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AMPUTAÇÃO
A amputação é geralmente temida por todos, pois traz a imagem de mutilação,
incapacidade, impossibilidade de trabalhar e de exercer suas atividades de vida diária. Tais
conseqüências são temidas pelos indivíduos que irão sofrer uma amputação.
Devemos porém, considerar a amputação não como o fim de alguma coisa ou
simplesmente a perda de uma membro que conseqüentemente irá gerar incapacidades.
Devemos considerá-la como o principio de uma nova fase, pois se de um lado houve a perda
de um membro e a alteração da imagem corporal, do outro eliminou-se o perigo da perda da
vida, ou deu alívio a sofrimentos intoleráveis, tornando ainda possível maior liberdade de
ação.
Não devendo ser portanto lamentado o que foi perdido e sim dado a devida importância
ao que restou. Oferecendo ao paciente e familiares as devidas orientações e informações
para um bom prognóstico do amputado. Atentando-se também para as alterações
psicológicos, tais como as dores fantasma.
INDICAÇÕES:
Necrose
- Causada por Doença Vascular Periférica
- Causada por Queimaduras
- Causada por Congelamento
Congênitas
- Malformação
Traumas
- Lesão por Esmagamento (comum em acidentes)
Tumores
- Forma profilática do Osteossarcoma
Infecções
- Osteomielite
FAIXA ETÁRIA x ETIOLOGIA
Criança
- Defeitos Congênitos
- Ausência de um dos Membros
Meia-idade
- Traumas diretos ou Acidentes
- Infecções Crônicas
Idosos
- Diabete com Gangrena
PROCEDIMENTO CIRÚRGICO
Cicatriz Operatória
Esta deve sempre que possível ser terminal, sendo a sutura feita plano por plano,
evitando ao máximo as aderências aos planos profundos. Quando presentes as aderências
provocam dores, repuxamento e mal-estar, dificultando o apoio do coto na prótese. As
cicatrizes colocadas nas partes posterior, anterior ou laterais, serão fatalmente comprimidas
entre a parede interna da prótese e os planos profundos do coto causando desconforto e
impossibilidade de uma boa descarga.
Ponta do Coto - Músculos
Não deve Ter massa muscular muito volumosa e "solta", o que prejudicará a ancoragem
da prótese. Deve-se obter, uma camada regular de músculo para proteção da extremidade
óssea.
Extremidades Ósseas
A extremidade óssea deverá ser "desperiostizada" na extensão de 2 a 3 cm para se
evitar a formação de espículas. Nas crianças, é comum apresentarem-se crescimento ósseos
anormais, podendo ser indicado colocação de uma cápsula de silicone.
Vasos
Devem ser ligados à medida que os músculos forem seccionados. De maneira alguma
deve-se garrotear um membro com afecção vascular periférica, pois os vasos já lesados
piorarão sua situação se apertados e traumatizados se apertados e traumatizados.
Nervos
Os troncos nervosos principais devem ser seccionados cuidadosamente, deixando-se,
após o corte, a extremidade do nervo se retrair ficando sepultado sob a massa muscular. Os
pequenos neuromas que se formam pela cicatrização, protegidos pela massa muscular, não
produzirão dor.
Pele
Convém suturar as partes moles deixando um comprimento tal que haja uma ligeira
tensão das mesmas contra a ponta óssea. Evitar sempre aderências da pele com os planos
profundos. Se deixar a pele e os músculos sem uma determinada tensão, o desuso pode ficar
frouxos na ponta do coto, prejudicando a ancoragem e o encaixe da prótese.
Formas
Os cotos das amputações deverão ser cônicos, mais finos na ponta do que na base,
facilitando o encaixe na prótese.
Edema
O edema é evitado com um enfaixamento do coto com atadura gessada, ainda na mesa
operatória, mesmo que não se vá usar a prótese imediata. Este seco, a ponta é serrada
tirando-se uma calota que voltará a ser fixada no lugar com esparadrapo, para ser observada
a ferida operatória. Com esse procedimento, economiza-se dois a três meses na colocação
da prótese, pois se houver o aparecimento de edema no coto, há necessidade de um tempo
enorme de enfaixamento para reduzir seu tamanho. Quando não for possível o gessamento
pela própria natureza da cirurgia, o coto deve se manter enfaixado com ataduras elásticas,
pois só assim iremos obter rápida cicatrização e possibilidade de colocação mais precoce da
prótese.
CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIO
Um pós-operatório bem feito pode abreviar em muito a recuperação e reabilitação do
paciente, evitando com isso o aparecimento de contraturas musculares indesejáveis,
dificilmente corrigíveis.
A posição dos pacientes no leito após a cirurgia é de grande importância para evitar
estas contraturas. O paciente amputado de membro inferior devem estar deitados sobre
colchões duros e firmes, não usando travesseiros sob o coto de coxa ou no cavo poplíteo (sob
o joelho), nos cotos de perna. Com reste procedimento evita-se o aparecimento de
contraturas em flexão, facilitando a colocação da prótese.
Com o paciente em decúbito ventral deve-se colocar um travesseiro sob o coto de coxa,
mantendo-o em hiperextensão por meia hora a uma, várias vezes ao dia.
A movimentação do coto e do membro restante deve ser iniciada 24 horas após a
amputação, tendo a finalidade de ativar a circulação geral e impedir o descondicionamento.
NÍVEIS DE AMPUTAÇÃO
Membros Inferiores
- Parcial dos dedos do pé - retira-se a 1ª ou 2ª falange; permanece o coto
- Desarticulação do dedo do pé - retirada total do dedo.
- Transmetatársica - 3ª, 4ª e 5ª metatarso sao retirados.
- Symes - desarticulação do tornozelo
- Abaixo do joelho- longa - retira-se mais de 30% do comprimento da tíbia.
- Abaixo do joelho - curta - retira-se menos de 20% do comprimento da tíbia.
- Desarticulação do joelho - retira-se a patela, a tíbia e a fíbula, ficando o fêmur
totalmente íntegro.
- Acima do joelho - longa - retira-se mais de 60% do comprimento do fêmur.
- Acima do joelho - curta - retira-se menos de 35 % do comprimento do fêmur.
- Desarticulação Coxofemoral - retira-se totalmente o fêmur.
- Hemipelvectomia - retira-se a metade inferior da hemipelve.
- Hemicorporectomia - retira-se a parte inferior do corpo, abaixo de L4- L5. Este
procedimento dificilmente é utilizado, devido a complicações que futuramente serão
evidenciadas.
a. evitar a desarticulação do quadril. Deixar
quando possível a cabeça e a maior porção do
colo do fêmur para evitar deformidade.
b. 12 cm abaixo do trocanter são dados como
comprimento mínimo para controle do coto. Assim
mesmo é difícil mover as próteses com eficiência.
c. 30 a 36 cm abaixo do trocanter é um
comprimento ideal de coto de coxa.
d. o nível transcondiliano não é bom a não ser
para apoio terminal, pois a colocação da
articulação de joelho deve ser externa, o que
prejudica a estética e função.
e. a desarticulação de joelho após
descapsulização permite cotos para apoio
terminal.
f. 6 cm de tíbia já são suficientes para prótese de
perna; remover o perônio. Usa-se a prótese
"ajoelhada".
g. um bom nível será aquele entre o 1/3 superior
com o médio.
h. o nível ideal é aquele entre o 1/3 médio e o
inferior.
i. evitar cotos muito longos de perna.
j. a amputação de "Symes" permite excelentes
cotos para apoio terminal.
k. as amputações através do tarso devem ser
evitadas.
l. amputações através do metatarso são
duvidosas.

Membros Superiores
a. evitar a remoção da cabeça do úmero, o que
traz deformidade de ombro dificultando o apoio do
arreio.
b. cotos acima da inserção do peitoral têm pouco
valor para o controle da prótese
c. o comprimento ideal para amputação acima do
cotovelo é no terço médio com o inferior.
d. desarticulação do cotovelo da mau coto para
prótese por dificuldade na colocação das
articulações funcionais.
e. deixar sempre um coto na antebraço por menor
que seja. O uso da prótese mioelétrica é o ideal
para estes casos.
f. o terço médio com o inferior é o nível ideal para
amputação de antebraço.
g. a desarticulação do punho permite o uso de
prótese simples com grande capacidade funcional.
h. as amputações através do carpo não são boas.
i. salve o que for possível da mão.

PRÓTESES
"Prótese é toda a peça ou aparelho destinado a substituir parte do corpo que foi
perdida."
" Órtese é todo aparelho destinado a sustentar todo ou parte do peso corporal, corrigindo
deformidades, evitando deformidades, imobilizar ou limitar movimentos de parte ou de todo o
membro."
Exemplo de Próteses de Membros Superiores:

Prótese passiva estética

Prótese ativa acionada por força própria
Prótese ativa acionada por força externa
elétrica (mioelétrica)
Prótese ativa híbrida (força própria - fonte
indireta e mioelétrica)

PGM é um sistema de próteses onde são
respeitadas as características individuais
de cada paciente.

OBJETIVOS GERAIS
- Independência na marcha e nos cuidados pessoais.
- Adequação Física e emocional quanto ao uso da prótese.
- Assistência ao ajustamento físico e emocional pela perda do membro.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
- Cicatrização e redução do edema.
- Independência na mobilidade no leito, transferências e cuidados pessoais.
- Manter ou aumentar a força muscular de ambos os dimídios.
- Prevenir o desenvolvimento de contraturas articulares no membro residual ou qualquer
membro.
- Instrução nos cuidados do membro residual (enfaixamento).
- Deambulação com muletas.
AVALIAÇÃO DO COTO
- Cicatriz - Deve ser póstero medial e não ter aderências;
- Massa muscular - não pode ter uma extremidade com massa muscular volumosa;
- Formato do coto - coto tende a estar em forma de cone;
- Hipotonia muscular; hipotrofia; mobilidade articular; sensibilidade; sensação de membro
fantasma; dor fantasma; temperatura; espícula óssea; neuroma; edema; contratura e força
muscular.
AVALIAÇÃO GLOBAL
- Desvios corporais;
- Sobrecarga articulares;
- Sinais vitais pois paciente amputados gasta mais energia comparado a um paciente
normal.
- Exame membros superiores em caso de amputação de membros inferiores.
TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DOS MEMBROS SUPERIORES
- Enfaixamento do coto;
- Posicionamento do coto em extensão;
- Dessensibilização (escovinha, algodão etc)
- Leves tapas no coto para diminuir a dor fantasma;
- Mobilização de escápula
- Alongar a musculatura encurtada;
- Técnica de posicionamento - Jones;
- Massagem transversa profunda;
- Pompagem cervical
- Movimentos passivos, ativo assistido e ativo livre (flexão, extensão, adução, abdução,
pronação, supinação etc).
- Exercícios Isométricos
- Massagem com percussão;
- Corrente Farádica;
- Exercícios ativo resistido;
- Kabat.
TRATAMENTO DOS MEMBROS SUPERIORES APÓS A PROTETIZAÇÃO
- Exercício ativo assistido;
- Ativo livre;
- Apoio da prótese em superfície rígida;
- Levar a prótese até a boca, cabeça;
- Em caso de prótese mioelétrica reeducar o paciente a escrever, desenhar, pegar grãos.
TRATAMENTO DOS MEMBROS INFERIORES
- Enfaixamento;
- Dessensibilização (escovinha, algodão etc);
- Leves tapas no coto para diminuir a dor fantasma
- Posicionamento do coto em extensão;
- Alongar a musculatura encurtada;
- Massagem com percussão;
- Massagem transversa profunda;
- Corrente farádica;
- Exercícios passivos, ativo assistido e ativo livre;
- Isometria;
- Exercícios ativo resistido;
- Kabat;
- Trabalho de deambulação na paralela;
- Trabalho de apoio do coto;
- Trabalho de alongamento da musculatura da coluna e membros superiores;
TRATAMENTO DOS MEMBROS INEERIORES APÓS A PROTETIZAÇÃO
- Exercícios ativo assistido e ativo livre de membros inferiores;
- Transferência de peso com paciente sentado;
- Apoio sobre uma perna e depois sobre a prótese;
- Deambulação nas paralelas;
- Reeducar o paciente a levantar e sentar;
- Deambulação sem ajuda das paralelas;
- Subir e descer escada;
- Subir e descer rampa.
A SUPERAÇÃO DO DEFICIENTE
O amputado pode superar sua deficiência e tomar-se muito eficiente em qual atividade.
Nas Paraolimpíadas
O surgimento do esporte no mundo
O surgimento do esporte e desenvolvimento do desporto entre pessoas portadoras de
deficiência se deu de forma extremamente lenta. Registros apontam a Alemanha como o
primeiro local de prática desportiva organizada - em 1918, um grupo de deficientes,
lesionados na Primeira Grande Guerra, reúne-se para praticar esporte.
O surgimento do esporte no Brasil
Desde que a prática desportiva entre portadores de deficiência chegou ao nosso país,
pelas mãos do paraplégico Robson Sampaio de Almeida e do atleta Sérgio Del Grande, no
final dos anos 50, o Brasil fez-se representar nas grandes competições internacionais.
Nos Jogos Paraolímpicos, estiveram pela primeira vez em 1972, na Alemanha. No
Canadá (1976), o Brasil consegue suas primeiras medalhas paraolímpicas: os atletas Robson
Sampaio de Almeida e Luis Carlos "Curtinho" conquistam duas medalhas de prata.

"Nunca ande pelo caminho traçado,
pois ele conduz somente até onde os outros já foram."
Alexandre Graham Bell

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Amputação

  • 1. AMPUTAÇÃO A amputação é geralmente temida por todos, pois traz a imagem de mutilação, incapacidade, impossibilidade de trabalhar e de exercer suas atividades de vida diária. Tais conseqüências são temidas pelos indivíduos que irão sofrer uma amputação. Devemos porém, considerar a amputação não como o fim de alguma coisa ou simplesmente a perda de uma membro que conseqüentemente irá gerar incapacidades. Devemos considerá-la como o principio de uma nova fase, pois se de um lado houve a perda de um membro e a alteração da imagem corporal, do outro eliminou-se o perigo da perda da vida, ou deu alívio a sofrimentos intoleráveis, tornando ainda possível maior liberdade de ação. Não devendo ser portanto lamentado o que foi perdido e sim dado a devida importância ao que restou. Oferecendo ao paciente e familiares as devidas orientações e informações para um bom prognóstico do amputado. Atentando-se também para as alterações psicológicos, tais como as dores fantasma. INDICAÇÕES: Necrose - Causada por Doença Vascular Periférica - Causada por Queimaduras - Causada por Congelamento Congênitas - Malformação Traumas - Lesão por Esmagamento (comum em acidentes) Tumores - Forma profilática do Osteossarcoma Infecções - Osteomielite FAIXA ETÁRIA x ETIOLOGIA Criança - Defeitos Congênitos - Ausência de um dos Membros Meia-idade - Traumas diretos ou Acidentes - Infecções Crônicas
  • 2. Idosos - Diabete com Gangrena PROCEDIMENTO CIRÚRGICO Cicatriz Operatória Esta deve sempre que possível ser terminal, sendo a sutura feita plano por plano, evitando ao máximo as aderências aos planos profundos. Quando presentes as aderências provocam dores, repuxamento e mal-estar, dificultando o apoio do coto na prótese. As cicatrizes colocadas nas partes posterior, anterior ou laterais, serão fatalmente comprimidas entre a parede interna da prótese e os planos profundos do coto causando desconforto e impossibilidade de uma boa descarga. Ponta do Coto - Músculos Não deve Ter massa muscular muito volumosa e "solta", o que prejudicará a ancoragem da prótese. Deve-se obter, uma camada regular de músculo para proteção da extremidade óssea. Extremidades Ósseas A extremidade óssea deverá ser "desperiostizada" na extensão de 2 a 3 cm para se evitar a formação de espículas. Nas crianças, é comum apresentarem-se crescimento ósseos anormais, podendo ser indicado colocação de uma cápsula de silicone. Vasos Devem ser ligados à medida que os músculos forem seccionados. De maneira alguma deve-se garrotear um membro com afecção vascular periférica, pois os vasos já lesados piorarão sua situação se apertados e traumatizados se apertados e traumatizados. Nervos Os troncos nervosos principais devem ser seccionados cuidadosamente, deixando-se, após o corte, a extremidade do nervo se retrair ficando sepultado sob a massa muscular. Os pequenos neuromas que se formam pela cicatrização, protegidos pela massa muscular, não produzirão dor. Pele Convém suturar as partes moles deixando um comprimento tal que haja uma ligeira tensão das mesmas contra a ponta óssea. Evitar sempre aderências da pele com os planos profundos. Se deixar a pele e os músculos sem uma determinada tensão, o desuso pode ficar frouxos na ponta do coto, prejudicando a ancoragem e o encaixe da prótese. Formas Os cotos das amputações deverão ser cônicos, mais finos na ponta do que na base, facilitando o encaixe na prótese. Edema
  • 3. O edema é evitado com um enfaixamento do coto com atadura gessada, ainda na mesa operatória, mesmo que não se vá usar a prótese imediata. Este seco, a ponta é serrada tirando-se uma calota que voltará a ser fixada no lugar com esparadrapo, para ser observada a ferida operatória. Com esse procedimento, economiza-se dois a três meses na colocação da prótese, pois se houver o aparecimento de edema no coto, há necessidade de um tempo enorme de enfaixamento para reduzir seu tamanho. Quando não for possível o gessamento pela própria natureza da cirurgia, o coto deve se manter enfaixado com ataduras elásticas, pois só assim iremos obter rápida cicatrização e possibilidade de colocação mais precoce da prótese. CUIDADOS PÓS-OPERATÓRIO Um pós-operatório bem feito pode abreviar em muito a recuperação e reabilitação do paciente, evitando com isso o aparecimento de contraturas musculares indesejáveis, dificilmente corrigíveis. A posição dos pacientes no leito após a cirurgia é de grande importância para evitar estas contraturas. O paciente amputado de membro inferior devem estar deitados sobre colchões duros e firmes, não usando travesseiros sob o coto de coxa ou no cavo poplíteo (sob o joelho), nos cotos de perna. Com reste procedimento evita-se o aparecimento de contraturas em flexão, facilitando a colocação da prótese. Com o paciente em decúbito ventral deve-se colocar um travesseiro sob o coto de coxa, mantendo-o em hiperextensão por meia hora a uma, várias vezes ao dia. A movimentação do coto e do membro restante deve ser iniciada 24 horas após a amputação, tendo a finalidade de ativar a circulação geral e impedir o descondicionamento. NÍVEIS DE AMPUTAÇÃO Membros Inferiores - Parcial dos dedos do pé - retira-se a 1ª ou 2ª falange; permanece o coto - Desarticulação do dedo do pé - retirada total do dedo. - Transmetatársica - 3ª, 4ª e 5ª metatarso sao retirados. - Symes - desarticulação do tornozelo - Abaixo do joelho- longa - retira-se mais de 30% do comprimento da tíbia. - Abaixo do joelho - curta - retira-se menos de 20% do comprimento da tíbia. - Desarticulação do joelho - retira-se a patela, a tíbia e a fíbula, ficando o fêmur totalmente íntegro. - Acima do joelho - longa - retira-se mais de 60% do comprimento do fêmur. - Acima do joelho - curta - retira-se menos de 35 % do comprimento do fêmur. - Desarticulação Coxofemoral - retira-se totalmente o fêmur. - Hemipelvectomia - retira-se a metade inferior da hemipelve.
  • 4. - Hemicorporectomia - retira-se a parte inferior do corpo, abaixo de L4- L5. Este procedimento dificilmente é utilizado, devido a complicações que futuramente serão evidenciadas. a. evitar a desarticulação do quadril. Deixar quando possível a cabeça e a maior porção do colo do fêmur para evitar deformidade. b. 12 cm abaixo do trocanter são dados como comprimento mínimo para controle do coto. Assim mesmo é difícil mover as próteses com eficiência. c. 30 a 36 cm abaixo do trocanter é um comprimento ideal de coto de coxa. d. o nível transcondiliano não é bom a não ser para apoio terminal, pois a colocação da articulação de joelho deve ser externa, o que prejudica a estética e função. e. a desarticulação de joelho após descapsulização permite cotos para apoio terminal. f. 6 cm de tíbia já são suficientes para prótese de perna; remover o perônio. Usa-se a prótese "ajoelhada". g. um bom nível será aquele entre o 1/3 superior com o médio. h. o nível ideal é aquele entre o 1/3 médio e o inferior. i. evitar cotos muito longos de perna. j. a amputação de "Symes" permite excelentes cotos para apoio terminal. k. as amputações através do tarso devem ser evitadas. l. amputações através do metatarso são duvidosas. Membros Superiores a. evitar a remoção da cabeça do úmero, o que traz deformidade de ombro dificultando o apoio do arreio. b. cotos acima da inserção do peitoral têm pouco valor para o controle da prótese c. o comprimento ideal para amputação acima do cotovelo é no terço médio com o inferior. d. desarticulação do cotovelo da mau coto para prótese por dificuldade na colocação das articulações funcionais. e. deixar sempre um coto na antebraço por menor
  • 5. que seja. O uso da prótese mioelétrica é o ideal para estes casos. f. o terço médio com o inferior é o nível ideal para amputação de antebraço. g. a desarticulação do punho permite o uso de prótese simples com grande capacidade funcional. h. as amputações através do carpo não são boas. i. salve o que for possível da mão. PRÓTESES "Prótese é toda a peça ou aparelho destinado a substituir parte do corpo que foi perdida." " Órtese é todo aparelho destinado a sustentar todo ou parte do peso corporal, corrigindo deformidades, evitando deformidades, imobilizar ou limitar movimentos de parte ou de todo o membro." Exemplo de Próteses de Membros Superiores: Prótese passiva estética Prótese ativa acionada por força própria Prótese ativa acionada por força externa elétrica (mioelétrica) Prótese ativa híbrida (força própria - fonte indireta e mioelétrica) PGM é um sistema de próteses onde são respeitadas as características individuais de cada paciente. OBJETIVOS GERAIS
  • 6. - Independência na marcha e nos cuidados pessoais. - Adequação Física e emocional quanto ao uso da prótese. - Assistência ao ajustamento físico e emocional pela perda do membro. OBJETIVOS ESPECÍFICOS - Cicatrização e redução do edema. - Independência na mobilidade no leito, transferências e cuidados pessoais. - Manter ou aumentar a força muscular de ambos os dimídios. - Prevenir o desenvolvimento de contraturas articulares no membro residual ou qualquer membro. - Instrução nos cuidados do membro residual (enfaixamento). - Deambulação com muletas. AVALIAÇÃO DO COTO - Cicatriz - Deve ser póstero medial e não ter aderências; - Massa muscular - não pode ter uma extremidade com massa muscular volumosa; - Formato do coto - coto tende a estar em forma de cone; - Hipotonia muscular; hipotrofia; mobilidade articular; sensibilidade; sensação de membro fantasma; dor fantasma; temperatura; espícula óssea; neuroma; edema; contratura e força muscular. AVALIAÇÃO GLOBAL - Desvios corporais; - Sobrecarga articulares; - Sinais vitais pois paciente amputados gasta mais energia comparado a um paciente normal. - Exame membros superiores em caso de amputação de membros inferiores. TRATAMENTO FISIOTERAPÊUTICO DOS MEMBROS SUPERIORES - Enfaixamento do coto; - Posicionamento do coto em extensão; - Dessensibilização (escovinha, algodão etc) - Leves tapas no coto para diminuir a dor fantasma; - Mobilização de escápula - Alongar a musculatura encurtada; - Técnica de posicionamento - Jones; - Massagem transversa profunda; - Pompagem cervical
  • 7. - Movimentos passivos, ativo assistido e ativo livre (flexão, extensão, adução, abdução, pronação, supinação etc). - Exercícios Isométricos - Massagem com percussão; - Corrente Farádica; - Exercícios ativo resistido; - Kabat. TRATAMENTO DOS MEMBROS SUPERIORES APÓS A PROTETIZAÇÃO - Exercício ativo assistido; - Ativo livre; - Apoio da prótese em superfície rígida; - Levar a prótese até a boca, cabeça; - Em caso de prótese mioelétrica reeducar o paciente a escrever, desenhar, pegar grãos. TRATAMENTO DOS MEMBROS INFERIORES - Enfaixamento; - Dessensibilização (escovinha, algodão etc); - Leves tapas no coto para diminuir a dor fantasma - Posicionamento do coto em extensão; - Alongar a musculatura encurtada; - Massagem com percussão; - Massagem transversa profunda; - Corrente farádica; - Exercícios passivos, ativo assistido e ativo livre; - Isometria; - Exercícios ativo resistido; - Kabat; - Trabalho de deambulação na paralela; - Trabalho de apoio do coto; - Trabalho de alongamento da musculatura da coluna e membros superiores; TRATAMENTO DOS MEMBROS INEERIORES APÓS A PROTETIZAÇÃO - Exercícios ativo assistido e ativo livre de membros inferiores; - Transferência de peso com paciente sentado; - Apoio sobre uma perna e depois sobre a prótese;
  • 8. - Deambulação nas paralelas; - Reeducar o paciente a levantar e sentar; - Deambulação sem ajuda das paralelas; - Subir e descer escada; - Subir e descer rampa. A SUPERAÇÃO DO DEFICIENTE O amputado pode superar sua deficiência e tomar-se muito eficiente em qual atividade. Nas Paraolimpíadas O surgimento do esporte no mundo O surgimento do esporte e desenvolvimento do desporto entre pessoas portadoras de deficiência se deu de forma extremamente lenta. Registros apontam a Alemanha como o primeiro local de prática desportiva organizada - em 1918, um grupo de deficientes, lesionados na Primeira Grande Guerra, reúne-se para praticar esporte. O surgimento do esporte no Brasil Desde que a prática desportiva entre portadores de deficiência chegou ao nosso país, pelas mãos do paraplégico Robson Sampaio de Almeida e do atleta Sérgio Del Grande, no final dos anos 50, o Brasil fez-se representar nas grandes competições internacionais. Nos Jogos Paraolímpicos, estiveram pela primeira vez em 1972, na Alemanha. No Canadá (1976), o Brasil consegue suas primeiras medalhas paraolímpicas: os atletas Robson Sampaio de Almeida e Luis Carlos "Curtinho" conquistam duas medalhas de prata. "Nunca ande pelo caminho traçado, pois ele conduz somente até onde os outros já foram." Alexandre Graham Bell