SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 6
Lição 2 - “Céu” na Terra 5 a 12 de outubro
Sábado à tarde Ano Bíblico: Mt 1–4
VERSO PARA MEMORIZAR:
“Os quais ministram em figura e sombra das coisas celestes, assim como foi Moisés divinamente
instruído, quando estava para construir o tabernáculo; pois diz Ele: Vê que faças todas as coisas de
acordo com o modelo que te foi mostrado no monte” (Hb 8:5).
Leituras da Semana:
Gn 1:31-2:3; Êx 39:32, 43; 25:9; Hb 8:5; Jo 2:19-21; 1Co 3:16, 17; Ap 21:1-22
Embora o santuário celestial seja o original, no qual Deus está ministrando “por nós” (Hb 9:24), o
Senhor revelou, na Terra, de diferentes formas, verdades sobre esse santuário.
Deus criou o Jardim do Éden como símbolo do santuário. O santuário celestial e sua função na
salvação foram representados no tabernáculo terrestre e na estrutura maior dos templos israelitas.
Em Jesus, o templo foi manifestado em um ser humano. E, finalmente, o templo celestial descerá à
Nova Terra.
Como veremos, Deus usou conceitos relacionados ao santuário celestial para revelar a verdade.
Nesta semana, estudaremos alguns desses conceitos.
Topo
Domingo Ano Bíblico: Mt 5–7
O primeiro “santuário” na Terra
Estudiosos da Bíblia têm observado que muitas características do Jardim do Éden correspondem aos
santuários posteriores de Israel, indicando que o Éden foi o primeiro “templo” simbólico na Terra.
1. Estude os paralelos a seguir e faça uma tabela ou diagrama usando estas informações:
Alguns paralelos entre o Éden e o santuário incluem os seguintes:
1. No fim do relato da criação e da narrativa sobre a construção do tabernáculo no deserto, os
mesmos três elementos – aprovação, conclusão e bênção – são expressos com as mesmas palavras-
chave (compare as palavras “tudo/todo”, “terminar/concluir” e “abençoar”, em Gênesis 1:31–2:3
com essas mesmas palavras em Êxodo 39:32, 43; 40:33).
2. Assim como Deus “andava no jardim” (Gn 3:8), também estava no meio de Seu povo no santuário
(2Sm 7:6, 7).
3. Adão devia “cultivar” e “guardar” o jardim (Gn 2:15). Em hebraico, os mesmos dois verbos são
usados em relação ao serviço dos levitas no tabernáculo (Nm 3:7, 8).
4. Figuras relacionadas a um jardim aparecem por todo o santuário (Êx 25:31-36, 1Rs 6:18).
5. Querubins guardavam o jardim (Gn 3:24); dois querubins foram colocados no Lugar Santíssimo
(Êx 25:18-22).
6. A criação durou seis dias, sendo cada dia introduzido pela expressão “Disse Deus” (ou “Disse
também Deus”), e os seis dias foram sucedidos pelo sábado. Assim também existem seis seções
introduzidas com as palavras “Disse o Senhor a Moisés” (“Disse mais o Senhor a Moisés”),
relacionadas ao tabernáculo (Êx 25:1; 30:11, 17, 22, 34; 31:1), seguidas por uma sétima seção
sobre o sábado (Êx 31:12-17).
7. O santuário foi levantado no primeiro dia do primeiro mês (Êx 40:17), o dia do Ano Novo
hebraico, que recorda o fim da criação do mundo.
Gênesis 2 não precisava ser explícito sobre esses paralelos, pois os antigos os entendiam. Por
exemplo, um escrito judaico do segundo século a.C. afirma que “o Jardim do Éden era o Santo dos
Santos e a habitação do Senhor”.
O Jardim do Éden é chamado de “jardim de Deus” (Is 51:3; Ez 28:13; 31:9). Era a morada de Deus
na Terra, o lugar em que nossos primeiros pais deviam adorar e ter comunhão com Ele. Portanto, a
maior perda na queda não foi a expulsão de Adão e Eva do jardim, mas a perda da possibilidade de
estar na presença imediata de Deus.
Pense no conceito da palavra santuário. O que vem à sua mente? Que coisas formam um “santuário”
para você agora? A compreensão dos santuários terrestres o ajuda a entender mais o que o
santuário celestial oferece a você?
Topo
Segunda Ano Bíblico: Mt 8–10
Cópia do modelo
2. Qual é a relação entre os santuários terrestre e celestial? Êx 25:9, 40; Hb 8:5; 9:23, 24
As Escrituras ensinam claramente que Moisés não inventou o tabernáculo, mas o construiu de
acordo com a instrução divina que havia recebido no monte (Êx 26:30; 27:8; Nm 8:4). O santuário
terrestre devia ser construído segundo o “modelo” (Êx 25:9, 40). A palavra hebraica para “modelo”
(tabnit) expressa a ideia de modelo ou cópia. Assim, concluímos que Moisés viu um modelo em
miniatura, que representava o santuário celestial, e que esse modelo serviu de padrão para o
santuário terrestre.
Portanto, o templo celestial é o original, o modelo para os santuários israelitas. Também é óbvio que
não se pode equiparar o santuário no Céu com o próprio Céu. O templo celestial está “no Céu” (Ap
11:19; 14:17; 15:5). Assim, o Céu o contém. Os dois não são sinônimos.
O livro de Hebreus explica em termos inequívocos que o santuário celestial é real. Ele é chamado de
“verdadeiro tabernáculo” (Hb 8:2), bem como o “maior e mais perfeito tabernáculo” (Hb 9:11),
enquanto o terrestre é uma “figura e sombra das coisas celestiais” (Hb 8:5). Como a sombra é
sempre uma simples representação de algo real, e, por sinal, uma representação imperfeita e
indefinida, o santuário terrestre é mera representação do celestial. Apesar de suas limitações, o
santuário terrestre refletia a realidade do celestial em aspectos importantes.
A relação entre os dois é chamada tipologia, uma prefiguração profética divinamente concebida, que
envolve duas realidades históricas correspondentes, chamadas de tipo (original) e antítipo (cópia).
Uma vez que a correspondência vai do tipo (original) para o antítipo (cópia), podemos ver em
Hebreus que o modelo celestial que Moisés tinha visto é mencionado como “tipo” ou “modelo” (Hb
8:5) e o santuário terrestre como “antítipo” ou “cópia” (Hb 9:24). Essa verdade apresenta mais
evidências de que o santuário celestial existia antes do terrestre. Como adventistas do sétimo dia,
estamos em sólido fundamento bíblico quando enfatizamos a realidade física do santuário celestial.
Por causa de nossa natureza pecaminosa, é fácil pensar que Deus está irado conosco. Como a
revelação do amor de Deus, visto na vida e morte de Jesus, nos ajuda a entender que Deus nos
ama, apesar das nossas falhas? De que maneira essa compreensão deve nos encorajar a vencer o
próprio eu?
Nota do editor: ”A Epístola aos Hebreus refere-se ao tabernáculo terrestre como “antítipo” e ao
modelo mostrado a Moisés no Monte Sinai como “tipo.” Portanto linguisticamente os termos estão
corretamente definidos. No entanto, na tradição teológica, normalmente usa-se o termo “tipo” para
as realidades terrenas e “antítipo” para as celestes. Isto pode ocasionar alguma confusão na cabeça
de algumas pessoas que estão acostumadas com o uso tradicional destes termos. Rigorosamente
falando, o termo tipo pode ser usado tanto para o original como para a cópia” (Pr. Elias Brasil,
Instituto de Pesquisa Bíblica da Associação Geral).
Topo
Terça Ano Bíblico: Mt 11–13
Jesus como Santuário
3. Por que o corpo de Jesus é comparado ao templo? Jo 2:19-21; Jo 1:14
Um dos temas do evangelho de João é que, com Jesus, o melhor “templo” havia chegado. A imagem
do tabernáculo já é usada em João 1:14. Jesus é o Verbo que “habitou” entre os homens, e eles
viram a Sua glória. A palavra grega usada para “habitar” (skenoo) é a forma verbal do substantivo
grego para “tabernáculo” (skene). Por isso, o verso 14 poderia ser traduzido como “o Verbo Se fez
carne e ‘tabernaculou’ entre nós”. Nesse contexto, a palavra glória relembra a glória divina, que
encheu tanto o tabernáculo no deserto (Êx 40:34, 35) quanto o templo de Salomão em sua
inauguração (2Cr 7:1-3). Assim como Deus prometeu, quando Cristo veio à Terra como ser humano,
cumpriu a divina promessa relacionada ao templo, de habitar entre Seu povo.
De acordo com os textos acima, Jesus declarou que Ele mesmo era o templo, indicando o fim do
significado do templo terreno depois de Sua morte (Jo 2:19-21; Mt 27:51). Além disso, quando Jesus
disse que Ele é o Pão da vida (Jo 6:35) e a Luz do mundo (Jo 8:12), Ele poderia estar apontando
para além do maná sobre a mesa, para os pães da proposição e o candelabro, objetos do santuário
terrestre. Uma referência exata para o santuário é a descrição de Jesus como “Cordeiro de Deus”,
que leva sobre Si o pecado do mundo (Jo 1:29).
“Todos os que prestavam serviço em relação com o santuário eram constantemente educados
acerca da intervenção de Cristo em favor da raça humana. Esse serviço destinava-se a criar em todo
coração humano o amor à lei de Deus, que é a lei de Seu reino. O ato de oferecer sacrifícios devia
ser uma lição objetiva do amor de Deus revelado em Cristo – a Vítima sofredora e agonizante, que
tomou sobre Si o pecado do qual o homem era culpado – o Inocente que foi feito pecado por nós”
(Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 233).
Uma eternidade em relacionamento íntimo com Deus? Por que é tão importante andar, agora, como
Ellen G. White diz repetidas vezes, em “íntima comunhão com Deus”?
Topo
Quarta Ano Bíblico: Mt 14–16
A igreja como santuário
Depois da ascensão de Cristo ao Céu e do início de Suas atividades como Sumo Sacerdote no
santuário celestial, o templo terrestre já não tinha propósito real no plano da salvação (Mt 27:50,
51). No entanto, Deus ainda procura habitar entre Seu povo na Terra, o que se tornou possível por
intermédio do Espírito Santo. Os apóstolos usam imagens do templo para transmitir essa verdade.
4. Leia 1 Coríntios 3:16, 17; 6:19, 20; 2 Coríntios 6:16; Efésios 2:19-22. Observe o
simbolismo do santuário nesses textos. Que verdade é neles ensinada?
Paulo falou em 1 Coríntios 3:16, 17 para a igreja como unidade corporativa, e apresentou dois temas
relacionados ao templo: propriedade (1Co 3:16) e santidade (1Co 3:17). Em 1 Coríntios 6:19, 20, ele
aplicou os mesmos princípios ao cristão individual. Como templo, o cristão é terra santa e, como tal,
está sob divina obrigação de viver em santidade. Paulo usou o simbolismo do templo para enfatizar
seu chamado a uma vida pura e santa que, nesse contexto, ele identificou como pureza sexual (1Co
6:15-18). A última referência de Paulo à igreja como divino santuário se encaixa nesse padrão. Não
há harmonia entre cristãos e não crentes (2Co 6:14–7:1), pois a igreja está em um relacionamento
de aliança com Deus e, portanto, é exclusivamente Sua (2Co 6:18).
Ao mesmo tempo, a igreja é não apenas o templo de Deus, mas também um sacerdócio santo (1Pe
2:5, 9). Sem dúvida, com um privilégio como esse, vêm importantes responsabilidades. É muito
importante que entreguemos nossa vida em fé e obediência ao Senhor que nos deu tanto e que, em
resposta, pede muito de nós.
Topo
Quinta Ano Bíblico: Mt 17–20
Nova criação
5. Leia Apocalipse 7:15-17. Onde estão os redimidos, e como essa passagem os retrata?
Esses versos descrevem os redimidos como reis e sacerdotes que servem no palácio e templo de
Deus (Ap 1:6; 5:10; 20:6). A promessa de que “Aquele que Se assenta no trono estenderá sobre
eles o Seu tabernáculo” (Ap 7:15) refere-se à presença de Deus no santuário do deserto, onde Ele
habitou como líder do antigo Israel. Na Nova Terra, o santuário mais uma vez se tornará o perfeito
lugar de relacionamento onde Deus e os redimidos se encontram. Ele garante abrigo, proteção e
vida na Sua presença e do Seu Cristo. Aquele que uma vez habitou entre os homens (Jo 1:14),
então estende o tabernáculo sobre Seus santos para que eles possam “habitar” com Ele.
6. Leia Apocalipse 21:1-22. Como a Nova Jerusalém é descrita? Nesse texto, que
paralelos você encontra entre a cidade santa e o santuário?
João não viu templo na Nova Jerusalém (Ap 21:22), mas isso não significa que não haja templo. Em
vez disso, a Nova Jerusalém é o próprio templo e o “tabernáculo de Deus” (Ap 21:3). Vários
elementos do santuário são atribuídos à Nova Jerusalém: ela é “santa” e de origem celestial (Ap
21:2, 10); ela tem a mesma forma cúbica do santo dos santos (Ap 21:16; 1Rs 6:20); a exemplo dos
recintos do templo, “coisa alguma contaminada” será permitida na cidade (Ap 21:27); e, acima de
tudo, Deus está presente. No santuário de Deus, podemos viver com Ele no relacionamento mais
íntimo possível (Ap 21:3, 7). Esse é o objetivo da salvação.
Topo
Sexta Ano Bíblico: Mt 21–23
Estudo adicional
Leia de Ellen G. White: Educação, p. 301-309, “A Escola do Futuro”; O Grande Conflito, p. 673-678:
“O Final e Glorioso Triunfo”.
“Um receio de fazer com que a herança futura pareça demasiadamente material tem levado muitos a
espiritualizar as mesmas verdades que nos levam a considerá-la nosso lar. Cristo afirmou a Seus
discípulos que iria preparar moradas para eles na casa de Seu Pai. Os que aceitam os ensinos da
Palavra de Deus não serão totalmente ignorantes com respeito à morada celestial. E, contudo, “as
coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que
Deus preparou para os que O amam” (1Co 2:9, RC). A linguagem humana não é adequada para
descrever a recompensa dos justos. Esta será conhecida apenas dos que a contemplarem. Mente
finita nenhuma pode compreender a glória do paraíso de Deus” (Ellen G. White, O Grande Conflito,
p. 674, 675).
Perguntas para reflexão
1. Por que é importante entender que o santuário celestial é um lugar real? Por que devemos ser
cuidadosos para não fazer uma comparação muito detalhada entre o templo terrestre e o celestial?
2. Pense mais sobre a ideia da igreja como “santuário”. Como você entende essa verdade? Como a
igreja pode cumprir melhor esse ensino fundamental?
3. “Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém
destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado”
(1Co 3:16, 17). O que esse texto nos ensina, e como podemos aplicar seus ensinamentos à nossa
maneira de viver?
4. Reflita sobre o conceito de que somos “sacerdotes” agora e de que atuaremos como sacerdotes
após a segunda vinda de Cristo. O que significa essa função agora, e o que ela representará depois
da volta de Jesus? Por que o próprio uso da palavra “sacerdotes” nos mostra a importância do
conceito de santuário para o plano da salvação?
Respostas sugestivas: 1. Faça o diagrama e leve para comentar com a classe. 2. O santuário
terrestre foi construído de acordo com o modelo celestial, apresentado por Deus. 3. Deus prometeu
que habitaria com os seres humanos. A vinda de Cristo representou a presença divina com o povo. O
santuário simbolizava o corpo de Cristo. 4. O nosso corpo, bem como a igreja, são santuários
habitados pelo Espírito Santo, dedicados ao Senhor. 5. Os redimidos estão no templo de Deus,
servindo-O sempre. São protegidos e guiados por Deus. 6. O tabernáculo de Deus com os homens.
Não haverá templo, pois Deus será o templo. Paralelos: 12 tribos, pérolas, ouro e o Cordeiro.

Más contenido relacionado

Último

Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusTaoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusVini Master
 
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfAS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfnatzarimdonorte
 
G6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE de efeitos intelectuais
G6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE  de efeitos intelectuaisG6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE  de efeitos intelectuais
G6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE de efeitos intelectuaisFilipeDuartedeBem
 
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).natzarimdonorte
 
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdfBaralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdfJacquelineGomes57
 
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra EspiritaHa muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra EspiritaSessuana Polanski
 
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 199ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19PIB Penha
 
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptxFormação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptxVivianeGomes635254
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a Crença
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a CrençaSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a Crença
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a CrençaRicardo Azevedo
 
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .natzarimdonorte
 
DIP Domingo da Igreja Perseguida 2024.pptx
DIP Domingo da Igreja Perseguida 2024.pptxDIP Domingo da Igreja Perseguida 2024.pptx
DIP Domingo da Igreja Perseguida 2024.pptxRoseLucia2
 
Oração Pelos Cristãos Refugiados
Oração Pelos Cristãos RefugiadosOração Pelos Cristãos Refugiados
Oração Pelos Cristãos RefugiadosNilson Almeida
 
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo DiaSérie: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo DiaDenisRocha28
 
TEMPERAMENTOS.pdf.......................
TEMPERAMENTOS.pdf.......................TEMPERAMENTOS.pdf.......................
TEMPERAMENTOS.pdf.......................CarlosJnior997101
 
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIAMATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIAInsituto Propósitos de Ensino
 

Último (17)

Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos viniciusTaoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
Taoismo (Origem e Taoismo no Brasil) - Carlos vinicius
 
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdfAS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
AS FESTAS DO CRIADOR FORAM ABOLIDAS NA CRUZ?.pdf
 
G6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE de efeitos intelectuais
G6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE  de efeitos intelectuaisG6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE  de efeitos intelectuais
G6 - AULA 7.pdf ESDE G6 - MEDIUNIDADE de efeitos intelectuais
 
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
A Besta que emergiu do Abismo (O OITAVO REI).
 
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdfBaralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
Baralho Cigano Significado+das+cartas+slides.pdf
 
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra EspiritaHa muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
Ha muitas moradas na Casa de meu Pai - Palestra Espirita
 
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 199ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
9ª aula - livro de Atos dos apóstolos Cap 18 e 19
 
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptxFormação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
Formação de Formadores III - Documentos Concílio.pptx
 
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a Crença
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a CrençaSérie Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a Crença
Série Evangelho no Lar - Pão Nosso - Cap. 131 - O Mundo e a Crença
 
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
O SELO DO ALTÍSSIMO E A MARCA DA BESTA .
 
Mediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
Mediunidade e Obsessão - Doutrina EspíritaMediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
Mediunidade e Obsessão - Doutrina Espírita
 
DIP Domingo da Igreja Perseguida 2024.pptx
DIP Domingo da Igreja Perseguida 2024.pptxDIP Domingo da Igreja Perseguida 2024.pptx
DIP Domingo da Igreja Perseguida 2024.pptx
 
Oração Pelos Cristãos Refugiados
Oração Pelos Cristãos RefugiadosOração Pelos Cristãos Refugiados
Oração Pelos Cristãos Refugiados
 
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo DiaSérie: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
Série: O Conflito - Palestra 08. Igreja Adventista do Sétimo Dia
 
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmoAprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
Aprendendo a se amar e a perdoar a si mesmo
 
TEMPERAMENTOS.pdf.......................
TEMPERAMENTOS.pdf.......................TEMPERAMENTOS.pdf.......................
TEMPERAMENTOS.pdf.......................
 
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIAMATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
MATERIAL DE APOIO - E-BOOK - CURSO TEOLOGIA DA BÍBLIA
 

Destacado

2024 State of Marketing Report – by Hubspot
2024 State of Marketing Report – by Hubspot2024 State of Marketing Report – by Hubspot
2024 State of Marketing Report – by HubspotMarius Sescu
 
Everything You Need To Know About ChatGPT
Everything You Need To Know About ChatGPTEverything You Need To Know About ChatGPT
Everything You Need To Know About ChatGPTExpeed Software
 
Product Design Trends in 2024 | Teenage Engineerings
Product Design Trends in 2024 | Teenage EngineeringsProduct Design Trends in 2024 | Teenage Engineerings
Product Design Trends in 2024 | Teenage EngineeringsPixeldarts
 
How Race, Age and Gender Shape Attitudes Towards Mental Health
How Race, Age and Gender Shape Attitudes Towards Mental HealthHow Race, Age and Gender Shape Attitudes Towards Mental Health
How Race, Age and Gender Shape Attitudes Towards Mental HealthThinkNow
 
AI Trends in Creative Operations 2024 by Artwork Flow.pdf
AI Trends in Creative Operations 2024 by Artwork Flow.pdfAI Trends in Creative Operations 2024 by Artwork Flow.pdf
AI Trends in Creative Operations 2024 by Artwork Flow.pdfmarketingartwork
 
PEPSICO Presentation to CAGNY Conference Feb 2024
PEPSICO Presentation to CAGNY Conference Feb 2024PEPSICO Presentation to CAGNY Conference Feb 2024
PEPSICO Presentation to CAGNY Conference Feb 2024Neil Kimberley
 
Content Methodology: A Best Practices Report (Webinar)
Content Methodology: A Best Practices Report (Webinar)Content Methodology: A Best Practices Report (Webinar)
Content Methodology: A Best Practices Report (Webinar)contently
 
How to Prepare For a Successful Job Search for 2024
How to Prepare For a Successful Job Search for 2024How to Prepare For a Successful Job Search for 2024
How to Prepare For a Successful Job Search for 2024Albert Qian
 
Social Media Marketing Trends 2024 // The Global Indie Insights
Social Media Marketing Trends 2024 // The Global Indie InsightsSocial Media Marketing Trends 2024 // The Global Indie Insights
Social Media Marketing Trends 2024 // The Global Indie InsightsKurio // The Social Media Age(ncy)
 
Trends In Paid Search: Navigating The Digital Landscape In 2024
Trends In Paid Search: Navigating The Digital Landscape In 2024Trends In Paid Search: Navigating The Digital Landscape In 2024
Trends In Paid Search: Navigating The Digital Landscape In 2024Search Engine Journal
 
5 Public speaking tips from TED - Visualized summary
5 Public speaking tips from TED - Visualized summary5 Public speaking tips from TED - Visualized summary
5 Public speaking tips from TED - Visualized summarySpeakerHub
 
ChatGPT and the Future of Work - Clark Boyd
ChatGPT and the Future of Work - Clark Boyd ChatGPT and the Future of Work - Clark Boyd
ChatGPT and the Future of Work - Clark Boyd Clark Boyd
 
Getting into the tech field. what next
Getting into the tech field. what next Getting into the tech field. what next
Getting into the tech field. what next Tessa Mero
 
Google's Just Not That Into You: Understanding Core Updates & Search Intent
Google's Just Not That Into You: Understanding Core Updates & Search IntentGoogle's Just Not That Into You: Understanding Core Updates & Search Intent
Google's Just Not That Into You: Understanding Core Updates & Search IntentLily Ray
 
Time Management & Productivity - Best Practices
Time Management & Productivity -  Best PracticesTime Management & Productivity -  Best Practices
Time Management & Productivity - Best PracticesVit Horky
 
The six step guide to practical project management
The six step guide to practical project managementThe six step guide to practical project management
The six step guide to practical project managementMindGenius
 
Beginners Guide to TikTok for Search - Rachel Pearson - We are Tilt __ Bright...
Beginners Guide to TikTok for Search - Rachel Pearson - We are Tilt __ Bright...Beginners Guide to TikTok for Search - Rachel Pearson - We are Tilt __ Bright...
Beginners Guide to TikTok for Search - Rachel Pearson - We are Tilt __ Bright...RachelPearson36
 

Destacado (20)

2024 State of Marketing Report – by Hubspot
2024 State of Marketing Report – by Hubspot2024 State of Marketing Report – by Hubspot
2024 State of Marketing Report – by Hubspot
 
Everything You Need To Know About ChatGPT
Everything You Need To Know About ChatGPTEverything You Need To Know About ChatGPT
Everything You Need To Know About ChatGPT
 
Product Design Trends in 2024 | Teenage Engineerings
Product Design Trends in 2024 | Teenage EngineeringsProduct Design Trends in 2024 | Teenage Engineerings
Product Design Trends in 2024 | Teenage Engineerings
 
How Race, Age and Gender Shape Attitudes Towards Mental Health
How Race, Age and Gender Shape Attitudes Towards Mental HealthHow Race, Age and Gender Shape Attitudes Towards Mental Health
How Race, Age and Gender Shape Attitudes Towards Mental Health
 
AI Trends in Creative Operations 2024 by Artwork Flow.pdf
AI Trends in Creative Operations 2024 by Artwork Flow.pdfAI Trends in Creative Operations 2024 by Artwork Flow.pdf
AI Trends in Creative Operations 2024 by Artwork Flow.pdf
 
Skeleton Culture Code
Skeleton Culture CodeSkeleton Culture Code
Skeleton Culture Code
 
PEPSICO Presentation to CAGNY Conference Feb 2024
PEPSICO Presentation to CAGNY Conference Feb 2024PEPSICO Presentation to CAGNY Conference Feb 2024
PEPSICO Presentation to CAGNY Conference Feb 2024
 
Content Methodology: A Best Practices Report (Webinar)
Content Methodology: A Best Practices Report (Webinar)Content Methodology: A Best Practices Report (Webinar)
Content Methodology: A Best Practices Report (Webinar)
 
How to Prepare For a Successful Job Search for 2024
How to Prepare For a Successful Job Search for 2024How to Prepare For a Successful Job Search for 2024
How to Prepare For a Successful Job Search for 2024
 
Social Media Marketing Trends 2024 // The Global Indie Insights
Social Media Marketing Trends 2024 // The Global Indie InsightsSocial Media Marketing Trends 2024 // The Global Indie Insights
Social Media Marketing Trends 2024 // The Global Indie Insights
 
Trends In Paid Search: Navigating The Digital Landscape In 2024
Trends In Paid Search: Navigating The Digital Landscape In 2024Trends In Paid Search: Navigating The Digital Landscape In 2024
Trends In Paid Search: Navigating The Digital Landscape In 2024
 
5 Public speaking tips from TED - Visualized summary
5 Public speaking tips from TED - Visualized summary5 Public speaking tips from TED - Visualized summary
5 Public speaking tips from TED - Visualized summary
 
ChatGPT and the Future of Work - Clark Boyd
ChatGPT and the Future of Work - Clark Boyd ChatGPT and the Future of Work - Clark Boyd
ChatGPT and the Future of Work - Clark Boyd
 
Getting into the tech field. what next
Getting into the tech field. what next Getting into the tech field. what next
Getting into the tech field. what next
 
Google's Just Not That Into You: Understanding Core Updates & Search Intent
Google's Just Not That Into You: Understanding Core Updates & Search IntentGoogle's Just Not That Into You: Understanding Core Updates & Search Intent
Google's Just Not That Into You: Understanding Core Updates & Search Intent
 
How to have difficult conversations
How to have difficult conversations How to have difficult conversations
How to have difficult conversations
 
Introduction to Data Science
Introduction to Data ScienceIntroduction to Data Science
Introduction to Data Science
 
Time Management & Productivity - Best Practices
Time Management & Productivity -  Best PracticesTime Management & Productivity -  Best Practices
Time Management & Productivity - Best Practices
 
The six step guide to practical project management
The six step guide to practical project managementThe six step guide to practical project management
The six step guide to practical project management
 
Beginners Guide to TikTok for Search - Rachel Pearson - We are Tilt __ Bright...
Beginners Guide to TikTok for Search - Rachel Pearson - We are Tilt __ Bright...Beginners Guide to TikTok for Search - Rachel Pearson - We are Tilt __ Bright...
Beginners Guide to TikTok for Search - Rachel Pearson - We are Tilt __ Bright...
 

Lição da Escola Sabatina IASD O "céu” na terra

  • 1. Lição 2 - “Céu” na Terra 5 a 12 de outubro Sábado à tarde Ano Bíblico: Mt 1–4 VERSO PARA MEMORIZAR: “Os quais ministram em figura e sombra das coisas celestes, assim como foi Moisés divinamente instruído, quando estava para construir o tabernáculo; pois diz Ele: Vê que faças todas as coisas de acordo com o modelo que te foi mostrado no monte” (Hb 8:5). Leituras da Semana: Gn 1:31-2:3; Êx 39:32, 43; 25:9; Hb 8:5; Jo 2:19-21; 1Co 3:16, 17; Ap 21:1-22 Embora o santuário celestial seja o original, no qual Deus está ministrando “por nós” (Hb 9:24), o Senhor revelou, na Terra, de diferentes formas, verdades sobre esse santuário. Deus criou o Jardim do Éden como símbolo do santuário. O santuário celestial e sua função na salvação foram representados no tabernáculo terrestre e na estrutura maior dos templos israelitas. Em Jesus, o templo foi manifestado em um ser humano. E, finalmente, o templo celestial descerá à Nova Terra. Como veremos, Deus usou conceitos relacionados ao santuário celestial para revelar a verdade. Nesta semana, estudaremos alguns desses conceitos. Topo
  • 2. Domingo Ano Bíblico: Mt 5–7 O primeiro “santuário” na Terra Estudiosos da Bíblia têm observado que muitas características do Jardim do Éden correspondem aos santuários posteriores de Israel, indicando que o Éden foi o primeiro “templo” simbólico na Terra. 1. Estude os paralelos a seguir e faça uma tabela ou diagrama usando estas informações: Alguns paralelos entre o Éden e o santuário incluem os seguintes: 1. No fim do relato da criação e da narrativa sobre a construção do tabernáculo no deserto, os mesmos três elementos – aprovação, conclusão e bênção – são expressos com as mesmas palavras- chave (compare as palavras “tudo/todo”, “terminar/concluir” e “abençoar”, em Gênesis 1:31–2:3 com essas mesmas palavras em Êxodo 39:32, 43; 40:33). 2. Assim como Deus “andava no jardim” (Gn 3:8), também estava no meio de Seu povo no santuário (2Sm 7:6, 7). 3. Adão devia “cultivar” e “guardar” o jardim (Gn 2:15). Em hebraico, os mesmos dois verbos são usados em relação ao serviço dos levitas no tabernáculo (Nm 3:7, 8). 4. Figuras relacionadas a um jardim aparecem por todo o santuário (Êx 25:31-36, 1Rs 6:18). 5. Querubins guardavam o jardim (Gn 3:24); dois querubins foram colocados no Lugar Santíssimo (Êx 25:18-22). 6. A criação durou seis dias, sendo cada dia introduzido pela expressão “Disse Deus” (ou “Disse também Deus”), e os seis dias foram sucedidos pelo sábado. Assim também existem seis seções introduzidas com as palavras “Disse o Senhor a Moisés” (“Disse mais o Senhor a Moisés”), relacionadas ao tabernáculo (Êx 25:1; 30:11, 17, 22, 34; 31:1), seguidas por uma sétima seção sobre o sábado (Êx 31:12-17). 7. O santuário foi levantado no primeiro dia do primeiro mês (Êx 40:17), o dia do Ano Novo hebraico, que recorda o fim da criação do mundo. Gênesis 2 não precisava ser explícito sobre esses paralelos, pois os antigos os entendiam. Por exemplo, um escrito judaico do segundo século a.C. afirma que “o Jardim do Éden era o Santo dos Santos e a habitação do Senhor”. O Jardim do Éden é chamado de “jardim de Deus” (Is 51:3; Ez 28:13; 31:9). Era a morada de Deus na Terra, o lugar em que nossos primeiros pais deviam adorar e ter comunhão com Ele. Portanto, a maior perda na queda não foi a expulsão de Adão e Eva do jardim, mas a perda da possibilidade de estar na presença imediata de Deus. Pense no conceito da palavra santuário. O que vem à sua mente? Que coisas formam um “santuário” para você agora? A compreensão dos santuários terrestres o ajuda a entender mais o que o santuário celestial oferece a você? Topo Segunda Ano Bíblico: Mt 8–10
  • 3. Cópia do modelo 2. Qual é a relação entre os santuários terrestre e celestial? Êx 25:9, 40; Hb 8:5; 9:23, 24 As Escrituras ensinam claramente que Moisés não inventou o tabernáculo, mas o construiu de acordo com a instrução divina que havia recebido no monte (Êx 26:30; 27:8; Nm 8:4). O santuário terrestre devia ser construído segundo o “modelo” (Êx 25:9, 40). A palavra hebraica para “modelo” (tabnit) expressa a ideia de modelo ou cópia. Assim, concluímos que Moisés viu um modelo em miniatura, que representava o santuário celestial, e que esse modelo serviu de padrão para o santuário terrestre. Portanto, o templo celestial é o original, o modelo para os santuários israelitas. Também é óbvio que não se pode equiparar o santuário no Céu com o próprio Céu. O templo celestial está “no Céu” (Ap 11:19; 14:17; 15:5). Assim, o Céu o contém. Os dois não são sinônimos. O livro de Hebreus explica em termos inequívocos que o santuário celestial é real. Ele é chamado de “verdadeiro tabernáculo” (Hb 8:2), bem como o “maior e mais perfeito tabernáculo” (Hb 9:11), enquanto o terrestre é uma “figura e sombra das coisas celestiais” (Hb 8:5). Como a sombra é sempre uma simples representação de algo real, e, por sinal, uma representação imperfeita e indefinida, o santuário terrestre é mera representação do celestial. Apesar de suas limitações, o santuário terrestre refletia a realidade do celestial em aspectos importantes. A relação entre os dois é chamada tipologia, uma prefiguração profética divinamente concebida, que envolve duas realidades históricas correspondentes, chamadas de tipo (original) e antítipo (cópia). Uma vez que a correspondência vai do tipo (original) para o antítipo (cópia), podemos ver em Hebreus que o modelo celestial que Moisés tinha visto é mencionado como “tipo” ou “modelo” (Hb 8:5) e o santuário terrestre como “antítipo” ou “cópia” (Hb 9:24). Essa verdade apresenta mais evidências de que o santuário celestial existia antes do terrestre. Como adventistas do sétimo dia, estamos em sólido fundamento bíblico quando enfatizamos a realidade física do santuário celestial. Por causa de nossa natureza pecaminosa, é fácil pensar que Deus está irado conosco. Como a revelação do amor de Deus, visto na vida e morte de Jesus, nos ajuda a entender que Deus nos ama, apesar das nossas falhas? De que maneira essa compreensão deve nos encorajar a vencer o próprio eu? Nota do editor: ”A Epístola aos Hebreus refere-se ao tabernáculo terrestre como “antítipo” e ao modelo mostrado a Moisés no Monte Sinai como “tipo.” Portanto linguisticamente os termos estão corretamente definidos. No entanto, na tradição teológica, normalmente usa-se o termo “tipo” para as realidades terrenas e “antítipo” para as celestes. Isto pode ocasionar alguma confusão na cabeça de algumas pessoas que estão acostumadas com o uso tradicional destes termos. Rigorosamente falando, o termo tipo pode ser usado tanto para o original como para a cópia” (Pr. Elias Brasil, Instituto de Pesquisa Bíblica da Associação Geral). Topo Terça Ano Bíblico: Mt 11–13 Jesus como Santuário 3. Por que o corpo de Jesus é comparado ao templo? Jo 2:19-21; Jo 1:14
  • 4. Um dos temas do evangelho de João é que, com Jesus, o melhor “templo” havia chegado. A imagem do tabernáculo já é usada em João 1:14. Jesus é o Verbo que “habitou” entre os homens, e eles viram a Sua glória. A palavra grega usada para “habitar” (skenoo) é a forma verbal do substantivo grego para “tabernáculo” (skene). Por isso, o verso 14 poderia ser traduzido como “o Verbo Se fez carne e ‘tabernaculou’ entre nós”. Nesse contexto, a palavra glória relembra a glória divina, que encheu tanto o tabernáculo no deserto (Êx 40:34, 35) quanto o templo de Salomão em sua inauguração (2Cr 7:1-3). Assim como Deus prometeu, quando Cristo veio à Terra como ser humano, cumpriu a divina promessa relacionada ao templo, de habitar entre Seu povo. De acordo com os textos acima, Jesus declarou que Ele mesmo era o templo, indicando o fim do significado do templo terreno depois de Sua morte (Jo 2:19-21; Mt 27:51). Além disso, quando Jesus disse que Ele é o Pão da vida (Jo 6:35) e a Luz do mundo (Jo 8:12), Ele poderia estar apontando para além do maná sobre a mesa, para os pães da proposição e o candelabro, objetos do santuário terrestre. Uma referência exata para o santuário é a descrição de Jesus como “Cordeiro de Deus”, que leva sobre Si o pecado do mundo (Jo 1:29). “Todos os que prestavam serviço em relação com o santuário eram constantemente educados acerca da intervenção de Cristo em favor da raça humana. Esse serviço destinava-se a criar em todo coração humano o amor à lei de Deus, que é a lei de Seu reino. O ato de oferecer sacrifícios devia ser uma lição objetiva do amor de Deus revelado em Cristo – a Vítima sofredora e agonizante, que tomou sobre Si o pecado do qual o homem era culpado – o Inocente que foi feito pecado por nós” (Ellen G. White, Mensagens Escolhidas, v. 1, p. 233). Uma eternidade em relacionamento íntimo com Deus? Por que é tão importante andar, agora, como Ellen G. White diz repetidas vezes, em “íntima comunhão com Deus”? Topo Quarta Ano Bíblico: Mt 14–16 A igreja como santuário Depois da ascensão de Cristo ao Céu e do início de Suas atividades como Sumo Sacerdote no santuário celestial, o templo terrestre já não tinha propósito real no plano da salvação (Mt 27:50, 51). No entanto, Deus ainda procura habitar entre Seu povo na Terra, o que se tornou possível por intermédio do Espírito Santo. Os apóstolos usam imagens do templo para transmitir essa verdade. 4. Leia 1 Coríntios 3:16, 17; 6:19, 20; 2 Coríntios 6:16; Efésios 2:19-22. Observe o simbolismo do santuário nesses textos. Que verdade é neles ensinada? Paulo falou em 1 Coríntios 3:16, 17 para a igreja como unidade corporativa, e apresentou dois temas relacionados ao templo: propriedade (1Co 3:16) e santidade (1Co 3:17). Em 1 Coríntios 6:19, 20, ele aplicou os mesmos princípios ao cristão individual. Como templo, o cristão é terra santa e, como tal, está sob divina obrigação de viver em santidade. Paulo usou o simbolismo do templo para enfatizar seu chamado a uma vida pura e santa que, nesse contexto, ele identificou como pureza sexual (1Co 6:15-18). A última referência de Paulo à igreja como divino santuário se encaixa nesse padrão. Não há harmonia entre cristãos e não crentes (2Co 6:14–7:1), pois a igreja está em um relacionamento de aliança com Deus e, portanto, é exclusivamente Sua (2Co 6:18). Ao mesmo tempo, a igreja é não apenas o templo de Deus, mas também um sacerdócio santo (1Pe 2:5, 9). Sem dúvida, com um privilégio como esse, vêm importantes responsabilidades. É muito importante que entreguemos nossa vida em fé e obediência ao Senhor que nos deu tanto e que, em resposta, pede muito de nós.
  • 5. Topo Quinta Ano Bíblico: Mt 17–20 Nova criação 5. Leia Apocalipse 7:15-17. Onde estão os redimidos, e como essa passagem os retrata? Esses versos descrevem os redimidos como reis e sacerdotes que servem no palácio e templo de Deus (Ap 1:6; 5:10; 20:6). A promessa de que “Aquele que Se assenta no trono estenderá sobre eles o Seu tabernáculo” (Ap 7:15) refere-se à presença de Deus no santuário do deserto, onde Ele habitou como líder do antigo Israel. Na Nova Terra, o santuário mais uma vez se tornará o perfeito lugar de relacionamento onde Deus e os redimidos se encontram. Ele garante abrigo, proteção e vida na Sua presença e do Seu Cristo. Aquele que uma vez habitou entre os homens (Jo 1:14), então estende o tabernáculo sobre Seus santos para que eles possam “habitar” com Ele. 6. Leia Apocalipse 21:1-22. Como a Nova Jerusalém é descrita? Nesse texto, que paralelos você encontra entre a cidade santa e o santuário? João não viu templo na Nova Jerusalém (Ap 21:22), mas isso não significa que não haja templo. Em vez disso, a Nova Jerusalém é o próprio templo e o “tabernáculo de Deus” (Ap 21:3). Vários elementos do santuário são atribuídos à Nova Jerusalém: ela é “santa” e de origem celestial (Ap 21:2, 10); ela tem a mesma forma cúbica do santo dos santos (Ap 21:16; 1Rs 6:20); a exemplo dos recintos do templo, “coisa alguma contaminada” será permitida na cidade (Ap 21:27); e, acima de tudo, Deus está presente. No santuário de Deus, podemos viver com Ele no relacionamento mais íntimo possível (Ap 21:3, 7). Esse é o objetivo da salvação. Topo Sexta Ano Bíblico: Mt 21–23 Estudo adicional Leia de Ellen G. White: Educação, p. 301-309, “A Escola do Futuro”; O Grande Conflito, p. 673-678: “O Final e Glorioso Triunfo”. “Um receio de fazer com que a herança futura pareça demasiadamente material tem levado muitos a espiritualizar as mesmas verdades que nos levam a considerá-la nosso lar. Cristo afirmou a Seus discípulos que iria preparar moradas para eles na casa de Seu Pai. Os que aceitam os ensinos da Palavra de Deus não serão totalmente ignorantes com respeito à morada celestial. E, contudo, “as coisas que o olho não viu, e o ouvido não ouviu, e não subiram ao coração do homem, são as que Deus preparou para os que O amam” (1Co 2:9, RC). A linguagem humana não é adequada para descrever a recompensa dos justos. Esta será conhecida apenas dos que a contemplarem. Mente finita nenhuma pode compreender a glória do paraíso de Deus” (Ellen G. White, O Grande Conflito, p. 674, 675). Perguntas para reflexão 1. Por que é importante entender que o santuário celestial é um lugar real? Por que devemos ser cuidadosos para não fazer uma comparação muito detalhada entre o templo terrestre e o celestial?
  • 6. 2. Pense mais sobre a ideia da igreja como “santuário”. Como você entende essa verdade? Como a igreja pode cumprir melhor esse ensino fundamental? 3. “Não sabeis que sois santuário de Deus e que o Espírito de Deus habita em vós? Se alguém destruir o santuário de Deus, Deus o destruirá; porque o santuário de Deus, que sois vós, é sagrado” (1Co 3:16, 17). O que esse texto nos ensina, e como podemos aplicar seus ensinamentos à nossa maneira de viver? 4. Reflita sobre o conceito de que somos “sacerdotes” agora e de que atuaremos como sacerdotes após a segunda vinda de Cristo. O que significa essa função agora, e o que ela representará depois da volta de Jesus? Por que o próprio uso da palavra “sacerdotes” nos mostra a importância do conceito de santuário para o plano da salvação? Respostas sugestivas: 1. Faça o diagrama e leve para comentar com a classe. 2. O santuário terrestre foi construído de acordo com o modelo celestial, apresentado por Deus. 3. Deus prometeu que habitaria com os seres humanos. A vinda de Cristo representou a presença divina com o povo. O santuário simbolizava o corpo de Cristo. 4. O nosso corpo, bem como a igreja, são santuários habitados pelo Espírito Santo, dedicados ao Senhor. 5. Os redimidos estão no templo de Deus, servindo-O sempre. São protegidos e guiados por Deus. 6. O tabernáculo de Deus com os homens. Não haverá templo, pois Deus será o templo. Paralelos: 12 tribos, pérolas, ouro e o Cordeiro.