A Áustria é um país localizado na Europa Central, com cerca de 8,3 milhões de habitantes. É um país de montanhas devido à presença dos Alpes, e a maioria da população fala alemão. Ao longo da história, a Áustria foi parte do Império Romano, do Império Austro-Húngaro e foi anexada pela Alemanha Nazista antes de se tornar uma democracia independente após a Segunda Guerra Mundial.
A Áustria - País Europeu de 8,3 milhões de habitantes
1. Áustria
A Áustria (em alemão, Österreich [ˈøːstɘrɑeç]), oficialmente República da Áustria
(Republik Österreich), é um país de cerca de 8,3 milhões de habitantes,[2] localizado na
Europa Central. Faz fronteira com a Alemanha e com a República Checa no norte,
Eslováquia e Hungria a leste, Eslovênia e Itália a sul e Suíça e Liechtenstein a oeste. O
território da Áustria abrange 83 872 quilômetros quadrados e é influenciado por um clima
temperado e alpino. O terreno da Áustria é muito montanhoso, devido à presença dos
Alpes; apenas 32% do país é inferior a 500 metros de altura e seu ponto mais alto está a
3797 metros.[4] A maioria da população fala alemão,[5] que também é língua oficial do
país.[1] Outros idiomas oficiais locais são croata, húngaro e esloveno.[4]
As origens da Áustria remetem-se ao tempo do Império Romano, quando um reino celta foi
conquistado pelos romanos em 15 a.C., aproximadamente, e mais tarde tornou-se Noricum,
uma província romana, em meados do século I d.C.,[6] em uma área que abrangia a maior
parte da Áustria atual. Em 788 d.C., o rei franco Carlos Magno conquistou a área e
introduziu o cristianismo. Sob a dinastia nativa dos Habsburgo, a Áustria tornou-se uma das
grandes potências da Europa. Em 1867, o Império Austríaco foi incorporado pela
Áustria-Hungria. O Império Austro-Húngaro desmoronou em 1918 com o fim da Primeira
Guerra Mundial. Depois de estabelecer a Primeira República Austríaca, em 1919, a Áustria
foi, de facto, anexada à Grande Alemanha pelo regime nazista no chamado Anschluss, em
1938.[7] Isto durou até o final da Segunda Guerra Mundial, em 1945, depois que a Áustria
foi ocupada pelos Aliados. Em 1955, o Tratado do Estado Austríaco restabeleceu a Áustria
como um Estado soberano e o fim da ocupação. No mesmo ano, o Parlamento austríaco
criou a Declaração de Neutralidade, que estabeleceu que o país se tornaria neutro.
Hoje, a Áustria é uma democracia representativa parlamentar composta por nove estados
federais.[4][8] A capital - com uma população superior a 1,6 milhões, a maior cidade da
Áustria - é Viena.[4][9] A Áustria é um dos países mais ricos no mundo, com um PIB
nominal per capita de 43 570 dólares. O país tem desenvolvido um alto padrão de vida e
em 2008 ficou na 14ª posição no mundo no Índice de Desenvolvimento Humano. A Áustria
é um membro das Nações Unidas desde 1955,[10] aderiu à União Europeia em 1995[4] e é
um dos fundadores da OCDE.[11] Áustria também assinou o Acordo de Schengen em
1995,[12] e adotou a moeda europeia, o euro, em 1999
2. Lítuânia
A Lituânia (em lituano Lietuva) é uma das três Repúblicas Bálticas. Limita a norte com a
Letônia, a leste e a sul com a Bielorrússia, a sul com a Polônia, a sul e a oeste com o
enclave russo de Kaliningrado e a oeste com o Mar Báltico. Sua capital é a cidade de
Vilnius, no leste do país. Outras cidades importantes são Kaunas e Klaipėda. É um dos
países-membros da União Europeia (UE).
Mencionada pela primeira vez a 14 de Fevereiro de 1009, a Lituânia cresceu até se tornar
numa nação relevante na Idade Média. Considera-se que a data de constituição do estado é
a da coroação oficial do rei Mindaugas, a 6 de Julho de 1253 em Voruta/Vilnius, que uniu
os duques lituanos rivais numa nação e estado. Em 1241 de 1259 de 1275 e 1277 o reino foi
alvo de reis mongóis vindos da Horda de Ouro. Em 1385 uniu-se à Polónia em união
pessoal quando o rei lituano Jogaila (Jagiello, em idioma polaco) foi coroado rei da
Polónia. Em 1569, a Polónia e a Lituânia formaram a Comunidade Polaco-Lituana. Com a
união com a Polônia, a Lituânia transformou-se num reino independente e multi-étnico que
na sua máxima extensão, no século XV, ocupou a maior parte da Europa de Leste desde o
mar Báltico até ao mar Negro. Esta união manteve-se até às partições da Polónia em 1795,
quando a própria Lituânia foi anexada pela Rússia Imperial.
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/wiki/Ficheiro:LithuaniaHistory.png /wiki/Ficheiro:LithuaniaHistory.pngMapa mostrando as
mudanças ocorridas no território da Lituânia do século XIII até os dias atuais.
A Lituânia restabeleceu a sua independência a 16 de Fevereiro de 1918. Em seguida,
3. envolveu-se em disputas territoriais com a Polónia (acerca da capital, Vilnius, e da Lituânia
Oriental então ocupadas pelos polacos) e com a Alemanha (acerca de Klaipėda). Foi
anexada pela União Soviética em 1940 durante a Segunda Guerra Mundial graças a um
pacto secreto germano-soviético assinado pelos ministros dos negócios estrangeiros dos
dois países, Ribbentrop e Molotov (Pacto Molotov-Ribbentrop).
O período socialista terminou depois da chegada da glasnost e a Lituânia, liderada pelo
movimento pela independência Sajūdis, anticomunista e anti-soviético, proclamou a
independência a 11 de Março de 1990. Foi a primeira república soviética a fazê-lo, embora
as forças soviéticas tivessem sem sucesso tentado suprimir a revolta independentista até
Agosto de 1991, o que iria levar ao desmembramento da própria União Soviética. As
últimas tropas russas saíram do país a 31 de Agosto de 1993 — antes mesmo que da
Alemanha Oriental.
A 4 de Fevereiro de 1991, a Islândia tornou-se o primeiro país a reconhecer a
independência da Lituânia e a Suécia foi o primeiro país a abrir uma embaixada no país. Os
Estados Unidos da América e vários outros países ocidentais nunca reconheceram as
reivindicações da URSS sobre a Lituânia.
A Lituânia foi admitida nas Nações Unidas a 17 de Setembro de 1991. A 31 de Maio de
2001, o país tornou-se o 141º membro da Organização Mundial do Comércio. Desde 1988,
a Lituânia tem procurado estreitar os laços com o ocidente e a 4 de Janeiro de 1994
tornou-se o primeiro estado báltico a pedir a entrada na NATO, sendo convidada a iniciar
as negociações a 21 de Novembro de 2002 e tornando-se membro de pleno direito a 29 de
Março de 2004. A 1 de Fevereiro de 1998, o país tornou-se Membro Associado da União
Europeia, a 16 de Abril de 2003 assinou o Tratado de Adesão à UE, a 11 de Maio de 2003
91% dos eleitores aprovaram em referendo a adesão à União e a 1 de Maio de 2004
tornou-se membro da UE, regressando ao velho objetivo proclamado em 1254 pelo rei
Mindaugas de se tornar parte do ocidente e da Europa.
[editar] Geografia
Ver artigo principal: Geografia da Lituânia
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/wiki/Ficheiro:LithuaniaPhysicalMap-Detailed.png Mapa topográfico da Lituânia.
Sendo a maior e a mais populosa República Báltica, a Lituânia é um país com uma pequena
costa arenosa de aproximadamente 100 km; destes apenas 40 quilômetros são de abertos ao
Mar Báltico. O maior porto de águas quentes do país é o de Klaipeda, localizado na
desembocadura do golfo de Kursiu (uma lagoa rasa que se estende ao sul de Kaliningrad e
que separa-se do Mar Báltico por um enorme banco de areia de 100 km). A reserva natural
do golfo de Kursiu – o Parque Nacional Kursiu Nerija – é considerada Patrimônio Comum
da Humanidade pela UNESCO.
O rio Nemunas e alguns de seus afluentes são usados para a navegação fluvial. Situada
entre as latitudes 53,53 e 56,27 N e longitudes 20,56 e 26,50 L, a Lituânia é plana – exceto
4. por colinas de morainas em planaltos do oeste e nas montanhas do leste, não superiores,
entretanto, a 300 metros. O terreno é marcado por numerosos lagos pequenos e pântanos, e
também por zonas de floresta que cobrem cerca de 30% do país. A estação de cultivo dura
cerca de 169 dias no leste e 202 dias no oeste; a maioria das fazendas firma-se sobre solos
arenosos e argilosos. Pedra calcária, argila, areia e cascalho são alguns dos recursos
primários naturais da Lituânia. A plataforma continental possui reservas estimadas em 1,6
milhões de metros cúbicos de petróleo (o equivalente a 10 mil milhões de barris), e no sul
existem reservas de minério de ferro e granito que podem oferecer bastante dividendos.
Segundo alguns geógrafos, a capital da Lituânia, Vilnius, está localizada no centro
geográfico da Europa.
[editar] Demografia
Ver artigo principal: Demografia da Lituânia
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/wiki/Ficheiro:Lithuania_demography.png /wiki/Ficheiro:Lithuania_demography.pngEvolução
demográfica da Lituânia. Dados da FAO, ano 2005 ; Habitantes em milhares.
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/wiki/Ficheiro:St_Annes_in_Vilnius.jpg Igreja de Santa Ana, em Vilnius
83,5% da população lituana são lituanos étnicos, que falam a língua lituana (uma das duas
línguas remanescentes do grupo báltico), que é a língua oficial do país. As minorias mais
expressivas são os polacos (7%) russos (5%) e bielorrussos (1,5%).
Os polacos são a minoria mais expressiva, concentrando-se no sudeste da Lituânia (região
de Vilnius). Os russos são a segunda minoria em importância, sendo a maioria em
Visaginas, e tendo expressivas comunidades em Vilnius e Klaipėda.
A religião predominante é o catolicismo (80%), porém há comunidades ortodoxas,
protestantes, judaicas, islâmicas e ainda karaistas (um antigo ramo do judaísmo do qual
existe uma comunidade na cidade de Trakai).
[editar] Religião
Os censos de 2001 mostram que a grande maioria da população da Lituânia segue o
Cristianismo, sendo esta crença partilhada por 85% dos lituanos.[2] A grande parte da
população Cristã pratica o Catolicismo (79%), seguem-se os membros da Igreja Ortodoxa
Russa (4,1%) e os Protestantes (1,9%). Os lituanos que se dizem não religiosos são 9,5% e
a crença de 5,5% da população é desconhecida.
Outros dados, divulgados mostram que a população católica da Lituânia corresponde a
82,3% do total de lituanos.[3]