O documento discute o conceito de política e como ela afeta a todos. Define política como o exercício de poder e discute como os gregos originaram o termo da palavra "polis", referindo-se à cidade. Também aborda como autores clássicos como Platão, Aristóteles e Maquiavel contribuíram para o desenvolvimento da ciência política e como a política influencia aspectos da vida coletiva e individual.
2. O QUE É POLÍTICA?
O termo política, em qualquer de seus usos, na
linguagem comum ou na linguagem dos especialistas e
profissionais, refere-se ao exercício de alguma forma de
poder e, naturalmente,às múltiplas conseqüências desse
exercício.
A definição clássica de política foi legada pelos antigos
gregos através da obra de Aristóteles. O conceito de
política é derivado do adjetivo originado de polis, que
significa tudo que se refere à cidade, e
conseqüentemente, o que é urbano, civil, público e até
mesmo sociável e social.
O conceito de política é habitualmente empregado para
indicar a atividade ou o conjunto de atividades que têm
de algum modo, como termo de referência, a polis, isto
é, o Estado.
3. O QUE É POLÍTICA?
O conceito de política como práxis humana está
intimamente relacionado com a noção de poder.
A ciência política é uma ciência social que estuda o
exercício, a distribuição e a organização do poder na
sociedade.
Como afirma Weber: “Todo homem, que se entrega à
política, aspira ao poder- seja porque o considere como
instrumento a serviço da consecução de outros fins,
ideais ou egoístas, seja porque deseje o poder pelo
poder, para gozar do sentimento de prestígio que ele
confere.”
4. O objeto da ciência política
Os primeiros autores que se preocuparam com a política
dos quais temos registros históricos foram os gregos,
com destaque para Platão (427-347 a.C) e Aristóteles
(384-322 a.C), que desenvolveram estudos sobre o
governo na comunidade.
A eles podem se somar inúmeros outros considerados
clássicos em ciência política, como Nicolau Maquiavel
(1469-1527), Thomas Hobbes (1588- 1679), John Locke
(1632-1704), Alexis de Tocqueville (1805-1859) e Karl
Marx (1818-1883), entre outros.
5. O objeto da ciência política
Cabe destacar a obra de Maquiavel, o Príncipe, que teve
papel fundamental na Teoria Política.
A política passa a ser entendida como um conjunto de
técnicas, táticas e estratégias em função do poder.
Desse modo,inicia-se o racionalismo político, premissa
para a construção da ciência política.
Outra importante contribuição à teoria política veio de
Karl Marx (1818-1883), a partir da sua visão materialista
da história, que dá primazia ao econômico na explicação
das mudanças que ocorrem em outras esferas, como a
da cultura e a da política.
6. Como a política afeta a todos e a
cada um
As formas de poder são fáceis e, ao mesmo tempo
difíceis de visualizar: Alistamento obrigatório ( o poder é
exercido de forma bastante palpável), a existência de
preconceitos (bem mais difícil visualizar);
Preconceito racial: Tem origem e funcionalidade política;
Estamos submetidos a um processo político que penetra
em todas as nossas atitudes;
Coisas cotidianas se obtém através de um processo
político.
7. Como a política afeta a todos e a
cada um
“Apolítico”: Ausência de política ou político conservador?
Tem que haver um interesse público, da coletividade
para ser uma questão política;
A política tem a ver com o processo de formulação e
tomada de decisões que afetem, de alguma maneira, a
coletividade.
A política não é, assim, apenas uma coisa que envolve
discursos, promessas, eleições e, como se diz
freqüentemente, “muita sujeira”. Não é distinta de nós- é
a condução de nossa própria existência coletiva, com
reflexos imediatos sobre nossa existência individual,
nossa prosperidade ou pobreza, nossa educação ou falta
de educação, nossa felicidade ou infelicidade.
8. Como a política afeta a todos e
a cada um
Não se preocupar com a política trata-se de uma escolha
pessoal e legítima. Mas, deve-se ter consciência das
conseqüências dessa atitude.
Está é uma atitude de passividade que favorece quem
está mandando na coletividade.
Muitos pensam que só tem gente ruim na política, mas
nós temos um pouco de culpa nisso, pois, somos nós,
“pessoas boas”, que não queremos nos envolver com a
política.
Na verdade, pouca coisa pode haver de mais nobre que a
dedicação a coletividade, quando os interesses pessoais
em mesquinhos não prevalecem ao bem estar público.
9. Referências Bibliográficas
DIAS, Reinaldo. Ciência Política. São Paulo: Atlas, 2008.
RIBEIRO, João Ubaldo. Política quem manda, porque
manda e como manda. São Paulo: Nova Fronteira, 1988.
10. Referências Bibliográficas
DIAS, Reinaldo. Ciência Política. São Paulo: Atlas, 2008.
RIBEIRO, João Ubaldo. Política quem manda, porque
manda e como manda. São Paulo: Nova Fronteira, 1988.