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DISCURSO CITADODISCURSO CITADO
Disciplina: Português
Educador: Edson Alves
O QUE É DISCURSO?
• Discurso é a atividade capaz de gerar sentido
desenvolvida entre interlocutores.
"O discurso citado é o discurso no discurso, a
enunciação na enunciação, mas é, ao mesmo
tempo, um discurso sobre o discurso, uma
enunciação sobre a enunciação.”
TIPOS DE DISCURSO NOS GÊNEROS
LITERÁRIOS
• Nos textos narrativos o narrador pode servir-
se do discurso direto, do discurso indireto e
do discurso indireto livre ou semi-indireto.
DISCURSO DIRETO
 Leia o texto que segue:
Aladim era um menino pobre. Um dia, ele pediu à mãe alguma coisa para
comer e ela respondeu:
- Meu filho, nada tenho em casa, mas fiei algum algodão e vou vendê-lo.
- Em vez de algodão, mamãe, venda essa velha lâmpada, propôs o
menino.
- Ela apanhou a lamparina de metal e começou a esfregá-la, porque
estava muito suja. Nesse momento, surgiu de dentro da lamparina um
gênio que gritou bem alto:
- Sou o gênio da lâmpada e obedecerei à pessoa que a estiver segurando.
Cumprirei todas as suas ordens e tenho poderes para satisfazer a todos os
seus desejos. (Tesouro da juventude - adaptado)
 Como você pôde notar o discurso direto é a
representação exata das palavras ditas ou pensadas
pela personagem.
O discurso direto caracteriza-se pela presença dos
verbos discendi, aqueles que servem para introduzir a
fala da personagem (dizer, declarar, responder etc), de
verbos da área semântica área semântica de perguntar
(indagar, questionar, interrogar etc) e de verbos
sentiendi , os que expressam estado de espírito,
reação psicológica da personagem (gemer, suspirar,
lamentar-se etc).
DISCURSO INDIRETO
 É um recurso através do qual o narrador nos conta aquilo que a personagem falou
e pensou. Nesse caso, o narrador não reproduz exatamente a fala da personagem,
mas transmite apenas o conteúdo da fala.
Observe;
Aladim era um menino pobre. Um dia, ele pediu à mãe alguma coisa para comer e
ela respondeu que nada tinha em casa, mas que havia fiado algodão iria vendê-lo.
O filho perguntou, por que em lugar do algodão ela não vendia aquela velha
lâmpada.
Ela apanhou a lamparina de metal e começou a esfregá-la, porque estava muito
suja. Nesse momento, surgiu de dentro da lamparina um gênio que gritou bem
alto que era o gênio da lâmpada e que obedeceria a quem a estivesse segurando,
cumprindo todas as suas ordens e satisfazendo todos os seus desejos.
DISCURSO INDIRETO LIVRE OU SEMI-
INDIRETO
 É uma fusão dos discursos direto e indireto, porque apresenta a fala ou
pensamento da personagem diretamente inseridos no discurso do narrador.
Que vontade de voar lhe veio agora! Correu outra vez com a respiração presa. Já
nem podia mais. Estava desanimado. Que pena! Houve um momento em que
esteve quase... quase! Retirou as asas e estraçalhou-a. Só tinham beleza.
Entretanto, qualquer urubu... que raiva... (Ana Maria Machado)
D. Aurora sacudiu a cabeça e afastou o juízo temerário. Para que estar catando
defeitos no próximo? Eram todos irmãos. Irmãos. (Graciliano Ramos)
O matuto sentiu uma frialdade mortuária percorrendo-o ao longo da espinha. Era
uma urutu, a terrível urutu do sertão, para a qual a mezinha doméstica nem a dos
campos possuíam salvação. Perdido... completamente perdido... ( H. de C. Ramos)

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  • 2. O QUE É DISCURSO? • Discurso é a atividade capaz de gerar sentido desenvolvida entre interlocutores. "O discurso citado é o discurso no discurso, a enunciação na enunciação, mas é, ao mesmo tempo, um discurso sobre o discurso, uma enunciação sobre a enunciação.”
  • 3. TIPOS DE DISCURSO NOS GÊNEROS LITERÁRIOS • Nos textos narrativos o narrador pode servir- se do discurso direto, do discurso indireto e do discurso indireto livre ou semi-indireto.
  • 4. DISCURSO DIRETO  Leia o texto que segue: Aladim era um menino pobre. Um dia, ele pediu à mãe alguma coisa para comer e ela respondeu: - Meu filho, nada tenho em casa, mas fiei algum algodão e vou vendê-lo. - Em vez de algodão, mamãe, venda essa velha lâmpada, propôs o menino. - Ela apanhou a lamparina de metal e começou a esfregá-la, porque estava muito suja. Nesse momento, surgiu de dentro da lamparina um gênio que gritou bem alto: - Sou o gênio da lâmpada e obedecerei à pessoa que a estiver segurando. Cumprirei todas as suas ordens e tenho poderes para satisfazer a todos os seus desejos. (Tesouro da juventude - adaptado)
  • 5.  Como você pôde notar o discurso direto é a representação exata das palavras ditas ou pensadas pela personagem. O discurso direto caracteriza-se pela presença dos verbos discendi, aqueles que servem para introduzir a fala da personagem (dizer, declarar, responder etc), de verbos da área semântica área semântica de perguntar (indagar, questionar, interrogar etc) e de verbos sentiendi , os que expressam estado de espírito, reação psicológica da personagem (gemer, suspirar, lamentar-se etc).
  • 6. DISCURSO INDIRETO  É um recurso através do qual o narrador nos conta aquilo que a personagem falou e pensou. Nesse caso, o narrador não reproduz exatamente a fala da personagem, mas transmite apenas o conteúdo da fala. Observe; Aladim era um menino pobre. Um dia, ele pediu à mãe alguma coisa para comer e ela respondeu que nada tinha em casa, mas que havia fiado algodão iria vendê-lo. O filho perguntou, por que em lugar do algodão ela não vendia aquela velha lâmpada. Ela apanhou a lamparina de metal e começou a esfregá-la, porque estava muito suja. Nesse momento, surgiu de dentro da lamparina um gênio que gritou bem alto que era o gênio da lâmpada e que obedeceria a quem a estivesse segurando, cumprindo todas as suas ordens e satisfazendo todos os seus desejos.
  • 7. DISCURSO INDIRETO LIVRE OU SEMI- INDIRETO  É uma fusão dos discursos direto e indireto, porque apresenta a fala ou pensamento da personagem diretamente inseridos no discurso do narrador. Que vontade de voar lhe veio agora! Correu outra vez com a respiração presa. Já nem podia mais. Estava desanimado. Que pena! Houve um momento em que esteve quase... quase! Retirou as asas e estraçalhou-a. Só tinham beleza. Entretanto, qualquer urubu... que raiva... (Ana Maria Machado) D. Aurora sacudiu a cabeça e afastou o juízo temerário. Para que estar catando defeitos no próximo? Eram todos irmãos. Irmãos. (Graciliano Ramos) O matuto sentiu uma frialdade mortuária percorrendo-o ao longo da espinha. Era uma urutu, a terrível urutu do sertão, para a qual a mezinha doméstica nem a dos campos possuíam salvação. Perdido... completamente perdido... ( H. de C. Ramos)