O documento discute os três anos do ciclo de alfabetização e a alfabetização em escolas do campo. Aprendizagem do sistema de escrita alfabética no 1o ano, apropriação do sistema e consolidação no 2o ano, e consolidação dos conhecimentos no 3o ano são abordados. Métodos de alfabetização e o processo de aquisição da escrita pelas crianças também são tratados.
1. 7º ENCONTRO – UNIDADE 03
ANO 1 – A APRENDIZAGEM DO SISTEMA DE ESCRETA AALFABÉTICA.
ANO 2 – A APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA E A CONSOLIDAÇÃO DO
PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO.
ANO 3 – O ÚLTIMO ANO DO CICLO DE ALFABETIZAÇÃO: CONSOLIDANDO OS CONHECIMENTOS.
EDUCAÇÃO DO CAMPO – APROPRIAÇÃO DO SISTEMA DE ESCRITA ALFABÉTICA E A CONSOLIDAÇÃP
DO PROCESSO DE ALFABETIZAÇÃO EM ESCOLAS DO CAMPO.
SANTO ANTÔNIO DA PATRULHA, 11 DE JULHO DE 2013
PROFESSORA ORIENTADORA: ELIANE BEATRIZ DA SILVA
24. CADERNO DE METACOGNIÇÃO
UMA PROFESSORA ALFABETIZADORA DO ANO
01, UMA PROFESSORA ALFABETIZADORA DO
ANO 02, UMA PROFESSORA ALFABETIZADORA
DO ANO 03 E UMA PROFESSORA
ALFABETIZADORA DA EDUCAÇÃO DO CAMPO.
25. • MÉTODOS DE ALFABETIZAÇÃO:
•Métodos tradicionais - criança vista
como tabula rasa;
• Habilidades perceptivas e motoras –
discriminação visual, auditiva ,
coordenação motora fina.
26. Métodos analítico e sintético
• Informações em pequenas doses sobre a s
letras e sobre o seu valor sonoro.
• Treino repetitivo sobre as correspondências
som-grafia que a cartilha apresentava –
memorização das famílias silábicas.
FALSOS TEXTOS apresentados pelas
cartilhas.
27. LETRAMENTO
Letramento como o conjunto de práticas
de leitura e produção de textos escritos
que as pessoas realizam em nossa
sociedade, nas diferentes situações
cotidianas formais e informais. Nessas
situações, os gêneros textuais são
incrivelmente variados e cada um deles tem
características próprias quanto à
estrutura
28. composicional, quanto aos recursos
linguísticos que usa, bem como quanto às
finalidades para que é usado e aos espaços
onde circula.
É perfeitamente possível e adequado
alfabetizar letrando, isto é, ensinar o SEA,
permitindo que os aprendizes vivam práticas
de leitura e de produção de textos, nas quais
vão incorporando aqueles conhecimentos
sobre a língua escrita.
29. O sistema alfabético não é um
código, mas um sistema notacional,
com propriedades que o aprendiz
precisa compreender, reconstruindo-
as em sua mente.
30. Grupo 01: ano 01 – A escrita alfabética: Por que ela é
um sistema notacional e não um código? Como as
crianças dela se apropriam? (p.06-17)
Grupo 02: ano 02 – A compreensão do Sistema de
Escrita Alfabética e a consolidação da alfabetização
(p. 06-18)
Grupo 03: ano 03 – A consolidação das
correspondências letra-som no último ano do ciclo
de alfabetização (p. 06-18)
Grupo 04: cad. do Campo – Apropriação do Sistema de
Escrita Alfabética pelas crianças: Que caminho
percorrer? Como podemos auxiliá-las em suas
trajetórias de aprendizagem? (p. 08-22)
31. 1° Ano - O que entendo por sistema notacional e
código, após as leituras dos cadernos de
formação?
2° Ano -Como se dá a apropriação do Sistema de
Escrita Alfabética pelas crianças?
3° Ano - Ortografia :O que devemos propor aos
alunos no “último” ano de alfabetização?
Educação do Campo : Quais princípios da
Educação do Campo na concepção de
alfabetizar letrando?
32. Assim como a numeração decimal e a
moderna notação musical (com pentagrama,
claves de sol, fá e ré), a escrita alfabética é
um sistema notacional. Nestes sistemas,
temos não só um conjunto de “caracteres” ou
símbolos (números, notas musicais, letras),
mas, para cada sistema, há um conjunto
de
O que são sistemas notacionais?
33. “regras” ou propriedades, que definem
rigidamente como aqueles símbolos
funcionam para poder substituir os elementos
da realidade que notam ou registram.
Ter alcançado uma hipótese alfabética não é
sinônimo de estar alfabetizado.
34. Se já compreendeu como o SEA funciona, a
criança tem agora que dominar as convenções
som-grafia de nossa língua.
Esse é um aprendizado de tipo não conceitual
que vai requerer um ensino sistematizado e
repetição de modo a produzir automatismos.
35. PERÍODO DE CONSTRUÇÃO DO
SEA, PERCORRIDOS PELA
CRIANÇA SEGUNDO EMÍLIA
FERREIRO E ANA TEBEROSKY
36. Durante longo tempo a alfabetização
foi entendida como a aquisição de
um código fundado na relação entre
fonemas e grafemas. Hoje se sabe
que muito mais complexo se
apresenta o processo de aquisição
da linguagem escrita pelas crianças.
37. Segundo Emília Ferreiro e Ana
Teberosky, as crianças elaboram
conhecimentos sobre a leitura e escrita,
passando por diferentes hipóteses –
espontâneas e provisórias – até se
apropriar de toda a complexidade da
língua escrita.
38. Tais hipóteses, baseadas em
conhecimentos prévios, assimilações e
generalizações, dependem das
interações delas com seus pares e com
os materiais escritos que circulam
socialmente.
40. Com exigência mínima de letras
e símbolos. Neste nível, o aluno
considera que coisas diferentes
devem ser escritas de forma
diferente. A leitura do escrito
continua global, com o dedo
deslizando por todo o escrito.
41. Escrita e desenho têm o
mesmo significado;
Não relaciona a escrita com a
fala;
Não diferencia letras de
números;
Reproduz traços típicos da
escrita de forma
desordenada;
Acredita que coisas grandes
têm um nome grande e coisas
pequenas tem nome pequeno
(realismo, nominal);
C
A
R
A
C
T
E
R
Í
S
T
I
C
A
42. Usa as letras do nome para
escrever tudo ;
Não aceita que seja possível
escrever e ler com menos de
três letras;
Leitura global:
Lê a palavra como um todo.
C
A
R
A
C
T
E
R
Í
S
T
I
C
A
43.
44.
45. A criança descobre que o que
coloca no papel tem a ver com as
partes orais que pronuncia, ao
falar as palavras . Mas o que se
escreve, ainda não tem
correspondência com o som
convencional daquela sílaba ,
representada ora pela vogal e ora
consoante. A leitura é silabada.
Silábic
o
46. Silábic
o
Para cada fonema, usa uma letra
para representá-lo;
Pode, ou não, atribuir valor sonoro à
letra;
Pode usar muitas letras para escrever
e ao fazer a leitura, apontar uma letra
para cada fonema;
Ao escrever frases, pode usar uma
letra para cada palavra;
C
A
R
A
C
T
E
R
Í
S
T
I
C
A
48. Este nível marca a transição do
aluno da hipótese silábica para a
hipótese alfabética. Ora ela
escreve atribuindo a cada sílaba
uma letra, ora representando as
unidades sonoras menores, os
fonemas.
Silábico
-Alfabét
ico
49. Compreende que a escrita representa os
sons da fala;
Percebe a necessidade de mais de uma
letra para a maioria das sílabas;
Reconhece o som das letras;
Pode dar ênfase a escrita do som só das
vogais ou só das consoantes bola= AO ou
BL;
Atribui o valor do fonema em algumas letras.
Silábico
-Alfabét
ico
C
A
R
A
C
T
E
R
Í
S
T
I
C
A
51. O aluno já compreendeu o
sistema de escrita, entendendo
que cada um dos caracteres da
palavra corresponde a um valor
sonoro menor do que a sílaba.
Agora, falta-lhe dominar as
convenções ortográficas
Alfabético
52. Compreende a função social da
escrita: comunicação;
Conhece o valor sonoro de todas
ou quase todas as letras;
Apresenta estabilidade na escrita
das palavras;
Compreende que cada letra
corresponde aos menores valores
sonoros da sílaba;
Alfabético
C
A
R
A
C
T
E
R
Í
S
T
I
C
A
53. Procura adequar a escrita à fala;
Faz leitura com ou sem imagem;
Inicia preocupação com as
questões ortográficas;
Separa as palavras quando
escreve frases;
Produz textos de forma
convencional.
Alfabético
C
A
R
A
C
T
E
R
Í
S
T
I
C
A
55. •ATIVIDADE DE AVALIAÇÃO DO
ENCONTRO: LIVRO DA VIDA : 21h e 35mi às
21h e 45min.
Síntese da aula de hoje através da ilustração do
livro : O Menino que aprendeu a ver - Ruth Rocha.
56. TAREFA DE CASA:
1-Fazer, com os alunos da turma onde atua, a testagem para
verificar o nível de cada aluno e trazer no próximo encontro.
2- Leituras de acordo com o ano de trabalho – Unidade 4
•Ano 1 – Ser cuidado, brincar e aprender: direitos de todas as
crianças. (p.06-11)
•Ano 2 - O lúdico na sala de aula. (p.06-07).
•Ano 3 – A criança que brinca, aprende? (p.06- 14).
•Educação do campo - Brincando e aprendendo; alternativas
didáticas para as crianças do campo. (p.09-14)