SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 13
FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTC – EAD
UNIDADE PEDAGÓGICA DE PARATINGA
CURSO DE LICENCIATURA EM BIOLOGIA
UM OLHAR DA PSICOPEDAGOGIA SOBRE A FORMAÇÃO DO
PROFESSOR CONTEMPORÂNEO
PARATINA – BA
2013
ANA CRISTINA DOS SANTOS MORAES
UM OLHAR DA PSICOPEDAGOGIA SOBRE A FORMAÇÃO DO
PROFESSOR CONTEMPORÂNEO
O artigo acadêmico apresentado como Trabalho
de Conclusão de Curso (TCC) de Licenciatura em
Biologia da Faculdade de Tecnologia e Ciências
na Modalidade Educação à Distância Polo
Presencial Paratinga para obtenção do grau de
Licenciado. Professora Orientadora: Noesa
Pedroso.
PARATINGA – BA
2013
UM OLHAR DA PSICOPEDAGOGIA SOBRE A FORMAÇÃO DO
PROFESSOR CONTEMPORÂNEO
ANA CRISTINA DOS SANTOS MORAES 1
RESUMO
Neste artigo, buscou-se evidenciar um olhar entre o ensino e aprendizagem no ensino da biologia sobre a
formação do professor em seus diversos aspectos e possibilidades. A escolha do tema se deu porque se
constatou que o professor traz consigo os medos da teoria e prática, assim não leva a serio a importância
da se formação continuada para aqueles que já estão em sala de aula. O que é de suma importância para o
aprendizado na sociedade contemporânea, a aprendizagem percebida como processo de a aquisição real
de conhecimento, além de ser essencial, é tarefa que faz emergir questões e sugere a construção
permanente de novas posturas e de novos saberes, levando todos os que atuam em educação a reverem
conceitos já sedimentados e a ampliarem suas perspectivas teóricas e práticas. Para concretização desse
trabalho optou-se por um estudo bibliográfico de caráter teórico, caracterizando os procedimentos
utilizados, no universo da investigação na importância da graduação, e o objetivo principal é desmitificar
o docente assim tornar as aulas mais dinâmicas, significativas, contextualizadas e desafiadoras, enfim,
que proporcionem o desenvolvimento pleno do ser humano. Demonstra também que a intervenção da
graduação sendo importante onde levar o professor a buscar autoconhecimento pessoal e profissional,
refletindo suas práticas pedagógicas, desconstruindo saberes já ultrapassado para dar espaço para a
mudança e aquisição de novos conhecimentos.
Palavras-chave: Formação de educadores, Teoria e Prática, Ensino-Aprendizagem.
1
Graduanda em Normal Superior Faculdade de Ciências e Tecnologia (FTC EaD/2012); Curso de
Formação Continuada de Professores com os temas: O novo acordo ortográfico, motivação do professor,
o papel do professor, relações humanas em contextos escolares com ênfase e, em sexualidade.Com
carga horária de 140 horas em junho 2009.Email: eudiporto@gmail.com FAZ IGUAL
INTRODUÇÃO
O presente artigo traz as contribuições do Curso de Biologia no qual sendo o
momento de externar o aprendizado acadêmico fora da Faculdade. Assim o espaço onde
desenvolvemos nossos conhecimentos e exteriorizamos nossa habilidade junto à
instituição pública de ensino, correlacionando à teoria e a prática, contribuindo para
uma analise de pontos fortes e fracos do educando que hora estiveram sobre nossas
orientações.
Tendo o objetivo apresentar a integração entre a teoria e a pratica
complementando assim a formação profissional dentro do processo de ensino
aprendizagem. Avaliando assim o nosso grau de maturidade como formadores de
opinião, com relação à capacidade de destacar os pontos principais do estagio para
formação, assim como a forma pela o qual o conhecimento obtido durante o curso pode
ser utilizado em nossa vida profissional.
Assim proporcionando o desenvolvimento da práxis por meio da regência no
por mim adquirida na escola Xª Ano do ensino XXXXXXX, contemplando a formação
acadêmica, apenas numa pratica docente assim é possível atingir o máximo de
significado dos conceitos trabalhados em sala de aula, e o encadeamentos complexos
deles decorrentes, impossíveis de serem verificados apenas na teoria. Assim muitos
questionamentos surgiram e muito aprendemos fora do ambiente acadêmicos, o que
contribuiu para uma grande atualização de troca de informações entre ensino-
aprendizado.
No desempenho da profissão de docente o ato de pensar puro e simples não
garante uma pratica pedagógica eficaz. É preciso criar o habito do pensar reflexivo e, ao
mesmo tempo, construir um percurso com objetivo de chegar ao pregresso teórico,
mantendo-se sempre como observador da sua ação pedagógica. O pensar reflexivo
transforma idéias em atitudes com as quais favorece um ensino de qualidade.
Assim neste trabalho constam as produções do Curso de Licenciatura em Biologia onde
nos possibilitou a realização de análise da situação dos alunos dos alunos do
ColégioXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX.
A escola é um ambiente totalmente social, a diversidade de identidades nela
presente contribui para que ela seja um espaço de descobertas, de conhecimento, de
aprendizagens, de emoções, de relações e comportamentos. Convidamos você para
adentrar no mundo conhecimento e da reflexão e praticidade da ciência como intuito e
certeza dessa assertividade de todos envolvidos no processo ensino/aprendizagem.
Desenvolvimento
O Papel do Professor
O professor é o principal agente do processo educativo onde faz-se necessário a
existência de profissionais preparados e bem qualificados para essa fase da educação, que é a
mais importante para o desenvolvimento da criança.
De acordo com VÉLEZ (2008), “a escola requer profissionais que saibam compartilhar
com as famílias o fato de que as crianças constroem suas primeiras identidades a partir do leque
de possibilidades que lhes oferece o mundo”. Ele ainda destaca que a equipe de profissionais da
educação precisa refletir repensar, planejar e oferece como tamém conhecer as necessidades e
possibilidades da criança e das famílias para configurar uma vida cotidiana que conte
efetivamente com seus protagonistas.
Para GABRIEL CHALITA (2001), “Não é a quantidade de conteúdo, nem a
habilidade de memorização, medida nas infindas avaliações, que determinará a boa educação.”
Ou seja, para o autor o conteúdo se torna importante quando há um sentido em sua escolha,
quando estabelece nexos com a vida, com a prática da cidadania, contribuindo para formação da
personalidade do indivíduo.
Nesse sentido, SAINT-EXUPÉRY apud CHALITA (2001, p.66) enfatiza, “O mais
importante, na construção do homem, não é instruí-lo – haverá algum interesse em fazer dele
um livro que caminha? –, mas educá-lo e levá-lo até aqueles patamares onde o que liga as coisas
já não são as coisas, mas os rostos nascidos dos laços divinos”.
Desta forma conferimos que o papel do professor vai muito além de alfabetizar, passar
conhecimentos, o educador deve preparar o aluno não só para a carreira profissional, mas
também para a vida.
Ao adentrar o recinto da sala de aula na qualidade de professora quando me
percebi como alvo de mais de vinte pares de olhos, pude vislumbrar que dependeria do
meu desempenho atrair ou repelir a atenção dos alunos. Seria preciso desempenhar uma
série de posturas que até então só conhecia por meio de teorias.
A primeira dificuldade era quebrar o gelo, tentar superar a barreira tradicional
da relação professor/aluno. Evidentemente, isso remete a uma dada concepção do papel
do professor na sala de aula. Particularmente, não me agrada a postura mais autoritária,
que se pauta numa “natural” hierarquia de saber e poder entre o aluno e o professor. O
respeito não é algo dado pela imposição, mas uma qualidade que se conquista.
Educar é conhecer, transformar e motivar para a aprendizagem.
Em conformidade com as disciplinas de Pesquisa e Prática Pedagógicas e
estágios supervisionados, adquirir muitas contribuições que enriqueceram meus
conhecimentos em relação ao ensino e aprendizagem no âmbito educacional.
Neste sentido, aprendi que existe varias propostas para sugerir uma educação
de qualidade, podendo se falar da formação acadêmica dos docentes, instalações físicas
adequadas, material didático pedagógico suficiente, compensação salarial e outros.
Fatores importantes que contribuem na valorização e relação entre profissional e
humanos que constitui o ensino e o aprender.
Analisando profundamente a essência, percebe-se que ensinar é muito simples:
trata-se de intervir na condução do estudante ao seu objetivo na escola; aprender diante
da diversidade de crianças e profissionais. vê que a aproximação da relação professor e
aluno é um fator determinante de sucesso em ensinar e aprender. Ela promove a
integração, desenvolve o conhecimento, o respeito, o afeto e confiança mutuamente.
Tendo em vista que a atividade acadêmica se realiza de forma coletiva e em um
contexto social podendo o professor criar um ambiente motivador, desenvolvendo em
sala de aula situações de aprendizagem em que o aluno tinha papel ativo na construção
do conhecimento. Sendo ele principal agente motivador tendo compromisso pessoal
com a educação e demonstrando dedicação, entusiasmo, amor e prazer no que faz.
Isto abre caminhos para uma aprendizagem afetiva porque permite a
compreensão dos bloqueios e limitações que dificultam o processo de ensino e
aprendizagem, o que ajudará na descoberta de mecanismo diferenciados para a
motivação do trabalho pedagógico em cada caso especifico.
Aprendi também valorizar o aluno como ser humano, conhecendo sua
limitação e fraqueza, pois são eixos do trabalho metodológico entendo que a criança
completa e criança com dificuldade de aprendizagem gozam de igual direito na escola.
O direito de crescer e de se desenvolver.
A escola marca sua passagem na vida de seus estudantes, quando é capaz de
perceber seus estágios de desenvolvimento e tomá-los como ponto de partida para junto
escola e estudante fazerem novas descobertas. Este é do diferencial, o crescimento
constante, a busca dos desafios no respeito às limitações.
Não basta ser espectador de crianças superdotadas ou com dificuldade, é
necessário nas duas situações, garantir avanços no seu estagio de desenvolvimento.
Diante do panorama brasileiro de desigualdade cultural, social e econômica
vemos a função do professor a mais importante na ação de educar. Sendo a ação
educativa a única forma definitiva de transformação social garantido mudanças de
atitude na condição humana. É pertinente indagar. Educar é mesmo simples ou
complexo? O certo é que é imprescindível. Pela prática educativa está provado que as
ações pedagógicas mais eficientes são de aplicações simples com objetivos bem
definidos dentro da realidade em função das metas que se deseja alcançar. É importante
lembrar que estas ações acontecem dentro das relações humanas e que precisam está em
completa integração.
Como experiências e atividades adquiridas no período dessas disciplinas fez-se
necessário reconhecer que as aprendizagens são constituídas na interação entre os
processos de conhecimento, linguagem e afeto. Não se esquecendo de que os alunos
trazem conhecimento e experiências de vida que evidenciam nessa interação. É preciso
que a escola valorize esse conhecimento como ponto de partida para a aquisição do
saber sistematizado, das competências e habilidades que se querem desenvolver e
dominar.
Quanto a um universo de conhecimento que sua vivencia ainda não lhe
forneceu. A escola deve buscar a correlação entre os conteúdos das áreas de
conhecimentos e o universo de valores de diferentes modos de vida de seus alunos.
Nesta trajetória de experiência adquirida consegui aprender que o papel da
educação é construir efetivamente a formação de cidadãos de direitos com acessos as
políticas públicas de forma igualitária, capazes de participar ativamente da construção
de uma sociedade justa. Podem observar que nos últimos anos a educação é convocada
a ocupar papel relevante nas agendas governamentais, devido, sobretudo, as rápidas e
profundas mudanças que vem ocorrendo no mundo, em decorrência dos impactos
produzidos pelos avanços da ciência e da tecnologia, isto é, das novas invenções como a
robótica, a computação e a biotecnologia que requerem a formação de um novo tipo de
profissional.
A virada do século está marcada por exigências que demanda efetiva
contribuição da educação principalmente quando defendemos a formação de indivíduos
autônomos, críticos, criativos, capazes de assumir a sua condução de sujeito de direitos.
Por conseguinte uma educação para a cidadania.
É nessa perspectiva que situamos o importante papel da escola como um
espaço privilegiado de educação formal, na medida em que ela seja capaz de oferecer
em ensino de qualidade e que tinha, em seu projeto político pedagógico, a preocupação
e o desenvolvimento pleno das potencialidades do individuo, valorizando a dimensão do
trabalho, do lazer e das artes, um espaço, portanto de formação e exercício da cidadania,
onde deve-se desenvolver a tarefa de preparar os alunos para assumir a sua condição de
sujeitos construtores da historia na medida em que intervém na realidade em vivem,
como atores das praticas sociais.
Como ponto marcante dessas aprendizagens e experiências. Posso enfocar na
historia recente de países marcados por regimes autoritários, que abre espaços não
apenas para a afirmação de direitos humanos, cometidos nos anos de autoritarismo que
aconteceram no Brasil e no conjunto dos países da America Latina.
Assim a educação e direitos Humanos possuem uma intima e estreita relação,
cabendo aos conselhos escolares serem agentes motivadores de sua reflexão, difusão e
implementação nas praticas educativas escolares
E que ao se colocar determinados Temas Transversais como eixo da educação,
mudou-se da perspectiva conteúdista e descontextualizarão para uma aprendizagem
significativa e interdisciplinar. No entanto, a escola está inserida num contexto social no
qual atua modifica e do qual sofre influencias, ela não pode fugir as discussões relativas
a essa sociedade, é necessário que trate das questões que interferem na vida dos alunos e
com os quais eles se vêem confrontados no seu dia-a-dia. E na minha formação docente
tive profunda citação como embasamento.
Educar em direitos Humanos é possibilitar a inserção ativa do estudante no
contexto social, o domínio de conhecimento que lhe permitam compreender o mundo
em vive, desenvolver uma ação produtiva no mundo do trabalho e contribuir para a
construção de uma sociedade mais humana, mais justa e solidaria. Essa é a utopia de
que outro mundo é possível construir. (Aida Monteiro).
Os autores e as obras que contribuíram na construção da aprendizagem e
formação da minha docência foram: Pedro Demo, livro Pesquisa e Princípio Cientifico e
educativo. 2001. Que ressalta a importância da ação educativa em sala de aula, como
veiculo de integração entre os diversos saberes, em construção por alunos e professores.
Paulo Freire; Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários a Prática
Educativa; 1997. “Educar e como viver, exige a consciência do inacabado porque a
historia em que me faço com os outros (...) é um tempo de possibilidade e não de
determinismo’’
Para Freire a prática educativa é um principio educativo com função
emancipadora da educação para formação do espírito critico.
José Carlos Libâneo; Livro: adeus Professor, adeus Professora? Novas
Exigencias educacionais e profissão docente, 2000.
Para Libâneo, a valorização da reflexão sobre a própria prática apóia no
pressuposto de que a docência também é fonte de conhecimento, por se tratar de uma
forma de investigação e experimentação.
O ensino de Ciências o desafio para o Docente
Compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano, em
sociedade, como agente de transformação do mundo em que vive, em relação essencial
com os demais seres vivos e outros componentes do ambiente.
Compreender a ciência como um processo de produção de conhecimento e uma
atividade humana, histórica, associada a aspectos de ordem social, econômica, política e
cultural.
Proporcionar ao aluno o desenvolvimento de competências que lhe dê
condições de compreender o mundo e atuar como indivíduo e como cidadão, baseando-
se em conhecimento de natureza científica e tecnológica.
Cabe ao educador/regente que estas aulas sejam dinâmicas, lúdicas para que os
educando entendam e tenham prazer no que estar aprendendo, trabalhei com textos de
jornais e revistas de forma estratégica para a identificações e situações sobre
sexualidade com o intuito de aproximar e relacionar situações enfrentadas no seu dia-a-
dia, e explorei os acontecimentos históricos de forma a entender o ontem e hoje das
descobertas sexualidade.
E necessário que o professor construa um ambiente na sala de aula que respeite
as idéias dos alunos, deixando-os falar, mas, sobretudo orientando os a usar
adequadamente os discursos nas variadas situações de comunicação.
A mediação do docente é de fundamental para a compreensão dos conteúdos,
na qual os alunos participam ativamente de todas essas atividades proposta com
entusiasmo e interesse, e as atividades desenvolvidas durante a aula foram desafiadoras
diversificadas e estimulantes.
A experiência é de grande importância para a prática pedagógica, pois tiveram
vários pontos positivos, o mais relevante e o do perfil do professor em sua pratica
pedagógica, e em mostrar o amor pelos os alunos sem descriminação de sexo, raça ou
cor. Assim sendo um trabalho prazeroso, que jamais iremos esquecer, e sempre
devemos estar se preparando cada vez mais para as inovações que estão vindas por ai,
pois quanto mais pensamos que sabemos, ai sim é que precisamos aprender. A cada dia
que nasce, nasce um novo aprender, um novo saber.
Após um momento de reflexão sobre a graduação sendo o período mais
importante da vida de um professor, pois, não procurar-se apenas o cumprimento de
curso de graduação, mas sim o momento de buscar a melhoria de formação do
acadêmico que, indiretamente, através de uma melhor formação, podem-se criar
condições de ter uma visão mais crítica da realidade, o que, por sua vez, pode nos levar
a uma prática inovadora, mais criativa e democrática. O que também não garante a
transformação nas práticas educacionais, porque isso está ligado a todas as condições de
trabalho, de funcionamento da escola, e também das possibilidades de formação
continuada.
Diante de tudo que passei esse período me levou a uma atitude de mais
autonomia, senso crítico e criatividade, possibilitando assim a descoberta de novos
espaços e intervenções significativas para a formação de uma profissional mais apta e
pronta a cumprir o seu papel de educador. Após a realização do estagio, atribuo à
grande importância do docente no processo de aprendizagem e na formação de cidadãos
críticos e capazes de interagir em seu meio, não só no sentido de adquirir
conhecimentos e sim de ampliar sua relação com o meio em que vive e atua.
A interação teoria-prática-teoria se completou, observamos a estrutura e o
funcionamento da escola, do desenvolvimento das aulas de história, do desempenho da
regente de classe sua metodologia de trabalho. Os aspectos pertinentes observados nos
levam a refletir que no momento em que o docente torna as discussões próximas da
realidade do aluno, tornando-a interessante e motivadora. Estabelece-se com isso uma
interação entre a realidade abordada pelos temas e a vivida pelos alunos.
Considerando o paradigma do professor reflexivo, podemos afirmar que o
estágio supervisionado é uma etapa da formação do professor muito produtiva. A
reflexão sobre a futura profissão, sobre a identidade como professora e a percepção da
satisfação ou não com a profissão parece mobilizar, entretanto, mais do que a
racionalidade, as forças mais íntimas do sujeito, que estariam por trás das decisões e
escolhas dos professores.
CONCLUSÕES
Ao realizar a minha graduação, estava consciente desde o início que tinha uma missão
muito importante a desempenhar, pois após ter adquirido um embasamento teórico no curso de
Biologia se fez necessário aplicá-los nos outros níveis de ensino.
Durante o curso de licenciatura em Biologia a faculdade proporcionou-me um
crescimento cognitivo em métodos e metodologias de aplicação dos conteúdos nas aulas de
Biologia, pois os professores através de suas aulas deram-me possibilidade de pesquisar,
questionar e ampliar minhas idéias, melhorando assim meu trabalho na prática com alunos.
Sinto-me realizada após a conclusão, pois os objetivos traçados no início do trabalho
foram alcançados. Porém, alguns alunos não obtiveram o rendimento satisfatório, mas isto não é
fruto da proposta apresentada.
Na vivência do termino do curso, percebem-se as dificuldades do cotidiano escolar:
atrasos de alunos, faltas generalizadas, rotina, máquinas com defeitos, horários cansativos,
política educativa, baixos salários ou professores contratos sem receber salários. Contudo o
professor com vocação está acima de todas as dificuldades, pois elas são degraus na ascensão da
aprendizagem, convivência escolar e realização pessoal. É certo que através do professor pode
existir uma total mudança de direção e foque na real aprendizagem. Vem logo a pergunta, como
aumentar a frequência dos alunos? Como superar o desânimo frente aos baixos salários? Como
conviver com políticas educacionais alienadas e duvidosas?
Pessoalmente, a resposta é trabalho com boa vontade e criatividade, independente
de tudo, fazer o melhor sem pensar em nossa infinita pequenez. Por isso, através da criatividade,
pode-se inicialmente reservar um pequeno período antes das aulas para prática dinâmica, uma
história, um conto ligados com a matéria, algo divertido para atrair os alunos a chegarem
pontualmente.
Período esse que pode estar ligado a assuntos motivacionais e éticos para cativar e
envolver os alunos numa constante busca ao crescimento pessoal. Trazer mais atividades que
prendam a atenção do aluno. Pode ser inviável o custo de um fichário com divisões, mas nada
impede a criação de pastas comuns daquelas mais baratas de papelão e elástico dividindo os
conteúdos em envelopes ou plásticos etiquetados e corretamente organizados.
É uma técnica que inicialmente gera um pouco de trabalho, mas
consequentemente trás ao professor e aluno uma possibilidade de avaliação mútua de
todo o processo de aprendizagem decorrente do curso e possíveis reconstruções e
correções levando todos a uma eficiente retenção de conteúdos além de
transversalmente criar bons hábitos organizacionais.
Portanto, após ter concluído minha graduação, consciente do compromisso já animado
pela educação é muito importante à continuidade deste trabalho, pois sabemos que misturamos a
vida com a educação todos os dias, para saber, para fazer, para ser ou para conviver em nossa
sociedade.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais:
Ciências Naturais /Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.138
p.
______ Ministério da Educação (MEC). Secretaria de Educação Fundamental.
Parâmetros Curriculares Nacionais: orientação sexual. In:______. Parâmetros
Curriculares Nacionais: pluralidade cultural e orientação sexual. 2. Ed. Rio de Janeiro:
DP&A, 2000.
Ciências Naturais: Aprendendo Com o Cotidiano/ Eduardo Leite Do Canto. - 3.ed.São
Paulo: Moderna, 2009.
FREIRE, Paulo. A educação na cidade. São Paulo: Cortez, 1995.
_______. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979.
_______. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo.
Cortez, 1983.

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Saúde Ocupacional Acidente de trabalho Empresa Caixa 1ºs socorros
Saúde Ocupacional Acidente de trabalho Empresa Caixa 1ºs socorros Saúde Ocupacional Acidente de trabalho Empresa Caixa 1ºs socorros
Saúde Ocupacional Acidente de trabalho Empresa Caixa 1ºs socorros Paulo Neto
 
Oficio da escola
Oficio da escolaOficio da escola
Oficio da escolafasifo
 
NR 17 - Ergonomia
NR 17 - ErgonomiaNR 17 - Ergonomia
NR 17 - ErgonomiaAmanda Dias
 
Relatório de observação
Relatório de observaçãoRelatório de observação
Relatório de observaçãoArte Tecnologia
 
Modelo de carta p solicitação de estagio
Modelo de carta p solicitação de estagioModelo de carta p solicitação de estagio
Modelo de carta p solicitação de estagioRosane Domingues
 
Relatório de Estágio - Técnico em Segurança do Trabalho - Modelo
Relatório de Estágio - Técnico em Segurança do Trabalho - ModeloRelatório de Estágio - Técnico em Segurança do Trabalho - Modelo
Relatório de Estágio - Técnico em Segurança do Trabalho - ModeloPedro Lisboa
 
Relatório de Visita Técnica: Centro Histórico de Curitiba
Relatório de Visita Técnica: Centro Histórico de CuritibaRelatório de Visita Técnica: Centro Histórico de Curitiba
Relatório de Visita Técnica: Centro Histórico de CuritibaIZIS PAIXÃO
 
RELATÓRIO DA EJA- DORALICE DOURADO
RELATÓRIO DA EJA- DORALICE DOURADORELATÓRIO DA EJA- DORALICE DOURADO
RELATÓRIO DA EJA- DORALICE DOURADOUFMA e UEMA
 
Slides apresentação tcc final
Slides apresentação tcc finalSlides apresentação tcc final
Slides apresentação tcc finalEdu Uninter
 
2º ofício de solicitação de estagiário para consolidação de leis
2º ofício de solicitação de estagiário para consolidação de leis2º ofício de solicitação de estagiário para consolidação de leis
2º ofício de solicitação de estagiário para consolidação de leisHeloisa Cerri
 
Projeto saúde bucal
Projeto saúde bucalProjeto saúde bucal
Projeto saúde bucalantonio sena
 
Relatório visita técnica Centro RJ e Museu Histórico Nacional
Relatório visita técnica Centro RJ e Museu Histórico Nacional Relatório visita técnica Centro RJ e Museu Histórico Nacional
Relatório visita técnica Centro RJ e Museu Histórico Nacional Maira Teixeira
 

La actualidad más candente (20)

ERGONOMIA NO TRABALHO
ERGONOMIA NO TRABALHOERGONOMIA NO TRABALHO
ERGONOMIA NO TRABALHO
 
Saúde Ocupacional Acidente de trabalho Empresa Caixa 1ºs socorros
Saúde Ocupacional Acidente de trabalho Empresa Caixa 1ºs socorros Saúde Ocupacional Acidente de trabalho Empresa Caixa 1ºs socorros
Saúde Ocupacional Acidente de trabalho Empresa Caixa 1ºs socorros
 
Resumo aula
Resumo aulaResumo aula
Resumo aula
 
Oficio da escola
Oficio da escolaOficio da escola
Oficio da escola
 
Estagio de observação
Estagio de observaçãoEstagio de observação
Estagio de observação
 
Apresentação TCC
Apresentação TCCApresentação TCC
Apresentação TCC
 
Oficio modelo convite
Oficio modelo   conviteOficio modelo   convite
Oficio modelo convite
 
NR 17 - Ergonomia
NR 17 - ErgonomiaNR 17 - Ergonomia
NR 17 - Ergonomia
 
Relatório de observação
Relatório de observaçãoRelatório de observação
Relatório de observação
 
Portfólios
PortfóliosPortfólios
Portfólios
 
Modelo de carta p solicitação de estagio
Modelo de carta p solicitação de estagioModelo de carta p solicitação de estagio
Modelo de carta p solicitação de estagio
 
Relatório de Estágio - Técnico em Segurança do Trabalho - Modelo
Relatório de Estágio - Técnico em Segurança do Trabalho - ModeloRelatório de Estágio - Técnico em Segurança do Trabalho - Modelo
Relatório de Estágio - Técnico em Segurança do Trabalho - Modelo
 
Relatório de Visita Técnica: Centro Histórico de Curitiba
Relatório de Visita Técnica: Centro Histórico de CuritibaRelatório de Visita Técnica: Centro Histórico de Curitiba
Relatório de Visita Técnica: Centro Histórico de Curitiba
 
RELATÓRIO DA EJA- DORALICE DOURADO
RELATÓRIO DA EJA- DORALICE DOURADORELATÓRIO DA EJA- DORALICE DOURADO
RELATÓRIO DA EJA- DORALICE DOURADO
 
Slides apresentação tcc final
Slides apresentação tcc finalSlides apresentação tcc final
Slides apresentação tcc final
 
2º ofício de solicitação de estagiário para consolidação de leis
2º ofício de solicitação de estagiário para consolidação de leis2º ofício de solicitação de estagiário para consolidação de leis
2º ofício de solicitação de estagiário para consolidação de leis
 
Aula dia 11.08
Aula dia 11.08Aula dia 11.08
Aula dia 11.08
 
Projeto saúde bucal
Projeto saúde bucalProjeto saúde bucal
Projeto saúde bucal
 
Ergonomia e Fisiologia do Trabalho
Ergonomia e Fisiologia do TrabalhoErgonomia e Fisiologia do Trabalho
Ergonomia e Fisiologia do Trabalho
 
Relatório visita técnica Centro RJ e Museu Histórico Nacional
Relatório visita técnica Centro RJ e Museu Histórico Nacional Relatório visita técnica Centro RJ e Museu Histórico Nacional
Relatório visita técnica Centro RJ e Museu Histórico Nacional
 

Similar a Tcc ana cristina versão final

TEXTO3.2-Percepção acerca do prof reflexivo.pdf
TEXTO3.2-Percepção acerca do prof reflexivo.pdfTEXTO3.2-Percepção acerca do prof reflexivo.pdf
TEXTO3.2-Percepção acerca do prof reflexivo.pdfDrikaSato
 
40868 texto do artigo-171561-1-10-20160419
40868 texto do artigo-171561-1-10-2016041940868 texto do artigo-171561-1-10-20160419
40868 texto do artigo-171561-1-10-20160419patyferrari2
 
PROFESSOR INICIANTE: O SER E ESTAR NA PROFISSÃO DOCENTE
PROFESSOR INICIANTE: O SER E ESTAR NA PROFISSÃO DOCENTEPROFESSOR INICIANTE: O SER E ESTAR NA PROFISSÃO DOCENTE
PROFESSOR INICIANTE: O SER E ESTAR NA PROFISSÃO DOCENTEProfessorPrincipiante
 
A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Noelma Carvalho...
A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS  Noelma Carvalho...A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS  Noelma Carvalho...
A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Noelma Carvalho...christianceapcursos
 
PIBID: IMPACTOS POSITIVOS NA FORMAÇÃO DOCENTE ATRAVÉS DO CONTATO ANTECIPADO N...
PIBID: IMPACTOS POSITIVOS NA FORMAÇÃO DOCENTE ATRAVÉS DO CONTATO ANTECIPADO N...PIBID: IMPACTOS POSITIVOS NA FORMAÇÃO DOCENTE ATRAVÉS DO CONTATO ANTECIPADO N...
PIBID: IMPACTOS POSITIVOS NA FORMAÇÃO DOCENTE ATRAVÉS DO CONTATO ANTECIPADO N...pibidgeo
 
Arq idvol 28-1391209402
Arq idvol 28-1391209402Arq idvol 28-1391209402
Arq idvol 28-1391209402maria152302
 
Meu pré projeto joiara nara
Meu pré projeto joiara naraMeu pré projeto joiara nara
Meu pré projeto joiara narajoiramara
 
INSERÇÃO DE PROFESSORES INICIANTES NO CAMPO PROFISSIONAL: UM ESTUDO DE CASO N...
INSERÇÃO DE PROFESSORES INICIANTES NO CAMPO PROFISSIONAL: UM ESTUDO DE CASO N...INSERÇÃO DE PROFESSORES INICIANTES NO CAMPO PROFISSIONAL: UM ESTUDO DE CASO N...
INSERÇÃO DE PROFESSORES INICIANTES NO CAMPO PROFISSIONAL: UM ESTUDO DE CASO N...ProfessorPrincipiante
 
Situações de apreendizagem
Situações de apreendizagemSituações de apreendizagem
Situações de apreendizagemtecampinasoeste
 
Trabalho de conclusão de curso pós coordenação pedagogica
Trabalho de conclusão de curso pós coordenação pedagogicaTrabalho de conclusão de curso pós coordenação pedagogica
Trabalho de conclusão de curso pós coordenação pedagogicaIslane Uefs
 
20 Anos de Formação Contínua de Professores.
20 Anos de Formação Contínua de Professores.20 Anos de Formação Contínua de Professores.
20 Anos de Formação Contínua de Professores.Fernanda Ledesma
 
CONTRIBUIÇÕES DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA NA FORMAÇÃO CONTINUADA1Artigo
CONTRIBUIÇÕES DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA NA FORMAÇÃO CONTINUADA1ArtigoCONTRIBUIÇÕES DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA NA FORMAÇÃO CONTINUADA1Artigo
CONTRIBUIÇÕES DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA NA FORMAÇÃO CONTINUADA1Artigocefaprodematupa
 

Similar a Tcc ana cristina versão final (20)

TEXTO3.2-Percepção acerca do prof reflexivo.pdf
TEXTO3.2-Percepção acerca do prof reflexivo.pdfTEXTO3.2-Percepção acerca do prof reflexivo.pdf
TEXTO3.2-Percepção acerca do prof reflexivo.pdf
 
40868 texto do artigo-171561-1-10-20160419
40868 texto do artigo-171561-1-10-2016041940868 texto do artigo-171561-1-10-20160419
40868 texto do artigo-171561-1-10-20160419
 
Tese
TeseTese
Tese
 
PROFESSOR INICIANTE: O SER E ESTAR NA PROFISSÃO DOCENTE
PROFESSOR INICIANTE: O SER E ESTAR NA PROFISSÃO DOCENTEPROFESSOR INICIANTE: O SER E ESTAR NA PROFISSÃO DOCENTE
PROFESSOR INICIANTE: O SER E ESTAR NA PROFISSÃO DOCENTE
 
A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Noelma Carvalho...
A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS  Noelma Carvalho...A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS  Noelma Carvalho...
A IMPORTÂNCIA DA AFETIVIDADE NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Noelma Carvalho...
 
PIBID: IMPACTOS POSITIVOS NA FORMAÇÃO DOCENTE ATRAVÉS DO CONTATO ANTECIPADO N...
PIBID: IMPACTOS POSITIVOS NA FORMAÇÃO DOCENTE ATRAVÉS DO CONTATO ANTECIPADO N...PIBID: IMPACTOS POSITIVOS NA FORMAÇÃO DOCENTE ATRAVÉS DO CONTATO ANTECIPADO N...
PIBID: IMPACTOS POSITIVOS NA FORMAÇÃO DOCENTE ATRAVÉS DO CONTATO ANTECIPADO N...
 
Arq idvol 28-1391209402
Arq idvol 28-1391209402Arq idvol 28-1391209402
Arq idvol 28-1391209402
 
Monografia Carla Pedagogia 2008
Monografia Carla Pedagogia 2008Monografia Carla Pedagogia 2008
Monografia Carla Pedagogia 2008
 
Eixo2
Eixo2Eixo2
Eixo2
 
Colosse.docx
Colosse.docxColosse.docx
Colosse.docx
 
Trabalho da dona elena
Trabalho da dona elenaTrabalho da dona elena
Trabalho da dona elena
 
Meu pré projeto joiara nara
Meu pré projeto joiara naraMeu pré projeto joiara nara
Meu pré projeto joiara nara
 
Livro de Didatica
Livro de DidaticaLivro de Didatica
Livro de Didatica
 
15 fernanda may
15 fernanda may15 fernanda may
15 fernanda may
 
INSERÇÃO DE PROFESSORES INICIANTES NO CAMPO PROFISSIONAL: UM ESTUDO DE CASO N...
INSERÇÃO DE PROFESSORES INICIANTES NO CAMPO PROFISSIONAL: UM ESTUDO DE CASO N...INSERÇÃO DE PROFESSORES INICIANTES NO CAMPO PROFISSIONAL: UM ESTUDO DE CASO N...
INSERÇÃO DE PROFESSORES INICIANTES NO CAMPO PROFISSIONAL: UM ESTUDO DE CASO N...
 
20265 87941-1-pb
20265 87941-1-pb20265 87941-1-pb
20265 87941-1-pb
 
Situações de apreendizagem
Situações de apreendizagemSituações de apreendizagem
Situações de apreendizagem
 
Trabalho de conclusão de curso pós coordenação pedagogica
Trabalho de conclusão de curso pós coordenação pedagogicaTrabalho de conclusão de curso pós coordenação pedagogica
Trabalho de conclusão de curso pós coordenação pedagogica
 
20 Anos de Formação Contínua de Professores.
20 Anos de Formação Contínua de Professores.20 Anos de Formação Contínua de Professores.
20 Anos de Formação Contínua de Professores.
 
CONTRIBUIÇÕES DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA NA FORMAÇÃO CONTINUADA1Artigo
CONTRIBUIÇÕES DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA NA FORMAÇÃO CONTINUADA1ArtigoCONTRIBUIÇÕES DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA NA FORMAÇÃO CONTINUADA1Artigo
CONTRIBUIÇÕES DA COORDENAÇÃO PEDAGÓGICA NA FORMAÇÃO CONTINUADA1Artigo
 

Tcc ana cristina versão final

  • 1. FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS – FTC – EAD UNIDADE PEDAGÓGICA DE PARATINGA CURSO DE LICENCIATURA EM BIOLOGIA UM OLHAR DA PSICOPEDAGOGIA SOBRE A FORMAÇÃO DO PROFESSOR CONTEMPORÂNEO PARATINA – BA 2013
  • 2. ANA CRISTINA DOS SANTOS MORAES UM OLHAR DA PSICOPEDAGOGIA SOBRE A FORMAÇÃO DO PROFESSOR CONTEMPORÂNEO O artigo acadêmico apresentado como Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) de Licenciatura em Biologia da Faculdade de Tecnologia e Ciências na Modalidade Educação à Distância Polo Presencial Paratinga para obtenção do grau de Licenciado. Professora Orientadora: Noesa Pedroso. PARATINGA – BA 2013
  • 3. UM OLHAR DA PSICOPEDAGOGIA SOBRE A FORMAÇÃO DO PROFESSOR CONTEMPORÂNEO ANA CRISTINA DOS SANTOS MORAES 1 RESUMO Neste artigo, buscou-se evidenciar um olhar entre o ensino e aprendizagem no ensino da biologia sobre a formação do professor em seus diversos aspectos e possibilidades. A escolha do tema se deu porque se constatou que o professor traz consigo os medos da teoria e prática, assim não leva a serio a importância da se formação continuada para aqueles que já estão em sala de aula. O que é de suma importância para o aprendizado na sociedade contemporânea, a aprendizagem percebida como processo de a aquisição real de conhecimento, além de ser essencial, é tarefa que faz emergir questões e sugere a construção permanente de novas posturas e de novos saberes, levando todos os que atuam em educação a reverem conceitos já sedimentados e a ampliarem suas perspectivas teóricas e práticas. Para concretização desse trabalho optou-se por um estudo bibliográfico de caráter teórico, caracterizando os procedimentos utilizados, no universo da investigação na importância da graduação, e o objetivo principal é desmitificar o docente assim tornar as aulas mais dinâmicas, significativas, contextualizadas e desafiadoras, enfim, que proporcionem o desenvolvimento pleno do ser humano. Demonstra também que a intervenção da graduação sendo importante onde levar o professor a buscar autoconhecimento pessoal e profissional, refletindo suas práticas pedagógicas, desconstruindo saberes já ultrapassado para dar espaço para a mudança e aquisição de novos conhecimentos. Palavras-chave: Formação de educadores, Teoria e Prática, Ensino-Aprendizagem. 1 Graduanda em Normal Superior Faculdade de Ciências e Tecnologia (FTC EaD/2012); Curso de Formação Continuada de Professores com os temas: O novo acordo ortográfico, motivação do professor, o papel do professor, relações humanas em contextos escolares com ênfase e, em sexualidade.Com carga horária de 140 horas em junho 2009.Email: eudiporto@gmail.com FAZ IGUAL
  • 4. INTRODUÇÃO O presente artigo traz as contribuições do Curso de Biologia no qual sendo o momento de externar o aprendizado acadêmico fora da Faculdade. Assim o espaço onde desenvolvemos nossos conhecimentos e exteriorizamos nossa habilidade junto à instituição pública de ensino, correlacionando à teoria e a prática, contribuindo para uma analise de pontos fortes e fracos do educando que hora estiveram sobre nossas orientações. Tendo o objetivo apresentar a integração entre a teoria e a pratica complementando assim a formação profissional dentro do processo de ensino aprendizagem. Avaliando assim o nosso grau de maturidade como formadores de opinião, com relação à capacidade de destacar os pontos principais do estagio para formação, assim como a forma pela o qual o conhecimento obtido durante o curso pode ser utilizado em nossa vida profissional. Assim proporcionando o desenvolvimento da práxis por meio da regência no por mim adquirida na escola Xª Ano do ensino XXXXXXX, contemplando a formação acadêmica, apenas numa pratica docente assim é possível atingir o máximo de significado dos conceitos trabalhados em sala de aula, e o encadeamentos complexos deles decorrentes, impossíveis de serem verificados apenas na teoria. Assim muitos questionamentos surgiram e muito aprendemos fora do ambiente acadêmicos, o que contribuiu para uma grande atualização de troca de informações entre ensino- aprendizado. No desempenho da profissão de docente o ato de pensar puro e simples não garante uma pratica pedagógica eficaz. É preciso criar o habito do pensar reflexivo e, ao mesmo tempo, construir um percurso com objetivo de chegar ao pregresso teórico, mantendo-se sempre como observador da sua ação pedagógica. O pensar reflexivo transforma idéias em atitudes com as quais favorece um ensino de qualidade. Assim neste trabalho constam as produções do Curso de Licenciatura em Biologia onde nos possibilitou a realização de análise da situação dos alunos dos alunos do ColégioXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXXX.
  • 5. A escola é um ambiente totalmente social, a diversidade de identidades nela presente contribui para que ela seja um espaço de descobertas, de conhecimento, de aprendizagens, de emoções, de relações e comportamentos. Convidamos você para adentrar no mundo conhecimento e da reflexão e praticidade da ciência como intuito e certeza dessa assertividade de todos envolvidos no processo ensino/aprendizagem. Desenvolvimento O Papel do Professor O professor é o principal agente do processo educativo onde faz-se necessário a existência de profissionais preparados e bem qualificados para essa fase da educação, que é a mais importante para o desenvolvimento da criança. De acordo com VÉLEZ (2008), “a escola requer profissionais que saibam compartilhar com as famílias o fato de que as crianças constroem suas primeiras identidades a partir do leque de possibilidades que lhes oferece o mundo”. Ele ainda destaca que a equipe de profissionais da educação precisa refletir repensar, planejar e oferece como tamém conhecer as necessidades e possibilidades da criança e das famílias para configurar uma vida cotidiana que conte efetivamente com seus protagonistas. Para GABRIEL CHALITA (2001), “Não é a quantidade de conteúdo, nem a habilidade de memorização, medida nas infindas avaliações, que determinará a boa educação.” Ou seja, para o autor o conteúdo se torna importante quando há um sentido em sua escolha, quando estabelece nexos com a vida, com a prática da cidadania, contribuindo para formação da personalidade do indivíduo. Nesse sentido, SAINT-EXUPÉRY apud CHALITA (2001, p.66) enfatiza, “O mais importante, na construção do homem, não é instruí-lo – haverá algum interesse em fazer dele um livro que caminha? –, mas educá-lo e levá-lo até aqueles patamares onde o que liga as coisas já não são as coisas, mas os rostos nascidos dos laços divinos”. Desta forma conferimos que o papel do professor vai muito além de alfabetizar, passar conhecimentos, o educador deve preparar o aluno não só para a carreira profissional, mas também para a vida. Ao adentrar o recinto da sala de aula na qualidade de professora quando me percebi como alvo de mais de vinte pares de olhos, pude vislumbrar que dependeria do meu desempenho atrair ou repelir a atenção dos alunos. Seria preciso desempenhar uma série de posturas que até então só conhecia por meio de teorias.
  • 6. A primeira dificuldade era quebrar o gelo, tentar superar a barreira tradicional da relação professor/aluno. Evidentemente, isso remete a uma dada concepção do papel do professor na sala de aula. Particularmente, não me agrada a postura mais autoritária, que se pauta numa “natural” hierarquia de saber e poder entre o aluno e o professor. O respeito não é algo dado pela imposição, mas uma qualidade que se conquista. Educar é conhecer, transformar e motivar para a aprendizagem. Em conformidade com as disciplinas de Pesquisa e Prática Pedagógicas e estágios supervisionados, adquirir muitas contribuições que enriqueceram meus conhecimentos em relação ao ensino e aprendizagem no âmbito educacional. Neste sentido, aprendi que existe varias propostas para sugerir uma educação de qualidade, podendo se falar da formação acadêmica dos docentes, instalações físicas adequadas, material didático pedagógico suficiente, compensação salarial e outros. Fatores importantes que contribuem na valorização e relação entre profissional e humanos que constitui o ensino e o aprender. Analisando profundamente a essência, percebe-se que ensinar é muito simples: trata-se de intervir na condução do estudante ao seu objetivo na escola; aprender diante da diversidade de crianças e profissionais. vê que a aproximação da relação professor e aluno é um fator determinante de sucesso em ensinar e aprender. Ela promove a integração, desenvolve o conhecimento, o respeito, o afeto e confiança mutuamente. Tendo em vista que a atividade acadêmica se realiza de forma coletiva e em um contexto social podendo o professor criar um ambiente motivador, desenvolvendo em sala de aula situações de aprendizagem em que o aluno tinha papel ativo na construção do conhecimento. Sendo ele principal agente motivador tendo compromisso pessoal com a educação e demonstrando dedicação, entusiasmo, amor e prazer no que faz. Isto abre caminhos para uma aprendizagem afetiva porque permite a compreensão dos bloqueios e limitações que dificultam o processo de ensino e
  • 7. aprendizagem, o que ajudará na descoberta de mecanismo diferenciados para a motivação do trabalho pedagógico em cada caso especifico. Aprendi também valorizar o aluno como ser humano, conhecendo sua limitação e fraqueza, pois são eixos do trabalho metodológico entendo que a criança completa e criança com dificuldade de aprendizagem gozam de igual direito na escola. O direito de crescer e de se desenvolver. A escola marca sua passagem na vida de seus estudantes, quando é capaz de perceber seus estágios de desenvolvimento e tomá-los como ponto de partida para junto escola e estudante fazerem novas descobertas. Este é do diferencial, o crescimento constante, a busca dos desafios no respeito às limitações. Não basta ser espectador de crianças superdotadas ou com dificuldade, é necessário nas duas situações, garantir avanços no seu estagio de desenvolvimento. Diante do panorama brasileiro de desigualdade cultural, social e econômica vemos a função do professor a mais importante na ação de educar. Sendo a ação educativa a única forma definitiva de transformação social garantido mudanças de atitude na condição humana. É pertinente indagar. Educar é mesmo simples ou complexo? O certo é que é imprescindível. Pela prática educativa está provado que as ações pedagógicas mais eficientes são de aplicações simples com objetivos bem definidos dentro da realidade em função das metas que se deseja alcançar. É importante lembrar que estas ações acontecem dentro das relações humanas e que precisam está em completa integração. Como experiências e atividades adquiridas no período dessas disciplinas fez-se necessário reconhecer que as aprendizagens são constituídas na interação entre os processos de conhecimento, linguagem e afeto. Não se esquecendo de que os alunos trazem conhecimento e experiências de vida que evidenciam nessa interação. É preciso que a escola valorize esse conhecimento como ponto de partida para a aquisição do saber sistematizado, das competências e habilidades que se querem desenvolver e dominar. Quanto a um universo de conhecimento que sua vivencia ainda não lhe forneceu. A escola deve buscar a correlação entre os conteúdos das áreas de conhecimentos e o universo de valores de diferentes modos de vida de seus alunos.
  • 8. Nesta trajetória de experiência adquirida consegui aprender que o papel da educação é construir efetivamente a formação de cidadãos de direitos com acessos as políticas públicas de forma igualitária, capazes de participar ativamente da construção de uma sociedade justa. Podem observar que nos últimos anos a educação é convocada a ocupar papel relevante nas agendas governamentais, devido, sobretudo, as rápidas e profundas mudanças que vem ocorrendo no mundo, em decorrência dos impactos produzidos pelos avanços da ciência e da tecnologia, isto é, das novas invenções como a robótica, a computação e a biotecnologia que requerem a formação de um novo tipo de profissional. A virada do século está marcada por exigências que demanda efetiva contribuição da educação principalmente quando defendemos a formação de indivíduos autônomos, críticos, criativos, capazes de assumir a sua condução de sujeito de direitos. Por conseguinte uma educação para a cidadania. É nessa perspectiva que situamos o importante papel da escola como um espaço privilegiado de educação formal, na medida em que ela seja capaz de oferecer em ensino de qualidade e que tinha, em seu projeto político pedagógico, a preocupação e o desenvolvimento pleno das potencialidades do individuo, valorizando a dimensão do trabalho, do lazer e das artes, um espaço, portanto de formação e exercício da cidadania, onde deve-se desenvolver a tarefa de preparar os alunos para assumir a sua condição de sujeitos construtores da historia na medida em que intervém na realidade em vivem, como atores das praticas sociais. Como ponto marcante dessas aprendizagens e experiências. Posso enfocar na historia recente de países marcados por regimes autoritários, que abre espaços não apenas para a afirmação de direitos humanos, cometidos nos anos de autoritarismo que aconteceram no Brasil e no conjunto dos países da America Latina. Assim a educação e direitos Humanos possuem uma intima e estreita relação, cabendo aos conselhos escolares serem agentes motivadores de sua reflexão, difusão e implementação nas praticas educativas escolares E que ao se colocar determinados Temas Transversais como eixo da educação, mudou-se da perspectiva conteúdista e descontextualizarão para uma aprendizagem significativa e interdisciplinar. No entanto, a escola está inserida num contexto social no
  • 9. qual atua modifica e do qual sofre influencias, ela não pode fugir as discussões relativas a essa sociedade, é necessário que trate das questões que interferem na vida dos alunos e com os quais eles se vêem confrontados no seu dia-a-dia. E na minha formação docente tive profunda citação como embasamento. Educar em direitos Humanos é possibilitar a inserção ativa do estudante no contexto social, o domínio de conhecimento que lhe permitam compreender o mundo em vive, desenvolver uma ação produtiva no mundo do trabalho e contribuir para a construção de uma sociedade mais humana, mais justa e solidaria. Essa é a utopia de que outro mundo é possível construir. (Aida Monteiro). Os autores e as obras que contribuíram na construção da aprendizagem e formação da minha docência foram: Pedro Demo, livro Pesquisa e Princípio Cientifico e educativo. 2001. Que ressalta a importância da ação educativa em sala de aula, como veiculo de integração entre os diversos saberes, em construção por alunos e professores. Paulo Freire; Pedagogia da Autonomia: Saberes Necessários a Prática Educativa; 1997. “Educar e como viver, exige a consciência do inacabado porque a historia em que me faço com os outros (...) é um tempo de possibilidade e não de determinismo’’ Para Freire a prática educativa é um principio educativo com função emancipadora da educação para formação do espírito critico. José Carlos Libâneo; Livro: adeus Professor, adeus Professora? Novas Exigencias educacionais e profissão docente, 2000. Para Libâneo, a valorização da reflexão sobre a própria prática apóia no pressuposto de que a docência também é fonte de conhecimento, por se tratar de uma forma de investigação e experimentação. O ensino de Ciências o desafio para o Docente Compreender a natureza como um todo dinâmico e o ser humano, em sociedade, como agente de transformação do mundo em que vive, em relação essencial com os demais seres vivos e outros componentes do ambiente.
  • 10. Compreender a ciência como um processo de produção de conhecimento e uma atividade humana, histórica, associada a aspectos de ordem social, econômica, política e cultural. Proporcionar ao aluno o desenvolvimento de competências que lhe dê condições de compreender o mundo e atuar como indivíduo e como cidadão, baseando- se em conhecimento de natureza científica e tecnológica. Cabe ao educador/regente que estas aulas sejam dinâmicas, lúdicas para que os educando entendam e tenham prazer no que estar aprendendo, trabalhei com textos de jornais e revistas de forma estratégica para a identificações e situações sobre sexualidade com o intuito de aproximar e relacionar situações enfrentadas no seu dia-a- dia, e explorei os acontecimentos históricos de forma a entender o ontem e hoje das descobertas sexualidade. E necessário que o professor construa um ambiente na sala de aula que respeite as idéias dos alunos, deixando-os falar, mas, sobretudo orientando os a usar adequadamente os discursos nas variadas situações de comunicação. A mediação do docente é de fundamental para a compreensão dos conteúdos, na qual os alunos participam ativamente de todas essas atividades proposta com entusiasmo e interesse, e as atividades desenvolvidas durante a aula foram desafiadoras diversificadas e estimulantes. A experiência é de grande importância para a prática pedagógica, pois tiveram vários pontos positivos, o mais relevante e o do perfil do professor em sua pratica pedagógica, e em mostrar o amor pelos os alunos sem descriminação de sexo, raça ou cor. Assim sendo um trabalho prazeroso, que jamais iremos esquecer, e sempre devemos estar se preparando cada vez mais para as inovações que estão vindas por ai, pois quanto mais pensamos que sabemos, ai sim é que precisamos aprender. A cada dia que nasce, nasce um novo aprender, um novo saber. Após um momento de reflexão sobre a graduação sendo o período mais importante da vida de um professor, pois, não procurar-se apenas o cumprimento de curso de graduação, mas sim o momento de buscar a melhoria de formação do acadêmico que, indiretamente, através de uma melhor formação, podem-se criar
  • 11. condições de ter uma visão mais crítica da realidade, o que, por sua vez, pode nos levar a uma prática inovadora, mais criativa e democrática. O que também não garante a transformação nas práticas educacionais, porque isso está ligado a todas as condições de trabalho, de funcionamento da escola, e também das possibilidades de formação continuada. Diante de tudo que passei esse período me levou a uma atitude de mais autonomia, senso crítico e criatividade, possibilitando assim a descoberta de novos espaços e intervenções significativas para a formação de uma profissional mais apta e pronta a cumprir o seu papel de educador. Após a realização do estagio, atribuo à grande importância do docente no processo de aprendizagem e na formação de cidadãos críticos e capazes de interagir em seu meio, não só no sentido de adquirir conhecimentos e sim de ampliar sua relação com o meio em que vive e atua. A interação teoria-prática-teoria se completou, observamos a estrutura e o funcionamento da escola, do desenvolvimento das aulas de história, do desempenho da regente de classe sua metodologia de trabalho. Os aspectos pertinentes observados nos levam a refletir que no momento em que o docente torna as discussões próximas da realidade do aluno, tornando-a interessante e motivadora. Estabelece-se com isso uma interação entre a realidade abordada pelos temas e a vivida pelos alunos. Considerando o paradigma do professor reflexivo, podemos afirmar que o estágio supervisionado é uma etapa da formação do professor muito produtiva. A reflexão sobre a futura profissão, sobre a identidade como professora e a percepção da satisfação ou não com a profissão parece mobilizar, entretanto, mais do que a racionalidade, as forças mais íntimas do sujeito, que estariam por trás das decisões e escolhas dos professores.
  • 12. CONCLUSÕES Ao realizar a minha graduação, estava consciente desde o início que tinha uma missão muito importante a desempenhar, pois após ter adquirido um embasamento teórico no curso de Biologia se fez necessário aplicá-los nos outros níveis de ensino. Durante o curso de licenciatura em Biologia a faculdade proporcionou-me um crescimento cognitivo em métodos e metodologias de aplicação dos conteúdos nas aulas de Biologia, pois os professores através de suas aulas deram-me possibilidade de pesquisar, questionar e ampliar minhas idéias, melhorando assim meu trabalho na prática com alunos. Sinto-me realizada após a conclusão, pois os objetivos traçados no início do trabalho foram alcançados. Porém, alguns alunos não obtiveram o rendimento satisfatório, mas isto não é fruto da proposta apresentada. Na vivência do termino do curso, percebem-se as dificuldades do cotidiano escolar: atrasos de alunos, faltas generalizadas, rotina, máquinas com defeitos, horários cansativos, política educativa, baixos salários ou professores contratos sem receber salários. Contudo o professor com vocação está acima de todas as dificuldades, pois elas são degraus na ascensão da aprendizagem, convivência escolar e realização pessoal. É certo que através do professor pode existir uma total mudança de direção e foque na real aprendizagem. Vem logo a pergunta, como aumentar a frequência dos alunos? Como superar o desânimo frente aos baixos salários? Como conviver com políticas educacionais alienadas e duvidosas? Pessoalmente, a resposta é trabalho com boa vontade e criatividade, independente de tudo, fazer o melhor sem pensar em nossa infinita pequenez. Por isso, através da criatividade, pode-se inicialmente reservar um pequeno período antes das aulas para prática dinâmica, uma história, um conto ligados com a matéria, algo divertido para atrair os alunos a chegarem pontualmente. Período esse que pode estar ligado a assuntos motivacionais e éticos para cativar e envolver os alunos numa constante busca ao crescimento pessoal. Trazer mais atividades que prendam a atenção do aluno. Pode ser inviável o custo de um fichário com divisões, mas nada impede a criação de pastas comuns daquelas mais baratas de papelão e elástico dividindo os conteúdos em envelopes ou plásticos etiquetados e corretamente organizados. É uma técnica que inicialmente gera um pouco de trabalho, mas consequentemente trás ao professor e aluno uma possibilidade de avaliação mútua de
  • 13. todo o processo de aprendizagem decorrente do curso e possíveis reconstruções e correções levando todos a uma eficiente retenção de conteúdos além de transversalmente criar bons hábitos organizacionais. Portanto, após ter concluído minha graduação, consciente do compromisso já animado pela educação é muito importante à continuidade deste trabalho, pois sabemos que misturamos a vida com a educação todos os dias, para saber, para fazer, para ser ou para conviver em nossa sociedade. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASIL. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: Ciências Naturais /Secretaria de Educação Fundamental. Brasília: MEC/SEF, 1998.138 p. ______ Ministério da Educação (MEC). Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros Curriculares Nacionais: orientação sexual. In:______. Parâmetros Curriculares Nacionais: pluralidade cultural e orientação sexual. 2. Ed. Rio de Janeiro: DP&A, 2000. Ciências Naturais: Aprendendo Com o Cotidiano/ Eduardo Leite Do Canto. - 3.ed.São Paulo: Moderna, 2009. FREIRE, Paulo. A educação na cidade. São Paulo: Cortez, 1995. _______. Educação como prática da liberdade. Rio de Janeiro: Paz e Terra, 1979. _______. A importância do ato de ler: em três artigos que se completam. São Paulo. Cortez, 1983.