Apresentação realizada por Edmundo Andrade no dia 11 de junho de 2012, no WOSES 2012 - VIII Workshop "Um Olhar Sociotécnico Sobre a Engenharia de Software", na cidade de Fortaleza, CE, Brasil. Autores do artigo: Edmundo Andrade, Wander Silva, Sangelly Aires, Roberta Sousa e Idonab Neves.
Metodologia para Definição de Processo de Desenvolvimento de Software Baseada em Princípios de Gestão do Conhecimento
1. Metodologia para Definição de
Processo de Desenvolvimento de
Software Baseada em Princípios de
Gestão do Conhecimento
Edmundo Andrade Wander Silva Sangelly Aires Roberta Sousa Idonab Neves
WOSES 2012: 11 de junho, Fortaleza – CE – Brasil
4. SOFTWARE NAS
ORGANIZAÇÕES
Missão
Processos de negócio Processos de suporte ao negócio
Sistemas de Informação
Tecnologias de Informação e Comunicação
Processos de TIC
Processos de ciclo de vida de software
ABNT NBR ISO/IEC 12207:2009
5. PROCESSOS QUE ENVOLVEM CONHECIMENTO SOFTWARE NAS
ORGANIZAÇÕES
Missão
Processos de negócio Processos de suporte ao negócio
Sistemas de Informação
Tecnologias de Informação e Comunicação
Processos de TIC
Processos de ciclo de vida de software
ABNT NBR ISO/IEC 12207:2009
6. DESENVOLVIMENTO
DE SOFTWARE
Engenharia de Software (viés técnico)
Manifesto ágil (2001) e SPI Manifesto (2010)
Fatores significativos: pessoas, leiaute, proximidade
Fatores a adaptar: metodologia e arquitetura
Cockburn (2003)
7. DESENVOLVIMENTO
DE SOFTWARE
Engenharia de Software (viés técnico)
Manifesto ágil (2001) e SPI Manifesto (2010)
Fatores significativos: pessoas, leiaute, proximidade
Fatores a adaptar: metodologia e arquitetura
Cockburn (2003)
Olhar sociotécnico no desenvolvimento de software!
9. GESTÃO DO
CONHECIMENTO
Conceito estabelecido há duas décadas no trabalho
pioneiro de Nonaka e Takeuchi
Ferramenta para gerenciar o capital intelectual das
organizações
Área de conhecimento multidisciplinar para lidar com
o conhecimento organizacional
Missão de reconhecer e manter fatores que
promovam a criação, compartilhamento e aplicação
de informações e conhecimentos organizacionais
10. CONHECIMENTO
ORGANIZACIONAL
Conhecimento organizacional integra experiência
física, tentativa e erro, geração de modelos mentais e
aprendizado com os outros
Conhecimento explícito
(pode ser transmitido, sistematizado, ensinado)
Conhecimento tácito
(pouco tangível)
Conhecimento cultural
(estruturas cognitivas e afetivas compartilhadas)
Nonaka e Takeuchi (1997), CHOO (2006)
11. DOMÍNIOS DE
PERCEPÇÃO
Domínio GC-1: Informação
(publicações internas e externas)
Domínio GC-2: Saber prático
(know-how das atividades e capacidades)
Domínio GC-3: Capacidade de cooperação/adaptação
(contexto que potencializa essa capacidade)
Davenport e Cronin (2000)
12. PRINCÍPIOS DE GC
GC custa caro: capacitação+aquisição
GC requer soluções híbridas: pessoas+tecnologia
GC é altamente política: conhecimento poder
GC requer gestores de conhecimento: promotores
Mapas e mercados > Modelos e hierarquias
Compartilhar e usar conhecimento requer esforço
GC aprimora processos que envolvam conhecimento
Acesso ao conhecimento: apenas o início
GC nunca termina: permanente evolução
GC requer contrato
regulador
Davenport (1996)
14. O CASO ESTUDADO
Área de TIC de uma instituição pública federal
2003: - Plataforma padrão J2EE 2010:
Concepção - Reestruturação das equipes Concepção do
- Aquisição de ferramentas Siga-me
do Procede
- Capacitação das equipes
de ram rma e de
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Aplicação de
se en s e
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princípios de GC
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2004: 2007:
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Implantação COPEQ
Di
do Procede processo de
desenvolvimento.
Promover a
Comitê de Melhoria
Processo de
Contínua no
Desenvolvimento
Procede
15. RISCOS A MITIGAR
Equipes não se sentindo proprietárias dos processos
Equipes desmotivadas a colaborar com os processos
Equipes considerando os processos pouco realistas
Equipes evitando expressar discordância relevante
Equipes sem compreender a integração entre processos
Gestores sem clareza das necessidades das equipes
16. A PESQUISA
Questão:
Os princípios de GC são aplicáveis à definição do
processo de desenvolvimento de software?
Pressupostos:
Aplicação dos princípios de GC
reduz tensões
aumenta engajamento
Ouvir o que as áreas pensam
gera conhecimento
favorece o diálogo
evidencia fatores relevantes
evidencia pontos de convergência e de conflito
27. Vo
de cê po
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28. PRINCÍPIOS EFICAZES
Colaboração
Participação do cliente
Visibilidade
Agregação de valor
Integração
Documentação essencial
Foco nos interesses
organizacionais
Iterações curtas
Agilidade
Qualidade do produto
Respeito
Aprendizado
Simplicidade
29. PONTOS POSITIVOS
Rápida assimilação e aceitação dos processos
Levantamento dos pontos de interesse permitiu maior
interação entre as equipes
Adoção da notação BPMN facilitou muito a compreensão
e a discussão dos processos
A ferramenta de colaboração (Wiki) permitiu agilidade na
evolução dos processos e ampliou o nível de interação e
colaboração entre as equipes
Ambiente resultante bastante rico, favorecendo o
aprendizado organizacional e o adequado tratamento
das diferenças culturais
Patrocínio explícito do gestor da unidade de TIC
Percepção de elevada convergência de interesses
30. DESAFIOS
ENCONTRADOS
Quantidade e complexidade das atividades e artefatos
dos processos tende a crescer
Necessidade de uniformizar ferramentas e técnicas
adotadas pelas equipes piloto sem prejudicar a
produtividade
Ambiente ceticismo e resistência de pessoas em função
de experiência negativa anterior
31. LIÇÕES APRENDIDAS
Atenção constante para garantir alinhamento das
expectativas dos interessados
Respeito à cultura pré-existente
Comunicação e reforço contínuos da visão do projeto
Estímulo ao compartilhamento de conhecimento
Controle das demandas concorrentes ao projeto
Desacoplamento do processo com ferramentas, práticas
e padrões específicos
Capacitação e motivação da equipe do projeto
32. DEPOIMENTOS
“... Ficou muito bem organizado, muito didático, muito
fácil dos profissionais entenderem o funcionamento,
bastante flexível, ele não te amarra e te dá alternativas
para executar determinadas atividades, para usar
determinados modelos... Não reinventamos a roda,
apenas procuramos aproveitar as boas práticas que já
existiam... que já eram muitas. Faltava alguém para
organizar, para formalizar isso. Então por isso é que
acho que é um processo bem sucedido”
(gerente)
“… A integração entre as áreas... também é um
“… A integração entre as áreas... também é um
importante benefício deste processo. É óbvio que os
importante benefíciomuito a ganhar com isso”
deste processo. É óbvio que os
nossos clientes têm muito a ganhar com isso”
nossos clientes têm
(desenvolvedor)
(desenvolvedor)
34. CONCLUSÕES
Pontos de interesse como habilitador da integração e
cooperação entre as equipes de TI
A combinação de BPMN com Wiki permitiu agilizar a
discussão e a evolução do processo
CIO como líder motivador do uso e discussão do
processo de desenvolvimento
Equipe de processos deve ser fiel aos princípios
declarados
Gestão do conhecimento como catalisador do
processo de desenvolvimento de software
35. TRABALHOS FUTUROS
Documentar padrões de GC aplicáveis à gestão do
processo de desenvolvimento software,
especificando: nome, problema, solução,
aplicabilidade e consequências.
Investigar benefícios da automação de atividades do
processo de desenvolvimento software
Experimentar práticas e ferramentas que viabilizem a
automação da rastreabilidade requisito-build
36. FIM
Contato com os autores
francisco.edmundo@camara.gov.br
wandercleber@unb.br
sangelly.aires@camara.gov.br
roberta.sousa@camara.gov.br
idonab .neves@camara.gov.br