SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 34
Personalização dos Indicadores de
Desempenho de Projetos: uma mudança por
           maior alinhamento

Msc. Edilson Giffhorn, PMP, IPMA
PhD. Leonardo Ensslin
PhD. Sandra Rolim Ensslin
Msc. William Barbosa Vianna



10º Seminário Internacional de Gerenciamento de Projetos
13 - 15.9.2010, São Paulo - Brasil
Universidade Federal de Santa Catarina - Brasil


      Departamento de Engenharia de Produção


      Laboratório Multicritério de Apoio à Decisão




                                                     2
Objetivo:

 O objetivo do artigo é apresentar uma proposta de
  personalização dos Indicadores de Desempenho
  para avaliar os projetos segundo o sistema de
  valores de um Gerente de Projeto.




                                                     3
Dimensões para Avaliar
  (sucesso) Projetos
                                     Séc. 21


                                                      Baseadas no que representa
               1980 – final                           valor
                 séc. 20
                                   Escopo, prazo, custo e
                                   qualidade
            Até
           1980
                   Escopo, prazo e custo



                                                                              4
Uso de indicadores como
instrumento de gestão/controle                              Séc. 20 –
                                                            após 1950

                                    Séc. 20 –
                                    até 1950                                               Avaliar processos
                                                                                           (Brandão, Guimarães, 2001)

                                                                 Administração Científica:
                                                                 Avaliação por mérito (pessoas)
                                                                 (Guimarães et al. 1998)
                     Séc. 18
                                         Revolução Industrial:
                                         Grandes corporações – controle da produção
                                         (Leão, 1998)
               1494
                        Tratactus de Computis et Scripturis - Summa de
                        arithmetica, geometrica, proportioni et
                        proportionalita
                        (Brudan, 2009; Ensslin; Ensslin, 2009)
                                                                                                                        5
Indicadores de Desempenho


                                   Após 1995


                                                      3ª Geração dos Indicadores
               1960 - 1995

                                   2ª Geração dos Indicadores


            Até
           1960     1ª Geração dos Indicadores



                                                                              6
1ª Geração dos Indicadores



            Ênfase                       Dimensões             Orientação

                                                Financeiro
                Controle                                          Eficiência
                                              (custo, lucro)


                                              Produtividade       Sistemas
                                               (qualidade)        contábeis

Neely (1999); Ensslin, Ensslin (2009); Oliveira et al (2009)

                                                                               7
2ª Geração dos Indicadores


        Ênfase                   Dimensões                    Orientação
                                                                 Multicritério
          Gerenciamento                    Financeira
                                                                (multifuncional)

                                         Produtividade


                                          Flexibilidade

                                            Agilidade
                                          (velocidade)

                                            Inovação

Bititci, Suwignjo, Carrie; (2001); Ensslin, Ensslin; (2009)                        8
Características dos Instrumentos        Novos Requisitos do contexto

        Contexto genérico                     Contexto específico


       Decisores genéricos                   Decisores específicos


            Monitoração                    Aperfeiçoamento contínuo


          Escalas ordinais                 Escalas ordinal e cardinais

   Não compara o desempenho                Comparação de desempenho
        entre indicadores                    por meio da integração

                                              Propriedades Quali-
    Propriedades quantitativas
                                                 quantitativas
  Adaptado de Ensslin, Ensslin (2009)
                                                                         9
3ª Geração dos Indicadores



      Ênfase                       Dimensões               Orientação

      Aperfeiçoamento de
           contextos                    Customizadas aos    Multicritério (valores e
        específicos de                      decisores           preferências)
            maneira
        personalizada



Neely et al. (2003), Paranjape (2006)



                                                                                       10
Mudança de paradigma

    Medidas isoladas                    Medidas integradas


                                          Medidas quali-
 Medidas quantitativas
                                           quantitativas

                                       Medidas específicas a
   Medidas genéricas
                                          cada contexto

      Medidas para                    Medidas para aperfeiçoar
       controlar                          o desempenho

Adaptado de Ensslin, Ensslin (2009)

                                                                 11
Mesmo com o reconhecimento dos novos requisitos muitas
aplicações de avaliação de desempenho continuam a usar
             indicadores de 1ª e 2ª geração.

                           Orientação histórica e
                           financeira tradicional
                                 Neely, Powell (2004)




                                                           Foco na medida,
   Genéricos ou pré-
                                                         desalinhadas com as
      existentes
  Denton (2005), Tangen (2003)                          metas e desbalanceadas
                                                              Leandri (2001)




                                                                                 12
Consequências

 Medidas não alinhadas com a estratégia. Schneiderman (1999), Neely (2000), Bourne et al. (2002)
 Avaliações de Desempenho pobremente desenvolvidas, desalinhadas com a
estratégia e decisores que não entendem os impactos de suas decisões e ações.
Denton (2005)


 Incentivo a resultados apenas de curto-prazo;
 Lacunas estratégicas;
 Incentivo à otimização local;
 Desconsideração do ambiente externo, e por consequência, da
competitividade.
(Neely, 1999; Bourne et al., 2000)




                                                                                                    13
Consequências Diretas ao
                        Gerenciamento de Projetos


 Incapacidade de monitorar o impacto sócio-ambiental.

 Expectativas dos stakeholders continuam em desalinhamento às formas de
mensurar o que representa sucesso em um projeto.

 Discrepância entre as necessidades dos clientes e o que lhes é fornecido ao
final dos projetos.




                                                                           14
Mudança Necessária




Para que a incorporação das novas dimensões ocorra a
construção dos Indicadores de Desempenho dos projetos
devem ser personalizados ao contexto e com base no
que representa valor aos atores.




                                                        15
Escopo da Pesquisa

     Processo de identificação dos Indicadores de
Desempenho para gerenciar/avaliar os projetos por meio
  da incorporação de novas dimensões de avaliação.



         Possibilidade de impactar positivamente não
      somente nos objetivos estratégicos da organização,
           mas também no conjunto de interesses e
                  preferências da sociedade.



                                                           16
Fases da MCDA-C

                                                     Contextualização

                                                                                                               Fase de
                                                 Árvore de Pontos de Vista                                     Estruturação

                                                Construção dos Descritores
                  Processo de Recursividade




                                                                                 Elaboração de Recomendações
                                              Escalas Cardinais de Preferência
                                                           Local

                                                                                                               Fase de
                                                  Taxas de Compensação
                                                                                                               Avaliação

                                                     Avaliação Global


                                                 Análise de Sensibilidade
                                                                                                               Fase de
                                                     Elaboração das                                            Recomendações
                                                     Recomendações
Ensslin, Dutra,                                                                                                                17
Ensslin (2000)
Por que a MCDA-C?

                  Identifica os aspectos importantes no ponto de vista do
                                          decisor.

                         Expande o entendimento do contexto ao decisor.

              Permite considerar os interesses dos atores envolvidos sob a
                               monitoração do decisor.

                  Permite ao decisor rever seus pontos de vista durante a
                              construção do conhecimento.

                        Reconhece as propriedades ordinais e cardinais dos
                                          indicadores.

             Garante que o decisor legitime o processo com instrumentos
                              cientificamente válidos.
Ensslin et al. (2010)

                                                                             18
Fase de Estruturação
Identificação do Subsistema de
            Atores




                                 19
Fase de Estruturação


                   Rótulo:
Construir um modelo para avaliar os projetos de
  telecomunicações executados por empresas
                terceirizadas.




                                                  20
Fase de Estruturação


Elementos Primários de Avaliação
             (EPAs):

Capacidade técnica
                               Agilidade dos técnicos

    Estética das instalações


                       Número de testes realizados

 Informação de ativação
                                          Total = 60


                                                        21
Fase de Estruturação

                                                 Transformação dos EPAs em
EPA 6: número de testes realizados                       Conceitos
Objetivo subjacente ao EPA: Evitar a entrega de pontos de acesso com defeito.



    Melhor desempenho         Testar todos os pontos de acesso.
    possível



       Pior desempenho
       aceitável              Testar os pontos de acesso por amostragem.


Intensidade: Muito Forte

Conceito 61: Garantir testes realizados em todos os pontos de
acesso… testar por amostragem e entregar circuitos com
defeitos
                                                                                22
Fase de Estruturação

                             Modelo para avaliar os projetos de
                             telecomunicações executados por                                              Rótulo
                                   empresas terceirizadas



                                              Alinhamento de                                                Áreas de
      Qualidade Técnica                                                        Comunicação
                                                  Objetivos                                               preocupação


Conceitos: 1, 2, 3, 4, 5, 7, 11, 13,     Conceitos: 6, 15, 20, 26, 27,     Conceitos: 8, 9, 10, 12, 16,
14, 17, 18, 19, 22, 23, 24, 25, 30,      28, 29, 31, 32, 33, 47, 48, 50,   21, 35, 49, 54, 57, 59         Conceitos
34, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43,      51, 52, 53, 55, 56
44, 45, 46, 57, 58, 60
Modelo para avaliar os projetos de
                                            telecomunicações executados por
                                                  empresas terceirizadas



                                                                 Alinhamento de
                  Qualidade Técnica                                                                         Comunicação
                                                                     Objetivos

                                                              Ter Alinhamento de Objetivo entre
                                                               as empresas... técnicos definirem
                                                                   procedimentos de teste,
                                                                      prioridades e rotas


                                                                31. Permitir atendimento de
                                                               prioridades... ter atritos com a
                                                               área comercial por não atender
                                                                        prioridades



        28. Propiciar                                              Ter infra-estrutura para                 27. Aprimorar redação dos contratos
comprometimento... equipes                                    atendimento de prioridades... não            para permitir prioridades... ter atritos
 não atenderem solicitações                                       atenderem solicitações de                com terceiros devido cláusulas dúbias
       de prioridades                                                    prioridades                                   nos contratos




     Técnicos atenderem          47. Ter disponibilidade de      50. Ter disponibilidade de     55. Ter disponibilidade de     48. Ter técnicos na gerência
solicitações de prioridades...     técnicos para atender         veículos aos técnicos... não  equipamentos de instalação            para configurar
equipes definirem seqüência       prioridades... número de      conseguir atender solicitação para atender prioridades... não    equipamentos... número
        de instalações           técnicos insuficiente para      de prioridades por falta de   atender prioridades por falta insuficiente para poder atender
                                    remanejar e atender             meios de locomoção               de equipamentos                  as prioridades
                                         prioridades
Fase de Avaliação
                                                                                                 Avaliação Global
                                          Modelo para avaliar os projetos de
                                          telecomunicações executados por
                                               empresas terceirizadas

                                 52%                    33%              15%


                     Qualidade                           Alinhamento
                                                                                       Comunicação
                      Técnica                            de Objetivos


               67%        33%                    48%      36%     16%               69%         31%

              PVF 1 –        PVF 2 –
                                             PVF 3 -       PVF 4 -      PVF 5 -    PVF 6 -          PVF 7 -
            Atendimento    Qualificação
                                              Testes      Prioridades    Rotas     Técnica       Organizacional
             de Padrões    Profissional




                                                        Excelência
Nível Bom          100             100            100            100         100          100             100

                                                        Mercado
Nível Neutro       0               0              0              0           0            0               0
                                                  Comprometedor
                                                                                                                    25
Fase de Avaliação
                                                                                                 Avaliação Global
                                          Modelo para avaliar os projetos de
                                          telecomunicações executados por
                                               empresas terceirizadas                              64         Terceirizada 1


                                 52%                    33%              15%


                     Qualidade                           Alinhamento
                                                                                       Comunicação
                      Técnica                            de Objetivos


               67%        33%                    48%      36%     16%               69%         31%

              PVF 1 –        PVF 2 –
                                             PVF 3 -       PVF 4 -      PVF 5 -    PVF 6 -          PVF 7 -
            Atendimento    Qualificação
                                              Testes      Prioridades    Rotas     Técnica       Organizacional
             de Padrões    Profissional




                                                        Excelência
Nível Bom          100             100            100            100         100          100             100

                                                        Mercado
Nível Neutro       0               0              0              0           0            0               0
                                                  Comprometedor
                                                                                                                    26
Fase de Avaliação
                                                                                                 Avaliação Global
                                          Modelo para avaliar os projetos de
                                          telecomunicações executados por                          72         Terceirizada 2
                                               empresas terceirizadas                              64         Terceirizada 1

                                                                                                   26         Terceirizada 3
                                 52%                    33%              15%


                     Qualidade                           Alinhamento
                                                                                       Comunicação
                      Técnica                            de Objetivos


               67%        33%                    48%      36%     16%               69%         31%

              PVF 1 –        PVF 2 –
                                             PVF 3 -       PVF 4 -      PVF 5 -    PVF 6 -          PVF 7 -
            Atendimento    Qualificação
                                              Testes      Prioridades    Rotas     Técnica       Organizacional
             de Padrões    Profissional




                                                        Excelência
Nível Bom          100             100            100             100        100          100             100

                                                        Mercado
Nível Neutro       0               0              0               0          0            0               0
                                                   Comprometedor
                Legenda:                     Empresa Terceirizada 1
                                             Empresa Terceirizada 2
                                                                                                                    27
                                             Empresa Terceirizada 3
Modelo para avaliar os projetos de
                                                     telecomunicações executados por
                                                          empresas terceirizadas

                                           52%                        33%                     15%


                               Qualidade                              Alinhamento
                                                                                                                   Comunicação
                                Técnica                               de Objetivos


                      67%         33%                       48%        36%      16%                               69%     31%

                   PVF 1 –            PVF 2 –
                                                        PVF 3 -         PVF 4 -             PVF 5 -            PVF 6 -         PVF 7 -
                 Atendimento        Qualificação
                                                         Testes        Prioridades           Rotas             Técnica      Organizacional
                  de Padrões        Profissional



                                     Treinamento
                                                                                                                                  Auditagem
                                     - capacitação




Agilidade -                                                                                                                                   Tempo de
                                    Funcionamento                                           Estética                     Orientações
  prazo                                                                                                                                       Auditagem




              Indicadores de         Intervenções          Receita                                     Local de
                                                                             Equipamentos
                  O&M                  Indevidas           Cessante                                    Trabalho


   D 21           D 22                   D 23                D 24                D 25                   D 26               D 27                 D 28
Fase de Recomendações


  Descritor PVE – Receita                       • Divulgar em reunião inicial as normas para
          Cessante                              intervenção em sistemas ativos;

Número de multas resultantes de                 • Adequar utilização das calhas de cabos de modo
  paralisações com perda de                     que obras de ampliação não interfiram nos
   receita (receita cessante)
                                                sistemas ativos;
               0
                                                • Divulgar os canais de comunicação com o
 Nível Bom     2                                Centro de Gerência e Falhas;

               3                                • Divulgar, em reunião inicial, obrigatoriedade de
Nível Neutro   4          Portfólio de Ações:   estabelecer contato com o Centro de Gerência e
                                                Falhas antes e após a intervenção agendada, para
               5                                certificar normalização do sistema;

                                                • Considerar no planejamento do cronograma das
                                                obras a necessidade de agendamento prévio para a
                                                intervenção em sistemas ativos.
Avaliação Global
                                          Modelo para avaliar os projetos de
                                          telecomunicações executados por                          58         Terceirizada 3 –
                                               empresas terceirizadas                                         após ações
                                                                                                   26         Terceirizada 3 -
                                                                                                              original
                                 52%                    33%              15%


                     Qualidade                           Alinhamento
                                                                                       Comunicação
                      Técnica                            de Objetivos


               67%        33%                    48%      36%     16%               69%         31%

              PVF 1 –        PVF 2 –
                                             PVF 3 -       PVF 4 -      PVF 5 -    PVF 6 -          PVF 7 -
            Atendimento    Qualificação
                                              Testes      Prioridades    Rotas     Técnica       Organizacional
             de Padrões    Profissional




                                                        Excelência
Nível Bom          100             100            100            100         100          100             100

                                                        Mercado
Nível Neutro       0               0              0              0           0            0               0
                                                  Comprometedor
                                             Após as ações: 36
                                          Antes das ações: -20
                                                                                                                     30
Conclusões



O modelo permitiu construir maior entendimento do
contexto ao Gerente de Projetos ao torná-lo capacitado a
identificar oportunidades de aperfeiçoamento na
execução de projetos de telecomunicações realizados por
empresas terceirizadas.




                                                           31
Conclusões


A personalização dos indicadores de desempenho de um projeto,
segundo os moldes da Metodologia Multicritério de Apoio à Decisão –
Construtivista, permite que os Gerentes de Projetos passem a ter meios
de proporcionar maior alinhamento aos interesse e preferência dos
stakeholders.




                                                                         32
Conclusões



Os Indicadores de Desempenho dos projetos foram
construídos com base no que representa valor aos atores
(stakeholders e agidos).




          Projetos de maior sucesso



                                                          33
Msc. Edilson Giffhorn, PMP, IPMA: edilson.giffhorn@gmail.com
PhD. Leonardo Ensslin: ensslin@deps.ufsc.br
PhD. Sandra Rolim Ensslin: sensslin@deps.ufsc.br
Msc. William Barbosa Vianna: wpwilliam@hotmail.com


                                                               34

Más contenido relacionado

Similar a Personalização dos indicadores de desempenho de projetos uma mudança por maior alinhamento

Visão por Processos
Visão por ProcessosVisão por Processos
Visão por ProcessosQ2 Management
 
Estratégia de produção e operações
Estratégia de produção e operaçõesEstratégia de produção e operações
Estratégia de produção e operaçõesdedefs
 
Desenvolvimento de fornecedores tiago lemos
Desenvolvimento de fornecedores tiago lemosDesenvolvimento de fornecedores tiago lemos
Desenvolvimento de fornecedores tiago lemoscomitesestrategicospoa
 
Gestão de Produtos e Serviços
Gestão de Produtos e ServiçosGestão de Produtos e Serviços
Gestão de Produtos e ServiçosIsabel Campos
 
Fiscalização e regulação de contratos de ppp contratação de verificador indep...
Fiscalização e regulação de contratos de ppp contratação de verificador indep...Fiscalização e regulação de contratos de ppp contratação de verificador indep...
Fiscalização e regulação de contratos de ppp contratação de verificador indep...conseplansp
 
Relação entre recursos materiais e competitividade económica
Relação entre recursos materiais e competitividade económica Relação entre recursos materiais e competitividade económica
Relação entre recursos materiais e competitividade económica angcanas
 
Elo Group Evoluindo De Uma GestãO Tradicional De Riscos Para Grc
Elo Group   Evoluindo De Uma GestãO Tradicional De Riscos Para GrcElo Group   Evoluindo De Uma GestãO Tradicional De Riscos Para Grc
Elo Group Evoluindo De Uma GestãO Tradicional De Riscos Para GrcEloGroup
 
Melhoramento da produção [modo de compatibilidade]
Melhoramento da produção [modo de compatibilidade]Melhoramento da produção [modo de compatibilidade]
Melhoramento da produção [modo de compatibilidade]Daniel Moura
 

Similar a Personalização dos indicadores de desempenho de projetos uma mudança por maior alinhamento (15)

Visão por Processos
Visão por ProcessosVisão por Processos
Visão por Processos
 
Apresentação Univel
Apresentação UnivelApresentação Univel
Apresentação Univel
 
Case Petrobras
Case PetrobrasCase Petrobras
Case Petrobras
 
Estratégia de produção e operações
Estratégia de produção e operaçõesEstratégia de produção e operações
Estratégia de produção e operações
 
Reunião do Comitê de Marketing: Tranformando estratégia em elemento de comuni...
Reunião do Comitê de Marketing: Tranformando estratégia em elemento de comuni...Reunião do Comitê de Marketing: Tranformando estratégia em elemento de comuni...
Reunião do Comitê de Marketing: Tranformando estratégia em elemento de comuni...
 
Gestão e produção
Gestão e produçãoGestão e produção
Gestão e produção
 
Desenvolvimento de fornecedores tiago lemos
Desenvolvimento de fornecedores tiago lemosDesenvolvimento de fornecedores tiago lemos
Desenvolvimento de fornecedores tiago lemos
 
Gestão de Produtos e Serviços
Gestão de Produtos e ServiçosGestão de Produtos e Serviços
Gestão de Produtos e Serviços
 
Fiscalização e regulação de contratos de ppp contratação de verificador indep...
Fiscalização e regulação de contratos de ppp contratação de verificador indep...Fiscalização e regulação de contratos de ppp contratação de verificador indep...
Fiscalização e regulação de contratos de ppp contratação de verificador indep...
 
Custos abc
Custos abcCustos abc
Custos abc
 
Auto escopia
Auto escopiaAuto escopia
Auto escopia
 
Proposta Tocantins
Proposta  TocantinsProposta  Tocantins
Proposta Tocantins
 
Relação entre recursos materiais e competitividade económica
Relação entre recursos materiais e competitividade económica Relação entre recursos materiais e competitividade económica
Relação entre recursos materiais e competitividade económica
 
Elo Group Evoluindo De Uma GestãO Tradicional De Riscos Para Grc
Elo Group   Evoluindo De Uma GestãO Tradicional De Riscos Para GrcElo Group   Evoluindo De Uma GestãO Tradicional De Riscos Para Grc
Elo Group Evoluindo De Uma GestãO Tradicional De Riscos Para Grc
 
Melhoramento da produção [modo de compatibilidade]
Melhoramento da produção [modo de compatibilidade]Melhoramento da produção [modo de compatibilidade]
Melhoramento da produção [modo de compatibilidade]
 

Último

Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?
Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?
Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...
Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...
Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...
Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...
Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024
Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024
Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)
Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)
Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)E-Commerce Brasil
 
Desenvolvendo uma Abordagem Estratégica para a Gestão de Portfólio.pptx
Desenvolvendo uma Abordagem Estratégica para a Gestão de Portfólio.pptxDesenvolvendo uma Abordagem Estratégica para a Gestão de Portfólio.pptx
Desenvolvendo uma Abordagem Estratégica para a Gestão de Portfólio.pptxCoca Pitzer
 
Questionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
QuestionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnQuestionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
QuestionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnGustavo144776
 
Despertar SEBRAE [PROFESSOR] (1).pdfccss
Despertar SEBRAE [PROFESSOR] (1).pdfccssDespertar SEBRAE [PROFESSOR] (1).pdfccss
Despertar SEBRAE [PROFESSOR] (1).pdfccssGuilhermeMelo381677
 
Conferência SC 24 | O custo real de uma operação
Conferência SC 24 | O custo real de uma operaçãoConferência SC 24 | O custo real de uma operação
Conferência SC 24 | O custo real de uma operaçãoE-Commerce Brasil
 
Conferência SC 2024 | De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendas
Conferência SC 2024 |  De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendasConferência SC 2024 |  De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendas
Conferência SC 2024 | De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendasE-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?E-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de venda
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de vendaConferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de venda
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de vendaE-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplaceConferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplaceE-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelização
Conferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelizaçãoConferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelização
Conferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelizaçãoE-Commerce Brasil
 
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...E-Commerce Brasil
 
A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?
A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?
A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?Michael Rada
 
66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptx
66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptx66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptx
66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptxLEANDROSPANHOL1
 
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagensEP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagensLuizPauloFerreira11
 

Último (20)

Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?
Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?
Conferência SC 24 | Omnichannel: uma cultura ou apenas um recurso comercial?
 
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
Conferência SC 24 | Social commerce e recursos interativos: como aplicar no s...
 
Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...
Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...
Conferência SC 24 | Estratégias de diversificação de investimento em mídias d...
 
Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...
Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...
Conferência SC 24 | Inteligência artificial no checkout: como a automatização...
 
Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024
Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024
Conferência SC 2024 | Tendências e oportunidades de vender mais em 2024
 
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...
Conferência SC 24 | Estratégias omnicanal: transformando a logística em exper...
 
Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)
Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)
Conferência SC 24 | Otimize sua logística reversa com opções OOH (out of home)
 
Desenvolvendo uma Abordagem Estratégica para a Gestão de Portfólio.pptx
Desenvolvendo uma Abordagem Estratégica para a Gestão de Portfólio.pptxDesenvolvendo uma Abordagem Estratégica para a Gestão de Portfólio.pptx
Desenvolvendo uma Abordagem Estratégica para a Gestão de Portfólio.pptx
 
Questionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
QuestionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnQuestionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
Questionárionnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnnn
 
Despertar SEBRAE [PROFESSOR] (1).pdfccss
Despertar SEBRAE [PROFESSOR] (1).pdfccssDespertar SEBRAE [PROFESSOR] (1).pdfccss
Despertar SEBRAE [PROFESSOR] (1).pdfccss
 
Conferência SC 24 | O custo real de uma operação
Conferência SC 24 | O custo real de uma operaçãoConferência SC 24 | O custo real de uma operação
Conferência SC 24 | O custo real de uma operação
 
Conferência SC 2024 | De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendas
Conferência SC 2024 |  De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendasConferência SC 2024 |  De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendas
Conferência SC 2024 | De vilão a herói: como o frete vai salvar as suas vendas
 
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
Conferência SC 24 | Data Analytics e IA: o futuro do e-commerce?
 
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de venda
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de vendaConferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de venda
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação para múltiplos canais de venda
 
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplaceConferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
Conferência SC 24 | Estratégias de precificação: loja própria e marketplace
 
Conferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelização
Conferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelizaçãoConferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelização
Conferência SC 24 | Gestão logística para redução de custos e fidelização
 
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
Conferência SC 24 | A força da geolocalização impulsionada em ADS e Fullcomme...
 
A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?
A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?
A LOGÍSTICA ESTÁ PREPARADA PARA O DECRESCIMENTO?
 
66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptx
66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptx66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptx
66ssssssssssssssssssssssssssssss4434.pptx
 
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagensEP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
EP GRUPO - Mídia Kit 2024 - conexão de marcas e personagens
 

Personalização dos indicadores de desempenho de projetos uma mudança por maior alinhamento

  • 1. Personalização dos Indicadores de Desempenho de Projetos: uma mudança por maior alinhamento Msc. Edilson Giffhorn, PMP, IPMA PhD. Leonardo Ensslin PhD. Sandra Rolim Ensslin Msc. William Barbosa Vianna 10º Seminário Internacional de Gerenciamento de Projetos 13 - 15.9.2010, São Paulo - Brasil
  • 2. Universidade Federal de Santa Catarina - Brasil Departamento de Engenharia de Produção Laboratório Multicritério de Apoio à Decisão 2
  • 3. Objetivo: O objetivo do artigo é apresentar uma proposta de personalização dos Indicadores de Desempenho para avaliar os projetos segundo o sistema de valores de um Gerente de Projeto. 3
  • 4. Dimensões para Avaliar (sucesso) Projetos Séc. 21 Baseadas no que representa 1980 – final valor séc. 20 Escopo, prazo, custo e qualidade Até 1980 Escopo, prazo e custo 4
  • 5. Uso de indicadores como instrumento de gestão/controle Séc. 20 – após 1950 Séc. 20 – até 1950 Avaliar processos (Brandão, Guimarães, 2001) Administração Científica: Avaliação por mérito (pessoas) (Guimarães et al. 1998) Séc. 18 Revolução Industrial: Grandes corporações – controle da produção (Leão, 1998) 1494 Tratactus de Computis et Scripturis - Summa de arithmetica, geometrica, proportioni et proportionalita (Brudan, 2009; Ensslin; Ensslin, 2009) 5
  • 6. Indicadores de Desempenho Após 1995 3ª Geração dos Indicadores 1960 - 1995 2ª Geração dos Indicadores Até 1960 1ª Geração dos Indicadores 6
  • 7. 1ª Geração dos Indicadores Ênfase Dimensões Orientação Financeiro Controle Eficiência (custo, lucro) Produtividade Sistemas (qualidade) contábeis Neely (1999); Ensslin, Ensslin (2009); Oliveira et al (2009) 7
  • 8. 2ª Geração dos Indicadores Ênfase Dimensões Orientação Multicritério Gerenciamento Financeira (multifuncional) Produtividade Flexibilidade Agilidade (velocidade) Inovação Bititci, Suwignjo, Carrie; (2001); Ensslin, Ensslin; (2009) 8
  • 9. Características dos Instrumentos Novos Requisitos do contexto Contexto genérico Contexto específico Decisores genéricos Decisores específicos Monitoração Aperfeiçoamento contínuo Escalas ordinais Escalas ordinal e cardinais Não compara o desempenho Comparação de desempenho entre indicadores por meio da integração Propriedades Quali- Propriedades quantitativas quantitativas Adaptado de Ensslin, Ensslin (2009) 9
  • 10. 3ª Geração dos Indicadores Ênfase Dimensões Orientação Aperfeiçoamento de contextos Customizadas aos Multicritério (valores e específicos de decisores preferências) maneira personalizada Neely et al. (2003), Paranjape (2006) 10
  • 11. Mudança de paradigma Medidas isoladas Medidas integradas Medidas quali- Medidas quantitativas quantitativas Medidas específicas a Medidas genéricas cada contexto Medidas para Medidas para aperfeiçoar controlar o desempenho Adaptado de Ensslin, Ensslin (2009) 11
  • 12. Mesmo com o reconhecimento dos novos requisitos muitas aplicações de avaliação de desempenho continuam a usar indicadores de 1ª e 2ª geração. Orientação histórica e financeira tradicional Neely, Powell (2004) Foco na medida, Genéricos ou pré- desalinhadas com as existentes Denton (2005), Tangen (2003) metas e desbalanceadas Leandri (2001) 12
  • 13. Consequências  Medidas não alinhadas com a estratégia. Schneiderman (1999), Neely (2000), Bourne et al. (2002)  Avaliações de Desempenho pobremente desenvolvidas, desalinhadas com a estratégia e decisores que não entendem os impactos de suas decisões e ações. Denton (2005)  Incentivo a resultados apenas de curto-prazo;  Lacunas estratégicas;  Incentivo à otimização local;  Desconsideração do ambiente externo, e por consequência, da competitividade. (Neely, 1999; Bourne et al., 2000) 13
  • 14. Consequências Diretas ao Gerenciamento de Projetos  Incapacidade de monitorar o impacto sócio-ambiental.  Expectativas dos stakeholders continuam em desalinhamento às formas de mensurar o que representa sucesso em um projeto.  Discrepância entre as necessidades dos clientes e o que lhes é fornecido ao final dos projetos. 14
  • 15. Mudança Necessária Para que a incorporação das novas dimensões ocorra a construção dos Indicadores de Desempenho dos projetos devem ser personalizados ao contexto e com base no que representa valor aos atores. 15
  • 16. Escopo da Pesquisa Processo de identificação dos Indicadores de Desempenho para gerenciar/avaliar os projetos por meio da incorporação de novas dimensões de avaliação. Possibilidade de impactar positivamente não somente nos objetivos estratégicos da organização, mas também no conjunto de interesses e preferências da sociedade. 16
  • 17. Fases da MCDA-C Contextualização Fase de Árvore de Pontos de Vista Estruturação Construção dos Descritores Processo de Recursividade Elaboração de Recomendações Escalas Cardinais de Preferência Local Fase de Taxas de Compensação Avaliação Avaliação Global Análise de Sensibilidade Fase de Elaboração das Recomendações Recomendações Ensslin, Dutra, 17 Ensslin (2000)
  • 18. Por que a MCDA-C? Identifica os aspectos importantes no ponto de vista do decisor. Expande o entendimento do contexto ao decisor. Permite considerar os interesses dos atores envolvidos sob a monitoração do decisor. Permite ao decisor rever seus pontos de vista durante a construção do conhecimento. Reconhece as propriedades ordinais e cardinais dos indicadores. Garante que o decisor legitime o processo com instrumentos cientificamente válidos. Ensslin et al. (2010) 18
  • 19. Fase de Estruturação Identificação do Subsistema de Atores 19
  • 20. Fase de Estruturação Rótulo: Construir um modelo para avaliar os projetos de telecomunicações executados por empresas terceirizadas. 20
  • 21. Fase de Estruturação Elementos Primários de Avaliação (EPAs): Capacidade técnica Agilidade dos técnicos Estética das instalações Número de testes realizados Informação de ativação Total = 60 21
  • 22. Fase de Estruturação Transformação dos EPAs em EPA 6: número de testes realizados Conceitos Objetivo subjacente ao EPA: Evitar a entrega de pontos de acesso com defeito. Melhor desempenho Testar todos os pontos de acesso. possível Pior desempenho aceitável Testar os pontos de acesso por amostragem. Intensidade: Muito Forte Conceito 61: Garantir testes realizados em todos os pontos de acesso… testar por amostragem e entregar circuitos com defeitos 22
  • 23. Fase de Estruturação Modelo para avaliar os projetos de telecomunicações executados por Rótulo empresas terceirizadas Alinhamento de Áreas de Qualidade Técnica Comunicação Objetivos preocupação Conceitos: 1, 2, 3, 4, 5, 7, 11, 13, Conceitos: 6, 15, 20, 26, 27, Conceitos: 8, 9, 10, 12, 16, 14, 17, 18, 19, 22, 23, 24, 25, 30, 28, 29, 31, 32, 33, 47, 48, 50, 21, 35, 49, 54, 57, 59 Conceitos 34, 36, 37, 38, 39, 40, 41, 42, 43, 51, 52, 53, 55, 56 44, 45, 46, 57, 58, 60
  • 24. Modelo para avaliar os projetos de telecomunicações executados por empresas terceirizadas Alinhamento de Qualidade Técnica Comunicação Objetivos Ter Alinhamento de Objetivo entre as empresas... técnicos definirem procedimentos de teste, prioridades e rotas 31. Permitir atendimento de prioridades... ter atritos com a área comercial por não atender prioridades 28. Propiciar Ter infra-estrutura para 27. Aprimorar redação dos contratos comprometimento... equipes atendimento de prioridades... não para permitir prioridades... ter atritos não atenderem solicitações atenderem solicitações de com terceiros devido cláusulas dúbias de prioridades prioridades nos contratos Técnicos atenderem 47. Ter disponibilidade de 50. Ter disponibilidade de 55. Ter disponibilidade de 48. Ter técnicos na gerência solicitações de prioridades... técnicos para atender veículos aos técnicos... não equipamentos de instalação para configurar equipes definirem seqüência prioridades... número de conseguir atender solicitação para atender prioridades... não equipamentos... número de instalações técnicos insuficiente para de prioridades por falta de atender prioridades por falta insuficiente para poder atender remanejar e atender meios de locomoção de equipamentos as prioridades prioridades
  • 25. Fase de Avaliação Avaliação Global Modelo para avaliar os projetos de telecomunicações executados por empresas terceirizadas 52% 33% 15% Qualidade Alinhamento Comunicação Técnica de Objetivos 67% 33% 48% 36% 16% 69% 31% PVF 1 – PVF 2 – PVF 3 - PVF 4 - PVF 5 - PVF 6 - PVF 7 - Atendimento Qualificação Testes Prioridades Rotas Técnica Organizacional de Padrões Profissional Excelência Nível Bom 100 100 100 100 100 100 100 Mercado Nível Neutro 0 0 0 0 0 0 0 Comprometedor 25
  • 26. Fase de Avaliação Avaliação Global Modelo para avaliar os projetos de telecomunicações executados por empresas terceirizadas 64 Terceirizada 1 52% 33% 15% Qualidade Alinhamento Comunicação Técnica de Objetivos 67% 33% 48% 36% 16% 69% 31% PVF 1 – PVF 2 – PVF 3 - PVF 4 - PVF 5 - PVF 6 - PVF 7 - Atendimento Qualificação Testes Prioridades Rotas Técnica Organizacional de Padrões Profissional Excelência Nível Bom 100 100 100 100 100 100 100 Mercado Nível Neutro 0 0 0 0 0 0 0 Comprometedor 26
  • 27. Fase de Avaliação Avaliação Global Modelo para avaliar os projetos de telecomunicações executados por 72 Terceirizada 2 empresas terceirizadas 64 Terceirizada 1 26 Terceirizada 3 52% 33% 15% Qualidade Alinhamento Comunicação Técnica de Objetivos 67% 33% 48% 36% 16% 69% 31% PVF 1 – PVF 2 – PVF 3 - PVF 4 - PVF 5 - PVF 6 - PVF 7 - Atendimento Qualificação Testes Prioridades Rotas Técnica Organizacional de Padrões Profissional Excelência Nível Bom 100 100 100 100 100 100 100 Mercado Nível Neutro 0 0 0 0 0 0 0 Comprometedor Legenda: Empresa Terceirizada 1 Empresa Terceirizada 2 27 Empresa Terceirizada 3
  • 28. Modelo para avaliar os projetos de telecomunicações executados por empresas terceirizadas 52% 33% 15% Qualidade Alinhamento Comunicação Técnica de Objetivos 67% 33% 48% 36% 16% 69% 31% PVF 1 – PVF 2 – PVF 3 - PVF 4 - PVF 5 - PVF 6 - PVF 7 - Atendimento Qualificação Testes Prioridades Rotas Técnica Organizacional de Padrões Profissional Treinamento Auditagem - capacitação Agilidade - Tempo de Funcionamento Estética Orientações prazo Auditagem Indicadores de Intervenções Receita Local de Equipamentos O&M Indevidas Cessante Trabalho D 21 D 22 D 23 D 24 D 25 D 26 D 27 D 28
  • 29. Fase de Recomendações Descritor PVE – Receita • Divulgar em reunião inicial as normas para Cessante intervenção em sistemas ativos; Número de multas resultantes de • Adequar utilização das calhas de cabos de modo paralisações com perda de que obras de ampliação não interfiram nos receita (receita cessante) sistemas ativos; 0 • Divulgar os canais de comunicação com o Nível Bom 2 Centro de Gerência e Falhas; 3 • Divulgar, em reunião inicial, obrigatoriedade de Nível Neutro 4 Portfólio de Ações: estabelecer contato com o Centro de Gerência e Falhas antes e após a intervenção agendada, para 5 certificar normalização do sistema; • Considerar no planejamento do cronograma das obras a necessidade de agendamento prévio para a intervenção em sistemas ativos.
  • 30. Avaliação Global Modelo para avaliar os projetos de telecomunicações executados por 58 Terceirizada 3 – empresas terceirizadas após ações 26 Terceirizada 3 - original 52% 33% 15% Qualidade Alinhamento Comunicação Técnica de Objetivos 67% 33% 48% 36% 16% 69% 31% PVF 1 – PVF 2 – PVF 3 - PVF 4 - PVF 5 - PVF 6 - PVF 7 - Atendimento Qualificação Testes Prioridades Rotas Técnica Organizacional de Padrões Profissional Excelência Nível Bom 100 100 100 100 100 100 100 Mercado Nível Neutro 0 0 0 0 0 0 0 Comprometedor Após as ações: 36 Antes das ações: -20 30
  • 31. Conclusões O modelo permitiu construir maior entendimento do contexto ao Gerente de Projetos ao torná-lo capacitado a identificar oportunidades de aperfeiçoamento na execução de projetos de telecomunicações realizados por empresas terceirizadas. 31
  • 32. Conclusões A personalização dos indicadores de desempenho de um projeto, segundo os moldes da Metodologia Multicritério de Apoio à Decisão – Construtivista, permite que os Gerentes de Projetos passem a ter meios de proporcionar maior alinhamento aos interesse e preferência dos stakeholders. 32
  • 33. Conclusões Os Indicadores de Desempenho dos projetos foram construídos com base no que representa valor aos atores (stakeholders e agidos). Projetos de maior sucesso 33
  • 34. Msc. Edilson Giffhorn, PMP, IPMA: edilson.giffhorn@gmail.com PhD. Leonardo Ensslin: ensslin@deps.ufsc.br PhD. Sandra Rolim Ensslin: sensslin@deps.ufsc.br Msc. William Barbosa Vianna: wpwilliam@hotmail.com 34