foi benéfico para os escravos africanos.
(E)   o fundamento moral do direito pode submeter-se às razões econômicas.


                                             Gabarito: 2 – D, 48 – E


ENEM 2004

        Temáticas: 19 e 59 – Cultura, 51 – Direitos Humanos, 54 – Relações Étnico-Raciais (Negro)
                                    Gabarito: 19 – A, 59 – A, 51 – B, 54 - C
51) Em conflitos regionais e na guerra entre nações tem sido observada a ocorrência de
seqüestros, execuções sumárias, torturas e outras violações de direitos. Em 10 de dezembro de
1948, a Assembléia Geral das Nações Unidas adotou a Declaração Universal dos Direitos do
Homem, que, em seu artigo 5º, afirma:

        Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes.

Assim, entre nações que assinaram essa Declaração, é coerente esperar que

(A) a Constituição de cada país deva se sobrepor aos Direitos Universais do Homem, apenas
enquanto houver conflito.
(B) a soberania dos Estados esteja em conformidade com os Direitos Universais do Homem, até
mesmo em situações de conflito.
(C) a violação dos direitos humanos por uma nação autorize a mesma violação pela nação
adversária.
(D) sejam estabelecidos limites de tolerância, para além dos quais a violação aos direitos
humanos seria permitida.
(E) a autodefesa nacional legitime a supressão dos Direitos Universais do Homem.


54) A questão étnica no Brasil tem provocado diferentes atitudes:

   I. Instituiu-se o “Dia Nacional da Consciência Negra” em 20 de novembro, ao invés da
      tradicional celebração do 13 de maio.

Essa nova data é o aniversário da morte de Zumbi, que hoje simboliza a crítica à segregação e à
exclusão social.

   II. Um turista estrangeiro que veio ao Brasil, no carnaval, afirmou que nunca viu tanta
       convivência harmoniosa entre as diversas etnias.

Também sobre essa questão, estudiosos fazem diferentes reflexões:

Entre nós [brasileiros], (...) a separação imposta pelo sistema de produção foi a mais fluida possível. Permitiu
constante mobilidade de classe para classe e até de uma raça para outra. Esse amor, acima de preconceitos de raça
e de convenções de classe, do branco pela cabocla, pela cunhã, pela índia (...) agiu poderosamente na formação do
Brasil, adoçando-o. (Gilberto Freire. O mundo que o português criou.)
[Porém] o fato é que ainda hoje a miscigenação não faz parte de um processo de integração das “raças” em
condições de igualdade social. O resultado foi que (...) ainda são pouco numerosos os segmentos da “população de
cor” que conseguiram se integrar, efetivamente, na sociedade competitiva. (Florestan Fernandes. O negro no mundo
dos brancos.)

Considerando as atitudes expostas acima e os pontos de vista dos estudiosos, é correto
aproximar

(A)   a posição de Gilberto Freire e a de Florestan Fernandes igualmente às duas atitudes.
(B)   a posição de Gilberto Freire à atitude I e a de Florestan Fernandes à atitude II.
(C)   a posição de Florestan Fernandes à atitude I e a de Gilberto Freire à atitude II.
(D)   somente a posição de Gilberto Freire a ambas as atitudes.
(E)   somente a posição de Florestan Fernandes a ambas as atitudes.




ENEM 2005


                                      Temáticas: 25 – Relações de Poder
                                               Gabarito: 25 – A
ENEM 2006


                                             Temáticas: 16 – Cultura

No início do século XIX, o naturalista alemão Carl Von Martius esteve no Brasil em missão
científica para fazer observações sobre a flora e a fauna nativas e sobre a sociedade indígena.
Referindo-se ao indígena, ele afirmou: “Permanecendo em grau inferior da humanidade, moralmente, ainda
na infância, a civilização não o altera, nenhum exemplo o excita e nada o impulsiona para um nobre desenvolvimento
progressivo (...). Esse estranho e inexplicável estado do indígena americano, até o presente, tem feito fracassarem
todas as tentativas para conciliá-lo inteiramente com a Europa vencedora e torná-lo um cidadão satisfeito e feliz.”
Carl Von Martius. O estado do direito entre os autóctones do Brasil. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/EDUSP, 1982.

16) Com base nessa descrição, conclui-se que o naturalista Von Martius

A) apoiava a independência do Novo Mundo, acreditando que os índios, diferentemente do que
fazia a missão européia, respeitavam a flora e a fauna do país.
B) discriminava preconceituosamente as populações originárias da América e advogava o
extermínio dos índios.
C) defendia uma posição progressista para o século XIX: a de tornar o indígena cidadão satisfeito
e feliz.
D) procurava impedir o processo de aculturação, ao descrever cientificamente a cultura das
populações originárias da América.
E) desvalorizava os patrimônios étnicos e culturais das sociedades indígenas e reforçava a
missão “civilizadora européia”, típica do século XIX.


                                                 Gabarito: 16 – E
ENEM 2007


            Temáticas: 1 – Cultura, 16 – Relações Étnico-Raciais (Negro)

1)                                        16) A identidade negra não surge da tomada de
                                          consciência de uma diferença de pigmentação ou de
                                          uma diferença biológica entre populações negras e
                                          brancas e(ou) negras e amarelas. Ela resulta de um
                                          longo processo histórico que começa com o
                                          descobrimento, no século XV,no continente africano e de
                                          seus habitantes pelos navegadores portugueses,
                                          descobrimento esse que abriu o caminho às relações
                                          mercantilistas com a África, ao tráfico negreiro, à
                                          escravidão e, enfim, à colonização do continente
                                          africano e de seus povos. K. Munanga. Algumas
                                          considerações sobre a diversidade e a identidade negra
                                          no Brasil. In: Diversidade na educação: reflexões e
                                          experiências. Brasília: SEMTEC/MEC, 2003, p. 37.

                                          Com relação ao assunto tratado no texto
                                          acima, é correto afirmar que

                                          A) a colonização da África pelos europeus foi
                                          simultânea ao descobrimento desse continente.
                                          B) a existência de lucrativo comércio na África
                                          levou os portugueses a desenvolverem esse
                                          continente.
                                          C) o surgimento do tráfico negreiro foi posterior
                                          ao início da escravidão no Brasil.
                                          D) a exploração da África decorreu do
                                          movimento de expansão européia do início da
                                          Idade Moderna.
                                          E) a colonização da África antecedeu as
                                          relações comerciais entre esse continente e a
                                          Europa.




                              Gabarito: 1 – C, 16 – D

ENEM 2008

                              Temáticas: 42 - Religião

                                  Gabarito: 42 - E
42) Existe uma regra religiosa, aceita pelos praticantes do judaísmo e do islamismo, que proíbe o
consumo de carne de porco. Estabelecida na Antiguidade, quando os judeus viviam em regiões
áridas, foi adotada, séculos depois, por árabes islamizados, que também eram povos do deserto.
Essa regra pode ser entendida como

A) uma demonstração de que o islamismo é um ramo do judaísmo tradicional.
B) um indício de que a carne de porco era rejeitada em toda a Ásia.
C) uma certeza de que do judaísmo surgiu o islamismo.
D) uma prova de que a carne do porco era largamente consumida fora das regiões áridas.
E) uma crença antiga de que o porco é um animal impuro.


ENEM 2009


  Temáticas: 53 – Contracultura, 54 – Relações Étnico-Raciais (Indígenas), 56 – Política, 57 – Pensamento
              Político, 60 – Política, 72 – Globalização, 79 – Trabalho, 81 - Desenvolvimento

53) O ano de 1968 ficou conhecido pela efervescência social, tal como se pode comprovar pelo
seguinte trecho, retirado de texto sobre propostas preliminares para uma revolução cultural: “ É
preciso discutir em todos os lugares e com todos. O dever de ser responsável e pensar politicamente diz respeito a
todos, não é privilégio de uma minoria de iniciados. Não devemos nos surpreender com o caos das ideias, pois essa
é a condição para a emergência de novas ideias. Os pais do regime devem compreender que autonomia não é uma
palavra vã; ela supõe a partilha do poder, ou seja, a mudança de sua natureza. Que ninguém tente rotular o
movimento atual; ele não tem etiquetas e não precisa delas”. Journal de la comune étudiante. Textes et documents.
Paris: Seuil, 1969 (adaptado).

Os movimentos sociais, que marcaram o ano de 1968,

A) foram manifestações desprovidas de conotação política, que tinham o objetivo de questionar a
rigidez dos padrões de comportamento social fundados em valores tradicionais da moral religiosa.
B) restringiram-se às sociedades de países desenvolvidos, onde a industrialização avançada, a
penetração dos meios de comunicação de massa e a alienação cultural que deles resultava eram
mais evidentes.
C) resultaram no fortalecimento do conservadorismo político, social e religioso que prevaleceu
nos países
ocidentais durante as décadas de 70 e 80.
D) tiveram baixa repercussão no plano político, apesar de seus fortes desdobramentos nos
planos social e cultural, expressos na mudança de costumes e na contracultura.
E) inspiraram futuras mobilizações, como o pacifismo, o ambientalismo, a promoção da equidade
de gêneros e a defesa dos direitos das minorias

54) Os Yanomami constituem uma sociedade indígena do norte da Amazônia e formam um amplo conjunto
inguístico e cultural. Para os Yanomami, urihi, a “terrafloresta”, não é um mero cenário inerte, objeto de exploração
econômica, e sim uma entidade viva, animada por uma dinâmica de trocas entre os diversos seres que a povoam. A
floresta possui um sopro vital, wixia, que é muito longo. Se não a desmatarmos, ela não morrerá. Ela não se
decompõe, isto é, não se desfaz. É graças ao seu sopro úmido que as plantas crescem. A floresta não está morta
pois, se fosse assim, as florestas não teriam folhas. Tampouco se veria água. Segundo os Yanomami, se os brancos
os fizerem desaparecer para desmatá-la e morar no seu lugar, ficarão pobres e acabarão tendo fome e sede.
ALBERT, B. Yanomami, o espírito da floresta. Almanaque Brasil Socioambiental. São Paulo: ISA, 2007 (adaptado).

De acordo com o texto, os Yanomami acreditam que

A) a floresta não possui organismos decompositores.
B) o potencial econômico da floresta deve ser explorado.
C) o homem branco convive harmonicamente com urihi.
D) as folhas e a água são menos importantes para a floresta que seu sopro vital.
E) Wixia é a capacidade que tem a floresta de se sustentar por meio de processos vitais.

56) Na democracia estado-unidense, os cidadãos são incluídos na sociedade pelo exercício pleno
dos direitos políticos e também pela ideia geral de direito de propriedade. Compete ao governo
garantir que esse direito não seja violado. Como consequência, mesmo aqueles que possuem
uma pequena propriedade sentem-se cidadãos de pleno direito. Na tradição política dos EUA,
uma forma de incluir socialmente os cidadãos é

A) submeter o indivíduo à proteção do governo.
B) hierarquizar os indivíduos segundo suas posses.
C estimular a formação de propriedades comunais.
D) vincular democracia e possibilidades econômicas individuais.
E) defender a obrigação de que todos os indivíduos tenham propriedades.

57) Na década de 30 do século XIX, Tocqueville escreveu as seguintes linhas a respeito da
moralidade nos EUA: “A opinião pública norte-americana é particularmente dura com a falta de
moral, pois esta desvia a atenção frente à busca do bem-estar e prejudica a harmonia doméstica,
que é tão essencial ao sucesso dos negócios. Nesse sentido, pode-se dizer que ser casto é uma
questão de honra”. TOCQUEVILLE, A. Democracy in America. Chicago: Encyclopædia Britannica,
Inc., Great Books 44, 1990 (adaptado).

Do trecho, infere-se que, para Tocqueville, os norteamericanos do seu tempo

A) buscavam o êxito, descurando as virtudes cívicas.
B) tinham na vida moral uma garantia de enriquecimento rápido.
C) valorizavam um conceito de honra dissociado do comportamento ético.
D) relacionavam a conduta moral dos indivíduos com o progresso econômico.
E) acreditavam que o comportamento casto perturbava a harmonia doméstica.


60) A definição de eleitor foi tema de artigos nas Constituições brasileiras de 1891 e de 1934.

Diz a Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil de 1891:

Art. 70. São eleitores os cidadãos maiores de 21 anos que se alistarem na forma da lei.

A Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil de 1934, por sua vez, estabelece que:

Art. 180. São eleitores os brasileiros de um e de outro sexo, maiores de 18 anos, que se
alistarem
na forma da lei.

Ao se comparar os dois artigos, no que diz respeito ao gênero dos eleitores, depreende-se que

A) a Constituição de 1934 avançou ao reduzir a idade mínima para votar.
B) a Constituição de 1891, ao se referir a cidadãos, referia-se também às mulheres.
C) os textos de ambas as Cartas permitiam que qualquer cidadão fosse eleitor.
D) o texto da carta de 1891 já permitia o voto feminino.
E) a Constituição de 1891 considerava eleitores apenas indivíduos do sexo masculino.

72) Populações inteiras, nas cidades e na zona rural, dispõem da parafernália digital global como fonte de
educação e de formação cultural. Essa simultaneidade de cultura e informação eletrônica com as formas tradicionais
e orais é um desafio que necessita ser discutido. A exposição, via mídia eletrônica, com estilos e valores culturais de
outras sociedades, pode inspirar apreço, mas também distorções e ressentimentos. Tanto quanto há necessidade de
uma cultura tradicional de posse da educação letrada, também é necessário criar estratégias de alfabetização
eletrônica, que passam a ser o grande canal de informação das culturas segmentadas no interior dos grandes
centros urbanos e das zonas rurais. Um novo modelo de educação.
BRIGAGÃO, C. E.; RODRIGUES, G. A globalização a olho nu: o mundo conectado. São Paulo: Moderna, 1998
(adaptado).

Com base no texto e considerando os impactos culturais da difusão das tecnologias de
informação no marco da globalização, depreende-se que

A) a ampla difusão das tecnologias de informação nos centros urbanos e no meio rural suscita o
contato entre diferentes culturas e, ao mesmo tempo, traz a necessidade de reformular as
concepções tradicionais de educação.
B) a apropriação, por parte de um grupo social, de valores e ideias de outras culturas para
benefício
próprio é fonte de conflitos e ressentimentos.
C) as mudanças sociais e culturais que acompanham o processo de globalização, ao mesmo
tempo em que refletem a preponderância da cultura urbana, tornam obsoletas as formas de
educação tradicionais próprias do meio rural.
D) as populações nos grandes centros urbanos e no meio rural recorrem aos instrumentos e
tecnologias de informação basicamente como meio de comunicação mútua, e não os veem como
fontes de educação e cultura.
E) a intensificação do fluxo de comunicação por meios eletrônicos, característica do processo de
globalização, está dissociada do desenvolvimento social e cultural que ocorre no meio rural.

79) Entre 2004 e 2008, pelo menos 8 mil brasileiros foram libertados de fazendas onde trabalhavam como se
fossem escravos. O governo criou uma lista em que ficaram expostos os nomes dos fazendeiros flagrados pela
fiscalização. No Norte, Nordeste e Centro-Oeste, regiões que mais sofrem com a fraqueza do poder público, o
bloqueio dos canais de financiamento agrícola para tais fazendeiros tem sido a principal arma de combate a esse
problema, mas os governos ainda sofrem com a falta de informações, provocada pelas distâncias e pelo poder
intimidador dos proprietários. Organizações não governamentais e grupos como a Pastoral da Terra têm agido
corajosamente, acionando as autoridades públicas e ministrando aulas sobre direitos sociais e trabalhistas. “Plano
Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo”. Disponível em: http://www.mte.gov.br. Acesso em: 17 mar. 2009
(adaptado).

Nos lugares mencionados no texto, o papel dos grupos de defesa dos direitos humanos tem sido
fundamental, porque eles

A) negociam com os fazendeiros o reajuste dos honorários e a redução da carga horária de
trabalho.
B) defendem os direitos dos consumidores junto aos armazéns e mercados das fazendas e
carvoarias.
C) substituem as autoridades policiais e jurídicas na resolução dos conflitos entre patrões e
empregados.
D) encaminham denúncias ao Ministério Público e promovem ações de conscientização dos
trabalhadores.
E) fortalecem a administração pública ao ministrarem aulas aos seus servidores.

81) No presente, observa-se crescente atenção aos efeitos da atividade humana, em diferentes
áreas, sobre o meio ambiente, sendo constante, nos fóruns internacionais e nas instâncias
nacionais, a referência à sustentabilidade como princípio orientador de ações e propostas que
deles emanam. A sustentabilidade explica-se pela

A) incapacidade de se manter uma atividade econômica ao longo do tempo sem causar danos ao
meio ambiente.
B) incompatibilidade entre crescimento econômico acelerado e preservação de recursos naturais
e de fontes não renováveis de energia.
C) interação de todas as dimensões do bem-estar humano com o crescimento econômico, sem a
preocupação com a conservação dos recursos naturais que estivera presente desde a
Antiguidade.
D) proteção da biodiversidade em face das ameaças de destruição que sofrem as florestas
tropicais devido ao avanço de atividades como a mineração, a monocultura, o tráfico de madeira
e de espécies selvagens.
E) necessidade de se satisfazer as demandas atuais colocadas pelo desenvolvimento sem
comprometer a capacidade de as gerações futuras atenderem suas próprias necessides.


                  Gabarito: 53 – E, 54 – E, 56 – D, 57 – D, 60 – E, 72 – A, 79 – D, 81 - E

ENEM 2010

(1º aplicação) Temáticas: 8 – Trabalho, 17 e 18 – Relações Étnico-Raciais (Indígenas) , 21 e 26 - Relações
Étnico-Raciais (Negros), 27 – Política, 28 – Pensamento Político, 30 – Identidade (LBTTT), 34 –
Constituição Social, 38 – Contracultura, 39 – Indústria Cultura, 43 – Capitalismo, 44 - Democracia
(1º aplicação) Gabarito: 8 – B, 17 – B, 18 – B , 21 – B, 26 - D, 27 – C, 28 – E, 30 – D, 34 – E, 38 – D, 39
– B 43 – C, 44 - D


    (2º aplicação) Temáticas: 1- Indivíduo-Espaço, 2 – Indivíduo-Espaço,, 17 – Relações Étnico-Raciais
 (Indígenas), 19 - Relações Étnico-Raciais (Negros), 20 – Inclusão, 22 – Cultura, 34 – Pensamento Social,
     35 – Globalização, 37 – Contracultura, 42 – Contracultura, 43 – Indivíduo-Espaço, 44- Identidade
                                                (LGBTTT)


(2º aplicação) Gabarito: 2- B, 3 – A, 17 – E, 19 - C, 20 – B, 22 – E, 34 – D, 35 – A, 37 – B, 42 – B, 43 – E,
                                                    44- E
ENEM 2011


      Temáticas: 16 e 24 – Trabalho, 18 – Movimentos Sociais, 19 – Política, 21 – Política, 23 –
   Desenolvimento, 27 – Indústria Cultural, 29 e 32 – Relações Étnico-Raciais (Negro), 31 – Cultura,


        Gabarito: 16 - C , 18 – C, 19 – D, 21 – B, 23 – A, 24 – C, 27 – C, 29 – C, 31 – A, 32 – E
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Globalização, questões agrárias e cidadania no ENEM 1998

  • 1. ENEM 1998 Temáticas: 43 à 46: Globalização, 55-56: Questão Agrária, 58 – Cidadania, 61 - América Latina Depois de estudar as migrações, no Brasil, você lê o seguinte texto: O Brasil, por suas características de crescimento econômico, e apesar da crise e do retrocesso das últimas décadas, é classificado como um país moderno. Tal conceito pode ser, na verdade, questionado se levarmos em conta os indicadores sociais: o grande número de desempregados, o índice de analfabetismo, o déficit de moradia, o sucateamento da saúde, enfim, a avalanche de brasileiros envolvidos e tragados num processo de repetidas migrações(...) (adap.Valin,1996, pág.50 Migrações: da perda de terra à exclusão social.SP. Atuali, 1996). 43 ) Analisando os indicadores citados no texto, você pode afirmar que: (A) o grande número de desempregados no Brasil está exclusivamente ligado ao grande aumento da população. (B) existe uma “exclusão social” que é resultado da grande concorrência existente entre a mão- de-obra qualificada. (C) o déficit da moradia está intimamente ligado à falta de espaços nas cidades grandes. (D) os trabalhadores brasileiros não qualificados engrossam as fileiras dos “excluídos”. (E) por conta do crescimento econômico do país, os trabalhadores pertencem à categoria de mão-de-obra qualificada. 44) Um dos fenômenos mais discutidos e polêmicos da atualidade é a “Globalização”, a qual impacta de forma negativa: (A) na mão-de-obra desqualificada, desacelerando o fluxo migratório. (B) nos países subdesenvolvidos, aumentando o crescimento populacional. (C) no desenvolvimento econômico dos países industrializados desenvolvidos. (D) nos países subdesenvolvidos, provocando o fenômeno da “exclusão social”. (E) na mão-de-obra qualificada, proporcionando o crescimento de ofertas de emprego e fazendo os salários caírem vertiginosamente. Você está fazendo uma pesquisa sobre a globalização e lê a seguinte passagem, em um livro: A SOCIEDADE GLOBAL As pessoas se alimentam, se vestem, moram, se comunicam, se divertem, por meio de bens e serviços mundiais, utilizando mercadorias produzidas pelo capitalismo mundial, globalizado. Suponhamos que você vá com seus amigos comer Big Mac e tomar Coca-Cola no Mc Donald’s. Em seguida, assiste a um filme de Steven Spielberg e volta para casa num ônibus de marca Mercedes. Ao chegar em casa, liga seu aparelho de TV Philips para ver o videoclip de Michael Jackson e, em seguida, deve ouvir um CD do grupo Simply Red, gravado pela BMG Ariola Discos em seu equipamento AIWA. Veja quantas empresas transnacionais estiveram presentes nesse seu curto programa de algumas horas. Adap. Praxedes et alli, 1997. O MERCOSUL. SP, Ed. Ática, 1997. 45) Com base no texto e em seus conhecimentos de Geografia e História, marque a resposta correta. (A) O capitalismo globalizado está eliminando as particularidades culturais dos povos da terra. (B) A cultura, transmitida por empresas transnacionais, tornou-se um fenômeno criador das novas nações. (C) A globalização do capitalismo neutralizou o surgimento de movimentos nacionalistas de forte cunho
  • 2. cultural e divisionista. (D) O capitalismo globalizado atinge apenas a Europa e a América do Norte. (E) Empresas transnacionais pertencem a países de uma mesma cultura. 46 A leitura do texto ajuda você a compreender que: I. a globalização é um processo ideal para garantir o acesso a bens e serviços para toda a população. II. a globalização é um fenômeno econômico e, ao mesmo tempo, cultural. III. a globalização favorece a manutenção da diversidade de costumes. IV. filmes, programas de TV e música são mercadorias como quaisquer outras. V. as sedes das empresas transnacionais mencionadas são os EUA, Europa Ocidental e Japão. Destas afirmativas estão corretas: (A) I, II e IV, apenas. (B) II,IV e V, apenas. (C) II, III e IV, apenas. (D) I, III e IV, apenas. (E) III, IV e V, apenas. Em uma disputa por terras, em Mato Grosso do Sul, dois depoimentos são colhidos: o do proprietário de uma fazenda e o de um integrante do Movimento dos Trabalhadores Rurais sem Terras: Depoimento 1 “A minha propriedade foi conseguida com muito sacrifício pelos meus antepassados. Não admito invasão. Essa gente não sabe de nada. Estão sendo manipulados pelos comunistas. Minha resposta será à bala. Esse povo tem que saber que a Constituição do Brasil garante a propriedade privada. Além disso, se esse governo quiser as minhas terras para a Reforma Agrária terá que pagar, em dinheiro, o valor que eu quero.” proprietário de uma fazenda no Mato Grosso do Sul. Depoimento 2 “Sempre lutei muito. Minha família veio para a cidade porque fui despedido quando as máquinas chegaram lá na Usina. Seu moço, acontece que eu sou um homem da terra. Olho pro céu, sei quando é tempo de plantar e de colher. Na cidade não fico mais. Eu quero um pedaço de terra, custe o que custar. Hoje eu sei que não estou sozinho. Aprendi que a terra tem um valor social. Ela é feita para produzir alimento. O que o homem come vem da terra. O que é duro é ver que aqueles que possuem muita terra e não dependem dela para sobreviver, pouco se preocupam em produzir nela.”– integrante do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), de Corumbá – MS. 55) A partir da leitura do depoimento 1, os argumentos utilizados para defender a posição do proprietário de terras são: I. A Constituição do país garante o direito à propriedade privada, portanto, invadir terras é crime. II. O MST é um movimento político controlado por partidos políticos. III. As terras são o fruto do árduo trabalho das famílias que as possuem. IV. Este é um problema político e depende unicamente da decisão da justiça. Estão corretas as proposições: (A) I, apenas. (B) I e IV, apenas. (C) II e IV, apenas. (D) I , II e III, apenas. (E) I, III e IV, apenas
  • 3. 56) A partir da leitura do depoimento 2, quais os argumentos utilizados para defender a posição de um trabalhador rural sem terra? I. A distribuição mais justa da terra no país está sendo resolvida, apesar de que muitos ainda não têm acesso a ela. II. A terra é para quem trabalha nela e não para quem a acumula como bem material. III. É necessário que se suprima o valor social da terra. IV. A mecanização do campo acarreta a dispensa de mão-de-obra rural. Estão corretas as proposições: (A) I, apenas. (B) II, apenas. (C) II e IV, apenas. (D) I, II e III, apenas. (E) III, I, IV, apenas. Você está estudando o abolicionismo no Brasil e ficou perplexo ao ler o seguinte documento: Texto 1 Discurso do deputado baiano Jerônimo Sodré Pereira – Brasil 1879 No dia 5 de março de 1879, o deputado baiano Jerônimo Sodré Pereira, discursando na Câmara, afirmou que era preciso que o poder público olhasse para a condição de um milhão de brasileiros, que jazem ainda no cativeiro. Nessa altura do discurso foi aparteado por um deputado que disse: “BRASILEIROS, NÃO” . Em seguida, você tomou conhecimento da existência do Projeto Axé (Bahia), nos seguintes termos: Texto 2 Projeto Axé, Lição de cidadania – 1998 – Brasil Na língua africana Iorubá, axé significa força mágica. Em Salvador, Bahia, o Projeto Axé conseguiu fazer, em apenas três anos, o que sucessivos governos não foram capazes: a um custo dez vezes inferior ao de projetos vernamentais, ajuda meninos e meninas de rua a construírem projetos de vida, transformando-os de pivetes em cidadãos. A receita do Axé é simples: competência pedagógica, administração eficiente, respeito pelo menino, incentivo, formação e bons salários para os educadores. Criado em 1991 pelo advogado e pedagogo italiano Cesare de Florio La Rocca, o Axé atende hoje a mais de duas mil crianças e adolescentes. A cultura afro, forte presença na Bahia, dá o tom do Projeto Erê (entidade criança do candomblé), a parte cultural do Axé. Os meninos participam da banda mirim do Olodum, do Ilé Ayê e de outros blocos, jogam capoeira e têm um grupo de teatro. Todas as atividades são remuneradas. Além da bolsa semanal, as crianças têm alimentação, uniforme e vale-transporte. 58) Com a leitura dos dois textos, você descobriu que a cidadania: (A) jamais foi negada aos cativos e seus descendentes. (B) foi obtida pelos ex-escravos tâo logo a abolição fora decretada. (C) nâo era incompatível com a escravidão. (D) ainda hoje continua incompleta para milhões de brasileiros. (E) consiste no direito de eleger deputados. A América Latina dos últimos anos insere-se num processo de democratização, oferecendo algumas oportunidades de crescimento econômico-social num contexto de liberdade e dependência econômica internacional. Cuba continua caracterizada por uma organização própria com restrições à liberdade econômica e política, crescimento em alguns aspectos sociais e um embargo econômico americano datado de 1962. Em 1998, o Papa João Paulo II visitou Cuba e depois disse ao cardeal Jaime Ortega, arcebispo de Havana, e a 13 bispos em visita ao Vaticano que apreciou as mudanças realizadas em Cuba após sua visita à ilha e espera que sejam criados novos espaços legais e sociais, para que a sociedade civil de Cuba possa crescer em autonomia e participação. A resposta internacional ao intercâmbio com Cuba foi boa, mas as autoridades locais mostraram pouco entusiasmo, não estando dispostas a abandonar o sistema socialista monopartidário.
  • 4. 61) A maioria dos países latino-americanos tem se envolvido, nos últimos anos, em processos de formação socioeconômicos caracterizados por: (A) um processo de democratização à semelhança de Cuba. (B) restrições legais generalizadas à ação da Igreja no continente. (C) um processo de desenvolvimento econômico com restrições generalizadas à liberdade política. (D) excelentes níveis de crescimento econômico. (E) democratização e oferecimento de algumas oportunidades de crescimento econômico. Gabarito: 43 – D, 44 – D, 45 – A, 46 – B, 55 – D, 56 – B, 58 -D, 61 -E ENEM 1999 Temáticas: 46 - Trabalho Um dos maiores problemas da atualidade é o aumento desenfreado do desemprego. O texto abaixo destaca esta situação. O desemprego é hoje um fenômeno que atinge e preocupa o mundo todo. (...) A onda de desemprego recente não é conjuntural, ou seja, provocada por crises localizadas e temporárias. Está associada a mudanças estruturais na economia, daí o nome de desemprego estrutural. O desemprego manifesta-se hoje na maioria das economias, incluindo a dos países ricos. A OIT estima em 1 bilhão – um terço da força de trabalho mundial – o número de desempregados em todo o mundo em 1998. Desse total, 150 milhões encontram-se abertamente desempregados e entre 750 e 900 milhões estão subempregados. ([CD-ROM] Almanaque Abril 1999. São Paulo: Abril.) 46) Pode-se compreender o desemprego estrutural em termos da internacionalização da economia associada (A) a uma economia desaquecida que provoca ondas gigantescas de desemprego, gerando revoltas e crises institucionais. (B) ao setor de serviços que se expande provocando ondas de desemprego no setor industrial, atraindo essa mão-de-obra para este novo setor. (C) ao setor industrial que passa a produzir menos, buscando enxugar custos provocando, com isso, demissões em larga escala. (D) a novas formas de gerenciamento de produção e novas tecnologias que são inseridas no processo produtivo, eliminando empregos que não voltam. (E) ao emprego informal que cresce, já que uma parcela da população não tem condições de regularizar o seu comércio. Gabarito: 46 - D Enem 2000 Temáticas: 17 – Religião, 31 – Desenvolvimento, 52-53 – Pensamento Político
  • 5. 31) Em 1999, o Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento elaborou o “Relatório do Desenvolvimento Humano”, do qual foi extraído o trecho abaixo.Nos últimos anos da década de 90, o quinto da população mundial que vive nos países de renda mais elevada tinha: · 86% do PIB mundial, enquanto o quinto de menor renda, apenas 1%; · 82% das exportações mundiais, enquanto o quinto de menor renda, apenas 1%; · 74% das linhas telefônicas mundiais, enquanto o quinto de menor renda, apenas 1,5%; · 93,3% das conexões com a Internet, enquanto o quinto de menor renda, apenas 0,2%. A distância da renda do quinto da população mundial que vive nos países mais pobres - que era de 30 para 1, em 1960 — passou para 60 para 1, em 1990, e chegou a 74 para 1, em 1997. De acordo com esse trecho do relatório, o cenário do desenvolvimento humano mundial, nas últimas décadas, foi caracterizado pela: (A) diminuição da disparidade entre as nações. (B) diminuição da marginalização de países pobres. (C) inclusão progressiva de países no sistema produtivo. (D) crescente concentração de renda, recursos e riqueza. (E) distribuição eqüitativa dos resultados das inovações tecnológicas. O texto abaixo, de John Locke (1632-1704), revela algumas características de uma determinada corrente de pensamento. “Se o homem no estado de natureza é tão livre, conforme dissemos, se é senhor absoluto da sua própria pessoa e posses, igual ao maior e a ninguém sujeito, por que abrirá ele mão dessa liberdade, por que abandonará o seu império e sujeitar-se-á ao domínio e controle de qualquer outro poder? Ao que é óbvio responder que, embora no estado de natureza tenha tal direito, a utilização do mesmo é muito incerta e está constantemente exposto à invasão de terceiros porque, sendo todos senhores tanto quanto ele, todo homem igual a ele e, na maior parte, pouco observadores da eqüidade e da justiça, o proveito da propriedade que possui nesse estado é muito inseguro e muito arriscado. Estas circunstâncias obrigam-no a abandonar uma condição que, embora livre, está cheia de temores e perigos constantes; e não é sem razão que procura de boa vontade juntarse em sociedade com outros que estão já unidos, ou pretendem unir-se, para a mútua conservação da vida, da liberdade e dos bens a que chamo de propriedade.” (Os Pensadores. São Paulo: Nova Cultural, 1991) 52) Do ponto de vista político, podemos considerar o texto como uma tentativa de justificar: (A) a existência do governo como um poder oriundo da natureza. (B) a origem do governo como uma propriedade do rei. (C) o absolutismo monárquico como uma imposição da natureza humana.
  • 6. (D) a origem do governo como uma proteção à vida, aos bens e aos direitos. (E) o poder dos governantes, colocando a liberdade individual acima da propriedade. 53) Analisando o texto, podemos concluir que se trata de um pensamento: (A) do liberalismo. (B) do socialismo utópico. (C) do absolutismo monárquico. (D) do socialismo científico. (E) do anarquismo. Gabarito: 17 – B, 31 – D, 52 – D, 53 – D ENEM 2001 Temáticas: 4 e 52 – Trabalho, 30 – Pensamento Político, 54 – Relações Étnico-Raciais (Indígena) 30) I - Para o filósofo inglês Thomas Hobbes (1588-1679), o estado de natureza é um estado de guerra universal e perpétua. Contraposto ao estado de natureza, entendido como estado de guerra, o estado de paz é a sociedade civilizada. Dentre outras tendências que dialogam com as idéias de Hobbes, destaca-se a definida pelo texto abaixo. II - Nem todas as guerras são injustas e correlativamente, nem toda paz é justa, razão pela qual a guerra nem sempre é um desvalor, e a paz nem sempre um valor. BOBBIO, N. MATTEUCCI, N PASQUINO, G. Dicionário de Política, 5ª ed. Brasília: Universidade de Brasília; São Paulo: Imprensa Oficial do Estado, 2000. Comparando as idéias de Hobbes (texto I) com a tendência citada no texto II, pode-se afirmar que (A) em ambos, a guerra é entendida como inevitável e injusta. (B) para Hobbes, a paz é inerente à civilização e, segundo o texto II, ela não é um valor absoluto.
  • 7. (C) de acordo com Hobbes, a guerra é um valor absoluto e, segundo o texto II, a paz é sempre melhor que a guerra. (D) em ambos, a guerra ou a paz são boas quando o fim é justo. (E) para Hobbes, a paz liga-se à natureza e, de acordo com o texto II, à civilização 54 - Os textos referem-se à integração do índio à chamada civilização brasileira. I - “Mais uma vez, nós, os povos indígenas, somos vítimas de um pensamento que separa e que tenta nos eliminar cultural, social e até fisicamente. A justificativa é a de que somos apenas 250 mil pessoas e o Brasil não pode suportar esse ônus.(...) É preciso congelar essas idéias colonizadoras, porque elas são irreais e hipócritas e também genocidas.(...) Nós, índios, queremos falar, mas queremos ser escutados na nossa língua, nos nossos costumes.” Marcos Terena,presidente do Comitê Intertribal Articulador dos Direitos Indígenas na ONU e fundador das Nações Indígenas,Folha de S. Paulo, 31 de agosto de 1994. II - “O Brasil não terá índios no final do século XXI (...) E por que isso? Pela razão muito simples que consiste no fato de o índio brasileiro não ser distinto das demais comunidades primitivas que existiram no mundo. A história não é outra coisa senão um processo civilizatório, que conduz o homem, por conta própria ou por difusão da cultura, a passar do paleolítico ao neolítico e do neolítico a um estágio Civilizatório.” Hélio Jaguaribe, cientista político, Folha de S. Paulo, 2 de setembro de 1994. Pode-se afirmar, segundo os textos, que (A) tanto Terena quanto Jaguaribe propõem idéias inadequadas, pois o primeiro deseja a aculturação feita pela “civilização branca”, e o segundo, o confinamento de tribos. (B) Terena quer transformar o Brasil numa terra só de índios, pois pretende mudar até mesmo a língua do país, enquanto a idéia de Jaguaribe é anticonstitucional, pois fere o direito à identidade cultural dos índios. (C) Terena compreende que a melhor solução é que os brancos aprendam a língua tupi para entender melhor o que dizem os índios. Jaguaribe é de opinião que, até o final do século XXI, seja feita uma limpeza étnica no Brasil. (D) Terena defende que a sociedade brasileira deve respeitar a cultura dos índios e Jaguaribe acredita na inevitabilidade do processo de aculturação dos índios e de sua incorporação à sociedade brasileira. (E) Terena propõe que a integração indígena deve ser lenta, gradativa e progressiva, e Jaguaribe propõe que essa integração resulte de decisão autônoma das comunidades indígenas. Gabarito: 4 – E, 52 – E, 30 – B, 54 – D ENEM 2002 Temáticas: 50-58-63: Cultura Gabarito: 50 – E, 58 – B, 63 - B
  • 8.
  • 9. ENEM 2003 Temáticas: 2 – Indústria Cultural, 48 – Relações Étnico-Racial (Negro) 2) A Propaganda pode ser definida como divulgação intencional e constante de mensagens destinadas a um determinado auditório visando criar uma imagem positiva ou negativa de determinados fenômenos. A Propaganda está muitas vezes ligada à idéia de manipulação de grandes massas por parte de pequenos grupos. Alguns princípios da Propaganda são: o princípio da simplificação, da saturação, da deformação e da parcialidade. (Adaptado de Norberto Bobbio, et al. Dicionário de Política) Segundo o texto, muitas vezes a propaganda (A) não permite que minorias imponham idéias à maioria. (B) depende diretamente da qualidade do produto que é vendido. (C) favorece o controle das massas difundindo as contradições do produto. (D) está voltada especialmente para os interesses de quem vende o produto. (E) convida o comprador à reflexão sobre a natureza do que se propõe vender. 48) Observe as duas afirmações de Montesquieu (1689-1755), a respeito da escravidão: A escravidão não é boa por natureza; não é útil nem ao senhor, nem ao escravo: a este porque nada pode fazer por virtude; àquele, porque contrai com seus escravos toda sorte de maus hábitos e se acostuma insensivelmente a faltar contra todas as virtudes morais: torna-se orgulhoso, brusco, duro, colérico, voluptuoso, cruel. Se eu tivesse que defender o direito que tivemos de tornar escravos os negros, eis o que eu diria: tendo os povos da Europa exterminado os da América, tiveram que escravizar os da África para utilizá-los para abrir tantas terras. O açúcar seria muito caro se não fizéssemos que escravos cultivassem a planta que o produz. (Montesquieu. O espírito das leis.) Com base nos textos, podemos afirmar que, para Montesquieu, (A) o preconceito racial foi contido pela moral religiosa. (B) a política econômica e a moral justificaram a escravidão. (C) a escravidão era indefensável de um ponto de vista econômico. (D) o convívio com os europeus foi benéfico para os escravos africanos. (E) o fundamento moral do direito pode submeter-se às razões econômicas. Gabarito: 2 – D, 48 – E ENEM 2004 Temáticas: 19 e 59 – Cultura, 51 – Direitos Humanos, 54 – Relações Étnico-Raciais (Negro) Gabarito: 19 – A, 59 – A, 51 – B, 54 - C
  • 10. 51) Em conflitos regionais e na guerra entre nações tem sido observada a ocorrência de seqüestros, execuções sumárias, torturas e outras violações de direitos. Em 10 de dezembro de 1948, a Assembléia Geral das Nações Unidas adotou a Declaração Universal dos Direitos do Homem, que, em seu artigo 5º, afirma: Ninguém será submetido a tortura nem a penas ou tratamentos cruéis, desumanos ou degradantes. Assim, entre nações que assinaram essa Declaração, é coerente esperar que (A) a Constituição de cada país deva se sobrepor aos Direitos Universais do Homem, apenas enquanto houver conflito. (B) a soberania dos Estados esteja em conformidade com os Direitos Universais do Homem, até mesmo em situações de conflito. (C) a violação dos direitos humanos por uma nação autorize a mesma violação pela nação adversária. (D) sejam estabelecidos limites de tolerância, para além dos quais a violação aos direitos humanos seria permitida. (E) a autodefesa nacional legitime a supressão dos Direitos Universais do Homem. 54) A questão étnica no Brasil tem provocado diferentes atitudes: I. Instituiu-se o “Dia Nacional da Consciência Negra” em 20 de novembro, ao invés da tradicional celebração do 13 de maio. Essa nova data é o aniversário da morte de Zumbi, que hoje simboliza a crítica à segregação e à exclusão social. II. Um turista estrangeiro que veio ao Brasil, no carnaval, afirmou que nunca viu tanta convivência harmoniosa entre as diversas etnias. Também sobre essa questão, estudiosos fazem diferentes reflexões: Entre nós [brasileiros], (...) a separação imposta pelo sistema de produção foi a mais fluida possível. Permitiu constante mobilidade de classe para classe e até de uma raça para outra. Esse amor, acima de preconceitos de raça e de convenções de classe, do branco pela cabocla, pela cunhã, pela índia (...) agiu poderosamente na formação do Brasil, adoçando-o. (Gilberto Freire. O mundo que o português criou.)
  • 11. [Porém] o fato é que ainda hoje a miscigenação não faz parte de um processo de integração das “raças” em condições de igualdade social. O resultado foi que (...) ainda são pouco numerosos os segmentos da “população de cor” que conseguiram se integrar, efetivamente, na sociedade competitiva. (Florestan Fernandes. O negro no mundo dos brancos.) Considerando as atitudes expostas acima e os pontos de vista dos estudiosos, é correto aproximar (A) a posição de Gilberto Freire e a de Florestan Fernandes igualmente às duas atitudes. (B) a posição de Gilberto Freire à atitude I e a de Florestan Fernandes à atitude II. (C) a posição de Florestan Fernandes à atitude I e a de Gilberto Freire à atitude II. (D) somente a posição de Gilberto Freire a ambas as atitudes. (E) somente a posição de Florestan Fernandes a ambas as atitudes. ENEM 2005 Temáticas: 25 – Relações de Poder Gabarito: 25 – A
  • 12. ENEM 2006 Temáticas: 16 – Cultura No início do século XIX, o naturalista alemão Carl Von Martius esteve no Brasil em missão científica para fazer observações sobre a flora e a fauna nativas e sobre a sociedade indígena. Referindo-se ao indígena, ele afirmou: “Permanecendo em grau inferior da humanidade, moralmente, ainda na infância, a civilização não o altera, nenhum exemplo o excita e nada o impulsiona para um nobre desenvolvimento progressivo (...). Esse estranho e inexplicável estado do indígena americano, até o presente, tem feito fracassarem todas as tentativas para conciliá-lo inteiramente com a Europa vencedora e torná-lo um cidadão satisfeito e feliz.” Carl Von Martius. O estado do direito entre os autóctones do Brasil. Belo Horizonte/São Paulo: Itatiaia/EDUSP, 1982. 16) Com base nessa descrição, conclui-se que o naturalista Von Martius A) apoiava a independência do Novo Mundo, acreditando que os índios, diferentemente do que fazia a missão européia, respeitavam a flora e a fauna do país. B) discriminava preconceituosamente as populações originárias da América e advogava o extermínio dos índios. C) defendia uma posição progressista para o século XIX: a de tornar o indígena cidadão satisfeito e feliz. D) procurava impedir o processo de aculturação, ao descrever cientificamente a cultura das populações originárias da América. E) desvalorizava os patrimônios étnicos e culturais das sociedades indígenas e reforçava a missão “civilizadora européia”, típica do século XIX. Gabarito: 16 – E
  • 13. ENEM 2007 Temáticas: 1 – Cultura, 16 – Relações Étnico-Raciais (Negro) 1) 16) A identidade negra não surge da tomada de consciência de uma diferença de pigmentação ou de uma diferença biológica entre populações negras e brancas e(ou) negras e amarelas. Ela resulta de um longo processo histórico que começa com o descobrimento, no século XV,no continente africano e de seus habitantes pelos navegadores portugueses, descobrimento esse que abriu o caminho às relações mercantilistas com a África, ao tráfico negreiro, à escravidão e, enfim, à colonização do continente africano e de seus povos. K. Munanga. Algumas considerações sobre a diversidade e a identidade negra no Brasil. In: Diversidade na educação: reflexões e experiências. Brasília: SEMTEC/MEC, 2003, p. 37. Com relação ao assunto tratado no texto acima, é correto afirmar que A) a colonização da África pelos europeus foi simultânea ao descobrimento desse continente. B) a existência de lucrativo comércio na África levou os portugueses a desenvolverem esse continente. C) o surgimento do tráfico negreiro foi posterior ao início da escravidão no Brasil. D) a exploração da África decorreu do movimento de expansão européia do início da Idade Moderna. E) a colonização da África antecedeu as relações comerciais entre esse continente e a Europa. Gabarito: 1 – C, 16 – D ENEM 2008 Temáticas: 42 - Religião Gabarito: 42 - E
  • 14. 42) Existe uma regra religiosa, aceita pelos praticantes do judaísmo e do islamismo, que proíbe o consumo de carne de porco. Estabelecida na Antiguidade, quando os judeus viviam em regiões áridas, foi adotada, séculos depois, por árabes islamizados, que também eram povos do deserto. Essa regra pode ser entendida como A) uma demonstração de que o islamismo é um ramo do judaísmo tradicional. B) um indício de que a carne de porco era rejeitada em toda a Ásia. C) uma certeza de que do judaísmo surgiu o islamismo. D) uma prova de que a carne do porco era largamente consumida fora das regiões áridas. E) uma crença antiga de que o porco é um animal impuro. ENEM 2009 Temáticas: 53 – Contracultura, 54 – Relações Étnico-Raciais (Indígenas), 56 – Política, 57 – Pensamento Político, 60 – Política, 72 – Globalização, 79 – Trabalho, 81 - Desenvolvimento 53) O ano de 1968 ficou conhecido pela efervescência social, tal como se pode comprovar pelo seguinte trecho, retirado de texto sobre propostas preliminares para uma revolução cultural: “ É preciso discutir em todos os lugares e com todos. O dever de ser responsável e pensar politicamente diz respeito a todos, não é privilégio de uma minoria de iniciados. Não devemos nos surpreender com o caos das ideias, pois essa é a condição para a emergência de novas ideias. Os pais do regime devem compreender que autonomia não é uma palavra vã; ela supõe a partilha do poder, ou seja, a mudança de sua natureza. Que ninguém tente rotular o movimento atual; ele não tem etiquetas e não precisa delas”. Journal de la comune étudiante. Textes et documents. Paris: Seuil, 1969 (adaptado). Os movimentos sociais, que marcaram o ano de 1968, A) foram manifestações desprovidas de conotação política, que tinham o objetivo de questionar a rigidez dos padrões de comportamento social fundados em valores tradicionais da moral religiosa. B) restringiram-se às sociedades de países desenvolvidos, onde a industrialização avançada, a penetração dos meios de comunicação de massa e a alienação cultural que deles resultava eram mais evidentes. C) resultaram no fortalecimento do conservadorismo político, social e religioso que prevaleceu nos países ocidentais durante as décadas de 70 e 80. D) tiveram baixa repercussão no plano político, apesar de seus fortes desdobramentos nos planos social e cultural, expressos na mudança de costumes e na contracultura. E) inspiraram futuras mobilizações, como o pacifismo, o ambientalismo, a promoção da equidade de gêneros e a defesa dos direitos das minorias 54) Os Yanomami constituem uma sociedade indígena do norte da Amazônia e formam um amplo conjunto inguístico e cultural. Para os Yanomami, urihi, a “terrafloresta”, não é um mero cenário inerte, objeto de exploração econômica, e sim uma entidade viva, animada por uma dinâmica de trocas entre os diversos seres que a povoam. A floresta possui um sopro vital, wixia, que é muito longo. Se não a desmatarmos, ela não morrerá. Ela não se decompõe, isto é, não se desfaz. É graças ao seu sopro úmido que as plantas crescem. A floresta não está morta pois, se fosse assim, as florestas não teriam folhas. Tampouco se veria água. Segundo os Yanomami, se os brancos os fizerem desaparecer para desmatá-la e morar no seu lugar, ficarão pobres e acabarão tendo fome e sede. ALBERT, B. Yanomami, o espírito da floresta. Almanaque Brasil Socioambiental. São Paulo: ISA, 2007 (adaptado). De acordo com o texto, os Yanomami acreditam que A) a floresta não possui organismos decompositores. B) o potencial econômico da floresta deve ser explorado. C) o homem branco convive harmonicamente com urihi. D) as folhas e a água são menos importantes para a floresta que seu sopro vital.
  • 15. E) Wixia é a capacidade que tem a floresta de se sustentar por meio de processos vitais. 56) Na democracia estado-unidense, os cidadãos são incluídos na sociedade pelo exercício pleno dos direitos políticos e também pela ideia geral de direito de propriedade. Compete ao governo garantir que esse direito não seja violado. Como consequência, mesmo aqueles que possuem uma pequena propriedade sentem-se cidadãos de pleno direito. Na tradição política dos EUA, uma forma de incluir socialmente os cidadãos é A) submeter o indivíduo à proteção do governo. B) hierarquizar os indivíduos segundo suas posses. C estimular a formação de propriedades comunais. D) vincular democracia e possibilidades econômicas individuais. E) defender a obrigação de que todos os indivíduos tenham propriedades. 57) Na década de 30 do século XIX, Tocqueville escreveu as seguintes linhas a respeito da moralidade nos EUA: “A opinião pública norte-americana é particularmente dura com a falta de moral, pois esta desvia a atenção frente à busca do bem-estar e prejudica a harmonia doméstica, que é tão essencial ao sucesso dos negócios. Nesse sentido, pode-se dizer que ser casto é uma questão de honra”. TOCQUEVILLE, A. Democracy in America. Chicago: Encyclopædia Britannica, Inc., Great Books 44, 1990 (adaptado). Do trecho, infere-se que, para Tocqueville, os norteamericanos do seu tempo A) buscavam o êxito, descurando as virtudes cívicas. B) tinham na vida moral uma garantia de enriquecimento rápido. C) valorizavam um conceito de honra dissociado do comportamento ético. D) relacionavam a conduta moral dos indivíduos com o progresso econômico. E) acreditavam que o comportamento casto perturbava a harmonia doméstica. 60) A definição de eleitor foi tema de artigos nas Constituições brasileiras de 1891 e de 1934. Diz a Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil de 1891: Art. 70. São eleitores os cidadãos maiores de 21 anos que se alistarem na forma da lei. A Constituição da República dos Estados Unidos do Brasil de 1934, por sua vez, estabelece que: Art. 180. São eleitores os brasileiros de um e de outro sexo, maiores de 18 anos, que se alistarem na forma da lei. Ao se comparar os dois artigos, no que diz respeito ao gênero dos eleitores, depreende-se que A) a Constituição de 1934 avançou ao reduzir a idade mínima para votar. B) a Constituição de 1891, ao se referir a cidadãos, referia-se também às mulheres. C) os textos de ambas as Cartas permitiam que qualquer cidadão fosse eleitor. D) o texto da carta de 1891 já permitia o voto feminino. E) a Constituição de 1891 considerava eleitores apenas indivíduos do sexo masculino. 72) Populações inteiras, nas cidades e na zona rural, dispõem da parafernália digital global como fonte de educação e de formação cultural. Essa simultaneidade de cultura e informação eletrônica com as formas tradicionais e orais é um desafio que necessita ser discutido. A exposição, via mídia eletrônica, com estilos e valores culturais de outras sociedades, pode inspirar apreço, mas também distorções e ressentimentos. Tanto quanto há necessidade de uma cultura tradicional de posse da educação letrada, também é necessário criar estratégias de alfabetização
  • 16. eletrônica, que passam a ser o grande canal de informação das culturas segmentadas no interior dos grandes centros urbanos e das zonas rurais. Um novo modelo de educação. BRIGAGÃO, C. E.; RODRIGUES, G. A globalização a olho nu: o mundo conectado. São Paulo: Moderna, 1998 (adaptado). Com base no texto e considerando os impactos culturais da difusão das tecnologias de informação no marco da globalização, depreende-se que A) a ampla difusão das tecnologias de informação nos centros urbanos e no meio rural suscita o contato entre diferentes culturas e, ao mesmo tempo, traz a necessidade de reformular as concepções tradicionais de educação. B) a apropriação, por parte de um grupo social, de valores e ideias de outras culturas para benefício próprio é fonte de conflitos e ressentimentos. C) as mudanças sociais e culturais que acompanham o processo de globalização, ao mesmo tempo em que refletem a preponderância da cultura urbana, tornam obsoletas as formas de educação tradicionais próprias do meio rural. D) as populações nos grandes centros urbanos e no meio rural recorrem aos instrumentos e tecnologias de informação basicamente como meio de comunicação mútua, e não os veem como fontes de educação e cultura. E) a intensificação do fluxo de comunicação por meios eletrônicos, característica do processo de globalização, está dissociada do desenvolvimento social e cultural que ocorre no meio rural. 79) Entre 2004 e 2008, pelo menos 8 mil brasileiros foram libertados de fazendas onde trabalhavam como se fossem escravos. O governo criou uma lista em que ficaram expostos os nomes dos fazendeiros flagrados pela fiscalização. No Norte, Nordeste e Centro-Oeste, regiões que mais sofrem com a fraqueza do poder público, o bloqueio dos canais de financiamento agrícola para tais fazendeiros tem sido a principal arma de combate a esse problema, mas os governos ainda sofrem com a falta de informações, provocada pelas distâncias e pelo poder intimidador dos proprietários. Organizações não governamentais e grupos como a Pastoral da Terra têm agido corajosamente, acionando as autoridades públicas e ministrando aulas sobre direitos sociais e trabalhistas. “Plano Nacional para Erradicação do Trabalho Escravo”. Disponível em: http://www.mte.gov.br. Acesso em: 17 mar. 2009 (adaptado). Nos lugares mencionados no texto, o papel dos grupos de defesa dos direitos humanos tem sido fundamental, porque eles A) negociam com os fazendeiros o reajuste dos honorários e a redução da carga horária de trabalho. B) defendem os direitos dos consumidores junto aos armazéns e mercados das fazendas e carvoarias. C) substituem as autoridades policiais e jurídicas na resolução dos conflitos entre patrões e empregados. D) encaminham denúncias ao Ministério Público e promovem ações de conscientização dos trabalhadores. E) fortalecem a administração pública ao ministrarem aulas aos seus servidores. 81) No presente, observa-se crescente atenção aos efeitos da atividade humana, em diferentes áreas, sobre o meio ambiente, sendo constante, nos fóruns internacionais e nas instâncias nacionais, a referência à sustentabilidade como princípio orientador de ações e propostas que deles emanam. A sustentabilidade explica-se pela A) incapacidade de se manter uma atividade econômica ao longo do tempo sem causar danos ao meio ambiente. B) incompatibilidade entre crescimento econômico acelerado e preservação de recursos naturais e de fontes não renováveis de energia. C) interação de todas as dimensões do bem-estar humano com o crescimento econômico, sem a
  • 17. preocupação com a conservação dos recursos naturais que estivera presente desde a Antiguidade. D) proteção da biodiversidade em face das ameaças de destruição que sofrem as florestas tropicais devido ao avanço de atividades como a mineração, a monocultura, o tráfico de madeira e de espécies selvagens. E) necessidade de se satisfazer as demandas atuais colocadas pelo desenvolvimento sem comprometer a capacidade de as gerações futuras atenderem suas próprias necessides. Gabarito: 53 – E, 54 – E, 56 – D, 57 – D, 60 – E, 72 – A, 79 – D, 81 - E ENEM 2010 (1º aplicação) Temáticas: 8 – Trabalho, 17 e 18 – Relações Étnico-Raciais (Indígenas) , 21 e 26 - Relações Étnico-Raciais (Negros), 27 – Política, 28 – Pensamento Político, 30 – Identidade (LBTTT), 34 – Constituição Social, 38 – Contracultura, 39 – Indústria Cultura, 43 – Capitalismo, 44 - Democracia
  • 18.
  • 19.
  • 20.
  • 21. (1º aplicação) Gabarito: 8 – B, 17 – B, 18 – B , 21 – B, 26 - D, 27 – C, 28 – E, 30 – D, 34 – E, 38 – D, 39 – B 43 – C, 44 - D (2º aplicação) Temáticas: 1- Indivíduo-Espaço, 2 – Indivíduo-Espaço,, 17 – Relações Étnico-Raciais (Indígenas), 19 - Relações Étnico-Raciais (Negros), 20 – Inclusão, 22 – Cultura, 34 – Pensamento Social, 35 – Globalização, 37 – Contracultura, 42 – Contracultura, 43 – Indivíduo-Espaço, 44- Identidade (LGBTTT) (2º aplicação) Gabarito: 2- B, 3 – A, 17 – E, 19 - C, 20 – B, 22 – E, 34 – D, 35 – A, 37 – B, 42 – B, 43 – E, 44- E
  • 22.
  • 23.
  • 24.
  • 25.
  • 26. ENEM 2011 Temáticas: 16 e 24 – Trabalho, 18 – Movimentos Sociais, 19 – Política, 21 – Política, 23 – Desenolvimento, 27 – Indústria Cultural, 29 e 32 – Relações Étnico-Raciais (Negro), 31 – Cultura, Gabarito: 16 - C , 18 – C, 19 – D, 21 – B, 23 – A, 24 – C, 27 – C, 29 – C, 31 – A, 32 – E