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1. Especificação do Concreto desde o
Projeto exige Engenheiro Tecnologista
Experiente e Responsável Técnico pelo
Material Concreto aplicado no
Empreendimento.
A NBR 6118 não se pauta pela resistência mas pela
DURABILIDADE desejada para o Empreendimento. Esta
informação deve levar em conta características físicas
do material concreto que não estão sendo inteiramente
abordadas no Cálculo, hoje um modelo matemático
que precisa ser aperfeiçoado em função dos agentes
externos ao concreto, como o meio ambiente, fadiga,
uso, manutenção e internos, como a sua constituição
Classe de
agressividade
ambiental
Agressividade
Classificação geral do tipo de
ambiente para efeito de projeto
Risco de
deterioração da
estrutura
I Fraca
Rural
Insignificante
Submersa
II Moderada Urbana a, b) Pequeno
III Forte
Marinha a)
Grande
Industrial a), b)
IV Muito forte
Industrial a), c)
Elevado
Respingos de maré
a) Pode-se admitir um microclima com uma classe de agressividade mais branda (um nível acima) para
ambientes internos secos (salas, dormitórios, banheiros, cozinhas e áreas de serviço de apartamentos
residenciais e conjuntos comerciais ou ambientes secos com concreto revestido com argamassa ou
pintura).
b) Pode-se admitir uma classe de agressividade mais branda (um nível acima) em obras em regiões de
clima seco, com umidade relativa do ar menor ou igual a 65%, partes da estrutura protegidas de chuva em
ambientes predominantemente secos, ou regiões onde chove raramente.
c) Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia, branqueamento em indústrias de
celulose e papel, armazéns de fertilizantes e indústrias químicas.
Concretoa Tipob c
Classe de agressividade (Tabela 1)
I II III IV
Relação a/c em
massa
CA < 0,65 < 0,60 < 0,55 < 0,45
CP < 0,60 < 0,55 < 0,50 < 0,45
Classe de Concreto
(NBR 8953)
CA > C20 > C25 > C30 > C35
CP > C25 > C30 > C35 > C40
Consumo de
cimento/m3
CA e
CP
> 260 > 280 > 320 > 360
a O concreto empregado na execução das estruturas deve cumprir os requisites estabelecidos na ABNT NBR 12655
b CA Corresponde a componentes e elementos estruturais de concreto armado
c CP Corresponde a componentes e elementos estruturais de concreto protendido
Além dessas exigências outras se apresentam na atual
Normalização Brasileira, quais sejam:
• Cobrimentos mínimos – ABNT NBR 6118 Tabela 7.2
• Condições especiais de exposição – ABNT NBR 12655
Tabela 3
• Presença de sulfatos – ABNT NBR 12655 Tabela 4
• Presença de cloretos – ABNT NBR 12655 Tabela 5
• Desempenho das Estruturas de Concreto – ABNT NBR
15575 Parte 2 e todas as exigências desta Norma que
se refiram ao concreto.
Portanto a definição do fck na idade básica de Projeto,
que é 28 dias, é função das questões de DURABILIDADE
o que está ligado a DESEMPENHO e VIDA ÚTIL.
Da mesma forma passa a ser parte responsável pelas
ações de MANUTENÇÃO, no que cabe ao USUÁRIO, mas
só depois que todos os aspectos da construção
demonstrarem CONFORMIDADE, durante os prazos
legais
2. Especificação de Resistências e Módulos
de Elasticidade do concreto para as
“idades críticas” da construção como:
movimentação de escoramentos,
protensão, retirada de escoramentos, etc.
- ABNT NBR 12655 e NBR 14931.
Mais uma vez a Tecnologia do Concreto se faz
indispensável para o apoio ao Projetista e ao
Construtor para a definição desses valores, já que
nesta fase desconhecem-se os materiais, os
fornecedores, a metodologia de concretagem e outros
parâmetros que só podem ser intuídos pela
experimentação real ou pela experiência de
profissionais da área, conhecedores da região e dos
materiais disponíveis.
Como aproximação a ABNT NBR 6118, levando em
consideração apenas o tipo de cimento, apresenta as
seguintes equações para as resistências fck em função da
idade “j” do concreto aplicado:
• CPI e II: fckj = exp{0,25 x [1-(28/j)0,5]} x fck28
• CPIII e IV: fckj = exp{0,38 x [1-(28/j)0,5]} x fck28
• CPV: fckj = exp{0,20 x [1-(28/j)0,5]} x fck28
A mesma Norma estabelece uma correlação entre fck e
Eci:
Eci = 5.600 x fck0,5
Estas equações permitem obter Gráficamente o
comportamento do concreto ao longo do tempo.
Curva de Crescimento das Resistências (%)
Curva de Crescimento dos Módulos (%)
3. Elaboração do cronograma de
concretagens, lote a lote, da primeira à
última concretagem, em acordo com o
prazo e o cronograma global da obra.
O prazo desejado pelo Proprietário para todo o
Empreendimento permite a estimativa do início,
desenvolvimento e conclusão das concretagens. Para
estabelecer o andamento das concretagens um
levantamento criterioso dos volumes de cada
segmento da obra deverá ser realizado, definindo o
volume de cada concretagem e a partir daí,
obedecendo aos limites da Norma, a divisão de cada
concretagem em seus respectivos lotes.
Neste levantamento ficarão conhecidos, além dos
volumes de cada concretagem e seus lotes, mais as
seguintes informações:
• Data e horários de cada concretagem;
• A localização exata na estrutura;
• A trabalhabilidade a ser requerida pelo concreto
tendo em vista o lançamento e o acabamento;
• O tempo em que a trabalhabilidade vai ter que se
manter, para permitir a concretagem sem alteração
do concreto;
• As idades e condições em que a estrutura será
carregada pelas ações de construção, pela sua
própria concretagem, por concretagens seguintes
apoiadas nesta e por cargas eventuais de obras
(depósito de armaduras, tijolos, etc.)
4. Criterioso estudo de dosagem do
concreto em um laboratório Acreditado
(INMETRO) com a devida antecedência
em relação ao primeiro dia de
concretagem na obra.
A Especificação do concreto no Projeto, as condições
executivas (prazos, trabalhabilidade, etc.) estabelecem
premissas que hoje podem ser totalmente atendidos
com o auxílio dos seguintes recursos atuais:
• Aditivos polifuncionais;
• Aditivos superplastificantes;
• Adições;
• Agregados especiais e técnicas de empacotamento.
5. Elaborar um programa de atividades de
movimentação e retirada de escoramentos
em uma sequencia de operações (ABNT
NBR 14931, item 10.2.2), protensões e/ou
movimentação de pré-moldados.
As informações cuidadosamente organizadas nos itens
anteriores proporcionam as condições para a
determinação das tensões atuantes sobre cada lote da
estrutura durante a execução e assim estabelecer a
data (idade) em que o concreto estará em condições
(fckj e Ecij) de resistir, ainda que parcialmente, aos
esforços de construção e assim avançar, como avança
(crescem fck e Eci) a sua capacidade estrutural até os
28 dias.
6. Em respeito à ABNT NBR 14931, item 10.2.2,
os carregamentos de execução, notadamente
os decorrentes da retirada de escoramentos,
só podem ser realizadaos após comprovação
da capacidade estrutural (fck e Eci) do
concreto lote a lote.
Isto impõe não apenas a necessidade de um Programa
de Controle, nos termos da ABNT NBR 12655, com
amostragem, moldagem, cura e teste em corpos de
prova representantes de cada lote, em quantidade que
contemplem o número de exemplares necessários para
as estimativas da conformidade para cada idade crítica.
Como decorrência, deverá haver um fluxo preciso de
informações sobre os resultados nas datas críticas,
para liberação do escoramento e outras ações.
7. É preciso implementar com seriedade os
procedimentos existentes nas Normas
para a aceitação, correção ou substituição
do concreto considerado não-conforme
pelo controle por moldagem.
Respeitados os procedimentos até aqui descritos,
seguramente o(s) lote(s) não-conformes estão ainda
escorados, aguardando a decisão sobre a sua
qualidade. Isto exige ação imediata, logo após
constatar-se a não-conformidade, no sentido de usar
imediatamente os recursos de extração de
testemunhos ou realização de prova-de-carga,
acelerando a decisão final, para que não afete a
continuidade da obra.
8. A quantidade de informações precisas e
necessárias ao atendimento das Normas e
consequentemente a segurança, como
decorrencia da conformidade, exigirá
procedimentos de gestão criterioso,
devidamente documentado.
Chamamos de “mudanças” simples procedimentos
obrigatórios determinados em Normas Brasileiras, que
já estão implantados desde 2003, mas que ainda não
foram devidamente implementados, nas construções
brasileiras, ao ponto de se poder supor a distinção
entre a Engenharia, onde estas regras são
obrigatórias, e o “negócio da construção”, onde impera
a desobediência, com reflexos que já se fazem sentir
na QUALIDADE

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Especificação e controle da qualidade do concreto para garantir a durabilidade e segurança da construção

  • 1.
  • 2. 1. Especificação do Concreto desde o Projeto exige Engenheiro Tecnologista Experiente e Responsável Técnico pelo Material Concreto aplicado no Empreendimento. A NBR 6118 não se pauta pela resistência mas pela DURABILIDADE desejada para o Empreendimento. Esta informação deve levar em conta características físicas do material concreto que não estão sendo inteiramente abordadas no Cálculo, hoje um modelo matemático que precisa ser aperfeiçoado em função dos agentes externos ao concreto, como o meio ambiente, fadiga, uso, manutenção e internos, como a sua constituição
  • 3. Classe de agressividade ambiental Agressividade Classificação geral do tipo de ambiente para efeito de projeto Risco de deterioração da estrutura I Fraca Rural Insignificante Submersa II Moderada Urbana a, b) Pequeno III Forte Marinha a) Grande Industrial a), b) IV Muito forte Industrial a), c) Elevado Respingos de maré a) Pode-se admitir um microclima com uma classe de agressividade mais branda (um nível acima) para ambientes internos secos (salas, dormitórios, banheiros, cozinhas e áreas de serviço de apartamentos residenciais e conjuntos comerciais ou ambientes secos com concreto revestido com argamassa ou pintura). b) Pode-se admitir uma classe de agressividade mais branda (um nível acima) em obras em regiões de clima seco, com umidade relativa do ar menor ou igual a 65%, partes da estrutura protegidas de chuva em ambientes predominantemente secos, ou regiões onde chove raramente. c) Ambientes quimicamente agressivos, tanques industriais, galvanoplastia, branqueamento em indústrias de celulose e papel, armazéns de fertilizantes e indústrias químicas.
  • 4. Concretoa Tipob c Classe de agressividade (Tabela 1) I II III IV Relação a/c em massa CA < 0,65 < 0,60 < 0,55 < 0,45 CP < 0,60 < 0,55 < 0,50 < 0,45 Classe de Concreto (NBR 8953) CA > C20 > C25 > C30 > C35 CP > C25 > C30 > C35 > C40 Consumo de cimento/m3 CA e CP > 260 > 280 > 320 > 360 a O concreto empregado na execução das estruturas deve cumprir os requisites estabelecidos na ABNT NBR 12655 b CA Corresponde a componentes e elementos estruturais de concreto armado c CP Corresponde a componentes e elementos estruturais de concreto protendido
  • 5. Além dessas exigências outras se apresentam na atual Normalização Brasileira, quais sejam: • Cobrimentos mínimos – ABNT NBR 6118 Tabela 7.2 • Condições especiais de exposição – ABNT NBR 12655 Tabela 3 • Presença de sulfatos – ABNT NBR 12655 Tabela 4 • Presença de cloretos – ABNT NBR 12655 Tabela 5 • Desempenho das Estruturas de Concreto – ABNT NBR 15575 Parte 2 e todas as exigências desta Norma que se refiram ao concreto.
  • 6. Portanto a definição do fck na idade básica de Projeto, que é 28 dias, é função das questões de DURABILIDADE o que está ligado a DESEMPENHO e VIDA ÚTIL. Da mesma forma passa a ser parte responsável pelas ações de MANUTENÇÃO, no que cabe ao USUÁRIO, mas só depois que todos os aspectos da construção demonstrarem CONFORMIDADE, durante os prazos legais
  • 7. 2. Especificação de Resistências e Módulos de Elasticidade do concreto para as “idades críticas” da construção como: movimentação de escoramentos, protensão, retirada de escoramentos, etc. - ABNT NBR 12655 e NBR 14931. Mais uma vez a Tecnologia do Concreto se faz indispensável para o apoio ao Projetista e ao Construtor para a definição desses valores, já que nesta fase desconhecem-se os materiais, os fornecedores, a metodologia de concretagem e outros parâmetros que só podem ser intuídos pela experimentação real ou pela experiência de profissionais da área, conhecedores da região e dos materiais disponíveis.
  • 8. Como aproximação a ABNT NBR 6118, levando em consideração apenas o tipo de cimento, apresenta as seguintes equações para as resistências fck em função da idade “j” do concreto aplicado: • CPI e II: fckj = exp{0,25 x [1-(28/j)0,5]} x fck28 • CPIII e IV: fckj = exp{0,38 x [1-(28/j)0,5]} x fck28 • CPV: fckj = exp{0,20 x [1-(28/j)0,5]} x fck28 A mesma Norma estabelece uma correlação entre fck e Eci: Eci = 5.600 x fck0,5 Estas equações permitem obter Gráficamente o comportamento do concreto ao longo do tempo.
  • 9. Curva de Crescimento das Resistências (%)
  • 10. Curva de Crescimento dos Módulos (%)
  • 11. 3. Elaboração do cronograma de concretagens, lote a lote, da primeira à última concretagem, em acordo com o prazo e o cronograma global da obra. O prazo desejado pelo Proprietário para todo o Empreendimento permite a estimativa do início, desenvolvimento e conclusão das concretagens. Para estabelecer o andamento das concretagens um levantamento criterioso dos volumes de cada segmento da obra deverá ser realizado, definindo o volume de cada concretagem e a partir daí, obedecendo aos limites da Norma, a divisão de cada concretagem em seus respectivos lotes.
  • 12. Neste levantamento ficarão conhecidos, além dos volumes de cada concretagem e seus lotes, mais as seguintes informações: • Data e horários de cada concretagem; • A localização exata na estrutura; • A trabalhabilidade a ser requerida pelo concreto tendo em vista o lançamento e o acabamento; • O tempo em que a trabalhabilidade vai ter que se manter, para permitir a concretagem sem alteração do concreto; • As idades e condições em que a estrutura será carregada pelas ações de construção, pela sua própria concretagem, por concretagens seguintes apoiadas nesta e por cargas eventuais de obras (depósito de armaduras, tijolos, etc.)
  • 13. 4. Criterioso estudo de dosagem do concreto em um laboratório Acreditado (INMETRO) com a devida antecedência em relação ao primeiro dia de concretagem na obra. A Especificação do concreto no Projeto, as condições executivas (prazos, trabalhabilidade, etc.) estabelecem premissas que hoje podem ser totalmente atendidos com o auxílio dos seguintes recursos atuais: • Aditivos polifuncionais; • Aditivos superplastificantes; • Adições; • Agregados especiais e técnicas de empacotamento.
  • 14. 5. Elaborar um programa de atividades de movimentação e retirada de escoramentos em uma sequencia de operações (ABNT NBR 14931, item 10.2.2), protensões e/ou movimentação de pré-moldados. As informações cuidadosamente organizadas nos itens anteriores proporcionam as condições para a determinação das tensões atuantes sobre cada lote da estrutura durante a execução e assim estabelecer a data (idade) em que o concreto estará em condições (fckj e Ecij) de resistir, ainda que parcialmente, aos esforços de construção e assim avançar, como avança (crescem fck e Eci) a sua capacidade estrutural até os 28 dias.
  • 15.
  • 16. 6. Em respeito à ABNT NBR 14931, item 10.2.2, os carregamentos de execução, notadamente os decorrentes da retirada de escoramentos, só podem ser realizadaos após comprovação da capacidade estrutural (fck e Eci) do concreto lote a lote. Isto impõe não apenas a necessidade de um Programa de Controle, nos termos da ABNT NBR 12655, com amostragem, moldagem, cura e teste em corpos de prova representantes de cada lote, em quantidade que contemplem o número de exemplares necessários para as estimativas da conformidade para cada idade crítica. Como decorrência, deverá haver um fluxo preciso de informações sobre os resultados nas datas críticas, para liberação do escoramento e outras ações.
  • 17.
  • 18. 7. É preciso implementar com seriedade os procedimentos existentes nas Normas para a aceitação, correção ou substituição do concreto considerado não-conforme pelo controle por moldagem. Respeitados os procedimentos até aqui descritos, seguramente o(s) lote(s) não-conformes estão ainda escorados, aguardando a decisão sobre a sua qualidade. Isto exige ação imediata, logo após constatar-se a não-conformidade, no sentido de usar imediatamente os recursos de extração de testemunhos ou realização de prova-de-carga, acelerando a decisão final, para que não afete a continuidade da obra.
  • 19. 8. A quantidade de informações precisas e necessárias ao atendimento das Normas e consequentemente a segurança, como decorrencia da conformidade, exigirá procedimentos de gestão criterioso, devidamente documentado. Chamamos de “mudanças” simples procedimentos obrigatórios determinados em Normas Brasileiras, que já estão implantados desde 2003, mas que ainda não foram devidamente implementados, nas construções brasileiras, ao ponto de se poder supor a distinção entre a Engenharia, onde estas regras são obrigatórias, e o “negócio da construção”, onde impera a desobediência, com reflexos que já se fazem sentir na QUALIDADE