A poluição do ar causa problemas graves como o aquecimento global, a acidificação e a redução da camada de ozônio. As principais fontes são indústrias, veículos e queimadas. Isso afeta a saúde humana e o meio ambiente, exigindo medidas como limites de emissão e novas tecnologias para reduzir os poluentes.
1. Poluição do Ar
Imagem coletada de: http://www.colegioweb.com.br/ciencias-infantil/a-poluicao-
do-ar
O Ar
Outros gases inclui 0,03% de gás carbônico e pequenas proporções de argônio
(árgon), poluentes e vapor d'água.
Ar é o nome da mistura de gases presentes na atmosfera da Terra. O
ar seco é composto(em massa) por 78% de nitrogênio, 21% de
oxigênio, 0,97% de gases nobres e 0,03% de gás carbônico (dióxido
de carbono). O ar pode ainda conter de 0 a 7% de vapor de enxofre.
A composição do ar altera-se com a latitude.
2. O ar expirado (no processo da respiração dos animais) contém uma
maior percentagem de dióxido de carbono, tipicamente 4,5%.
O ar atmosférico não é apenas uma mistura de gases, apresenta
também partículas sólidas de sujeira.
Composição do ar seco
Nome Fórmula Proporção
Nitrogênio N2 78,08 %
Oxigênio O2 20,95 %
Argônio Ar 0,934 %
Dióxido de Carbono CO2 382 ppm
Neônio Ne 18,18 ppm
Hélio He 5,24 ppm
Monóxido de nitrogênio NO 5 ppm
Criptônio Kr 1,14 ppm
Metano CH4 1,7 ppm
Hidrogênio H2 0,5 ppm
Protóxido de nitrogênio N2O 0,5 ppm
Xenônio Xe 0,087 ppm
Dióxido de Nitrogênio NO2 0,02 ppm
Ozônio O3 0 à 0,01 ppm
Radônio Rn 6,0×10-14 ppm
Poluição Atmosférica
Pode provocar uma degradação dos ecossistemas devido ao
lançamento de inúmeras substâncias (radioativas, ácidas,
recalcitrantes, etc.) e não respeita fronteiras, por isso pode se tratar
de um problema local e transfronteiriço. Este tipo de poluição pode
dar origem ao efeito estufa, às alterações climatéricas, à diminuição
da qualidade do ar, a problemas de saúde nos seres vivos como
diversas doenças respiratórias, diversos tipos de cancros, entre
outros.
3. Poluição v·d·e
Poluição atmosférica
Chuva ácida • Índice de qualidade
do ar • Modelização de dispersão
atmosférica • CFC • Escurecimento
global • Destilação global•
Aquecimento global • Qualidade do
ar interior • Buraco de ozônio •
PM10 • Smog
Poluição da água
Eutrofização • Hipóxia (Ambiente) •
Poluição marinha • Detritos
marinhos • Acidificação Oceânica •
Maré negra • Poluição por barcos •
Escorrência superficial • Poluição
térmica • Águas residuais • Água
inquinada • Qualidade da água •
Águas estagnadas •
Contaminação do solo
Biorremediação • Herbicida •
Pesticida
Contaminação radioactiva
Radioatividade ambiental • Produtos
da fissão • Cinza nuclear • Plutónio
no ambiente • Envenenamento
radioativo • Rádio no ambiente •
Urânio no ambiente
Outros tipos de Poluição
Espécie invasora • Poluição
luminosa • Poluição sonora •
Radiação electromagnética •
Poluição visual
Efeitos sobre a Saúde Humana
Sobre a saúde humana a poluição atmosférica afecta o sistema
respiratório podendo agravar ou mesmo provocar diversas doenças
crônicas tais como a asma, bronquite crónica, infecções nos pulmões,
enfisema pulmonar, doenças do coração e cancro do pulmão.
Os poluentes atmosféricos podem afectar o sistema respiratório. Via
direta e via indireta. Os efeitos diretos resultam da destruição de
tecidos das folhas das plantas provocados pela deposição seca de
SO², pelas chuvas ácidas ou pelo ozônio, refletindo-se na redução da
área fotossintética. Os efeitos indiretos são provocados pela
acidificação dos solos com a conseqüente redução de nutrientes e
libertação de substâncias prejudiciais às plantas, resultando numa
menor produtividade e numa maior susceptibilidade a pragas e
doenças.
4. Os efeitos negativos dos poluentes nos materiais resultam da
abrasão, reações químicas diretas ou indiretas, corrosão
eletroquímica ou devido à necessidade de aumentar a frequência das
ações de limpeza. As rochas calcáreas são as mais afetadas,
nomeadamente pela acidificação das águas da chuva.
Os odores são responsáveis por efeitos psicológicos importantes
estando associados, sobretudo, aos locais de deposição e tratamento
de resíduos sólidos e a algumas indústrias de que são exemplo as
fábricas de pasta de papel.
Técnico mede a emissão de poluentes (imagem coletada de:
http://www.sptrans.com.br/clipping_anteriores/2005/julho2005/clipping190705/pa
gina1.htm).
Causas
A nível nacional destacam-se, pelas suas emissões, as Unidades
Industriais e de Produção de Energia como a geração de energia
elétrica, as refinarias, fábricas de pasta de papel, siderúrgicas,
cimenteiras e indústria química e de adubos. A utilização de
combustíveis para a produção de energia é responsável pela maior
parte das emissões de SOx e CO2 contribuindo, ainda, de forma
significativa para as emissões de CO e NOx. O uso de solventes em
colas, tintas, produtos de proteção de superfícies, aerosóis, limpeza
de metais e lavanderias é responsável pela emissão de quantidades
apreciáveis de Compostos Orgânicos Voláteis.
Existem outras fontes poluidoras que, em certas condições, se pode
revelar importantes, tais como:
• A queima de resíduos urbanos, industriais, agrícolas e
florestais, feita muitas vezes, em situações incontroladas. A
queima de resíduos de explosivos, resinas, tintas, plásticos,
pneus é responsável pela emissão de compostos perigosos;
5. • Os fogos florestais são, nos últimos anos, responsáveis por
emissões significativas de CO2;
• O uso de fertilizantes e o excesso de concentração
agropecuária, são os principais contribuintes para as emissões
de metano, amoníaco e N2O;
• As indústrias de minerais não metálicos, a siderurgia, as
pedreiras e áreas em construção, são fontes importantes de
emissões de partículas.
Fontes Móveis.
As fontes móveis, sobretudo os transportes rodoviários, são uma
fonte importante de poluentes, essencialmente devido às emissões
dos gases de escape, mas também como resultado da evaporação de
combustíveis. São os principais emissores de NOx e CO, importantes
emissores de CO2 e de COV, além de serem responsáveis pela
emissão de poluentes específicos como o chumbo.
1
- Chaminés de Siderurgias são importantes fontes de emissão de partículas no ar
(imagem coletada de: http://joomla.crie.fc.ul.pt/index.php?
option=com_content&task=view&id=80&Itemid=159).
6. Fogos florestais são outras importantes fontes de emissão de partículas poluentes
no ar (imagem coletada de: viladoconde3.blogs.sapo.pt/arquivo/2005_06.html).
Consequências
O aumento da temperatura global e conseqüentes incêndios,
derretimento da calota polar e conseqüentes enchentes,
alagamentos, mudança de clima e desertificação.
Acidificação
Poluentes como o NOx é o principal responsável pelo problema da
acidificação. Em contato com a água transformam-se em ácidos
nitroso e nítrico, os quais dissolvidos na chuva e na neve atingem o
solo sob a forma de nitritos (NO2-) e nitratos (NO3-) e ions de
Hidrogênio. (H+) - deposição úmida. No entanto o SO2 e os NOx
podem ser depositados diretamente no solo ou nas folhas das plantas
como gases ou associados a poeiras - deposição seca. A acidez é
dada pela concentração de (H+) liberados pelos ácidos e é
normalmente indicada pelos valores de pH.
Efeito Estufa
A temperatura da troposfera é pouco afetada pela radiação solar
direta, a que é relativamente transparente, aquecendo sobretudo
como resultado da absorção das radiações de grande comprimento de
onda emitidas pela superfície terrestre. A absorção da radiação
terrestre é efetuada por diversos compostos de que se salienta o CO2
mas também o CH4, Ozônio, N2O e os CFC. Estes funcionam assim
como os vidros de uma estufa, deixando passar a radiação solar que
aquece o solo e retendo a radiação terrestre. É por esta razão que o
acréscimo na concentração destes poluentes poderá ter como reflexo
7. o aumento da temperatura do ar. O aumento da temperatura do
globo terá como consequências prováveis o aumento das áreas
desérticas bem como o degelo das calotas polares com a conseqüente
subida do nível das águas dos oceanos.
Redução da Camada de Ozônio
A presença do ozônio na estratosfera (entre 20 e 40 km de altitude)
funciona como uma barreira para a radiação ultravioleta, tornando-se
assim essencial para a manutenção da vida na superfície terrestre.
Desde os anos 70 que se tem medido a redução da concentração de
ozônio em locais específicos da atmosfera (quot;buracos do ozônioquot; nas
regiões Antártica e Ártica) e de uma forma geral em todo o planeta.
É reconhecido que as emissões à escala internacional de certas
substâncias, entre as quais se contam os hidrocarbonetos
clorofluorados (CFC's) e os Halons.
Medidas de Combate a poluição do Ar
Medidas Preventivas
• Medir e conhecer a concentração dos poluentes no ar;
• Definir as fontes poluentes;
• Definir a qualidade do ar;
• Analisar os valores limite;
• Observar a evolução da qualidade do ar;
• Planear ações que promovam uma melhor qualidade do ar, tais
como: reordenar atividades sócio-econômicas, localizar fontes
poluentes, alterar o percurso rodoviário e reduzir as emissões
de poluentes atmosféricos.
Para reduzir a concentração dos poluentes atmosféricos são
necessárias tanto medidas preventivas como corretivas, assumindo a
informação um papel fundamental na mobilização dos cidadãos. Entre
os principais meios de intervenção disponíveis contam-se:
• Estabelecimento de limites de qualidade do ar ambiente;
• Definição de normas de emissão;
• Licenciamento das fontes poluidoras;
• Incentivo à utilização de novas tecnologias;
• Utilização de equipamento de redução de emissões (por
exemplo os catalizadores nos automóveis e a utilização de
equipamento de despoluição de enfluentes gasosos nas
indústrias);
• Controle dos locais de deposição de resíduos sólidos, impedindo
os fogos espontâneos e a queima de resíduos perigosos;
• Utilização de redes de monitorização da qualidade do ar;
• Incentivo à permanência de florestas naturais;
8. • Estabelecimento de Planos de Emergência para situações de
poluição atmosférica graves;
• Criação de serviços de informação e de auxílio às populações
sujeitas ou afetadas pela
poluição atmosférica;
• Plantar árvores
Os valores limite de concentração de poluentes atmosféricos definem
níveis de concentração de poluentes no ar ambiente necessários (com
uma determinada margem de precaução) para proteger a saúde
pública. Atualmente, em Portugal, existem limites para SO2,
Partículas em Suspensão, NO2, CO, Chumbo e Ozônio.
Normas de emissão e licenciamento
Destinam-se a ser aplicadas pelas fontes pontuais, sobretudo
industriais, bem como pelas fontes móveis, sobretudo os veículos
automóveis. Em Portugal existem limites de emissão de aplicação
geral e específicos para diversos tipos de indústrias e para diversos
poluentes.
As normas de emissão estão intimamente relacionadas com o
licenciamento das atividades produtivas. O processo de licenciamento
deverá ter em consideração a realização do Estudo de Impacto
Ambiental, sendo aconselhável a utilização das melhores técnicas
disponíveis para minimizar as emissões para a atmosfera.
No Brasil o Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos
Naturais Renováveis (IBAMA) é o órgão responsável pela
normatização do limite de emissão que são específicos para cada
setor. Alguns limites já foram determinados como no caso da emissão
de gases por ciclomotores, motociclos e veículos similares novos
estabelecido pela resolução CONAMA N 297 de 26 de fevereiro de
2002.
Incentivo à Utilização de Novas Tecnologias
Uso de tecnologias limpas P+L envolvendo tanto as fontes pontuais
como as fontes móveis através de:
• Redução dos consumos de energia através da sua utilização
mais racional ou de utilização de outras fontes de energia
alternativas responsáveis por menores emissões de CO2 e de
outros poluentes;
• Utilização de combustíveis que reduzam as quantidades de
poluentes emitidos (dessulfuração de derivados de petróleo ou
utilização de gasolina sem chumbo, por exemplo);
• Substituição de compostos nocivos, tais como os CFC e alguns
solventes, por outros inóquos ou de menores inconvenientes;
• Utilização de tecnologias geradoras de menores quantidades
poluentes.
9. • Diminuta utilização de produtos com Clorofluorcarbonetos ou
em abreviado CFCs, prejudiciais à camada de ozônio.
As alterações atmosféricas causadas pelas emissões de dióxido de
carbono (CO2) são irreversíveis, de acordo com um estudo publicado
na revista quot;Proceedings of the National Academy of Sciencesquot;.
A investigadora Susan Solomon diz que a eliminação desse gás
poluente da atmosfera de forma imediata não ajudaria a remediar a
actual situação.
O planeta demorará pelo menos mil anos a recuperar as
temperaturas normais, pois estas se irão manter durante muito
tempo nos mares, assegurou a cientista, que acrescentou ainda que
são falsas as ideias de que a mudança climática apresenta riscos
menores e que as mudanças poderiam ser revertidas em poucas
décadas.
quot;As mudanças climáticas são irreversíveis, pois as emissões de
dióxido de carbono já estão a acontecerquot;, explicou Solomon, do
Laboratório de Pesquisas da Terra na Administração Nacional
Oceânica e Atmosférica (NOAA, sigla anglo-saxónica).
As alterações centram-se principalmente no aumento das
temperaturas, mas também nas reestruturações das chuvas na zona
do Mediterrâneo, no sul da África e na região sudoeste da América do
Norte.
A investigadora afirma ainda que é preciso tomar medidas imediatas
para impedir que os danos sejam ainda piores.
As alterações atmosféricas causadas pelas emissões de dióxido de
carbono (CO2) são irreversíveis, de acordo com um estudo publicado
na revista quot;Proceedings of the National Academy of Sciencesquot;.
A investigadora Susan Solomon diz que a eliminação desse gás
poluente da atmosfera de forma imediata não ajudaria a remediar a
actual situação.
O planeta demorará pelo menos mil anos a recuperar as
temperaturas normais, pois estas se irão manter durante muito
tempo nos mares, assegurou a cientista, que acrescentou ainda que
são falsas as ideias de que a mudança climática apresenta riscos
menores e que as mudanças poderiam ser revertidas em poucas
décadas.
quot;As mudanças climáticas são irreversíveis, pois as emissões de
dióxido de carbono já estão a acontecerquot;, explicou Solomon, do
Laboratório de Pesquisas da Terra na Administração Nacional
Oceânica e Atmosférica (NOAA, sigla anglo-saxónica).
As alterações centram-se principalmente no aumento das
temperaturas, mas também nas reestruturações das chuvas na zona
do Mediterrâneo, no sul da África e na região sudoeste da América do
Norte.
A investigadora afirma ainda que é preciso tomar medidas imediatas
para impedir que os danos sejam ainda piores.