PROVA - ESTUDO CONTEMPORÂNEO E TRANSVERSAL: COMUNICAÇÃO ASSERTIVA E INTERPESS...
Guia do Consumidor sobre Símbolos em Eletrodomésticos
1. GUIA DO CONSUMIDOR
Elaborado por:
Turma EFA Nível
Secundário
Escola Básica 2,3 Dr.
José Pereira Tavares
Ano lectivo 2009/2010
Área de Competência: pág.1
Sociedade Tecnologia e
Ciência NG1
3. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DAS FREGUESIAS DE PINHEIRO DA BEMPOSTA
Curso EFA – Nível Secundário
2008/2010
Área de competências – Chave
Sociedade Tecnologia e Ciência
NG1:Equipamentos e Sistemas Técnicos (EST)
Domínio de Referencia 1 – Equipamentos Domésticos
GUIA DO CONSUMIDOR
Formando: Sérgio Silva
Este símbolo mostra que o produto é de Classe II de isolamento
eléctrico. Tal significa que os circuitos eléctricos são não só
baseados no isolamento básico das partes activas, mas também
num segundo isolamento de segurança suplementar: têm dois
isolamentos (duas camadas de material isolador) ou um isolamento reforçado (uma
única camada, mas tão eficiente como no caso anterior) entre as partes activas e o
corpo metálico. Com muita frequência, o corpo não é de metal mas de plástico ou
madeira, que se comporta como segunda camada de isolamento entre o utilizador e as
partes activas. Os aparelhos com duplo isolamento não precisam de instalações com
condutor de terra. Um aparelho de Classe II é considerado menos perigoso do que os
de Classe I. Este símbolo obrigatório cumpre a norma europeia EN60335-1
“Segurança dos aparelhos electrodomésticos e análogos”. São os fabricantes que
certificam que o produto com este símbolo é fabricado com duplo isolamento eléctrico.
Este símbolo mostra que a instalação eléctrica do produto é de
Classe I. Tal significa que o isolamento eléctrico é baseado na
protecção básica das partes activas, para proteger o utilizador
contra contacto directo ou indirecto com estas, e tem um sistema de
segurança suplementar: qualquer parte metálica exposta num
aparelho eléctrico é ligada à terra por um condutor, com dois resultados. No caso de
ocorrer uma falha no aparelho, tornando a parte metálica viva, a voltagem nesta não
pode subir muito além da voltagem da terra – só existe a baixa impedância de
condução da terra para separá-los. O outro é que o débito de corrente da alimentação
torna-se muito grande – só existe a impedância do condutor de alimentação, o
condutor da terra e a terra para o limitar. A alta corrente é detectada por um fusível ou
circuito de corte, que irá interromper o fluxo e desligar o circuito e o aparelho. Não é
obrigatório colocar este símbolo na embalagem do produto. É o próprio fabricante que
certifica que o produto com este símbolo tem isolamento.
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Curso EFA – Nível Secundário
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Área de competências – Chave
Sociedade Tecnologia e Ciência
NG1:Equipamentos e Sistemas Técnicos (EST)
Domínio de Referencia 1 – Equipamentos Domésticos
GUIA DO CONSUMIDOR
Formando: Paulo Oliveira
Este símbolo voluntário significa que o produto está conforme os
requisitos de segurança da norma europeia EN 60335, sobre riscos
eléctricos, mecânicos, térmicos, etc., e requisitos de qualidade,
certificados pelo IMQ (Instituto Italiano del Marchio di Qualità), um
organismo de certificação. É um símbolo de segurança e qualidade e o logótipo da
entidade certificadora. Em ambos os casos, a sua presença significa que o fabricante
do produto pediu à entidade certificadora para verificar e certificar os requisitos de
segurança e qualidade necessários do produto. Os produtos certificados são sujeitos a
inspecção na fábrica e a vigilância da produção.
Este símbolo voluntário, o Key mark, também chamado símbolo
CEN/CENELEC europeu, informa que um organismo terceiro certificou que o
produto está conforme a norma europeia sobre segurança e qualidade dos
produtos. É similar à CE, mas com estas diferenças: não é obrigatório e é
verificado por um organismo externo acreditado pelo instituto de normalização
CEN Certification Board.
Formando: Diogo Silva
Esta marca voluntária significa que o produto está conforme as
condições de Segurança da Norma Europeia EN 60335 sobre
riscos eléctricos, mecânicos, térmicos, etc… e requisitos de
qualidade e que a AFNOR CERTIFICAÇÃO (Associação
Francesa de Normalização) um organismo Francês
pertencente à AFNOR tem realizado testes de certificação.
É uma marca voluntária que certifica a segurança, a qualidade e representa o
logótipo da entidade certificadora.
Os produtos certificados são sujeitos a inspecção na fábrica e supervisão da
produção.
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Domínio de Referencia 1 – Equipamentos Domésticos
GUIA DO CONSUMIDOR
Este símbolo voluntário significa que o produto está
conforme os requisitos de segurança da norma europeia EN
60335, sobre riscos eléctricos, mecânicos, térmicos, etc., e
requisitos de qualidade, certificados pelo TÜV Product
Service, uma entidade alemã de certificação de produtos. É
um símbolo de segurança e qualidade e a sua presença significa que o fabricante do
produto pediu à entidade certificadora para verificar e certificar os requisitos de
segurança e qualidade necessários do produto. Os produtos certificados são sujeitos a
inspecção na fábrica e a vigilância da produção.
Formanda: Dália Coelho
Este símbolo voluntário significa que o produto está conforme os requisitos de
segurança e qualidade da legislação Turca e que o TSE
(Türk Standardlari Enstitüsü), a instituição que trabalha na
normalização nacional e depende do Governo, realizou
testes. É um símbolo de segurança e qualidade e o logótipo
da entidade certificadora. Em ambos os casos, a sua presença significa que o
fabricante do produto pediu ao TSE para verificar e certificar os requisitos de
segurança e qualidade necessários. Os produtos certificados são sujeitos a inspecção
na fábrica e a vigilância da produção.
Para conferir o símbolo TSE, os documentos são controlados e verificados e são feitos
testes ao produto. Além disso, a certificação de um produto para usar o símbolo TSE
está estritamente ligada à inspecção da fábrica onde o produto certificado é produzido.
A vigilância compreende a confirmação da garantia de qualidade na produção com
testes em amostras retiradas da linha de fabrico. Se a inspecção se revelar
insatisfatória, a certificação dos produtos pode ser suspensa.
O TSE (Türk Standardlari Enstitüsü) é a instituição que trabalha na normalização
nacional e depende do Governo turco. Uma lei turca de 1960 declarava que o TSE era
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Domínio de Referencia 1 – Equipamentos Domésticos
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o organismo que tinha de preparar as normas nacionais para todos os produtos e os
procedimentos de certificação.
Este símbolo é obrigatório na Rússia e significa que o produto cumpre os requisitos
de segurança da legislação do país e que uma entidade certificadora
realizou testes. Este símbolo é necessário para comercializar certos
tipos de produtos na Rússia. Os produtos certificados são sujeitos a
inspecção na fábrica e vigilância da produção.
Na Federação Russa, para comercializar um produto, é obrigatório
pedir a uma entidade certificadora acreditada pelo GOSSTANDARD, para verificar e
certificar o produto.
Os documentos são controlados e verificados, são efectuados testes ao produto por
um organismo de certificação acreditado. A certificação de um produto para o símbolo
Gost R está estritamente ligada à inspecção da fábrica onde o produto certificado é
produzido. A vigilância compreende a confirmação da garantia de qualidade na
produção, realizando testes em amostras retiradas da linha de fabrico. Se a inspecção
se revelar insatisfatória, a certificação dos produtos pode ser suspensa.
Formanda: Mª Carmo Ferreira
Este símbolo substitui a frase “para contacto com os alimentos”. A
frase ou o símbolo são obrigatórios para produtos que possam estar
em contacto com alimentos e ambos significam que o produto pode
ser usado com alimentos sem contaminá-los ou causar problemas para a
saúde humana.
Este símbolo significa que o produto tem de ser mantido e usado longe
de locais muito húmidos, já que o contacto entre o produto e a água
pode ser extremamente arriscado. Este símbolo obrigatório cumpre a
norma europeia EN60335-2-23 “Segurança de aparelhos electrodomésticos e
análogos. Parte 2-23: Regras particulares para aparelhos de tratamento de pele e de
cabelo”.
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Formando: António Oliveira
O símbolo CE, significa que o aparelho está conforme a Directiva
Comunitária, nº 93/68/EEC de 22 de Julho de 1993, com base em
padrões específicos, que asseguram a sua segurança e compatibilidade
electromagnética. É uma certificação obrigatória e necessária, para
vender algumas categorias de produtos nos países da União Europeia. Se o produto
cumprir os requisitos do símbolo CE, o fabricante ou o seu agente, poderão
comercializá-lo em qualquer país da União Europeia. Os Estados-membros não
podem recusar um produto eléctrico ou electrónico marcado com o símbolo CE
(excepto no caso de suspeita de fraude).
O símbolo VDE_EMV é voluntário, que significa que o produtor não é
obrigado a colocá-lo no seu produto e significa que o produto cumpre as
normas de compatibilidade electromagnética. Tal significa que o bom
funcionamento do aparelho, não é influenciado por outros que estejam
por perto e vice-versa. A inicial VDE indica aos consumidores que o produto foi testado
por um laboratório alemão, o VDE (Verband Deutschen Elettrotechniker).
A certificação de um produto para usar o símbolo VDE está estritamente ligada à
inspecção da fábrica onde o produto certificado é produzido. A vigilância compreende
a confirmação de garantia de qualidade na produção, fazendo testes em amostras
retiradas da linha de fabrico. Se a inspecção se revelar insatisfatória, a certificação dos
produtos pode ser suspensa.
Formanda: Sófia Bastos
Este símbolo significa que o produto tem protecção contra líquidos.
O primeiro número (de 0 a 6) expressa o grau de protecção
mecânica, protecção contra a penetração de objectos sólidos ou
poeiras. O segundo, de 0 a 8, é o grau de protecção contra líquidos e
expressa o grau de protecção contra a penetração de líquidos.
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Domínio de Referencia 1 – Equipamentos Domésticos
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Este símbolo é obrigatório na Austrália e significa que o produto está
conforme os requisitos electromagnéticos da legislação australiana.
Este é necessário para comercializar os produtos na Austrália. É
necessária uma auto- declaração do fabricante sobre a conformidade do produto.
Formanda: Sónia Cunha
Este símbolo voluntário significa que o produto está conforme os
requisitos de segurança da norma europeia EN 60335, sobre riscos
eléctricos, mecânicos, térmicos, etc., e que a VDE (Verband
Deutschen Elettrotechniker), organismo alemão acreditado de
certificação, realizou testes que o certificam. A sua presença significa que o fabricante
pediu à entidade para verificar e certificar os requisitos de segurança necessários. Os
produtos certificados são sujeitos a inspecções na fá. Este símbolo é conferido pela
VDE (Verband Deutschen Elettrotechniker), um organismo alemão de certificação
independente fundado em 1920 e que faz parte da VDE Association for Electrical,
Electronic & Information Technologies, uma associação alemã sem fins lucrativos,
fundada em 1893 e que trabalha em ciência e tecnologia electrotécnica. É um símbolo
voluntário atribuído a aos produtos que satisfaçam satisfazem os requisitos
específicos da norma EN 60335.
O símbolo é o acrónimo de Geprüfte Sicherheit, que, em alemão,
significa “segurança verificada”. É um símbolo de segurança
voluntário que certifica que tanto o produto como a produção são
verificados por um organismo acreditado externo e estão
conformes à legislação específica sobre segurança dos produtos, e encontra-se junto
do símbolo do organismo que verifica a conformidade do produto.
Este símbolo aparece sempre com o logótipo do organismo que verifica a
conformidade do produto. Os documentos técnicos são controlados e verificados e são
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feitos testes ao produto. A certificação de um produto com o símbolo GS está
estritamente ligada à inspecção da fábrica onde o produto certificado é produzido. A
vigilância inclui a confirmação da garantia de qualidade na produção e a realização de
testes a amostras retiradas da linha de fabrico. Se a inspecção se revelar
insatisfatória, a certificação dos produtos pode ser suspensa.
Formanda: Fábio Silva
Este símbolo é obrigatório em Singapura e significa
que o produto está conforme os requisitos de
segurança da legislação do país. Este símbolo é
necessário para comercializar os produtos em
Singapura. Primeiro, o fabricante tem de registar o produto na SPRING.
Depois, tem de obter de um organismo acreditado um certificado de
conformidade com as normas técnicas específicas e um número para colocar
sob o símbolo. O certificado é enviado para a SPRING para ser registado e,
finalmente, o "Safety Mark" pode ser colocado no produto e na embalagem.
Tem de ser guardado um processo técnico sobre as alterações do produto
durante, pelo menos, 10 anos.
O IQnet , com duas marcas presentes lado a lado
significa que o sistema de gestão do produtor foi
certificado por um organismo de certificação (neste
caso APCER), que pertencem a uma rede internacional (IQNet) de organismos
que certificam sistemas de gestão. Então, estes símbolos não tem nada a ver
com o produto, mas apenas com o sistema de gestão de produtores.
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Parte II- Equipamentos doméstico: O que deve saber antes de comprar?
Formando: Sérgio Silva
1- Berbequins e Ferramentas Eléctricas
Os berbequins e as ferramentas eléctricas são úteis para pequenos trabalhos de
bricolage caseira, pendurar um quadro, segurar umas prateleiras, pendurar
candeeiros.
Na minha opinião pessoal o principal factor a ter em atenção antes de efectuar a
compra de um berbequim ou de uma ferramenta eléctrica é saber para que trabalho se
destina e qual a frequência de utilização. A escolha da potência é importante mas não
é tudo.
Se vai efectuar trabalhos de perfuração de madeira e parede deve
escolher um berbequim de percussão. Se vai trabalhar muitas vezes
sobre pedra e betão deve optar por um berbequim
electropneumático. Depois pode optar por berbequins com fios ou
sem fios.
Muitos dos berbequins com fios têm um fraco desempenho na função de percussão,
destinada a trabalhar sobre superfícies rígidas (paredes, pedra e betão). Já em
materiais macios (madeira e plástico), os resultados são um pouco melhores. Mesmo
assim, estes aparelhos são maus a aparafusar e desaparafusar.
Os berbequins sem fios, ideias para locais sem
corrente eléctrica, por sua vez, são ainda mais
decepcionantes, nem mesmo conseguindo perfurar
superfícies pouco rígidas. Além disso, a maioria traz
baterias de má qualidade. São, no entanto, razoáveis a
aparafusar e desaparafusar.
Para que tenha uma ideia do equipamento mais útil, o seu berbequim deverá ter:
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Quanto às lixadeiras vibratórias, todas têm problemas a trabalhar
em cantos e ângulos e a extrair a poeira. Mas algumas conseguem
acabamentos razoáveis.
Também as rebarbadoras ficam aquém do
desejável, sobretudo quando usam os discos de origem. Opte por
discos de diamante.
Por fim, as serras verticais permitem obter cortes rectilíneos e
círculos pequenos. Mas nenhuma alcança quadrados perfeitos,
devido à imprecisão da régua de guia.
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Pouco resistentes e sem instruções
A maioria destas ferramentas tem uma qualidade de construção bastante fraca. Ao fim
de algum tempo de funcionamento, o motor aquece excessivamente e deixa de
funcionar. Se ficarem quentes interrompa a tarefa e deixe arrefecer. São ainda
pouco resistentes a quedas.
Além disso, uma boa parte não traz instruções de utilização, o que, dependendo do
tipo de aparelho, pode comportar riscos. É o caso das rebarbadoras, instrumentos
perigosos, que exigem um cuidado acrescido no manuseamento.
Formando: Paulo Oliveira
2- Microondas
Embora pareça complicado o funcionamento de um microondas na verdade é bastante
simples. No interior do forno, microondas, a energia eléctrica na forma de uma
corrente alternada (alta e baixa tensão) é transformada em corrente contínua por
intermédio de um circuito formado por um transformador, diodos e condensador. Esta
energia posteriormente irá servir para alimentar uma válvula electrónica (magnetron),
que recebe essa energia e irá transforma-la em radiação que tem um comprimento de
onda que se situa na gama das microondas.O aquecimento dos alimentos deve-se ao
facto das as moléculas de água presentes nos alimentos absorvem as radiações
emitidas. Embora dependendo do alimento ele possa absorver mais ou menos
radiação. No microondas o ruído e a segurança térmica são as principais falhas. Ainda
há microondas a atingir temperaturas muito elevadas no topo e na porta. Como estes
são locais de acesso fácil, corre o risco de se
queimar. Os fornos microondas são rápidos e
práticos. Os modelos mais simples e baratos
servem para descongelar e aquecer os
alimentos mas se pretender este aparelho
para cozinhar, um modelo com grill (que asse
e gratina) é mais indicado.
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Para limpar o microondas sem problemas, o prato é fácil de retirar e, no interior do
aparelho, não devem existir recantos de acesso complicado para facilitar a limpeza do
aparelho. Se a luz permanecer acesa com a porta aberta a tarefa está também mais
facilitada. Um microondas deve, ainda, incluir um botão de aquecimento rápido, outro
para conservar o calor da comida e uma asa ou botão para abrir e fechar a porta. Com
um modelo digital, pode indicar o tipo de alimentos e peso. O aparelho calcula a
potência e o tempo de confecção.
O mesmo microondas pode estar à venda com diferenças de preço acima de € 30,
dependendo da loja. Informe-se e procure a que oferece o preço mais baixo. Mas
antes, verifique o espaço disponível na cozinha. O local destinado ao microondas tem
de respeitar as normas de segurança. Assim, deve contar com o tamanho real do
aparelho e mais 10 centímetros de distância entre os lados e a parede, e 20 para
cima. Nunca coloque o microondas em zonas demasiado húmidas ou perto de fontes
de calor, como o fogão ou radiador. Se pretende utilizar recipientes altos, como
biberões, opte por um com mais de 20 centímetros de altura no interior.
Hoje em dia os fornos microondas tem muitos funções que se torna difícil escolher um
forno microondas que satisfaça todas as nossas necessidades e a um preço bastante
razoável.
Por muito simples que seja um
microondas deverá possuir, entre
outros aspectos. Temporizador
digital, protecção para crianças,
botão de arranque separado e
paragem do prato giratório são
funcionalidades úteis. Para quem
tem filhos pequenos, a protecção
permite trancar a porta do forno ou bloquear o seu funcionamento. Os fornos com
botão de arranque separado evitam que o aparelho fique a trabalhar em vazio, por
distracção. Para usar utensílios quadrados ou rectangulares que tocam nas paredes
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do forno, opte por aqueles com paragem voluntária do prato giratório aumentando,
assim, o volume útil.
Nem todos os recipientes podem ser utilizados num forno microondas, por se partirem
(por exemplo, de madeira), ou reflectirem as radiações, impedindo os alimentos de
aquecer, como os de metal. Há aparelhos que não permitem usar loiça com
decorações douradas. O melhor é consultar o manual de instruções para assegurar
que os recipientes saem ilesos.
O vidro e a cerâmica são materiais adequados para aquecer ou cozinhar a
temperaturas elevadas, mas o mesmo não acontece com todos os tipos de plástico.
Procure a indicação no fundo dos recipientes antes de submetê-los a tais
temperaturas.
Este microondas é um lançamento da
Dacor e tem uma particularidade: é
instalado dentro de uma gaveta. Além de
poupar espaço, fica lindo na sua cozinha.
Feito de aço inoxidável. O preço ainda é um
mistério, mas é uma óptima dica para as
pequenas cozinhas de hoje em dia!
Fonte: Hypedesire
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Formando: Diogo Oliveira
3- Escovas de Dentes Eléctricas
Apesar de já haver algumas escovas eléctricas baratas no
mercado, são sempre mais caras que as manuais. Para além do
investimento inicial, vai também precisar de mudar a cabeça da
escova de 3 ou em 4 meses.
Mas claro que usar uma escova eléctrica ajuda a manter os
dentes mais limpos e pode compensar a despesa com uma redução nas contas do
dentista.
A melhor escova é aquela com que se sente melhor e a que sabe usar melhor. Há
quem não goste do efeito vibratório das escovas eléctricas. Outros consideram as
eléctricas mais fáceis e eficazes a limpar os dentes. Isto pode ser especialmente
verdade para pessoas com condições de mobilidade limitada, que sofrem por exemplo
de artrite.
A revisão de quase 30 estudos comparativos destes
dois tipos de escovas descobriram que não existe uma
diferença significativa entre escovas eléctricas e
manuais na sua habilidade de remover a placa e
prevenir doenças gengivais. Mas evidências sugerem
que um certo tipo de escova eléctrica conhecido por
“escova de rotação oscilatória” é mais eficaz que as
escovas manuais.
As escovas eléctricas são mais caras do que as tradicionais e é preciso ter ainda em
conta o custo de utilização. A sua grande vantagem é a comodidade, sendo, por isso,
ideais para quem tem menor destreza manual. Na compra de uma escova de dentes
eléctrica deve procurar saber que tipo de movimento as cabeças possuem que vão
desde o oscilatório (movimento das cabeças numa direcção e depois na direcção
contrárias) e pulsante (movimento para a frente e para trás sobre o dente), o número
de cabeças que trazem e o preço das recargas.
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Dos modelos analisados pela revista Deco Proteste, dois merecem o título de melhor
do teste: o Oral B Professinal Care 7500 – D 17525 (entre 69,00€ e os 84,50€) e o
Oral B Professinal Care 8500 – D18565 (entre 79,79€ e 98,90 €). Dada a sua boa
relação entre a qualidade e o preço, a Philips Sensiflex HX 1513 (entre 17,00€ e
20,65€) é a escolha acertada. Mas se quiser uma escova a um preço interessante e
com qualidade ainda aceitável, a Colgate Actibrusch (entre 8,89€ e 10,99€), esta é a
escolha económica da DECO Proteste.
Procure ter uma boa higiene oral.
Formanda: Dália Coelho
4- Máquinas de lavar loiça
Antes de fazer a compra da sua máquina de lavar a loiça, deverá ter em conta alguns
aspectos:
Local e tipo de instalação Existe uma grande variedade de máquinas de lavar a loiça
no mercado que variam consoante o tipo de instalação (instalação livre, painelável e
integrável ou encastrável) e dimensões.
Máquinas de livre instalação são as máquinas mais vendidas e
podem ser instaladas em qualquer lugar (desde que tenha a
canalização e esgoto para o efeito).
Máquinas paineláveis são aquelas máquinas que permitem
colocar um painel decorativo na sua porta.
Máquinas integráveis ou encastráveis implicam a sua
instalação num móvel ou entre os móveis da cozinha e a
aplicação de uma porta do móvel para completar a sua
instalação. Podem ser de integração parcial (onde os comandos ficam à vista do
utilizador) ou total (a máquina e os comandos ficam totalmente ocultos por trás da porta
do móvel).
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Existem três tipologias de máquinas de lavar a loiça no mercado de acordo com as suas
dimensões:
Máquinas standard, na sua grande maioria, as suas dimensões oscilam entre os 60 cm
de largura e os 85 cm de altura e com capacidades que variam entre os 14 a 12
conjuntos.
Máquinas de 45 cm de largura são máquinas mais estreitas e com capacidade para 8
ou 10 conjuntos.
Máquinas de lavar a loiça compactas são máquinas cuja instalação é por cima da
bancada e podem lavar até 4 conjuntos
Antes de comprar, confira as medidas, para ter a certeza de que o aparelho cabe no local
onde o pretende colocar. Verifique o desenho dos tabuleiros e do cesto dos talheres: o
fundo não deve ser demasiado aberto, para as peças pequenas ou os cabos não ficarem
presos. Se o tabuleiro superior for regulável em altura, pode colocar panelas ou copos
altos.
Quanto à variedade de programas e temperaturas existe uma grande variedade de
máquinas no mercado e deverá escolher a máquina que melhor se adeque ao tipo de
loiça que utiliza e ao tipo de cozinhados que elabora. Se possui loiça delicada, deverá
verificar se a máquina lhe oferece a opção de programa delicado a baixas temperatura
(35º a 45ºC). No caso de confeccionar muitos fritos e assados, deverá optar por uma
máquina com programas intensivos.
Muitas máquinas no mercado oferecem uma ampla variedade de programas (quantos
mais programas, mais temperaturas a máquina deverá proporcionar), desde programas
intensivos, normais, mistos, económicos, delicados, rápidos, etc. Aconselhamos a
adquirir uma máquina que tenha como opção o programa económico, apesar de ser um
dos programas mais longos (demorados) é aquele que oferece o menor consumo
energético.
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Quase todas as máquinas permitem lavar com o programa normal, universal ou
automático (a cerca de 65ºC) e com o económico (ECO ou bio). Neste caso, a lavagem
faz-se a cerca de 40ºC e com menos água, mas é mais demorado. O programa
económico pode deixar mais marcas de água na loiça, mas permite poupar, em média,
um quarto nos consumos de electricidade. Quando está calor, a secagem é dispensável:
basta abrir a porta no fim da lavagem, para os pratos secarem naturalmente. Com este
gesto simples, poupa na conta da electricidade.
A maioria dos aparelhos tem um aviso luminoso que alerta para abastecer de sal e
abrilhantador, muito útil para quando se esquece de repor os níveis destes produtos.
A etiqueta energética vai de A, os modelos mais poupados, a E, os mais vorazes. Para se
atribuir uma classe ao aparelho, são medidos os consumos de água e electricidade e
avalia-se a eficácia de lavagem, mas só no programa económico ou com temperatura
mais baixa. A etiqueta é uma referência na loja, mas pode não indicar a eficácia e o
consumo no programa normal, o mais utilizado.
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Conselhos úteis
Inicie o programa de lavagem só quando
carregar completamente a máquina e nas horas
mais económicas, se contratou a tarifa bi-horária.
Se precisa de esperar entre refeições para a encher,
passe ligeiramente por água fria os pratos e outros
utensílios de cozinha. Lavar antes com água
quente para retirar restos de comida é um
desperdício de água e, nalguns casos, de energia.
Se contratou a tarifa bi-horária, prefira um modelo com temporizador para
programar a altura em que o aparelho deve começar a funcionar.
Apesar de a maioria da loiça de uso corrente poder ser lavada na máquina, como
porcelana, vidro, tachos, talheres em aço inoxidável e recipientes de plástico, alguns
materiais mais sensíveis correm o risco de ficar danificados. É o caso da madeira, loiça
cerâmica, barro e faianças, loiças e talheres em liga de alumínio e pegas de tachos
esmaltados ou envernizados. O melhor é lavá-los à mão.
Não coloque os recipientes com a abertura virada para cima: a água e os restos
de sujidade podem ficar aí retidos.
Evite encaixar peças de loiça umas nas outras, pois o recipiente de cima pode
ficar mal lavado por dentro.
Verifique se ao colocar utensílios de cabo comprido (por exemplo, a concha da
sopa) no cesto dos talheres, não bloqueia as pás superiores da máquina e prejudica a
lavagem.
Use a quantidade de detergente recomendada pelo fabricante. Caso contrário,
desperdiça produto, sem melhorar a eficácia da lavagem.
Para a loiça ficar bem lavada, limpe o filtro com frequência (pelo menos, cada
duas ou três lavagens) e reponha, sempre que necessário, o sal e o abrilhantador.
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Regule a quantidade de sal segundo a dureza da água local. Assim, evita as
manchas de água, sobretudo visíveis nos copos. Quanto mais dura for a água, mais sal
terá de pôr na máquina de lavar loiça. Muitos fabricantes vendem detergentes em
pastilhas com sal e abrilhantadores incorporados, que dispensam a adição destes
produtos em separado na máquina. No entanto, testes revelam que, mesmo nos
aparelhos equipados com um programa específico “3 em 1”, “5 em 1” ou “multitab”, a
loiça pode não ficar brilhante e sem marcas. Prefira usar separadamente o detergente, o
abrilhantador e o sal regenerador.
Formanda: Maria Carmo
5- Frigoríficos
Comprar um frigorífico é essencial para todas as famílias, não há ninguém que já
não utilize este electrodoméstico numa casa. Para o ajudar a escolher um frigorífico,
aqui ficam algumas dicas sobre o que deve analisar.
a) Tipo de Aparelho :
Frigorífico – A principal característica deste aparelho é que o congelador situa-se na
parte superior do aparelho e a zona da refrigeração na parte de baixo. Existem
modelos de diferentes alturas e larguras. Geralmente só tem um motocompressor
(motor) e a sua grande vantagem é que a zona do congelador não está limitada por
gavetas, dando melhor arrumação a peças de volume considerável;
Combinado – Aparelho de frio em que a principal característica é
ter o congelador situado na zona inferior (como se trata da zona
menos utilizada do aparelho oferece maior comodidade) e a zona
do refrigerador na parte superior. Existem também diferentes
larguras e alturas e podem ter um ou dois motocompressores
(motor). Existem também no mercado combinados de três zonas,
em que a terceira funciona como zona de refrigerados (câmara de
0ºC).
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Frigorífico de uma porta – Trata-se de um refrigerador que pode ou não ter, no seu
interior, uma zona de congelação entre duas e quatro estrelas. Estão também
incluídos nesta categoria os frigoríficos chamados de mini-bar.
Side by Side Europeu – Trata-se da combinação de um frigorífico de
uma porta (refrigerador) e de um congelador. Geralmente, as marcas
têm um acessório de união (kit/friso de união). Esta solução é
aconselhada para famílias numerosas.
Side by Side Americano – Trata-se de um aparelho único que
combina, lado a lado, uma zona de refrigeração e outra de
congelação. As suas dimensões fazem que este aparelho seja uma
solução interessante para famílias numerosas. Estes aparelhos
também podem oferecer opções como água canalizada refrigerada,
gelo picado, gelo em cubos, etc. Devido às suas grandes dimensões,
aconselhamos que se informe sobre as condições de entrega já, que
muitas vezes, as nossas habitações não estão preparadas para a
entrega destes aparelhos (escadas e elevadores). Recordamos também que, se optar
por um aparelho com a opção de água refrigerada, este terá de ser ligado à rede de
água canalizada.
Congelador Vertical – Aparelho de congelação de uma porta. Devido à sua
configuração, é um aparelho ideal para apartamentos e pode ser combinado com um
frigorífico de uma porta. Geralmente, a arrumação está delimitada por gavetas ou
prateleiras.
Congelador Horizontal – Também chamado de arca congeladora, trata-se de um
aparelho de congelação em que a grande vantagem é a sua volumetria, contudo
oferece o inconveniente de que a sua arrumação nem sempre é a mais facilitada. O
mercado oferece uma enorme variedade de larguras, o que facilita a sua instalação. A
sua altura é de 85centímetros, mas convém recordar que a abertura da porta é na
vertical.
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A nova geração de frigoríficos possui a designação 0% C.F.C., o que significa que não
contém clorofluorcarburetos nos sistemas de refrigeração e isolamento, respeitando,
assim, o ambiente.
Seleccione um modelo que seja adequado às necessidades da sua família: não compre
um grande frigorífico ou congelador se a sua família for pequena ou se compra pequenas
quantidades de comida de cada vez. Volumes de refrigeração ou congelação superiores
implicam consumos eléctricos mais elevados
Num aparelho em permanente funcionamento, como é o caso do frigorífico, é importante
atender ao nível de ruído emitido. Não se esqueça de verificar este aspecto antes da
compra.
Não hesite em escolher um frigorífico de baixo consumo que, apesar de poder ser mais
caro, será mais compensador a longo prazo, já que lhe permitirá economizar bastante em
energia eléctrica.
Apesar das semelhanças que possam existir entre os aparelhos, leia cuidadosamente o
manual de instruções do fabricante e proceda sempre de acordo com as indicações.
b) Sistema: NO FROST é um sensor electrónico detecta permanentemente a quantidade
de gelo produzida no aparelho e decide automaticamente quando deve ser feita a
descongelação. O ar refrigerado à volta dos alimentos mantém a textura original e os
respectivos sabores.
c) Consumo
Criada pela Comunidade Europeia, a etiqueta informativa figura, obrigatoriamente, em
todos os frigoríficos.
Entre outras informações, descreve o consumo eléctrico do aparelho, o seu número de
estrelas, o volume útil, o nível de ruído, entre outras informações.
• A - B - C: muito económico
• D: valor intermédio
• E - F - G: pouco económico
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O consumo eléctrico de cada aparelho encontra-se descrito pelas letras A, B, C, D,
E, F e G. Prefira sempre um aparelho de baixo consumo
(letras entre A e D).
O indicador de número de estrelas permite-lhe comprovar se
o aparelho está preparado para congelar alimentos frescos ou
apenas para conservar alimentos congelados. Verifique se o
aparelho tem:
-6ºC: Conserva produtos congelados por uma semana
-12ºC: Conserva produtos congelados por um mês
-18ºC: Conserva produtos congelados por 12 meses
-18ºC a -24ºC: Congela e mantém os alimentos frescos até 12
meses
Os aparelhos com menos de 42 decibéis são considerados
silenciosos.
DICAS PARA POUPAR
Poupar é um verbo que se encontra na ordem do dia. Alguns conselhos para colocá-lo
em prática.
Instale o frigorífico longe de fontes de
calor e num local não directamente
exposto à luz do sol.
Coloque os alimentos de tal modo que a
circulação do ar entre os mesmos seja
mantida.
Não obstrua o sistema de ventilação.
Evite manter a porta aberta durante
muito tempo ou abri-la com frequência
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Limpe o condensador, localizado na parte de trás do frigorífico, a cada três ou quatro
meses.
Assegure-se de que a circulação do ar ao nível da base e da parte de trás do
aparelho é suficiente.
Quando descongelar alimentos, coloque-os na parte frigorífica. Assim, o frio libertado
por esses alimentos ajudará a refrigerar o aparelho.
Formando: António Oliveira
6- Máquina Lavar Roupa
Antes de comprar a sua máquina de lavar a roupa, deverá ter em
conta:
Quantidade de roupa a lavar
Esta informação permitir-lhe-á saber que capacidade de carga (quantidade de roupa)
deverá ter a sua máquina. A frequência de lavagem também tem importância, como o
facto de ter, ou não, uma família numerosa. No mercado existem aparelhos de
diferentes capacidades (4,5; 5; 6; 7; 8; 10 e mais quilos). Cada uma destas máquinas
permite lavar até “x” quilos de roupa (seca). Em média, para um agregado familiar de 4
pessoas, uma máquina de 6 ou 7 quilos é suficiente. Claro que isto depende também
da quantidade de roupa em questão.
As rotações de uma máquina
Traduzem a quantidade de água que a roupa retém após o ciclo de lavagem. Quanto
maior for a rotação, menor a quantidade de água na roupa. Em média, os especialistas
aconselham para o nosso clima entre as 650 a 1.000 rotações, contudo, estes valores
dependem também do espaço destinado a secar a roupa ou do clima a que se destina.
Para climas mais húmidos, ou para aquelas zonas onde chove com maior frequência
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(em especial no Inverno), aconselham-se máquinas com um maior número de
rotações (1.000 a 1.200).
Geralmente mais rotações significa roupa mais enrugada.
Os materiais da cuba e do tambor
O tambor está integrado na cuba e é a peça onde introduzimos a
roupa. É feito, na maioria dos casos, em aço inox.
A cuba é a parte da máquina que serve de suporte ao tambor, à
água e ao detergente. Os materiais mais comuns são os compostos
de polímeros, compostos plásticos altamente resistentes e
recicláveis, e o aço inox, podendo existir ainda cubas em esmalte.
As informações da etiqueta energética
Na etiqueta de energia podemos encontrar
informações muito úteis sobre o aparelho.
Contudo, temos que ter em atenção que os
valores apresentados estão de acordo com regras
estipuladas pela União Europeia. Se reparar, na
zona inferior de todas as etiquetas destinadas às
máquinas de lavar a roupa (a etiqueta tem que
indicar a que aparelho se destina a avaliação),
estão indicadas as condições dos valores
apresentados. Geralmente, indicam os valores
conseguidos com “x” quilos de algodão, num
programa intensivo a 60º C.
Todas as etiquetas avaliam a eficiência
energética, a eficácia de lavagem e a eficácia de centrifugação por letras, de A a G,
sendo a A a mais eficaz e a G a menos eficaz. Podemos, contudo, encontrar no
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mercado máquinas que apresentam valores superiores de eficácia e eficiência. Estas
estão designadas com as letras A ou A .
Eficácia de centrifugação quanto mais rotações a máquina tiver, mais alta será esta
letra. Geralmente a letra A aparece nas máquinas de 1.400 a 1.600 rotações.
Em relação ao nível de ruído geralmente, estes valores deverão situar-se entre os 48 a
52 decibéis.
Já conhecia alguns termos técnicos e agora que
conheço melhor os símbolos, e as especificações
que as mesmas têm nos rótulos, tenho o máximo
de atenção no equipamento, nas etiquetas da
programação, para saber a que fica mais
adequada para a minha casa, e se é da classe A,
para gastar menos energia e menos agua.
E por fim o preço, a diferença que existe em
algumas máquinas, que são de poucos euros, ao
fim de um ano ou dois recuperamos o dinheiro,
gastam menos energia e agua e duram mais
anos.
Formanda: Sófia Bastos
7- Ferro engomar
O ferro de engomar faz parte do quotidiano de várias
pessoas e para uma boa aquisição temos que ter em
atenção vários aspectos.
Os ferros de engomar com gerador de vapor, à partida,
poderiam oferecer bons resultados com maior facilidade
para o utilizador.
pág.27
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Arrefecimento lento
A potência eléctrica medida varia entre 2,03 e 2,40 quilowatts.
Porém, esta informação não é assim tão importante para o consumidor, já que a
potência não influencia directamente o desempenho.
A superfície que entra em contacto com a roupa pode ser esmaltada, de alumínio ou
em diversos tipos de aço
Os ferros testados pela Deco-Proteste levam, em média, mais de dois minutos para
atingirem a temperatura necessária. Já para arrefecerem a unidade geradora de vapor
demoram mais de uma hora e meia, o que pode ser excessivo, se tiverem de ser
arrumados rapidamente.
O desempenho depende de vários factores.
Quanto mais pesado for o ferro, mais fácil será eliminar os vincos.
A temperatura é outro aspecto importante. O trabalho será mais simples quanto mais
elevada for a temperatura que o aparelho conseguir alcançar. Mas nem todos os
tecidos suportam o excesso de calor, pelo que existem várias posições de
temperatura.
Além disso, esta tem de se situar entre os 70 e 1200C, o que é o caso dos modelos
testados.
A distribuição do vapor joga também um papel importante. Por fim, a roupa que ainda
não está completamente seca também se torna mais fácil de passar.
Todos os modelos vêm acompanhados de manuais suficientemente claros e
compreensíveis.
A utilização, no geral, também não traz dificuldades aos consumidores sem limitações
físicas.
Mesmo assim, os aparelhos que não têm mini – caldeira foram penalizados, pois, em
funcionamento, exigem uma longa espera até permitirem encher o reservatório. Além
disso, alguns têm baixa autonomia e/ /ou demoram muito a aquecer.
Um ferro não se quer demasiado leve, sob pena de não exercer a pressão necessária
sobre o tecido. Mas, se for muito pesado, torna a tarefa mais morosa e cansativa.
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29. AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DAS FREGUESIAS DE PINHEIRO DA BEMPOSTA
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O ideal é rondar os 1,5 quilos. Um dispositivo
de segurança desliga automaticamente o
aparelho quando fica pousado na base ou na
posição vertical ao fim de algum tempo. A
saída de água em spray permite humidificar a
roupa mais amarrotada. Pode também regular
o débito de vapor, consoante a roupa esteja
mais ou menos seca ou amarrotada. Com a
função super - vapor, obtém um débito extra
de vapor durante alguns segundos, útil para os vincos mais difíceis.
As temperaturas baixas são apropriadas para tecidos delicados e vulneráveis a
queimaduras (por exemplo, acrílico ou poliamida). Para peças de roupa em algodão ou
linho, regule a temperatura no máximo.
Prefira aparelhos com um dispositivo anti - calcário, para usar água da torneira.
De seguida apresento a tabela das escolhas da Revista Deco-Proteste:
pág.29
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Formanda: Sónia Cunha
8- Torradeira
Com tantos termos técnicos que
existem ficamos sempre um pouco
baralhados mas sempre podemos
recorrer ao livro de instruções para
ficarmos mais esclarecidos.
Antes de compra a torradeira devo ter
em atenção as suas características,
ou seja a energia que consome e as
suas funções. O mais caro nem
sempre significa que seja melhor do que uma mais barata. Além disso a marca
também poderá não interessar. O seu revestimento é importante por causa das
queimaduras, deve possuir um isolamento para ninguém se queimar, principalmente
as crianças. Se compramos uma torradeira também temos de ter atenção se é fácil de
fazer a sua limpeza, por exemplo se possui gaveta para as migalhas. Devemos ter
alguns cuidados básicos: como não colocar nada a cobrir a torradeira quando está a
funcionar pois há risco de incêndio, não utilizar utensílios metálicos para a limpeza ou
quando está ligada pois corremos risco de choque eléctrico. Devemos ter também em
atenção o fio eléctrico pois normalmente começa a descarnar.
pág.30
32. Formandos: Dália Coelho, António Oliveira e Paulo Oliveira
1- Conselhos para defender-se de reparações mal feitas
Antes de mandar
arranjar o seu
electrodoméstico
avariado tenha
alguns cuidados
para evitar
situações menos desagradáveis e
reclame sempre que sentir os seus direitos atropelados.
Dentro do prazo de garantia legal, deveremos de recorrer à loja onde o
compramos, ou a um centro de assistência técnica da marca, para ter direito à
reparação ou substituição sem encargos, e assim não perder direito à garantia.
Apresente a factura da compra ou o certificado de garantia carimbado.
Fora do período de garantia, escolha um reparador conhecido ou do qual
tenha boas referências. Caso contrário, recorra à assistência técnica da marca. Dada
a ligação desta com o fabricante, em caso de problemas, tem alguém superior a quem
apelar.
Peça um orçamento, ao entregar um aparelho avariado. Devemos
perguntar se a avaliação é paga, mesmo que a reparação não vá adiante. Se lhe
parecer muito caro, procure uma segunda opinião.
Avise a empresa de que qualquer reparação ou substituição de material
não prevista no orçamento só pode ser feita com o seu acordo. Devemos deixar o
nosso contacto, para que o reparador nos avise que qualquer reparação ou troca terá
de ser comunicada antes.
Pedir um comprovativo do depósito do electrodoméstico com a
identificação do reparador, (marca e número de série) e acessórios, caso os
entregues.
Informe que deseja receber todas as peças substituídas. Mesmo não sendo
garantia de que houve substituição, o reparador sabe está perante um cliente atento.
pág.32
33. Se substituírem peças exija verificar as usadas, mas deixe-as no reparador para o
respectivo reencaminhamento.
Na altura do levantamento e antes de pagar, verifique na presença do técnico
se existe algum problema. Se houver, peça a sua correcção.
Peça também uma factura discriminada.
Caso se recusem, peça o Livro de Reclamações.
Se houver substituição de peças, os novos componentes estão protegidos durante
dois anos.
No caso do trabalho de reparação, a lei não indica um prazo de garantia, mas antes a
possibilidade de exigir junto do reparador a correcção dos defeitos.
Formandos: Diogo Silva, Maria Carmo, Sofia Bastos.
2 - Como reclamar?
Num conflito de consumo a reclamação
serve para obter a reparação da situação
e dos danos causados, denunciar
actuações contrárias à lei ou solicitar
informações e esclarecimentos.
O que pode fazer?
pág.33
34. A sua reclamação pode ser resolvida através de uma conversa informal com a
empresa ou entidade fornecedora podendo chegar a uma solução prática. Se isso não
resultar, ou se não se sentir confortável para lidar assim com a questão, pode
apresentar uma reclamação formal.
Como fazer uma reclamação formal?
A primeira possibilidade é elaborar uma carta de reclamação. A elaboração da carta é
uma tarefa exigente que na maior parte das vezes se revela pouco agradável e leva
tempo a fazer.
Para apresentar a sua reclamação, deverá juntar todos os documentos e provas
(orçamentos, recibos, facturas, contratos, etc.) e contactar a empresa em causa,
através do envio de uma carta, na tentativa de resolver o problema. A sua carta de
reclamação, deverá descrever correcta e claramente o problema, expor com clareza o
que pretende (esclarecimento, restituição, substituição ou reparação) e indicar um
prazo razoável de resposta (15 dias). Envie a carta por correio registado, com aviso de
recepção, ao destinatário e guarde uma cópia para si.
Conselhos para a elaboração carta:
Datar a carta;
No assunto colocar Reclamação ;
Colocar referências (nº cliente e/ou nº factura);
Fornecer uma descrição mais detalhada possível;
Indicar a hora e data em que o problema ocorreu.
Descrição da reclamação;
Faça uma descrição abreviada, objectiva e clara dos factos que motivam e
fundamentam a reclamação;
Exponha claramente o que pretende, uma solução para o problema (pode ou não
incluir uma proposta).
A segunda possibilidade é recorrer ao livro de reclamações. O
livro de reclamações constitui uma forma de exercício de cidadania
por parte do cidadão, consumidor de bens ou serviços de natureza
pública (estatal ou privada).
pág.34
35. O que é?
O livro de reclamações é um dos meios mais práticos e comuns para o consumidor
apresentar queixa. Quando algo não corre bem na prestação de um serviço ou na
compra de um produto, o consumidor pode solicitar este livro e reclamar logo nesse
local, sem nenhum encargo. Mesmo que a entidade a quem a queixa é enviada já não
possa solucionar o problema, esta forma de reclamar pode ajudar a evitar que outros
cidadãos sejam prejudicados pelas mesmas razões.
As entidades, obrigadas a possuir o livro de reclamações, não podem recusar a sua
entrega a quem o solicitar. O fornecedor de bens ou prestador de serviços é obrigado
a:
a) Possuir o livro de reclamações nos estabelecimentos a que respeita a actividade.
b) Facultar imediata e gratuitamente ao utente o livro de reclamações sempre que por
este tal lhe seja solicitado
c) Afixar no seu estabelecimento, em local bem visível e com caracteres facilmente
legíveis pelo utente, um letreiro com a seguinte informação: «Este estabelecimento
dispõe de livro de reclamações».
Como se processa?
Solicite o livro de reclamações ao responsável do
estabelecimento e se este se recusar chame uma
autoridade. A reclamação é registada no livro em triplicado.
O responsável do estabelecimento entrega ao cliente o
duplicado da queixa e tem cinco dias úteis para enviar a sua
cópia à entidade competente para a apreciar. O consumidor
pode proceder também ao envio da queixa para aquela
entidade, para se assegurar de que esta chega ao destino.
Uma terceira cópia da reclamação permanece no livro, não
podendo dele ser retirada. Depois de analisar o que foi escrito, o organismo
competente decide se deve ou não penalizar o estabelecimento ou instituição. Para
consultar a sua reclamação consulte da RTIC (Rede Telemática de Informação
Comum) http://rtic.consumidor.pt/home.
pág.35
36. Formandos: Sérgio Silva, Fábio Silva e Sónia Cunha
3 – Dúvidas frequentes
a) Quais os direitos e os deveres dos Consumidores?
Os consumidores têm os seguintes direitos:
- Direito à Protecção da Saúde e Segurança;
- Direito à Qualidade dos Bens e Serviços;
- Direito à Protecção dos Interesses Económicos;
- Direito à Prevenção e à Reparação de Prejuízos;
- Direito à Formação e à Educação para o Consumo;
- Direito à Informação para o Consumo;
- Direito à Representação e Consulta;
- Direito à Protecção Jurídica a uma Justiça Acessível e Pronta.
E os seguintes deveres:
- O Consumidor deve solicitar sempre o recibo comprovativo da compra e do
pagamento de Serviços prestados;
- O Consumidor deve solicitar sempre orçamentos, antes da contratação de serviços;
- O Consumidor deve verificar os produtos que compra assim como os serviços que
lhe são prestados, antes da sua entrega ou conclusão da obra;
- O Consumidor deve verificar os preços antes de comprar;
- O Consumidor deve exigir sempre a entrega de um exemplar dos documentos que
assina;
- O Consumidor deve sempre ler os documentos antes de assinar.
b) Que garantias temos (consumidor) no acto na compra?
O prazo de garantia conta-se a partir da entrega do bem e tem uma duração de:
2 Anos para os bens móveis
5 Anos para os bens imóveis
Para os bens móveis usados o prazo de dois anos pode ser reduzido a um ano,
por acordo entre o vendedor e o consumidor. Por exemplo no caso dos veículos
usados.
O consumidor tem direito a que a conformidade seja reposta sem encargos, optando o
consumidor por uma das seguintes soluções:
Reparação
Substituição
Redução adequada do preço
pág.36
37. Resolução do contrato
Tratando-se de bem imóvel, a reparação ou a substituição devem ser realizadas
dentro de um prazo razoável, tendo em conta a natureza do defeito.
Tratando-se de bem móvel, a reparação ou a substituição devem ser realizadas no
prazo máximo de 30 dias.
c) O recibo é suficiente para accionar a garantia em caso de avaria?
Quando a avaria ocorre no período de garantia imposto legalmente (2 anos para bens
móveis e 5 anos para bens imóveis), não é necessário solicitar ao vendedor qualquer
outro documento complementar comprovativo da garantia.
d) Quando é que deverá ser exigido documento complementar ao recibo?
Deverá ser exigido documento complementar, quando na negociação/venda o
vendedor oferecer um prazo de garantia superior ao legalmente estabelecido (ex: um
veículo automóvel tem uma garantia legal de 2 anos, o vendedor vende o automóvel
com garantia de 5 anos).
e) O vendedor é obrigado a aceitar cheques ou cartões?
O vendedor pode recusar as modalidades de pagamento em cheque, cartão
multibanco ou cartão de crédito desde que tenha informação dirigida ao consumidor de
modo visível.
Se existir a afixação de um logótipo de cartão afixado implica que o vendedor aceita
esse pagamento porque a afixação é considerada uma informação ao consumidor e o
vendedor está vinculado à informação que publicita. Poderá, no entanto, aceitar essa
forma de pagamento só para certos montantes devendo essa indicação estar também
afixada.
f) Como devem estar afixados os preços?
Os preços devem estar afixados em local próximo dos respectivos bens e serviços
expostos, com indicação da respectiva unidade de medida (kg, metro, etc.) e têm de
ser legíveis de forma a não suscitar dúvidas ao consumidor.
pág.37