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Formação Continuada:
Concepção e
Estratégias
PROVOCAÇÃO l




A   Crise Paradigmática
Aceleração da mudança
 Introdução


 Se dividíssemos os últimos 50.000 anos da existência
 humana em períodos de vida de aproximadamente 62
 anos, teríamos 800 períodos, 600 dos quais passados
 em cavernas.
Só nos últimos 60 períodos de vida foi possível
comunicar eficazmente de um período para o outro,
graças a escrita.

Só nos últimos 6 períodos de vida, multidões de
 homens viram a palavra impressa;

Só nos últimos 4 períodos foi possível medir o tempo
 com alguma exatidão;
Só nos últimos 3 períodos de vida alguém utilizou um
motor elétrico;

E a esmagadora maioria de todos os bens materiais que
utilizamos hoje, na vida diária, foi criada no presente,
no 8000.
Agricultura / Industrialização
Dez mil anos de agricultura

Um século ou dois de industrialização
Urbanização
 Em 1850, só quatro cidades tinham 1.000.000 de
 habitantes ou mais;

Em 1900, o número aumentara para dezenove;

Em 1960, havia cento e quarenta
E hoje...

Para acomodar os novos milhões de habitantes
urbanos, teríamos de construir uma cidade nova por
cada uma das centenas de cidades que já existem no
globo. Uma nova Tóquio, uma nova Hamburgo, uma
nova Roma e uma Rangum...
Energia
 Consumo humano de energia:

 Metade de toda a energia consumida pelo homem nos
 passados dois mil anos, foi gasta no último século...
TRANSPORTES

Em 1825, a primeira locomotiva vapor não ultrapassava os 21
 quilômetros por hora, e os grandes vapores da altura
 cortavam as águas a metade dessa velocidade.

 Só em 1880, e com a ajuda de uma locomotiva a vapor mais
 aperfeiçoada, o homem conseguiu deslocar-se a uma
 velocidade de 160 quilômetros por hora – um recorde que a
 espécie humana levou milhões de anos para alcançar.
Depois, na década de 1960, aviões – foguetes atingiram
velocidades horárias de 6400 quilômetros...

E o homem em cápsulas espaciais contornaram a Terra
a 290.000 quilômetros por hora.
Livros
  Se no início do século XX se publicavam cerca de
 10.000 livros por ano, hoje temos milhões de
 documentos científicos e técnicos publicados no
 mesmo período de tempo.

  Em 1750, duplicou-se pela primeira vez o
 conhecimento da humanidade desde os tempos de
 Cristo.
Em 1900 repetiu-se o fenômeno.

A duplicação a seguir operou-se em 1950.

Hoje o conhecimento humano passa para o dobro de 5 em
5anos.

Calcula-se que no ano 2020, a duplicação ocorrerá a cada 75
dias
PROVOCAÇÃO ll
O mito da caverna
 Imaginemos uma caverna separada do mundo externo por um alto
  muro, cuja entrada permite a passagem da luz exterior. Desde seu
  nascimento, geração após geração, seres humanos ali vivem
  acorrentados, sem poder mover a cabeça para a entrada, nem locomover-
  se, forçados a olhar apenas a parede do fundo, e sem nunca terem visto o
  mundo exterior nem a luz do sol.
 Acima do muro, uma réstia de luz exterior ilumina o espaço habitado
  pelos prisioneiros, fazendo com que as coisas que se passam no mundo
  exterior sejam projetadas como sombras nas paredes do fundo da
  caverna. Por trás do muro, pessoas passam conversando e carregando
  nos ombros, figuras de homens, mulheres, animais cujas sombras são
  projetadas na parede da caverna.
 Os prisioneiros julgam que essas sombras são as próprias coisas
  externas, e que os artefatos projetados são seres vivos que se movem e
  falam.
O MITO DA CAVERNA
      Um dos prisioneiros, tomado pela curiosidade, decide fugir da caverna.
      Fabrica um instrumento com o qual quebra os grilhòes e escala o muro. Sai da
      caverna.

   No primeiro instante, fica totalmente cego pela luminosidade do sol, com a
      qual seus olhos não estão acostumados; pouco a pouco, habitua-se à luz e
      começa a ver o mundo. Encanta-se, deslumbra-se, tem a felicidade de,
      finalmente, ver as próprias coisas, descobrindo que, em sua prisão, vira
      apenas sombras. Deseja ficar longe da caverna e só voltará a ela se for
      obrigado, para contar o que viu e libertar os demais.

   Assim como a subida foi penosa, porque o caminho era íngreme e a luz,
      ofuscante, também o retorno será penoso, pois será preciso habituar-se
      novamente às trevas, o que é muito mais difícil do que habituar-se à luz. De
      volta à caverna, o prisioneiro será desajeitado, não saberá mover-se nem falar
      de modo compreensível para os outros, não será acreditado por eles e
      ocorrerá o risco de ser morto pelos que jamais abandonaram a caverna.
      (Platão: livro VII da República).
O QUE NOS DIZ O MITO?
 O que é a caverna?
    O mundo em que vivemos.
 Que são as sombras das estatuetas?
    As coisas materiais e sensoriais que percebemos.
 Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da caverna?
    O filósofo.
 O que é a luz exterior do sol?
    A luz da verdade.
 O que é o mundo exterior?
    O mundo das idéias verdadeiras ou da verdadeira realidade.
 O que é a visão do mundo real iluminado?
       A filosofia.
 Por que os prisioneiros zombam, espancam e matam o filósofo (Platão está se
  referindo à condenação de Sócrates à morte pela assembleia ateniense?)
    Porque imaginam que o mundo sensível é o mundo real e o único verdadeiro.

 CHAUI, Marilena. Convite a filosofia. São Paulo: Editora Ática, 1999. p. 41
PROVOCAÇÃO lll

 O fim do emprego


 Sociedade da informação
Complexidade inspira novas reflexões
            sobre educação
 Educação como auto-organização;

 Aprender é mais do que um costume, é uma necessidade e não
  mera formalidade;

 O produto da educação é maior do que a soma de suas partes
  (emergência);

 Os conhecimentos adquirem sentido ou não,são aceitos ou não,
  incorporados ou não, em função de complexos processos não
  apenas cognitivos, mas, sócio afetivo e culturais

 Os insights coletivos superando os insights individuais


                                                     Davis e Sumara, 2006
 O indivíduo deixa de ser visto como a única
  instância de aprendizagem/pensamento/
  inteligência/criatividade para se pensar em
  sistemas mais amplos que se expandem a partir do
  aprendiz e que são incorporados no aprendiz.
  (movimentos para fora e para dentro ao mesmo
  tempo).

 Aprendizagem não é um processo linear e ações
  inteligentes podem ocorrer, simultaneamente, em
  vários níveis da organização do sistema complexo.


                                           Davis e Sumara, 2006
Educação como sistema complexo
    Ver educação como um sistema complexo implica
     agregar várias perspectivas educacionais:
1.   Adquirir e construir conhecimento;
2.   Aprender a aprender e a ensinar;
3.   Processar, avaliar e selecionar informação;
4.   Desenvolver letramentos críticos.
Complexidade e educação
 A sala de aula tradicional e os currículos fragmentados
 conspiram contra a auto-organização;

 Efeito borboleta: pequenas diferenças nas condições iniciais
 podem produzir grandes diferenças em outros estágios;

 Aprendizes reagem de formas diferentes.
O ser humano é um sistema auto-eco-organizador
(EDGAR MORIM)


O mundo está no sujeito e o sujeito está no mundo.
Aprendizagem é a negociação na interação com os
fenômenos naturais e sociais (MATURANA & VARELA).
Toda construção do conhecimento é reconstrução do
conhecimento. “Conhecimento não se transmite, se
constrói” (PAULO FREIRE)
A noção de homem atravessa todas as áreas de
conhecimento (BASARAB NICOLESCU).
A Verdade é histórica e cultural
FORMAÇÃO CONTINUADA
 A formação continuada é um processo de
 aprendizagem e de socialização, de natureza
 voluntária, informal e pouco previsível, que está
 centrado na interação entre colegas e nos problemas
 que trazem de suas práticas docentes.

                                  Schnetzler
CENÁRIOS DA FORMAÇÃO CONTINUADA
 A formação continuada teve como objetivo a atualização e o
  aprofundamento de conhecimentos como necessidade derivada
  das mudanças no campo das tecnologias, nos processos
  produtivos .

 Restringem a reflexão dos professores à consideração das
  capacidades e estratégias de ensino;

 excluem os professores do processo de definição dos objetivos
  do ensino, da definição do que, como, por que e para quem
  ensinar;

 limitam a reflexão dos professores à própria prática ou dos seus
  alunos, desconsiderando as condições sociais do ensino;
 Insistem na reflexão individual dos professores, que
  devem pensar sozinhos sobre o seu próprio trabalho;

 Realizada para mascarar o modelo de racionalidade
  técnica (que concebe o professor como mero aplicador
  de idéias gestadas por outros);

 A crítica estéril e vazia de referenciais concretos
  sobrepujou o espaço da construção dos saberes;

 A descontinuidade dos cursos de aperfeiçoamento tem
  sido apontada como empecilho ao seu êxito.
 O medo de aprender trava em nossa mente uma guerra entre
  conceitos prontos e a construção do nosso próprio pensamento
  através da lógica e da nossa experiência;

 Resguardar-se, não participar, calar-se para a aprendizagem é
  uma forma para se manter numa zona de conforto;

 Poucos incluem em suas expectativas a busca de teorias para
  fundamentar sua prática;

 Muitos vêm somente as exigências imediatas da sala de aula, e o
  que não estiver relacionado a ela é considerado irrelevante
Construindo Estratégias
 Compreender que o aprender é uma necessidade
  exigida internamente e individual, e que não pode ser
  confundida com uma formalidade forjada e calculista.
 Ter em conta que indisciplina, desrespeito
  dificuldades de aprendizagem, falta de perspectiva dos
  alunos, desvalorização da escola e outros, não são
  “falsos problemas”
 Ultrapassar a visão compartimentada da atividade
  escolar e analisar os acontecimentos sociais,
  contribuindo para sua transformação.
Eixos básicos da formação continuada

 o domínio do saber acumulado no que se refere ao
  conteúdo escolar e às formas de ensiná-lo;
 o domínio da concepção dialética como meio de
  desenvolver uma ação e reflexão autônomas e críticas;
 a formação de uma postura ético-política guiada por
  sentimentos e valores que possibilitem ao professor
  utilizar esse saber acumulado como meio para o
  desenvolvimento pleno do aluno e para seu próprio
  desenvolvimento como ser humano. (BERNADETE GATTI)
Passos sugeridos por Saviane:
 Prática social


 Problematização


 Instrumentalização


 Catarse
 Explorar adequadamente o papel das universidades na
  formação
 Evitar a descontinuidade de políticas públicas
 Investir na socialização de experiências bem-sucedidas
 Desenvolver ações para acesso aos bens culturais
 Usar a internet como banco de dados
 Narrativas dos professores
 Usar abordagem que vise aumentar a autoestima
do professor e ajudá-lo a (re-)descobrir sua competência
 Integrar as práticas dos próprios professores

 Organizar o espaço pedagógico

 Vincular a reflexão do professor à luta pela justiça social significa
  que, além de assegurar que eles tenham a matéria e a experiência
  pedagógica necessárias para ensinar de modo coerente com o que
  atualmente sabemos sobre como os alunos aprendem (portanto,
  rejeitando o modelo de ensino de transmissão e banking),
  devemos garantir que sejam capazes de tomar decisões no dia-a-
  dia, que não limitem desnecessariamente as oportunidades na
  vida dos alunos, que tomem decisões em seu trabalho com mais
  consciência das conseqüências potenciais das diferentes escolhas
  que fizerem (ZEICHNER, 2003).
10 dicas para trabalhar em Equipe
 1- Seja Paciente – não é fácil conciliar opiniões
  diversas. Exponha seus pontos de vista e ouça a opinião
  dos outros mesmo não estando de acordo.

 2- Saiba reconhecer quando a idéia do outro é melhor
  que a sua, afinal, mais importante que nosso orgulho é
  o objetivo que o grupo pretende alcançar.
 3- Não critique os colegas, não deixe que os conflitos
  entre vocês interfira no trabalho em equipe. Critique
  as idéias, nunca as pessoas.

 4- Saiba dividir as tarefas, compartilhe as
  responsabilidades e as informações.

 5- Trabalhe, não deixe o outro sobrecarregado, faça a
  sua parte.

 6- Crie parcerias.Seja participativo e solidário sempre
  necessário, assim não se sentirá culpado/solitário
  quando precisar de ajuda.
 7- Dialogue, sempre que estiver com um problema ou
 insatisfação, para que seja possível alcançar uma
 solução.

 8- Planeje para verificar se as metas traçadas pelo
 grupo estão sendo atingidas.

 9- Evite cair no “pensamento do grupo”, é importante
 ouvir idéias externas.

 10- Aproveite o trabalho em Equipe, pois essa é a
 oportunidade de conviver com seus colegas, aprender
 com eles e criar novas oportunidades.
Nosso papel é "perturbar" as
“zonas estáveis” e provocar o
caos que resulta na zona de
criatividade.Vera Menezes



                      Walnéa Mangueira Lima

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Formação continuada

  • 2. PROVOCAÇÃO l A Crise Paradigmática
  • 3. Aceleração da mudança  Introdução Se dividíssemos os últimos 50.000 anos da existência humana em períodos de vida de aproximadamente 62 anos, teríamos 800 períodos, 600 dos quais passados em cavernas.
  • 4. Só nos últimos 60 períodos de vida foi possível comunicar eficazmente de um período para o outro, graças a escrita. Só nos últimos 6 períodos de vida, multidões de homens viram a palavra impressa; Só nos últimos 4 períodos foi possível medir o tempo com alguma exatidão;
  • 5. Só nos últimos 3 períodos de vida alguém utilizou um motor elétrico; E a esmagadora maioria de todos os bens materiais que utilizamos hoje, na vida diária, foi criada no presente, no 8000.
  • 6. Agricultura / Industrialização Dez mil anos de agricultura Um século ou dois de industrialização
  • 7. Urbanização Em 1850, só quatro cidades tinham 1.000.000 de habitantes ou mais; Em 1900, o número aumentara para dezenove; Em 1960, havia cento e quarenta
  • 8. E hoje... Para acomodar os novos milhões de habitantes urbanos, teríamos de construir uma cidade nova por cada uma das centenas de cidades que já existem no globo. Uma nova Tóquio, uma nova Hamburgo, uma nova Roma e uma Rangum...
  • 9. Energia Consumo humano de energia: Metade de toda a energia consumida pelo homem nos passados dois mil anos, foi gasta no último século...
  • 10. TRANSPORTES Em 1825, a primeira locomotiva vapor não ultrapassava os 21 quilômetros por hora, e os grandes vapores da altura cortavam as águas a metade dessa velocidade. Só em 1880, e com a ajuda de uma locomotiva a vapor mais aperfeiçoada, o homem conseguiu deslocar-se a uma velocidade de 160 quilômetros por hora – um recorde que a espécie humana levou milhões de anos para alcançar.
  • 11. Depois, na década de 1960, aviões – foguetes atingiram velocidades horárias de 6400 quilômetros... E o homem em cápsulas espaciais contornaram a Terra a 290.000 quilômetros por hora.
  • 12. Livros Se no início do século XX se publicavam cerca de 10.000 livros por ano, hoje temos milhões de documentos científicos e técnicos publicados no mesmo período de tempo. Em 1750, duplicou-se pela primeira vez o conhecimento da humanidade desde os tempos de Cristo.
  • 13. Em 1900 repetiu-se o fenômeno. A duplicação a seguir operou-se em 1950. Hoje o conhecimento humano passa para o dobro de 5 em 5anos. Calcula-se que no ano 2020, a duplicação ocorrerá a cada 75 dias
  • 14. PROVOCAÇÃO ll O mito da caverna  Imaginemos uma caverna separada do mundo externo por um alto muro, cuja entrada permite a passagem da luz exterior. Desde seu nascimento, geração após geração, seres humanos ali vivem acorrentados, sem poder mover a cabeça para a entrada, nem locomover- se, forçados a olhar apenas a parede do fundo, e sem nunca terem visto o mundo exterior nem a luz do sol.  Acima do muro, uma réstia de luz exterior ilumina o espaço habitado pelos prisioneiros, fazendo com que as coisas que se passam no mundo exterior sejam projetadas como sombras nas paredes do fundo da caverna. Por trás do muro, pessoas passam conversando e carregando nos ombros, figuras de homens, mulheres, animais cujas sombras são projetadas na parede da caverna.  Os prisioneiros julgam que essas sombras são as próprias coisas externas, e que os artefatos projetados são seres vivos que se movem e falam.
  • 15. O MITO DA CAVERNA  Um dos prisioneiros, tomado pela curiosidade, decide fugir da caverna. Fabrica um instrumento com o qual quebra os grilhòes e escala o muro. Sai da caverna.  No primeiro instante, fica totalmente cego pela luminosidade do sol, com a qual seus olhos não estão acostumados; pouco a pouco, habitua-se à luz e começa a ver o mundo. Encanta-se, deslumbra-se, tem a felicidade de, finalmente, ver as próprias coisas, descobrindo que, em sua prisão, vira apenas sombras. Deseja ficar longe da caverna e só voltará a ela se for obrigado, para contar o que viu e libertar os demais.  Assim como a subida foi penosa, porque o caminho era íngreme e a luz, ofuscante, também o retorno será penoso, pois será preciso habituar-se novamente às trevas, o que é muito mais difícil do que habituar-se à luz. De volta à caverna, o prisioneiro será desajeitado, não saberá mover-se nem falar de modo compreensível para os outros, não será acreditado por eles e ocorrerá o risco de ser morto pelos que jamais abandonaram a caverna. (Platão: livro VII da República).
  • 16. O QUE NOS DIZ O MITO?  O que é a caverna?  O mundo em que vivemos.  Que são as sombras das estatuetas?  As coisas materiais e sensoriais que percebemos.  Quem é o prisioneiro que se liberta e sai da caverna?  O filósofo.  O que é a luz exterior do sol?  A luz da verdade.  O que é o mundo exterior?  O mundo das idéias verdadeiras ou da verdadeira realidade.  O que é a visão do mundo real iluminado?  A filosofia.  Por que os prisioneiros zombam, espancam e matam o filósofo (Platão está se referindo à condenação de Sócrates à morte pela assembleia ateniense?)  Porque imaginam que o mundo sensível é o mundo real e o único verdadeiro.  CHAUI, Marilena. Convite a filosofia. São Paulo: Editora Ática, 1999. p. 41
  • 17. PROVOCAÇÃO lll  O fim do emprego  Sociedade da informação
  • 18. Complexidade inspira novas reflexões sobre educação  Educação como auto-organização;  Aprender é mais do que um costume, é uma necessidade e não mera formalidade;  O produto da educação é maior do que a soma de suas partes (emergência);  Os conhecimentos adquirem sentido ou não,são aceitos ou não, incorporados ou não, em função de complexos processos não apenas cognitivos, mas, sócio afetivo e culturais  Os insights coletivos superando os insights individuais Davis e Sumara, 2006
  • 19.  O indivíduo deixa de ser visto como a única instância de aprendizagem/pensamento/ inteligência/criatividade para se pensar em sistemas mais amplos que se expandem a partir do aprendiz e que são incorporados no aprendiz. (movimentos para fora e para dentro ao mesmo tempo).  Aprendizagem não é um processo linear e ações inteligentes podem ocorrer, simultaneamente, em vários níveis da organização do sistema complexo. Davis e Sumara, 2006
  • 20. Educação como sistema complexo  Ver educação como um sistema complexo implica agregar várias perspectivas educacionais: 1. Adquirir e construir conhecimento; 2. Aprender a aprender e a ensinar; 3. Processar, avaliar e selecionar informação; 4. Desenvolver letramentos críticos.
  • 21. Complexidade e educação  A sala de aula tradicional e os currículos fragmentados conspiram contra a auto-organização;  Efeito borboleta: pequenas diferenças nas condições iniciais podem produzir grandes diferenças em outros estágios;  Aprendizes reagem de formas diferentes.
  • 22. O ser humano é um sistema auto-eco-organizador (EDGAR MORIM) O mundo está no sujeito e o sujeito está no mundo. Aprendizagem é a negociação na interação com os fenômenos naturais e sociais (MATURANA & VARELA). Toda construção do conhecimento é reconstrução do conhecimento. “Conhecimento não se transmite, se constrói” (PAULO FREIRE) A noção de homem atravessa todas as áreas de conhecimento (BASARAB NICOLESCU). A Verdade é histórica e cultural
  • 23. FORMAÇÃO CONTINUADA  A formação continuada é um processo de aprendizagem e de socialização, de natureza voluntária, informal e pouco previsível, que está centrado na interação entre colegas e nos problemas que trazem de suas práticas docentes. Schnetzler
  • 24. CENÁRIOS DA FORMAÇÃO CONTINUADA  A formação continuada teve como objetivo a atualização e o aprofundamento de conhecimentos como necessidade derivada das mudanças no campo das tecnologias, nos processos produtivos .  Restringem a reflexão dos professores à consideração das capacidades e estratégias de ensino;  excluem os professores do processo de definição dos objetivos do ensino, da definição do que, como, por que e para quem ensinar;  limitam a reflexão dos professores à própria prática ou dos seus alunos, desconsiderando as condições sociais do ensino;
  • 25.  Insistem na reflexão individual dos professores, que devem pensar sozinhos sobre o seu próprio trabalho;  Realizada para mascarar o modelo de racionalidade técnica (que concebe o professor como mero aplicador de idéias gestadas por outros);  A crítica estéril e vazia de referenciais concretos sobrepujou o espaço da construção dos saberes;  A descontinuidade dos cursos de aperfeiçoamento tem sido apontada como empecilho ao seu êxito.
  • 26.  O medo de aprender trava em nossa mente uma guerra entre conceitos prontos e a construção do nosso próprio pensamento através da lógica e da nossa experiência;  Resguardar-se, não participar, calar-se para a aprendizagem é uma forma para se manter numa zona de conforto;  Poucos incluem em suas expectativas a busca de teorias para fundamentar sua prática;  Muitos vêm somente as exigências imediatas da sala de aula, e o que não estiver relacionado a ela é considerado irrelevante
  • 27. Construindo Estratégias  Compreender que o aprender é uma necessidade exigida internamente e individual, e que não pode ser confundida com uma formalidade forjada e calculista.  Ter em conta que indisciplina, desrespeito dificuldades de aprendizagem, falta de perspectiva dos alunos, desvalorização da escola e outros, não são “falsos problemas”  Ultrapassar a visão compartimentada da atividade escolar e analisar os acontecimentos sociais, contribuindo para sua transformação.
  • 28. Eixos básicos da formação continuada  o domínio do saber acumulado no que se refere ao conteúdo escolar e às formas de ensiná-lo;  o domínio da concepção dialética como meio de desenvolver uma ação e reflexão autônomas e críticas;  a formação de uma postura ético-política guiada por sentimentos e valores que possibilitem ao professor utilizar esse saber acumulado como meio para o desenvolvimento pleno do aluno e para seu próprio desenvolvimento como ser humano. (BERNADETE GATTI)
  • 29. Passos sugeridos por Saviane:  Prática social  Problematização  Instrumentalização  Catarse
  • 30.  Explorar adequadamente o papel das universidades na formação  Evitar a descontinuidade de políticas públicas  Investir na socialização de experiências bem-sucedidas  Desenvolver ações para acesso aos bens culturais  Usar a internet como banco de dados  Narrativas dos professores  Usar abordagem que vise aumentar a autoestima do professor e ajudá-lo a (re-)descobrir sua competência
  • 31.  Integrar as práticas dos próprios professores  Organizar o espaço pedagógico  Vincular a reflexão do professor à luta pela justiça social significa que, além de assegurar que eles tenham a matéria e a experiência pedagógica necessárias para ensinar de modo coerente com o que atualmente sabemos sobre como os alunos aprendem (portanto, rejeitando o modelo de ensino de transmissão e banking), devemos garantir que sejam capazes de tomar decisões no dia-a- dia, que não limitem desnecessariamente as oportunidades na vida dos alunos, que tomem decisões em seu trabalho com mais consciência das conseqüências potenciais das diferentes escolhas que fizerem (ZEICHNER, 2003).
  • 32. 10 dicas para trabalhar em Equipe  1- Seja Paciente – não é fácil conciliar opiniões diversas. Exponha seus pontos de vista e ouça a opinião dos outros mesmo não estando de acordo.  2- Saiba reconhecer quando a idéia do outro é melhor que a sua, afinal, mais importante que nosso orgulho é o objetivo que o grupo pretende alcançar.
  • 33.  3- Não critique os colegas, não deixe que os conflitos entre vocês interfira no trabalho em equipe. Critique as idéias, nunca as pessoas.  4- Saiba dividir as tarefas, compartilhe as responsabilidades e as informações.  5- Trabalhe, não deixe o outro sobrecarregado, faça a sua parte.  6- Crie parcerias.Seja participativo e solidário sempre necessário, assim não se sentirá culpado/solitário quando precisar de ajuda.
  • 34.  7- Dialogue, sempre que estiver com um problema ou insatisfação, para que seja possível alcançar uma solução.  8- Planeje para verificar se as metas traçadas pelo grupo estão sendo atingidas.  9- Evite cair no “pensamento do grupo”, é importante ouvir idéias externas.  10- Aproveite o trabalho em Equipe, pois essa é a oportunidade de conviver com seus colegas, aprender com eles e criar novas oportunidades.
  • 35. Nosso papel é "perturbar" as “zonas estáveis” e provocar o caos que resulta na zona de criatividade.Vera Menezes Walnéa Mangueira Lima