2. O QUE SÃO MEIOS DE PRODUÇÃO ?
Meios de produção são, o conjunto formado por
meios de trabalho e objetos de trabalho ou tudo
aquilo que medeia a relação entre o trabalho
humano e a natureza por meio de:
Ferramentas e utensílios utilizados no processo de
produção.
São extremamente necessários e importantes para a
industrialização e fabricação de mercadorias pois
sem eles não haveria como os trabalhadores
realizarem a produção.
3. Os meios de trabalho incluem os instrumentos de
produção: instalações prediais (fábricas, armazéns,
silos ), infraestrutura (abastecimento de água,
fornecimento
de energia, transportes, telecomunicações), máquina
s,ferramentas, etc.
Os objetos de trabalho são os elementos sobre os
quais é aplicado o trabalho humano - recursos
naturais (terra, matérias-primas).
Segundo a teoria marxista, a força de
trabalho humana e os meios de produção constituem
as forças produtivas, as quais, juntamente com
as relações de produção(sociais e técnicas)
4. Constituindo o modo de produção:
Comunista primitivo,
Escravagista,
Feudal,
Capitalista,
Socialista.
A cada modo de produção corresponde
uma estrutura social, ou seja, um modo de
organização da sociedade e um determinado padrão
de relações entre os membros da sociedade.
Ao modo de produção capitalista, corresponde
uma estrutura de classes, na qual a propriedade dos
meios de produção determina a posição
da burguesia como classe dominante.
5. FORDISMO
Fordismo é o nome dado ao modelo de produção
automobilística em massa.
Instituído pelo norte-americano Henry Ford.
Esse método consistia em aumentar a produção
através do aumento de eficiência e baixar o preço
do produto.
Resultando no aumento das vendas que, por sua
vez, iria permitir manter baixo o preço do produto.
6. Essa cadeia de montagem em massa se intensificou
na segunda década do século XX.
Destacam-se dois modelos de fabricação:
O artesanal, de Rolls Royce,
Construção de grandes séries, de Henry Ford.
No modo artesanal, construíam-se e ajustavam-se
as peças em cada carro, que compreendia
num trabalho mais lento, portanto de maior
qualidade, mas de alto preço.
Já no Fordismo, a fabricação em série implicou na
queda da qualidade dos veículos.
7. O Fordismo é utilizado até hoje na fabricação de
automóveis.
Foi e continua sendo o único modelo de
produção capaz de atender a demanda exigida pela
sociedade atual.
8. TOYOTISMO
É o modo de produção no qual se acumula
mercadorias em uma demanda flexível.
Opõe-se ao fordismo, meio de produção onde há o
acumulo em estoque é excessivo.
O Toyotismo foi idealizado por Eiji Toyoda em 1930,
que posteriormente foi difundida na empresa
automobilística japonesa Toyota em 1970.
9. Fica subentendido que, quando a procura por uma
determinada mercadoria é grande, a produção
aumenta, mas quando essa procura é menor, a
produção diminui proporcionalmente.
Podemos dizer que este modo de produção surgiu
no Japão devido às condições geográficas do país e
transformações históricas decorridas na época.
Eiji Toyoda antes de fundar este meio de produção
havia ido aos Estados Unidos e conhecido o
Fordismo.
10. Toyoda percebeu que a não procura dessas
mercadorias poderia ocasionar em Crises
Econômicas (assim como vimos na Crise de 1929).
O Toyotismo foi um dos precursores do Crescimento
Econômico organizado do Japão.
O “Just in tine” (tradução: “em cima da hora”) é um
modelo que funciona na combinação entre os
sistemas de fornecimento de matérias-primas, de
produção e de venda.
11. Trouxe bastante economia no que diz respeito a
estocagem de matéria-prima e agiliza a circulação
dos produtos.
Neste modo de produção os trabalhadores são
extremamente valorizados desempenhando diversas
funções em uma indústria.
O Toyotismo, em linhas gerais, pode ser considerado
como o sistema responsável pela terceirização da
economia.
Já ocorreu nos países desenvolvidos e que vem se
acelerando também nos subdesenvolvidos.
12. TAYLORISMO
Taylorismo é uma concepção de produção,
baseada em um método científico de organização
do trabalho, desenvolvida pelo engenheiro
americano Frederick W. Taylor (1856-1915).
Em 1911, Taylor publicou “Os princípios da
administração”, obra na qual expôs seu método.
A partir dessa concepção, o Taylorismo, o trabalho
industrial foi fragmentado, pois cada trabalhador
passou a exercer uma atividade específica
no sistema industrial.
13. A organização foi hierarquizada e sistematizada, e o
tempo de produção passou a ser cronometrado.
Algumas características do Taylorismo:
Racionalização da produção;
Economia de mão-de-obra;
Aumento da produtividade no trabalho;
Corte de “gastos desnecessários de energia” e de
“comportamentos supérfluos” por parte do trabalhador;
Acabar com qualquer desperdício de tempo.
Desde então, e cada vez mais, tempo é uma
mercadoria, e o trabalhador, que ”vende” sua mão-
de-obra.
14. Cumprir com suas tarefas no menor tempo possível,
para que possa produzir mais e mais.
Como pode ser observado no filme clássico “Tempos
Modernos” de Charles Chaplin, o trabalhador passa
a efetuar movimentos repetitivos e bem elementares.
Seus supervisores diretos cronometravam seus
movimentos e observavam quais os trabalhadores
otimizavam o próprio tempo, e portanto a produção.
15. Prêmios eram dados aos trabalhadores com melhor
tempo/desempenho.
Essa competição promovida pelos gerentes fez com
que a velocidade da produção aumentasse cada vez
mais.
Taylor entendia que a hierarquização evitava a
desordem predominante do tempo no qual a
organização ficava por conta dos trabalhadores.
Separou, dessa forma, o trabalho manual do
trabalho intelectual.
16. Dividiu os funcionários entre aqueles que eram
pagos para pensar de modo complexo (planejar), e
aqueles que eram pagos e mal pagos, para executar.
Dessa forma, da mão-de-obra operária, naquela
época, não eram exigida a escolarização.
O trabalho sistemático fazia dos trabalhadores peças
descartáveis, pois peças de reposição não faltavam.
17. Nesse sentido, era grande a economia na folha de
pagamento das indústrias, pois a maioria dos
trabalhadores era sem qualificação.
À direção, ou aos gerentes, cabia controlar, dirigir e
vigiar os trabalhadores, impedindo inclusive qualquer
conversa entre os mesmos
Aos trabalhadores só restava obedecer e produzir
incessantemente.