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SUMÁRIO


INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4
1 A GUERRA FRIA ..................................................................................................... 5
   1.1 A GUERRA DO VIETNÃ .................................................................................... 7
   1.2 GUERRA DA CORÉIA ....................................................................................... 9
   1.3 GUERRA DO AFEGANISTÃO ......................................................................... 10
CONCLUSÃO ........................................................................................................... 13
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 14
ANEXOS ................................................................................................................... 15
4




                                 INTRODUÇÃO


Coréia foi palco de um conflito armado de grandes proporções. Após a Revolução
Maoista ocorrida na China, a Coréia sofre pressões para adotar o sistema socialista
em todo seu território. A região sul da Coréia resiste e, com o apoio militar dos
Estados Unidos, defende seus interesses. A guerra dura dois anos e termina, em
1953, com a divisão da Coréia no paralelo 38. A Coréia do Norte ficou sob influência
soviética e com um sistema socialista, enquanto a Coréia do Sul manteve o sistema
capitalista.
A Guerra do Vietnã contou com a intervenção direta dos EUA e URSS. Os soldados
norte-americanos, apesar de todo aparato tecnológico, tiveram dificuldades em
enfrentar os soldados vietcongues (apoiados pelos soviéticos) nas florestas tropicais
do país. Milhares de pessoas, entre civis e militares morreram nos combates. Os
EUA saíram derrotados e tiveram que abandonar o território vietnamita de forma
vergonhosa em 1975. O Vietnã passou a ser socialista.
       Ao longo de sua história, o território vietnamita foi marcado por uma longa
sucessão de conflitos e guerras. Durante o período imperialista, o Vietnã –
juntamente com o Laos e o Camboja – foi alvo da dominação política e econômica
exercida pelos franceses. No entanto, no ano de 1939, um grupo político comunista
liderado por Ho Chi Min encabeçou uma luta contra a presença francesa na região.
Logo depois, esse mesmo movimento teve que fazer frente aos interesses
imperialistas japoneses na região. Passado os conflitos da Segunda Guerra, os
vietnamitas ainda tiveram que sofrer com as lutas travadas na Guerra da Indochina,
conflito onde a França tentou retomar o controle da região.
5



1 A GUERRA FRIA


       Ao término da Segunda Guerra, os EUA eram o país mais rico do mundo,
porém eles teriam que enfrentar um rival, ou seja, o segundo país mais rico do
mundo: a URSS. Tanto os EUA (capitalista) como a URSS (socialista), tinham ideias
contrárias para a reconstrução do equilíbrio mundial, foi então que começou uma
grande rivalidade entre esses dois países. Esse conflito de interesses que assustou
o mundo ficou conhecido como Guerra Fria. Tanto os EUA criticavam o socialismo
quanto a URSS criticava o capitalismo.Europa Ocidental, Canadá e Japão se
aliaram aos EUA enquanto que a Tchecoslováquia, Polônia, Hungria, Iugoslávia,
Romênia, Bulgária, Albânia, parte da Alemanha e a China se uniram com a URSS.
       Na década de 50 e 60 houve a chamada corrida armamentista. Quem seria
capaz de produzir tecnologias bélicas mais modernas, EUA ou URSS? Mesmo
assim, esses dois países jamais se enfrentaram com armas durante a Guerra Fria,
embora apoiassem guerras entre países menores (cada superpotência apoiando um
dos lados rivais), como por exemplo, na Guerra da Coréia entre 1950 e 1953.
       Na tentativa de provar que o seu sistema era melhor do que o outro, cada
lado fez as suas investidas, a URSS enviou um homem (Yuri Gagárin) ao espaço,
enquanto os EUA enviaram Neil Armstrong à Lua.
       Estas disputas continuavam para ver quem era o melhor, atingindo inclusive a
área dos esportes. Nas Olimpíadas, por exemplo, os dois países lutavam para ver
quem ganhava mais medalhas de ouro.
       No final da Segunda Guerra, a Alemanha foi invadida por todos os lados;
além de ter sido separada da Áustria, ficando assim dividida em dois países:
               Alemanha Ocidental (ou República Federal da Alemanha – RFA) –
capitalista;
               Alemanha Oriental (ou República Democrática Alemã – RDA) –
governada pelos comunistas.
       A antiga capital – Berlim, que se localizava no interior da Alemanha Oriental,
também ficou dividida em dois:
               Berlim Oriental (tornou-se a capital da RDA);
               Berlim Ocidental (tornou-se uma ilha capitalista cercada de socialismo).
       A briga continuava. Os EUA resolveram ajudar Berlim Ocidental a se reerguer
e para isso investiram milhões de dólares na reconstrução da cidade, porém
6



enquanto    Berlim    Ocidental se    reerguia rapidamente, Berlim    Oriental não
apresentava o mesmo progresso.
       Berlim Ocidental (organizada e em processo de reconstrução) representava o
capitalismo dentro de uma Alemanha socialista.
       Foi então que em 1948, Stálin, dirigente da URSS ordenou que as
comunicações entre a República Federal da Alemanha e Berlim ocidental fossem
cortadas. Ele achava que o isolamento facilitaria a entrada das tropas soviéticas na
outra parte de Berlim. Porém, tal iniciativa não deu certo, pois uma operação com
centenas de aviões levando mantimentos da RFA para Berlim Ocidental garantiu
que uma continuasse ligada a outra. O Governo não teve outra escolha a não ser
aceitar a situação.
       Assim, Berlim Ocidental continuou a crescer e as pessoas começaram a
comparar Berlim Ocidental e Berlim Oriental e viram que o capitalismo era melhor
que o socialismo. Como consequência houve uma emigração de pessoas muito
qualificadas para Berlim Ocidental e com isso Berlim Oriental ficava abandonada.
Claro que o Governo da RDA se irritou e em 1961 ordenou a construção de um muro
isolando Berlim Ocidental do restante da Alemanha. Era o Muro de Berlim, que é
considerado um dos maiores símbolos da Guerra Fria.
       Na conferência de Yalta, realizada logo após o fim da Guerra ficou
estabelecida a divisão do mundo em áreas de influência, ou seja, cada parte do
planeta ficaria sob o controle de uma das superpotências e uma não deveria
interferir na zona de influência da outra.
       A década de 50 e 60 foi marcada por momentos de tensão e intolerância, pois
os dois sistemas (capitalista e socialista) eram vistos da forma mais negativa
possível.
       Os dois países possuíam armas nucleares; porém, os dois lados estavam
cientes que uma guerra naquele momento poderia destruir o mundo. Por esta razão
tentavam influenciar a humanidade tomando o máximo de cuidado para não
provocar uma Guerra Nuclear Internacional, como isso, a tensão diminuiu.
       Ainda nos anos 60, EUA e URSS viveram a época da coexistência pacífica,
ou seja, fizeram a política da boa vizinhança. Na década seguinte, Nixon e o
dirigente soviético Brejnev, iniciaram uma distensão mundial assinando acordos para
diminuir a corrida armamentista e selaram esse acordo com um encontro simbólico
no espaço entre as naves americanas e soviéticas (1975).
7



        Já nos anos 80 essa cordialidade foi abandonada. Com a eleição de Ronald
Reagan em 1981, iniciou-se novamente o acirramento entre as potências.
        Os americanos investiram alto no setor bélico deflagrando a chamada “Guerra
nas Estrelas”.
        Durante o segundo mandato de Reagan (1984 -1988), em 1987, foi assinado
o tratado para eliminação de armas de médio e curto alcance (nessa época a URSS
estava sob o comando de Gorbachev), causando um alívio aos europeus, já que o
acordo implicava a desativação de grande parte das ogivas voltadas para aquele
lado.
        As hostilidades entre os dois países estavam quase acabando.A Guerra Fria
terminou por completo com a ruína do mundo socialista (a URSS estava destruída
economicamente devido aos gastos com armamentos) e com a queda do Muro de
Berlim em 9 de novembro de 1989.


1.1 A GUERRA DO VIETNÃ


        Ocorreu entre os anos de 1959 e 1975 e é considerado o mais violento
conflito da segunda metade do século XX.
        Laos, Vietnã e Camboja faziam parte de uma região conhecida como
Indochina. Estavam sobre o domínio francês e queriam a independência.
        Para entender melhor o conflito é preciso saber que durante a Segunda
Guerra, o Japão invadiu e dominou esta região. Com o objetivo de combater os
orientais, os vietnamitas, liderados por Ho Chi Minh (líder revolucionário), se
reuniram e formaram a Liga Revolucionária para a Independência do Vietnã (ligada
ao partido comunista).
        Os primeiros conflitos ocorreram em 1941, ainda durante a Segunda Grande
Guerra.
        Quando esta terminou, começou o processo de descolonização, que originou
uma luta entre tropas francesas e guerrilheiros do Viet Minh (Liga para a
Independência do Vietnã).
        Derrotados, os franceses tiveram que aceitar a independência.
        Em 1954, a Conferência de Genebra (convocada para negociar a paz)
reconheceu a Independência do Camboja, Laos e Vietnã.
        Outra medida tomada estabeleceu que o Vietnã ficasse dividido em:
8



               Vietnã do Norte: socialista governado por Ho Chin Minh;
               Vietnã do Sul: capitalista governado por Ngo Dinh-Diem.
        Essa divisão estaria valendo até as eleições para unificação do país, em
1956.
        Em 1955, Ngo Diem liderou um golpe militar tornando-se ditador. Diem
cancelou as eleições, proclamou a Independência do Sul, brigou com os budistas,
perseguiu nacionalistas e comunistas e seu governo foi marcado pela corrupção. Os
americanos o apoiaram, porque estavam convencidos de que os nacionalistas e
comunistas de Ho Chi Minh ganhariam as eleições e isso não era bom; pois se os
comunistas ganhassem, acabariam influenciando outras nações a segui-los (“Teoria
de Dominó”).
        Os EUA passaram a colaborar com o Vietnã do Sul enviando armas, dinheiro
e conselheiros militares.
        Tudo isso fez com que surgissem os movimentos de oposição: Frente
Nacional de Libertação (apoiados pelo Vietnã do Norte) juntamente com o seu
exército Vietcong.
        Apoiados pelos americanos e suas armas poderosas os sul-vietnamitas
atacaram por 10 anos o norte.
        Porém, depois que algumas embarcações americanas foram bombardeadas
no Golfo de Tonquim, o presidente Lindon B. Johnson ordenou bombardeios de
represália contra o Vietnã do Norte. Esse fato marcou a entrada dos EUA na guerra
(1965).
        Em 1968, as tropas do norte e os vietcongs fizeram a chamada Ofensiva do
Tet, ocupando inclusive a embaixada americana em Saigon. Isso fez com que os
americanos sofressem sérias derrotas.
        A guerra continuava e os americanos não estavam muito felizes. Várias
manifestações foram realizadas contra a participação dos EUA na guerra.
        Em 1972, durante o governo do presidente Nixon, os EUA bombardearam a
região de Laos e Camboja utilizando, inclusive, armas químicas, mas não adiantou,
pois os guerrilheiros continuavam lutando.
        Eles (guerrilheiros) se saíram melhor, principalmente pelas vantagens
geográficas, já que conheciam bem a região.
        Os americanos se retiraram do conflito em 1973; porém, a guerra só foi
encerrada de fato em 30/04/1975, pois ainda havia alguns conflitos contra o norte.
9



      Em 1976, o Vietnã se reunificou e passou a se chamar República Socialista
do Vietnã.
      A Guerra do Vietnã, como já foi dito no início deste texto, é considerado um
dos conflitos mais violentos do século XX.
      Durante todo o desenrolar da guerra, os meios de comunicação do mundo
inteiro divulgaram a violência e intensidade do conflito, além de falarem sobre o mau
desempenho dos americanos, que investiram bilhões. Foi nesta guerra que os
helicópteros foram usados pela primeira vez.
      Como em toda guerra, não existem vencedores, somente vítimas. Calcula-se
que milhões de pessoas (civis e militares) morreram.


1.2 GUERRA DA CORÉIA


      Chegado o fim da Segunda Guerra Mundial, o Japão perdeu todas suas áreas
de exploração colonial. Entre outras regiões espalhadas pelo mundo, a Coréia foi
livrada do poderio nipônico graças à intervenção das tropas soviéticas e norte-
americanas. Com a polarização política e ideológica da Guerra Fria, Estados Unidos
e União Soviética empreenderam a divisão do território coreano a partir da criação
de uma linha imaginária situada no Paralelo 38º.
      O acordo firmado, em 1948, deu origem a duas novas nações: ao norte, a
socialista República Democrática da Coréia do Norte; e ao sul, a capitalista
República da Coréia do Sul. Depois da retirada das tropas estrangeiras, uma
verdadeira guerra ideológica se instalou na região, acirrando as relações entre as
duas novas nações. Inspirados pela vitoriosa revolução liderada por Mao-Tsé Tung
na China, grupos políticos do norte mobilizaram-se militarmente na tentativa de
reunificar a Coréia.
      O início da guerra foi longo, seguido por uma reunião extraordinária da ONU
que deveria arbitrar sobre o conflito. As nações reunidas concluíram que a ação
norte-coreana deveria ser reprimida por meio do envio de tropas internacionais. Os
exércitos enviados, de maioria norte-americana, realizaram um rápido ataque que
tomou a Coréia do Norte em setembro de 1950. No entanto, a participação da China
no conflito mudou os quadros dessa guerra.
      O apoio dos chineses aos norte-coreanos obrigou as tropas da ONU a
recuarem de volta ao Paralelo 38º. Um dos líderes das forças norte-americanas,
10



general MacArthur, insatisfeito com o recuo, exigiu a concessão de poderes para o
uso de armas nucleares. Nesse período, os norte-coreanos empreenderam uma
série de ataques bem sucedidos contra a Coréia do Sul. Pouco tempo depois, os
conflitos recuaram à região de fronteira das duas nações.
        Ao longo de mais dois anos, os conflitos se desenvolveram provocando
intenso desgaste das tropas de ambos os lados. Com isso, em 1953, abriram-se
diversas rodadas de negociação com o objetivo de dar fim à Guerra da Coréia. No
mês de julho, o Armistício de Pan-munjom restaurou os mesmos limites territoriais
fixados após a Segunda Guerra Mundial. Sem nenhum ganho militar, territorial ou
político, mais de quatro milhões de pessoas foram mortas durante os conflitos.
        A Coréia do Sul permaneceu capitalista e ganhou incentivo dos Estados
Unidos para recuperar-se depois da guerra. Depois de sofrer com a corrupção e a
ascensão de governos totalitários, o país modernizou sua economia e hoje se
destaca como um dos mais proeminentes “Tigres Asiáticos”. O país tenta
reaproximar-se politicamente da Coréia do Norte e ganhou notoriedade com a
realização de parte dos jogos da Copa do Mundo de 2002.
        Os norte-coreanos preservam um governo de orientação socialista marcado
por um governo centralizado nas mãos de grupos militares. Ao longo da Guerra Fria,
conseguiram firmar uma sólida política educacional e um eficiente sistema de saúde.
Em contrapartida, desenvolvem um programa nuclear visto com desconfiança por
diversas nações contemporâneas, principalmente os Estados Unidos.


1.3 GUERRA DO AFEGANISTÃO


        Ao longo de sua história, o Afeganistão foi alvo de diversos conflitos que
colocaram este país em uma situação desoladora. Muitos dos conflitos ali
desenvolvidos se davam por conta de sua localização privilegiada, responsável pela
interligação entre Oriente Médio, Índia e o restante da Ásia Central. Alvo da
expansão do mundo árabe, no século VII, a região se tornaria um verdadeiro
caldeirão de crenças, colocando budistas, hindus e muçulmanos em um mesmo
território.
        Com o fim da Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945), o governo passou a ser
controlado pelo militar Mohammed Daud Khan. No primeiro momento em que este
estava no poder, aproximou-se do governo soviético buscando o estabelecimento de
11



acordos econômicos e ajuda militar. Após dez anos de um governo que abolia
determinados costumes religiosos no país, Mohammed sofreu um golpe militar que o
retirou da vida política afegã ao longo de toda uma década.
      No ano de 1973, restabeleceu os contatos com o governo soviético e permitiu
mudanças alinhadas às diretrizes do socialismo soviético. Contudo, foi mais uma vez
atingido por um movimento golpista em 1978, quando os integrantes do Partido
Democrático do Povo do Afeganistão tomaram o poder e assassinaram Mohammed
Daud Khan. Com o novo incidente político, os soviéticos decidiram intervir na
questão afegã ao exigir a deposição do novo presidente Hafizullah Amin.
      Sem obter uma resposta favorável das novas lideranças afegãs, o governo
russo decide enviar um bem preparado exército que deveria varrer todos aqueles
que se opusessem à indicação de Barbak Karmal para a presidência do país.
Enquanto isso, os mujahedins –grupo de guerrilheiros afegãos contrários à
intervenção russa – lutavam contra as tropas soviéticas. Em pouco tempo, tal
resistência passou a contar com o apoio financeiro e bélico de nações como China,
Estados Unidos, Irã, Paquistão e Arábia Saudita.
      A partir desse momento, as tropas soviéticas passariam a sofrer sucessivas
derrotas contra o moderno aparato militar fornecido pelas nações aliadas ao
Afeganistão. Dessa maneira, o presidente Mikhail Gorbatchev anunciou a retirada
das tropas russas do território afegão. Em 1988, lideranças soviéticas, norte-
americanas, afegãs e paquistanesas assinaram um acordo de paz que deu fim ao
conflito. Com essa derrota, o bloco socialista dava mais um sinal de seu vindouro
esfacelamento.
      Apesar do fim da guerra, outros conflitos viriam a tomar conta do território
afegão. Diversos grupos dissidentes tentariam derrubar o novo governo de
Mohammad Najibullah. No ano de 1992, diversas milícias tomaram conta da capital
Cabul e promoveram a deposição do presidente Najibullah. O novo governo
empossado tentou empreender uma colisão entre os guerreiros mujahedins e os
integrantes da etnia tadjique.
      Contudo, os afegãos pertencentes a maioria étnica pashtun passaram a
integrar o exército radical islâmico Talibã, que repudiava a integração política dos
diferentes grupos étnicos e religiosos do país. Em 1996, esse movimento ortodoxo
conseguiu tomar a capital afegã. A partir de então, um terrível governo
fundamentalista deu prosseguimento a uma terrível disputa militar que ceifou
12



milhares de vidas. Nessa época, a oposição dos EUA ao regime talibã despertou o
ódio de diversos terroristas muçulmanos.
      Entre estes estava o milionário árabe Osama Bin Laden, que em 1998 era
apontado como principal suspeito dos atentados terroristas às embaixadas norte-
americanas no Quênia e na Tanzânia. Em apoio aos EUA, a Organização das
Nações Unidas impôs uma série de sanções econômicas ao governo afegão na
tentativa de conseguir que os talibãs entregassem Bin Laden. No entanto, o
terrorista conseguiu fugir da perseguição imposta pelas autoridades norte-
americanas.
13




                                 CONCLUSÃO


      A Guerra do Vietnã ocorreu depois da Segunda Guerra Mundial. Estendeu-se
essa guerra em dois períodos distintos. No primeiro deles, as forças nacionalistas
vietnamitas, sob orientação da liga vietnamita, lutaram contra os colonialistas
franceses. No segundo, uma frente de nacionalistas e comunistas enfrentaram as
tropas de intervenção norte-americanas.
      A Guerra da Coreia foi um conflito entre Coreia do Sul e Coreia do Norte.
      Teve como pano de fundo a disputa geopolítica entre Estados Unidos
(capitalismo) e União Soviética (socialismo). Com o fim da guerra, as duas Coreias
permaneceram divididas e os conflitos geopolíticos continuaram, embora não
fossem mais para a área militar. Atualmente a Coreia do Norte permanece com o
regime comunista, enquanto a Coreia do Sul segue no sistema capitalista.
      A Guerra do Afeganistão durou nove anos entre tropas soviéticas que davam
apoio do governo marxista do Afeganistão e insurgentes mujahid afegãos que
tentavam derrubar o regime comunista no país.
      A União Soviética esteve do lado do governo, enquanto que os insurgentes
tinham apoio dos Estados Unidos, do Paquistão e de outros países muçulmanos. O
conflito sucedeu ao mesmo tempo em que Revolução Iraniana e a Guerra Irã-Iraque.
14




              REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS


BRASILESCOLA, Guerra Fria.
Disponível em:
<http://www.brasilescola.com/geografia/guerra-fria.html>.
Acesso em 14 de out. 2012.


INFOESCOLA, Guerra do Vietnã.
Disponível em:
<http://www.infoescola.com/historia/guerra-do-vietna.html>.
Acesso em 14 de out. 2012.


BRASILESCOLA, Guerra da Coréia.
Disponível em:
<http://www.brasilescola.com/historiag/guerra-coreia.html>.
Acesso em 14 de out. 2012.


INFOESCOLA, Guerra do Afeganistão.
Disponível em:
<http://www.infoescola.com/historia/guerra-do-afeganistao-1979.html>.
Acesso em 14 de out. 2012.
15




                             ANEXOS




Conflito armado nas ruas de Seul durante a Guerra da Coreia.




Soldados norte-americanos em campo de batalha no Vietnã.

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Guerra fria

  • 1. SUMÁRIO INTRODUÇÃO ............................................................................................................ 4 1 A GUERRA FRIA ..................................................................................................... 5 1.1 A GUERRA DO VIETNÃ .................................................................................... 7 1.2 GUERRA DA CORÉIA ....................................................................................... 9 1.3 GUERRA DO AFEGANISTÃO ......................................................................... 10 CONCLUSÃO ........................................................................................................... 13 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ......................................................................... 14 ANEXOS ................................................................................................................... 15
  • 2. 4 INTRODUÇÃO Coréia foi palco de um conflito armado de grandes proporções. Após a Revolução Maoista ocorrida na China, a Coréia sofre pressões para adotar o sistema socialista em todo seu território. A região sul da Coréia resiste e, com o apoio militar dos Estados Unidos, defende seus interesses. A guerra dura dois anos e termina, em 1953, com a divisão da Coréia no paralelo 38. A Coréia do Norte ficou sob influência soviética e com um sistema socialista, enquanto a Coréia do Sul manteve o sistema capitalista. A Guerra do Vietnã contou com a intervenção direta dos EUA e URSS. Os soldados norte-americanos, apesar de todo aparato tecnológico, tiveram dificuldades em enfrentar os soldados vietcongues (apoiados pelos soviéticos) nas florestas tropicais do país. Milhares de pessoas, entre civis e militares morreram nos combates. Os EUA saíram derrotados e tiveram que abandonar o território vietnamita de forma vergonhosa em 1975. O Vietnã passou a ser socialista. Ao longo de sua história, o território vietnamita foi marcado por uma longa sucessão de conflitos e guerras. Durante o período imperialista, o Vietnã – juntamente com o Laos e o Camboja – foi alvo da dominação política e econômica exercida pelos franceses. No entanto, no ano de 1939, um grupo político comunista liderado por Ho Chi Min encabeçou uma luta contra a presença francesa na região. Logo depois, esse mesmo movimento teve que fazer frente aos interesses imperialistas japoneses na região. Passado os conflitos da Segunda Guerra, os vietnamitas ainda tiveram que sofrer com as lutas travadas na Guerra da Indochina, conflito onde a França tentou retomar o controle da região.
  • 3. 5 1 A GUERRA FRIA Ao término da Segunda Guerra, os EUA eram o país mais rico do mundo, porém eles teriam que enfrentar um rival, ou seja, o segundo país mais rico do mundo: a URSS. Tanto os EUA (capitalista) como a URSS (socialista), tinham ideias contrárias para a reconstrução do equilíbrio mundial, foi então que começou uma grande rivalidade entre esses dois países. Esse conflito de interesses que assustou o mundo ficou conhecido como Guerra Fria. Tanto os EUA criticavam o socialismo quanto a URSS criticava o capitalismo.Europa Ocidental, Canadá e Japão se aliaram aos EUA enquanto que a Tchecoslováquia, Polônia, Hungria, Iugoslávia, Romênia, Bulgária, Albânia, parte da Alemanha e a China se uniram com a URSS. Na década de 50 e 60 houve a chamada corrida armamentista. Quem seria capaz de produzir tecnologias bélicas mais modernas, EUA ou URSS? Mesmo assim, esses dois países jamais se enfrentaram com armas durante a Guerra Fria, embora apoiassem guerras entre países menores (cada superpotência apoiando um dos lados rivais), como por exemplo, na Guerra da Coréia entre 1950 e 1953. Na tentativa de provar que o seu sistema era melhor do que o outro, cada lado fez as suas investidas, a URSS enviou um homem (Yuri Gagárin) ao espaço, enquanto os EUA enviaram Neil Armstrong à Lua. Estas disputas continuavam para ver quem era o melhor, atingindo inclusive a área dos esportes. Nas Olimpíadas, por exemplo, os dois países lutavam para ver quem ganhava mais medalhas de ouro. No final da Segunda Guerra, a Alemanha foi invadida por todos os lados; além de ter sido separada da Áustria, ficando assim dividida em dois países: Alemanha Ocidental (ou República Federal da Alemanha – RFA) – capitalista; Alemanha Oriental (ou República Democrática Alemã – RDA) – governada pelos comunistas. A antiga capital – Berlim, que se localizava no interior da Alemanha Oriental, também ficou dividida em dois: Berlim Oriental (tornou-se a capital da RDA); Berlim Ocidental (tornou-se uma ilha capitalista cercada de socialismo). A briga continuava. Os EUA resolveram ajudar Berlim Ocidental a se reerguer e para isso investiram milhões de dólares na reconstrução da cidade, porém
  • 4. 6 enquanto Berlim Ocidental se reerguia rapidamente, Berlim Oriental não apresentava o mesmo progresso. Berlim Ocidental (organizada e em processo de reconstrução) representava o capitalismo dentro de uma Alemanha socialista. Foi então que em 1948, Stálin, dirigente da URSS ordenou que as comunicações entre a República Federal da Alemanha e Berlim ocidental fossem cortadas. Ele achava que o isolamento facilitaria a entrada das tropas soviéticas na outra parte de Berlim. Porém, tal iniciativa não deu certo, pois uma operação com centenas de aviões levando mantimentos da RFA para Berlim Ocidental garantiu que uma continuasse ligada a outra. O Governo não teve outra escolha a não ser aceitar a situação. Assim, Berlim Ocidental continuou a crescer e as pessoas começaram a comparar Berlim Ocidental e Berlim Oriental e viram que o capitalismo era melhor que o socialismo. Como consequência houve uma emigração de pessoas muito qualificadas para Berlim Ocidental e com isso Berlim Oriental ficava abandonada. Claro que o Governo da RDA se irritou e em 1961 ordenou a construção de um muro isolando Berlim Ocidental do restante da Alemanha. Era o Muro de Berlim, que é considerado um dos maiores símbolos da Guerra Fria. Na conferência de Yalta, realizada logo após o fim da Guerra ficou estabelecida a divisão do mundo em áreas de influência, ou seja, cada parte do planeta ficaria sob o controle de uma das superpotências e uma não deveria interferir na zona de influência da outra. A década de 50 e 60 foi marcada por momentos de tensão e intolerância, pois os dois sistemas (capitalista e socialista) eram vistos da forma mais negativa possível. Os dois países possuíam armas nucleares; porém, os dois lados estavam cientes que uma guerra naquele momento poderia destruir o mundo. Por esta razão tentavam influenciar a humanidade tomando o máximo de cuidado para não provocar uma Guerra Nuclear Internacional, como isso, a tensão diminuiu. Ainda nos anos 60, EUA e URSS viveram a época da coexistência pacífica, ou seja, fizeram a política da boa vizinhança. Na década seguinte, Nixon e o dirigente soviético Brejnev, iniciaram uma distensão mundial assinando acordos para diminuir a corrida armamentista e selaram esse acordo com um encontro simbólico no espaço entre as naves americanas e soviéticas (1975).
  • 5. 7 Já nos anos 80 essa cordialidade foi abandonada. Com a eleição de Ronald Reagan em 1981, iniciou-se novamente o acirramento entre as potências. Os americanos investiram alto no setor bélico deflagrando a chamada “Guerra nas Estrelas”. Durante o segundo mandato de Reagan (1984 -1988), em 1987, foi assinado o tratado para eliminação de armas de médio e curto alcance (nessa época a URSS estava sob o comando de Gorbachev), causando um alívio aos europeus, já que o acordo implicava a desativação de grande parte das ogivas voltadas para aquele lado. As hostilidades entre os dois países estavam quase acabando.A Guerra Fria terminou por completo com a ruína do mundo socialista (a URSS estava destruída economicamente devido aos gastos com armamentos) e com a queda do Muro de Berlim em 9 de novembro de 1989. 1.1 A GUERRA DO VIETNÃ Ocorreu entre os anos de 1959 e 1975 e é considerado o mais violento conflito da segunda metade do século XX. Laos, Vietnã e Camboja faziam parte de uma região conhecida como Indochina. Estavam sobre o domínio francês e queriam a independência. Para entender melhor o conflito é preciso saber que durante a Segunda Guerra, o Japão invadiu e dominou esta região. Com o objetivo de combater os orientais, os vietnamitas, liderados por Ho Chi Minh (líder revolucionário), se reuniram e formaram a Liga Revolucionária para a Independência do Vietnã (ligada ao partido comunista). Os primeiros conflitos ocorreram em 1941, ainda durante a Segunda Grande Guerra. Quando esta terminou, começou o processo de descolonização, que originou uma luta entre tropas francesas e guerrilheiros do Viet Minh (Liga para a Independência do Vietnã). Derrotados, os franceses tiveram que aceitar a independência. Em 1954, a Conferência de Genebra (convocada para negociar a paz) reconheceu a Independência do Camboja, Laos e Vietnã. Outra medida tomada estabeleceu que o Vietnã ficasse dividido em:
  • 6. 8 Vietnã do Norte: socialista governado por Ho Chin Minh; Vietnã do Sul: capitalista governado por Ngo Dinh-Diem. Essa divisão estaria valendo até as eleições para unificação do país, em 1956. Em 1955, Ngo Diem liderou um golpe militar tornando-se ditador. Diem cancelou as eleições, proclamou a Independência do Sul, brigou com os budistas, perseguiu nacionalistas e comunistas e seu governo foi marcado pela corrupção. Os americanos o apoiaram, porque estavam convencidos de que os nacionalistas e comunistas de Ho Chi Minh ganhariam as eleições e isso não era bom; pois se os comunistas ganhassem, acabariam influenciando outras nações a segui-los (“Teoria de Dominó”). Os EUA passaram a colaborar com o Vietnã do Sul enviando armas, dinheiro e conselheiros militares. Tudo isso fez com que surgissem os movimentos de oposição: Frente Nacional de Libertação (apoiados pelo Vietnã do Norte) juntamente com o seu exército Vietcong. Apoiados pelos americanos e suas armas poderosas os sul-vietnamitas atacaram por 10 anos o norte. Porém, depois que algumas embarcações americanas foram bombardeadas no Golfo de Tonquim, o presidente Lindon B. Johnson ordenou bombardeios de represália contra o Vietnã do Norte. Esse fato marcou a entrada dos EUA na guerra (1965). Em 1968, as tropas do norte e os vietcongs fizeram a chamada Ofensiva do Tet, ocupando inclusive a embaixada americana em Saigon. Isso fez com que os americanos sofressem sérias derrotas. A guerra continuava e os americanos não estavam muito felizes. Várias manifestações foram realizadas contra a participação dos EUA na guerra. Em 1972, durante o governo do presidente Nixon, os EUA bombardearam a região de Laos e Camboja utilizando, inclusive, armas químicas, mas não adiantou, pois os guerrilheiros continuavam lutando. Eles (guerrilheiros) se saíram melhor, principalmente pelas vantagens geográficas, já que conheciam bem a região. Os americanos se retiraram do conflito em 1973; porém, a guerra só foi encerrada de fato em 30/04/1975, pois ainda havia alguns conflitos contra o norte.
  • 7. 9 Em 1976, o Vietnã se reunificou e passou a se chamar República Socialista do Vietnã. A Guerra do Vietnã, como já foi dito no início deste texto, é considerado um dos conflitos mais violentos do século XX. Durante todo o desenrolar da guerra, os meios de comunicação do mundo inteiro divulgaram a violência e intensidade do conflito, além de falarem sobre o mau desempenho dos americanos, que investiram bilhões. Foi nesta guerra que os helicópteros foram usados pela primeira vez. Como em toda guerra, não existem vencedores, somente vítimas. Calcula-se que milhões de pessoas (civis e militares) morreram. 1.2 GUERRA DA CORÉIA Chegado o fim da Segunda Guerra Mundial, o Japão perdeu todas suas áreas de exploração colonial. Entre outras regiões espalhadas pelo mundo, a Coréia foi livrada do poderio nipônico graças à intervenção das tropas soviéticas e norte- americanas. Com a polarização política e ideológica da Guerra Fria, Estados Unidos e União Soviética empreenderam a divisão do território coreano a partir da criação de uma linha imaginária situada no Paralelo 38º. O acordo firmado, em 1948, deu origem a duas novas nações: ao norte, a socialista República Democrática da Coréia do Norte; e ao sul, a capitalista República da Coréia do Sul. Depois da retirada das tropas estrangeiras, uma verdadeira guerra ideológica se instalou na região, acirrando as relações entre as duas novas nações. Inspirados pela vitoriosa revolução liderada por Mao-Tsé Tung na China, grupos políticos do norte mobilizaram-se militarmente na tentativa de reunificar a Coréia. O início da guerra foi longo, seguido por uma reunião extraordinária da ONU que deveria arbitrar sobre o conflito. As nações reunidas concluíram que a ação norte-coreana deveria ser reprimida por meio do envio de tropas internacionais. Os exércitos enviados, de maioria norte-americana, realizaram um rápido ataque que tomou a Coréia do Norte em setembro de 1950. No entanto, a participação da China no conflito mudou os quadros dessa guerra. O apoio dos chineses aos norte-coreanos obrigou as tropas da ONU a recuarem de volta ao Paralelo 38º. Um dos líderes das forças norte-americanas,
  • 8. 10 general MacArthur, insatisfeito com o recuo, exigiu a concessão de poderes para o uso de armas nucleares. Nesse período, os norte-coreanos empreenderam uma série de ataques bem sucedidos contra a Coréia do Sul. Pouco tempo depois, os conflitos recuaram à região de fronteira das duas nações. Ao longo de mais dois anos, os conflitos se desenvolveram provocando intenso desgaste das tropas de ambos os lados. Com isso, em 1953, abriram-se diversas rodadas de negociação com o objetivo de dar fim à Guerra da Coréia. No mês de julho, o Armistício de Pan-munjom restaurou os mesmos limites territoriais fixados após a Segunda Guerra Mundial. Sem nenhum ganho militar, territorial ou político, mais de quatro milhões de pessoas foram mortas durante os conflitos. A Coréia do Sul permaneceu capitalista e ganhou incentivo dos Estados Unidos para recuperar-se depois da guerra. Depois de sofrer com a corrupção e a ascensão de governos totalitários, o país modernizou sua economia e hoje se destaca como um dos mais proeminentes “Tigres Asiáticos”. O país tenta reaproximar-se politicamente da Coréia do Norte e ganhou notoriedade com a realização de parte dos jogos da Copa do Mundo de 2002. Os norte-coreanos preservam um governo de orientação socialista marcado por um governo centralizado nas mãos de grupos militares. Ao longo da Guerra Fria, conseguiram firmar uma sólida política educacional e um eficiente sistema de saúde. Em contrapartida, desenvolvem um programa nuclear visto com desconfiança por diversas nações contemporâneas, principalmente os Estados Unidos. 1.3 GUERRA DO AFEGANISTÃO Ao longo de sua história, o Afeganistão foi alvo de diversos conflitos que colocaram este país em uma situação desoladora. Muitos dos conflitos ali desenvolvidos se davam por conta de sua localização privilegiada, responsável pela interligação entre Oriente Médio, Índia e o restante da Ásia Central. Alvo da expansão do mundo árabe, no século VII, a região se tornaria um verdadeiro caldeirão de crenças, colocando budistas, hindus e muçulmanos em um mesmo território. Com o fim da Segunda Guerra Mundial (1939 - 1945), o governo passou a ser controlado pelo militar Mohammed Daud Khan. No primeiro momento em que este estava no poder, aproximou-se do governo soviético buscando o estabelecimento de
  • 9. 11 acordos econômicos e ajuda militar. Após dez anos de um governo que abolia determinados costumes religiosos no país, Mohammed sofreu um golpe militar que o retirou da vida política afegã ao longo de toda uma década. No ano de 1973, restabeleceu os contatos com o governo soviético e permitiu mudanças alinhadas às diretrizes do socialismo soviético. Contudo, foi mais uma vez atingido por um movimento golpista em 1978, quando os integrantes do Partido Democrático do Povo do Afeganistão tomaram o poder e assassinaram Mohammed Daud Khan. Com o novo incidente político, os soviéticos decidiram intervir na questão afegã ao exigir a deposição do novo presidente Hafizullah Amin. Sem obter uma resposta favorável das novas lideranças afegãs, o governo russo decide enviar um bem preparado exército que deveria varrer todos aqueles que se opusessem à indicação de Barbak Karmal para a presidência do país. Enquanto isso, os mujahedins –grupo de guerrilheiros afegãos contrários à intervenção russa – lutavam contra as tropas soviéticas. Em pouco tempo, tal resistência passou a contar com o apoio financeiro e bélico de nações como China, Estados Unidos, Irã, Paquistão e Arábia Saudita. A partir desse momento, as tropas soviéticas passariam a sofrer sucessivas derrotas contra o moderno aparato militar fornecido pelas nações aliadas ao Afeganistão. Dessa maneira, o presidente Mikhail Gorbatchev anunciou a retirada das tropas russas do território afegão. Em 1988, lideranças soviéticas, norte- americanas, afegãs e paquistanesas assinaram um acordo de paz que deu fim ao conflito. Com essa derrota, o bloco socialista dava mais um sinal de seu vindouro esfacelamento. Apesar do fim da guerra, outros conflitos viriam a tomar conta do território afegão. Diversos grupos dissidentes tentariam derrubar o novo governo de Mohammad Najibullah. No ano de 1992, diversas milícias tomaram conta da capital Cabul e promoveram a deposição do presidente Najibullah. O novo governo empossado tentou empreender uma colisão entre os guerreiros mujahedins e os integrantes da etnia tadjique. Contudo, os afegãos pertencentes a maioria étnica pashtun passaram a integrar o exército radical islâmico Talibã, que repudiava a integração política dos diferentes grupos étnicos e religiosos do país. Em 1996, esse movimento ortodoxo conseguiu tomar a capital afegã. A partir de então, um terrível governo fundamentalista deu prosseguimento a uma terrível disputa militar que ceifou
  • 10. 12 milhares de vidas. Nessa época, a oposição dos EUA ao regime talibã despertou o ódio de diversos terroristas muçulmanos. Entre estes estava o milionário árabe Osama Bin Laden, que em 1998 era apontado como principal suspeito dos atentados terroristas às embaixadas norte- americanas no Quênia e na Tanzânia. Em apoio aos EUA, a Organização das Nações Unidas impôs uma série de sanções econômicas ao governo afegão na tentativa de conseguir que os talibãs entregassem Bin Laden. No entanto, o terrorista conseguiu fugir da perseguição imposta pelas autoridades norte- americanas.
  • 11. 13 CONCLUSÃO A Guerra do Vietnã ocorreu depois da Segunda Guerra Mundial. Estendeu-se essa guerra em dois períodos distintos. No primeiro deles, as forças nacionalistas vietnamitas, sob orientação da liga vietnamita, lutaram contra os colonialistas franceses. No segundo, uma frente de nacionalistas e comunistas enfrentaram as tropas de intervenção norte-americanas. A Guerra da Coreia foi um conflito entre Coreia do Sul e Coreia do Norte. Teve como pano de fundo a disputa geopolítica entre Estados Unidos (capitalismo) e União Soviética (socialismo). Com o fim da guerra, as duas Coreias permaneceram divididas e os conflitos geopolíticos continuaram, embora não fossem mais para a área militar. Atualmente a Coreia do Norte permanece com o regime comunista, enquanto a Coreia do Sul segue no sistema capitalista. A Guerra do Afeganistão durou nove anos entre tropas soviéticas que davam apoio do governo marxista do Afeganistão e insurgentes mujahid afegãos que tentavam derrubar o regime comunista no país. A União Soviética esteve do lado do governo, enquanto que os insurgentes tinham apoio dos Estados Unidos, do Paquistão e de outros países muçulmanos. O conflito sucedeu ao mesmo tempo em que Revolução Iraniana e a Guerra Irã-Iraque.
  • 12. 14 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BRASILESCOLA, Guerra Fria. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/geografia/guerra-fria.html>. Acesso em 14 de out. 2012. INFOESCOLA, Guerra do Vietnã. Disponível em: <http://www.infoescola.com/historia/guerra-do-vietna.html>. Acesso em 14 de out. 2012. BRASILESCOLA, Guerra da Coréia. Disponível em: <http://www.brasilescola.com/historiag/guerra-coreia.html>. Acesso em 14 de out. 2012. INFOESCOLA, Guerra do Afeganistão. Disponível em: <http://www.infoescola.com/historia/guerra-do-afeganistao-1979.html>. Acesso em 14 de out. 2012.
  • 13. 15 ANEXOS Conflito armado nas ruas de Seul durante a Guerra da Coreia. Soldados norte-americanos em campo de batalha no Vietnã.