SlideShare una empresa de Scribd logo
1 de 6
Descargar para leer sin conexión
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FNDE
DIRETORIA DE AÇÕES EDUCACIONAIS – DIRAE
COORDENAÇÃO – GERAL DO PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR – CGPAE
COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - COSAN
SBS Q.2 Bloco F Edifício FNDE – 70.070-929 – Brasília/DF
Telefones: (61) 2022-5663 – E-mail: cotan@fnde.gov.br

Nota Técnica nº 01/2014 – COSAN/CGPAE/DIRAE/FNDE
Assunto: Restrição da oferta de doces e preparações doces na alimentação escolar.
A Coordenação de Segurança Alimentar e Nutricional – COSAN do Programa Nacional
de Alimentação Escolar - PNAE no cumprimento da sua missão de criar mecanismos gerenciais
destinados à promoção do direito humano à alimentação adequada e ao estímulo à inserção da
educação alimentar e nutricional no ambiente escolar, apresenta seu entendimento quanto à
restrição da oferta de doces e preparações doces na Alimentação Escolar, com base em
evidências científicas.
Alimentos industrializados geralmente tendem a apresentar alta densidade energética,
menos fibras, mais gordura, açúcar e sal, além de substâncias químicas (conservantes,
estabilizantes, aromatizantes) prejudiciais à saúde1.
O processo de industrialização de alimentos tem encontrado espaço para a sua
expansão, fato que, associado a outros fatores, reflete em um menor consumo de alimentos in
natura e no aumento do consumo de alimentos industrializados, tendência demonstrada pelos
resultados da última Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009 realizada pelo
Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística2.
Destaca-se que a dieta do brasileiro ainda possui alimentos tradicionais, como o arroz e
o feijão, no entanto há crescente consumo de alimentos com teor reduzido de nutrientes e de alto
valor calórico. Observa-se, por exemplo, consumo muito abaixo do recomendado para frutas,
verduras e legumes e consumo elevado de bebidas com adição de açúcar, como sucos,
refrigerantes e refrescos, principalmente pelos adolescentes2.
O frequente consumo de alimentos industrializados, característica da alimentação na
atualidade, é uma das principais causas do aumento dos casos de excesso de peso e obesidade,
dentre outras complicações à saúde1.
De acordo com Organização Mundial de Saúde e a Organização Panamericana de
Saúde, as recomendações que objetivam contribuir para garantir o crescimento e o
desenvolvimento adequados, a promoção da saúde e a prevenção das doenças relacionadas à
alimentação, preconizam3:
• manter o peso saudável;
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FNDE
DIRETORIA DE AÇÕES EDUCACIONAIS – DIRAE
COORDENAÇÃO – GERAL DO PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR – CGPAE
COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - COSAN
SBS Q.2 Bloco F Edifício FNDE – 70.070-929 – Brasília/DF
Telefones: (61) 2022-5663 – E-mail: cotan@fnde.gov.br

• limitar o consumo energético procedente das gorduras, substituir as gorduras saturadas
por gorduras insaturadas e eliminar as gorduras trans;
• aumentar o consumo de frutas, legumes e verduras e de cereais integrais;
• limitar o consumo de sal (sódio);
• limitar o consumo de açúcares (grifo nosso).
A elevada ingestão de açúcares diminui a qualidade nutritiva da dieta, pois há um alto
consumo de energia concomitante a baixa ingestão de nutrientes, além dos açúcares
contribuírem para a densidade energética global da dieta, promovendo um balanço energético
positivo. Ademais, os açúcares e doces possuem alto índice glicêmico e alta carga glicêmica e o
seu consumo pode estar associado ao aumento do risco para o desenvolvimento de diabetes tipo
2, doença coronariana, dentre outras4.
A restrição da oferta de açúcares contribui para a redução do risco de obesidade, dentre
outras alterações metabólicas. Na pirâmide dos alimentos, instrumento utilizado como
orientação para uma alimentação saudável, os açúcares e doces - principalmente constituídos de
carboidratos de cadeia curta e mais rápida absorção, dos tipos monossacarídeo e dissacarídeo encontram-se no ápice, devendo contribuir com a menor parcela das calorias da dieta e ser
consumidos de forma moderada e com baixa frequência quando comparados aos alimentos da
base (cereais, tubérculos e raízes, frutas e hortaliças, leguminosas, carnes e ovos, leite e
produtos lácteos)4.
O cardápio da alimentação escolar é um instrumento de planejamento que visa assegurar
a oferta de uma alimentação saudável e adequada, que garanta o atendimento das necessidades
nutricionais dos alunos durante o período letivo5.
Ademais, a oferta da alimentação escolar configura um elemento pedagógico,
caracterizando uma importante ação de educação alimentar e nutricional. Assim, o PNAE,
visando limitar a oferta de alimentos processados de baixo valor nutricional, estabelece em sua
normativa, Resolução CD/FNDE n 26 de 17 de junho de 20136:
Art. 16. Parágrafo único. A oferta de doces e/ou preparações
doces fica limitada a duas porções por semana, equivalente a 110
kcal/porção.
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FNDE
DIRETORIA DE AÇÕES EDUCACIONAIS – DIRAE
COORDENAÇÃO – GERAL DO PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR – CGPAE
COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - COSAN
SBS Q.2 Bloco F Edifício FNDE – 70.070-929 – Brasília/DF
Telefones: (61) 2022-5663 – E-mail: cotan@fnde.gov.br

Para o PNAE, são considerados doces e preparações doces (ANEXO A – Exemplos de
Doces e Preparações Doces)7:
• balas, confeitos, bombons, chocolates e similares;
• bebidas lácteas;
• produtos de confeitaria com recheio e/ou cobertura;
• biscoitos e similares com recheio e/ou cobertura;
•

sobremesas;

•

gelados comestíveis;

•

doces em pasta;

•

geleias de fruta;

•

doce de leite;

•

mel;

•

melaço, melado e rapadura;

•

compota ou fruta em calda;

•

frutas cristalizadas;

•

cereais matinais com açúcar;

•

barras de cereais.
OBSERVAÇÃO: são consideradas exceções a esta restrição, as seguintes preparações

doces: arroz doce; canjica/mungunzá; curau (mingau de milho) e mingau.
Tais exceções justificam-se em função das diferentes realidades existentes no país, no
processo que envolve o planejamento até a execução dos cardápios da alimentação escolar,
processo no qual devem ser consideradas a diversidade das realidades relacionadas com as
condições das estruturas das cozinhas das escolas, condições de estocagem e armazenamento,
especialmente para gêneros perecíveis, recursos humanos disponíveis, bem como às associadas
com a logística disponível para o transporte e distribuição dos alimentos.
Foi levada ainda em consideração que tais preparações podem contribuir para a
variedade da alimentação escolar, especialmente nas escolas onde são ofertadas mais de uma
refeição por dia, realidade esta em expansão na educação pública brasileira com a ampliação da
educação infantil, do programa Mais Educação e da Educação integral. Essas citadas
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FNDE
DIRETORIA DE AÇÕES EDUCACIONAIS – DIRAE
COORDENAÇÃO – GERAL DO PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR – CGPAE
COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - COSAN
SBS Q.2 Bloco F Edifício FNDE – 70.070-929 – Brasília/DF
Telefones: (61) 2022-5663 – E-mail: cotan@fnde.gov.br

preparações podem, ainda, servir como opções nutritivas, principalmente se adicionadas de
frutas e hortaliças, contribuindo para o alcance das necessidades nutricionais de micronutrientes.
Vale ainda ressaltar que tais opções de preparações não devem ser ofertadas com muita
frequência, atentando para as prioridades na oferta de frutas e preparações a base de frutas.
Dessa forma, para análise da frequência de doces e preparações doces nos cardápios da
alimentação escolar, essa Coordenação- COSAN analisará as Fichas Técnicas de Preparações e
seus respectivos ingredientes e per capitas, levando em consideração para o cálculo das 110
Kcal por porção, apenas os ingredientes fonte de açúcar. Por exemplo, caso seja ofertado um
bolo de cenoura com recheio e com cobertura, serão considerados para cálculo do valor calórico
apenas os ingredientes utilizado no complemento da preparação do bolo. Ou seja, serão levados
em consideração o açúcar e o achocolatado utilizados na elaboração da cobertura e do recheio, e
não o utilizado na preparação como um todo. Outro exemplo seria a oferta de um iogurte com
cereal matinal açucarado, será considerado, neste caso, somente o cereal matinal adicionado.
Rosane Nascimento
Coordenação de Segurança Alimentar e Nutricional – COSAN
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FNDE
DIRETORIA DE AÇÕES EDUCACIONAIS – DIRAE
COORDENAÇÃO – GERAL DO PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR – CGPAE
COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - COSAN
SBS Q.2 Bloco F Edifício FNDE – 70.070-929 – Brasília/DF
Telefones: (61) 2022-5663 – E-mail: cotan@fnde.gov.br

REFERÊNCIAS

1

MINISTÉRIO

DA

SAÚDE.

Guia

Alimentar

para

a

População

Brasileira.

Disponível

em:

<http://dtr2001.saude.gov.br/editora/produtos/livros/pdf/05_1109_M.pdf>.
2

INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008-

2009.

Análise

do

Consumo

Alimentar

no

Brasil.

Disponível

em:

<http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pof/2008_2009_analise_consumo/pofanalise_2
008_2009.pdf>.
3

ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Estratégia Global em Alimentação Saudável, Atividade Física e

Saúde. Disponível em: < http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/ebPortugues.pdf>.
4

PHILIPPI, S. T.; SILVA, G. V.; PIMENTEL, C. V. M. B. Pirâmide dos Alimentos - Fundamentos Básicos da

Nutrição. Grupo dos açúcares e doces. Capitulo 8. 292-313p.
5

BRASIL. Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009. Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e do

Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da educação básica, altera a Lei 10.880, de 9 de junho de 2004,
e dá outras providências.
6

BRASIL. Resolução CD/FNDE nº 26, de 17 de junho de 2013. Dispõe sobre o atendimento da alimentação

escolar aos alunos da educação básica no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE.
Disponível em: <http://www.fnde.gov.br/fnde/legislacao/resolucoes/item/4620-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-fnden%C2%BA-26,-de-17-de-junho-de-2013>.
7

BRASIL. Portaria nº 1003, de 11 de dezembro de 1998. Lista e enumera categorias de alimentos para efeito de

avaliação

do

emprego

de

aditivos.

Disponível

em:

http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/35af2d0047458a8093f6d73fbc4c6735/PORTARIA_1003_1998.pdf?M
OD=AJPERES>.

<
MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO
FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FNDE
DIRETORIA DE AÇÕES EDUCACIONAIS – DIRAE
COORDENAÇÃO – GERAL DO PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR – CGPAE
COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - COSAN
SBS Q.2 Bloco F Edifício FNDE – 70.070-929 – Brasília/DF
Telefones: (61) 2022-5663 – E-mail: cotan@fnde.gov.br

ANEXO A – EXEMPLOS DE DOCES E PREPARAÇÕES DOCES
DOCES E PREPARAÇÕES DOCES

EXEMPLOS
Bananada/mariola, pé de moleque, cocada,

Balas, confeitos, bombons, chocolates e

paçoca, caramelos, balas de goma/gelatina,

similares

achocolatado em pó, achocolatado líquido,
entre outros.

Bebida láctea

Sabores diversos

Produtos de confeitaria com recheio e/ou

Bolos recheados ou com cobertura, tortas

cobertura

doces, roscas doces, entre outros.

Biscoitos e similares com recheio e/ou

Wafer, bolachas ou biscoitos recheados,

cobertura

cookies, entre outros.

Sobremesas

Gelatina, pudim, manjar, sagu, quindim, entre
outros.

Gelados comestíveis

Sorvetes, picolés, dindim/geladinho/sacolé

Doces em pasta

Marmelada, goiabada, entre outros.

Geleias de fruta

Geleias de frutas e chimia

Doce de leite
Mel
Melaço, melado e rapadura
Compota ou fruta em calda
Frutas cristalizadas
Cereais matinais com açúcar

Flocos de cereais

Barras de cereais

Com ou sem chocolate

Más contenido relacionado

La actualidad más candente

Cartilha orgnicos na alimentao
Cartilha orgnicos na alimentaoCartilha orgnicos na alimentao
Cartilha orgnicos na alimentaoDarly Abreu
 
Resumo Fenerc 2011 - Secretaria de Educação de Pernambuco..
Resumo Fenerc 2011 - Secretaria de Educação de Pernambuco..Resumo Fenerc 2011 - Secretaria de Educação de Pernambuco..
Resumo Fenerc 2011 - Secretaria de Educação de Pernambuco..forumdealimetacao
 
Relatório alimentação escolar
Relatório alimentação escolarRelatório alimentação escolar
Relatório alimentação escolarLeticia Lopes
 
Manual Patologias na Alimentação Escolar-_2ed (1)
Manual Patologias na Alimentação Escolar-_2ed (1)Manual Patologias na Alimentação Escolar-_2ed (1)
Manual Patologias na Alimentação Escolar-_2ed (1)Gisele Karnopp
 
Manografia merenda escolar
Manografia merenda escolarManografia merenda escolar
Manografia merenda escolarAntonio Carneiro
 
2 guia alimentar patricia jaime_versão_estadoseredenutri
2 guia  alimentar patricia jaime_versão_estadoseredenutri2 guia  alimentar patricia jaime_versão_estadoseredenutri
2 guia alimentar patricia jaime_versão_estadoseredenutriAna Cristina Souza
 
Guia lanchesescolarespdf
Guia lanchesescolarespdfGuia lanchesescolarespdf
Guia lanchesescolarespdfSandra Semedo
 
Habitos alimentares
Habitos alimentaresHabitos alimentares
Habitos alimentaresmaria25
 
ALIMENTAÇÃO & NUTRIÇÃO: DESMISTIFICANDO DÚVIDAS. Guia para profissionais de s...
ALIMENTAÇÃO & NUTRIÇÃO: DESMISTIFICANDO DÚVIDAS. Guia para profissionais de s...ALIMENTAÇÃO & NUTRIÇÃO: DESMISTIFICANDO DÚVIDAS. Guia para profissionais de s...
ALIMENTAÇÃO & NUTRIÇÃO: DESMISTIFICANDO DÚVIDAS. Guia para profissionais de s...Prof. Marcus Renato de Carvalho
 
14.03.2014 Ggestores participam de formação sobre o programa nacional de alim...
14.03.2014 Ggestores participam de formação sobre o programa nacional de alim...14.03.2014 Ggestores participam de formação sobre o programa nacional de alim...
14.03.2014 Ggestores participam de formação sobre o programa nacional de alim...Guy Valerio Barros dos Santos
 
5 projeto alimentação saudável
5 projeto alimentação saudável5 projeto alimentação saudável
5 projeto alimentação saudáveljuniorfuleragem
 
Manual de orientação para a alimentação escolar na educação infantil, ensino ...
Manual de orientação para a alimentação escolar na educação infantil, ensino ...Manual de orientação para a alimentação escolar na educação infantil, ensino ...
Manual de orientação para a alimentação escolar na educação infantil, ensino ...Dr. Benevenuto
 

La actualidad más candente (19)

Cartilha orgnicos na alimentao
Cartilha orgnicos na alimentaoCartilha orgnicos na alimentao
Cartilha orgnicos na alimentao
 
Resumo Fenerc 2011 - Secretaria de Educação de Pernambuco..
Resumo Fenerc 2011 - Secretaria de Educação de Pernambuco..Resumo Fenerc 2011 - Secretaria de Educação de Pernambuco..
Resumo Fenerc 2011 - Secretaria de Educação de Pernambuco..
 
Relatório alimentação escolar
Relatório alimentação escolarRelatório alimentação escolar
Relatório alimentação escolar
 
Projeto merenda escolar
Projeto merenda escolarProjeto merenda escolar
Projeto merenda escolar
 
Manual Patologias na Alimentação Escolar-_2ed (1)
Manual Patologias na Alimentação Escolar-_2ed (1)Manual Patologias na Alimentação Escolar-_2ed (1)
Manual Patologias na Alimentação Escolar-_2ed (1)
 
Manografia merenda escolar
Manografia merenda escolarManografia merenda escolar
Manografia merenda escolar
 
Merenda Escolar
Merenda EscolarMerenda Escolar
Merenda Escolar
 
2 guia alimentar patricia jaime_versão_estadoseredenutri
2 guia  alimentar patricia jaime_versão_estadoseredenutri2 guia  alimentar patricia jaime_versão_estadoseredenutri
2 guia alimentar patricia jaime_versão_estadoseredenutri
 
Encontro Regional Oeste - Programa Formação Pela Escola - 05
Encontro Regional Oeste - Programa Formação Pela Escola - 05Encontro Regional Oeste - Programa Formação Pela Escola - 05
Encontro Regional Oeste - Programa Formação Pela Escola - 05
 
Manual cantinas
Manual cantinasManual cantinas
Manual cantinas
 
Guia lanchesescolarespdf
Guia lanchesescolarespdfGuia lanchesescolarespdf
Guia lanchesescolarespdf
 
Habitos alimentares
Habitos alimentaresHabitos alimentares
Habitos alimentares
 
ALIMENTAÇÃO & NUTRIÇÃO: DESMISTIFICANDO DÚVIDAS. Guia para profissionais de s...
ALIMENTAÇÃO & NUTRIÇÃO: DESMISTIFICANDO DÚVIDAS. Guia para profissionais de s...ALIMENTAÇÃO & NUTRIÇÃO: DESMISTIFICANDO DÚVIDAS. Guia para profissionais de s...
ALIMENTAÇÃO & NUTRIÇÃO: DESMISTIFICANDO DÚVIDAS. Guia para profissionais de s...
 
14.03.2014 Ggestores participam de formação sobre o programa nacional de alim...
14.03.2014 Ggestores participam de formação sobre o programa nacional de alim...14.03.2014 Ggestores participam de formação sobre o programa nacional de alim...
14.03.2014 Ggestores participam de formação sobre o programa nacional de alim...
 
5 projeto alimentação saudável
5 projeto alimentação saudável5 projeto alimentação saudável
5 projeto alimentação saudável
 
Pnae Estudos
Pnae Estudos Pnae Estudos
Pnae Estudos
 
PAA Africa Programme Inception Workshop - PNAE presentation
PAA Africa Programme Inception Workshop - PNAE presentationPAA Africa Programme Inception Workshop - PNAE presentation
PAA Africa Programme Inception Workshop - PNAE presentation
 
Pnae Cursista
Pnae CursistaPnae Cursista
Pnae Cursista
 
Manual de orientação para a alimentação escolar na educação infantil, ensino ...
Manual de orientação para a alimentação escolar na educação infantil, ensino ...Manual de orientação para a alimentação escolar na educação infantil, ensino ...
Manual de orientação para a alimentação escolar na educação infantil, ensino ...
 

Destacado

Como fazer Doces para Vender
Como fazer Doces para VenderComo fazer Doces para Vender
Como fazer Doces para Vendereltonaraujo21
 
Receitas AlimentaçãO Escolar Lanche Gostoso 05
Receitas AlimentaçãO Escolar Lanche Gostoso 05Receitas AlimentaçãO Escolar Lanche Gostoso 05
Receitas AlimentaçãO Escolar Lanche Gostoso 05tsunamidaiquiri
 
Cozinha viva receitas terrapia
Cozinha viva receitas terrapiaCozinha viva receitas terrapia
Cozinha viva receitas terrapiamucamaba
 
Receitas para coisas doces
Receitas para coisas docesReceitas para coisas doces
Receitas para coisas docesUFES
 

Destacado (6)

Como fazer Doces para Vender
Como fazer Doces para VenderComo fazer Doces para Vender
Como fazer Doces para Vender
 
Receitas AlimentaçãO Escolar Lanche Gostoso 05
Receitas AlimentaçãO Escolar Lanche Gostoso 05Receitas AlimentaçãO Escolar Lanche Gostoso 05
Receitas AlimentaçãO Escolar Lanche Gostoso 05
 
Receitas Doces
Receitas DocesReceitas Doces
Receitas Doces
 
Cozinha viva receitas terrapia
Cozinha viva receitas terrapiaCozinha viva receitas terrapia
Cozinha viva receitas terrapia
 
Descrição dos nossos serviços II
Descrição dos nossos serviços IIDescrição dos nossos serviços II
Descrição dos nossos serviços II
 
Receitas para coisas doces
Receitas para coisas docesReceitas para coisas doces
Receitas para coisas doces
 

Similar a Restrição de doces na alimentação escolar

Manual de alimentação escolar
Manual de alimentação escolar   Manual de alimentação escolar
Manual de alimentação escolar gikapp88
 
Folder portaria 221 - Alimentação Escolar
Folder portaria 221 - Alimentação EscolarFolder portaria 221 - Alimentação Escolar
Folder portaria 221 - Alimentação Escolargikapp88
 
PORCIONAMENTO INFANTIL.pdf
PORCIONAMENTO INFANTIL.pdfPORCIONAMENTO INFANTIL.pdf
PORCIONAMENTO INFANTIL.pdfMargareteArioza1
 
Resumo FENERC 2012 - Lucas do Rio Verde
Resumo FENERC 2012 - Lucas do Rio VerdeResumo FENERC 2012 - Lucas do Rio Verde
Resumo FENERC 2012 - Lucas do Rio Verdeforumdealimetacao
 
5 projeto alimentação saudável
5 projeto alimentação saudável5 projeto alimentação saudável
5 projeto alimentação saudáveljuniorfuleragem
 
Agricultores protagonistas de Segurança Alimentar e Nutricional: produção e a...
Agricultores protagonistas de Segurança Alimentar e Nutricional: produção e a...Agricultores protagonistas de Segurança Alimentar e Nutricional: produção e a...
Agricultores protagonistas de Segurança Alimentar e Nutricional: produção e a...grupo1unb
 
PROMOVENDO A EDUCAÇÃO ALIMENTAR NO ESPAÇO ESCOLAR - ENALIC / 2014
PROMOVENDO A EDUCAÇÃO ALIMENTAR NO ESPAÇO ESCOLAR - ENALIC / 2014PROMOVENDO A EDUCAÇÃO ALIMENTAR NO ESPAÇO ESCOLAR - ENALIC / 2014
PROMOVENDO A EDUCAÇÃO ALIMENTAR NO ESPAÇO ESCOLAR - ENALIC / 2014Cleonice Vieira
 
Perfil alimentação, gestao e meio ambiente [modo de compatibilidade]
Perfil   alimentação, gestao e meio ambiente [modo de compatibilidade]Perfil   alimentação, gestao e meio ambiente [modo de compatibilidade]
Perfil alimentação, gestao e meio ambiente [modo de compatibilidade]marcilene1311
 
1 - Atencao Nutricional SUS.pptx
1 - Atencao Nutricional SUS.pptx1 - Atencao Nutricional SUS.pptx
1 - Atencao Nutricional SUS.pptxJuliana Braga
 
COZINHA-ESCOLA EM ALTO PARAÍSO: EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL COM ÊNFASE N...
COZINHA-ESCOLA EM ALTO PARAÍSO: EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL COM ÊNFASE N...COZINHA-ESCOLA EM ALTO PARAÍSO: EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL COM ÊNFASE N...
COZINHA-ESCOLA EM ALTO PARAÍSO: EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL COM ÊNFASE N...cerradounb
 
Capacitação para Diretores 2023.pdf
Capacitação para Diretores 2023.pdfCapacitação para Diretores 2023.pdf
Capacitação para Diretores 2023.pdfFABOLASOARESDOSREIS
 
Resumo Fenerc 201 - Caraguatatuba
Resumo Fenerc 201 - CaraguatatubaResumo Fenerc 201 - Caraguatatuba
Resumo Fenerc 201 - Caraguatatubaforumdealimetacao
 
Aproveitamento Integral dos Alimentos
Aproveitamento Integral dos AlimentosAproveitamento Integral dos Alimentos
Aproveitamento Integral dos AlimentosLia Haas
 

Similar a Restrição de doces na alimentação escolar (20)

Manual de alimentação escolar
Manual de alimentação escolar   Manual de alimentação escolar
Manual de alimentação escolar
 
Apostila: capacitação de merendeiro.
Apostila: capacitação de merendeiro.Apostila: capacitação de merendeiro.
Apostila: capacitação de merendeiro.
 
Cartilha merendeira
Cartilha merendeiraCartilha merendeira
Cartilha merendeira
 
Folder portaria 221 - Alimentação Escolar
Folder portaria 221 - Alimentação EscolarFolder portaria 221 - Alimentação Escolar
Folder portaria 221 - Alimentação Escolar
 
Portaria Interministerial nº 1010
Portaria  Interministerial nº 1010Portaria  Interministerial nº 1010
Portaria Interministerial nº 1010
 
Portaria 1010 slide
Portaria 1010 slidePortaria 1010 slide
Portaria 1010 slide
 
Portaria Interministerial nº 1.010
Portaria Interministerial nº 1.010Portaria Interministerial nº 1.010
Portaria Interministerial nº 1.010
 
Portaria Interministerial nº 1.010
Portaria Interministerial nº 1.010 Portaria Interministerial nº 1.010
Portaria Interministerial nº 1.010
 
PORCIONAMENTO INFANTIL.pdf
PORCIONAMENTO INFANTIL.pdfPORCIONAMENTO INFANTIL.pdf
PORCIONAMENTO INFANTIL.pdf
 
Resumo FENERC 2012 - Lucas do Rio Verde
Resumo FENERC 2012 - Lucas do Rio VerdeResumo FENERC 2012 - Lucas do Rio Verde
Resumo FENERC 2012 - Lucas do Rio Verde
 
5 projeto alimentação saudável
5 projeto alimentação saudável5 projeto alimentação saudável
5 projeto alimentação saudável
 
Agricultores protagonistas de Segurança Alimentar e Nutricional: produção e a...
Agricultores protagonistas de Segurança Alimentar e Nutricional: produção e a...Agricultores protagonistas de Segurança Alimentar e Nutricional: produção e a...
Agricultores protagonistas de Segurança Alimentar e Nutricional: produção e a...
 
PROMOVENDO A EDUCAÇÃO ALIMENTAR NO ESPAÇO ESCOLAR - ENALIC / 2014
PROMOVENDO A EDUCAÇÃO ALIMENTAR NO ESPAÇO ESCOLAR - ENALIC / 2014PROMOVENDO A EDUCAÇÃO ALIMENTAR NO ESPAÇO ESCOLAR - ENALIC / 2014
PROMOVENDO A EDUCAÇÃO ALIMENTAR NO ESPAÇO ESCOLAR - ENALIC / 2014
 
Pnae cursista 2012
Pnae cursista 2012Pnae cursista 2012
Pnae cursista 2012
 
Perfil alimentação, gestao e meio ambiente [modo de compatibilidade]
Perfil   alimentação, gestao e meio ambiente [modo de compatibilidade]Perfil   alimentação, gestao e meio ambiente [modo de compatibilidade]
Perfil alimentação, gestao e meio ambiente [modo de compatibilidade]
 
1 - Atencao Nutricional SUS.pptx
1 - Atencao Nutricional SUS.pptx1 - Atencao Nutricional SUS.pptx
1 - Atencao Nutricional SUS.pptx
 
COZINHA-ESCOLA EM ALTO PARAÍSO: EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL COM ÊNFASE N...
COZINHA-ESCOLA EM ALTO PARAÍSO: EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL COM ÊNFASE N...COZINHA-ESCOLA EM ALTO PARAÍSO: EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL COM ÊNFASE N...
COZINHA-ESCOLA EM ALTO PARAÍSO: EDUCAÇÃO ALIMENTAR E NUTRICIONAL COM ÊNFASE N...
 
Capacitação para Diretores 2023.pdf
Capacitação para Diretores 2023.pdfCapacitação para Diretores 2023.pdf
Capacitação para Diretores 2023.pdf
 
Resumo Fenerc 201 - Caraguatatuba
Resumo Fenerc 201 - CaraguatatubaResumo Fenerc 201 - Caraguatatuba
Resumo Fenerc 201 - Caraguatatuba
 
Aproveitamento Integral dos Alimentos
Aproveitamento Integral dos AlimentosAproveitamento Integral dos Alimentos
Aproveitamento Integral dos Alimentos
 

Más de educagil

PNE PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO lei 13005 2014
PNE PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO lei 13005 2014PNE PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO lei 13005 2014
PNE PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO lei 13005 2014educagil
 
Gestão democrática na unidades de ensino de Cuiabá
Gestão democrática na unidades de ensino de CuiabáGestão democrática na unidades de ensino de Cuiabá
Gestão democrática na unidades de ensino de Cuiabáeducagil
 
Lei nº 5029 2007 g democratica escolas cuiabá
Lei nº 5029 2007 g democratica escolas cuiabáLei nº 5029 2007 g democratica escolas cuiabá
Lei nº 5029 2007 g democratica escolas cuiabáeducagil
 
Lei nº 4998 2007 g democrática creche cuiabá
Lei nº 4998 2007 g democrática creche cuiabáLei nº 4998 2007 g democrática creche cuiabá
Lei nº 4998 2007 g democrática creche cuiabáeducagil
 
Lei 4130 2001 sobre cec cuiabá
Lei 4130 2001 sobre cec cuiabáLei 4130 2001 sobre cec cuiabá
Lei 4130 2001 sobre cec cuiabáeducagil
 
Bateson, gregory pasos hacia una ecología de la mente
Bateson, gregory   pasos hacia una ecología de la menteBateson, gregory   pasos hacia una ecología de la mente
Bateson, gregory pasos hacia una ecología de la menteeducagil
 
Legislacao urbana de_cuiaba
Legislacao urbana de_cuiabaLegislacao urbana de_cuiaba
Legislacao urbana de_cuiabaeducagil
 
Seminário Idosos Alfabetização 2012
Seminário Idosos Alfabetização 2012Seminário Idosos Alfabetização 2012
Seminário Idosos Alfabetização 2012educagil
 
Apres encontro de conselhos de educação 2012
Apres encontro de conselhos de educação 2012Apres encontro de conselhos de educação 2012
Apres encontro de conselhos de educação 2012educagil
 
Curso de formação candidatos a gestores avaliação outubro 2013
Curso de formação candidatos a gestores  avaliação   outubro 2013Curso de formação candidatos a gestores  avaliação   outubro 2013
Curso de formação candidatos a gestores avaliação outubro 2013educagil
 
Cuiabá ideb 2013
Cuiabá ideb  2013Cuiabá ideb  2013
Cuiabá ideb 2013educagil
 
Práticas e saberes docentes
Práticas e saberes docentesPráticas e saberes docentes
Práticas e saberes docenteseducagil
 
Um restaurante chamado escola - Gilberto Fraga de Melo
Um restaurante chamado escola - Gilberto Fraga de MeloUm restaurante chamado escola - Gilberto Fraga de Melo
Um restaurante chamado escola - Gilberto Fraga de Meloeducagil
 
Informe miradas2013_educacion latino america
Informe miradas2013_educacion latino americaInforme miradas2013_educacion latino america
Informe miradas2013_educacion latino americaeducagil
 
Relatorio unesco pet
Relatorio unesco petRelatorio unesco pet
Relatorio unesco peteducagil
 

Más de educagil (15)

PNE PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO lei 13005 2014
PNE PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO lei 13005 2014PNE PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO lei 13005 2014
PNE PLANO NACIONAL DE EDUCAÇÃO lei 13005 2014
 
Gestão democrática na unidades de ensino de Cuiabá
Gestão democrática na unidades de ensino de CuiabáGestão democrática na unidades de ensino de Cuiabá
Gestão democrática na unidades de ensino de Cuiabá
 
Lei nº 5029 2007 g democratica escolas cuiabá
Lei nº 5029 2007 g democratica escolas cuiabáLei nº 5029 2007 g democratica escolas cuiabá
Lei nº 5029 2007 g democratica escolas cuiabá
 
Lei nº 4998 2007 g democrática creche cuiabá
Lei nº 4998 2007 g democrática creche cuiabáLei nº 4998 2007 g democrática creche cuiabá
Lei nº 4998 2007 g democrática creche cuiabá
 
Lei 4130 2001 sobre cec cuiabá
Lei 4130 2001 sobre cec cuiabáLei 4130 2001 sobre cec cuiabá
Lei 4130 2001 sobre cec cuiabá
 
Bateson, gregory pasos hacia una ecología de la mente
Bateson, gregory   pasos hacia una ecología de la menteBateson, gregory   pasos hacia una ecología de la mente
Bateson, gregory pasos hacia una ecología de la mente
 
Legislacao urbana de_cuiaba
Legislacao urbana de_cuiabaLegislacao urbana de_cuiaba
Legislacao urbana de_cuiaba
 
Seminário Idosos Alfabetização 2012
Seminário Idosos Alfabetização 2012Seminário Idosos Alfabetização 2012
Seminário Idosos Alfabetização 2012
 
Apres encontro de conselhos de educação 2012
Apres encontro de conselhos de educação 2012Apres encontro de conselhos de educação 2012
Apres encontro de conselhos de educação 2012
 
Curso de formação candidatos a gestores avaliação outubro 2013
Curso de formação candidatos a gestores  avaliação   outubro 2013Curso de formação candidatos a gestores  avaliação   outubro 2013
Curso de formação candidatos a gestores avaliação outubro 2013
 
Cuiabá ideb 2013
Cuiabá ideb  2013Cuiabá ideb  2013
Cuiabá ideb 2013
 
Práticas e saberes docentes
Práticas e saberes docentesPráticas e saberes docentes
Práticas e saberes docentes
 
Um restaurante chamado escola - Gilberto Fraga de Melo
Um restaurante chamado escola - Gilberto Fraga de MeloUm restaurante chamado escola - Gilberto Fraga de Melo
Um restaurante chamado escola - Gilberto Fraga de Melo
 
Informe miradas2013_educacion latino america
Informe miradas2013_educacion latino americaInforme miradas2013_educacion latino america
Informe miradas2013_educacion latino america
 
Relatorio unesco pet
Relatorio unesco petRelatorio unesco pet
Relatorio unesco pet
 

Último

Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfSlides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfpaulafernandes540558
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...LuizHenriquedeAlmeid6
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira partecoletivoddois
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPanandatss1
 
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdfHABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdfdio7ff
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdfProfGleide
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024Sandra Pratas
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfEyshilaKelly1
 
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfNoções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfdottoor
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundonialb
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISVitor Vieira Vasconcelos
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresaulasgege
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfAnaGonalves804156
 
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASQUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASEdinardo Aguiar
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 anoAdelmaTorres2
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirIedaGoethe
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbyasminlarissa371
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptxpamelacastro71
 
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?MrciaRocha48
 

Último (20)

Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdfSlides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
Slides criatividade 01042024 finalpdf Portugues.pdf
 
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO4_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
Slides Lição 3, Betel, Ordenança para congregar e prestar culto racional, 2Tr...
 
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parteDança Contemporânea na arte da dança primeira parte
Dança Contemporânea na arte da dança primeira parte
 
Educação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SPEducação São Paulo centro de mídias da SP
Educação São Paulo centro de mídias da SP
 
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdfHABILIDADES ESSENCIAIS  - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
HABILIDADES ESSENCIAIS - MATEMÁTICA 4º ANO.pdf
 
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdfPLANEJAMENTO anual do  3ANO fundamental 1 MG.pdf
PLANEJAMENTO anual do 3ANO fundamental 1 MG.pdf
 
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
HORA DO CONTO3_BECRE D. CARLOS I_2023_2024
 
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdfGuia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
Guia completo da Previdênci a - Reforma .pdf
 
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdfNoções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
Noções de Orçamento Público AFO - CNU - Aula 1 - Alunos.pdf
 
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundogeografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
geografia 7 ano - relevo, altitude, topos do mundo
 
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGISPrática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
Prática de interpretação de imagens de satélite no QGIS
 
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autoresSociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
Sociologia Contemporânea - Uma Abordagem dos principais autores
 
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdfPPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
PPT _ Módulo 3_Direito Comercial_2023_2024.pdf
 
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNASQUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
QUIZ DE MATEMATICA SHOW DO MILHÃO PREPARAÇÃO ÇPARA AVALIAÇÕES EXTERNAS
 
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
637743470-Mapa-Mental-Portugue-s-1.pdf 4 ano
 
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimirFCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
FCEE - Diretrizes - Autismo.pdf para imprimir
 
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbv19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
v19n2s3a25.pdfgcbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbbb
 
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptxAula 1, 2  Bacterias Características e Morfologia.pptx
Aula 1, 2 Bacterias Características e Morfologia.pptx
 
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
Empreendedorismo: O que é ser empreendedor?
 

Restrição de doces na alimentação escolar

  • 1. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FNDE DIRETORIA DE AÇÕES EDUCACIONAIS – DIRAE COORDENAÇÃO – GERAL DO PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR – CGPAE COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - COSAN SBS Q.2 Bloco F Edifício FNDE – 70.070-929 – Brasília/DF Telefones: (61) 2022-5663 – E-mail: cotan@fnde.gov.br Nota Técnica nº 01/2014 – COSAN/CGPAE/DIRAE/FNDE Assunto: Restrição da oferta de doces e preparações doces na alimentação escolar. A Coordenação de Segurança Alimentar e Nutricional – COSAN do Programa Nacional de Alimentação Escolar - PNAE no cumprimento da sua missão de criar mecanismos gerenciais destinados à promoção do direito humano à alimentação adequada e ao estímulo à inserção da educação alimentar e nutricional no ambiente escolar, apresenta seu entendimento quanto à restrição da oferta de doces e preparações doces na Alimentação Escolar, com base em evidências científicas. Alimentos industrializados geralmente tendem a apresentar alta densidade energética, menos fibras, mais gordura, açúcar e sal, além de substâncias químicas (conservantes, estabilizantes, aromatizantes) prejudiciais à saúde1. O processo de industrialização de alimentos tem encontrado espaço para a sua expansão, fato que, associado a outros fatores, reflete em um menor consumo de alimentos in natura e no aumento do consumo de alimentos industrializados, tendência demonstrada pelos resultados da última Pesquisa de Orçamentos Familiares (POF) 2008-2009 realizada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística2. Destaca-se que a dieta do brasileiro ainda possui alimentos tradicionais, como o arroz e o feijão, no entanto há crescente consumo de alimentos com teor reduzido de nutrientes e de alto valor calórico. Observa-se, por exemplo, consumo muito abaixo do recomendado para frutas, verduras e legumes e consumo elevado de bebidas com adição de açúcar, como sucos, refrigerantes e refrescos, principalmente pelos adolescentes2. O frequente consumo de alimentos industrializados, característica da alimentação na atualidade, é uma das principais causas do aumento dos casos de excesso de peso e obesidade, dentre outras complicações à saúde1. De acordo com Organização Mundial de Saúde e a Organização Panamericana de Saúde, as recomendações que objetivam contribuir para garantir o crescimento e o desenvolvimento adequados, a promoção da saúde e a prevenção das doenças relacionadas à alimentação, preconizam3: • manter o peso saudável;
  • 2. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FNDE DIRETORIA DE AÇÕES EDUCACIONAIS – DIRAE COORDENAÇÃO – GERAL DO PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR – CGPAE COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - COSAN SBS Q.2 Bloco F Edifício FNDE – 70.070-929 – Brasília/DF Telefones: (61) 2022-5663 – E-mail: cotan@fnde.gov.br • limitar o consumo energético procedente das gorduras, substituir as gorduras saturadas por gorduras insaturadas e eliminar as gorduras trans; • aumentar o consumo de frutas, legumes e verduras e de cereais integrais; • limitar o consumo de sal (sódio); • limitar o consumo de açúcares (grifo nosso). A elevada ingestão de açúcares diminui a qualidade nutritiva da dieta, pois há um alto consumo de energia concomitante a baixa ingestão de nutrientes, além dos açúcares contribuírem para a densidade energética global da dieta, promovendo um balanço energético positivo. Ademais, os açúcares e doces possuem alto índice glicêmico e alta carga glicêmica e o seu consumo pode estar associado ao aumento do risco para o desenvolvimento de diabetes tipo 2, doença coronariana, dentre outras4. A restrição da oferta de açúcares contribui para a redução do risco de obesidade, dentre outras alterações metabólicas. Na pirâmide dos alimentos, instrumento utilizado como orientação para uma alimentação saudável, os açúcares e doces - principalmente constituídos de carboidratos de cadeia curta e mais rápida absorção, dos tipos monossacarídeo e dissacarídeo encontram-se no ápice, devendo contribuir com a menor parcela das calorias da dieta e ser consumidos de forma moderada e com baixa frequência quando comparados aos alimentos da base (cereais, tubérculos e raízes, frutas e hortaliças, leguminosas, carnes e ovos, leite e produtos lácteos)4. O cardápio da alimentação escolar é um instrumento de planejamento que visa assegurar a oferta de uma alimentação saudável e adequada, que garanta o atendimento das necessidades nutricionais dos alunos durante o período letivo5. Ademais, a oferta da alimentação escolar configura um elemento pedagógico, caracterizando uma importante ação de educação alimentar e nutricional. Assim, o PNAE, visando limitar a oferta de alimentos processados de baixo valor nutricional, estabelece em sua normativa, Resolução CD/FNDE n 26 de 17 de junho de 20136: Art. 16. Parágrafo único. A oferta de doces e/ou preparações doces fica limitada a duas porções por semana, equivalente a 110 kcal/porção.
  • 3. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FNDE DIRETORIA DE AÇÕES EDUCACIONAIS – DIRAE COORDENAÇÃO – GERAL DO PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR – CGPAE COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - COSAN SBS Q.2 Bloco F Edifício FNDE – 70.070-929 – Brasília/DF Telefones: (61) 2022-5663 – E-mail: cotan@fnde.gov.br Para o PNAE, são considerados doces e preparações doces (ANEXO A – Exemplos de Doces e Preparações Doces)7: • balas, confeitos, bombons, chocolates e similares; • bebidas lácteas; • produtos de confeitaria com recheio e/ou cobertura; • biscoitos e similares com recheio e/ou cobertura; • sobremesas; • gelados comestíveis; • doces em pasta; • geleias de fruta; • doce de leite; • mel; • melaço, melado e rapadura; • compota ou fruta em calda; • frutas cristalizadas; • cereais matinais com açúcar; • barras de cereais. OBSERVAÇÃO: são consideradas exceções a esta restrição, as seguintes preparações doces: arroz doce; canjica/mungunzá; curau (mingau de milho) e mingau. Tais exceções justificam-se em função das diferentes realidades existentes no país, no processo que envolve o planejamento até a execução dos cardápios da alimentação escolar, processo no qual devem ser consideradas a diversidade das realidades relacionadas com as condições das estruturas das cozinhas das escolas, condições de estocagem e armazenamento, especialmente para gêneros perecíveis, recursos humanos disponíveis, bem como às associadas com a logística disponível para o transporte e distribuição dos alimentos. Foi levada ainda em consideração que tais preparações podem contribuir para a variedade da alimentação escolar, especialmente nas escolas onde são ofertadas mais de uma refeição por dia, realidade esta em expansão na educação pública brasileira com a ampliação da educação infantil, do programa Mais Educação e da Educação integral. Essas citadas
  • 4. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FNDE DIRETORIA DE AÇÕES EDUCACIONAIS – DIRAE COORDENAÇÃO – GERAL DO PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR – CGPAE COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - COSAN SBS Q.2 Bloco F Edifício FNDE – 70.070-929 – Brasília/DF Telefones: (61) 2022-5663 – E-mail: cotan@fnde.gov.br preparações podem, ainda, servir como opções nutritivas, principalmente se adicionadas de frutas e hortaliças, contribuindo para o alcance das necessidades nutricionais de micronutrientes. Vale ainda ressaltar que tais opções de preparações não devem ser ofertadas com muita frequência, atentando para as prioridades na oferta de frutas e preparações a base de frutas. Dessa forma, para análise da frequência de doces e preparações doces nos cardápios da alimentação escolar, essa Coordenação- COSAN analisará as Fichas Técnicas de Preparações e seus respectivos ingredientes e per capitas, levando em consideração para o cálculo das 110 Kcal por porção, apenas os ingredientes fonte de açúcar. Por exemplo, caso seja ofertado um bolo de cenoura com recheio e com cobertura, serão considerados para cálculo do valor calórico apenas os ingredientes utilizado no complemento da preparação do bolo. Ou seja, serão levados em consideração o açúcar e o achocolatado utilizados na elaboração da cobertura e do recheio, e não o utilizado na preparação como um todo. Outro exemplo seria a oferta de um iogurte com cereal matinal açucarado, será considerado, neste caso, somente o cereal matinal adicionado. Rosane Nascimento Coordenação de Segurança Alimentar e Nutricional – COSAN
  • 5. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FNDE DIRETORIA DE AÇÕES EDUCACIONAIS – DIRAE COORDENAÇÃO – GERAL DO PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR – CGPAE COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - COSAN SBS Q.2 Bloco F Edifício FNDE – 70.070-929 – Brasília/DF Telefones: (61) 2022-5663 – E-mail: cotan@fnde.gov.br REFERÊNCIAS 1 MINISTÉRIO DA SAÚDE. Guia Alimentar para a População Brasileira. Disponível em: <http://dtr2001.saude.gov.br/editora/produtos/livros/pdf/05_1109_M.pdf>. 2 INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Pesquisa de Orçamentos Familiares 2008- 2009. Análise do Consumo Alimentar no Brasil. Disponível em: <http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/populacao/condicaodevida/pof/2008_2009_analise_consumo/pofanalise_2 008_2009.pdf>. 3 ORGANIZAÇÃO MUNDIAL DA SAÚDE. Estratégia Global em Alimentação Saudável, Atividade Física e Saúde. Disponível em: < http://189.28.128.100/nutricao/docs/geral/ebPortugues.pdf>. 4 PHILIPPI, S. T.; SILVA, G. V.; PIMENTEL, C. V. M. B. Pirâmide dos Alimentos - Fundamentos Básicos da Nutrição. Grupo dos açúcares e doces. Capitulo 8. 292-313p. 5 BRASIL. Lei nº 11.947, de 16 de junho de 2009. Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar e do Programa Dinheiro Direto na Escola aos alunos da educação básica, altera a Lei 10.880, de 9 de junho de 2004, e dá outras providências. 6 BRASIL. Resolução CD/FNDE nº 26, de 17 de junho de 2013. Dispõe sobre o atendimento da alimentação escolar aos alunos da educação básica no âmbito do Programa Nacional de Alimentação Escolar – PNAE. Disponível em: <http://www.fnde.gov.br/fnde/legislacao/resolucoes/item/4620-resolu%C3%A7%C3%A3o-cd-fnden%C2%BA-26,-de-17-de-junho-de-2013>. 7 BRASIL. Portaria nº 1003, de 11 de dezembro de 1998. Lista e enumera categorias de alimentos para efeito de avaliação do emprego de aditivos. Disponível em: http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/35af2d0047458a8093f6d73fbc4c6735/PORTARIA_1003_1998.pdf?M OD=AJPERES>. <
  • 6. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO – FNDE DIRETORIA DE AÇÕES EDUCACIONAIS – DIRAE COORDENAÇÃO – GERAL DO PROGRAMA DE ALIMENTAÇÃO ESCOLAR – CGPAE COORDENAÇÃO DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL - COSAN SBS Q.2 Bloco F Edifício FNDE – 70.070-929 – Brasília/DF Telefones: (61) 2022-5663 – E-mail: cotan@fnde.gov.br ANEXO A – EXEMPLOS DE DOCES E PREPARAÇÕES DOCES DOCES E PREPARAÇÕES DOCES EXEMPLOS Bananada/mariola, pé de moleque, cocada, Balas, confeitos, bombons, chocolates e paçoca, caramelos, balas de goma/gelatina, similares achocolatado em pó, achocolatado líquido, entre outros. Bebida láctea Sabores diversos Produtos de confeitaria com recheio e/ou Bolos recheados ou com cobertura, tortas cobertura doces, roscas doces, entre outros. Biscoitos e similares com recheio e/ou Wafer, bolachas ou biscoitos recheados, cobertura cookies, entre outros. Sobremesas Gelatina, pudim, manjar, sagu, quindim, entre outros. Gelados comestíveis Sorvetes, picolés, dindim/geladinho/sacolé Doces em pasta Marmelada, goiabada, entre outros. Geleias de fruta Geleias de frutas e chimia Doce de leite Mel Melaço, melado e rapadura Compota ou fruta em calda Frutas cristalizadas Cereais matinais com açúcar Flocos de cereais Barras de cereais Com ou sem chocolate