1. TRANSIÇÃO – PORTAL DA NOVA GERAÇÃO
A TRANSIÇÃO PARA O MUNDO DA REGENERAÇÃO JÁ ESTÁ EM CURSOS E OS INDÍCIOS
DAS MUDANÇAS JÁ SÃO VISÍVEIS. NO ENTNATO, A TRANSFORMAÇÃO MORAL É DE
NATUREZA ENERGÉTICA E DEVE SER VISTAS PELOS OLHOS ESPIRITUAIS.
A Terra, em sua constituição física, possui os seus grandes períodos de
atividade e de repouso. Cada período de atividade e cada período de repouso
da matéria planetária são calculados pelos geólogos em 260.000 mil anos.
No período de repouso da matéria terrestre, a vida se reorganiza e surgem
novos caminhos para a evolução dos espíritos. Desses 260.000 mil anos de atividade,
60 a 64 mil anos são empregados na reorganização dos pródromos da vida
organizada, surgindo, assim, em seguida, o desenvolvimento das grandes raças
domiciliadas na Terra.
Dentro desses 60 a 64 mil anos de reorganização de nossa Casa Planetária,
ocorrem grandes transformações a cada 28 mil anos. Nesse período, tivemos duas
raças na Terra: a grande raça Lemuriana (era de 4.500.000 A.C á 200.000 anos A.C),
como portadora de uma inteligência mais avançada; logo após, a raça de Atlântida
(era de 500.000 á 10.000 A.C), na qual a inteligência do mundo se elevou de
maneira considerável.
Atualmente, achamo-nos nos últimos períodos da grande raça ariana. Todas
essas raças foram grandes ciclos de progresso e evolução para o aperfeiçoamento
espiritual, o qual é o objetivo do Espírito.
Só para se ter uma ideia, a raça Atlântida existiu há aproximadamente 37.000
anos e as últimas ilhas remanescentes dessa civilização submergiram mais ou menos
10 mil anos antes de Sócrates.
Segundo os dicionários portugueses, “transição” é o ato ou efeito de transitar,
ou seja, a passagem de um lugar para outro, ou de um sistema para outro, ou de fase
para outra. Com relação ao Cristianismo, a luz da Doutrina Espírita é o findar de um
Mundo de Expiação e Provas e o adentrar em um Mundo de Regeneração.
A gênese mosaica descreve fato idêntico ao que ocorre na atualidade com os
chamados “Exilados de Capela”, quando os habitantes de um dos Planetas do
Sistema de Capela, ou Cabra, evoluíram moralmente e adentraram em um Mundo
Ditoso, sendo que milhões de espíritos não conseguiram acompanhar essa evolução,
ocorrendo o exílio dos mesmos para o planeta Terra, onde o grande amor de Jesus,
governador deste Planeta, abraçou-os com sua misericórdia.
É o que o Antigo Testamento descreve como a “perda do paraíso”, pois
realmente esses espíritos perderam a oportunidade de adentrarem num Mundo
Ditoso, verdadeiro paraíso. Esses são, também, referidos, nas Escrituras como “anjos
decaídos”, pois estavam em um mundo mais evoluído que o nosso e decaíram ao
reencarnar aqui, trazendo em si o denominado “pecado original”, devido à falta de
expurgo de certas paixões e vícios, dos quais não conseguiram se desvencilhar.
O que as Escrituras designam, figuradamente, como sendo Adão, o primeiro
homem aqui na Terra, na realidade se refere à raça adâmica, com a qual estão
ligados esses espíritos exilados do sistema Capela que aqui chegaram. A expressão
Adão deriva da palavra em hebreu Haadam, que tem o significado de “homem” ou
“humanidade”, não é nome próprio, como se conhece.
2. Portanto, raça adâmica é aquela que perdeu a oportunidade de viver em um
Mundo Ditoso, em que iria adentrar, mas, por falta de uma evolução moral, retornou
a este Mundo de Expiações e Provas para essa conquista.
Atualmente, o nosso planeta passa por grandes transformações. Estamos em
final de mais um ciclo evolutivo. É o fim de um mundo velho. Fim de uma era (de
Peixes) que envolverá todos os setores de entendimento humano.
Entidades de profundo amor estão prontas para ajudar os seres humanos e o
próprio planeta na complexa transição pela qual estão passando. A humanidade não
se preparou devidamente para essa transição, porque não trabalhou o lado
espiritual, o lado moral e, como são imprescindíveis esses conhecimentos cósmicos,
esses irmãos estão aqui para ajudar no resgate planetário das pessoas que estiverem
preparadas para tanto.
A transformação material é visível aos nossos olhos físicos, mas a necessária
transformação moral é, na realidade, uma transformação energética não vista por
esses olhos, mas pelos olhos espirituais.
Os Tempos Chegados, anunciados por Jesus, são os tempos atuais que
vivenciamos. Foram dois mil anos de preparação por meio dos ensinos cristãos. É só
observar os grandes acontecimentos que vêm ocorrendo, e que ainda continuarão a
ocorrer, bem como os movimentos geográficos e climáticos para se certificar das
previsões feitas pelo Meigo Nazareno.
Aqueles que, aos poucos, se adequaram ao Cristianismo, hoje, estão no
equilíbrio espiritual; enquanto outros que não se importaram com a prática moral
das Boas-Novas se encontram em total desequilíbrio espiritual e material. São os que
se encontram hoje em nosso meio social como verdadeiros bárbaros e fora de nossa
cultura, pois são espíritos que retornam, nesses tempos designados, advindos de
permanência de séculos nos umbrais da espiritualidade, trazendo personalidade e
cultura completamente diferente da atual.
Esses Tempos Chegados foram anunciados pelo Mestre Divino com as
seguintes palavras proféticas: “Ora, quando o Filho do Homem vier em sua
Majestade, acompanhado de todos os anjos, assentar-se-á no trono de sua glória; e,
reunidas à sua frente todas as nações, Ele separará uns dos outros, como um pastor
separa dos bodes as ovelhas, e colocará à sua direita as ovelhas e à sua esquerda os
bodes. Então, dirá o rei aos que estiverem à sua direita: vinde, benditos de meu pai,
tomai posse do reino que vos foi preparado desde o princípio do mundo...” (ESE –
Allan Kardec).
Ao predizer a separação para a humanidade e marcar o fim do velho mundo,
Jesus marca sinais de fenômenos extraordinários, como tremores de terra, flagelos
diversos ou sinais no céu, que são os efeitos físicos dentro das leis naturais. Os
místicos e adeptos de crendices e superstições esperam o fim do mundo, como
outrora anunciavam para o já passado ano de 2.000.
No universo, tudo é harmonia, tudo é equilíbrio. Segue sempre uma lei
progressista, tanto nas leis físicas como nas morais. Ambas concorrem para
depuração de espíritos que povoamos planetas, encarnados e desencarnados. Assim,
as nebulosas reagem sobre outras nebulosas; sistemas sobre sistemas; galáxias sobre
galáxias; planetas sobre planetas; átomos sobre átomos. Portanto, tudo que sai da
harmonia e do equilíbrio da natureza traz destruição, dor e sofrimento.
3. Allan Kardec (em A Gênese) diz que os progressos material e espiritual andam
juntos, pois a perfeição da habitação está sempre relacionada com a perfeição do
habitante. Portanto, para se conhecer que tipo de mundo é o nosso planeta, é só
observar que tipo de seres humanos o habitam. Esse duplo avanço se realiza de duas
maneiras: uma, lenta, gradual e insensível; outra, por mudanças bruscas. Esse
movimento universal é regido e coordenado pelo progresso moral, pelas leis que
regem o universo.
Vivenciamos tempos de se estabelecer uma nova ordem baseadas nas quedas
das tradições e dos conceitos do mundo velho que estão agonizando, cheios de
crenças errôneas e de superstições, e no nascimento de conceitos do mundo novo, as
normas evangélicas sem dogmas.
Esses nossos tempos serão lembrados na posterioridade, identicamente à
forma como lembramos hoje dos tempos bárbaros da Idade Média, tempos estes
que somente vivem na História.
O que existe, ainda hoje, são os resquícios de um fim de tempos de expiações
e provas, os quais serão erradicados ao seu momento certo. As comoções que estão
acontecendo são consequências do não atendimento daquilo que deveria ser
mudado aos poucos, com uma renovação lenta e progressiva, mas isso não ocorreu,
provocando uma mudança brusca e tais reformas não poderão passar dos tempos
atuais.
A humanidade é um ser coletivo. É a família da Terra. Para sua renovação, é
necessária a renovação de cada um. A renovação individual é feita dia a dia, ano a
ano, enquanto a coletiva é realizada de século a século. São elas que refletem na
aura da Terra, ou na alma da Terra, ou, mais corretamente, na psicosfera da Terra. É
a renovação do nosso planeta. Esse acontecimento marcará o fim do Mundo de
Provas e Expiações e começo do Mundo de Regeneração, em que os espíritos que
não alcançarem a compatibilidade energética desse novo mundo não mais
conseguirão reencarnar neste planeta, não pela má vontade de Deus não quer, mas
por incompatibilidade energética.
A Doutrina Espírita, através da sua quinta obra da codificação. A Gênese,
anuncia as partidas coletivas que presenciamos atualmente, as quais têm por
objetivo ativar as mudanças necessárias na natureza planetária e transformar o mais
rápido possível a moralidade da humanidade.
Allan Kardec, na questão 1019 de O Livro dos Espíritos, faz um
questionamento pertinente ao Espírito de Verdade: O reino do bem poderá um dia
cumprir-se na Terra? E tem como resposta o seguinte: “O bem reinará na Terra
quando, entre os espíritos que vêm habitá-lo, os bons superarem os maus”. Portanto,
a regeneração da humanidade vai depender exclusivamente da renovação integral
dos espíritos, principalmente as modificações em suas disposições morais.
Destarte, aqueles que estão praticando o mal pelo mal e que não são
afetados pelo sentimento do bem moralmente, ou energeticamente, serão
incompatíveis para seguir reencarnado em nosso planeta. Serão excluídos dessa
evolução, por hora, porque trariam novamente a perturbação e o atraso. Expiarão
seu endurecimento, uns em mundos inferiores; outros, nas raças terrestres
atrasadas, mas sempre levando seus conhecimentos adquiridos, e terão por missão o
progresso do seu novo meio.
4. Ora, com a ausência de espíritos imperfeitos para esse novo mundo moral, o
ser humano será mais feliz e caminhará mais rapidamente para a sua regeneração, e
continuará pretendendo mundos mais evoluídos.
Os que partem serão substituídos por espíritos melhores, os quais farão
reinar a justiça, a paz e a fraternidade. A geração antiga será, gradativamente,
substituída pela nova, que já está aparecendo, sem que nada seja mudado na ordem
natural das coisas e sem que, exteriormente, se perceba qualquer coisa. Em cada
criança que nascer, em lugar de um espírito atrasado e inclinado ao mal, virá
encarnar um espírito mais adiantado e inclinado ao bem. Assistimos a uma geração
de espíritos partindo e uma nova chegando.
É nesse sentido que Jesus anunciou: “Eu vos digo, em verdade, que esta
geração não passará sem que estes fatos sejam realizados” ( ESSE – Allan Kardec).
A nova geração de espíritos trará intuições inatas de suas procedências
superiores e deverão fundar a era do progresso moral. Na realidade, não serão
compostos exclusivamente de espíritos eminentemente superiores, mas também
daqueles que já progrediram ao ponto de assimilarem todas as ideias progressistas e
aptas a secundar regenerador.
A professora, escritora e metafísica Nancy Ann Tappe, autora do livro
Entendendo Sua Vida Através da Cor, foi quem, em 1970, pela primeira vez
apresentou a expressão “crianças índigo”, referindo-se a esta nova geração,
anunciada por Kardec há mais de 150 anos. Essa autora foi diagnosticada como
possuidora de dois sistemas neurológicos que se cruzam e criam uma situação em
que ela pode ver a aura humana, idêntica às câmaras Kirlian. As crianças índigo são
conhecidas também por “crianças estrelas”, “crianças azuis” ou “mentes brilhantes”.
Segundo o dicionário (Aurélio B. de Holanda Ferreira. Novo Dicionário da
Língua Portuguesa), índigo é a cor anil, ou seja, azul. Anil, em química, é a cor
radiante eletromagnética. No conceito da nobre escritora, índigo é aquele que
mostra um incomum jogo de atributos psicológicos. É um padrão de conduta ainda
não documentado. Ela diz ainda que o conceito é insuficiente, pois criminosos,
psicopatas e superdotados têm esses atributos e, como exemplo, cita Hitler e Stalin,
os quais também apresentavam padrão anteriormente não documentado e não
eram índigos, por não possuírem em seu código genético o carimbo da paz.
Em 1980, estimou-se a existência de 1% desses seres encarnados, ou seja,
cerca de 60 milhões deles e, em testes realizados com eles, consta que possuem
maior número de DNA e não mais duas “hélices”, mas 12; assim, têm maior defesa
imunológica, bem como trazem uma nova consciência e um novo código genético.
Possuem certas características como: são vegetarianos, não suportam carne;
não aceitam erros, mentiras, oposições e violências; não aceitam serem tratados
como crianças; a hereditariedade dos pais não é absoluta, pois os genes penetram,
mas não se estabilizam; possuem grau maior na moral e ética, como também maior
conhecimento científico, filosófico e cultural; maior sensibilidade; e todos possuem
mediunidade evoluída.
Para a Igreja, são fatos que ocorrem pela teoria da graça divina. Entretanto, pelo
lógico e bom-senso, não cabe a um Deus infinitamente justo e sábio estar
favorecendo somente alguns, enquanto para a Doutrina Espírita a reencarnação
explica definitivamente esses fatos. Sócrates já dizia: “Aprender é recordar”.
5. Esses espíritos estão chegando à Terra para a transformação do planeta; para
a transformação educacional, familiar, política, espiritual, moral, enfim,
transformação da sociedade humana; trazem uma nova energia e uma nova raça. É a
grande reforma acontecendo.
Assim, mesmo com todas essas transformações transitórios, devemos estar
preparados para enfrentar esse movimento transitório, com estudo, busca das
verdades e fraternidade com o próximo. Aí, então, estaremos contribuindo para a
reforma planetária, pois Jesus alertou: “Aquele que perseverar até o fim será salvo”
(Bíblia Sagrada. Mateus, 10:22).
Por outro lado, Francisco Cândido Xavier ensinou uma grande verdade: “Embora
ninguém possa voltar atrás e fazer um novo começo, qualquer um pode começar
agora e fazer um novo fim”.
Por derradeiro, novamente, Jesus anuncia um fato que deverá acontecer:
“Quando o Evangelho for pregado por toda a Terra, então é que virá o fim” (A
Gênese). Entendamos fim do Mundo de Expiações e Provas; início do Mundo de
Regeneração.
REVISTA ESPIRITISMO & CIÊNCIA - DOUTRINA E EVOLUÇÃO -
POR JOÃO DEMÉTRIO LORICCHIO