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Belo Horizonte. MG
O "Passador" de Eduardo Soares e Valenio Perez
Eduardo J. C. Soares
Ícaro Perez
Os autores declaram não apresentar
ccnflitos de Interesse que possam ser
relacionados à apresentação.
Setor de Plástica Ocular
Hospital São Geraldo. UFMG
Hospital Mater Dei
IHR
Guilherme Bernardes
Setor de Otorrinolaringologia
Hospital Felício Rocho
O Passador de Eduardo Soares e Valenio Perez
Idealizado como uma sonda de Bowman No 1, maleável,
com orifício na extremidade em oliva adequado para passar
o tubo de silastic lacrimal.
Apresentação :
O Passador de Eduardo Soares e Valenio Perez
Originalmente tinha o objetivo de facilitar a passagem do tubo
de silastic na entubação da DCR transcutânea.
Apresentação :
O Passador de Eduardo Soares e Valenio Perez
Depois criamos um outro passador mais fino (Bowman No 0),
com as mesmas características, com orifício menor,
para realizar entubações em crianças.
Apresentação :
0,5mm 0,3mm
DCR - Diâmetro do orifício = 0,5 mm
Diâmetro externo do tubo = 0,4.
OLRN - Diâmetro do orifício = 0,3mm
Diâmetro externo do tubo = 0,2.
Angulação do canal =
• Sentido medial : 21.6
• Sentido dorsal : 12.1
O Passador de Eduardo Soares e Valenio Perez
Característica : Maleabilidade
Apresentação :
Aço Inox
Aisi 304L
O Passador de Eduardo Soares e Valenio Perez
Passar fios cirúrgicos através de furos ósseos.
Fixação do tendão lateral
Indicações :
O Passador de Eduardo Soares e Valenio Perez
Passar fios cirúrgicos através de furos ósseos :
- Fixação do tendão lateral
- Levantamento do SMAS órbito-palpebral
Deformidades marginais
Retrações, Lagoftalmos
Paralisias Faciais
Indicações :
O Passador de Eduardo Soares e Valenio Perez
Indicações : - Realizar a Entubação das Vias Lacrimais :
DCR Transnasal
O Passador de Eduardo Soares e Valenio Perez
Indicações : Realizar a Entubação das Vias Lacrimais :
( casos de mal prognóstico)
OLRN
O Passador de Eduardo Soares e Valenio Perez
Indicações : Realizar a Entubação das Vias Lacrimais :
( casos de mal prognóstico)
OLRN
Pré sondagem Pós sondagem Entubação
Entubação retrógrada ??
O Passador de Eduardo Soares e Valenio Perez
Entubação das V.L. - Vantagens :
Visualização direta com rinoscópio ou microscópio.
A captura do tubo no meato médio ou inferior é fácil e rápida.
A técnica do procedimento é a mesma da Sondagem.
Absolutamente atraumática.
Múltiplo uso : Versatilidade
SITE : WWW.EDUARDOJCSOARES.COM.BR
Admiro o poder das redes sociais
e de como a internet facilita
a difusão do conhecimento.
LEGENDAS
Slide 01 – Apresentação do Tema e dos Autores.
Slide 02- O “Passador”foi idealizado por Soares e Perez no início da década de 80, como um
instrumento semelhante a uma sonda de Bowman No 1, com um furo na oliva para passar o
tubo de silastic , com o objetivo de facilitar a entubação bicanalicular na DCR transcutânea.
Slide 03- Esse tempo cirúrgico passou a ser simples e rápido com o auxílio do “Passador”. As
ilustrações mostram a passagem através dos canalículos e pega das extremidades do tubo
na área cirúrgica, onde são enodadas com um fio de nylon. O “Passador é então introduzido
pela narina até à janela óssea onde o fio é passado no seu orifício. A entubação fica
completa após retirar o “Passador da narina e cortar o excesso do fio.
Slide 04- Pouco tempo depois aperfeiçoamos o instrumento, adequando-o para a
entubação de crianças. O instrumento passou então a ser manufaturado como uma sonda
de Bowman No 0. Passamos a utilizar o “Passador”com furo 0,5mm nos adultos e com furo
de 0,3 mm nas crianças.
Slide 05- O “Passador”é feito com aço inox Aisi 304L, que o torna maleável (ver filme),
condição indispensável para preencher suas finalidades e sobretudo seguir as curvaturas do
canal lácrimonasal, que em alguns casos chega a atingir 21 graus no sentido medial e 12
graus no sentido dorsal.
Slide 06- Logo a utilidade do “Passador” foi ampliada para outros procedimentos que exigem
a passagem de fios cirúrgicos através de furos ósseos, como por exemplo na fixação do
tendão lateral. Esse recurso, utilizado principalmente nas reoperações, torna-se muito mais
rápido e facilmente realizado com o uso do “Passador”.
LEGENDAS
Slide 07- A fixação dos tendões e dos elementos suspensores da pálpebra (SMAS) através de
furos ósseos feitos na reborda orbitária lateral está muito bem indicada em inúmeros
procedimentos que exigem segurança e durabilidade dos resultados. Os exemplos de casos
apresentados nesse slide são muito ilustrativos dessa indicação.
Slide 08- Esse filme ilustra o uso do “Passador” para fazer a entubação da V.L. na DCR
Transnasal. O cirurgião introduz o “Passador” com o tubo de silastic através dos canalículos até
à janela óssea, onde o otorino retira as extremidades do orifício e as exterioriza na narina. O
procedimento é simples e rápido.
Slide 09 - O Filme apresenta o procedimento que temos feito nos casos de obstrução lacrimal
do recém-nascido com mal prognóstico. Esse paciente, (1 ano e 4 meses) já havia sido
sondado duas vezes, sem sucesso. Após mostar as etapas prévias à sondagem, é realizada a
dacriocistografia mostrando que a obstrução está localizada no início do canal lacrimonasal,
próxima ao seio de Arlt. A seguir a sondagem e a desobstrução é procedida sob visualização
direta através da radioscopia. Segue-se uma nova introdução do contraste para comprovacão
radiológica. Nesses casos está indicada a entubação pós-sondagem
Slide 10- Os desenhos mostram que a entubação é realizada da mesma maneira que a
sondagem. Com o auxílio do rinoscópio ou do microscópio, as extremidades do tubo são
liberadas do “Passador”” pelo otorinolaringologista, no meato por debaixo do corneto inferior,
exatamente onde se localiza o óstio de abertura do canal lácrimonasal.
LEGENDAS
SLIDE 11- Não queremos aqui fazer comparações do “Passador” com outros métodos de
entubação das Vias Lacrimais, mas apenas apresentar suas vantágens e sua versatilidade para
uso em outros precedimentos.
Slide 12- Essa palestra encontra-se disponivel no meu site.
Fique à vontade para acessar meus trabalhos.
Eduardo JC Soares
Belo Horizonte, 13.05.2015

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  • 1. Belo Horizonte. MG O "Passador" de Eduardo Soares e Valenio Perez Eduardo J. C. Soares Ícaro Perez Os autores declaram não apresentar ccnflitos de Interesse que possam ser relacionados à apresentação. Setor de Plástica Ocular Hospital São Geraldo. UFMG Hospital Mater Dei IHR Guilherme Bernardes Setor de Otorrinolaringologia Hospital Felício Rocho
  • 2. O Passador de Eduardo Soares e Valenio Perez Idealizado como uma sonda de Bowman No 1, maleável, com orifício na extremidade em oliva adequado para passar o tubo de silastic lacrimal. Apresentação :
  • 3. O Passador de Eduardo Soares e Valenio Perez Originalmente tinha o objetivo de facilitar a passagem do tubo de silastic na entubação da DCR transcutânea. Apresentação :
  • 4. O Passador de Eduardo Soares e Valenio Perez Depois criamos um outro passador mais fino (Bowman No 0), com as mesmas características, com orifício menor, para realizar entubações em crianças. Apresentação : 0,5mm 0,3mm DCR - Diâmetro do orifício = 0,5 mm Diâmetro externo do tubo = 0,4. OLRN - Diâmetro do orifício = 0,3mm Diâmetro externo do tubo = 0,2.
  • 5. Angulação do canal = • Sentido medial : 21.6 • Sentido dorsal : 12.1 O Passador de Eduardo Soares e Valenio Perez Característica : Maleabilidade Apresentação : Aço Inox Aisi 304L
  • 6. O Passador de Eduardo Soares e Valenio Perez Passar fios cirúrgicos através de furos ósseos. Fixação do tendão lateral Indicações :
  • 7. O Passador de Eduardo Soares e Valenio Perez Passar fios cirúrgicos através de furos ósseos : - Fixação do tendão lateral - Levantamento do SMAS órbito-palpebral Deformidades marginais Retrações, Lagoftalmos Paralisias Faciais Indicações :
  • 8. O Passador de Eduardo Soares e Valenio Perez Indicações : - Realizar a Entubação das Vias Lacrimais : DCR Transnasal
  • 9. O Passador de Eduardo Soares e Valenio Perez Indicações : Realizar a Entubação das Vias Lacrimais : ( casos de mal prognóstico) OLRN
  • 10. O Passador de Eduardo Soares e Valenio Perez Indicações : Realizar a Entubação das Vias Lacrimais : ( casos de mal prognóstico) OLRN Pré sondagem Pós sondagem Entubação Entubação retrógrada ??
  • 11. O Passador de Eduardo Soares e Valenio Perez Entubação das V.L. - Vantagens : Visualização direta com rinoscópio ou microscópio. A captura do tubo no meato médio ou inferior é fácil e rápida. A técnica do procedimento é a mesma da Sondagem. Absolutamente atraumática. Múltiplo uso : Versatilidade
  • 12. SITE : WWW.EDUARDOJCSOARES.COM.BR Admiro o poder das redes sociais e de como a internet facilita a difusão do conhecimento.
  • 13. LEGENDAS Slide 01 – Apresentação do Tema e dos Autores. Slide 02- O “Passador”foi idealizado por Soares e Perez no início da década de 80, como um instrumento semelhante a uma sonda de Bowman No 1, com um furo na oliva para passar o tubo de silastic , com o objetivo de facilitar a entubação bicanalicular na DCR transcutânea. Slide 03- Esse tempo cirúrgico passou a ser simples e rápido com o auxílio do “Passador”. As ilustrações mostram a passagem através dos canalículos e pega das extremidades do tubo na área cirúrgica, onde são enodadas com um fio de nylon. O “Passador é então introduzido pela narina até à janela óssea onde o fio é passado no seu orifício. A entubação fica completa após retirar o “Passador da narina e cortar o excesso do fio. Slide 04- Pouco tempo depois aperfeiçoamos o instrumento, adequando-o para a entubação de crianças. O instrumento passou então a ser manufaturado como uma sonda de Bowman No 0. Passamos a utilizar o “Passador”com furo 0,5mm nos adultos e com furo de 0,3 mm nas crianças. Slide 05- O “Passador”é feito com aço inox Aisi 304L, que o torna maleável (ver filme), condição indispensável para preencher suas finalidades e sobretudo seguir as curvaturas do canal lácrimonasal, que em alguns casos chega a atingir 21 graus no sentido medial e 12 graus no sentido dorsal.
  • 14. Slide 06- Logo a utilidade do “Passador” foi ampliada para outros procedimentos que exigem a passagem de fios cirúrgicos através de furos ósseos, como por exemplo na fixação do tendão lateral. Esse recurso, utilizado principalmente nas reoperações, torna-se muito mais rápido e facilmente realizado com o uso do “Passador”. LEGENDAS Slide 07- A fixação dos tendões e dos elementos suspensores da pálpebra (SMAS) através de furos ósseos feitos na reborda orbitária lateral está muito bem indicada em inúmeros procedimentos que exigem segurança e durabilidade dos resultados. Os exemplos de casos apresentados nesse slide são muito ilustrativos dessa indicação. Slide 08- Esse filme ilustra o uso do “Passador” para fazer a entubação da V.L. na DCR Transnasal. O cirurgião introduz o “Passador” com o tubo de silastic através dos canalículos até à janela óssea, onde o otorino retira as extremidades do orifício e as exterioriza na narina. O procedimento é simples e rápido. Slide 09 - O Filme apresenta o procedimento que temos feito nos casos de obstrução lacrimal do recém-nascido com mal prognóstico. Esse paciente, (1 ano e 4 meses) já havia sido sondado duas vezes, sem sucesso. Após mostar as etapas prévias à sondagem, é realizada a dacriocistografia mostrando que a obstrução está localizada no início do canal lacrimonasal, próxima ao seio de Arlt. A seguir a sondagem e a desobstrução é procedida sob visualização direta através da radioscopia. Segue-se uma nova introdução do contraste para comprovacão radiológica. Nesses casos está indicada a entubação pós-sondagem
  • 15. Slide 10- Os desenhos mostram que a entubação é realizada da mesma maneira que a sondagem. Com o auxílio do rinoscópio ou do microscópio, as extremidades do tubo são liberadas do “Passador”” pelo otorinolaringologista, no meato por debaixo do corneto inferior, exatamente onde se localiza o óstio de abertura do canal lácrimonasal. LEGENDAS SLIDE 11- Não queremos aqui fazer comparações do “Passador” com outros métodos de entubação das Vias Lacrimais, mas apenas apresentar suas vantágens e sua versatilidade para uso em outros precedimentos. Slide 12- Essa palestra encontra-se disponivel no meu site. Fique à vontade para acessar meus trabalhos. Eduardo JC Soares Belo Horizonte, 13.05.2015

Notas do Editor

  1. Slide 01 – Apresentação do Tema e dos Autores.
  2. Slide 02- O “Passador”foi idealizado por Soares e Perez no início da década de 80, como um instrumento semelhante a uma sonda de Bowman No 1, com um furo na oliva para passar o tubo de silastic, com o objetivo de facilitar a entubação bicanalicular na DCR transcutânea.
  3. Slide 03- Esse tempo cirúrgico passou a ser simples e rápido com o auxílio do “Passador”. As ilustrações mostram a passagem através dos canalículos e pega das extremidades do tubo na área cirúrgica, onde são enodadas com um fio de nylon. O “Passador é então introduzido pela narina até à janela óssea onde o fio é passado no seu orifício. A entubação fica completa após retirar o “Passador da narina e cortar o excesso do fio.
  4. Slide 04- Pouco tempo depois aperfeiçoamos o instrumento adequando-o para a entubação de crianças. O instrumento passou então a ser manufaturado como uma sonda de Bowman No 0, Atualmente utilizamos o “Passador”com furo 0,5mm nos adultos e com furo de 0,3 mm nas crianças.
  5. Slide 05- O “Passador”é feito com aço inox Aisi 304L, que o torna maleável (ver filme), condição indispensável para preencher suas finalidades e sobretudo seguir as curvaturas do canal lácrimonasal, que em alguns casos chega a atingir 21 graus no sentido medial e 12 graus no sentido dorsal.
  6. Slide 06- Logo a utilidade do “Passador” foi ampliada para outros procedimentos que exigem a passagem de fios cirúrgicos através de furos ósseos, como por exemplo na fixação do tendão lateral. Esse recurso, utilizado principalmente nas reoperações, torna-se muito mais rápido e facilmente realizado com o uso do “Passador”.
  7. Slide 07- A fixação dos tendões e dos elementos suspensores da pálpebra (SMAS) através de furos ósseos feitos na reborda orbitária lateral está muito bem indicada em inúmeros procedimentos que exigem segurança e durabilidade dos resultados. Os exemplos de casos apresentados nesse slide são muito ilustrativos dessa indicação.
  8. Slide 08- Esse filme ilustra o uso do “Passador” para fazer a entubação da V.L. na DCR Transnasal. O cirurgião introduz o “Passador” com o tubo de silastic através dos canalículos até à janela óssea, onde o otorino retira as extremidades do orifício e as exterioriza na narina. O procedimento é simples e rápido.
  9. Slide 09- O Filme apresenta o procedimento ideal para os casos de obstrução lacrimal do recém-nascido com mal prognóstico. Esse paciente, (1 ano e 4 meses) já havia sido sondado duas vezes, sem sucesso. Após mostar as etapas prévias à sondagem, é realizada a dacriocistografia mostrando que a obstrução está localizada no início do canal lacrimonasal, próxima ao seio de Arlt. A seguir a sondagem e a desobstrução é feita sob visualização direta através da radioscopia. Segue-se uma nova introdução do contraste para comprovacão radiológica. Nesses casos está indicada a entubação pós-sondagem
  10. Slide 10- Os desenhos mostram que a entubação é realizada da mesma maneira que a sondagem. Com o auxílio do rinoscópio ou do microscópio, as extremidades do tubo são liberadas do “Passador”” pelo otorinolaringologista, no meato por debaixo do corneto inferior, exatamente onde se localiza o óstio de abertura do canal lácrimonasal.
  11. SLIDE 11- Não queremos aqui fazer comparações do “Passador” com outros métodos de entubação das Vias Lacrimais, mas apenas apresentar suas vantágens e sua versatilidade para uso em outros precedimentos.
  12. Slide 12- Essa palestra encontra-se disponivel no meu site. Fique à vontade para acessar meus trabalhos.